MORFOLOGIA E DINÂMICA NA REGIÃO DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA NOVA SEDE DOS PRÁTICOS DA BARRA DO PORTO DO RIO GRANDE, RS, BRASIL.

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1 MORFOLOGIA E DINÂMICA NA REGIÃO DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA NOVA SEDE DOS PRÁTICOS DA BARRA DO PORTO DO RIO GRANDE, RS, BRASIL. Arejano, Tadeu Engenharia Oceanica,Universidade Federal de Rio Grande - FURG, RG, Brasil, arejanot@log.furg.br Antiqueira, José. A.F. Instituto de Geociências, Centro de Estudos Costeiros e Oceânicos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul POA UFRGS Brasil. jose_antiqueira@hotmail.com Hartmann, Carlos. Instituto de Oceanografia, Universidade Federal do Rio Grande,- FURG, RG, Brasil. dgecaco@furg.br. ABSTRACT The Rio Grande Port has experienced accelerated growth over the last few years, fact which has provoked the arrival of new enterprises, determining a restructuring (change) in the zoning plan of the organized port. The pilot station of the Barra is presently located at the intermediate portion of the Rio Grande Super Port, Western margin of the access canal, and in order to improve assistance and navigation safety it will be transferred to an area closer to the lagoon mouth; such area will be determined by the new zoning plan. At this area, provided by the Port, a marina with the entire basic infrastructure for the exercise of piloting will be constructed. This work deals with the acquisition of information concerning the base of the Western Jetty, area located at the Western margin of the port s canal, solicited by the enterprise for the installation of the new piloting station. Seasonal surveys of local environmental conditions and planealtimetry, utilizing DGPS, were performed, as well as: classification of the bottom type utilizing the sieving method, based on the Wentworth scale; mapping of biota and analysis of dynamics, with observation of waves and wind data; 35 mm digital aerial photographs of the ADAR 1000 system at visible and infrared modes, total station Nikon DTM 330 and in site photographs. The results demonstrated that the installation of the terminal would bring improvements to the area, with no environmental inconvenience, and in case implanted, would be extremely useful in the portuary activity and for port administration. Palavras Chave: Morfologia, Sedimentologia, Dinamica Costeira. INTRODUÇÃO O Porto do Rio Grande nos últimos anos é objeto de muitos empreendimentos, que demandam um melhor gerenciamento da área. Um desses empreendimentos é a construção do píer papeleiro, em área onde hoje se localiza a praticagem da barra. A empresa Wilson & Sons que administra o Terminal de Conteiners deve investir US60 milhões para implantar um estaleiro próprio no super Porto. A instalação do pólo naval com a construção do Dique Seco que será o maior da América Latina, deverá alavancar e muito a movimentação de navios no porto. Outro empreendimento é o Terminal da Aracruz Celulose, que será implantado na margem Leste do Canal do Norte, proximidades da cidade de São José do Norte, sendo pioneiro na utilização desta margem do canal. E pelo que se sabe muitas outras atividades estão previstas para serem implantadas na área destinada ao porto. A sede da praticagem está hoje localizada no Super Porto na porção intermediária do Canal de Rio Grande, margem Oeste e para a melhoria do atendimento a navegação, pretende utilizar uma área mais próxima da saída para o oceano, logo após a Vila denominada de 4ª. Secção da Barra, onde as novas instalações serão construídas. Neste local, cedido pelo Porto, terá lugar uma marina, galpões, píer, torre e um heliporto. A região foco do empreendimento é uma área com m². Seu limite norte é a Vila da 4ª. Secção da Barra, a oeste está limitada por uma rodovia pavimentada, ao sul por um sangradouro raso com 5 metros de largura, utilizado como atracadouro de barcos de pescadores e para leste o canal do Rio Grande. O sangradouro drena um pântano salgado localizada mais ao sul e dos banhados (cordões litorâneos) localizados antes da rodovia. A Vegetação predominante na área é composta de vegetação de pântanos salgados e, típica dos cordões litorâneos e dunas. Na área foco, ocorrem processos erosivos causados pelo fluxo de vazante do canal, principalmente em períodos de cheia e ventos do quadrante norte e, por ondas causadas pelos ventos de Sul e Sudeste. 316

