BIBLIOTECA SOCIAL: atividades biblioteconômicas voltadas para fazer do acesso à informação um meio de inclusão social 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BIBLIOTECA SOCIAL: atividades biblioteconômicas voltadas para fazer do acesso à informação um meio de inclusão social 1"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DIRETÓRIO ACADÊMICO DE BIBLIOTECONOMIA XIV Encontro Regional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da informação Os novos campos da profissão da informação na contemporaneidade 16 a 22 de janeiro de 2011 BIBLIOTECA SOCIAL: atividades biblioteconômicas voltadas para fazer do acesso à informação um meio de inclusão social 1 RESUMO Asy Pepe Sanches Neto Este trabalho tem por objetivo expor a informação sob um prisma social. No que diz respeito a funções relacionadas aos fazeres biblioteconômicos e suas possibilidades de aumento da qualidade de vida para parte da população que têm necessidades especiais. Analisa o papel que a biblioteconomia tem contribuído neste processo, concluindo que é pouco. Expõe como a pouca preocupação de grande parte das bibliotecas em relação a deficientes visuais, auditivos e físicos pode limitar o acesso a informação para os mesmos e como isso influencia em suas vidas. Critica a visão puramente tecnicista que tanto alguns profissionais da área quanto algumas das próprias escolas de biblioteconomia insistem em manter, e mostra que há prismas diferentes pouco explorados e que tem a mesma ou mais necessidade de um profissional qualificado. Fala sobre a especial necessidade de agilização da inserção de materiais que possibilitem deficientes visuais de terem acesso direto a informação em escolas e bibliotecas que lidam com pessoas em desenvolvimento de caráter, para que não haja desnivelamento intelectual em um ambiente de ensino o que pode influir negativamente em atitudes como bullying, diz que além desta função a biblioteca também deve se comprometer na instrução de alunos que não possuem necessidades especiais de forma à auxiliar no desenvolvimento de caráter o que a médio prazo ajudará a reduzir atitudes descriminatórias, consciente que esta não deve ser atividade que a biblioteca exerça sozinha. Conclui repensando o papel do profissional de biblioteconomia e sugerindo mudanças para auxilio no processo de inclusão social. Palavras-chave: Acessibilidade. Inclusão social. Biblioteconomia. 1 INTRODUÇÃO A minha observação, não só, enquanto um bibliotecário em potencial, mas, 1 Trabalho cientifico de comunicação oral. apresentado ao GT5 Cultura e direito a informação. Graduando em Biblioteconomia e documentação pela Universidade Federal Fluminense. para contato: asy.sanches@hotmail.com

2 também como usuário final de bibliotecas me mostrou que há um vácuo na cultura biblioteconômica no que diz respeito a dimensão social que as bibliotecas deveriam ocupar. Parece que a satisfação profissional do bibliotecário se dá de forma magna ao catalogar fichas, estipular qual classificação deve ser utilizada, e quantos dias um livro permanecerá sob a posse de um usuário. Não é o meu objetivo ao escrever este trabalho desvalorizar a importância que o processamento técnico têm no que diz respeito à recuperação da informação, mas, relembrar qual o objetivo de se organizar à informação de forma a ser recuperada. Segundo dados mais recentes retirados do jornal O Globo(2007), no ano de 2007 existiam no Brasil aproximadamente um milhão e duzentas mil pessoas cegas, e o mais preocupante não é isto, o que mais preocupa são os dados da Organização Mundial de Saúde, que diz que deste número de pessoas 90% tem a renda baixa. Não entrando muito neste mérito pois o trabalho tem outro enfoque, grande parte destas pessoas hoje deficientes visuais teriam cura ou poderiam ter evitado adquirir está deficiência. Realmente existem pessoas que tornam-se cegas ou nascem cegas, e este quadro pelo menos com o conhecimento que se tem hoje é irreversível, mas, parte da população cega de hoje tem cura como no caso da catarata que se operada, a visão é restabelecida, também há os casos de glaucoma e retinopatia diabética que não tem cura mas tem prevenção. O que será que falta para estas pessoas que ainda tem chance de cura se curarem e para outras que tem chance de prevenirem-se não se tornarem cegas? Eu respondo, e respondo sem dúvidas que o que falta é informação. Do que valem bibliotecas cheias, abarrotadas de informação, de que valem fichas catalográficas bem elaboradas respeitando todas as normas se o objetivo final que é atender o usuário, se o objetivo de uso da informação não é respeitado? Não vale de nada. Falta a percepção que os bibliotecários devem romper os muros da biblioteca, falta tomarem ciência que livros são apenas uma das formas de se obter informação. Quem melhor que os bibliotecários, e mesmo as bibliotecas para promover campanhas que previnam não só este, mas, qualquer tipo de doença que seja passível a prevenção? A biblioteca infelizmente é o reflexo desta sociedade que não assume filhos feios, nada além do que foi previamente estabelecido como dever dos bibliotecários deve ser experimentado, sob o risco de parecer reinventar esta instituição histórica que é a biblioteca. Há ainda hoje, essa inversão de grande parte dos profissionais bibliotecários no que diz respeito a tradição, hoje não há mais espaço no mercado para este profissional tradicional, velho, inadequado.

