ESTIMATIVA DA CURVA DE OFERTA DO PESCADO NO RIO GRANDE DO SUL 1

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1 Artigo: ESTIMATIVA DA CURVA DE OFERTA DO PESCADO NO RIO GRANDE DO SUL 1 Autor, CPF e Endereço: Marco Aurelio Alves de Souza CPF: Endereço Particular: Rua República de Cuba, 733; Bairro Buchholz; CEP Rio Grande - RS Fone: (53) marcoaadesouza@yahoo.com.br Grupo de Pesquisa Sugerido: - Grupo 6 Agricultura e Meio Ambiente Forma de Apresentação: - Apresentação oral sem debatedor 1 Este artigo é parte do projeto Análise benefício/custo social das políticas públicas de promoção a atividade pesqueira no estado do Rio Grande do Sul financiado pela FAPERGS

2 2 ESTIMATIVA DA CURVA DE OFERTA DO PESCADO NO RIO GRANDE DO SUL 2 Marco Aurélio Alves de Souza 3 RESUMO Este trabalho tem por objetivo identificar e quantificar o efeito de variáveis explanatórias que condicionam mudanças na oferta de pescado no Rio Grande do Sul, no período de 1969 a 2003, além da demonstração da realidade da atividade pesqueira na região do estuário da Lagoa dos Patos. A metodologia utilizada compreende a coleta, a elaboração e a análise de dados, através da formulação de um modelo econométrico para estimar a estrutura de oferta pesqueira no estado do Rio Grande do Sul. O estudo apresenta uma realidade de crise da atividade pesqueira devido a queda da produção pesqueira, da diminuição do número de indústrias pesqueiras e pela manutenção do número de pescadores, ou seja, indicando a presença do esforço de pesca no estoque pesqueiro natural. O coeficiente de elasticidade-preço da demanda (0,084), indica que variações nos preços do pescado não provocam mudanças significativas nas quantidades produzidas desse produto. O trabalho encerra-se com algumas observações quanto a necessidade de realização de mais estudos no que tange racionalização da captura do pescado. Palavras-chave: atividade pesqueira, oferta pesqueira, Rio Grande do Sul 1. INTRODUÇÃO No Rio Grande do Sul a pesca como atividade econômica iniciou, somente, em 1870, com os imigrantes portugueses, originários de Póvoa do Varzim. A maior parte desses imigrantes (pescadores artesanais litorâneos) que chegou ao Estado gaúcho instalou no município do Rio Grande, a partir de então começou a ocorrer o desenvolvimento da pesca local, já que, segundo Cabral (1997), estes pescadores eram profissionais, pois possuíam um conhecimento secular da atividade pesqueira, além de possuir adequado aparato de pesca. A partir de então, os pescadores locais (que tinham a pesca como atividade de subsistência ou complementar, pois boa parte desses pescadores eram agricultores, e o comércio do pescado ocorria somente com o excedente que era vendido no mercado local) foram integrando-se aos novos pescadores e acabaram transformando-se em proeiros (pescadores sem a posse dos instrumentos de pesca) e em salgadores do pescado excedente. (CABRAL, 1997) Dessa forma, desde o final do século passado, surgem as primeiras indústrias de pescado no Estado gaúcho, as quais se caracterizavam por utilizarem mão-de-obra familiar e preparo do peixe salgado, que era exportado para capitais brasileiras e para Europa. Na primeira metade do século XX, existiam mais de 20 indústrias de pescado do tipo 2 Este artigo é parte do projeto Análise benefício/custo social das políticas públicas de promoção a atividade pesqueira no estado do Rio Grande do Sul financiado pela FAPERGS 3 Professor Assistente da Escola de Ciência Econômico-Empresariais e Pesquisador do Núcleo de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Sociais da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). marcoaadesouza@yahoo.com.br.