2 Em função disso, observa-se em vários locais o avanço lateral do canal no sentido oeste, caso da região defronte a estação rádio da marinha, onde o sistema de proteção adotado (enrocamento), quando da construção dos molhes (início século passado), está sendo destruído. A maré na região é classificada como micromaré (média 0,5 m/ano) e o aumento das águas no canal devese principalmente a maré meteorológica, que tem sua maior influencia quando sopram ventos do quadrante sul. Nestas ocasiões a água salgada entra na área, utilizando o sangradouro que drena a água doce dos banhados das áreas existentes além da rodovia. A ocorrência de ondulações na praia está ligada à direção do vento, dos quadrantes leste e sul. Este trabalho trata de obter informações sobre uma área na margem oeste do Canal do Rio Grande, base do molhe Oeste, destinada à instalação da sede dos práticos da Barra do Rio Grande. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO A região está limitada na região sul pelo Oceano Atlântico e ao leste pelo Canal do Rio Grande. A localização da área é mostrada na Figura 1. Figura 1. Localização da área de estudo. FONTE: Google earth, MATERIAL E MÉTODO Para caracterizar a dinâmica das águas na área foco, foram utilizadas imagens aéreas digitais 35 mm capturadas em 2000 com o sistema ADAR 1000 (Fontoura & Hartmann, 2000). As imagens foram obtidas no modo Infravermelho (IV), e no modo Visível (VV), georreferenciadas utilizando dados obtidos com GPS in loco. Em períodos de baixa e de alta da água e de visitas periódicas, foram realizados levantamentos sobre a topografia (estação total Nikon DTM 330), sedimentologia (#41) amostras coletadas em perfis perpendiculares à face da praia até a profundidade de 1,5 m. Dados meteorológicos foram cedidos pela Praticagem de Rio Grande, registrados na estação meteorológica, instalada na margem do canal a montante, atual sede. As amostras de sedimento foram analisadas em laboratório, utilizando os métodos clássicos de peneiramento e pesagem. Pontos Geodésicos para levantamento altimétrico teve sua origem na Estação Naval do Rio Grande (ENRG), localizada a 1,22 km. 317

3 O PROJETO PRELIMINAR DA SEDE DOS PRÁTICOS Tem por objetivo propiciar um melhor atendimento aos navios que adentram ao porto do Rio Grande, através de uma instalação moderna, construção de marina, oficinas de manutenção e apoio, torre de observação e heliporto. Ao mesmo tempo que será atrativo turístico. Figura 2. Projeto arquitetônico preliminar da estação dos Práticos da Barra do Porto do Rio Grande, RS, Brasil. RESULTADOS E DISCUSSÃO O relevo está representado por uma planície formada por um manto de aspersão eólica, sendo que a maior elevação está representada por dunas frontais com 2 metros de altura de pouca expressão. O solo é arenoso, areia de praia, composto de quartzo com grãos do tamanho areia fina a média. É um solo de grande permeabilidade e de baixa plasticidade e drenagem superficial e tendo pouca capacidade de suporte a instalação de estruturas. Com a malha de dados foi gerado o modelo 2D e o Modelo Digital do Terreno (MDT-3D ambos sobrepostos a uma aero-imagem georreferenciada (Hartmann, et al., 2005). As curvas mostram que a diferença de nível entre a estação base e a linha d`água no canal é de 1,0 metro. No local do empreendimento o terreno é plano e as maiores altitudes são as dunas frontais junto a praia (Fig. 3) Figura 3. MDT da área sobreposto a uma imagem aérea de Para a instalação da marina será necessária a construção de um enrocamento do norte para o sul, formando uma praia e deixando livre a abertura do sangradouro. Este seria aprofundado (2 m), e a 318

