RELAÇÃO CIDADE-CAMPO 1 : MANIFESTAÇÕES DO RURAL NO URBANO 2

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1 RELAÇÃO CIDADE-CAMPO 1 : MANIFESTAÇÕES DO RURAL NO URBANO 2 Flávia Aparecida Vieira de Araújo Universidade Federal de Uberlândia UFU flaviaraujogeo@yahoo.com.br Beatriz Ribeiro Soares Universidade Federal de Uberlândia UFU brsoares@ufu.br Resumo A nova dimensão assumida pelas relações sociais, econômicas e culturais estabelecidas entre o campo e a cidade passou a exigir a compreensão de que o urbano e o rural não devem ser mais pensados como recortes territoriais isolados, como tradicionalmente o fora. Diante dos pressupostos de que há uma interação do urbano e do rural em um mesmo local, de que as fronteiras entre eles são cada vez mais tênues e de que o significado dessas realidades deve ser buscado nas práticas sociais dos agentes, surgiu o interesse de se estudar as manifestações do rural em áreas urbanas. O recorte espacial compreende as cidades de Araguari, Uberlândia e Uberaba, localizadas no estado de Minas Gerais. Considera-se que esta pesquisa poderá trazer contribuições para a discussão da relação urbano-rural no âmbito da Geografia e para o entendimento da dinâmica socioespacial das cidades selecionadas para estudo. Palavras-chave: Manifestações. Rural. Urbano. Introdução A discussão da relação cidade-campo implica reconhecer a complexidade e relevância desta temática na ciência geográfica, já que a distinção e a delimitação entre o rural e o urbano tornaram-se uma tarefa mais difícil a partir da acentuação das articulações entre a cidade e o campo. Essa maior acentuação é resultante da revolução técnico-científica, iniciada a partir da segunda metade do século XX, a qual imprimiu uma nova complexidade ao estudo, pois intensificou os processos de urbanização e industrialização; promoveu o desenvolvimento do capitalismo no campo e a conseqüente modernização da agricultura. Mesmo não tendo ocorrido de forma homogênea, esses fatores redefiniram os espaços rurais, imprimindo-lhes uma nova dinâmica; diversificaram os serviços urbanos; intensificaram os fluxos de transportes e comunicações e reestruturaram a interação das áreas rurais com os espaços urbanos. Nessa perspectiva, um novo interesse pelo estudo da relação urbano-rural emergiu em algumas ciências, podendo-se destacar a economia, a sociologia, a antropologia e também a geografia. Estas disciplinas tentam estabelecer parâmetros para a definição, 1

2 hoje, de urbano e de rural e a relação que ambos estabelecem. Essa busca torna-se, portanto, um enorme desafio, visto que houve uma ressignificação dessas espacialidades. Essa exige que as distinções e singularidades sejam valorizadas frente às relações, às articulações e às influências mútuas que se estabelecem entre as espacialidades urbana e rural. A nova dimensão assumida pelas relações sociais, econômicas e culturais estabelecidas entre o campo e a cidade, advinda, especialmente, do relativo fim da auto-suficiência das localidades rurais (considerando que dependem de equipamentos e serviços implantados na cidade), passou a exigir a compreensão de que o urbano e o rural não devem ser mais pensados como recortes territoriais isolados, como tradicionalmente o fora. Assim, o desafio de discutir os espaços urbano e rural além das distinções e oposições existentes deve ser superado, pois a relação que se estabelece entre esses espaços possui uma forte interdependência e complementaridade. Na contextualização do atual período, é preciso considerar o papel do processo de globalização nas transformações espaciais, seja nos níveis social, econômico, político e cultural. E, dessa maneira, é necessário levar em conta o estreitamento que se observa entre o rural e o urbano. Moreira (2005, p. 10) adverte que: Não é mais aceito falar em um rural exclusivamente agrícola ou de um urbano que não inclua também possibilidades de construção de identidades rurais. No Brasil, as situações urbana e rural são definidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que considera como população urbana as pessoas e os domicílios localizados nas cidades, nas vilas (sedes distritais) ou mesmo em áreas urbanas isoladas. A população rural é aquela que se localiza em toda a área fora dos limites urbanos, ou seja, fora do perímetro urbano, que é delimitado por uma lei municipal, sendo adotada pelo IBGE para a delimitação dos setores censitários e o processo de recenseamento. Todavia, a análise baseada na posição do domicílio no município gera enormes controvérsias. Vários estudos revelam que o urbano e o rural não podem ser interpretados como simples categorias operatórias, mas precisam ser analisados à luz dos conteúdos e significados das relações sociais, já que práticas tipicamente ligadas ao modo de vida rural podem se manifestar em áreas consideradas urbanas e vice-versa. Diante dos pressupostos de que há uma interação do urbano e do rural em um mesmo local, de que as fronteiras entre eles são cada vez mais tênues e de que o significado 2

