A FUNÇÃO SOCIAL E O PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARQUITETÔNICO. Hotel Cineasta em São Paulo

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1 A FUNÇÃO SOCIAL E O PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARQUITETÔNICO. Hotel Cineasta em São Paulo LUCREDI, VICTOR R. (1); SALCEDO, ROSIO F. B. (2) 1. UNESP-PPG ARQ. FAAC UNESP - Bauru FAAC, DAUP, Av Eng Luiz Edmundo Carrijo Coube, nº Vargem Limpa, Bauru, SP victor.lucredi@gmail.com 2. UNESP-PPG ARQ. FAAC UNESP - Bauru FAAC, DAUP, Av Eng Luiz Edmundo Carrijo Coube, nº Vargem Limpa, Bauru, SP rosiofbs@faac.unesp.br RESUMO A arquitetura passa por diferentes transformações ao longo do tempo seja pela ação do tempo ou do homem. A desocupação e abandono da arquitetura levam a sua degradação física, a perda de sua função social. Diante disto, a restauração e a reabilitação se colocam como ações para a salvaguarda do patrimônio arquitetônico. A restauração conserva e revela os valores estéticos e históricos do monumento, com respeito ao material original e aos documentos autênticos. Já a reabilitação, preserva o máximo possível o ambiente construído, também os usos e a população que nela habita. Diante da existência de edifícios desocupados e a demanda por habitação social no centro histórico da cidade, a Prefeitura de São Paulo, na gestão 2013 a 2016, através do Programa Locação Social, reabilitou alguns edifícios para habitação social, a exemplo do Edifício Cineasta, destinado a idosos, mais especificamente a artistas com mais de 60 anos, tombado pela Resolução do CONPRESP da Área do Anhangabaú e Área Envolta do Teatro Municipal (TEO RES. 05/91), localizado na Avenida São João, 613, na região da República. Neste contexto, o objetivo do trabalho é verificar se as ações de reabilitação do Edifício Cineasta realizadas pela Prefeitura de São Paulo restauraram e preservaram as características originais do edifício. O trabalho foi estruturado em quatro etapas. Primeira, Abordagem teórica sobre restauração, reabilitação; memória, cultura e lugar; e habitação. Segunda, Centro Histórico de São Paulo: Programa Locação Social e Tombamento. Terceira, Configuração e usos do Edifício Cineasta. Quarta, Programa Locação Social e reabilitação do Edifício Cineasta versus Tombamento. Resultados: o Edifício Cineasta foi construído em 1910 e inaugurado em 1920 por Antônio Borges Caldeira, batizado de Palacete Antônio Caldeira, seus 6 pavimentos abrigaram vinte e dois apartamentos para residências da classe média. Em meados de 1930 o Edifício foi adquirido pelo conde Rodolpho Crespi que o rebatizou de Palacete Santa Cruz. Vinte anos mais tarde, na década de 1950, o imóvel foi reformado para ser um hotel que atenderia o público que frequentava os teatros e cinemas da região, inicialmente com o nome de Palacete Cinelândia e logo depois de Hotel Cineasta, até encerrar suas atividades em O Hotel Cineasta ficou desocupado por 10 anos, quando em 2011 foi ocupado pelo Movimento Nacional de Luta pela Moradia. Em 2012, foi reabilitado para habitação social pela Prefeitura de São Paulo, através do Programa Locação Social, para abrigar 50 unidades de habitação, sendo 20 apartamentos conjugados e 30 apartamentos com um dormitório, destinados a artistas aposentados com renda mensal de um a três salários mínimos. As intervenções realizadas no edifício pela Prefeitura de São Paulo levaram a reorganização dos espaços internos para abrigar os programas das unidades residenciais, foram instalados dois elevadores, refeitos as redes elétricas e hidráulicas. As fachadas, esquadrias, pisos, ferragens dos balcões, as varandas e ornamentos foram restaurados. A valorização do edifício

2 Cineasta através de ações de restauração e reabilitação e da função social levam a salvaguarda do patrimônio arquitetônico, a preservação da história, da memória e identidade. Palavras-chave: Tombamento; Restauração; Edifício Cineasta.

