MEDICINA VETERINÁRIA PODOLOGIA BOVINA BOVINE PODIATRY FÁBIO VINICIUS MOTA VITOR DALMAZO MELOTTI

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1 MEDICINA VETERINÁRIA PODOLOGIA BOVINA BOVINE PODIATRY FÁBIO VINICIUS MOTA VITOR DALMAZO MELOTTI Resumo As afecções podais são patologias que acometem os membros dos bovinos, essas patologias trazem desconforto para os animais, perdas econômicas, perda de produção e em casos severos pode ocorrer óbito. Os pecuaristas devem estar atentos aos fatores de risco, pois tem papel importante na etiologia das enfermidades, dentre esses fatores a umidade e a má higiene do local, onde os animais permanecem, são observadas como condições favoráveis ao aparecimento de algumas doenças como: hiperplasia interdigital, dermatite digital e interdigital entre outras. Após o diagnóstico é importante que se inicie o tratamento o mais rápido possível, a fim de se evitar possíveis complicações e para se obter melhores resultados. Este trabalho tem como objetivo rever as bibliografias que abordam o assunto de afecções podais em bovinos, assim elencar os fatores de riscos, enfatizar as principais doenças: explicando sua etiologia e tratamento, e ainda detalhando as perdas econômicas e ações profiláticas. Palavras-Chave: Afecções. Digitos. Tratamento. Abstract The pathological affections are diseases that affect the members of the cattle, these pathologies bring discomfort to the animals, economic losses, loss of production and in severe cases death can occur. Cattle farmers must be alert to risk factors, since they play an important role in the etiology of diseases, among these factors, the humidity and poor hygiene of the place where the animals are kept are observed as favorable conditions for the appearance of some diseases such as: interdigital hyperplasia, digital and interdigital dermatitis, among others. After the diagnosis, it is important to start treatment as soon as possible, in order to avoid possible complications and to obtain better results. This work aims to review bibliographies that address the issue of foot conditions in cattle, thus listing the risk factors, emphasizing the main diseases: explaining their etiology and treatment, and detailing the economic losses and prophylactic actions. Keywords: Diseases. Digit. Therapy. INTRODUÇÃO Com a abertura da economia para o mercado internacional, aumentou a concorrência e passou a exigir maior produtividade e qualidade nos diferentes segmentos produtivos (SILVA, et al, 2001, p. 120). Com isso, os problemas relacionados aos dígitos dos bovinos adquiriram importância crescente na bovinocultura, sendo em muitos casos, um dos principais entraves econômicos ao seu desenvolvimento (POZZATTI et al, 2009, p. 1). As doenças digitais de bovinos são de grande importância econômica, em especial em bovinos leiteiros, cujas estatísticas são mais apuradas. Nos bovinos acometidos por essas alterações, há queda de produção e, geralmente, podem sofrer envolvimentos graves das articulações e outras estruturas profundas do sistema podal, chegando-se à necessidade da amputação do digito. (FILHO; FERRAZZA, 2008). As doenças podais em bovinos tem origem multifatorial e estão relacionadas aos sistemas de produção. É fundamental observar os princípios epidemiológicos básicos necessários para a implantação de um programa de prevenção e identificação dos fatores de risco para as afecções digitais em bovinos. (NICOLLETI, 2004, p.7) SILVA et al. (2004, p. 220) relata que os fatores de risco, tais como: mudanças bruscas na alimentação, excesso de sujidades nas instalações, a falta de critério na aquisição e introdução dos animais nas propriedades, os pisos irregulares e abrasivos, a promiscuidade entre bovinos sadios e doentes, a ausência de quarentena, o uso incorreto ou a não utilização do pedilúvio e a ausência de casqueamento preventivo podem estar relacionados com a etiopatogenia das diferentes doenças digitais diagnosticadas em bovinos. As enfermidades do aparelho locomotor constituem causas importantes de prejuízos em rebanhos leiteiros. A claudicação em bovinos, associada a lesões nos dígitos, ocasiona perdas na produção de leite, com comprometimento da lactação. Essas doenças provocam diminuição da eficiência reprodutiva, determinam custos com o tratamento, influenciam na incidência de mamites e metrite, e na perda de valor genético por acometer frequentemente os melhores