3 Na era, onde o acesso a informação por parte da população é rápido, dinâmico, simples, e cade vez menos dispendioso, através da internet. Um mero depósito de livros não é uma instituição visitada, procurada, e muito menos utilizada. Os nossos deveres não são tão distantes do de um educador. Não proponho neste trabalho, nenhuma nova função aos bibliotecários, embora, isso seja muito necessário, proponho revermos o nosso papel, os nossos à fazeres, e principalmente pretendo mostrar que há uma sociedade marginalizada, que cada vez menos tem acesso a informação, o que a leva a cada vez ter menos acesso a todo o resto e como somos culpados por isso. 2 AS BIBLIOTECAS PÚBLICAS: 2.1Origem e desenvolvimento. Tendo em vista que os seres vivos desenvolvem funções a partir de suas necessidades, presume-se que primordialmente o processo da fala tenha sido gerado com algum objetivo, que acredito ser o de comunicar-se. Posteriormente veio a necessidade de registrar seus conhecimentos, seja com intuito de informar, contar ou mesmo vangloriar-se de algo. Das formas mais diversas o homem o fez, seja com pinturas em paredes, madeira, argila, entre outros até chegar ao suporte, que hoje ainda fazemos grande uso: o papel, foi eleito como o suporte principal por vários motivos, dentre eles, dois chamavam muita atenção que era o seu baixo custo, e pela facilidade de transporte, bem diferente das pesadas tabuletas de argila. Consciente da necessidade de registrar,veio também o desejo de preservar estes registros. Com esse intuito foi criada a biblioteca. Cunha(2003), esclarece que desde o ano de 39 d.c. numa biblioteca localizada em Roma começa a mentalidade de uso público, mesmo lembrando que nesta época o uso era restrito aos poucos letrados existentes. Seguindo na linha do tempo, fala que : Na idade Média a biblioteca pública acentua seu papel democrático. Nesse período desenvolve-se a ideia de que o conhecimento preso ao livro, torna-se de pouco valor, havendo a necessidade de disseminá-lo para gerar o enriquecimento intelectual dos indivíduos e da coletividade. O foco deixa de ser o livro e se transfere para o leitor. (CUNHA, 2003, p. 68)

4 A biblioteca foi criada com o objetivo de guarda da informação, mas, depois de descoberto o valor da informação a biblioteca começou a ser vista com outros olhos, pelo menos pelos países que tinham esta dimensão, vale ressaltar que estes países hoje são conhecidos como os de primeiro mundo. A exemplo dos Estados Unidos e da Inglaterra. Segundo Arruda (2000), Após a revolução industrial houve a necessidade de qualificar a mão-de-obra disponível, a fim de possibilitar o manuseio das máquinas, sendo que para isso, fazia-se necessário o domínio junto à prática de leitura. A partir desta consciência a biblioteca começa a ter um novo objetivo, guardar a informação é um, mas, disponibilizá-la de forma a atender não só os objetivos individuais, e acadêmicos, como também arranjá-las de forma a serem utilizadas para maximizar a produtividade da população assalariada era neste momento a principal atividade das bibliotecas. Na Europa, do século XIX, houveram manifestações por parte da população em prol da educação e pelas bibliotecas. Dentre as exigências uma era a de direitos igualitários na sociedade, após pressionada, a classe dominante constrói aos trabalhadores bibliotecas públicas distribuídas pela Europa. Com o acesso às bibliotecas, a população tinha acesso a informações que lhes permitiu ter consciência sobre os seus direitos, o que resultou em mobilizações em defesa dos mesmos. Thompson(1989), Descreve o radicalismo popular daqueles anos como uma cultura intelectual. Não há altruísmo na construção de bibliotecas públicas. Como pôde ser percebido, elas são importantes ferramentas tanto nas mãos da população assalariada quanto na mão dos empregadores. Por mais que uma população ignorante seja mais facilmente influenciada, o que se perde em termos de produtos/serviços é caríssimo. 2.2 Como instrumento para inclusão social. A biblioteca deve atuar de acordo com as necessidades da população que a cerca, neste sentido há de ser considerado que em uma sociedade não existem apenas pessoas ricas, instruídas e sem necessidades especiais. A biblioteca deve atuar ao lado da população, não excluindo nenhuma de suas camadas, nem priorizar os ricos, nem os pobres, nem doutores, nem analfabetos, nem videntes, nem cegos e etc. A população como um todo em algum momento vai precisar dos serviços de uma biblioteca pública, em intensidades diferentes, o que muitas vezes acontece é que nem a própria população sabe sobre os serviços prestados pela biblioteca.

