Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática"

Transcrição

1 Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática Novembro 2014, Primeira Edição

2 Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática

3 TÍTULO Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência à Prática Coordenadores Cristina Afonso, Gustavo Afonso Manuel Azevedo, Marta Miranda Paulo Alves Revisores Alice Rodrigues, André Vaz Beatriz Araújo, Carlos Cancela Cristina Afonso, Eduardo Capitão Gustavo Afonso, Manuel Azevedo Marta Miranda, Paula Caldas Paulo Alves, Rita Videira Vanessa Dias Editores Eugénio Pinto Isabela Vieira Paginação e design HARTMANN Portugal ISBN care4wounds@gmail.com Internet Redes sociais Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência à Prática Todos os direitos reservados de acordo com a legislação em vigor Primeira edição Novembro 2014

4 Índice 1. Perspetiva histórica do tratamento de feridas Paulo Alves; Lúcia Vales 2. Anatomia e fisiologia da pele Ricardo Paço 3. Fisiologia da cicatrização e fatores que a influenciam Ricardo Paço 4. Nutrição no tratamento de feridas Sandra Lourenço 5. Avaliação e caracterização das feridas Marta Miranda 6. Ferida traumática Paulo Alves; Lúcia Vales 7. Queimaduras: tratamento ambulatório Luís Simões 8. Preparação do leito da ferida Gustavo Afonso; Cristina Afonso; Marta Miranda; Tahydi Collado 8. 1 Limpeza da ferida 8. 2 Desbridamento de tecidos não viáveis 8. 3 Abordagem da carga bacteriana e infeção 8. 4 Controlo do exsudado 9. Apósitos com ação terapêutica Gustavo Afonso; Cristina Afonso; Marta Miranda

5 10. Úlceras de pressão Paulo Alves; João Neves Amado; Paulo Ramos; Filomena Mota; Jorge Oliveira Fisiopatologia das úlceras de pressão Epidemiologia das úlceras de pressão Classificação das úlceras de pressão Avaliação do grau de risco de desenvolvimento de úlceras de pressão Prevenção das úlceras de pressão Posicionamentos terapêuticos Helena Silva Superfícies de apoio Rui Reis Tratamento das úlceras de pressão Paulo Ramos; Jorge Oliveira; Filomena Mota 11. Pé diabético Epidemiologia do pé diabético Vanessa Dias Pé diabético: fisiopatologia, diagnóstico e tratamento José Neves Pé de Charcot Vanessa Dias Avaliação do pé diabético e estratificação do risco Cristina Afonso; Marta Ferreira Prevenção e tratamento da patologia não ulcerativa Paula Carvalho Protética no pé diabético Daniel Pereira

6 12. Úlceras de perna Rui Escaleira Úlceras arteriais Epidemiologia das úlceras arteriais Anatomia do sistema arterial Fisiologia da circulação Patofisiologia das úlceras arteriais Classificação da isquemia crónica Tratamento da isquemia crítica Úlceras venosas Introdução Revisão histórica Epidemiologia da insuficiência venosa crónica e das úlceras venosas Anatomia e fisiologia do sistema venoso Fisiopatologia da úlcera venosa Classificação da insuficiência venosa crónica Tratamento das úlceras venosas Stiffness, Static Stiffness Index (SSI) e Dynamic Stiffness Index (DSI) André Vaz Projeto: consulta de úlcera de perna do C. S. de V. N. Famalicão Cátia Cunha; Mónica Ribeiro 13. Linfedema Carlos Cancela 14. Feridas malignas Miguel Tavares

7 15. Ostomias Palmira Peixoto Ostomias de respiração Ostomias de alimentação Ostomias de eliminação 16. Feridas em pediatria especificidades Mariana Gil 17. Guia básico da abordagem ao doente com Epidermólise Bolhosa Carla Sá Couto; Cristina Miguéns; Carolina Gouveia 18. Novas terapêuticas no tratamento de feridas Luís Matos; Joana Oliveira 19. A dor e o tratamento de feridas Marta Miranda 20. Qualidade de vida em pessoas portadoras de feridas João Cainé; Rui Pereira 21. A ferida como prova de crime Lúcia Vales; Paulo Alves 22. Desafios da investigação e indicadores de qualidade em feridas Paulo Alves; Lúcia Vales; João Neves Amado 23. Registo clínico Manuela Rodrigues 24. Recursos Web relacionados com o tratamento de feridas Luís Matos; Joana Oliveira Anexo I - Algoritmo de tratamento local da ferida ACeS de Braga Gustavo Afonso; Cristina Afonso; Marta Miranda; Paula Caldas

8 10. Úlceras de Pressão Paulo Alves; João Neves Amado; Paulo Ramos; Filomena Mota; Jorge Oliveira As feridas crónicas, como as Úlceras de Pressão (UP) e o Pé Diabético, têm um impacto negativo na vida diária dos 4 milhões de indivíduos da União Europeia que desenvolvem anualmente uma ferida e os 1,5-2,0 milhões que, de acordo com os dados de prevalência, vivem com feridas (Maida, 2008, p. 306). O tratamento destas feridas determina pelo menos 3-4% do orçamento anual dos cuidados de saúde de todos os países da União Europeia segundo Posnett (2009, p. 156). As úlceras de pressão são um indicador da qualidade dos cuidados (DGS, 2011), são também um problema de saúde pública que acarreta sofrimento e diminuição da qualidade de vida dos doentes e seus cuidadores (Russo & Elixhauser, 2006), (Vangilder et al., 2008), podendo mesmo levar à morte. É imprescindível o conhecimento por parte dos profissionais de saúde da etiologia e fisiopatologia das UP, para uma correta avaliação de risco, garantindo intervenções para a prevenção nos doentes sob seus cuidados, bem como, uma classificação e seleção das opções terapêuticas adequadas que visam a cicatrização destas feridas. A avaliação e gestão de uma úlcera de pressão exige uma abordagem global e multidisciplinar (Pini & Alves, 2012) Fisiopatologia das úlceras de pressão É do conhecimento comum que as UP são principalmente causadas pela carga mecânica prolongada nos tecidos moles do corpo, os efeitos na microcirculação, a sua relação entre as forças externas aplicadas à pele e a resistência da mesma (Romanelli, Clark, Cherry, & Defloor, 2006). Apesar dos mecanismos fisiopatológicos subjacentes ao desenvolvimento das UP ainda não estarem totalmente esclarecidos, existem diversas variáveis já descritas que podem ser consideradas (Pini & Alves, 2012). A definição da EPUAP & NPUAP reflete essa incerteza, evidenciando a natureza multifatorial que envolve a sua etiologia (EPUAP & NPUAP, 2009). Tudo começa na terminologia associada ao nome, úlcera de pressão (UP), sendo este o nome mais comum para estas lesões, no entanto, também são denominadas frequentemente por feridas de pressão, úlceras dos acamados e úlceras de decúbito (Dealey, 2006). De acordo com a definição internacional de UP de NPUAP / EPUAP (2009), uma úlcera de pressão é uma lesão localizada na pele e/ou tecido subjacente, normalmente sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão ou de uma combinação entre esta e forças de torção. Às UP também estão associados fatores contribuintes e de confusão cujo papel ainda não se encontra totalmente esclarecido (EPUAP & NPUAP, 2009)