3 1. INTRODUÇÃO O edifício Cineasta está localizado no centro histórico de São Paulo, edifício tombado num contexto histórico, portanto, as intervenções realizadas no edifício devem restaurar e reabilitar sua estrutura para preservar a memória, a cultura e o lugar, considerando como uma das funções sociais a habitação. Os centros históricos representam principalmente o traçado inicial da cidade, são estruturas urbanas e arquitetônicas que expressam as manifestações políticas, econômicas, sociais, culturais e tecnológicas, das formações sociais dos diferentes períodos históricos (SALCEDO, 2007, p.15), vestígios dessas expressões materializadas no espaço se apresentam como testemunhos de civilizações do passado (SALCEDO et al., 2015). Estas áreas concentram comércio, serviços, habitações para uma diversidade de grupos sociais. Nas últimas décadas, as regiões centrais das cidades brasileiras passaram por processos de depreciação imobiliária e degradação espacial, com conseqüente redução da população residente. Este esvaziamento da área central pode ser justificado pelas seguintes razões: o deslocamento da população para outras áreas da cidade; as mudanças de usos e funções; o deslocação de edifícios de instituições públicas; a degradação ambiental causada pela poluição; os investimento público em infra-estrutura urbana em outras partes da cidade; e o financiamento para a produção e comercialização de imóveis em outras áreas da cidade, entre outras razões (SALCEDO et al, 2016) Morar num patrimônio histórico requer uma grande responsabilidade de manutenção e de perpetuação para que isso chegue inteiro até as gerações futuras, por tanto, as relações entre os moradores e esses patrimônios são de extrema importância no sentido do vínculo afetivo que elas têm do patrimônio que é tanto particular como público e histórico. Segundo Choay (2001), patrimônio histórico é um bem destinado ao usufruto de uma comunidade constituído pela acumulação continua que se congregam por seu passado. É um bem material, natural ou imóvel que, reconhecidamente, possui importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética. Ainda assim, para que esse bem histórico perpetue no tempo, muitas vezes são necessárias restaurações. A restauração tem por objetivo conservar e revelar os valores estéticos e históricos do monumento e fundamenta-se no respeito ao material original e aos documentos autênticos (ICOMOS, 1964, apud IPHAN, 2004). Por esse contexto entendemos que a restauração é uma ação que visa recuperar os valores estéticos e históricos do bem, perdidos em razão da falta de conservação permanente. É um conjunto de atividades que visam restabelecer danos decorrentes do tempo em um bem. Tratando-se de dar um uso contemporâneo ao edifício, a reabilitação é ação que