animais, culminando com o descarte ou morte deles. (SOUZA; TULIO; GAI, 2015, p. 194). Epidemiologia Segundo Júnior et al. (2009), fatores relacionados como idade e número de lactações predispõem ao desenvolvimento de lesões podais, assim como o estresse e as mudanças bruscas na alimentação também são fatores predisponentes importantes. O tipo de sistema de produção é um fator de grande importância na etiologia das afecções podais e em propriedades com manejo intensivo. Nesta, os animais chegam a ficar até 16 horas em estação a espera da ordenha ou para serem alimentados, existindo assim uma maior probabilidade da ocorrência de lesões podais. (SILVA et al, 2004). Isso ocorre, de acordo Ferreira et al, (2015), pois nesses sistemas de criação, o piso é de concreto, contribuindo para a Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

2 má absorção do peso dos animais. Souza et. al. (2007, p. 825) relataram que a alta prevalência de afecções digitais encontradas em vacas leiteiras possivelmente foi decorrente da presença de fatores predisponentes como traumatismos, abrasão, elevada umidade e higiene precária, associados à pouca utilização de casqueamento preventivo e uso inadequado de pedilúvio. Albuquerque et al. (2009) observaram afecções podais em gado holandês confinado, sendo que a doença da linha branca foi a enfermidade de maior ocorrência encontrada (26,3%). A erosão de talão foi a segunda doença em número de casos, representando 20,7% das lesões, seguindo de úlcera de sola com 14,6% e dermatite interdigital, com 13,6% de incidência. Também foram encontradas hemorragia de sola e pododermatite séptica, ambas presentes em 8,1% dos casos, sola dupla em 6,1%, hiperplasia interdigital em 2,0% e apenas uma lesão (0,5%) diagnosticada como úlcera de pinça. Em estudo realizado por Nicoletti et al. (2001), comparou-se dois sistemas de produção: o free-stall e tie-stall.tal pesquisa mostrou que as doenças com maior prevalência no sistema tiestall foram hemorragia de sola, doença da Linha branca, erosão dos talões, sola dupla, dermatite interdigital, rachadura vertical e horizontal e pinça longa e talão baixo, enquanto que no free-stall teve maior ocorrência a dermatite digital, sola plana, e erosão axial. Nota-se, portanto, que o sistema de manejo tie-stall, no qual as vacas ficam muito tempo em pé e com pouco espaço além de cama insuficiente, apresentou alta ocorrência para maioria das lesões podais. Ferreira et. al. (2004) observou que no sistema free- stall existe uma frequência de 78,3% das lesões podais que são consequências da laminite crônica nas vacas lactantes. Os abscessos de sola e talão e as lesões da linha branca foram as alterações podais mais frequentes, representando 57,2% dos casos. Souza et. al. (2007) em estudo realizado sobre a prevalência das afecções podais, na bacia leiteira de Belo Horizonte e Pedro Leopoldo, constatou o predomínio das formas leves a moderadas para erosão de talão nos sistemas semi-intensivo e intensivo. No manejo semiintensivo predominaram doença da linha branca, hemorragia de sola, dermatite digital e hiperplasia. As lesões múltiplas foram mais prevalentes do que as simples, sendo encontradas num total de 68,3% nos sistemas intensivos e 24,4% nos semiintensivos. Silva et al (2000) realizaram uma pesquisa na qual 755 vacas leiteiras, criadas em regime semiextensivo, foram examinadas. Desse quantitativo, 224 apresentaram ao menos um tipo de lesão nos cascos, ou seja, 29,67%. Neste estudo 87,60% das lesões encontradas foram nos membros pélvicos e 12,40% nos membros torácicos. Também foi observada a influência da idade na ocorrência das lesões podais, e pode-se concluir que o maior número de lesões está na faixa etária de três a quatro anos, enquanto que os animais de até três anos são menos acometidos. Silveira et. al. (2009, p. 908) realizaram estudos com vacas leiteiras criadas em sistema extensivo em Rondon-PA, e descreveram que pastos altos, morros, restos de árvores nas pastagens, currais com piso contendo cascalho, lama e altos índices pluviométricos provavelmente foram os fatores predisponentes para a ocorrência de lesões digitais nos animais avaliados. Em sistemas extensivos, Silveira et. al. (2009), examinaram vacas leiteiras, das quais 275 apresentaram lesões (prevalência de 22,25%). Este estudo revelou que a Hiperplasia interdigital foi a lesão de maior frequência nos animais acometidos com (80,92%) dos