9 Já a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE), define UP como um foco de atenção descrito como dano, inflamação ou ferida da pele ou estruturas subjacentes como resultado da compressão tecidular e perfusão inadequada (Ordem Enfermeiros, 2011). As UP ocorrem frequentemente em pessoas com diversas morbilidades, especialmente as que estão perto do fim da vida, ainda que recebam bons cuidados (Warriner & Cárter, 2011). Para Jaul (2010) a imobilidade, deficiência nutricional, pele idosa e doenças crónicas, aumentam a vulnerabilidade para o desenvolvimento destas feridas. As UP ocorrem por forças de pressão e deformação tecidular sobre proeminências ósseas com maior frequência nas regiões sacrococcígea, trocantérica, escapular, occipital, maleolar e nos calcâneos, mas também sobre tecidos moles que sofram pressão continua. A fisiopatologia de UP descreve quatro mecanismos sobre os tecidos moles em resposta a carga mecânica: isquemia localizada, o fluxo prejudicado do fluido intersticial e drenagem linfática, lesão de reperfusão e deformação celular persistente (Gefen, Gefen, & Linder-Ganz, 2005; Linder-Ganz & Gefen, 2007; Linder-Ganz & Gefen, 2004). A pressão é o principal responsável pela isquemia e necrose dos tecidos, pela aplicação desta força perpendicular (pressão) exercida pelo peso do indivíduo contra uma superfície de apoio (Fleck, 2012). A pressão é a quantidade de força aplicada perpendicularmente a uma superfície por unidade de área de aplicação (Review, 2010, p. 2). A relação entre a quantidade de força e a área de distribuição é inversamente proporcional, isto é, uma força aplicada é tanto maior quanto menor for a superfície de aplicação. Figura 1 - Definição de pressão (Fonte: Review, 2010). Fatores como a fricção e as forças de torção e deslizamento agravam os efeitos da pressão. Investigações recentes afirmam que a fricção, a torção e o microclima desempenham um papel importante no desenvolvimento deste tipo de lesão (APTFeridas, 2012).

10 As forças de torção e forças tênseis constituem os denominados stresses internos. Estas forças surgem mesmo quando só é aplicada a pressão, causando deformação (torção) e alongamento (tênsil) da pele e tecidos moles, em especial junto às proeminências ósseas onde estas forças são mais intensas e os tecidos mais frágeis. (Review, 2010). Figura 2 - Forças aplicadas a uma superfície (Fonte: Review, 2010). As forças de torção são forças tangenciais e paralelas à pele que causam deformação das células. Encontra-se frequentemente associada à pressão. A fricção consiste no roçar de uma superfície sobre outra. Esta contribui para o desenvolvimento de forças de torção ao manter a pele na posição em que se encontrava enquanto internamente, e por ação da gravidade, as estruturas se movem. Por outro lado, as forças de torção também podem ser originadas pela aplicação de uma força de pressão que vai comprimir os tecidos e distorcê-los (Review, 2010). A deformação dos tecidos ocorre quando as camadas tecidulares se movem em sentidos distintos, levando à perda de conetividade entre elas enfraquecendo-os. Figura 3 - Efeitos da torção nas camadas tecidulares (Fonte: Review, 2010). Associadas a estas forças, estão habitualmente as forças de fricção. Associadas, alterações do estado da pele (como a maceração) potenciam os efeitos da fricção levando mais rapidamente à lesão. A fricção também pode causar torção no tecido celular subcutâneo junto às proeminências ósseas. (Review, 2010).

11 As medidas de redução destas forças podem ser obtidas através de posicionamentos e transferências adequados, bem como, pelo uso de têxteis com baixo coeficiente de fricção (Review, 2010). Outro fator de risco contribuinte para o desenvolvimento de UP é o denominado microclima. Este é descrito pela influência da temperatura, humidade da pele e pela circulação do ar na interface entre a superfície de apoio e a pele (Review, 2010). São vários os autores que investigam o microclima, que só agora parece esclarecer melhor os seus pressupostos (humidade, temperatura e circulação do ar), como podemos verificar na figura nº 4. Figura 4 - Microclima e risco de UP (retirado de (Clark & Black, 2011)).

12 Controlando os níveis de calor e de humidade da superfície da pele, estamos perante intervenções de prevenção de UP, pois impedimos o aumento da temperatura da pele, reduzindo o consumo metabólico, assim como, ao impedirmos a acumulação de humidade na pele aumentamos a resistência da mesma. Por último, as caraterísticas individuais dos doentes, o motivo de internamento, o número de cirurgias e o tipo de cuidados prestados vão ter impacto na forma como os diversos fatores de risco intrínsecos e extrínsecos intervêm no desenvolvimento das UP Epidemiologia das úlceras de pressão Os investigadores advogam que as UP são evitáveis, no entanto, as elevadas taxas de incidência e prevalência, mesmo em países desenvolvidos mantêm-se, sugerindo uma lacuna entre o conhecimento científico e a aplicação clínica do conhecimento (Pini & Alves, 2012). O primeiro estudo europeu multicêntrico de prevalência de UP, reporta-se a 2001 e foi conduzido pela EPUAP. Portugal foi um dos países que colaborou no estudo, tendo-se observado prevalência de 12,5% de UP no país. Existem outros estudos a nível Europeu, como o do Grupo Nacional para o Estudo e Assessoria em Úlceras por Pressão e Feridas Crónicas (Soldevilla, et al., 2006) no qual os resultados em Espanha demonstram que a prevalência em hospitais de doentes agudos é de 8,8%, nos centros sócio sanitários é de 7,6% e no domicílio é de 8,3%. Refere ainda que, em ambiente hospitalar, a prevalência de UP oscila de acordo com o tipo de unidade de cuidados com valores que variam de 4,4% nos serviços cirúrgicos, 9,2% nos serviços de Medicina, 10,3% nas unidades mistas de doentes médico-cirúrgicos e 13,2% nas unidades de cuidados intensivos. Um estudo de revisão sistemática, realizado por Pancorbo-Hidalgo et al. (2006), refere que a prevalência de UP em países desenvolvidos está entre 3% a 30% e que a incidência é de 1% a 50% em utentes hospitalizados. Facto que demostra que mesmo a prevalência tem uma amplitude muito grande de país para país e de contexto para contexto. Dados referentes à população portuguesa, de acordo com o relatório do Instituto de Qualidade em Saúde (2004), apontam uma prevalência de UP em instituições hospitalares nacionais entre os 7 e 25% e os dados permitem ainda estabelecer valores de incidência entre 2-13%. O primeiro estudo nacional de prevalência, foi realizado por Ferreira et al. (2007) que verificou uma prevalência de 31,3% na validação nacional da escala de Braden. Dados referentes aos mesmos autores (2007), após a implementação da referida escala, verificaram que a prevalência de UP reduziu para 19,3%. Ainda referente a Portugal continental, Pini & Alves (2012) realizaram um estudo transversal, quantitativo, nas unidades de cuidados de longa duração, englobando 545 doentes, e estimou-se uma prevalência de UP na ordem dos 23%. De forma a prevenir o desenvolvimento das UP é necessário realizar uma avaliação contínua dos indivíduos e instituir medidas preventivas desde a admissão na instituição de saúde ou no domicílio.

13 10. 3 Classificação das úlceras de pressão O registo e a caracterização das UP são fundamentais para a monitorização adequada dos cuidados prestados aos doentes, uma vez que permitem estabelecer corretamente medidas de tratamento e melhorias nos cuidados aos doentes (DGS, 2011). Quando uma UP é avaliada pela primeira vez, esta pode apresentar diferentes caraterísticas, dependendo do local, da profundidade, assim como tempo de evolução, que pode ser de poucas horas até dias (Tschannen, et al., 2012). No entanto, é de salientar que a classificação por categorias serve apenas para classificar a profundidade dos tecidos lesados e não monitorizar a evolução da cicatrização (NPUAP, 1995), (Alves et al., 2013). Seguindo a orientação da EPUAP, o Sistema de classificação das úlceras de pressão NPUAP / EPUAP, é o seguinte: Categoria I: eritema não branqueável em pele intacta Pele intacta com eritema não branqueável de uma área localizada, normalmente sobre uma proeminência óssea, descoloração da pele, calor, edema, tumefacção ou dor podem também estar presentes. Em pele escura pigmentada pode não ser visível o branqueamento. Categoria II: perda parcial da espessura da pele ou flictena Perda parcial da espessura da derme que se apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho rosa sem crosta. Pode também apresentar-se como flictena fechada ou aberta preenchida por líquido seroso ou sero-hemático. Categoria III: perda total da espessura da pele (tecido subcutâneo visível) Perda total da espessura tecidular. Pode ser visível o tecido adiposo subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. Pode estar presente algum tecido desvitalizado (fibrina húmida). Pode incluir lesão cavitária e encapsulamento. Descrição adicional: a área pode ser dolorosa, firme, suave, mais quente ou mais fria comparativamente com o tecido adjacente. A categoria I pode ser difícil de identificar em indivíduos com tons de pele escuros. Pode ser indicativo de pessoas em risco. Descrição adicional: apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca, sem crosta ou contusões. Esta categoria não deve ser usada para descrever fissuras da pele, queimaduras por fita adesiva, dermatite associada a incontinência, maceração ou escoriação. Descrição adicional: a profundidade de uma úlcera de categoria III varia com a localização anatómica. A asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo) e uma úlcera de categoria III pode ser rasa (superficial); em contrapartida, em zonas com adiposidade significativa podem desenvolver úlceras de pressão de categoria III