3 dessas realidades deve ser buscado nas práticas sociais dos agentes, surgiu o interesse de se estudar as manifestações do rural em áreas urbanas (sendo aqui consideradas as cidades). O recorte espacial - que compreende as cidades 3 selecionadas para a pesquisa - é: Araguari, Uberlândia e Uberaba. As três cidades se localizam no estado de Minas Gerais, na mesorregião do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba. De forma mais específica, estão localizados, respectivamente, nas microrregiões de Uberlândia 4 e de Uberaba 5 (Figura 1). A escolha do objeto de estudo é justificada pelo fato de que se pretende fazer uma análise comparativa acerca da manifestação do rural em três cidades inseridas em contextos agrícolas semelhantes. Essas, por estarem localizadas em área de cerrado, foram beneficiadas pelos programas financiados pelo governo federal e estadual, os quais possuíam como objetivo principal a incorporação de terras relativamente baratas por meio da intensificação do uso de capital, da correção da acidez dos solos e da mecanização da produção agrícola. Esta foi possibilitada pela elaboração e execução de programas governamentais, que promoveram o desenvolvimento dessas áreas. Figura 1 - Araguari, Uberlândia e Uberaba: localização dos municípios no estado de Minas Gerais (2012) Fonte: Adaptado por: ARAÚJO, F. A. V. (2012). 3

4 Não obstante os benefícios advindos de tais programas, deve-se considerar que eles foram estendidos a uma reduzida parcela da população, sendo destinados a produtores, propriedades, produtos e regiões específicas. Neste contexto, é importante considerar que o processo de modernização agrícola e a inserção do capital agroindustrial nos municípios de Araguari, Uberlândia e Uberaba não foram diferentes do restante do país, pois as políticas agrícolas foram direcionadas ao financiamento do cultivo de produtos destinados a abastecer o mercado externo, principalmente a soja, o milho e a cana-de-açúcar. A tabela 1 permite constatar os principais produtos agrícolas cultivados nos três municípios, conforme dados da Produção Agrícola Municipal (IBGE, 2010). Tabela 1 - Araguari, Uberaba e Uberlândia (MG): produção agrícola municipal (2010) Produto Municípios Araguari Uberaba Uberlândia Área Área Área Produção Produção colhida colhida colhida (t) (t) (ha) (ha) (ha) Produção (t) Café (beneficiado) Cana-de-açúcar Milho (em grão) Soja (em grão) Sorgo Tomate Trigo Total Nota da tabela: (-) Conforme dados publicados no site do IBGE, o valor é indisponível para a variável Produção (quantidade produzida), pois as unidades de medida diferem para determinados produtos. Nesta tabela, o símbolo também indica ausência de produção no município analisado, para o período selecionado (2010). Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal (2010). Org.: ARAÚJO, F. A. V. (2012). A partir da tabela 1, nota-se que nos três municípios selecionados, a cana-de-açúcar, o milho e a soja figuram como os produtos de maior destaque. Em termos de produção total (quantidade produzida, em tonelada), nos municípios de Araguari e Uberaba, a representatividade dos produtos aparece nesta ordem supracitada. No município de Uberlândia, a soja ocupa o primeiro lugar na produção, acompanhada, sequencialmente, pelo milho e a cana-de-açúcar. 4

5 Na tabela 1, é possível observar que nos três municípios, a área colhida de cana-deaçúcar é relativamente menor em comparação ao milho e à soja. Isto pode ser explicado pelo fato de que a produção de cana-de-açúcar demanda uma área menos extensa. Cumpre destacar que, nos três municípios selecionados, as grandes e médias propriedades foram as principais beneficiadas pelos programas agrícolas, o que contribuiu tanto para o aumento da desigualdade na distribuição de renda na agricultura, quanto para a saída da população do campo (GRAZIANO DA SILVA, 1982). A população rural, especialmente os pequenos produtores, não podendo atender à nova demanda por trabalhadores qualificados e não tendo condições de implantar técnicas modernas em sua produção, viram-se obrigados a vender suas propriedades aos grandes proprietários e migrar em direção às cidades. Em busca de emprego e melhores condições de vida, esse processo migratório contribuiu para intensificar o êxodo rural e determinou não só o crescimento da população urbana, mas também da taxa de desemprego e demais problemas na cidade. Esta contextualização é importante, pois a partir dela, pode-se fazer o seguinte questionamento: Essas pessoas, provenientes do campo e expropriadas pelo processo de modernização agrícola, mesmo residindo, em sua maior parte, nas áreas periféricas da cidade e consumindo seus bens e serviços, abandonaram as relações socioespaciais herdadas do mundo rural? É importante deixar claro que, nesta pesquisa, o rural será analisado como categoria analítica, ou seja, a preocupação não é classificar ou designar determinado tipo de espaço (rural ou urbano). Se o paradigma da classificação fosse considerado como ponto de partida, o rural estaria sendo encarado como categoria operacional. Assim, o objetivo é partir de uma definição já estabelecida (neste caso, o espaço urbano) e, no interior desse espaço, identificar as relações sociais que estão associadas ao modo de vida rural. Cumpre destacar que a distinção do rural como categoria analítica ou categoria operacional constitui-se em uma tarefa de substancial importância, pois: Dessa ampla possibilidade de emprego resulta a confusão de significados e de estatuto de categorias que ora designam um tipo de espaço, tal como aparecem no discurso do senso comum, ora qualificam as relações sociais no interior desses espaços (MOREIRA, 2005, p. 8-9). Portanto, nossa análise se pautará em identificar e qualificar as relações sociais ligadas ao rural no interior do espaço urbano. 5

