Motores Eléctricos Antideflagrantes. Motores Automação Energia Tintas

Transcrição

1 Motores Eléctricos Antideflagrantes

2 normalização ATmosphere EXplosive ATEX

3 normalização manutenção / reparação CEI

4 normalização Categoria 3 Presença acidental Zona 2 (G) Ex d, Ex e, Ex na, Ex p Zona 1 (G) Zona 22 (D) Ex td A22 Categoria 2 Presença em Operação Normal Ex d, Ex e; Ex p Zona 21 (D) Ex td A21 Zona 0, Zona 20 Categoria 1 Presença Permanente Motores Eléctricos não Permitidos

5 normalização IEC Classificação de Grupo I - Minas Equipamento fabricado para operação em minas Presença de Metano (grisú) II C II Indústrias de Superfície II B Subdivisão é baseada nas características dos gases Existentes II A Acetona, amoníaco, benzeno, butano, álcool butírico, etanol, acetato de etil, gasolina, heptanos, hexana, gás natural, metanol, nafta, propano, tolueno, solventes em geral Acetaldeído, ciclopropano, éter diet ílico, etano, monóxido de carbono Acetileno, butadieno, óxido de etano, hidrogénio, óxido de propileno, gases contendo mais de 30% de hidrogénio

6 Normas aplicáveis nas certificações ATEX e IECEx de motores eléctricos normalização EN / IEC (req.gerais-gás) EN / IEC (Ex d) EN / IEC (Ex p) EN / IEC (Ex e) EN / IEC (Ex na) EN / IEC (req.gerais-poeira) EN / IEC (Ex td)

7 Tipos de Protecção de Motores Eléctricos Definição normalização Medidas específicas aplicadas a equipamentos eléctricos para evitar a ignição da atmosfera explosiva envolvente. Símbolo Designação Objectivo Ex d Ex de Ex e Ex na Ex td A21 Ex td A22 Antideflagrante Antideflagrante com componentes em segurança aumentada Segurança Aumentada Anti-faísca ( Non-sparking) Conter uma explosão interna - impedir a propagação desta para o ambiente externo circundante; garantir limite de temperatura de superfície no exterior do invólucro. Igual à protec ção Ex d, mas com componentes com protecção Ex e Impedir a ocorrência de arcos ou faíscas durante o funcionamento normal ou durante o arranque Impedir a ocorrência de arcos ou faíscas durante o funcionamento normal À prova de ignição de Poeiras (Zona 21) Impedir a forma ção ou a entrada de uma atmosfera de poeiras À prova de ignição de Poeiras (Zona 22) explosivas para dentro do motor; garantir limite de temperatura de superfície exterior do inv ólucro. Ex p Pressurizado Impedir a forma ção ou a entrada de uma atmosfera explosiva para o interior do motor

8 Princípio do tipo de protecção Ex d Impedir propagação Tipo de protecção no qual as partes que podem provocar a ignição de uma atmosfera explosiva são colocadas no interior de um invólucro. O invólucro deve suportar a pressão desenvolvida durante uma explosão interna de uma mistura explosiva e evitar a transmissão da explosão para a atmosfera exterior ao invólucro. II 2 G - EEx d IIC T4 II 2 G - Ex d IIC T4 De acordo com as novas normas (EN/IEC ) i Segundo as normas antigas (EN 50018)

9 Juntas antideflagrantes Impedir propagação Tipos de juntas antideflagrantes Junta plana Junta cilíndrica de veio Junta de encaixe Junta roscada

10 Exemplos de juntas antideflagrantes Impedir propagação Tampa / Placa de fecho interior (junta de encaixe) Placa de fecho interior/ veio (junta cilíndrica)

11 Exemplos de juntas antideflagrantes Impedir propagação Junta plana Junta de encaixe Junta roscada

12 Elementos de aperto e tacos obturadores Parafusos e porcas de fixação: Impedir propagação De acordo com a norma a resistência à tracção dos parafusos e porcas deve ser superior 240 N/mm2. Elementos de obturação: Os furos não utilizados nos invólucros antideflagrantes devem ser obturados com tacos certificados de modo a que as propriedades antideflagrantes do invólucro se mantenham.