3 3 familiar no estado do Rio Grande do Sul, localizadas, em sua maioria, no município de Rio Grande, devido à construção dos molhes da barra em 1914 (os quais serviram de quebra-mar e deram uma estabilidade de navegação ao canal do Rio Grande, que liga o estuarino da Lagoa dos Patos com o oceano Atlântico) onde o porto local tornou-se um porto marítimo, o maior porto da Região Sul do Brasil, proporcionando um grande incremento a industrialização pesqueira dada pela condição de receber e enviar grande volume de pescado, devido às condições de acesso das embarcações de grande porte. Além dessas características básicas favoráveis ao advento e ao crescimento da atividade pesqueira no Rio Grande do Sul, Souza (2001) cita outras, não menos importantes, como as políticas econômicas do governo federal de promoção à pesca, concedendo incentivo fiscal e crédito do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), que contribuíram para desenvolver, sobretudo, a partir dos anos da década de 1960, o parque industrial pesqueiro no Estado. Conforme Finco e Abdallah (2001) a evolução do parque industrial pesqueiro no Rio Grande do Sul foi a seguinte: no ano de 1960, haviam 31 indústrias pesqueiras, esse número passou para 30 4 em 1980, porém em 1990 e em 2000 o número de indústrias pesqueiras no estado era de 17 e 9 respectivamente Por isso, a diminuição do número de indústrias pesqueiras em Rio Grande está relacionada à diminuição do volume de produção do pescado, por isso as características geográficas regionais a construção dos molhes da Barra e, sobretudo, as políticas governamentais aplicadas para o desenvolvimento da pesca levaram, a princípio, pelos dados do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), ao crescimento do volume de produção pesqueira do Estado gaúcho, onde do total de toneladas produzidas em 1947, este volume passou no ano de 1973, ao seu ponto máximo, com toneladas, com tendência decrescente nos anos seguintes, chegando em 1997 com toneladas, nestes totais de produção estão incluídas a produção artesanal e industrial. Tem que se destacar, conforme Finco e Abdallah (2001), com relação a produção pesqueira que o município do Rio Grande, desde1947, historicamente sempre participou com 100% da produção industrial e em média e 87% da produção artesanal do pescado. Esse decréscimo da produção esta ligado, segundo Abdallah (1998), à sobrepesca de algumas espécies, fenômeno que ocorre devido à característica inerente ao recurso pesqueiro de ser um bem natural e de livre acesso. Essa característica de livre acesso dá condição para quem é pescador de explorar o recurso pesqueiro livremente, em toda a área de pesca, sem a preocupação da reposição do recurso, pois essa fica a cargo da natureza, já que a pesca é considerada um bem natural, ou seja, que não precisa ser produzido para ser capturado. Nesse sentido, Souza (2001), relata que a queda da produção pesqueira pode ser atribuída ao aumento desordenado da mesma, ocasionado pelo crescimento do parque industrial pesqueiro gaúcho, nos anos de 60 e 70, que foi, em grande parte, impulsionado pelas políticas de promoção ao desenvolvimento da atividade pesqueira, mas sem a preocupação com a conservação do estoque natural do pescado o que ocasionou, a partir de1980, a diminuição do número de indústrias pesqueiras, pois já não havia pescado suficiente para suprir as necessidades de todas as indústrias. A quebra das indústrias pesqueiras prejudicou também os pescadores artesanais, pois estas indústrias recebiam parte de sua produção, juntamente com a diminuição do estoque natural do 4 O não crescimento de indústrias pesqueiras de 1960 para 1980 no Rio Grande do Sul, teve-se por um lado ao surgimento das indústrias de transformação do pescado e por outro ao desaparecimento de diversas indústrias de salga do pescado, conforme SOUZA (2001)