4 preserva o bem imóvel. Reabilitação é uma ação que preserva, o mais possível o ambiente construído existente (...) e dessa forma também respeita os usos e a população moradora. A reforma necessária na infraestrutura existente para adaptá-la a novas necessidades procura não descaracterizar o ambiente construído herdado (MARICATO, 2001, p. 126). Reabilitar o edifício a partir das necessidades sociais do lugar. Zárate (2015) sobre o lugar expressa que os objetos teóricos constituem ambientes físicos, sociais e simbólicos. O ambiente físico refere-se aos padrões físicos, as tipologias arquitetônicas, enquanto que o ambiente social se refere à identidade social, aos grupos sociais, aos capitais sociais, a distinção de classe, ao reconhecimento. Já o ambiente simbólico refere-se às representações sociais, aos esquemas ou mapas mentais, aos planos miméticos, símbolos, imaginários sociais e valores. Quando a arquitetura se realiza enquanto lugar possibilita novas narrativas históricas sobre a memória da experiência vivenciada deste lugar já resignificado. Essa narrativa gera um juízo de valor comparado às outras experiências já vivenciadas. Quanto melhor for o juízo de valor, melhor será a realização da arquitetura e melhor possibilitará que as ações da vida aconteçam e se desenvolvam (SALCEDO et al., 2015). Para Bachelard (1993) as memórias não se situam no tempo, mas em espaços. Esses espaços têm a função de conter determinado tempo. Eis a importância do espaço para a memória e o devaneio. Memória é o valor histórico agregado que o edifício possui, é imprescindível que esse legado histórico seja repassado para gerações futuras. Nesse contexto, é impossível falar de valor histórico e memória sem mensurar o valor cultural do patrimônio. Através do patrimônio cultural é possível conscientizar os indivíduos, proporcionando aos mesmos a aquisição de conhecimentos para a compreensão da história local, adequando-os à sua própria história. Daí a sua importância. Cultura é um complexo de atividades, instituições, padrões sociais ligados à criação e difusão das belas-artes, ciências humanas e afins. Segundo Rapoport (2005), arquitetura deveria responder a cultura. A pessoa age e é afetado pelo seu ambiente social e cultural. Uma das funções sociais que devem ser atribuídas ao edifício em reabilitação é a habitação. A habitação é um conceito amplo que não se limita apenas a unidade e sim se estende aos equipamentos oferecidos no bairro. Sobre a habitabilidade e habitação Rifrano (2006) ressalta: habitabilidade existe quando morar ou habitar é o modo no qual se experimenta o sentir-se em casa ou seja, é uma relação experimental entre o homem e a sua casa. Morar sinônimo de

5 habitar, é de fundamental característica do homem como ser-nomundo: é mais do que estar sob um abrigo, é estar enraizado num lugar seguro e pertencer àquele lugar. Assim, a edificação que o homem habita, seja habitando para residir, estudar, divertir ou trabalhar, deve possibilitar que a relação com o morar ocorra plenamente experimentada (RIFRANO, 2006, p ). Para reverter o problema da degradação espacial, perda de moradores, entre outros, o governo implementou políticas urbanas de revalorização e renovação dessas áreas centrais. No caso da Prefeitura Municipal de São Paulo, destacamos o programa "Renova Centro", que é um conjunto de intervenções municipais integradas coordenadas pela Secretaria de Habitação (SEHAB) Diante da existência de edifício desocupados e a demanda por habitação no centro histórico da cidade, a Prefeitura de São Paulo, na gestão 2013 a 2016, através do Programa Locação Social, reabilitou alguns edifícios para habitação social, a exemplo do Edifício Cineasta. 2. OBJETIVO O objetivo desse trabalho é verificar se as ações de reabilitação do Edifício Cineasta realizadas pela Prefeitura de São Paulo restauraram e preservaram as características originais do edifício. Estudo de caso: Palacete dos Artistas, no centro histórico de São Paulo, Brasil. 3. METODO Para atingir o objetivo delineado o presente trabalho aborda a relação do edifício Cineasta com seu contexto (centro histórico de São Paulo e o Programa Locação Social). No contexto, o Centro Histórico de São Paulo: aspectos gerais e no Programa Locação Social são abordados os beneficiário, tipologias e agentes. No texto: edifício Cineasta, é analisada sua configuração inicial (plantas, fachadas) e usos; a reabilitação do edifício para abrigar a habitação social (plantas e fachadas). Finalmente a avaliação da preservação do edifício através da comparação da configuração do edifício no momento do tombamento com as intervenções de reabilitação realizadas no edifício no momento da implementação do Programa Locação Social, realizada pela Prefeitura de São Paulo. 4. CENTRO HISTÓRICO DE SÃO PAULO: PROGRAMA LOCAÇÃO SOCIAL, TOMBAMENTO