5 Segundo o Manisfesto da UNESCO sobre as bibliotecas públicas: A biblioteca pública é o centro local de informação, tornando prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e a informação de todos os gêneros. Os serviços da biblioteca pública devem ser oferecidos com base na igualdade de acesso para todos, sem distinção de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua ou condição social. Serviços e materiais específicos devem ser postos à disposição dos utilizadores que, por qualquer razão, não possam usar os serviços e os materiais correntes, como por exemplo minorias linguísticas, pessoas deficientes, hospitalizadas ou reclusas. Todos os grupos etários devem encontrar documentos adequados às suas necessidades. (MANISFESTO UNESCO SOBRE BIBLIOTECAS PÚBLICAS, 1994) Para que este manifesto seja cumprido a risca é necessário um ambiente que não iniba a população, é necessário um lugar onde as pessoas sintam-se a vontade, não só para perguntar e consultar como também para ensinar. É necessário que a Dona de casa analfabeta, sinta-se a vontade de visitar a biblioteca, para ouvir a receita de um bolo, que a biblioteca depois de cadastrar esta senhora, a ofereça serviços quando disponíveis, por exemplo avise-a sobre uma escola que está oferecendo curso de alfabetização para adultos. Neste sentido Milanesi fala: A biblioteca pública, no rigor de sua denominação, deve estar aberta a todos os públicos de uma determinada coletividade. Se ela se fixar em um, particularizará o atendimento, especializando-se nele. Se, ao contrário voltar-se para a coletividade como um todo, uma séries de problemas novos ocorrerá. Não se pode esquecer que o estudante é público também, e que deve ter o seu espaço na biblioteca pública. Mas ao seu lado existem vários segmentos da população que,mesmo não utilizando a biblioteca, não deixam de ser um público em potencial. (MILANESI, 1989, p.11) Não são necessárias grandes atitudes, mas, sem a percepção que a biblioteca pública deve atuar no cotidiano de toda a população, e não em parte privilegiada da mesma, medidas simples e que possivelmente tenham um bom impacto, como esta, proposta neste trabalho nunca ocorreram. O simples, não vai ser feito por que não foi percebido. A população quer ser informada, basta que alguém mobilize e faça algo a respeito. A biblioteca deve auxiliar o posto de saúde, a escola, o corpo de bombeiros, a polícia militar e etc. Mesmo quando não fazem parte organicamente destas instituições, numa esfera a cima todas fazem parte do mesmo município, estado, país. E ainda que não façam. Estão inseridas em um mesmo contexto e trabalhando com uma mesma população. Deve ser perdido este emblema de Nobreza que muitas bibliotecas tem penduradas a porta pois do contrário, cada vez mais, a população carente vai ver a biblioteca como algo intangível, e por consequência irá distanciar-se por medo. A população