4 4 pescado comprometeu por conseqüência, a própria sobrevivência dos pescadores artesanais. Estes fatores, a quebra das indústrias, a diminuição do estoque natural de peixes (diminuição da produção), caracterizam a crise com que se instalou na atividade pesqueira gaúcha, sobretudo, a partir da década de oitenta. Cabe salientar, que apesar da diminuição no volume de produção pesqueira no estado do Rio Grande do Sul nas últimas décadas, não houve diminuição do número de pescadores, onde, em 1960, conforme o censo demográfico do Rio Grande do Sul, haviam no estado pescadores e esse número passou para 8.500, em Todavia, esses números não são fidedignos em relação ao número real de pescadores, pois existem pescadores sem registro profissional, o que dificulta a obtenção do número exato de pessoas atuantes na atividade pesqueira 1.2 JUSTIFICATIVA E PROBLEMA DE PESQUISA Segundo Maciel (1997), o pescador artesanal não só é o menos responsável pela crise no setor pesqueiro, mas é a maior vitima da exploração irracional do pescado incentivado pelo crescimento do parque industrial pesqueiro por causa das políticas de promoção ao desenvolvimento desta atividade. É vitima da crise devido ao fato de que a conservação do meio ambiente é condição básica para sua própria existência, ou melhor, sua própria reprodução como ser social, dado que as transformações ocorridas no ambiente aquático refletem-se nesta comunidade. O desconhecimento dessa realidade pode ser comprovado pelos programas de desenvolvimento postos em prática nas últimas décadas que resultaram em benefícios restritos a pesca industrial, pois levaram ao crescimento do parque industrial com aumento e posterior queda da produção e com impactos negativos, como pobreza e exclusão social,. para a comunidade local dos pescadores artesanais. Pelas constatações já citadas, percebe-se que a pesca é uma atividade importante e tradicional para a economia gaúcha, mas está em crise. Por isso e por carecer de estudos com fins econômicos que analisem a influência das políticas públicas de promoção pesqueira sobre a evolução desta atividade no Estado do Rio Grande do Sul, ressalta-se a importância desse estudo, de modo a obter maiores informações e conhecimento econômico sobre o setor pesqueiro no Estado. Dado que os estudos que analisam os efeitos das políticas públicas de promoção a atividade pesqueira tratam de aspectos pontuais como aspectos relacionados a demanda ao abastecimento, a variações de preços do pescado, ao calculo do custo de produção, ao valor da produção pesqueira, a geração de emprego na indústria, a evolução da produção, entre outros temas econômicos específicos relacionados a pesca, num comparativo das variáveis antes, durante e após a aplicação das políticas públicas. Assim, nesse sentido este artigo tem a importância de relacionar as políticas públicas com a atual situação da pesca no Estado, servindo assim como incremento dos estudos já realizados, nessa área, ao estimar as curvas de oferta do pescado, complementando informações sobre a pesca, no que tange a influência das políticas públicas neste setor. De forma mais específica, este artigo irá indicar se o crédito do SNCR, historicamente, contribuiu na oferta pesqueira ao estimar a contribuição dessa política na oferta pesqueira, apesar de terem contribuído, como indicado anteriormente, para o surgimento da sobrepesca das espécies capturadas.

5 5 Outro ponto importante, com relação à esse artigo, é que o estudo sobre as variáveis que influenciam a oferta do pescado dará possibilidade de conhecimento dessa atividade de tal forma que, até mesmo, o poder público terá condições de implantar ações e programas de desenvolvimento para o setor pesqueiro mais adequados e, por conseqüência, mais eficientes para a realidade da crise pela qual passa o setor e que tem ocasionado aumento da pobreza e exclusão social dos pescadores artesanais. Mesmo por que, atualmente, não se pode ter as concepções, que conforme Moreira (1997), havia na época do surgimento da Revolução Verde, acerca dos agricultores familiares, os quais eram ditos atrasados, ignorantes e inferiores. Essas concepções, conforme o autor, legitimavam projetos visando a modernização da agricultura familiar. Nesse sentido, como relatado por Souza (2004), o privilégio do setor pesqueiro industrial quanto ao recebimento dos recursos das políticas públicas de promoção a atividade pesqueira dado, em parte, por achar que os pescadores artesanais eram ignorantes, atrasados e sem condições de trabalhar com as novas tecnologias impostas com o crescimento da pesca industrial. Todavia, sabe-se que, para haver qualquer projeto de modernização de um segmento (grupo) social tem que se verificar suas peculiaridades. Assim, também é preciso entender a lógica, os valores, as dinâmicas, as motivações, enfim, os fatores que fazem parte da vida dos pescadores. Para que futuras políticas que venham ser utilizadas contemplem essas percepções e, nisto, possam ter maior probabilidade de dar os resultados desejados, ou seja, resultem em benefícios para a sociedade e para o próprio meio