casos. DOENÇAS Segundo Borges (2007, p.500), as doenças digitais são divididas em três grupos, levando-se em consideração a localização anatômica para o diagnóstico: 1) infecciosas (dermatite digital, dermatite interdigital e flegmão interdigital); 2) laminite e suas sequelas (úlcera de sola, úlcera de pinça, e doença da Linha branca); e 3) doenças digitais de etiologia incerta ou secundárias (hiperplasia interdigital, pododermatite séptica e erosão de talão). Dermatite Digital Entre as enfermidades digitais, a dermatite digital tem recebido destaque especial em função da distribuição universal, alta prevalência e rápida disseminação nos rebanhos, além das dificuldades encontradas no seu controle (BORGES et al. 2007). Segundo Nicolleti (2004), dermatite digital é a infecção da pele digital que se localiza com maior frequência na face plantar próxima a margem coronária, na comissura entre os bulbos dos talões, envolve toda a camada epidérmica e,em menor extensão, a derme. Geralmente os membros posteriores são mais afetados, e pode acometer animais de todas as faixas etárias, porém é mais comum em novilhas e vacas jovens. Leão et. al. (2005, p. 271) perceberam que a maior parte das lesões de dermatite digital se localizava na pele, entre os talões, ocorrendo provavelmente pela conformação anatômica do membro que possibilita maior acúmulo de sujidades, diminuindo a aeração e, consequentemente, favorecendo o desenvolvimento dos microorganismos coparticipantes na etiopatogenia do processo. Em estudo realizado em fêmeas leiteiras no estado de Goiás, Romani et. al. (2004, p. 325) relataram que a dermatite digital foi à enfermidade de maior frequência com índice de 1,7% e 36,5% das lesões verificadas. O tratamento baseia-se na limpeza da Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

3 lesão, retirada do tecido necrótico, aplicação tópica de antibióticos e isolamento do animal. Quando as lesões são grandes, proliferativas, crônicas e persistentes, recomenda-se a retirada cirúrgica, embora as recidivas sejam frequentes. Além dessas medidas, é importante o uso sistemático de pedilúvio. (FILHO; CARVALHO, 2015, p. 2) Dermatite Interdigital É uma inflamação superficial da epiderme interdigital causada por uma bactéria específica, anaeróbica gram-negativa, denominada Dichelobacter nodosus. A lesão ocorre tipicamente na região da comissura interdigital, tanto na face dorsal quanto na face palmar ou plantar (mais comum), entre os bulbos dos talões (NICOLETTI 2004, p. 28). Segundo Borges et. al. (2017), a dermatite interdigital normalmente não apresenta erosões ou úlcera, mas há hiperqueratose ao redor da lesão, principalmente no espaço interdigital posterior. Tratamento: O tratamento mais efetivo é a aplicação tópica de antibióticos (oxitetraciclina ou lincomicina, pó ou aerossol) ou agentes cáusticos (formaldeído) e proteção com bandagem, precedido por limpeza rigorosa. O pedilúvio auxilia no controle da enfermidade. (NICOLETTI 2004 p. 514/515). Flegmão Interdigital O flegmão interdigital é um processo inflamatório agudo difuso da pele interdigital caracterizado por hipertermia local, hiperemia, edema, aumento de volume acentuado e dor, levando a claudicação grave. O principal germe envolvido é o Fusobacterium necrophorum, às vezes associado à Prevotella melaninogenicus ou a outros germes. Pode ocorrer em animais de qualquer idade, mas é mais prevalente em vacas leiteiras mantidas em condições ambientais de umidade elevada e higiene precária, sendo as vacas primíparas as mais acometidas (FERREIRA, 2005). Traumatismos de pele resultantes da penetração de pregos, paus, arames e pedras são fatores predisponentes importantes. A invasão profunda dos tecidos, iniciando-se nos tecidos interdigitais da derme, pode levar a disseminação da infecção resultando em uma reação inflamatória aguda com intensa ação necrosante, predispondo a artrite, osteíte da falange distal e osso navicular e acometer a bursa causando tendosinovite (FERREIRA, 2005). Tratamento: Antibioticoterapia parenteral precoce (penicilina-3 dias, ou oxitetraciclina, dose única), pode ser usado também outros antibióticos sistêmicos por 3 a 5 dias, (amoxilina ou ceftiofur) (BORGES et al, 2007, p. 516). Em casos crônicos, deve-se fazer a retirada de tecidos necrosados, aplicação de antissépticos e antibioticoterapia prolongada. (BORGES et. al p.516). Laminite Laminite é um processo inflamatório das lâminas