6 deve ver na biblioteca uma instituição popular que satisfaça seus desejos a respeito de informação, entretenimento e também cultura. 3 O DEFICIENTE VISUAL E O PROFISSIONAL BIBLIOTECARIO. Como foi anteriormente exposto, a concepção de que o objetivo final da informação é estar organizada em um livro, organizado em uma estante foi vencida na Idade Média. Trato aqui o bibliotecário não como organizador de prateleiras, mas, como profissional capaz de recuperar a informação e disponibilizá-la, de forma a auxiliar quaisquer cidadão a evoluir intelectual e profissionalmente. Espera-se, que assim como a biblioteca adaptou-se às necessidades da população em dados momentos, o profissional que nela atua também tenha desenvolvido suas funções neste processo. Infelizmente a verdade não é tão lógica quanto se espera. Neste pequeno contato que tenho como crítico no mundo das bibliotecas, lamento que por muitas vezes a manutenção do acervo tenha sido mais valorizado do que a disponibilização da informação. Enquanto há cada vez mais investimentos de tempo, pessoal e dinheiro em métodos antifurto que protejam o acervo de possíveis roubos, e no processamento técnico, há cada vez menos investimento para dar acesso alternativo ao acervo, cada vez menos contratase leitores de livros para crianças e deficientes visuais. Tendo que cada vez mais contar com a boa vontade de pessoas que doam seu tempo para fazer tal serviço. Em muitos textos encontrei uma espécie de conscientização para ledores de livros para cegos, enfim, não digo que sou contra, pois acredito que até que uma nova política seja instaurada esta é uma boa medida paliativa, mas, pelo menos acredito eu que os deficientes visuais não querem benfeitores nem esmola. Quando peço conscientização quanto as bibliotecas em relação a deficientes visuais,digo no sentido de que contratem pessoas, paguem os direitos autorais, não acredito que sentir pena de alguém seja a solução. Os livros impressos são pagos, os falados também devem ser. Machado e Ohira(1996) dizem que:

7 Ao nos defrontarmos no dia a dia com deficientes visuais, temos a sensação de pena, de querer fazer as coisas para eles. Podemos até pensar que esses cidadãos são pessoas incapazes. No entanto, o deficiente visual é um ser capaz, dotado de capacidade intelectual e racional, de senso crítico, igual a qualquer pessoa. Contudo existem barreiras, preconceitos e desinformações que o impedem de uma efetiva socialização e reintegração na sociedade. (MACHADO; OHIRA, 1996) Não só os deficientes, como qualquer pessoas que não esteja enquadrado no modelo que o mercado exige, acaba sendo excluído do mesmo. Este preconceito por si só já é um grande empecilho, (sobretudo a pessoas mais pobres) mesclado ao fato de que não só a maioria das bibliotecas públicas, como também a maioria das escolas públicas, ainda hoje, encontram-se inadequadas para o uso de deficientes visuais, isto, torna-se quase uma calamidade. Felizmente há iniciativas que dão suporte informacional a esta parte da população que tem sido por anos excluída deste processo, tanto escolas quanto bibliotecas especializadas ajudam os deficientes a evoluir neste sentido. Para mim, este é outro problema. Claro que assim como muitas outras coisas é um bom métodos paliativo, mas só. Muitos deficientes tem apoio em casa, a família é consciente que não deve haver protecionismo exacerbado nem vergonha, no caso de haver uma criança deficiente,mas, muitas não são. Muitos pais superprotegem seus filhos do mundo ou simplesmente os escondem em escolas especiais. E isto, é um problemas muito grave. Problema por dois principais motivos. Primeiramente os deficientes não conhecem pessoas em situações que não a mesma que a deles, o que os faz por muitas vezes temer o contato com o mundo que existe fora da casca. Não sou especialista, nem pretendo parecer, mas isto, pode gerar problemas seríssimos de integração social posteriormente. Quando for lançado no mundo onde não há mais áreas especializadas. E olhando sob um outro prisma, a lógica mantem-se a mesma. Quando uma criança por exemplo vidente, tem contato com outras crianças videntes e cegas no mesmo grupo, acredito que, a probabilidade desta não ter preconceitos ou superprotecionismo quando adulta é muito maior. Nas (infelizmente) poucas escolas onde há estimulo à integração entre videntes e deficientes visuais, os profissionais responsáveis incluindo os bibliotecários devem ter cuidados dobrados, no que diz respeito ao comentado protecionismo. Não ajuda, se as outras crianças sentirem raiva do deficiente pois elas o invejam.

