O Mercado Português de Valores Mobiliários em 2003

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1 O Mercado Português de Valores Mobiliários em Enquadramento Internacional No ano de 2003 emergiram, finalmente, os primeiros indícios de uma retoma credível dos mercados accionistas internacionais. De acordo com a Morgan Stanley Capital International, o índice mundial cresceu 30,8% 1, espelhando um crescimento uniforme em todo o globo. A subida foi ainda mais acentuada nos índices bolsistas das economias emergentes, particularmente da América Latina (67,1%). Também a generalidade dos índices accionistas dos diversos países da UE-15 teve um comportamento positivo, tendo o índice alemão registado a maior valorização (embora insuficiente para recuperar do mau desempenho obtido em 2002). O aumento da capitalização bolsista dos principais mercados resultou, fundamentalmente, do incremento dos preços das acções. Na verdade, as emissões de títulos mantiveram a retracção característica dos últimos três anos. O baixo nível das cotações, as baixas taxas de juro e um provável incremento do prémio de risco das acções decorrente do aumento da volatilidade, resultaram num custo relativamente elevado das acções, reduzindo o interesse desta forma de financiamento para muitas empresas. No mercado obrigacionista voltou a assistir-se a uma valorização das obrigações de Dívida Pública na generalidade dos mercados, tendo a diminuição das yields, observada ao longo de 2002, continuado em 2003, atingindo mesmo mínimos históricos nos EUA. Esta tendência descendente das yields deveu-se, em parte, à maior apetência dos investidores por títulos de rendimento fixo num contexto de elevada incerteza. Os níveis baixos das yields, aliados ao estreitamento dos spreads nas obrigações de risco elevado, tornaram a emissão de dívida mais atractiva, o que se consubstanciou num elevado crescimento das emissões de dívida por parte das empresas e, especialmente, por parte dos governos centrais. 1 Índice-preço em dólares norte-americanos 1

2 2 O Mercado Português de Valores Mobiliários 2.1 Emissões de Valores Mobiliários Em 2003 o volume global das emissões de acções diminuiu 0,5% em relação a A oferta pública de subscrição reservada a accionistas no âmbito do aumento de capital do Banco Comercial Português, SA foi responsável por 89% do montante global de emissões de acções. As emissões de obrigações registaram um acréscimo significativo: os montantes emitidos foram cerca de 2,5 vezes superiores aos registados em cada um dos anos do triénio Este incremento foi despoletado por duas emissões de obrigações de caixa do Crédito Predial Português, SA, em Fevereiro de 2003 no montante global de milhões de euros e por uma emissão de obrigações titularizadas na ordem dos milhões de euros da SAGRES - Sociedade de Titularização de Créditos, SA em Dezembro. As obrigações titularizadas foram emitidas na sequência da cessão de uma carteira de créditos da República Portuguesa e do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. Os grupos financeiros nacionais foram os principais agentes dinamizadores do mercado primário obrigacionista. Quadro 1 Emissões de Valores Mobiliários Tipo de Ofertas % ( ) Acções (1) ,50% Obrigações ,20% Warrants ,80% Reverse Convertibles Dívida Pública ,80% Nota: (1) Inclui Ofertas Particulares - realizadas no mercado Português de acordo com o art. 110º do Cód. VM, por sociedades com o capital aberto ao investimento público, e comunicadas subsequentemente à CMVM; e Ofertas Públicas - realizadas no mercado Português de acordo com o art. 109º do Cód. VM. Foram comunicadas subsequentemente à CMVM a realização de ofertas particulares por sociedades fechadas ao investimento público na ordem dos milhões de euros. No seguimento do ocorrido em 2002, em 2003 as operações sobre warrants restringiram-se ao mercado secundário, no valor de 204 milhões de euro. A preferência recaiu sobre a emissão de warrants de compra (65% do total) e tendo como activos subjacentes índices estrangeiros (71%). 2