14 extremamente profundas. O osso / tendão não são visíveis ou diretamente palpáveis. Categoria IV: perda total da espessura dos tecidos (músculos e ossos visíveis) Perda total da espessura dos tecidos com exposição dos tendões e músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado (fibrina húmida) e ou necrótico. Frequentemente são cavitárias e fistuladas. Descrição adicional: a profundidade de uma úlcera de pressão de categoria IV varia com a localização anatómica. A asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo) e estas úlceras podem ser rasas (superficiais). Uma úlcera de categoria IV pode atingir as estruturas de suporte (exemplo, fascia, tendão ou cápsula articular) tornado a osteomielite e a osteíte prováveis de acontecer. Existe osso / músculo exposto visível ou diretamente palpável. Existem categorias adicionais para os EUA, que são descritas para conhecimento e não adaptação à realidade nacional. Não graduáveis / inclassificáveis: perda total da espessura da pele ou tecidos profundidade indeterminada Perda total da espessura dos tecidos na qual a profundidade atual da úlcera está bloqueada pela presença de tecido necrótico (amarelo, acastanhado, cinzento, verde ou castanho) e ou escara (tecido necrótico acastanhado, castanho ou preto) no leito da ferida. Suspeita de lesão nos tecidos profundos Área vermelho escuro ou púrpura localizada em pele intacta e descolorada ou flictena preenchida com sangue, provocadas por danos no tecido mole subjacente pela pressão e ou forças de torção. Descrição adicional: até que seja removido tecido necrótico suficiente para expor a base da ferida, a verdadeira profundidade não pode ser determinada, mas é no entanto uma úlcera de categoria III ou IV. Uma escara estável (seca, aderente, intacta e sem eritema ou flutuação) nos calcâneos, serve como penso biológico natural e não deve ser removida Descrição adicional: a área pode estar rodeada por tecido mais doloroso, firme, mole, húmido, quente ou frio comparativamente ao tecido adjacente. A lesão dos tecidos profundos pode ser difícil de identificar em indivíduos com tons de pele escuros. A evolução pode incluir uma pequena flictena sobre o leito de uma ferida escura. A ferida pode evoluir adicionalmente ficando coberta por uma fina camada de tecido necrótico (escara). A sua evolução pode ser rápida expondo camadas de tecido adicionais mesmo com o tratamento.

15 Figura 5 - Úlcera de pressão de categoria I. Figura 6 - Úlcera de pressão de categoria II. Figura 7 - Úlcera de pressão de categoria III. Figura 8 - Úlcera de pressão de categoria IV. A ausência de UP é considerada um indicador de qualidade dos cuidados de Enfermagem (Pancorbo- Hidalgo et al., 2006; Elliott, 2010). Em alguns países existe já a responsabilização, revogação de licenças e coimas penalizando as instituições pelo desenvolvimento destas lesões (Glover, 2003). Desta forma, é essencial um correto diagnóstico e classificação destas lesões.

16 10. 4 Avaliação do grau de risco de desenvolvimento de úlceras de pressão A avaliação do risco de desenvolvimento de UP é fundamental no planeamento e implementação de medidas para a sua prevenção e tratamento (DGS, 2011). A utilização de escalas e o juízo clínico são fundamentais na avaliação de risco de desenvolvimento e na sua estratificação. As escalas de avaliação de risco são instrumentos que possibilitam avaliação sistematizada e mensurável e que permitem auxiliar na identificação de doentes em risco. Existem várias escalas de avaliação de risco para UP, mais de 50 a nível mundial, no entanto, a Escala de Braden foi traduzida e validada para a população portuguesa em 2001 (Ferreira et al., 2007) e consta de uma norma da DGS para a sua aplicação (DGS, 2011). A Escala de Braden é a mais utilizada. A corroborar com o entendimento sobre o melhor valor preditivo da Escala de Braden, a análise sistemática demonstrou que esta escala apresenta validação ideal e o melhor equilíbrio sensibilidade / especificidade quando comparada com as escalas de Norton e Waterlow (Pancorbo-Hidalgo PL et al, 2006). A Escala de Braden apresenta 6 subescalas: perceção sensorial, humidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e forças de deslizamento. Cada uma destas subescalas avalia o estado do doente, atribuindo-lhe uma classificação entre 1 e 4 (exceção do último que é de 1 a 3), comparando o estado do doente com o enunciado da escala e atribuindo o respetivo valor. A soma do valor atribuído em cada uma destas subescalas irá traduzir-se numericamente num valor entre 6 e 23, que traduz o risco de desenvolvimento de UP. Estratifica-se assim o risco, categorizando-os em alto risco de desenvolvimento de úlceras de pressão quando o valor final é inferior a 16 e baixo risco de desenvolvimento de úlcera de pressão quando o valor é igual ou superior a 17 (DGS - Direção Geral de Saúde, 2011). É de salientar que, para além destes fatores associados à Escala de Braden, encontram-se descritos na literatura mais de 100 fatores de risco de desenvolvimento de UP, tais como a imobilidade, idade aumentada, sensibilidade diminuída, má perfusão dos tecidos, as doenças cardíacas, diabetes e hipotensão, entre outras (Sackett, 1989; Scottish Intercollegiatte Guidelines Network, 2010). Uma abordagem estruturada pode ser obtida através do uso de escalas de avaliação de risco conjuntamente com a avaliação abrangente da pele e o juízo clínico (EPUAP & NPUAP, 2009). Não é possível fazer uma correta determinação do grau de risco para o desenvolvimento de úlceras de pressão sem que se reúnam estes três avaliações (APTFeridas, 2012). Como já referido, as UP ocorrem preferencialmente sobre as proeminências ósseas, daí a vigilância das zonas de pressão.

17 Figura 9 - Zonas de pressão (Fonte: Review, 2011). A observação cuidada dos locais com maior frequência é essencial, como a região sacrococcígea, trocanteres, omoplata, região occipital, maléolos e calcâneos, mas também sobre tecidos moles que sofram pressão contínua. Os pontos de maior pressão para o indivíduo deitado incluem o sacro, calcâneos e occipital, no doente na posição de sentado, o local que está sob maior pressão são as tuberosidades isquiáticas (Alves et al., 2013). Mais de 50% de todas as úlceras de pressão estão localizadas no sacro e calcâneos (Candido, 2001; Jorge & Dantas, 2004; Dealey, 2006). Pese embora o facto de existirem limitações na avaliação de risco, a utilização das escalas de risco de forma generalizada é indicativa da atenção dos profissionais para este problema. Conjugar a avaliação de risco (escala de avaliação e da pele com o juízo clínico) com a implementação de programas educacionais e protocolos de cuidados podem reduzir a incidência das úlceras de pressão.