8 É claro que dependendo da deficiência, a criança precisará de tratamento especial e isso absolutamente não está sendo contestado neste trabalho. Além disso, a arquitetura da escola/biblioteca deve ter sido previamente modificada para receber estes novos alunos/usuário, sobre este assunto Silva e Oliveira(200-?) citam Mantoam(2005) que diz. [...]Além de fazer adaptações físicas, a escola precisa oferecer atendimento educacional especializado paralelamente às aulas regulares, de preferência no mesmo local. Assim, uma criança cega, por exemplo, assiste às aulas com os colegas que enxergam e, no contraturno, treina mobilidade, locomoção, uso da linguagem braile e de instrumentos como o soroban, para fazer contas. Tudo isso ajuda na sua integração dentro e fora da escola. (MANTOAN, 2005) E as próprias autoras também indagam qual qualidade que está sendo oferecida a esses alunos deficientes? e afirmam...pois, não resolve o problema matriculando e inserindo o aluno deficiente nas escolas públicas, isso não é inclusão escolar esclarece que há alguns critérios, a serem estabelecidos para que de fato haja a tão esperada inclusão. Neste universo aqui exposto, existe ainda um profissional bibliotecário, que se formou estimulado ao trabalho técnico e que por muitas vezes não sabe como lhe dar com este tipo de situação que exige um profissional muito qualificado para que não existam problemas posteriores. Se a pessoa é consciente e percebe que o trabalho foge aos seus conhecimentos, não há nenhum problema, mas, se levado por motivos dos mais diversos este profissional não qualificado permanece como bibliotecário de uma instituição deste tipo, pode botar a perder o trabalho de muitos outros profissionais. Apesar de ter melhorado e muito, a grade das escolas de biblioteconomia como um todo, algumas continuam mantendo em suas ementas somente disciplinas técnicas, gerenciais, e históricas, menosprezando a face social onde a biblioteconomia também se insere. E isso acarreta problemas óbvios. Vencidos os problemas: do profissional (des)qualificado, da localização (in)adequada, há de se pensar no desenvolvimento da coleção, qual estratégia será seguida para que o acervo dos videntes não fique inferior ao dos cegos nem o contrário. Pois, grandes desnivelamentos de conhecimento acadêmico podem gerar atitudes descriminatórias que talvez surjam em forma de brincadeira, mas que geram sérios transtornos para o(s) agredido(s). O conhecido bullying atinge a todas as minorias e os cegos não passariam ilesos a isto.

9 Infelizmente algumas pessoas gostam de alimentar seus egos as custas do bemestar de outras pessoas, e neste sentido os cegos são muito perseguidos. Segundo Silva e Oliveira(200-?) coagir este tipo de atitude é a única forma deste problema não se tornar caótico e o pior generalizado dentro de um estabelecimento de ensino. O que também não pode acontecer é: aumentar o número de motivos pelos quais os deficientes visuais sejam ofendidos, pois, isto os separa ainda mais da sociedade vidente e pode acabar causando danos irreversíveis, quanto ao convívio em sociedade. Por isso o processo de seleção do acervo, e boa distribuição da compra entre livros que atendam aos dois tipos de usuário é essencial. Além disso, o bibliotecário pode preocupar-se em pensar formas de estar interagindo cegos com videntes. Por motivos óbvios, qualquer atitude que vá ser tomada tem que ser previamente analisada por especialistas. Os bibliotecários tem forte potencial em suas mãos e não o utiliza. Há uma técnica de de terapia a partir dos livros, conhecida como biblioterapia e o seu intuito é o de entrosamento em grupo e o de leitura direta. Há várias definições para biblioterapia, a eleita foi retirado do artigo de Calvin, que cita Louis Gottschalk (apud SHRODES, 1949), [...] constituem objetivos da biblioterapia: auxiliar o paciente a entender melhor suas reações psicológicas e físicas de frustração e conflito; ajudar o paciente a conversar sobre seus problemas; favorecer a diminuição do conflito pelo aumento da autoestima ao perceber que seu problema já foi vivido por outros; prestar auxílio ao paciente na análise do seu comportamento; proporcionar experiência ao leitor sem que o mesmo passe pelos perigos reais; reforçar padrões culturais e sociais aceitáveis, e, estimular a imaginação. (LOUIS GOTTSCHALK apud SHRODES, 1949). Esta definição mostra o objetivo que eu enxergo como essencial ao processo de inclusão social a partir da biblioterapia. Fora esta técnica existem outras já descobertas e muitas outras a serem. Se as crianças cegas crescem incluídas socialmente, uma grande barreira já é rompida, se os videntes crescem sabendo que não há diferenças entre eles e os cegos, a não ser o fato de um possuir visão e o outro não. Eu acredito que as coisas vão mudar positivamente. 4 CONCLUSÃO O profissional da informação tem se acomodado nos serviços técnicos, por vezes restringindo a área a isto. E isso de qualquer forma e prejudicial. Seja para o bibliotecário que