3 No que respeita aos Reverse Convertibles, importa destacar a primeira emissão de Valores Mobiliários Convertíveis por Opção do Emitente sobre acções da Portugal Telecom, SGPS, S.A., o que permitiu alargar o leque de valores mobiliários disponíveis para os investidores. As emissões de Obrigações do Tesouro, totalmente a taxa fixa, com maturidades de 3 e 11 anos, foram responsáveis, respectivamente, por 67% e 33% do montante global emitido. A taxa média ponderada de cupão diminuiu cerca de 1,8 pontos percentuais em relação a Mercado Secundário O Mercado a Contado O ano de 2003 foi caracterizado pelo sucesso da migração do mercado à vista para a plataforma de negociação integrada da Euronext (NSC), que veio possibilitar o incremento da competitividade, da liquidez e da dimensão dos negócios realizados, facilitando aos emitentes o acesso à poupança externa. As operações a contado passaram, pela primeira vez entre nós, a ser assumidas por uma contraparte central através da Clearnet. Por outro lado, o carácter multijurisdicional da Euronext acarreta algumas dificuldades na acomodação da integração por parte de cada Direito nacional, que a CMVM e as outras autoridades de supervisão dos países da Euronext se têm empenhado em resolver através do reforço dos mecanismos de cooperação e troca de informação. No mercado da dívida pública, destaca-se o reaparecimento do segmento dos Bilhetes de Tesouro (BT) em Julho de 2003.Tendo sido atingida em 2002 uma curva de OT benchmark dos 2 aos 10 anos, os BT vieram completar, com um segmento de curto prazo, uma curva de rendimentos de títulos líquidos do Estado português. O relançamento da emissão de BT enquadra-se numa estratégia que visa a criação de um mercado líquido para estes títulos, de dimensão internacional, capaz de contribuir para o alargamento e diversificação da base de investidores em dívida pública portuguesa. Destaca-se também a criação de um novo mercado não regulamentado, o PEX, que iniciou a actividade em Setembro O seu objectivo principal é o de permitir às pequenas e médias empresas assegurar financiamento directo junto dos investidores. 3

4 Índices Accionistas A Euronext Lisbon acompanhou o movimento global de subida dos índices accionistas, tendo o PSI-20 valorizado 15,84%, invertendo-se assim um período de três anos consecutivos de quedas. A apreciação das acções foi comum aos diversos sectores, com a única excepção do índice sectorial PSI Bens de Consumo. Capitalização Bolsista A capitalização bolsista dos valores mobiliários admitidos à negociação na Euronext Lisbon inverteu o movimento de descida dos últimos dois anos, tendo registado um aumento de 10,8%. Este aumento permitiu ultrapassar, no final de 2003, os valores da capitalização bolsista registados no final de As descidas verificadas nos segmentos obrigacionista, de títulos de participação/unidades de participação, e warrants atenuaram o acentuado crescimento da vertente accionista (24,7%). O segmento de warrants conheceu uma forte quebra em 2003 (-29,4%), caindo para um peso na capitalização bolsista global de 1,1%. No final deste seu primeiro ano de actividade, o segmento de convertíveis atingiu uma capitalização bolsista de 713,9 milhões de euro, representativo de 0,5% da capitalização bolsista global. Transacções O volume global de negócios em todos os mercados secundários registou um aumento de 13,8% em Esta evolução traduz o expressivo crescimento do MEDIP (18,8%), que viu o seu peso no valor global de transacções no mercado atingir os 77,9%. O total do volume de transacções em bolsa sofreu mais uma redução em 2003 (-6,3%), em linha com as diminuições verificadas em toda a Euronext (-20,3%), em Frankfurt (-10,7%) e em Londres (-24,1%). A diminuição do montante transaccionado em acções no Mercado de Cotações Oficiais foi a principal responsável pela diminuição dos volumes transaccionados na Euronext Lisbon. O peso deste segmento no volume global das sessões normais de bolsa manteve-se, no entanto, dominante (85,1%). 4