18 Referências bibliográficas Alves, Paulo; Mota, Filomena; Ramos, Paulo; Silva, Lúcia (2013). Epidemiologia das Úlceras de Pressão: Interpretar dados Epidemiológicos como indicador da qualidade. APTFeridas (2012). Manual de apoio à formação úlceras de pressão. Associação Portuguesa de Tratamento de Feridas Grupo UP. Porto Portugal. Candido, L. (2001). Nova Abordagem No Tratamento De Feridas. São Paulo: Ed. SENAC. Dealey, C. (2006). Tratamento de feridas: guia para enfermeiros. Birmingham: Climepsi Editores PC. DGS-Direção Geral de Saúde (2011). Escala de Braden: Versão Adulto e Pediátrica (Braden Q). Orientação nº 17/2011 de 19/05/2011 da Direcção Geral de Saúde. Lisboa Portugal. Elliott, J. (2010). Strategies to improve the prevention of pressure ulcers. Nursing Older People, 22. EPUAP & NPUAP. (2009). Washington DC; International Guidelines for Prevention and treatment of pressure ulcers. Fleck, A. (2012). Pressure ulcers. Journal of legal nursing consulting. Gefen, A., Gefen, N., & Linder-Ganz, E. (2005). In vivo muscle stiffening under bone compression promotes deep pressure sores. Journal Biomechanical. Engineering, 127 (3), Glover, D. (2003). Let s own up to the real cost of pressure ulcers. Journal of Wound Care, 12 (2), 2. Jaul, E. (2010). Assessment and management of pressure ulcers in the elderly: current strategies. Drugs Aging, 27 (4), Jorge, S. A., & Dantas, S. (2004). Abordagem Multiprofissional do Tratamento de Feridas. São Paulo: Atheneu. Ferreira, P., Miguéns, C., Gouveia, J., Furtado, K. (2007). Risco de Desenvolvimento de Úlceras de Pressão: Implementação Nacional da Escala de Braden (1ª ed.). Coimbra: Lusociência. Maida, V. e. (2008). Wounds in advanced illness: a prevalence and incidence study based on a prospective case series. Internacional Wound Journal, Linder-Ganz, E., & Gefen, A. (2004). Mechanical compression-induced pressure sores in rat hindlimb: muscle stiffness, histology, and computational models. Journal Applied Physiology, Linder-Ganz, E., & Gefen, A. (2007). The effects of pressure and shear on capillary closure in the microstructure of skeletal muscles. Annals of Biomedical Engineering, 35 (12),

19 Ordem dos Enfermeiros Browser CIPE - Ordem dos Enfermeiros. Ordem dos Enfermeiros. [Online] Ordem dos Enfermeiros, [Citação: 14 de 04 de 2014.] Pancorbo-Hidalgo, P.L.et al (2006). Risk assessment scales for pressure ulcer prevention: a systematic review. JAdvNurs. 2006; 54(1): Pini, Luna; Alves, Paulo. (2012). Prevalência, risco e prevenção de úlcera de pressão em unidades de cuidados de longa duração. Dissertação de Mestrado em Evidência e descisão em Saúde. Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Posnett, J., & al, e. (2009). The resource impact of wounds on health-care providers in Europe. Journal Wound Care, Sackett, D. (1989). Rules of evidence and clinical recommendations on the use of antithrombolic agentes. Chest, p. 95. Scottish Intercollegiatte Guidelines Network. (2010). Critical appraisal: notes and checklists. Retrieved 09/24, 2013, from Scottish Intercollegiatte Guidelines Network: http// Soldevilla, J., Torra, J., Verdú, J., Martínez, F., López, P., Rueda, J., et al. (2006). 2ºEstudio Nacional de Prevalencia de UPP en España. Epidemiología y variables definitorias de las lesiones y pacientes. Gerokomos, 17 (3), Review, I. (2010). Pressure ulcer prevention: pressure, shear, friction and microclimate in context. A concensus document. Wounds international. Romanelli, M., Clark, M., Cherry, D., & Defloor, T. (2006). Science and Practice of Pressure Ulcer Management. London: Springer. Russo CA, Elixhauser A. (2006). Hospitalizations related to pressure sores. Statistical Brief #3. AHRQ Healthcare cost and utilization project. April Disponível em: Acesso a 14/06/2013. Tschannen, Dana, et al Patient-specific and surgical characteristics in the development of pressure ulcers. American Journal of Critical Care. 2012, Vol. 21, 2. Vangilder C, Macfarlane GD, Meyer S. (2008). Results of nine international pressure ulcer surveys: 1989 to Ostomy Wound Management (2): Warriner, R.A., Carter, M.J. (2001) The current state of evidence-based protocols in wound care. Plast Reconstr Surg Jan;127 Suppl 1:144S-153S. doi: /PRS.0b013e dc.

Indicadores de Segurança do Paciente Clínico

Indicadores de Segurança do Paciente Clínico Indicadores de Segurança do Paciente Clínico Percentual de pacientes de risco que receberam cuidado preventivo apropriado para úlcera por pressão (UPP) Protocolo para Prevenção de Úlcera por Pressão (Ministério

Leia mais

Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática

Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática Novembro 2014, Primeira Edição Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática TÍTULO Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência

Leia mais

Prevenção de lesão por pressão (LP)

Prevenção de lesão por pressão (LP) Prevenção de lesão por pressão (LP) Comitê de prevenção e tratamento de lesão de pele Setor de prática assistencial, qualidade e segurança Hospital Municipal Vila Santa Catarina HMVSC Fevereiro/2017 Mudança

Leia mais

Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática

Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática Novembro 2014, Primeira Edição Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática TÍTULO Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos QUANTO AO TIPO DE TECIDO TECIDO NECRÓTICO: orestrito a uma área; ocausado por isquemia, redução da circulação,

Leia mais

ÚLCERA POR PRESSÃO O QUE É E COMO PREVENIR. Profa Dra Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos (EEUSP)

ÚLCERA POR PRESSÃO O QUE É E COMO PREVENIR. Profa Dra Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos (EEUSP) ÚLCERA POR PRESSÃO O QUE É E COMO PREVENIR Profa Dra Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos (EEUSP) 1. Conceito lesão localizada na pele e/ou no tecido ou estrutura subjacente, geralmente sobre uma proeminência

Leia mais

TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (MAR 2016) PORTO

TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (MAR 2016) PORTO TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (MAR 2016) PORTO A gestão e tratamento de feridas é um processo complexo e exige a intervenção de uma equipa multidisciplinar. É essencial que os profissionais

Leia mais

Úlceras de Pressão Médicos e Enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde Departamento da Qualidade na Saúde (dqs@dgs.pt)

Úlceras de Pressão Médicos e Enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde Departamento da Qualidade na Saúde (dqs@dgs.pt) NÚMERO: 017/2011 DATA: 19/05/2011 ASSUNTO: Escala de Braden: Versão Adulto e Pediátrica (Braden Q) PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Úlceras de Pressão Médicos e Enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde

Leia mais

TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (NOV 2015) PORTO

TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (NOV 2015) PORTO TRATAMENTO DE FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR (NOV 2015) PORTO A gestão e tratamento de feridas é um processo complexo e exige a intervenção de uma equipa multidisciplinar. É essencial que os profissionais

Leia mais

Avaliação do risco e prevenção de Lesão por Pressão

Avaliação do risco e prevenção de Lesão por Pressão Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto ERG-343 Cuidado Integral em Saúde III Avaliação do risco e prevenção de Lesão por Pressão Profa. Dra. Fabiana Bolela de Souza 2017 Objetivos

Leia mais

PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO E ENVELHECIMENTO

PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO E ENVELHECIMENTO PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO E ENVELHECIMENTO Ewely Larisse Ferreira de Oliveira; Bruna Stefany Castro Santos; Larissa Tayná Costa de Alencar Carneiro; Vitória Santos Silva Ferreira; Tânia Maria Alves

Leia mais

TÍTULO: O CUIDADO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM FATORES DE RISCO E CONDIÇÕES PREDISPONENTES PARA ÚLCERA POR PRESSÃO EM UTI.