6 Na década de noventa, o centro histórico de São Paulo vem diminuindo sua população, assim, em 1991 tinha habitantes (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2001) e em 2000 diminui para (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2016). Um fator importante como consequência do esvaziamento do centro foi da existência de domicílios vagos em 2000, que levou a degradação das edificações e insegurança de esta área. Embora o número de habitantes da região da República tenha diminuído nos últimos 30 anos, a região contou com uma taxa de crescimento populacional de 1,36 na última década segundo levantamentos de 2010 do próprio IBGE (IBGE, 2002). Também, na década de noventa, os movimentos de moradia (Movimento de Moradia do Centro, Fórum dos Cortiços, Unificação das Lutas dos Cortiços e Movimento dos Sem-Teto) passaram a ocupar os edifícios ociosos do centro de São Paulo, em função dos baixos salários, das dificuldades para o deslocamento ao trabalho e do acesso aos serviços e infraestrutura, além da falta de políticas públicas de habitação (INSTITUTO POLIS PUC- SP, 2002, p. 33). A ocupação dos imóveis no centro deu visibilidade a precariedade de habitação social no centro. Para reverter o problema da degradação espacial, perda de moradores, entre outros, o governo implementou políticas urbanas de revalorização e renovação dessas áreas centrais. No caso da Prefeitura Municipal de São Paulo, destacamos o programa "Renova Centro", que é um conjunto de intervenções municipais integradas coordenadas pela Secretaria de Habitação (SEHAB) Diante da demanda por habitação social, a Prefeitura de São Paulo, na gestão 2013 a 2016, reabilitou alguns prédios para habitação social, através do Programa de Locação Social, para atender a população com renda mensal de até três salários mínimos, O Programa Locação Social tem como objetivo ampliar as formas de acesso à moradia para a população de baixa renda, que não tenha possibilidade de participar dos programas de financiamento para aquisição de imóveis ou que por suas características não tenha interesse na aquisição, através da oferta em locação social de unidades de habitação já construídas (RESOLUÇÃO CFMH n 23, de 12 de junho de 2002). O Programa é dirigido a pessoas sós e a famílias, cuja renda familiar seja de até 3 (três) salários mínimos e, prioritariamente a pessoas que pertençam aos seguintes seguimentos: pessoas acima de 60 anos, pessoas em situação de rua, pessoas portadoras de direitos especiais e moradores em áreas de risco e insalubridade (RESOLUÇÃO CFMH n 23, de 12 de junho de 2002). Os agentes do Programa Locação Social são: como promotores a Prefeitura Municipal de São Paulo e outros agentes públicos ou privados em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo, gestor a Secretaria de Habitação (SEHAB), operador a Companhia

7 Metropolitana de Habitação (COHAB ) e beneficiários os locatários de imóveis do programa. A fonte de recursos é do Fundo Municipal de Habitação; de fontes externas, nacionais ou internacionais, parcerias com outros órgãos públicos e/ou instituições públicas ou privadas. O Programa Locação Social teve início em São Paulo em 2002, sob a gestão da prefeita Marta Suplicy, viabilizava cinco empreendimentos, totalizando 853 unidades habitacionais. Foram construídos três empreendimentos novos: Parque do Gato e Olarias, entregues em 2004, e Vila dos Idosos, entregue na gestão de José Serra em Os conjuntos Asdrúbal do Nascimento e Senador Feijó, já existentes e reformados, foram entregues por Gilberto Kassab em Em dezembro de 2014, durante a gestão de Fernando Haddad, foi inaugurado o Palacete dos Artistas, que visa, através do Programa de Locação Social, servir como Moradia de Interesse Social voltado a classe artística, sendo ocupado por músicos, artistas, atores e todos os demais de classe aposentados. A exemplo da importância de iniciativas como esta, é estimado que em 2050, a população brasileira de 65 anos ou mais represente 20% do total da população (aproximadamente 50 milhões). O Brasil ficará cara a cara com a difícil situação de ter que dar assistência ao crescente envelhecimento da sociedade em um curto período de tempo assim como é experenciado pelos países desenvolvidos. Um análise na população da cidade de são Paulo mostra que em 2000 a população acima de 60 anos remetia um montante de 9,32% e em 2012 esse mesmo grupo etário passou para 11,7%. A demanda por habitação e equipamentos públicos também aumentou, exacerbando a escassez de habitação para os idosos. (SALCEDO et al, 2016) A necessidade de prover habitação para idosos através de programas de habitação do governo federal só ganhou força com a promulgação da Lei Federal de 2011, conhecida como Estatuto do Idoso. O artigo 37 desta lei aponta que "os idosos têm direito a uma habitação decente dentro da família natural ou substitutos, ou acompanhados por suas famílias, quando assim o desejarem, ou mesmo em instituições públicas ou privadas" (SALCEDO, et al. 2016) O artigo 38 do Estatuto dos idosos afirma que, em habitação social ou subsidiada por programas de fundos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóveis para a própria casa, observando uma reserva de pelo menos 3% das unidades de habitação residencial que de preferência esteja situada no Piso térreo, critérios de financiamento consistentes com pensões e aposentadorias de idosos, eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanas para a sua acessibilidade e implementação de equipamentos urbanos projetados para idosos (SALCEDO et al, 2016, p.616)