5 Na linha dos anos anteriores, esta descida foi em parte compensada pelo crescimento do volume transaccionado em warrants, cujo peso aumentou para os 5,2% em No terceiro ano em que a negociação deixou de incidir sobre Obrigações de Dívida Pública, e no seu último ano de actividade, o MEOG viu os montantes transaccionados diminuírem 86,3%. Já as transacções no Fora de Mercado sobre valores mobiliários cotados aumentaram 8%, com destaque sobre as operações realizadas sobre dívida pública. Transacções Globais em Bolsa Quadro 2 - Transacções de Valores Mobiliários em Mercados Secundários Segmentos Valor % Valor % Valor % 010 Obrigações 1.625,5 1, ,0 0, ,5 0, Acções ,0 19, ,7 14, ,6 11, Títulos de Participação 14,3 0,01 2,5 0,00 4,2 0, Unidades de Participação 102,9 0,06 46,0 0,03 27,0 0, Direitos 113,5 0,07 65,0 0,04 131,9 0, Warrants 683,7 0,43 787,4 0, ,3 0, Certificados 111,2 0,07 23,8 0, Convertíveis 57,5 0,03 1.Subtotal Sessões Normais ,8 20, ,0 15, ,8 12,80 2.Transacções em Sessões Especiais 701,0 0,44 101,7 0,07 686,1 0,40 3.Subtotal incluindo Sessões Especiais (1) + (2) ,8 21, ,6 15, ,0 13,21 4. MEOG (Obrigações) 70,9 0,04 64,0 0,04 8,8 0,01 5. MEDIP (Dívida Pública) ,0 66, ,0 74, ,0 77,94 5. PEX 0,4 0,00 Fora de Mercado - Valores Cotados 010 Obrigações ,0 10, ,4 6, ,1 7, Acções 2.004,1 1, ,6 2, ,3 0, Títulos de Participação 12,0 0,01 15,0 0,01 29,3 0, Unidades de Participação 13,0 0,01 8,0 0,01 3,1 0, Direitos 9,4 0,01 2,1 0,00 4,3 0, Warrants 1,2 0,00 0,3 0,00 0,0 0, Certificados 0,00 0,4 0,00 4,6 0, Convertíveis 0,00 0,00 1,2 0,00 6.Subtotal Fora de Mercado VC ,7 12, ,7 9, ,9 8,85 7.Total Mercado Secundário -VC (3)+(4)+(5)+(6) ,4 100, ,3 100, ,0 100,00 Fonte: Euronext Lisbon, MTS-Portugal e OPEX Mercado a Prazo: Futuros e Opções A tendência apresentada pelo mercado de futuros em anos anteriores acentuou-se em 2003, tendo-se assistido, uma vez mais, a uma quebra do volume transaccionado para os milhões de euro. O 5

6 contrato sobre o índice PSI-20 foi, uma vez mais, o contrato com maior valor transaccionado. Em 2003 não se verificou a introdução de contratos de futuros ou de opções sobre novos activos subjacentes, tendo os contractos de futuros e de opções sobre a Vodafone Telecel sido extintos em virtude da saída de bolsa da Vodafone Telecel em Maio de No mercado de opções assistiu-se também a um decréscimo bastante significativo do valor transaccionado (-40,5%), tendo-se apenas realizado negócios no contrato de Opções PT no valor de milhares de euro correspondentes a 6 negócios. Já em 2004, e na sequência da migração do mercado a prazo para a plataforma integrada da Euronext Liffe deixaram de ser disponibilizados os contratos de opções. A diminuição de importância do mercado a prazo não é indissociável do desenvolvimento do mercado de derivados no Mercado de Cotações Oficiais, nomeadamente, de warrants, certificados e convertíveis 2.3 Gestão de Activos Gestão Individual de Carteiras por Conta de Outrem Em 2003 registou-se um crescimento assinalável na actividade de gestão de carteiras por conta de outrem, tendo os montantes sob gestão crescido 31,6% em relação a Dezembro de Esta actividade atinge, assim, uma dimensão similar à da indústria dos fundos de investimento mobiliário. Quadro 3 Indicadores Agregados Gestoras de Carteiras por Conta de Outrem ( ) ( ) Nº Entidades (em exercício) Valor sob Gestão , , ,5 16,6% 31,6% Fundos de Investimento Mobiliário (FIM) Após um processo de consolidação da indústria de FIM nacional decorrente dos movimentos de fusão na banca, bem como do processo de adopção do euro, o ano de 2003 apenas testemunhou 6 processos de concentração (23 em 2002). Admite-se que o processo de fusões de fundos possa continuar por mais algum tempo, embora numa escala bastante mais reduzida, tendo, fundamentalmente, por base a necessidade de aquisição de dimensão. 6