TÍTULO: O CUIDADO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM FATORES DE RISCO E CONDIÇÕES PREDISPONENTES PARA ÚLCERA POR PRESSÃO EM UTI. TÍTULO: O CUIDADO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM FATORES DE RISCO E CONDIÇÕES PREDISPONENTES PARA ÚLCERA POR PRESSÃO EM UTI. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

UNIDADE 3 SUBUNIDADE 1 AULA 4

UNIDADE 3 SUBUNIDADE 1 AULA 4 UNIDADE 3 SUBUNIDADE 1 AULA 4 Úlcera por Pressão (UPP) Definição A UPP é, de acordo com a definição mais recente da Europian Pressure Ulcer Advisory Panel e National Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP;

Leia mais

É com grande prazer que em nome da Associação Portuguesa de Tratamento de Feridas, o recebemos no Simpósio APTFeridas 2011.

É com grande prazer que em nome da Associação Portuguesa de Tratamento de Feridas, o recebemos no Simpósio APTFeridas 2011. Programa Científico Caro Conferencista, É com grande prazer que em nome da Associação Portuguesa de Tratamento de Feridas, o recebemos no Simpósio APTFeridas 2011. Durante estes dois dias, o Porto é o

Leia mais

PARECER - SOBEST N 01/2018.

PARECER - SOBEST N 01/2018. PARECER - SOBEST N 01/2018. ASSUNTO: RESPALDO TÉCNICO E LEGAL DO ENFERMEIRO PARA DIAGNOSTICAR CLINICAMENTE LESÃO TISSULAR PROFUNDA. 1. DO FATO Questionamento sobre se o enfermeiro tem competência técnica

Leia mais

Formação com Prática em Contexto Real

Formação com Prática em Contexto Real 3ª Edição do Curso Avançado em Prevenção e Tratamento de Úlceras de Perna Formação com Prática em Contexto Real Entidade Promotora : Policlínica Santa Columba Lda Centro Especializado no Tratamento de

Leia mais

Avila ACT 1, Sartori J 2, Bello VA 3

Avila ACT 1, Sartori J 2, Bello VA 3 A construção de um protocolo de prevenção de úlcera por pressão em um hospital estadual que atende portadores de deficiência mental: relato de experiência Avila ACT 1, Sartori J 2, Bello VA 3 Introdução:

Leia mais

Jornadas. 16 de fevereiro de :00 Abertura do secretariado Sala 5 09:00 Cerimónia de abertura Auditório Pólo B

Jornadas. 16 de fevereiro de :00 Abertura do secretariado Sala 5 09:00 Cerimónia de abertura Auditório Pólo B Jornadas 16 de fevereiro de 2012 08:00 Abertura do secretariado Sala 5 09:00 Cerimónia de abertura - Maria da Conceição Saraiva da Silva Costa Bento (Presidente da ESEnfC) - Rogério Manuel Clemente Rodrigues

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RISCO PREVENÇÃO E TRATAMENTO PARA LESÕES DE PELE - UPP

GERENCIAMENTO DE RISCO PREVENÇÃO E TRATAMENTO PARA LESÕES DE PELE - UPP 1 de 6 PROTOCOLO Data de Emissão: Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial MGO,,MRM,PAD,GAA,FCA,AMR,RRM 1 Objetivo Programar a assistência baseada na análise

Leia mais

Lesão por Pressão Prevenção cuidado que dá certo

Lesão por Pressão Prevenção cuidado que dá certo apresentam Lesão por Pressão Prevenção cuidado que dá certo Cilene Soares Enfermeira Estomaterapeuta Mestre em Enfermagem Florianópolis, 28 de março de 2018 Lesão por Pressão (COSTA, 2010; ROCHA, MIRANDA

Leia mais

Evidência & Investigação em Feridas: Contributos para uma Prática Clínica Avançada

Evidência & Investigação em Feridas: Contributos para uma Prática Clínica Avançada Evidência & Investigação em Feridas: Contributos para uma Prática Clínica Avançada Rui Pereira 1* ; João Cainé 1 ; Fernando Petronilho 1 Manuela Machado 1 ; Maria Rito 1 1 Enfermeiros, docentes da Universidade

Leia mais

CONGRESSO 14 e 15 OUTUBRO 2016 SIMPÓSIOS DIA 13 HOTEL ALDEIA DOS CAPUCHOS COSTA DA CAPARICA

CONGRESSO 14 e 15 OUTUBRO 2016 SIMPÓSIOS DIA 13 HOTEL ALDEIA DOS CAPUCHOS COSTA DA CAPARICA CONGRESSO 14 e 15 OUTUBRO SIMPÓSIOS DIA 13 HOTEL ALDEIA DOS CAPUCHOS COSTA DA CAPARICA Organização Patrocínio Institucional 13 / OUTUBRO ORGANIZAÇÃO APDP (Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal)

Leia mais

PERFIL E FATORES DE RISCO RELACIONADOS A ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS NUM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CURITIBA/PR

PERFIL E FATORES DE RISCO RELACIONADOS A ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS NUM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CURITIBA/PR PERFIL E FATORES DE RISCO RELACIONADOS A ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS NUM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CURITIBA/PR Ana Rotilia Erzinger (ana.erzinger@pucpr.br) Marilin Hohl Maria Leoni Valle

Leia mais

Segundo dia. Prevenção da úlcera de pressão

Segundo dia. Prevenção da úlcera de pressão Segundo dia Prevenção da úlcera de pressão Úlcera de pressão (1) Área escurecida, a pele pode parecer roxa (azulada ou brilhante) Pode parecer difícil e quente ao toque. A pele pode não estar quebrada

Leia mais

TECNOLOGIA NO CUIDADO AO PACIENTE INTERNADO NUMA UNIDADE DE CLÍNICA MÉDICA: SEGURANÇA NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO

TECNOLOGIA NO CUIDADO AO PACIENTE INTERNADO NUMA UNIDADE DE CLÍNICA MÉDICA: SEGURANÇA NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO TECNOLOGIA NO CUIDADO AO PACIENTE INTERNADO NUMA UNIDADE DE CLÍNICA MÉDICA: SEGURANÇA NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO Ana Ruth Vieira de Lima 1 ; Antonia Joélia Leite de Lima 1 ; Hortência dos Santos

Leia mais

Instituto Politécnico de Viseu

Instituto Politécnico de Viseu Sandra Cristina da Silva Pinto Prevalência e Factores Determinantes de Desenvolvimento de Úlcera por Pressão Maio de 2015 Sandra Pinto Prevalência e Factores Determinantes de Desenvolvimento de Ulcera

Leia mais

Direcção de Serviços da Qualidade Clínica Divisão da Segurança Clínica

Direcção de Serviços da Qualidade Clínica Divisão da Segurança Clínica DIRECÇ GRUPO TRABALHO SOBRE PREVENÇÃO E Direcção de Serviços da Qualidade Clínica Divisão da Segurança Clínica Kátia Furtado Envelhecimento: A situação actual Portuguesa representa um grave problema: 26%

Leia mais

Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infeção

Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infeção Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infeção Percentual de pacientes que receberam avaliação diária do risco de úlcera por pressão (UPP) Protocolo para Prevenção de Úlcera por Pressão

Leia mais

Incidência de úlcera por pressão na Unidade Intensiva de Neurocirurgia do HCFMRP-USP

Incidência de úlcera por pressão na Unidade Intensiva de Neurocirurgia do HCFMRP-USP Incidência de úlcera por pressão na Unidade Intensiva de Neurocirurgia do HCFMRP-USP Paula Cristina Nogueira 1, Andressa Carla Cornelian 2, Juliana Virgílio de Oliveira 3, Kelly Caroline de Lima Rodrigues

Leia mais

TÍTULO: TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: A APLICAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR

TÍTULO: TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: A APLICAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR TÍTULO: TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: A APLICAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE

Leia mais

Especialização Técnica no Tratamento de Feridas

Especialização Técnica no Tratamento de Feridas Curso Especialização Técnica no Tratamento de Feridas PORTO CURSO ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS O Curso que se propõe, desenvolvido em parceria com a ELCOS- Sociedade Portuguesa de Feridas,

Leia mais

Compreender os aspectos básicos da economia em saúde em relação aos cuidados das feridas.

