Itajubá MG. Janeiro RJ. Campos.
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- Henrique Caetano Fialho
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1 ESTUDO DA CONSERVAÇÃO DE VORTICIDADE POTENCIAL AO LONGO DA COSTA SE/S DO BRASIL A PARTIR DE DERIVADORES RASTREADOS POR SATÉLITE, VENTO E DADOS DE ANOMALIA DA SUPERFÍCIE DO MAR Arcilan Assireu 1 ; Bruna Cerrone 2 ; Francisco dos Santos 2 ; Vanessa Silveira 1 & João Lorenzzetti 3 1 Instituto de Recursos Naturais Universidade Federal de Itajubá Av. BPS, 1303 B. Pinheirinho, Itajubá MG. arcilan@unifei.edu.br 2 Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ. 3 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-Av. dos Astronautas, 1758, Jardim da Granja, São José dos Campos. ABSTRACT: A set of 40 satellite tracked drifters were released in the Santos Basin and showed a tendency to flow along the south-southeast Brazilian coast. The high spatial resolution (~ 10m) and temporal (3 h) allowed the generation of data with quality far superior to previously available. 21 of these drifters showed trajectories that correspond to classical behavior expected for the Brazil Current: paths approximately parallel to the coastline. Five of these drifters launched at the same time and location were analyzed with a focus on the potential vorticity (PV). A quantitative method that takes into account the contribution of wind and sea surface anomaly was used and confirms the qualitative statements made by Assireu et al. (2008). Palavras-chave: Conservação de vorticidade potencial, interação oceano-atmosfera, derivador rastreado por satélite. 1 - INTRODUÇÃO Uma quantidade que tem sido amplamente utilizada em análises associadas à dinâmica atmosférica e oceânica e para diagnósticos atmosféricos de larga escala é a vorticidade potencial (VP). Em essência, PV é o momento angular por unidade de massa e é conservada seguindo uma parcela de fluidos em um escoamento adiabático e invíscido. A descrição da turbulência oceânica pode ser simplificada ao se considerar que os movimentos diapcnais são inibidos pela estratificação no campo de massa. Com isto, o oceano pode ser imaginado como um fluido estratificado e hidrostático composto por camadas infinitesimais. A dinâmica em cada uma destas camadas pode então ser descrita pela aproximação quase-geostrófica (QG) (Pedlosky, 1987; Salmon, 1998), que corresponde a camadas homogêneas de fluidos incompressíveis em um sistema em rotação. Assim, negligenciando-se as forçantes externas rotacionais e os efeitos dissipativos, as partículas de fluidos movem-se conservando Vorticidade Potencial (VP), o que é equivalente a dizer que D((ζ+f)/H)/Dt=0, onde ζ é a vorticidade relativa e f o parâmetro de Coriolis (invariante no tempo) e H a profundidade. Como uma primeira conseqüência da conservação da VP é que regiões de intensos gradientes de VP podem atuar como barreiras ao transporte de traçadores (McIntyre,1989). Vários estudos têm indicado como traçadores podem ser influenciados por f/h (ex. Rossby et al., 1983, LaCasce, 2000). Outros têm descrito como a topografia pode afetar a estatística dos derivadores (ex. Freeland et al., 1975) e como a topografia pode influenciar a dinâmica dos derivadores (Richardson, 1982). Este trabalho tem como objetivo estudar a relação entre
2 vorticidade potencial e a trajetória de derivadores e investigar a influência do vento e anomalia da superfície do mar para o processo. 2 - MATERIAL E MÉTODOS Derivadores As trajetórias dos derivadores utilizadas neste trabalho foram obtidas no âmbito do Projeto Monitoramento por Derivadores Oceânicos (MONDO), que consistiu do lançamento de 40 derivadores com elemento de arrasto a 15m na posição ( ; ) que corresponde à Bacia de Santos. Maiores detalhes sobre o Projeto e estratégias de lançamentos dos derivadores vide O posicionamento dos derivadores é via Sistema de Posicionamento Global (GPS) e o enlace das transmissões destas posições bem como dos dados de temperatura é via Sistema Iridium, o que propiciou uma resolução espacial (~10m) e resolução temporal (3h) muito superior aos obtidos via posicionamento Doppler através do sistema ARGOS (~150m e ~6h), respectivamente. Para as estimativas de vorticidade relativa a partir dos dados dos derivadores, utilizou-se o Sistema de Coordenadas Naturais (ARTHUR, 1965): V V (1) R onde V é a velocidade, R é o raio de curvatura das linhas de corrente e n V n é o gradiente de velocidades normal às linhas de corrente (Fig. 1-b). Tendências de rotação anti-horárias são positivas por convenção de sinais. Figura 1 (a) Trajetórias analisadas (Círculo indica a posição de lançamento); (b) Trajetórias interpretadas como linhas de corrente no Sistema de Coordenadas Naturais. Vento Para avaliar a relação entre o deslocamento dos derivadores, que acompanham a corrente do Brasil, e o regime de vento local e de grande escala, o modelo meteorológico de mesoescala BRAMS (Contribuições Brasileiras ao Regional Atmospheric Modeling System - RAMS, PIELKE et al., 1992, COTTON et al., 2003) foi utilizado. O objetivo das simulações realizadas aqui foi gerar dados de ventos tridimensionais para toda a área e período correspondente ao percurso percorrido pelos derivadores. A resolução espacial foi de 14 km. 3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES Evidências muito claras de conservação da vorticidade potencial podem ser observadas na Figura 2(a). As setas contínuas indicam a transição da trajetória de maiores profundidades para