7 Paralelamente, notou-se um aumento da complexidade de algumas estruturas, particularmente ao nível dos fundos garantidos, traduzindo o início de um aguardado processo de inovação na indústria, o qual se espera continue nos próximos anos. O valor dos activos sob gestão aumentou 10,9%, apesar da redução global no número de fundos, o que se traduziu num aumento da dimensão média dos fundos nacionais (106,3 milhões de euro no final de 2003). Os Fundos do Mercado Monetário registaram o crescimento mais acentuado (+59,2%) e o valor gerido pelos Fundos de Fundos evidenciou a queda mais significativa (-15,2%). Em termos de representatividade, destaque para os Fundos de Obrigações, em particular os de taxa variável, que se aproximaram do peso dos Fundos de Tesouraria (correspondendo a 35,7% e 35,9% do total da indústria, respectivamente). Quadro 4 - Número de Fundos e Valor sob Gestão por Categoria de Fundo % Valor Tipo Fundo N.º Valor % Total N.º Valor % Total N.º Valor % Total ( ) ( ) F. Acções ,8 9,2% ,9 5,4% ,4 5,5% -42,9% 12,8% F. Obrigações ,8 30,4% ,6 32,0% ,2 35,7% 2,0% 23,6% FOTF ,3 3,5% ,0 2,3% ,7 2,0% -36,1% -2,0% FOTV ,5 27,0% ,7 29,7% ,5 33,7% 6,9% 25,6% F. Mistos ,6 4,7% ,8 3,7% ,5 3,5% -23,0% 2,2% F.de Fundos ,4 8,9% ,1 5,4% ,8 4,1% -40,9% -15,2% F. Tesouraria ,4 35,1% ,5 40,1% ,9 35,9% 10,7% -0,6% FPA ,6 2,1% ,5 1,7% ,7 1,7% -20,5% 12,9% FPR/E ,2 6,1% ,5 6,6% ,1 6,7% 3,8% 13,1% F. Garantidos 9 571,9 2,7% 7 370,9 1,8% ,9 2,2% -35,1% 34,8% FMM 3 165,6 0,8% 4 664,7 3,2% ,9 4,6% 301,4% 59,2% TOTAL ,4 100,0% ,4 100,0% ,4 100,0% -3,1% 10,9% Legenda: FOTF - F. Obrigações Taxa Fixa; FOTV - F. Obrigações Taxa Variável; FPA - F. Poupança Acções; FPR/E - F. Poupança Reforma Educação; FMM - F. Mercado Monetário O ano ficou, ainda, marcado pela regulamentação dos Fundos Especiais de Investimento (FEI), contribuindo a CMVM desta forma para o processo de inovação já mencionado anteriormente. No final de 2003 foi analisado e autorizado o primeiro FEI que, para além de valores mobiliários, investe em outros activos, nomeadamente, não financeiros. No final de Maio de 2004 já existiam 7 fundos, cujo valor líquido atingia os 93,5 milhões de euro. 7