13 Selecção de bucins Cabos armados Parafuso de aperto Impedir propagação Cabos não armados Anel de vedação Anel de vedação Dispositivo para aterramento da armadura Anel de vedação O aterramento da armadura pode ser feito no interior do invólucro

14 Motores Antideflagrantes Ex d IIB Impedir propagação Caixa de Terminais reforçada Carcaça reforçada Interstício reduzido entre o veio do motor e as placas de fecho Tampas reforçadas Maiores superfícies de contacto e interstícios reduzidos entre os componentes do motor Ensaios de pressão de todos os componentes dos invólucros (carcaças, tampas, caixas de terminais, tampas caixas de terminais)

15 Impedir propagação

16 Limitar temperatura CLASSE de TEMPERATURA A Classe de Temperatura indica ao utilizador a máxima temperatura de superfície do equipamento. Classes de Temperatura para Gases e Vapores Indicada por códigos para gases e vapores e por números para poeiras. Classes de Temperatura Máx. Temperatura de Superfície (ºC) Temperatura de Ignição ( C) T1 T >450 >300 T3 T >200 >135 T5 100 >100 T6 85 >85 Nota: EEx d, EEx de só temperaturas externas. EEx e, EEx na temperaturas internas e externas.

17 Protecção poeiras - Ex td Limitar temperatura A fonte de ignição é colocada num invólucro. Nenhum contacto com uma atmosfera explosiva de ar/poeira é possível. Nenhuma camada de poeira com espessura perigosa (> 5mm) deve acumular-se em cima do invólucro. A temperatura de superfície exterior do invólucro não pode ultrapassar um limite definido em certificação. Segundo as normas anteriores II 2 D - IP65 T125 C II 2 D - Ex td A21 IP65 T125 C ϑ max De acordo com as novas normas IP

18 Motores Ex td Limitar temperatura Os motores Ex td: São projectados para garantir a temperatura da superfície externa São equipados com protecção térmica para garantir que a temperatura de superfície não é excedida Têm uma protecção mecânica de acordo com a zona de utilização (IP 5X para Zona 22 e IP 6X para Zona 21)

19 Temperaturas de Ignição Superficiais Limitar temperatura A conformidade da classe de temperatura T4 é estabelecida através do ensaio de um motor de cada tipo A temperatura de superfície é medida nos seguintes pontos: Condições de ensaio: Tensão = Tensão nominal - 5% Potência = Potência nominal

20 Certificação externa

21 Certificação externa Ensaio em motor Ex d Não transmissão de Chama (Gás - II 2 G) EN/IEC

22 Certificação externa Certificação do Produto

23 Certificação de Processo de Fabrico Certificação externa

24 Motores ATEX alimentados por variador

25 Motores Ex d, Ex p, Ex na e Ex td Os motores Ex d e Ex td alimentados por variador de frequência devem ter protectores térmicos nos pontos mais quentes da bobinagem. A temperatura de disparo é escolhida, durante o ensaio em carga, de modo a garantir que a Temperatura de Superfície é inferior ao limite da Classe de Temperatura (normalmente T4 135ºC).

26

27 Problemas de Manutenção

28 Problemas de Manutenção

29 Problemas de Manutenção Integridade do interstício

30 Problemas de Manutenção Dois exemplos de reparações incorrectas de roscas num motor antideflagrante Motor Ex-d, reparação de rosca incorrecta: não deverão ser utilizados helicoils

31 Problemas de Manutenção

32 Problemas de Manutenção

33 Problemas de Manutenção Ausência de cabos Ausência de parafusos Bucim não conforme

34 Problemas de Manutenção

35 Problemas de Manutenção

36 Problemas de Manutenção «Ex td»?

37 Normas aplicáveis na instalação e manutenção de aparelhos eléctricos ATEX Selecção e instalação (gás) - EN / IEC Inspecção e manutenção (gás) - EN / IEC Reparação (gás e poeiras) - EN / IEC Selecção e instalação (poeiras) - EN / IEC Inspecção e manutenção (poeiras) - EN / IEC

38 Requisitos de Reparação em ATEX IEC : 2006 Capacidade - Certificação ISO 9000 Normas - Documentação técnica necess ária à Reparação/Revisão Competência - Pessoal qualificado para intervir em equipamento certificado. Formação regular em intervalos não superiores a 3 anos. Ensaios Acordar com o fabricante os ensaios possíveis/necessários para garantir a qualidade do serviço. Documentação - 1. Doc. técnica específica do produto a reparar/rever 2. Relatório de reparação/revisão 3. Registos de compras, formação de pessoal; calibrações, etc. Componentes necessários à reparação/revisão Identificação do equipamento reparado Processo de reparação Regras adicionais específicas para cada grupo de eq uipamento

39 Curso para Reparadores ATEX 22 e 23 Fevereiro 2010 WEGeuro - MAIA

40

41 Investments 2007 Obrigado