Prof. Rogério Cardoso de Castro

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1 FARMACOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO Prof. Rogério Cardoso de Castro DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS MAIS FREQUENTES FÁRMACOS QUE AFETAM A FUNÇÃO GASTRINTESTINAL

2 ANTIÁCIDOS NEUTRALIZADORES DE H+

3 AÇÕES MEDIADAS PELO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G Parâmetro Fisiológico Ação/Efeito do Simpático (NA/ADR) Ação/Efeito do Parassimpático (ACh) Tônus e Motilidade do Tubo Digestório Secreções Digestórias RECEPTORES MUSCARÍNICOS

4 LEGENDA PLC Enzima Fosfolipase C PIP 2 Fosfatidil-Inositol-Difosfato PLC IP 3 Inositol Trifosfato DAG Diacilglicerol PKC Proteína Quinase DAG-dependente +

5 FOSFOLIPÍDEOS DE MEMBRANA Fosfolipase A 2 ÁCIDO ARAQUIDÔNICO Ciclooxigenase PROSTAGLANDINAS COOH arachidonic acid 2 O 2 Cyclooxygenase O COOH O PGG 2 2 e OOH Peroxidase O COOH O PGH 2 OH

6 CONTROLE DA ATIVIDADE DA CÉLULA PARIETAL LEGENDA AC Enzima Adenilil Ciclase ATP Adenosina Trifosfato AMPc Adenosina Monofosfato Cíclico AMP Adenosina Monofosfato PDE Fosfodiesterase

7

8 OMEPRAZOL X ESOMEPRAZOL FATORES AGRESSORES X CITOPROTEÇÃO

9 CASO CLÍNICO Homem de 37 anos apresentou-se ao gastroenterologista. Sua principal queixa era uma sensação desagradável no estômago que não parecia queimação ou dor. Tal quadro estava presente de forma recorrente nos últimos seis meses e aliviava com o uso de antiácidos contendo bicarbonato ou hidróxidos (sódio + alumínio) ou ainda com o uso de ranitidina. O médico resolveu pedir uma endoscopia alta com biópsia

10 CONTINUAÇÃO DO CASO Helicobacter pylori (HP) Qual o principal motivo da biópsia? Qual foi o resultado? "... Em Junho de 1979, estava eu a estudar uma biópsia que mostrava uma gastrite crônica ativa, quando vi uma linha azul na superfície Qual foi o diagnóstico? CARVALHEIRA, O H. pylori está presente em cerca de das gastrites crônicas antrais PRINCIPAIS TIPOS DE GASTRITE Gastrite crônica antral associada ao HP Gastrite crônica auto-imune do corpo Gastrite por citomegalovírus Gastrite flegmonosa Gastrites granulomatosas Doença de Crohn Sarcoidose Gastrite eosinofílica Gastrite hipertrófica (Doença de Ménétrier) Gastrite alcalina

11 ABORDAGEM BASEADA EM PROBLEMAS J.L.A.S., 38 anos, advogado, procedente de Bauru-SP, apresentou-se ao gastroenterologista queixando-se de aumento na frequência e na intensidade de dor epigástrica em queimação, que vem tendo ocasionalmente há mais de dois anos. Nos últimos dois meses, porém, tem a dor três ou quatro vezes por semana, em geral com o estômago vazio ou durante o sono, o que frequentemente o faz acordar. A dor usualmente é aliviada em minutos com ingestão de alimentos ou com antiácidos a base de bicarbonato de sódio ou hidróxidos, mas volta em 2 a 3 horas. ABORDAGEM BASEADA EM PROBLEMAS Disse utilizar a ranitidina de forma esporádica e que as tensões no trabalho aumentaram recentemente. Na anamnese, revelou ter feito um tratamento para depressão há cerca de dois anos com a fluoxetina mas atualmente não faz uso contínuo de nenhum medicamento. Qual a hipótese diagnóstica? CARVALHEIRA, 20089http:// CARVALHEIRA,