8 Em 2003 foi aprovado um inovador regime jurídico para organismos de investimento colectivo e respectivas sociedades gestoras, com entrada em vigor a 1 de Janeiro de 2004 (Decreto-Lei n.º 252/2003), cuja repercussão na actividade dos intervenientes só será sentida no decorrer de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) O ano de 2003 foi caracterizado pelo aparecimento mais incisivo de fundos especializados, em detrimento das estruturas mais generalistas. Assistiu-se, também, ao aumento do interesse por projectos imobiliários focalizados em áreas e sectores da actividade até então muito pouco explorados, como a habitação, a saúde e lazer, a logística e, mais recentemente, a recuperação de imobiliário urbano. Os FII continuaram a evidenciar um crescimento sustentado dos valores sob gestão, que atingiram os 5.850,4 milhões de euro em Dezembro de A dimensão média dos FII teve um comportamento idêntico, aumentando de 106,7 milhões de euro em Dezembro de 2002 para 114,7 milhões de euro no final de Quadro 5 Indicadores Agregados dos FII ( ) ( ) Nº Fundos Valor sob Gestão 4.130, , ,4 21,4% 16,7% Titularização de Créditos A titularização de créditos viveu um ano de elevado dinamismo, assumindo-se definitivamente como uma importante fonte de funding para as instituições de crédito. Com a preocupação em manter elevados níveis de inovação e flexibilidade no mercado de capitais português, foram introduzidas alterações ao regime jurídico dos Fundos de Titularização de Créditos, que regulam a constituição e a actividade destes fundos, das respectivas sociedades gestoras e das sociedades de titularização de créditos. 8

9 Em 2003 a indústria dos FTC registou um significativo crescimento, mais que triplicando os valores sob gestão e aumentando o número de fundos para 20, tendo surgido uma nova sociedade gestora. De destacar ainda a inovação que caracterizou o mercado em Portugal, nomeadamente com afluência de originadores situados fora do sistema financeiro e, bem assim, com a titularização de novos tipos de activos. Quadro 6 - Indicadores Agregados dos FTC ( ) N.º Fundos Valor sob Gestão 3.605, ,4 244,2% Ainda no domínio da actividade de titularização de créditos, mas já não sobre a forma de fundos, apraz realçar a autorização e registo da primeira sociedade de titularização de créditos Actividade de Capital de Risco O novo regime jurídico do capital de risco, publicado em Dezembro de 2002, conferiu à CMVM competências de supervisão e de centralização da informação sobre fundos e sociedades de capital de risco em Portugal. O ano de 2003 foi, assim, caracterizado pelo registo de todos os fundos de capital de risco (FCR) e sociedades de capital de risco: 22 FCR para investidores qualificados (FIQ) e 9 sociedades de capital de risco. O dinamismo criado pela nova envolvente legal e fiscal originou o pedido de registo de 7 novos FIQ e de 4 novas sociedades de capital de risco ainda no decorrer de No final de 2002 os montantes sob gestão na actividade de capital de risco atingiam 357,5 milhões de euro, estando cerca de 2/3 sob a forma de Fundos de Capital de Risco. 3 Notas Finais O ano de 2003 foi caracterizado por uma recuperação dos mercados, consubstanciada numa valorização do índice PSI-20, com o correspondente impacto na capitalização bolsista de acções. O ano de 2004 continuará a ser um período de adaptação de estruturas e procedimentos aos desafios decorrentes da constante mutação do mercado e sistema financeiros, num contexto europeu. Será ainda um ano para a consolidação de medidas já implementadas, nomeadamente a entrada em vigor do novo 9

10 regime jurídico dos organismos de investimento colectivo e suas sociedades gestoras, cuja repercussão na actividade dos intervenientes só será sentida no decorrer de A migração para a plataforma de negociação Euronext, concretizada no final de 2003, acarreta um elevado esforço de adaptação por parte dos diversos participantes no mercado, mas também da entidade supervisora, nomeadamente ao nível da harmonização regulamentar e integração funcional. A intervenção da CMVM em termos legislativos ir-se-á manter particularmente activa, acompanhando a dinâmica dos mercados, em termos da inovação financeira mas também no que concerne à sua estrutura e formas de organização. A actual tendência de harmonização regulatória, com carácter multijurisdicional, é decisiva nesta matéria, afectando transversalmente as principais áreas de intervenção da CMVM e fomentando a cooperação com entidades nacionais e estrangeiras. Lisboa, 28 de Junho de 2004 Fernando Teixeira dos Santos Presidente do Conselho Directivo da CMVM 10

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