do cório, de etiologia multifatorial, associado a distúrbios da microcirculação o que leva a ruptura da função derme/epiderme e máformação da camada córnea. As consequências são hemorragias na sola, talão e linha branca, alterações de cor dos apêndices córneos, lesões da linha branca, úlceras da sola e da pinça, aparecimento de sola dupla, fissuras da muralha e erosão de talão. (FERREIRA et. al. 2004) A laminite é considerada atualmente uma das mais importantes causas de claudicação na espécie bovina, pois se estima que mais de 60% das lesões podais em bovinos podem estar associados a ela. (NICOLETTI, 2004 p. 55). As altas taxas de prevalência e incidência, especialmente em animais confinados, requerem medidas eficazes de tratamento e controle, para minimizar as perdas da produção de leite, a queda dos índices reprodutivos e zootécnicos, os descartes prematuros e a morte de animais. (FERREIRA, et. al. 2004, p. 3) O tratamento da laminite na forma aguda é considerado uma emergência é fundamental tratar o distúrbio digestivo, combater a toxemia, manter a hidratação e corrigir o desequilíbrio acidobásico. (NICOLETTI, 2004 p.63) O controle da dor deve ser feito a base de analgésico e anti-inflamatório não esteróide: Ácido-acetisalicilico, Aspirina (15 a 100 mg/kg oral 2 vezes/dia): Fenilbutazona (4,5 a 9,0 mg/kg IV ou IM cada 48 horas ou 10 mg/kg oral cada 48 horas repetir 2 a 3 vezes); Anti-histaminico, Prometazina (1,1 mg/kg IV ou IM nas primeiras 48 horas. (NICOLETTI, 2004, p. 63) Úlcera de Sola Segundo Borges e Silva (2007) úlcera de sola é uma lesão que se localiza na junção da sola com o talão em sua parte medial. Os animais jovens são mais predispostos ás úlceras por apresentarem o coxim plantar menos desenvolvido. E também animais que tiveram laminite subclínica são mais predispostos a serem acometidos por esta afecção. De acordo com Dias, (2004), isso se deve, a associação entre o deslocamento da terceira falange; essa ocorrência da lesão foi baseada no estudo dos cascos de animais abatidos, e foi observado que em muitos animais com laminite e acometidos com úlcera de sola apresentaram um deslocamento distal da terceira falange. Acreditase que, inicialmente, um distúrbio no suprimento sanguíneo do tecido córium propiciam dano na junção córium-epidermal e o aumento da elasticidade do tecido córium. (DIAS, 2004, p.1). Souza et. al. (2015) descreveu que em estudo realizado no oeste do estado do Paraná a Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

4 úlcera de sola foi a segunda enfermidade de maior ocorrência representando 25,74% dos casos. O tratamento baseia-se na remoção de todo o tecido córneo descolado, usando como guia uma sonda metálica. Se o tecido de granulação for excessivo deve-se retirar o excesso com bisturi e reavivar a ferida com leve curetagem. Posteriormente se realiza o casqueamento para que a unha tome a forma mais normal possível (BORGES; SILVA, 2007). Pode-se usar ou não a bandagem com antibacterianos. O mais importante é desviar o peso do animal para a unha sadia. N os casos leves se alcança bons resultados soltando os animais em piquetes macios, sem necessidade de cirurgia (BORGES; SILVA, 2007). Nos casos com infecção dos tecidos adjacentes e presença de pus é importante o uso de antibióticos sistêmicos ou por injeção intravenosa regional. (BORGES; SILVA, 2007, p.507). Úlcera de Pinça Ocorre principalmente em animais confinados, em especial em novilhas colocado junto de vacas, que sofrem com disputa social e são submetidas a movimentos bruscos de rotação, aumentando o efeito abrasivo do cimento sobre a sola. Outra categoria susceptível é de vacas que caminham longas distâncias. (BORGES et al., 2017, p. 45). A etiologia da úlcera de pinça é semelhante a da úlcera de sola com a diferença que nesses casos os animais se movimentam mais e tem uma leve rotação da terceira falange á semelhança do que ocorre no equino. A lesão é típica de hiperconsumo da sola e há separação da linha branca na pinça facilitando a penetração de bactérias. (BORGES et. al., 2007, p. 508). O tratamento e o controle são semelhantes aos recomendados para úlcera de sola. (BORGES et. al., 2007 p. 508) Doença da Linha Branca É a separação da união sola/muralha devido a penetração de corpos estranhos e fezes, que pode levar a formação de abcessos e fístulas. Esta desintegração é resultado da laminite. Tudo que possa levar a má qualidade do casco