12 O H. pylori está presente em cerca de FISIOPATOLOGIA DAS GASTRITES E ÚLCERAS PROVOCADAS PELO HP das úlceras duodenais e das úlceras gástricas. FISIOPATOLOGIA DAS GASTRITES E ÚLCERAS INDUZIDAS POR AINEs ÁCIDO ARAQUIDÔNICO PROSTAGLANDINAS PROSTAGLANDINAS

13 AINEs Afinidade/Inibição COX-1 COX-2 TRATAMENTO DAS GASTRITES E ÚLCERAS MAIS PREVALENTES CRITÉRIOS DE ROMA DGF DISTÚRBIOS GASTRODUODENAIS COMUMS CRITÉRIOS DE ROMA II 1991 Critérios de Roma 1998 Critérios de Roma II 2006 Critérios de Roma III B Desordens gastrintestinais funcionais B1 Dispepsia tipo ulcerosa B2 Dispepsia tipo dismotilidade B3 Dispepsia não-específica

14 Dispepsia tipo ulcerosa: É aquela em que aparecem três ou mais dos sintomas seguintes: Dor que alivia com a ingesta de alimentos. Dor que alivia com o uso de antiácidos/antagonistas H2. Dor epigástrica. Dor que em ocasiões desperta o paciente. Dor que apresenta remissões e recorrências. Dor antes da ingesta ou quando se está com fome. Dispepsia tipo dismotilidade: Devem existir três ou mais dos seguintes sintomas: Saciedade precoce. Plenitude pós-prandial. Náuseas. Flatulência ou meteorismo. Moléstias no abdomem superior, a princípio agravadas pela ingesta de alimentos. Vômitos recorrentes. Sensação de inchaço no abdomem superior não acompanhada de distensão notória. Dispepsia não-específica: QUEIXAS EM GASTROENTEROLOGIA É aquela cujos sintomas não podem ser classificados em algum dos subgrupos anteriores. Mulher de 22 anos Queixa principal: queimação na boca do estômago

15 DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO DRGE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO DRGE A DRGE é uma das afecções mais freqüentes na prática médica, sendo a afecção orgânica mais comum do tubo digestivo È a afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas e/ou sinais esofageanos e/ou extra-esofageanos, associados ou não a lesões teciduais. FBG, 2003b CARVALHEIRA, DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO DRGE FBG, 2003b

16 TRATAMENTO DA DRGE CRITÉRIOS DE ROMA III Tratamento medicamentoso A ALTERAÇÕES FUNCIONAIS DO ESÔFAGO Medidas comportamentais A1 Pirose Funcional A2 Dor Torácica Funcional de presumível origem esofágica A3 Disfagia Funcional A4 - Globus FBG, 2003b TÔNUS E MOTILIDADE DO TUBO DIGESTÓRIO

17 CÉLULA MUSCULAR LISA TUBO DIGESTÓRIO TÔNUS E MOTILIDADE DO TRATO DIGESTÓRIO ALTO AGENTES PROCINÉTICOS

18 ANTIEMÉTICOS REFERÊNCIAS AIRES, M.T.; WERNECK. G.L. Tradução e adaptação cultural para o português do instrumento The Bowel disease questionnaire, utilizado para avaliação de doenças gastrointestinais funcionais.arq Gastroenterol, v. 43, n. 2, p , 2006 CARVALHEIRA, C. Gastrenterologia. Doenças do Aparelho Digestivo. Disponível em <http// Acesso em 01/12/2008. COELHO, L.G.V. et al. II Consenso Brasileiro sobre Helicobacter pylori. Arq Gastroenterol, v. 42, n. 2, p , REFERÊNCIAS TOY, E.C. et al. Casos clínicos em medicina interna. Porto Alegre: Artmed, PRADO, F.C.; RAMOS, J.; VALLE, J.R. Atualização terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. São Paulo: Artes Médicas, WANNMACHER, L. Inibidores da bomba de prótons: indicações racionais. Uso Racional de Medicamentos, v. 2, n. 1, FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA - FBG Participante: COELHO, L.G.V. Úlcera péptica. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, 2003a. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA - FBG Participantes: CHINZoN, D. et al. Refluxo gastroesofágico: diagnóstico e tratamento. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, 2003b.

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