ambiente. Ao caracterizar a problemática da atividade pesqueira, dos pescadores artesanais, das indústrias pesqueiras, da manutenção dos estoques de recursos pesqueiros e sabendo da atuação de uma política governamental para o desenvolvimento desse setor, surge uma questão básica: Nesse cenário, portanto, cabe questionar: em que medida a política pública de crédito do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) voltada ao desenvolvimento da atividade pesqueira foi importantes na determinação dos níveis de produção e oferta do pescado no Estado do Rio Grande do Sul? As demais variáveis que compõem, teoricamente, a curva de oferta, por sua vez, são relevantes na definição da oferta do pescado no Rio Grande do Sul? Estas questões trazem à tona a necessidade de compreender melhor o funcionamento do mercado doméstico da atividade pesqueira, e a determinação das variáveis de maior impacto pode ser de grande valia na construção de políticas específicas para o segmento. 1.3 OBJETIVO O objetivo do trabalho consiste em identificar e quantificar o efeito de variáveis explanatórias que condicionam mudanças na oferta de pescado no Rio Grande do Sul, tendo em vista o papel transmissor e multiplicador que o pescado proporciona a economia da região do estuário da Lagoa dos Patos. 2. REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO A aplicação da teoria da empresa em concorrência perfeita diz respeito à oferta de produtos agrícolas, pois as condições desta, senão totalmente válidas, são bastante aproximadas para produtos agrícolas ( PINDYCK, 1994).

6 6 Teoricamente, as empresas tem como objetivo a maximização dos lucros e minimização dos custos, o que, segundo Barbosa (1985), existem condições para a maximização de lucro por parte dos proprietários, as quais são: - valor do produto físico marginal de qualquer insumo deve ser igual ao seu preço; - a taxa marginal de substituição técnica entre insumos deve ser igual a sua respectiva relação dos preços; - a taxa marginal de transformação entre produtos deve ser igual a sua respectiva relação dos preços. Diante do exposto, Leite (1975) reintera que o nível de oferta de determinado produto depende, teoricamente: - Preço do produto em análise; - Produção do ano anterior do produto em análise; - Custo de produção; - Número de concorrentes; - Influência do governo com os tributos e os incentivos sobre a produção. Contudo, Barbosa (1985) menciona que além destes parâmetros, outros podem ser utilizados conforme o produto em análise, no caso da oferta do pescado o custo de produção será verificado através da evolução do preço do barril do petróleo, número de concorrentes na produção será analisado pelas importações (quantidade de pescado importado) e a influência do governo através do crédito do SNCR disponibilizado à atividade pesqueira. Especificamente, para Rossetti (2000), a concessão de recursos financeiros oriundos do governo, influencia a produção, ou seja, a curva de oferta. Assim, os incentivos do governo dado pelas políticas públicas, o produtor pode ofertar mais com preços mais baixos e quantidades maiores, pois diminui o custo de produção e por fim, altera o comportamento do consumidor que pode consumir mais com preços menores. Com relação aos procedimentos metodológicos, a equação de oferta de pescado foi estimada através do método de Mínimos Quadrados Ordinários, cuja composição das variáveis foi a seguinte: - quantidade ofertada de pescado em tonelada; - preço interno, médio, do pescado em reais de agosto de 1994; - custo de produção (preço do barril do petróleo em reais de agosto de 1994); - créditos disponíveis à produção em reais de agosto de Estas variáveis foram utilizadas dada sua importância para explicar variações na produção, conforme o referencial teórico, o qual utilizou para período de análise os anos de 1969 a O modelo para análise da oferta de arroz foi assim representado: LA t = β o + β 1 LA t-1 + β 2 LP t + β 3 LC t + β 4 LCr t + β 5 LM t Onde: A t : produção de pescado no ano t; A t-1 : quantidade ofertada de pescado, defasada para o período t-1; P t : preço médio do pescado, no período t; C t : custo de produção, no período t; Cr t : crédito do SNCR disponibilizado a atividade pesqueira, no período t. M t: quantidade importada de pescado para o período t. Esta equação foi ajustada para forma logarítmica, onde o L indica que as variáveis têm seus valores tomados em logaritmos neperianos, ou seja, os dados foram transformados em ln.