pode ocasionar na separação da linha branca. Além da laminite, a falta de sanidade das acomodações como pisos sujos e umidade é de grande importância na patogenia da doença. Ocorre principalmente em vacas velhas e estabuladas e raramente em bovinos de corte. (BORGES; SILVA, 2007). O local mais comum de lesão na doença linha branca é na parede abaxial na altura da junção da sola com o talão, enquanto as lesões mais graves são aquelas que ocorrem na região apical da sola (parede/pinça). (NICOLETTI, 2004, p.79). A doença acomete mais os dígitos laterais dos membros posteriores e pode manter-se assintomática até que surjam complicações secundárias. A lesão na linha branca, por mais evidente que seja, deve ser cuidadosamente explorada quanto á sua profundidade. (NICOLETTI, p. 79) O tratamento consiste na retirada do material necrótico e eventuais corpos estranhos na linha branca. Abscessos subsolares devem ser drenados e uma remoção elíptica da parede abaxial do casco pode ser necessária na altura da lesão na linha branca para facilitar a drenagem. (NICOLETTI, 2004, p. 80) O corium exposto deve ser afastado do solo aplicando-se um bloco de madeira no digito sadio. Recomenda-se a colocação de penso protetor durante os primeiros dias, quando as lesões são muito extensas. (NICOLETTI, 2004 p. 80). Hiperplasia Interdigital É uma reação proliferativa da pele e subcutâneo da região interdigital, com a neoformação de um tecido de consistência firme, que ocupa parte ou toda a extensão do espaço interdigital. Pode ser uni ou bilateral e é mais comum no membro posterior que no anterior, sobretudo em animais adultos e pesados. A causa mais comum é a irritação crônica, provocada por inflamação na região interdigital ou crescimento excessivo da parede axial do dígito. (NICOLETTI, p.81). A predisposição genética ao desenvolvimento da hiperplasia interdigital tem sido amplamente discutida por diferentes autores, havendo indícios de sua existência em certas linhagens de touros, mas sem comprovação do tipo de herança. Possivelmente as raças zebuínas e suas mestiças apresentem predisposição, principalmente aquelas, que tem excesso de gordura interdigital. (BORGES et. al p.519). Em estudo realizado por Silveira et. al. (2009), em vacas da bacia leiteira de Rondon-PA, a hiperplasia interdigital foi a enfermidade de maior ocorrência, representando 80,92% dos casos encontrados. No tratamento, o mais importante é proceder a correção da deformação ungular, quando ela existe, e realizar a retirada da tumoração por meio de incisão elíptica, com cuidado para não atingir a gordura interdigital, evitando contaminação. Todo tecido necrosado deve ser retirado, assim como o tecido córneo descolado e o cório que se apresenta necrosado. Após a retirada da tumoração recomenda-se o uso de antimicrobiano tópico com sulfato de cobre e bandagem durante 5 dias. (BORGES et. al., 2007 p. 521). Erosão de talão Segundo Borges et al.(2007) a erosão de talão tem como características a perda irregular do Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

5 tecido córneo do talão e da sola, formando sulcos e, às vezes, com deslocamento do talão e exposição do cório. Tem como causas predisponentes a umidade, má higiene, supercrescimento do casco e laminite crônica. Quando as lesões se tornam bastante extensas e profundas, a destruição dos talões leva a um apoio defeituoso, causando claudicação. A perda do tecido córneo dos talões altera o equilíbrio natural do pé e remove uma parte essencial do mecanismo anticoncussão do dígito. As lesões são características e variáveis quanto à profundidade, com as maiores lesões ocorrendo geralmente na face axial dos talões, sendo os dígitos posteriores mais frequentemente afetados, sobretudo os laterais. (NICOLETTI 2004, p. 31,32). A erosão de talão foi enfermidade com maior ocorrência em estudo realizado por (SOUZA et.al. 2007, p.825) nas regiões de Belo Horizonte e Pedro Leopoldo, representando 59,8%. O tratamento baseia-se no casqueamento, remoção dos tecidos necróticos e aplicação tópica de antisséptico, e pedilúvio. As lesões de baixa severidade podem ser tratadas apenas com o uso sistemático de pedilúvio e higiene ambiental. (FILHO; CARVALHO, 2015, p. 3). Pododermatite séptica Pododermatite séptica é a inflamação séptica difusa ou localizada do pododerma (cório) geralmente acompanhada de necrose ou abscesso solear. Na maioria das vezes é secundária a doença