Manejo de pragas na cultura do morangueiro

Transcrição

1 Manejo de pragas na cultura do morangueiro Marcos Botton Pesquisador Entomologia Embrapa Uva e Vinho

2 Qual a razão para o consumidor incluir frutas na dieta?

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9 L.C. Antunes

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11 Vídeo Reportagem Agrotóxicos

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13 Vídeo Psol

14 Agenda Positiva e Estratégica Resíduos de Inseticidas e Acaricidas

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16 FOCO = SEGURANÇA DO ALIMENTO

17 Resíduos de agrotóxicos na cultura do morangueiro Consumo in natura Colheita diária - flores x frutos

18 Resíduos de agrotóxicos na cultura do morangueiro Cobertura plástica (lavagem produtos)

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22 PARA Resultados divulgados em 22/6/ amostras NA- Inseticidas Acefato (1), Carbaril (1), Clorpirifós (1), Dimetoato (3) Endossulfam (1), Metamidofós (6), Metomil (1) Parathion (5) NA- Fungicidas Captan (20), Clorotalonil, Folpete, Procloraz (27) > LMR: Carbendazin, Ditiocarbamatos, Tebuconazol

23 Qual o tipo de inseticida preferido pelo produtor? Bom e barato

24 Bom e barato Fosforados Principal problema?

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26 Fosforados Carência elevada

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30 Se for necessário aplicar, o que utilizar na cultura do morango? Lambdacialotrina 3 dias Malatol 7 dias Thiametoxam 3 dias

31 O que fazer para não ter pragas no cultivo? Sanidade do material vegetativo (ácaros/pulgões)

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33 O que fazer para não ter pragas? Escolha do local de cultivo

34 Fagoni Calegario

35 L.A.B. Salles

36 Principais pragas

37 Lagartas Identificação Spodoptera Agrotis Tortricidae

38 Spodoptera eridania em folhas de morangueiro Spodoptera eridania em folhas de morangueiro

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40 Larissa Iwassaki

41 Duponchelia fovealis (Lepidoptera: Crambidae)

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44 Maria Zawadneak

45 Controle Tradicional Lambdacialotrina Tratamento final da tarde

46 F. calegario M.A. Zawadneak

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48 M. Poletti

49 Possibilidades Bacillus thuringiensis IRC Azadiracta indica (Azamax ) Spinetoran (Delegate WGR )

50 Pulgões Chaetosiphon fragaefolli Aphis gossypii

51 M.A. Zawadneak

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54 Controle Thiamethoxan Malatol Lambdacialotrina Azadiracta indica (Azamax )

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61 Eficiência de controle (%) de diferentes inseticidas para o controle de Chaetosiphon fragaefolli na cultura do morangueiro. Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves, RS, 2009.

62 Ácaro-rajado (Fotos: M. Sato)

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65 M. Poletti

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68 68 Fonte: Marcelo Poletti.

69 69 Fonte: Marcelo Poletti.

70 70 Fonte: Marcelo Poletti.

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72 Controle de Ácaro-rajado com a utilização do Ácaro predador (Phytoseiulus macropilis) e duas pulverizações da azaractina na cultura do morangueiro. Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves, 2009.

73 Efeito de inseticidas sobre fêmeas de Phytoseiulus macropilis e Neoseiulus californicus, após apliicação tópica de nim (Azamax ) ao final de 96 horas, em condições de laboratório. Bento Gonçalves (RS), 2010.

74 Associação Azaractina + ácaros predadores Estudo em campo - Bom Principio (RS) 1º Aplicação Azaractina

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76 Cavalleri, A. Tripes Thysanoptera Thysanos = franja; ptera = asas Tamanho 0,5 a 15mm Haplothrips fiebrigi E. Bianchi

77 Distribuição e hábitos Predadores Polinizadore s Franklinothrips vespiformes larva Franklinothrips vespiformes adulto Scolothrips sexmaculatus Frankliniella occidentalis 77

78 Desenvolvimento e reprodução F. occidentalis Ovo: 3 dias 1º ínstar : 1,98 dias Adultos: 12,5 dias 2º íntar : 3,49dias Pupa : 2,44 dias Pré pupa : 1,02 dias Nondillo et al., (2007)

79 Cavalleri, A. Aparelho bucal Picador-sugador Hábito alimentar Flores, folhas, frutos, grãos de pólen, etc Predador Lewis (1973); Mound (2005) Morfologia externa da cabeça de Holopothrips sp. em vista dorsal 79

80 Cavalleri, A. Mound, L. Anaphothrips sudanensis

81 Teliz, M.

82 Coll et al (2005)

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86 Danos de Frankliniella occidentalis em morango

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88 Danos de Frankliniella occidentalis em morango

89 Nº Tripes/flor % Controle Nº médio de tripes por flor e % de controle (7 DAT) 10,00 90,0 9,00 80,0 8,00 70,0 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 60,0 50,0 40,0 30,0 2,00 20,0 1,00 10,0 0,00 Testemunha GF 8g GF 12g GF 16g GF 20g Actara Pirate Tracer 20 0,0

90 Nº Tripes/flor % Controle Número médio de tripes por flor e % de controle 14 DAT 5,00 45,0 4,50 40,0 4,00 35,0 3,50 3,00 30,0 25,0 2,50 2,00 1,50 20,0 15,0 1,00 10,0 0,50 5,0 0,00 Testemunha GF 8g GF 12g GF 16g GF 20g Actara Pirate Tracer 20 0,0

91 Alternativas Spinetoran Delegate WG

92 N médio de F.occidentalis/Flor N médio de O. insidiosus/flor ,9 8 b b 0,8 7 a¹ 0,7 6 5 a a 0,6 0,5 4 3 a b 0,4 0,3 2 0,2 1 a 0,1 0 Pré-Amostragem Dias após liberação (DAL) Área Tratada Área Testemunha Orius insidiosus 0

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94 Broca-dos-frutos Lobiopa insularis (Coleoptera: Nitidulidae)

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97 Broca-do-fruto Frutos maduros Iscas com Malatol 1000 CE - 4 ml/l 1 parte de morango batido e uma de água

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102 Conclusões Resíduos e agrotóxicos é um tema de crescente interesse do consuidor (segurança do alimento)

103 Conclusões Resíduos é um tema de crescente interesse público (segurança do alimento) Existem tecnologias que podem minimizar as inconformidades (transferência de tecnologia)

104 Conclusões Resíduos é um tema de crescente interesse público (segurança do alimento) Existem tecnologias que podem minimizar as inconformidades em várias culturas Há um gargalo legal que deve ser superado em parceria com órgãos reguladores, instituições de pesquisa e fornecedores de insumos

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107 Conclusões Resíduos é um tema de crescente interesse público (segurança do alimento) Existem tecnologias que podem minimizar as inconformidades em várias culturas Há um gargalo legal que deve ser superado em parceria com órgãos reguladores, instituições de pesquisa e fornecedores de insumos Relação custo x beneficio x valor do produto final (sistemas de produção diferenciados)

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109 Pode consumir com segurança!

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113 Agradecimentos Marcelo Poletti Promip Mario Edi Sato - IB Maria Aparecida Zawadneak- UFPR Luiza Redaelli UFRGS Juarez Ferla Univates Ari Gitz Biocontrole Dori Nava Embrapa Clima Temperado Uemerson Cunha e Mauro Garcia - UFPel

114 Obrigado pela atenção