10 cada vez mais tem seu trabalho menosprezado, seja para o usuário final que não sabe da real função da biblioteca. A informação é peça fundamental para o processo de inclusão social, e quando o bibliotecário não trabalha de forma a facilitar este processo, ele está apoiando a desigualdade social, menosprezando as pessoas que de alguma forma fogem ao normatismo esperado, e principalmente, mantem um sistema onde tanto o progresso do indivíduo quanto o da nação é entravado. Os deficientes visuais por muitas vezes são excluídos de processos seletivos por ignorância dos empregadores, assim como, por muitas vezes estes cegos poderiam estar seguindo uma vida não deficiente, caso tivessem acesso a informação certa na hora certa. Nós bibliotecários que deveríamos levar para população a nossa volta à informação, dignidade e perspectiva de um futuro melhor, muitas vezes optamos por nos trancar em nossas salas e ignorar um mundo que existe na parte de fora. O que destrói qualquer justificativa que explique os quatro anos que o profissional bibliotecário leva para se formar como tal. O caminho pode ser mais longo do que o desejado, mas, são anos de dívida que temos com a população, é hora de pagarmos, ou, o fim da biblioteconomia desponta. Profissionais técnicos com salários altos? Isso não existe. A população não quer pagar impostos para manter um depósito de livros que grande parte dela nunca utilizou, as vezes nem sabe que pode utilizar. Devemos ser profissionais dinâmicos, atentos as necessidades da população. Que sabemos a quem recorrer para sanar uma dificuldade e estamos encabeçando campanhas públicas. Não adianta pedir para que os médicos, professores, motoristas, bancários, Donas de casa, caseiros e etc. Nos vejam como profissionais graduados se nós, só nos vemos como balconistas, se não enxergamos nada a ser feito quanto aos rumos da nossa profissão estamos fadados a esta eterna imagem menosprezada que a população tem de bibliotecários e das bibliotecas. LIBRARY SOCIAL library sciences activities aimed at making access to information through a social inclusion ABSTRACT This paper aims at presenting information in a social perspective. With regard to functions related to the doings librarian and your chances of improving quality of

11 life for the population who have special needs. Examines the role that the library has helped this process, concluding that it is little. Exposes how little concern of most libraries for the visually impaired, hearing and physical can limit access to information for them and how it influences their lives. Criticizes the purely technical view that both professionals and some of the very few library schools insist on keeping, and shows that there is little explored and different angles that have equal or greater need of a qualified professional. Talk about the special need to expedite the insertion of materials that allow visually impaired people to have direct access to information in libraries and schools that deal with people in character development, so there is no intellectual unevenness in a teaching environment which can negatively influence in attitudes such as bullying, says that beyond this role the library should also undertake the instruction of students who do not have special needs in order to assist in the development of character which in the medium term will help to reduce discriminatory attitudes, conscious that this should not be activity that carries the library alone. We conclude by rethinking the role of the professional library and suggesting changes to help in the process of social inclusion. Keywords: Accessibility. Social inclusion. Librarianship. REFERÊNCIA AMIRALIAN, Maria Lúcia T. M. Compreendendo o cego: uma visão psicanalítica da cegueira por meio de Desenhos-estórias. São Paulo, SP.: Casa do psicologo, ANDRADE, Ana Maria Cardoso de. Objetivos e funções da biblioteca pública. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v.8, n.1, p , mar.1979 ARAÚJO, Walkíria Toledo de. A biblioteca pública e o compromisso social do bibliotecário. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v.14, n.1, p , mar.1985 ARRUDA, Guilherme Melo. As práticas da biblioteca pública a partir das suas quatro funções básicas. 17p., Disponível em: < ASSMANN, Hugo. A metamorfose do aprender na sociedade da informação. Ciência da Informação. v.29, n.2, Brasília, Mai./Ago ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024 Informação e documentação Numeração progressiva das seções de um documento escrito Apresentação. Rio de Janeiro, p.. NBR Informação e documentação Citações em documentos Apresentação. Rio de Janeiro, p.. NBR 6027 Informação e documentação Sumário Apresentação. Rio de Janeiro, p.. NBR Informação e documentação: resumo apresentação. Rio de Janeiro, p. CALDIN, Clarice Fortkamp. A leitura como função terapêutica: biblioterapia. Ciência da Informação. ISSN , Florianópolis, Brasil, n.12, p , Citado por Silva e Oliveira : MANTOAN, Maruá Teresa Eglér. Inclusão é privilégio de