da linha branca, úlceras de sola e pinça, e erosão de talão, ou lesões traumáticas da sola, geralmente por pedras ou pregos. (BORGES et. al p.522). SILVA et. al.,(2006, p. 675) descreveram que essa enfermidade além de apresentar grande variação na evolução clinica entre países e de acordo com a região, sua etiopatogenia, em partes, é uma incógnita para pesquisadores de todo o mundo. (SILVA et. Al., 2006, p. 677) ainda afirmaram que os resultados indicam que o tempo de evolução da enfermidade pode variar de acordo com o ambiente em que os animais permanecem. O tratamento deve ser iniciado logo que o problema é observado, preferencialmente nas primeiras 48 horas, para se obter melhores resultados e evitar complicações secundárias. (NICOLETTI et. al. 2004). Administrar antibiótico sistêmico: Penicilina G procaína ( UI/ kg 2 vezes IM durante 3 a 4 dias). Oxitetraciclina (10-20 mg/kg IM, repetir após 3 a 5 dias). Ceftiofur (2,2 mg/kg dia IM ou SC durante 3 a 5 dias) (NICOLETTI et. al p. 39). Nos casos avançados, devem ser feitas a limpeza do membro e a remoção de todo tecido necrosado. (NICOLETTI et. al., 2004 p. 39). PREJUÍZOS ECONÔMICOS As doenças podais em bovinos tem grande importância econômica em diversos países, de maneira especial em bovinos leiteiros, onde ocorre o maior numero de estudos (FILHO E FERRAZZA, 2008, p. 10). De acordo com Nicoletti (2004), as lesões podais são responsáveis por aproximadamente 90% das claudicações nesta espécie e os prejuízos econômicos se traduzem por queda de produção, custos com tratamento, descarte do leite, por conter resíduos de antibióticos, perda de escore corporal, problemas reprodutivos como ausência de cio, maior intervalo de partos, descarte precoce de animais, custos com reposição, e maior suscetibilidade a outras doenças como, por exemplo, a mastite. Souza et. al. (2006, p. 984) mostraram que o custo,englobando o tratamento e a redução da produção leiteira no rebanho de 100 vacas, foi de US$ 5,269.00, sendo US$95.80 o do tratamento e US$52.69 o custo anual por vaca alojada. Esses resultados são semelhantes aos encontrados por Ferreira et. al. (2004), que relataram o valor de US$5,005.23, representando o custo unitário de US$44.68 no tratamento das sequelas de laminite. Souza et. al. (2006, p. 984) observaram que os custos dos tratamentos e perda de produção leiteira foi decorrente das manqueiras em vacas leiteiras, confinadas em um sistema de free-stall. Constataram ainda que a redução média na produção leiteira por animal foi de 9,3 kg leite/dia; duração média de 24,5 dias até a recuperação clínica dos casos; número médio de 2,8 intervenções por caso; custo médio de 287,40 R$ por tratamento de cada lesão e custo adicional anual de 158,07 R$ por animal alojado. Machado et. al. (2008, p. 782) descreveu que em estudo realizado no município de Itapecuru Mirim-MA, fêmeas lactantes portadoras de afecções podais, em condições normais, produziriam em média, 18,05 litros de leite por dia e, durante o período em que estavam acometidos, passaram a produzir em média 14,38 litros de leite por dia, verificando-se diferença de 3,67 litros de leite por dia o que pode corresponder a uma perda de 20,33%. PROFILAXIA Souza et. al. (2007) descreveram que as poucas práticas de profilaxia, além do desconhecimento do produtor, acerca das lesões e condutas a serem tomadas, podem ser fatores predisponentes ao aparecimento de lesões podais no rebanho. Silveira et. al. (2009) realizaram estudo na bacia leiteira de Rondon-PA, constataram a ausência de medidas de controle e profilaxia de afecções que acometem os cascos em 95% das propriedades estudadas. Segundo Silva et. al. (2006) o uso de cobre no tratamento e profilaxia de enfermidades podais, concluíram que a ocorrência de enfermidades digitais em bovinos submetidos à aplicação de cobre por via subcutânea mostrou-se reduzida Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