8 O Edifício Cineasta foi tombado pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio de São Paulo) como Patrimônio Histórico da cidade em 1991 (TEO RES. 05/91). 5. EDIFÍCIO CINEASTA: CONFIGURAÇÃO E USOS O Edifício Cineasta, originalmente batizado como Hotel Cineasta e agora sendo reconhecido pelo nome de Palacete dos Artistas, está localizado na região central de São Paulo, no Distrito da República, próximo ao importante cruzamento da Avenida Ipiranga com a Avenida São João, mais precisamente na Avenida São João, 613, no bairro da República no centro histórico de São Paulo. (FIGURA 01) O edifício foi construído em 1910 e inaugurado em 1920 por Antônio Borges Caldeira, foi batizado de Palacete Antonio Caldeira para ser um prédio residencial e contava então com vinte e dois apartamentos. Em meados de 1930 o Edifício foi adquirido pelo conde Rodolpho Crespi que o rebatizou de Palacete Santa Cruz. Vinte anos mais tarde, na década de 1950 o imóvel foi reformado para transformarse em um hotel que atenderia o público que frequentava os teatros e cinemas da região, inicialmente com o nome de Palacete Cinelândia e logo depois de Hotel Cineasta, até encerrar suas atividades em (FIGURA 02)

9 Figura 1- Localização do Distrito da República em São Paulo, do Edifício Cineasta (Palacete dos Artistas), e a relação entre o objeto de estudo e o ambiente (relação texto e contexto) FONTE: dos autores

10 Figura 2 - Fachada do Edifício Cineasta nos anos 1920 e o destaque do edifício, quando o mesmo ainda era um Hotel. FONTE: Archdaily e edição pelos autores Pelos valores históricos e arquitetônicos da região, o Edifício Cineasta foi tombado pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio de São Paulo) como Patrimônio Histórico da cidade em 1991 pertencente ao núcleo do entorno do Vale do Anhangabaú e região do Teatro Municipal de São Paulo com base na Lei Municipal nº /86 (TEO RES. 05/91).

11 O Hotel Cineasta fechou as portas e o imóvel ficou parado por 10 anos, quando em 2011 é invadido pelo Movimento Nacional de Luta pela Moradia. Em 2012 os invasores são retirados e posteriormente é reabilitado para habitação social pela Prefeitura de São Paulo, através do Programa de Locação Social, transformado no Palacete dos Artistas, servindo como Moradia de Interesse Social voltado à classe artística, sendo ocupado por músicos, aristas, atores e todos os demais de classe aposentados. Anteriormente dotado de vinte e dois apartamentos, após a reforma, consta hoje com 20 conjugados e 30 apartamentos de um quarto, totalizando 50 habitações (CARLI, 2012). (FIGURA 03) Figura 3 - Plantas do Edifício Cineasta (Palacete dos Artistas) (esq. Planta Original COHAB. dir. Planta Revisada pelo IBA) FONTE: CARLI, S. 2012