12 conviver com as diferenças. Revista Nova Escola,n.182, p, 2426, maio Entrevista concedida a Meire Cavalcante. CUNHA, Vanda Angélica da. A biblioteca pública no cenário da sociedade da informação. Biblios, ano 4, n. 15, abr./jun Disponível em: < MACHADO, Alzemi; OHIRA, Maria Lourdes Blatt. Comunidade dos deficientes visuais da grande Florianópolis e o setor braille da biblioteca pública do estado de SC. ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.l, n.l, MILANESI, Luis. Ordenar para Desordenar: centros de cultura e bibliotecas públicas. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, p. MOUSINHO, Clara. Cegueira atinge os pobres, diz conselho de Oftalmologia. O Globo: Viver Melhor. 03set Disponível em: < RIBEIRO, Alexsander Borges. Bibliotecas Públicas do Brasil: passado, presente e futuro. Porto Alegre: UFRGS, p. Monografia (Graduação em Biblioteconomia).Disponível em: < SILVA, Eliete Antonia da; OLIVEIRA, Ilze Arduini de Araújo. Inclusão escolar uma possibilidade ou uma utopia? Uberlândia, MG. [200-?] SUAIDEN, Emir José. A biblioteca pública no contexto da sociedade da informação. Ciência da Informação, 2000, v.29, n.2, p ISSN THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa: a força dos trabalhadores. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Vol. III UNESCO. Manifesto da UNESCO para bibliotecas publicas Disponível em: < >.

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil As crianças das novas gerações desde pequenas estão inseridas nesta realidade da tecnologia,

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES

GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES (Des)motivação na sala de aula! Sugestões práticas da: Nota introdutória Ser professor é ter o privilégio de deixar em cada aluno algo que este possa levar para a vida, seja

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA: UM ENFOQUE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA: UM ENFOQUE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA: UM ENFOQUE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES CAMARGO, Victor Discente da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva ZUTTIN, Fabiana Docente da Faculdade de Ciências Sociais

Leia mais

RESENHA BIBLIOGRÁFICA

RESENHA BIBLIOGRÁFICA REVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE PSICOLOGIA ISSN: 1806-0625 Ano VI Número 10 Maio de 2008 Periódicos Semestral RESENHA BIBLIOGRÁFICA COLACITI, Alethéa Kennerly Coordenadora-Adjunta e Psicóloga da C.E.P.P.A.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

A DIVERSIDADE NA ESCOLA

A DIVERSIDADE NA ESCOLA Tema: A ESCOLA APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS. A DIVERSIDADE NA ESCOLA Quando entrei numa escola, na 1ª série, aos 6 anos, tinha uma alegria verdadeira com a visão perfeita, não sabia ler nem escrever, mas

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola Autora: CAMILA SOUZA VIEIRA Introdução A presente pesquisa tem como temática Educação física para Portadores

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI Muitas pessoas me perguntam se a maquina de vendas online é fraude do Tiago bastos funciona de verdade ou se não é apenas mais uma fraude dessas que encontramos

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

MATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013

MATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013 AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Administração Escolar DISCIPLINA: Educação Inclusiva ALUNO(A):Claudia Maria de Barros Fernandes Domingues MATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013 NÚCLEO REGIONAL: Rio

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

COMO COMEÇAR 2016 se organizando?

COMO COMEÇAR 2016 se organizando? COMO COMEÇAR 2016 se organizando? Como começar 2016 se organizando? Conheça estratégias simples para iniciar o novo ano com o pé direito Você sabia que, de acordo com o Sebrae, os principais motivos que

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA Claudson Santana Almeida Junho 2012 Introdução O que o leitor encontrará neste artigo? Uma apresentação do sistema de Ensino a Distância (EAD), conhecer as vantagens e

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM A Tua Frase Poderosa Coaches Com Clientes: Carisma Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM Introdução Neste pequeno texto pretendo partilhar contigo onde os coaches falham ao apresentarem-se

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Palestra tudo O QUE VOCE. precisa entender. Abundância & Poder Pessoal. sobre EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS

Palestra tudo O QUE VOCE. precisa entender. Abundância & Poder Pessoal. sobre EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS Palestra tudo O QUE VOCE sobre precisa entender Abundância & Poder Pessoal EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS Como aprendemos hoje na palestra: a Lei da Atração, na verdade é a Lei da Vibracao. A frequência

Leia mais

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão ENTREVISTA Alfabetização na inclusão Entrevistadora:Amarílis Hernandes Santos Formação: Aluna da graduação de Pedagogia USP Formada em Ciências Biológicas Mackenzie Contato: amarilishernandes@yahoo.com.br

Leia mais

Autor: Marcelo Maia http://infoempreendedorismo.com

Autor: Marcelo Maia http://infoempreendedorismo.com Nesse ebook você irá aprender como gerar uma renda mesmo que do zero rapidamente na internet, se você já tem um produto irá aprender como aumentar suas vendas agora mesmo de forma garantida. Crie um sistema

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento.