7 Disto resultou que os estimadores encontrados mostram uma variação percentual nas variáveis independentes que explicam a variação na variável dependente (MADDALA, 1992). Conforme Kmenta (1978), ao transformar os valores das variáveis das curvas de oferta em logaritmos é possível obter diretamente a elaticidade-preço da oferta do pescado, representadas diretamente pelos coeficientes de Pt que é β 2. Conforme, Kmenta (1978) nesta equação, de acordo com a teoria da oferta, espera-se encontrar correlações positivas entre a variável dependente e as variáveis explicativas preço médio interno no período corrente, crédito no período corrente e oferta do pescado do período anterior. E uma correlação negativa entre a produção do pescado no ano com o custo de produção do ano corrente e com a quantidade importada de pescado no ano corrente. Assim sendo, é esperado que variações da quantidade de oferta de pescado no momento t (A t ) sejam no mesmo sentido das flutuações do preço do pescado (Pt), da quantidade de oferta do pescado defasado em um período (A t-1 )e dos incentivos financeiros da pesca (Cr t ) e com sentido contrário ao custo de produção (Ct) e as quantidades de pescado importado (Mt). Dessa forma, os sinais esperados para os coeficientes são: b 1 > 0, b 2 > 0, b 3 < 0, b 4 > 0 e b 5 < 0. Sabendo-se que ε s = b 1. Para estimar o modelo da equação de oferta, são utilizados dados com periodicidade anual, compreendendo o período de 1969 a Detalhadamente, descreve-se o procedimento utilizado para construir as variáveis do modelo: - At (quantidade ofertada do pescado) foi disponibilizado a partir de dados de produção do pescado, em toneladas transformados em quilos (serão utilizadas informações da produção do pescado no Rio Grande do Sul disponibilizados pelo IBAMA, no período de 1969 a 2003); - Pt (preço do pescado, em R$/Kg) foi encontrado a partir da média ponderada dos preços e quantidades dos diferentes grupos de espécies de pescado, conforme classificação do Anuário Estatístico do Brasil. Os dados serão coletados com periodicidade anual estarão em valor monetário corrente, mas serão transformados em valor referentes a reais de agosto de Além das informações retiradas do Anuário Estatístico do Brasil para a período de 1969 a 1989 foram utilizadas informações do preço do pescado, no período de 1990 a 2003 junto ao IBAMA; - Os valores dos recursos financeiros oriundos das políticas públicas de promoção a atividade pesqueira (Crt) foram retirados do Anuário Estatístico do Crédito Rural, dos respectivos anos, do período de 1969 a Os dados foram coletados com periodicidade anual com valor monetário corrente, mas foram transformados em valor referentes a reais de agosto de 1994; - Mt (quantidade importada do pescado) foi disponibilizado a partir de dados de produção do pescado, em toneladas transformados em quilos (foram utilizadas informações da importação do pescado no Rio Grande do Sul disponibilizados pelo IBAMA, no período de 1969 a 2003); - Os valores do preço do barril do petróleo, custo de produção (Ct), foram retirados da Revista Conjuntura Econômica, vários números, do período de 1969 a Os dados foram coletados com periodicidade anual com valor em dólares corrente, mas foram transformados em valor referentes a reais de agosto de Ainda em relação ao procedimento metodológico foram utilizados dados secundários de periodicidade anual, oriundos de bibliografia analítica e historiográfica disponível, ou seja, foram utilizados estudos, em áreas afins, realizados na região objeto da pesquisa e os dados e informações disponíveis nas instituições públicas que atuam na região. Para estimar a equação de oferta de pescado adotou-se o método dos mínimos quadrados, esse método foi escolhido com base na identificação do modelo de equação proposto neste 7