Compreender os aspectos básicos da economia em saúde em relação aos cuidados das feridas. Ô Ú ã à í Compreender os aspectos básicos da economia em saúde em relao aos cuidados das feridas. Conhecer a importância da economia da saúde. Conhecer exemplos práticos. Entender como a economia em saúde

Leia mais

ÚLCERAS DE PRESSÃO NOS IDOSOS

ÚLCERAS DE PRESSÃO NOS IDOSOS FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA TRABALHO FINAL DO 6º ANO MÉDICO COM VISTA À ATRIBUIÇÃO DO GRAU DE MESTRE NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS DE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA RAFAEL JOSÉ SIMÕES

Leia mais

CURSO ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS

CURSO ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS CURSO ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS Porto 4, 5, 6 e 19 e 20 de Maio Curso Especialização Técnica no Tratamento de Feridas O Curso de Especialização Técnica no Tratamento de Feridas, desenvolvido

Leia mais

CONHECIMENTO DE IDOSOS DOMICILIARES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DE UPP

CONHECIMENTO DE IDOSOS DOMICILIARES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DE UPP CONHECIMENTO DE IDOSOS DOMICILIARES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DE UPP Patrícia Simplício de Oliveira Universidade Federal da Paraíba/ E-mail: patynha_enf@hotmail.com Josefa Danielma Lopes Ferreira Universidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DO RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO POR MEIO DA ESCALA DE BRADEN EM IDOSOS INTERNADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

AVALIAÇÃO DO RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO POR MEIO DA ESCALA DE BRADEN EM IDOSOS INTERNADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO DO RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO POR MEIO DA ESCALA DE BRADEN EM IDOSOS INTERNADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Monteiro Pires Bastos Junior 1 ; Francyele Alves da

Leia mais

FERIDAS E COBERTURAS. Profº Enfº Ismael Moreira

FERIDAS E COBERTURAS. Profº Enfº Ismael Moreira FERIDAS E COBERTURAS Profº Enfº Ismael Moreira o Proteção do corpo contra o meio ambiente, abrasões, perda de líquido, substâncias nocivas e microrganismos invasores. o Regulação do calor através das glândulas

Leia mais

APRESENTAÇÃO FATO ANTI-PRESSÃO SKINTOSKIN

APRESENTAÇÃO FATO ANTI-PRESSÃO SKINTOSKIN APRESENTAÇÃO FATO ANTI-PRESSÃO SKINTOSKIN A) IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA/NECESSIDADE; B) FINALIDADE E CARACTERISTICAS FATO ANTI-PRESSÃO; C) MODO DE ACTUAÇÃO; D) ESTUDOS LABORATORIAIS E IN VIVO. Parcerias

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA MÉDICA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA MÉDICA i PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA MÉDICA SORAIA ABUCHAIM ASSOCIAÇÃO ENTRE RISCO DE DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Sumário. FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34. Capítulo 6 Valores, Ética e Defesa de Direitos 114

Sumário. FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34. Capítulo 6 Valores, Ética e Defesa de Direitos 114 Sumário UNIDADE I FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34 Perspectivas históricas da enfermagem 35 Definições da enfermagem 37 Objetivos da enfermagem 38 Enfermagem

Leia mais

Aplicação de materiais ortopédicos na prevenção/tratamento de úlceras por pressão

Aplicação de materiais ortopédicos na prevenção/tratamento de úlceras por pressão Etchegoyen, P., et al. (2015) Application of orthopedic materials in the prevention / treatment of pressure ulcers, Journal of Aging & Inovation, 4 (2): 32-39 REVISÃO NARRATIVA/ NARRATIVE REVIEW JUNHO

Leia mais

GUACIRA MARTINS PRESTES

GUACIRA MARTINS PRESTES MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA EM SAÚDE ESCOLA GHC INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CÂMPUS PORTO ALEGRE

Leia mais

- Como escolher um AINE na patologia músculo-esquelética

- Como escolher um AINE na patologia músculo-esquelética Dia 20 de setembro de 2019 8:00 Comunicações / Posters 9:00 Anti-inflamatórios: de herói a vilão Presidente: Ernesto Rocha (Diretor do Serviço de Nefrologia da ULS de Castelo Branco) Moderadores: Catarina

Leia mais

Participação em ações de formação dos profissionais de saúde do SNS Despacho n.º 6411/2015 (n.º 6), de 29/05/2015

Participação em ações de formação dos profissionais de saúde do SNS Despacho n.º 6411/2015 (n.º 6), de 29/05/2015 Promotora Rui Nuno Machado Guimarães M Médico Perioperative Focus Meeting The Ageing Patient Lisboa- 18-11-2016 19-11-2016 1 Sociedade Europeia de Anesteseologia Isalita Conceição Aguiar Moura F Médico

Leia mais

A campanha Mude de Lado e Evite a Pressão, realizada em 19 de novembro, conta com o apoio da Associação Brasileira de Estomaterapia Estomias, Feridas

A campanha Mude de Lado e Evite a Pressão, realizada em 19 de novembro, conta com o apoio da Associação Brasileira de Estomaterapia Estomias, Feridas A campanha Mude de Lado e Evite a Pressão, realizada em 19 de novembro, conta com o apoio da Associação Brasileira de Estomaterapia Estomias, Feridas e Incontinências (SOBEST). Tem por objetivo conscientizar

Leia mais

LESÃO POR PRESSÃO NO TRANSOPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDIACA

LESÃO POR PRESSÃO NO TRANSOPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDIACA LESÃO POR PRESSÃO NO TRANSOPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDIACA ARAÚJO, Linda Concita Nunes, Docente do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas/FAL lindaconcita@hotmail.com SILVA, Felype Machado.

Leia mais

Intervenção Fisioterapeutica em Queimados. Aluna: Giselle Sousa Pereira

Intervenção Fisioterapeutica em Queimados. Aluna: Giselle Sousa Pereira Intervenção Fisioterapeutica em Queimados Aluna: Giselle Sousa Pereira Recife, 01 setembro, 2013 Queimaduras: definição, classificação e incidência Podemos definir as queimaduras como lesões traumáticas

Leia mais

2º Congresso Nacional APDP 2º Congresso Pé Diabético

2º Congresso Nacional APDP 2º Congresso Pé Diabético 22 a 24 novembro 2º Congresso Nacional APDP 2º Congresso Pé Diabético SANA LISBOA Hotel Lisboa Organização Quinta-feira 22 novembro 13h30 Abertura do Secretariado Sala 3 15h00-16h30 especialista I especialista

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DE UPP EM IDOSOS

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DE UPP EM IDOSOS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DE UPP EM IDOSOS Karen Krystine Gonçalves de Brito Universidade Federal da Paraíba / E-mail: karen_enf@yahoo.com.br Josefa Danielma Lopes Ferreira Universidade Federal da Paraíba

Leia mais

Resumo Curricular Ana Vanessa R. A. Antunes

Resumo Curricular Ana Vanessa R. A. Antunes Resumo Curricular Ana Vanessa R. A. Antunes Data de Nascimento: 16/12/1980, Lisboa, Portugal Email: vantunes@uatlantica.pt Fevereiro.2016 FORMAÇÃO Doutoramento em Saúde Pública, especialidade em Política

Leia mais

3M Soluções para Cuidados Crítico e Crônico. 3M Coban TM 2 Sistema de Compressão de 2 Camadas. 3M Coban TM 2. Compressão. na medida.

