SUSEP. Pespectivas de aplicação dos KA no mercado regulado pela Susep
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- Vergílio Vidal Faria
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1 SUSEP Pespectivas de aplicação dos KA no mercado regulado pela Susep
2 EMPRESAS EM REGIMES ESPECIAIS NA SUSEP 01 direção fiscal 17 liquidação extrajudicial 03 liquidação ordinária 24 falência
3 EMPRESAS EM REGIMES ESPECIAIS NA SUSEP Os liquidantes são substituídos compulsoriamente a cada 4 anos No terceiro ano deve ser efetuada uma avaliação da atuação do liquidante Devem encaminhar trimestralmente relatório com informações contábeis, gerências e um planejamento das atividades para próximos 180 dias São efetuadas fiscalizações, no mínimo, semestralmente
4 DESENVOLVIMENTO REGULAMENTAR Nos baseamos nos princípios, guias, recomendações e artigos da IAIS Utilizamos a experiência de outros supervisores, local e internacional, e a nossa própria Observamos na aplicação a realidade brasileira Visamos utilizar as melhores práticas
5 IAIS - ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE SUPERVISORES DE SEGUROS IAIS foi criada em 1994 e tem desenvolvido uma série de documentos com a finalidade de promover, a nível mundial, um mercado de seguros bem regulado e contribuir para a estabilidade do sistema financeiro.
6 IAIS A IAIS, por meio do seu subcomite de grupos e questões intersetoriais, desenvolveu um documento com questões sobre a resolução de seguradoras transfroteiriças e grupo com o objetivo de descrever práticas correntes e/ou identificar questões regulatorias e de supervisão.
7 IAIS De particular relevância para as questões do documento desenvolvido, temos nos princípios gerais de seguros a afirmação que o arcabouço legal e regulatorio devem defir um leque de opções para saída ordenada das seguradoras do mercado, definir insolvência e estabelecer critérios e procedimentos para lidar com ela e proteger os segurados
8 Em seu documento a IAIS definiu resolução como qualquer ação de uma autoridade, com ou sem o envolvimento do setor privado, para lidar com problemas numa seguradora ou grupo segurador que coloca em risco a viabilidade da seguradora ou do grupo.
9 Inclui como inviabilidade nao só a insolvência contábil, mas também o acionamento dos níveis de solvência regulamentar (regras de capital) e as falhas de conformidade financeiras ou não financeiras (questões de governança e gestão de riscos)
10 Destaca a necessidade de se apoiar as mudanças nacionais nos processos de resolução, insolvência e leis, para fornecer as autoridades competentes capacidade para cooperar, coordenar ações de resolução através de fronteiras, criar instrumentos para reestruturação e resolver seguradoras em crise (sem que o contribuinte tenha o fardo)
11 Enfatiza que os mecanismos de resolução do setor bancário não compreendem todo o setor de seguros, devido á diferenças nos modelos de negócios, produtos e processos, bem como a velocidade da resolução
12 Enumera uma serie de fatores que poderiam, potencialmente, causar as dificuldades em seguradora, tais como: má gestão de risco, subscrição, sinistros ocorridos maior que esperados, problemas no recebimento de resseguro, melhora na mortalidade da carteira, catástrofe sem cobertura adequada de resseguro...
13 Destaca a necessidade da harmonização entre os requisitos legais e regulamentares e as práticas de supervisão entre as jurisdições, pois as diferenças e conflitos podem levar a um resultado da resolução bem abaixo do desejado.
14 Ressalta que a inviabilidade de um empresa do grupo pode não ser condição para resolução da seguradora, se ela não tem representação significativa no grupo, ressalvado a questão da reputação, que poderia contaminar todo grupo
15 Incentiva a utilização de colêgio de supervisores para troca de informações e a cooperação de supervisão, incluindo o planejamento para estresse e situações de resolução, bem como para o desenvolvimento de planos e ferramentas para lidar com seguradoras em crises.
16 Alerta para a necessidade do estabelecimento de ferramentas de sinalização antecipada de insolvência pelos supervisores e avalição própria de risco e solvência (ORSA) pela supervisionada, para entender melhor o seu risco e ajudar a avaliar a sua solvência
17 Alerta para a necessidade de distinção entre uma resolução em face de uma insolvência e resolução em face de um problema potencial que põe em risco a seguradora e que pode ser tratado por medidas de recuperação.
18 Destaca como uma importante ferramenta de resolução o run-off, que é a interrupção de subscrição de novos negócios, continuando a administrar os negócios, pagando sinistros contra as reservas existentes. Destaca ainda, a transferencia de carteira, a incorporação e a transferencia do controle.
19 REFLEXÃO "Não só uma boa uma resolução é necessária, devemos ter também uma boa regulamentação e uma boa fiscalização"
20 FIM CARLOS AUGUSTO PINTO FILHO Tel. +55(21)
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