8 8 estudo. Para analisar, a equação da oferta de pescado foi utilizado o programa econométrico SPSS, o qual possui os recursos necessários não só para estimar a curva da oferta, mas também para possíveis ajustes nas curvas e nas varáveis que se fizerem necessárias. Para isso os dados e informações coletadas foram armazenadas e preparadas para análise no programa Excel. 3. RESULTADOS Os dados referentes aos preços do pescado e preço do barril do petróleo foram preparados para os testes estatísticos, onde, estes foram inflacionados à preços de agosto de 1994, pelo índice geral de preços de disponibilidade interna da Fundação Getulio Vargas (IGP-DI), ficando deste modo com a mesma base monetária, em reais de agosto de O teste F que testa a existência estatística da equação de regressão como um todo, aceitou a hipótese alternativa (Ha: β 0 =β 1 =β 2 =β 3 =β 4 =β 5 0) ao nível de significância de 5%, ou seja a regressão foi estatisticamente significativa (TABELA 1). Com relação ao teste t que revela se a variável explanatória é significativa ou não para explicar a variável dependente (oferta do pescado) os resultados encontrados mostram que o produção defasada em um período, importação do pescado foram aceitas como hipóteses alternativas (Ha: β 0) ao nível de significância de 5%. No que diz respeito, as variáveis crédito disponibilizado ao setor pesqueiro e o custo de produção (preço do barril do petróleo não foram aceitas como hipóteses alternativas (Ha: β 0) ao nível de significância de 5%, ou seja, não são representativas para explicar a oferta do pescado. Já a variável preço do pescado no período foi aceita como hipótese alternativa (Ha: β 0), mas somente ao nível de significância de 13%. Além disso, a variável custo de produção (preço do barril do petróleo) apresentou sinal contrário ao referencial teórico, ou seja, teoricamente o custo de produção era para representar uma falta de estímulo a produção pesqueira. Fora isso sabe-se que o combustível é significativo no custo da captura pesqueira, nisto o resultado não representativo pode ter sido em virtude da variável utilizada, preço do barril do petróleo e não preço do óleo diesel. Pelas estimativas, conforme a Tabela 1, das variáveis preço do pescado e produção do pescado no período anterior e o próprio crédito (mesmo não sendo representativo), apresentaram seus coeficientes positivos, indicando uma relação direta com a oferta do pescado. Com estes resultados, é possível prever que, um aumento de 10% dos preços internos do pescado, levará a um aumento da oferta do pescado em 0,84%, mantidos os demais fatores constantes (TABELA 1). Isto indica que pescado é um produto de oferta inelástica, ou seja, a variação percentual nos preços internos implicará numa oscilação de oferta menos que proporcional. Isto porque, além da importância deste produto na receita dos pescadores da região do estuário da Lagoa dos Patos, poucas atividades são capazes de substitui-lo, tendo em vista da ligação do pescador com a atividade que exerce, o que consequentemente força os pescadores a continuarem na atividade pesqueira. De forma análoga, a expansão da produção ocorre de modo mais gradativa em relação as variações nos preços, devido a dificuldade de captar recursos para expandir a produção e ao risco inerente desta atividade. Fora isso, se ocorrer acréscimo de 10% na produção do ano anterior, isto resultará em um aumento de 7,35% na produção atual, mantidos os demais fatores constantes ao nível de

9 9 significância de 5% (TABELA 1), ou seja, a tendência é que o aumento da produção no ano anterior, dada expectativas favoráveis, influenciará a produção para o ano seguinte. A importação do pescado apresentou coeficiente de estimação negativo, ao nível de 5% de significância, mostrando relação negativa deste com a oferta do pescado. Assim se ocorrer uma redução de 10% nos preços internacionais no período anterior, isto resultará em um aumento de 0,48% na produção do pescado, mantido os demais fatores constantes. Isto é justificável, pois a concorrência do produto internacional inibe a produção nacional para a atender a demanda doméstica. Com relação ao crédito, a tendência é do produtor aumentar a produção a medida que existe uma maior disponibilidade de crédito para o custeio. Diante dos resultados obtidos, o crescimento de 10% no volume de crédito resulta em um aumento da produção na ordem de 0,41%, mantido os demais fatores constantes, embora esta variável não tenha apresentado diferença significativa, ao nível de significância de 5% e 10%. Mesmo assim, não se pode tirar a importância do crédito do SNCR para a produção do pescado, sobretudo, para a pesca industrial. Assim, a insignificância estatística encontrada, se justifica pelo fato de que, conforme Souza (2001), o crédito do SNCR beneficiou praticamente o setor industrial e a produção apresentada na análise também compreende a produção artesanal. Com relação à constante (β 0 ), os resultados obtidos pelo teste t evidenciavam ser significante ao nível de 5%. Isto representa que a 5% de significância