6 quando comparada aos animais não tratados. Queiroz (2017) afirmou que vários estudos demonstraram que a suplementação com biotina em bovinos, tanto de aptidão leiteira quanto de produção de carne, promoveu melhora na qualidade do casco e redução das afecções podais. Nicoletti (2004) descreveu as seguintes medidas de controle ou profilaxia para afecções podais: o controle do trânsito de animais infectados, a aplicação de quarentena em animais a serem introduzidos no rebanho, o isolamento dos animais acometidos, o melhoramento das condições higiênicas do estábulo e examinar regularmente os pés dos animais. Nicoletti também afirma que a prevalência de lesões podais causadoras de claudicação pode ser reduzida com o casqueamento funcional, pelo menos uma vez ao ano, que deve fazer parte do calendário anual de medicina preventiva, principalmente nas criações intensivas onde a dieta dos animais, estimulando crescimento dos cascos e reduzem o desgaste natural. O uso do pedilúvio e 3 a 5 vezes por semana é essencial no controle das afecções podais controlando os processos infecciosos podais e muitas vezes melhorando os tecidos córneos (FERREIRA et. al. 2005). Quando utilizado apenas de forma preventiva os animais simplesmente transitam na solução medicamentosa de 2 a 3 vezes por semana, já para tratamento curativo os animais devem estacionar na solução 2 vezes por dia durante aproximadamente 15 minutos por 5 a 7 dias consecutivos. Observando a necessidade de antes de entrar no pedilúvio os animais devem passar pelo lava-pés. (NICOLETTI, 2004, p. 109) Geralmente é utilizado Formalina e Sulfato de Cobre na solução contida no pedilúvio. A formalina tem efeito bactericida e causa endurecimento do casco, atuando como poderoso desinfetante mesmo em banhos poluídos com urina e fezes. Já o sulfato de cobre tem efeito adstringente, ou seja, precipita proteínas; quando aplicado na pele lesada, forma uma camada protetora superficial e causa endurecimento da pele além de diminuir secreções e ser levemente antisséptico. (NICOLETTI, 2004, p. 110). Ferreira et. al. (2005) descreveu que os bovinos apresentam taxa de crescimento dos tecidos córneos de aproximadamente 5 milímetros mensais, que levam ao crescimento excessivo dos cascos alterando o apoio dos membros o que podem ser importantes causas de lesões podais especialmente da linha branca e úlceras de sola. Nicoletti et. al. (2004) afirmou que o casqueamento deve fazer parte do programa de medicina preventiva das propriedades, porém só é realizado quando o animal apresenta claudicação. A ocorrência de lesões podais pode ser reduzida com o casqueamento funcional pelo menos uma vez ao ano, principalmente em criações intensivas. Conclusão De acordo com este estudo pode-se concluir que as afecções podais em bovinos podem causar grandes prejuízos, principalmente aos produtores. A falta de sanidade e de medidas profiláticas podem ser os principais fatores envolvidos no aparecimento dessas afecções. Muitas vezes uma simples mudança no manejo dos animais pode diminuir o acometimento de doenças nos cascos. O tratamento deve ser feito o mais rápido possível, com o objetivo de se obter melhores resultados e evitar o aparecimento de doenças secundárias. Referências 1 - ALBUQUERQUE, Pedro Ivo de Albuquerque et al. Caracterização das afecções podais em rebanho de gado holandês confinado. Ciência animal brasileira, v.1, ALVES, Carlos Geraldo Tenório. Análise comparativa das afecções podais em fêmeas bovinas adultas das raças holandesas, parda alpina e girolanda, no Agreste Setentrional de Pernambuco f. Dissertação de mestrado em Ciência Veterinária do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2007 [Orientador: Prof. Dr. Francisco Feliciano da Silva]. 3 - BORGES, José Renato J.; SILVA, Luiz Antônio Franco da.et al. Doenças de Ruminantes e Equideos. 3ª Ed. São Paulo ISBN, Vol. II, p DIAS, Renata de Oliveira Souza. Alterações do casco acometido com a úlcera de sola. Disponível em: < Acesso em: 30 de novembro de FERREIRA, P. M.; LEITE, R. C.; CARVALHO, A. U.; FILHO, E. J. FACURY; SOUZA, R. C.; FERREIRA, M. G. Custo e resultados do tratamento de sequelas de laminite bovina: relato de 112 casos em vacas em lactação no sistema free-stall. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, vol. 56, 5 n Belo Horizonte, oct., FERREIRA, P.M. et al. Custo e resultados do tratamento de sequelas de laminite bovina: relato de 112 casos em vacas em lactação no sistema free-stall. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. [online]. 2004, vol.56, n.5, pp ISSN Acesso em : 31 de out. de FERREIRA, Paulo Marcos; CARVALHO, Antônio Último de; FILHO, Elias Jorge Facury Filho; MENESES, Rodrigo Melo; FERREIRA, Marina Guimaraes e FERREIRA, Rafael Guimaraes. Manqueiras em vacas leiteiras: Biomecânicas e fatores de riscos. Disponível em: < Acesso em: 19 set Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