4 margem sul (marisma) protegida com gabiões. Em 2006 teve início a construção do molhe com a colocação de matacões, iniciando no final da paliçada de troncos de madeira com um leve arco para o interior terminando na margem do canal no limite da linha de costa, (Fig. 4ABCD). Figura 4ABCD. Início da construção do molhe. Fotos de 2006 (A) Paliçada de troncos de Eucalipto e (B) formação da praia; Fotos de 2007, (C) final do molhe e (D) entrada do canal para a marisma. Observa-se a entrada de água no sangradouro. Vento de SSO. A análise comparada dos resultados dos levantamentos plano-altimétricos realizados na área de estudo, antes do inicio das obras do empreendimento (setembro 2005) e, após as mesmas (fevereiro 2007), mostram a incidência de impactos ambientais positivos, tanto em relação à proteção do sistema de dunas costeiras como na manutenção do fluxo do sangradouro das marismas (Fig. 4D). A recuperação (ainda que parcial) do enrocamento preexistente (Fig. 4A ) contribuiu para a retenção do sedimento transportado pelo vento e pelas águas do canal de navegação, depositando-o na ante-face deste obstáculo, o que propiciou o engorde da praia lagunar, com incremento na largura desta faixa de praia, bem como o incremento na altura das dunas frontais adjacentes. O mosaico da Figura 5, mostra a área antes do início da construção do molhe, a esquerda da foto a paliçada de troncos de eucalipto e à direita o molhe construído no início do século passado, parcialmente destruído. O levantamento plano altimétrico da área realizado com diferença de 2 anos, 2005 e 2008, mostra a formação da praia com a normalização da embocadura do canal, (fig. 6 AB). Figura 5. Vista geral da área antes do inicio da obra (molhe). 319

5 Figura 6. Levantamento plano altimétrico da área foco, mostrando: A) situação sem molhe em setembro de 2005 e B) situação em fevereiro de Além disto, a retenção do sedimento junto ao enrocamento reduziu substancialmente o assoreamento do sangradouro do banhado, garantindo a manutenção do intercambio de suas águas com o canal de navegação. Os resultados mostraram que o empreendimento contribuiria para a manutenção do sangradouro e aumento de entrada de água do mar nas marismas. Constatou-se baixa contribuição de material orgânico dissolvido dos banhados e ausência de material particulado. Proteger esta margem é fundamental para a manutenção do porto, que felizmente é minimizada da erosão pela fixação dos terminais de grande e pequeno porte. Devido a estas construções, a área a montante do local do empreendimento não foi erodida, mesmo assim a colocação de estruturas de proteção e de sua manutenção é necessária. Em conjunto, ambas as conseqüências diretas da obra mostraram-se favoráveis à manutenção das funções ecológicas dos referidos ambientes, contrapondo-se aos efeitos da erosão das margens das marismas e dunas constatadas anteriormente, ao contrario dos argumentos utilizados para a interdição do empreendimento. Segundo Ferreira (2008) as intervenções físicas na estrutura da paisagem propostas pelo empreendimento estariam limitadas às bordas das unidades de vegetação de dunas e marismas: o enrocamento em recuperação (fig. 5) situa-se no limite do canal de navegação com a praia lagunar; a duna frontal existente na sua face (amplificada pela obra) e resultado do acumulo pretérito de sedimentos a partir do obstáculo anterior. 320