se não houver quaisquer das variáveis explanatórias do modelo irá haver produção do pescado, o que é coerente com a realidade, seja pela tradição da atividade pesqueira, pela falta de opções na prática pesqueira, necessidade de renda. As variáveis explanatórias explicam a maior parte das mudanças na quantidade produzida de arroz no Rio Grande do Sul, o que confere ao modelo um forte poder explicativo, tendo em vista, o valor obtido de 72,59% no coeficiente de determinação (R 2 ) (TABELA 1). Com relação aos resultados obtidos foram executados testes de heterocedasticidade, autocorrelação e multicolinearidade, os quais comprovaram a ausência de quaisquer destes problemas no modelo. A heterocedasticidade pode ser entendida como a variância não constante do termo aleatório de erro ao longo das observações ( MADDALA, 1992). O teste Reset de Ramsey foi utilizado para verificar se o modelo estava bem especificado, onde foi aceita a hipótese nula. A autocorrelação ocorre quando em um modelo os erros estão relacionados entre si (MADDALA, 1992). Neste caso, foi utilizado o teste LM ( Multiplicador de Lagrange) onde provou a ausência de autocorrelação. A correlação entre duas variáveis explicativas ou entre uma delas e as demais, incluídas na equação de um modelo, verifica-se a existência de multicolinearidade (MADDALA, 1992). No modelo foi utilizado o teste VIF ( Fator de Inflação de Variância). Por fim, de acordo com os resultados alcançados, a função oferta de arroz ficou assim representada: ln A = 4, ,735 ln X 1 + 0,084 ln X 2 + 0,325 ln X 3 + 0,041 ln X 4-0,048 ln X 5 Onde: A: produção do pescado no Rio Grande do Sul no ano t; X 1 : produção d pescado no Rio Grande do Sul no ano t-1; X 2 : preço interno do pescado no Rio Grande do Sul no ano t; X 3 : preço do barril do petróleo no ano t;

10 10 X 4 : crédito do SNCR à atividade pesqueira no Rio Grande do Sul no ano t; X 5 : importação de pescado no Rio Grande do Sul no ano t. Tabela 1- Relação entre a quantidade ofertada de pescado (A t ) no Rio Grande do Sul e, produção do pescado do período anterior, preço interno do pescado no período, custo de produção e crédito disponível no período 1969 a 2003 Variável Parâmetro Estimativa Teste t R 2 α 4,810 2,291 72,59 A t-1 β 1 0,735 6,608 Teste F P t β 2 0,084 1,446 14,834 C t β 3 0,325 0,483 D.W. Cr t β 4 0,041 1,183 1,902 M t β 5-0,048-2, CONCLUSÃO Os resultados alcançados com a análise do modelo da oferta do pescado no Rio Grande do Sul evidenciou as seguintes variáveis testadas como as que mais influenciam a oferta do pescado: a produção do ano anterior, o preço interno do período, bem como a importação do pescado no período. As variáveis o custo de produção (barril do petróleo) e crédito do SNCR do período corrente não foram significativas para explicar a variação da oferta pesqueira. As relações encontradas das variáveis explanatórias produção e preço interno no período anterior, além do crédito de custeio no período corrente com a oferta de arroz, foi direta. No entanto, as variáveis preço externo no ano anterior e custo de produção no ano corrente tiveram uma relação inversa. Embora o crédito do SNCR não ter sido aceita como fator que influência oferta do pescado, não se pode deixar de lado a sua importância para a captura pesqueira. Isto porque, mesmo que os pescadores não disponham de financiamento para custear investimentos, ainda assim estes necessitam capturar o pescado por representar a única fonte de renda aos pescadores da região do estuário, além disso historicamente o crédito foi importante ao desenvolvimento do setor pesqueiro industrial. Pelo fato do custo de produção não ter sido aceito como variável que explique variações na oferta do pescado, pode ser explicado pelo tipo de variável, pois seria melhor utilizar o preço do óleo diesel e não do barril do petróleo, visto que, o óleo diesel é representativo no custo da captura pesqueira. Com relação a elasticidade preço-oferta do pescado no Rio Grande do Sul, ele se caracteriza como um produto de oferta inelástica, onde dada uma variação positiva no preço interno do pescado, a produção também irá variar positivamente, porém, com um aumento menos do que proporcional na oferta de arroz, dada a variação no preço. Finalizando, pôde-se concluir que as variáveis explanatórias enfocadas explicam significativamente a variação na produção do pescado, ou seja, obteve-se um coeficiente de determinação de 72,59% (R 2 ).