7 8 - FILHO, E. D.; FERRAZZA, E. O. Afecções podais em bovinos f. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós Graduação em Produção de Leite) Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde da Universidade de Tuiuti do Paraná, [Orientador: Prof. M. Sc. Sérgio J. M. Bronze]. 9 - FILHO, Elias Jorge Facury e CARVALHO, Antônio Último de. Claudicação em vacas de leite: prevalência e lesões. Disponível em: < Acesso em 31 de outubro de II Simpósio Mineiro de Buiatria, 2005, Belo Horizonte. Afecções do sistema locomotor dos bovinos, Belo Horizonte, Associação de Buiatria de Minas Gerais, JÚNIOR, Joao Carlos de Paula Dias; ELAYEL, Micel Abdalla; NASCIMENTO, Flávia Guerra. Frequência e etiologia de afecções podais em bovinos mestiços de diferentes idades no município de Rio Preto MG. Disponível em: < os/re_1121_1390_01.> Acesso em: 19 set LEÃO, Maria Auxiliadora; SILVA, Luiz Antônio Franco da, FIORAVANTI, Maria Clorinda Soares; JAYME, Valéria de Sá; SILVA, Marco Augusto Machado; CUNHA, Paulo Henrique Jorge da; SILVA, Leonardo Marçal da; TRINDADE, Bruno Rodrigues. Dermatite digital bovina: aspectos relacionados à evolução clínica. Ciência Animal Brasileira, v. 6, n. 4, p , out./dez MACHADO, Pedro Paulo; PEREIRA, Hélder de Moraes; SANTOS, Hamilton Pereira; OLIVEIRA, Rudson Almeida, GUERRA, Poririo Candanedo; TEIXEIRA, Whaubtyfran Cabral. Prevalência e classificação de afecções podais em fêmeas bovinas destinadas à produção de leite na bacia leiteira do município de Itapecuru Mirim MA. Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.4, p , out/dez, NICOLETTI, José Luiz de Mello et al. Prevalência de lesões podais e graus de claudicação em vacas leiteiras mantidas em confinamento permanente ( freestall e tie-stall ).Revista de educação continuada em medicina veterinária e zootecnia CRMV SP, v.4, n.2, p.24-32, NICOLETTI, José Luiz de Mello; SOUZA, Francisco Armando de Azevedo; THOMASSIAN, Armen; HUSSINI, Carlos Alberto e ALVES, Ana Liz Garcia. Prevalência de lesões podais e graus de claudicação em vacas leiteiras mantidas em confinamento permanente ( free-stall e tié-stall ). Rev. Educ. contin. CRMV SP/Continuons Education Journal CRMV-SP. São Paulo, v. 4 n.2, p.24-32, NICOLETTI, José Luiz de Melo. Manual de podologia bovina. 1 ed. São Paulo: Editora Manole LTDA, p cascos em bovinos leiteiros. XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação Universidade do Vale do Paraíba, QUEIROZ, Paulo José Bastos. Suplementação com biotina no crescimento do casco e no metabolismo energético de bezerras f. Dissertação do programa de pós- graduação em Ciência Animal da Escola de Veterinária e Zootecnia pela Universidade Federal de Goiás. Orientador: Prof. Dr. Luiz Antônio Franco da Silva ROMANI, A. F., SILVA, L. A. F., FIORAVANTI, M. C. S., RABELO, R. E., CUNHA, P. H. J., AMARAL, A. V. C., VERÍSSIMO, A. C. C. e SILVA, E.B. Ocorrência de lesões podais em fêmeas bovinas leiteiras no estado de Goiás. ARS VETERINÁRIA, Jaboticabal, SP, vol. 20, n 3, , SILVA, Luiz Antônio Franco da Silva; FIORAVANTI, Maria Clorinda Soares Fioravanti; TRINDADE, Bruno Rodrigues Trindade; SILVA, Olízio Claudino da Silva; EURIDES, Duvaldo Eurides; CUNHA, Paulo Henrique Jorge da Cunha; SILVA, Leonardo Marçal da Silva; MOURA, Maria Ivete de Moura. Enfermidades digitais em vacas de aptidão leiteira: associação com mastite clínica, metrites e aspectos epidemiológicos. 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Not., Uberlândia, v. 12, n. 1, p , jan./jun SILVA, Luiz Antônio Franco da; MORAES, Rosana Rezende; ROMANI, Alana Flávia; FIORAVANTI, Maria Clorinda Soares; CUNHA, Paulo Henrique Jorge da; BORGES, José Renato Junqueira; MACEDO, Sabrina Pereira; DAMASCENO, Adilson Donizeti; RABELO, Rogério Elias; GARCIA, Andressa Mendes. Pododermatite séptica em bovinos: evolução clínica da fase inicial. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci., São Paulo, v. 43, n. 5, p , SILVEIRA, José Alcides S., ALBERNAZ, Tatiane T., OLIVEIRA, Carlos, Magno C., DUARTE, Marcos D. e BARBOSA, José Diomedes. Afecções podais em vacas da bacia leiteira de Rondon do Pará. Pesp. Vet. Bras. 29 (11): , nov POZZATTI, Pricilla Nascimento; CASAGRANDE, Fernando Passon; PORFÍRIO, Lenir Cardoso; DÓREA, Marcus Dantas; BORGES, Luiz Felipe Nunes Menezes; SILVA, Paulo Cesar Amaral Ribeiro da. Crescimento dos Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

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