3M Soluções para Cuidados Crítico e Crônico. 3M Coban TM 2 Sistema de Compressão de 2 Camadas. 3M Coban TM 2. Compressão. na medida. 3M Soluções para Cuidados Crítico e Crônico 3M Coban TM 2 Sistema de Compressão de 2 Camadas 3M Coban TM 2 Compressão na medida certa 3 Oque é úlcera de perna? As úlceras de perna têm um grande impacto

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM IDOSOS EM AMBIENTE HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM IDOSOS EM AMBIENTE HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM IDOSOS EM AMBIENTE HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Kézia Eunice Costa de Souza (1) ; Jonatha Douglas dos Santos Rocha (2) ; Bianca Maria

Leia mais

Pós-graduações Cuidados Continuados e Paliativos

Pós-graduações Cuidados Continuados e Paliativos Duração Dois semestres (60 ECTS) Pós-graduações Cuidados Objetivos A Pós-graduação em Cuidados será conferida a quem demonstre: - Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão aprofundada na respetiva

Leia mais

UNIVERSIDADE DO MINDELO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE

UNIVERSIDADE DO MINDELO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE UNIVERSIDADE DO MINDELO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE CURSO DE DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM EM ENFERMAGEM ENFERMAGEM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Ano lectivo 2015/2016 AUTOR: Anita Almeida nº 3764 Sandra

Leia mais

SEGURANÇA DO DOENTE. Fátima Faria, Hospital de Braga

SEGURANÇA DO DOENTE. Fátima Faria, Hospital de Braga SEGURANÇA DO DOENTE Fátima Faria, Hospital de Braga 02/03/2018 SEGURANÇA DO DOENTE NO HOSPITAL DE BRAGA PREVENÇÃO DE QUEDAS PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO 02/03/2018 O Hospital de Braga assume a sua estratégia

Leia mais

Avaliação da Dor - 5º Sinal Vital:

Avaliação da Dor - 5º Sinal Vital: Avaliação da Dor - 5º Sinal Vital: Um projecto de intervenção-acção Grupo de Trabalho: Fernanda Dantas Raquel Flores Avaliação da Dor: 5º SINAL VITAL Circular Normativa nº 9 da Direcção-Geral da Saúde

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Medicina e Enfermagem - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 3 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Manual para Prevenção de Lesões de Pele: recomendações baseadas em evidências. Rita de Cássia Domansky, PhD, RN, WOCN TiSOBEST

Manual para Prevenção de Lesões de Pele: recomendações baseadas em evidências. Rita de Cássia Domansky, PhD, RN, WOCN TiSOBEST Manual para Prevenção de Lesões de Pele: recomendações baseadas em evidências Rita de Cássia Domansky, PhD, RN, WOCN TiSOBEST 2ª Edição 2014 2 1ª Edição 2012 3 4 Ideia Brotou Sonho Coletivo Interpele 2011

Leia mais

Comissões da Qualidade e Segurança 6ª Reunião novembro/dezembro de 2015

Comissões da Qualidade e Segurança 6ª Reunião novembro/dezembro de 2015 Comissões da Qualidade e Segurança 6ª Reunião novembro/dezembro de 2015 Alexandre Diniz Anabela Coelho Maria João Gaspar AGENDA 1. Enquadramento 2. Ponto de situação sobre a implementação dos projectos

Leia mais

Revisão bibliográfica sobre úlcera de pressão: uma proposta para intervenção de enfermagem

Revisão bibliográfica sobre úlcera de pressão: uma proposta para intervenção de enfermagem Revisão bibliográfica sobre úlcera de pressão: uma proposta para intervenção de enfermagem SILVANA DE FÁTIMA LAGOS (G-UNINGÁ) 1 SORAIA SATO URATANI (G-UNINGÁ) 1 FRANNA VICENTE GOMES( UNINGÁ) 2 RESUMO Trata-se

Leia mais

AVALIAÇÃO HOLÍSTICA DO DOENTE COM FERIDA. Boas práticas no serviço de Cirurgia C

AVALIAÇÃO HOLÍSTICA DO DOENTE COM FERIDA. Boas práticas no serviço de Cirurgia C PARTILHA DE BOAS PRÁTICAS AVALIAÇÃO HOLÍSTICA DO DOENTE COM FERIDA Boas práticas no serviço de Cirurgia C 27/09/2016 Manuela Honório- Enf. Chefe Telma C. Canto - Enf. Dinamizadora de feridas do Serviço

Leia mais

Atualização em Prevenção de Úlceras por Pressão: Conceitos, Consensos e Assistência. Prof.ª Dr. ª Nádia A. A. Poletti- FAMERP

Atualização em Prevenção de Úlceras por Pressão: Conceitos, Consensos e Assistência. Prof.ª Dr. ª Nádia A. A. Poletti- FAMERP Atualização em Prevenção de Úlceras por Pressão: Conceitos, Consensos e Assistência Prof.ª Dr. ª Nádia A. A. Poletti- FAMERP Prof.ª Dr. ª Nádia A. A. Poletti- FAMERP Prof.ª Dr. ª Nádia A. A. Poletti- FAMERP

Leia mais

Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática

Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática Novembro 2014, Primeira Edição Prevenção e Tratamento de Feridas Da Evidência à Prática TÍTULO Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza PRIMEIROS SOCORROS Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza Primeiros socorros Noções básicas b de sinais vitais Perfil do socorrista Vias aéreas a obstrução Ressuscitação cardiopulmonar RCP Ferimentos,

Leia mais

CURSO ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS

CURSO ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS CURSO ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS Coimbra 28, 29 e 30 de Setembro 13 e 14 de Outubro Curso Especialização Técnica no Tratamento de Feridas O Curso de Especialização Técnica no Tratamento

Leia mais

1ª Masterclass de Dor do Minho

1ª Masterclass de Dor do Minho 1ª Masterclass de Dor do Minho Comissão Organizadora: Coordenação - Dr. Jorge Hernâni-Eusébio, USF do Minho (ACeS Cávado I Braga) Membros - Dr. Ricardo Jorge Silva, USF do Minho (ACeS Cávado I Braga) -

Leia mais

O que considerar na escolha da tecnologia para os cuidados com a pele e lesões dos pacientes com Epidermólise Bolhosa

O que considerar na escolha da tecnologia para os cuidados com a pele e lesões dos pacientes com Epidermólise Bolhosa O que considerar na escolha da tecnologia para os cuidados com a pele e lesões dos pacientes com Epidermólise Bolhosa Enfª Elaine Alboledo Monteiro Especialista em Dermatologia e Queimaduras Gerente Clínica

Leia mais

Úlceras Vasculogênitas

Úlceras Vasculogênitas UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Úlceras Vasculogênitas 1º Semestre de 2013

Leia mais

Planificação anual de Saúde- 10ºano 2017/2018

Planificação anual de Saúde- 10ºano 2017/2018 CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Turma: 10ºI2 Professora: Paula Banza Planificação anual de Saúde- 10ºano 2017/2018 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Saúde do Curso

Leia mais

PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO EM UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO EM UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO EM UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS 12 DE NOVEMBRO DE 2013 CRISTINA SOUSA ECR ALENTEJO REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS

Leia mais

II JORNADAS DE NUTRIÇÃO DA ULS NORDESTE

II JORNADAS DE NUTRIÇÃO DA ULS NORDESTE II JORNADAS DE NUTRIÇÃO DA ULS NORDESTE A importância da alimentação/nutrição para a promoção da Saúde e tratamento da doença em destaque nas II Jornadas de Nutrição da ULSNE Na sessão de abertura do evento

Leia mais

Maria da Conceição Muniz Ribeiro. Mestre em Enfermagem (UERJ)

Maria da Conceição Muniz Ribeiro. Mestre em Enfermagem (UERJ) Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem (UERJ) A principal meta da intervenção perioperatória é a prevenção de infecções na incisão. As ações tomadas pela equipe no perioperatório podem representar

Leia mais

IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE.

IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE. CARLA CARVALHO HORN IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE. Dissertação de Mestrado em Gerontologia Biomédica Para a obtenção do

Leia mais

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ÚLCERA VENOSA: ORIENTAÇÕES PARA CICATRIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE RECIDIVAS

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ÚLCERA VENOSA: ORIENTAÇÕES PARA CICATRIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE RECIDIVAS TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ÚLCERA VENOSA: ORIENTAÇÕES PARA CICATRIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE RECIDIVAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Ocorrência de Úlcera por Pressão em uma Instituição Hospitalar. no Interior de São Paulo

Ocorrência de Úlcera por Pressão em uma Instituição Hospitalar. no Interior de São Paulo Ocorrência de Úlcera por Pressão em uma Instituição Hospitalar no Interior de São Paulo Ana Beatriz Pinto da Silva Morita Enfermeira e Pós-graduada em Estomaterapia pela Universidade de Taubaté. Mestre

Leia mais

TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA - TPN. ET Andressa M. Bustamante

TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA - TPN. ET Andressa M. Bustamante TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA - TPN ET Andressa M. Bustamante Terapia por Pressão Negativa O sistema de terapia de feridas por pressão negativa, utiliza uma pressão sub atmosférica localizada e aplicada

Leia mais

Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético. Porto, 19 e 20 de Fevereiro 2009 Fundação Dr. Cupertino de Miranda

Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético. Porto, 19 e 20 de Fevereiro 2009 Fundação Dr. Cupertino de Miranda Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético Porto, 19 e 20 de Fevereiro 2009 Fundação Dr. Cupertino de Miranda VIII curso monotemático Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético o pé diabético a prevenção

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM DOR

PÓS-GRADUAÇÃO EM DOR PÓS-GRADUAÇÃO EM DOR abril a dezembro 20 (120 horas presenciais 20 ECTS) CRONOGRAMA Unidades curriculares Professores Horas em sala SÁBADO, 02 de abril de 20 Datas Previstas Mês Dia Hora Local Receção

Leia mais

SERVIÇOS QUE DISPOMOS

SERVIÇOS QUE DISPOMOS QUEM SOMOS? A HMED é uma empresa jovem formada por uma equipa multidisciplinar da área da saúde, onde a sua principal missão é a oferta de serviços Médicos, Paramédicos e de Diagnóstico. Criada tendo como

Leia mais

Docentes do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE Cascavel PR. 2

Docentes do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE Cascavel PR. 2 V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 CONHECIMENTO E PRÁTICA CLÍNICA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ÚLCERA DE PRESSÃO EM UNIDADE

Leia mais

Doutoramento em Medicina Dentária Candidaturas 2017/2018 Referências Bibliográficas

Doutoramento em Medicina Dentária Candidaturas 2017/2018 Referências Bibliográficas O exame escrito será composto por perguntas de escolha múltipla, baseadas no conteúdo das referências bibliográficas, e terá duração de 60 minutos. 1. Azevedo, C.A. & Azevedo, A.G. (2008). Metodologia

Leia mais

Comemoração do Dia Mundial da Higiene das Mãos e Prevenção e Controlo das Infeções e Resistências aos Antimicrobianos

Comemoração do Dia Mundial da Higiene das Mãos e Prevenção e Controlo das Infeções e Resistências aos Antimicrobianos Comemoração do Dia Mundial da Higiene das Mãos e Prevenção e Controlo das Infeções e Resistências aos Antimicrobianos SANTA CASA DA MISERICORDIA DE TAROUCA UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS DE CONVALESCENÇA

Leia mais

Plano de Estudos. Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398)

Plano de Estudos. Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398) Plano de Estudos Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398) 1. o Ano - 1. o Semestre DES10220 Fisiologia do Exercício Motricidade 3 Semestral 78 DES10221

Leia mais

Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde e articulação entre as várias Unidades de Saúde. Isabel Neves S. Infeciologia e GCL-PPCIRA ULS Matosinhos

Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde e articulação entre as várias Unidades de Saúde. Isabel Neves S. Infeciologia e GCL-PPCIRA ULS Matosinhos Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde e articulação entre as várias Unidades de Saúde Isabel Neves S. Infeciologia e GCL-PPCIRA ULS Matosinhos Circulação dos doentes nos níveis de cuidados Estrutura

Leia mais

Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema?

Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema? Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema? Sessão Clínica Hospital Fernando Fonseca Amadora - 2012 Rui Carvalho Coordenador GEPED Consulta Multidisciplinar de Pé Diabético Serviço de Endocrinologia,

Leia mais

Redução da Taxa de LPP em pacientes internados no HMMD

Redução da Taxa de LPP em pacientes internados no HMMD Redução da Taxa de LPP em pacientes internados no Área(s): Hospital Municipal Dr. Moyses Deutsch M Boi Mirim Setor(es): Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, UTI Adulto, UTI Pediátrica, UTI Neonatal e Pronto

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES DE PELE EM UM CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO ADULTO DE UM HOSPITAL PRIVADO

CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES DE PELE EM UM CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO ADULTO DE UM HOSPITAL PRIVADO CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES DE PELE EM UM CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO ADULTO DE UM HOSPITAL PRIVADO Daniela de Oliveira Cardozo* Carmen Maria Lazzari ** *Estomaterapeuta-Unisinos; Especialista em Enfermagem

Leia mais

Avaliação do conhecimento de enfermeiros sobre úlceras por pressão em uma Unidade de Terapia Intensiva

Avaliação do conhecimento de enfermeiros sobre úlceras por pressão em uma Unidade de Terapia Intensiva Avaliação do conhecimento de enfermeiros sobre úlceras por pressão em uma Unidade de Terapia Intensiva Thiago Moura de Araújo; Joselany Áfio Caetano; Vívian Saraiva Veras; Luana Nunes Caldini Introdução

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

NOME DISCIPLINAS OPÇÃO

NOME DISCIPLINAS OPÇÃO 10CT1 1 Ana Claúdia Macedo Rodrigues BGG/FQA 2 Ana Margarida Ribeiro Silva BGG/FQA 3 Ana Raquel Oliveira Ribeiro BGG/FQA 4 André Filipe Ferreira Lobo Pinheiro de Melo BGG/FQA 5 António José da Silva Oliveira

Leia mais

I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira

I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira Medidas Simples Salvam Vidas Ana Cristina Costa Divisão de Segurança do Doente 09 Outubro 2009 DEPARTAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE SEGURANÇA DO DOENTE

Leia mais

FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES NA UTI

FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES NA UTI 1 PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM UTI LIVIA MARIA CABRAL CORDEIRO FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES NA UTI SALVADOR 2012 2 LIVIA MARIA CABRAL CORDEIRO FATORES DE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA NHAYARA DA CONCEIÇÃO ROSA DE SOUSA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA NHAYARA DA CONCEIÇÃO ROSA DE SOUSA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA NHAYARA DA CONCEIÇÃO ROSA DE SOUSA A IMPLANTAÇÃO DE UMA ESCALA DE CICATRIZAÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM UM HOSPITAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM TERESINA-PI FLORIANÓPOLIS

Leia mais

PROCEDIMENTO INTERNO REGULAMENTO DA COMISSÃO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS

PROCEDIMENTO INTERNO REGULAMENTO DA COMISSÃO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS Índice Artigo 1.º... 2 (Disposições Gerais)... 2 Artigo 2.º... 2 (Objetivos)... 2 Artigo 3.º... 3 (Constituição e Nomeação)... 3 Artigo 4.º... 5 (Competências)... 5 Artigo 5.º... 6 (Reuniões e Funcionamento)...

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Enfermagem; Feridas; Úlcera Venosa; Pé diabético.

PALAVRAS-CHAVE Enfermagem; Feridas; Úlcera Venosa; Pé diabético. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo.

Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo. Sistema Tegumentar Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo. Suas principais funções são: Proteger

Leia mais

DIABETES: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR (NOV 2016) - PORTO

DIABETES: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR (NOV 2016) - PORTO DIABETES: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR (NOV 2016) - PORTO A Diabetes Mellitus é uma doença crónica, cujos índices de incidência e prevalência aumentam a cada ano. Para poderem prestar cuidados de saúde globais

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Úlceras por pressão Instrutora: Enf a Adriana

Leia mais

V Jornadas de Diabetes do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga e Associação Diabético Feira

V Jornadas de Diabetes do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga e Associação Diabético Feira V Jornadas de Diabetes do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga e Associação Diabético Feira PROGRAMA PROVISÓRIO Quinta-feira, 24 de outubro de 2013 (Sala S. Sebastião) 14h00 Curso Pré-Congresso:

Leia mais