12 Figura 4 - Fachada do Palacete dos Artistas em 2015, após restauração e já servindo como Habitação de Interesse Social na modalidade de Locação Social FONTE: Archdaily, GRAU DE PRESERVAÇÃO DO EDIFÍCIO CINEASTA A Prefeitura de São Paulo para a reabilitação de unidades de habitação social no Edifício Cineasta realizou as seguintes ações: reorganizaram os espaços internos para abrigar os programas das unidades residenciais, instalação de dois elevadores, instalação de novas redes elétricas e hidráulicas. As fachadas, esquadrias, pisos, ferragens dos balcões, as varandas e ornamentos foram restaurados. Comparando com as fachadas e volumetria de quando o edifício Cineasta foi tombado e as fachadas quando a reabilitação do edifício podemos concluir que estas foram preservadas e restauradas, portanto, a memória coletiva e a identidade foram preservadas, e através da habitação social a função social foi plenamente realizada. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O edifício Cineasta, localizado na Avenida São João, 613, na região da República do centro histórico de São Paulo, foi construído para abrigar vinte e dois apartamentos, na década foi adaptado para ser hotel, desocupado e abandonado foi ocupado pelo Movimento Nacional de Luta pela Moradia, pela relevância histórica e arquitetônica foi tombado pela Resolução do CONPRESP da Área do Anhangabaú e Área Envolta do Teatro Municipal (TEO RES. 05/91). Anteriormente dotado de vinte e dois apartamentos, após a reforma, consta hoje com 20 conjugados e 30 apartamentos de um quarto, totalizando 50 habitações. A Prefeitura de São Paulo, na gestão de 2013 a 2016, do prefeito Fernando Haddad, através do Programa Locação Social, reabilitou o Edifício Cineasta, destinado a

13 idosos, mais especificamente a artistas com mais de 60 anos. As intervenções realizadas no edifício Cineasta pela Prefeitura de São Paulo levaram a reorganização dos espaços internos para abrigar os programas das unidades residenciais, foram instalados dois elevadores, refeitos as redes elétricas e hidráulicas. As fachadas, esquadrias, pisos, ferragens dos balcões, as varandas e ornamentos foram restaurados. A valorização do edifício Cineasta através de ações de restauração e reabilitação e da função social levam a salvaguarda do patrimônio arquitetônico, a preservação da história, da memória e identidade. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS apenas as que foram citadas no texto ARCHDAILY. Edifício abandonado no centro de São Paulo é transformado em moradia para artistas Disponível em < > Acesso em 20/03/2017. BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Martins Fontes, 1976 BAKHTIN, Mikhail. O problema do texto na Linguística, na filologia e em outras ciências Humanas. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010, p CARLI, Sandra Maria Marcondes Perito. Proposta de Projeto Inclusivo para o Programa Renova Centro COHAB SP. Instituto Brasil Acessível, CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA MODERNA. Carta de Atenas de In: IPHAN: Cartas Patrimoniais. 3ª Ed. Ver. Aum. Rio de Janeiro: IPHAN, 2004, p FLORES, Angela Rosane Venedotto. Interferência da afetividade no projeto de habitação da terceira idade. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, UFSC. Florianópolis, GEIB, Lorena Teresinha Consalter. Social determinants of health in the elderly/determinantes sociais da saúde do idoso. Ciência & Saude Coletiva, Jan, 2012, Vol. 17 (1), p ICOMOS. Carta de Veneza. In: IPHAN. Cartas Patrimoniais. Brasília: IPHAN, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Perfil dos Idosos Responsáveis pelos Domicílios Disponível em < Acesso em: 20/03/2017

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