11 11 5. BIBLIOGRAFIA ABDALLAH, P. R. Atividade Pesqueira no Brasil: Política e Evolução. Piracicaba -SP, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, 1998.(Tese em Economia do Meio Ambiente). ANUÁRIO ESTATÍSTICA DO CRÉDITO RURAL DO BRASIL, Banco Central do Brasil, diversos números. CABRAL, C. A Educação ambiental na pesca artesanal. São Paulo, USP e Fundação FORD, DIEGUES, A. N. Pescadores, Camponeses e Trabalhadores do Mar. São Paulo, Atlas, FINCO, M. & ABDALLAH, P. Análise econômica da atividade pesqueira no município de Rio Grande. Anais. Recife, Sober, 2001 FONTOURA, N. A linguagem pesqueira no município do Rio Grande. Rio de Janeiro, Curso de Pós-Graduação da Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, (Dissertação em Língua Portuguesa) KMENTA, J. Elementos da Econometria. São Paulo: Atlas, GIL, A. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo, Atlas, 1995 GRANDO, Marinês Zandavali. (coord.). Agropecuária do Rio Grande do Sul a caminho da eficiência? Porto Alegre, FEE, 1996 IBAMA. Produção, preço e importação do Pescado no Rio Grande do Sul. Rio Grande, IBAMA, (Coleta de Dados) IBGE. Censo Demográfico do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE, 1960 e IBGE. Anuário estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE, 1969 a MACIEL, M. Desequilíbrio Ambiental, Educacional, Social, da Pesca Artesanal em Rio Grande. Rio Grande, Curso de Mestrado em Educação, Universidade Federal do Rio Grande, 1997 LEITE, Carlos A. M. Modelo econométrico dos mercados internos e de exportações de soja no Brasil. Viçosa: UFV, 1975 (Imprensa Universitária Tese de Mestrado). MADDALA, G. S. Introduction to Econometrics. 2 nd ed. New Jersey: Prentice-Hall, MOREIRA, R. Agricultura familiar e sustentabilidade: valorização e desvalorização econômica e cultural das técnicas. In: MOREIRA, R. Agricultura familiar: Processos sociais e competitividade. Rio de Janeiro, Estudos Sociedade e Agricultura, n. 8, abril, p , 1997 PINDYCK, Robert S. e RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia: Teoria Microeconômica. São Paulo: Editora Makron Books, SILVA, J. Perfil pesqueiro da frota artesanal do Rio Grande do Sul de 1945 a Rio Grande, IBAMA, REVISTA CONJUNTURA ECONÔMICA. São Paulo, FGV, diversos números. ROSSETI, J.P. Introdução à Economia. 18 ed. São Paulo, Atlas, SOUZA, M. Política e evolução da atividade pesqueira no Rio Grande do Sul: 1960 a Porto Alegre, Programa de Pós-Graduação em Economia Rural, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, (Dissertação em Economia Rural). SOUZA, M. Formação, desenvolvimento e realidade da atividade pesqueira artesanal no Rio Grande do Sul. In: Anais do II Encontro de Economia Gaúcha. Porto Alegre, WASIELESKY, W. Produção de camarão marinho Farfantepenaeus paulensis no sul do Brasil: cultivo em estruturas alternativas. Prêmio Jovem Cientista 1998: publicação resumida dos trabalhos vencedores / CNPq, Rio de Janeiro, BARBOSA, Fernando de Holanda. Microeconomia: teoria, modelos econométricos e aplicações à economia brasileira. Rio de Janeiro: IPEA/INPES, (Série PNPE, 10).

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