3 menores profundidades e de vorticidade negativa para positiva enquanto as setas pontilhadas indicam as respectivas contrapartidas. Figura 2 -Trajetória média seguida pelos 5 derivadores utilizados neste estudo sobreposta à batimetria (a) e evolução de, VP, f e profundidade ao longo da trajetória dos derivadores (b). A vorticidade relativa possui a mesma ordem de grandeza que a vorticidade planetária (Fig. 2-b) e contribui para atenuar o gradiente de VP (curva de e VP anti-simétricas). A importância de para a circulação já tem sido reportado: Assireu et al. (2002) indicaram que a freqüência inercial efetiva (contribuição de para a componente inercial) teria várias implicações importantes para os movimentos verticais na CB. Nakamura e Kagimoto (2006) mostraram que a contribuição de para VP varia entre 10 e 50% na Corrente da Flórida e outras correntes de contorno. (a) (b) Figura 3 Campo de anomalia da superfície do mar ao longo da trajetória do derivador. Os derivadores, a partir do dia 16/10 buscaram regiões de menor nível de energia potencial o que corresponde a regiões de convergência do escoamento. As análises baseadas em Gill (1982), detalhada no Anexo I, indicam a conservação de vorticidade potencial até 27,5 S (Fig.4-b), o que concorda com o fato de que até esta latitude há uma forte relação entre profundidade e vorticidade relativa (Fig. 2-b). O campo de vento sobreposto a trajetória dos derivadores (MONDO) indica uma ligeira predominância de ventos de nordeste. Apesar da marcante variabilidade, o campo de rotacional do vento (não mostrado) não foi expressivo no período em estudo.
4 [P(h-)/f]-1 /f Figura 4 Campo de vento ao longo da trajetória do derivador (a) e análise de conservação de VP pelo modelo de Gill (1982). CONCLUSÕES Análises quantitativas corroboraram as análises qualitativas apresentadas por Assireu et al. (2008) de que o movimento dos derivadores analisados foi regido pela conservação de vorticidade potencial. A importância da vorticidade relativa foi constatada. Assim, estimativas acuradas de vorticidade potencial para serem utilizadas em análises dinâmicas dependem, além da climatologia dos dados hidrográficos, também de valores confiáveis de vorticidade relativa. Em continuidade a este trabalho estarão sendo investigadas as condições que levam a instabilidades no comportamento típico esperado para a CB (trajetórias aproximadamente ao longo da linha de costa). Doze derivadores, dentre os trinta e nove observados, apresentaram trajetórias com comportamento substancialmente diferentes dos apresentados neste trabalho. Aspectos que podem influenciar a VP estarão sendo investigados: vorticidades induzidas por fricção lateral (por exemplo com águas costeiras), variação na espessura das isopcnais devido ao ganho de empuxo nas camadas superficiais ou perda de empuxo nas camadas inferiores, rotacional do vento, dentre outras. AGRADECIMENTOS À PROOCEANO e Eni Oil do Brasil pela disponibilização dos dados do PROJETO MONDO para o público em geral. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Latitude (S) ASSIREU, A.T.; SANTOS, F.A.; FRAGOSO, M.R.; CRUZ, L.M.M.; PELLEGRINI, J.A.C.; STECH, J. L.; LORENZZETTI, J.A., Evidências de conservação de vorticidade potencial ao longo da costa SE/S do Brasil a partir de derivadores oceânicos. III Congresso Brasileiro de Oceanografia, Fortaleza, CE.
5 ASSIREU, A. T.; LORENZZETTI, J. A.; SILVEIRA, I.C.A., Bombeamento de Ekman sob influência da fricção lateral: seria mesmo necessário o rotacional do vento ou basta o vento?ii Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. IO/USP. São Paulo. ARTHUR, R.S., On the Calculation of Vertical Motion in Eastern Boundary Currents from Determinations of Horizontal Motion. J. Geophys. Res., 70(12), LACASCE, J.H., Floats and F/H. J. Mar. Res.,58, MCINTYRE, M.E., On the Antarctic ozone hole. J. Atmos. Terr. Phys.,51, NAKAMURA, M.; KAGIMOTO, T., Potential vorticity and eddy potential enstrophy in the North Atlantic Ocean simulated by a global eddy-resolving model. Dynam. Atm. Oceans, 41, PEDLOSKY, J , Geophysical Fluid Dynamics. Springer-Verlag, New York, 710pp. SALMON, R., Lectures on Geophysical Fluid Dynamics. Oxford University Press, 378 pp. Seguindo Gill (1982): Anexo I f P h onde é o deslocamento da superfície livre, positiva para cima, e h é a espessura da camada no repouso (profundidade). DP Dt h 2 (A1) onde 1 y w x x y 1 y x w x y h 1 A Equação (A1) sugere que a vorticidade potencial da coluna de um fluido pode ser modificada pela ação do vento mas que, quando este não é importante, a VP é conservada.
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