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento. 1. INTRODUÇÃO Muitas pessoas ficam em dúvida sobre o que considerar na hora de contratar um planejamento de estudos. Esta é uma dificuldade aceitável, tendo em vista que existem opções no mercado que não

Leia mais

Imagens de professores e alunos. Andréa Becker Narvaes

Imagens de professores e alunos. Andréa Becker Narvaes Imagens de professores e alunos Andréa Becker Narvaes Inicio este texto sem certeza de poder concluí-lo de imediato e no intuito de, ao apresentá-lo no evento, poder ouvir coisas que contribuam para continuidade

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 67 Discurso na cerimónia de outorga

Leia mais

Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido

Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido Você já pensou alguma vez que é possível crescer 10 vezes em várias áreas de sua vida e ainda por cima melhorar consideravelmente sua qualidade

Leia mais

XADREZ: uma ferramenta para a inclusão resultados preliminares

XADREZ: uma ferramenta para a inclusão resultados preliminares XADREZ: uma ferramenta para a inclusão resultados preliminares Tayla Kuhnen 1 ; Sara Cristina Stacheski Martins 2 ; Tiago Martins da Silva 3 ; Marcelo Eger Sibert 4 ; Marines Dias Gonçalves 5 INTRODUÇÃO

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca Entrevista ao Jornalista Paulo Henrique

Leia mais

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM Ver, ouvir, compreender e contar eis como se descreve a reportagem, nas escolas de Jornalismo. Para haver reportagem, é indispensável

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 Recentemente, escrevi uma crônica cujo texto apresentava algumas possíveis causas para que o processo de formação

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira?

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? - Tem alguém com quem você gostaria de fazer contato? - Porque você não o fez até agora? - Por que é importante aprender a fazer esses contatos?

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Política de Afiliados

Política de Afiliados Política de Afiliados Obrigações do Produtor 1- Pagamento de R$1.000 a cada venda do Programa Expert Milionário que será gerenciada pela plataforma POST AFILIATE da produtora 2- Caso o afiliado venda mais

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Problemas, todos temos. Os chefes PONTO. direto ao

Problemas, todos temos. Os chefes PONTO. direto ao Se você usa alguma delas, entre imediatamente em estado de alerta; você pode não ser um líder tão capaz quanto imagina Problemas, todos temos. Os chefes então, nem se fale. Mas, se aqueles que são terríveis

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

Realidade vs Virtualidade

Realidade vs Virtualidade Realidade vs Virtualidade Vivendo entre quem Somos e quem queremos Ser Necessidade de sermos felizes Necessidade de sermos aceitos Necessidades de Sermos A CONSTRUÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE Vivendo entre

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil:

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil: Introdução Como faço para abrir o meu escritório? Administrativamente falando, um escritório de contabilidade é um negócio como outro qualquer. Logo, abrir um escritório contábil vai requerer de você,

Leia mais

engenharia de embalagens UMA ABORDAGEM TÉCNICA DO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE EMBALAGEM Maria Aparecida Carvalho Novatec

engenharia de embalagens UMA ABORDAGEM TÉCNICA DO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE EMBALAGEM Maria Aparecida Carvalho Novatec engenharia de embalagens UMA ABORDAGEM TÉCNICA DO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE EMBALAGEM Maria Aparecida Carvalho Novatec capítulo 1 Que é isso, companheiro? Sabíamos que você iria se interessar pelo

Leia mais

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO MORAES Violeta Porto Resumo KUBASKI Cristiane O presente artigo tem como objetivo colocar em pauta

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com E-book prático AJUSTE SEU FOCO Viabilize seus projetos de vida CONTEÚDO À QUEM SE DESTINA ESSE E-BOOK:... 3 COMO USAR ESSE E-BOOK:... 4 COMO ESTÁ DIVIDIDO ESSE E-BOOK:... 5 O QUE É COACHING?... 6 O SEU

Leia mais