6 Similarmente, a construção da torre de monitoramento prevista deveria ser instalada sobre a vegetação de campos litorâneos (Fig. 7), na parte mais elevada do terreno, não atingindo a área inundável dos pântanos salgados. CONCLUSÕES O Porto do Rio Grande movimenta a maior parte das cargas e produtos exportados e importados do Sul do Brasil. Muitos são os terminais privados, concedidos pelo Estado, para operação de contêineres, grãos e fertilizantes com destaque para o Pólo Naval, que é um investimento para a construção e reparos de navios e plataformas de petróleo. Neste sentido, as novas instalações dos Práticos da Barra viriam a melhorar a qualidade dos serviços de apoio às embarcações que adentram ao Porto, o que possivelmente será incrementado no futuro. a análise comparada dos resultados dos levantamentos plano-altimétricos, mostram a incidência de impactos ambientais positivos, tanto em relação à proteção do sistema de dunas costeiras como na manutenção do fluxo do sangradouro das marismas. A análise granulométrica indicou uma classificação de areia fina a média, típico de areia de praia e duna, importante para a praia a ser criada junto ao canal para uso recreativo. As intervenções físicas na estrutura da paisagem propostas pelo empreendimento estariam limitadas às bordas das unidades de vegetação de dunas e marismas: o enrocamento em recuperação (Fig. 4A) situa-se no limite do canal de navegação com a praia lagunar; a duna frontal existente na sua face (amplificada pela obra) é resultado do acumulo pretérito de sedimentos a partir do obstáculo anterior. Apesar da importância ecológica da área de estudo, do passivo ambiental da mesma, da sua potencialidade socioeconômica, cultural e o significado estratégico das atividades portuárias para o município e a região do estuário da Laguna dos Patos, nas quais se insere o empreendimento, bem como, a ausência de impactos ambientais negativos e a comprovação de impactos ambientais positivos, as novas instalações da Praticagem serão muito importantes para o Porto do Rio Grande. 321

7 A síntese do meio físico (Lontra 2004) foi resumida em quatro capacidades principais: aptas ao uso, não apta ao uso, pântanos e vila. Como áreas aptas ao uso para diferentes empreeendimentos, são as representadas pelos mantos de aspersão eólica e de campos altos os quais permitem boa capacidade de carga, onde a área em questão se enquadra (Lontra 2004). Ao Estado sugere-se que seja acordado com o empreendedor a realização de estudos e dotação orçamentária para a efetivação de uma uc unidade de conservação de uso múltiplo (apa área de proteção ambiental, eco-museu...) na área, bem como na realização de um plano de Manejo para a UC a ser criada, (Ferreira 2008). Os resultados mostraram que a instalação do terminal traria melhorias ao local, não havendo nenhum inconveniente ambiental, e caso implantado, será de muita utilidade na atividade portuária e para a gestão do porto. Por fim, a nova sede dos práticos da Barra do Porto do Rio Grande, ao ser implementada, além da qualidade do seus serviços, será outro local Turístico, bem como de apoio a embarcações de pequeno calado, como veleiros e outros barcos. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a Praticagem da Barra do Porto do Rio Grande pelo apoio financeiro. REFERÊNCIAS Ferreira, W. L. dos S., Relatório Técnico. Avaliação da estrutura, processos naturais atuantes e impactos das atividades antrópicas nos ambientes junto à raiz do Molhe Oeste da Barra da Lagoa dos Patos, município de Rio Grande, RS. LabGERCO - Laboratório de Gerenciamento Costeiro, FURG Campus Carreiros, 18p. Fontoura, J. A. S. e Hartmann, C., Capture small format aerial digital images using the airborne data acquisition system (ADAR 1000) from Positive System Company, USA. Revista Pesquisas, IG/UFRGS, v28, n2, p Hartmann, C.; Arejano, T.B. e Antiqueira, J.A.F., Relatório Técnico Ambiental para obtenção de Licença Prévia (LP) para construção de uma torre de observação e nova sede, para as atividades dos práticos da Barra de Rio Grande, RS. Rio Grande: Lab. de Oc. Geológica, FURG, 57p. Hartmann, C. e Arejano, T. B., Morfologia e dinâmica do local de implantação da nova sede dos práticos da Barra do Porto de Rio Grande, RS, Brasil. In: III Congresso Brasileiro de Oceanografia (Maio/2008, Fortaleza, CE). Anais Lontra, M. G Molhes da Barra do Rio Grande, Complexo Turístico Sustentável. Universidade Politécnica de Madrid, Dpto. de Construção e Tecnologia Arquitetônica. Pós-graduaçào em Arquitetuta Bioclimática e Meio ambiente. Inédito. 322

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