6 O aspecto motivador deste estudo é fruto de questionamentos que surgiram a partir da observação empírica nas cidades selecionadas para estudo. Dentre esses, podem-se citar os seguintes: de que forma o rural está presente no viver das pessoas que residem nessas cidades, especialmente nas áreas periféricas, dada sua proximidade com o campo? E ainda, como o urbano e o rural se interagem no viver dessas pessoas? A busca pela resposta destas questões é, portanto, o elemento impulsionador para a realização desta pesquisa. No que tange à sua relevância, considera-se que poderá trazer contribuições para a discussão da relação urbano-rural no âmbito da Geografia, uma vez que as pesquisas produzidas sobre esta temática no campo específico da Geografia Urbana são ainda bastante incipientes, apesar da curiosidade intelectual que desperta. Sua importância também se justifica pela contribuição que representa no entendimento da dinâmica socioespacial das cidades selecionadas para estudo. A manifestação do rural em áreas urbanas: algumas considerações [...] os indivíduos podem expressar o seu vínculo com um determinado território (sua identidade territorial) mesmo estando fora de sua referência espacial. É o caso da manifestação de práticas culturais entendidas como rurais em espaços definidos como urbanos e vice-versa (MOREIRA, 2005, p. 11). A partir das ideias de Moreira (2005), pode-se considerar que a classificação é importante no processo de recenseamento, porém, deve-se considerar que, na conceituação de uma localidade como rural ou urbana, é preciso atentar para a dinâmica regional do lugar que se investiga, pois a diferenciação entre rural e urbano está no conteúdo das relações sociais contidas em cada espaço, seja ele o campo ou a cidade. Nesse sentido, reconhece-se a importância das palavras de Abramovay (2000, p. 27) quando afirma que o importante não é apenas saber se um distrito censitário é rural ou urbano, mas qual é a dinâmica de uma certa região [...]. É imprescindível considerar que essa diferenciação é uma tarefa complexa, já que em áreas periféricas das cidades, o rural e o urbano se interagem no viver das pessoas, formando um espaço híbrido. O conceito de espaço híbrido, utilizado pela primeira vez por Bruno Latour e apropriado por Rua (2006), é uma referência às relações estabelecidas entre a sociedade e a natureza. Nesse sentido, esse autor considera o espaço como uma variedade de híbridos, que não mais permite a percepção da distinção pura entre o rural e o urbano, se é que essa pureza de distinção algum dia existiu. 6

7 Essa ideia de hibridação é também considerada por Haesbaert (2001, p ), que afirma: o mais comum é que as pessoas e os grupos sociais desenvolvam, concomitantemente, vínculos identitários com mais de um território ou com territórios de características muito mais híbridas, multiterritorializando-se. A compreensão do espaço não pode ser dada apenas pelas tradicionais concepções de urbano e rural, já que há uma combinação desigual de ambos em cada localidade, sem que essa combinação leve à destruição do rural, que é visto como o espaço residual e subalterno pela abordagem do continuum. Marques (2002, p. 100) deixa clara a diferença entre as duas abordagens existentes acerca da análise do rural e urbano: De uma maneira geral, as definições elaboradas sobre o campo e a cidade podem ser relacionadas a duas grandes abordagens: a dicotômica e a de continuum. Na primeira, o campo é pensado como meio social distinto que se opõe à cidade. Ou seja, a ênfase recai sobre as diferenças existentes entre os espaços. Na segunda, defende-se que o avanço do processo de urbanização é responsável por mudanças significativas na sociedade em geral, atingindo também o espaço rural e aproximando-o da realidade urbana (grifos da autora). No Brasil, a abordagem do continuum é compartilhada por alguns autores, que conforme Rua (2005), defendem a ideia de urbanização do rural. O autor destaca como principais representantes dessa corrente de pensamento Milton Santos, Octávio Ianni e José Graziano da Silva. Lefebvre (1999, p. 17), mostrando-se favorável a essa vertente, afirma que: o tecido urbano prolifera, estende-se, corrói os resíduos da vida agrária. Há ainda a abordagem que enfatiza o rural, por meio da ideia de novas ruralidades. Como adeptos dessa abordagem, podem-se destacar os estudos de Maria José Carneiro, Roberto José Moreira, José Eli da Veiga, Ricardo Abramovay, Sérgio Schneider e Maria de Nazareth Baudel Wanderley (RUA, 2005). É importante deixar claro que, nesta pesquisa, esta é a abordagem selecionada para reflexão, pois considera-se que o rural não foi totalmente destruído pelo urbano e que, mesmo no espaço urbano, pode haver a manifestação de ruralidades, ou seja, de práticas ligadas ao modo de vida rural. Outra questão que merece ser refletida é como as relações cotidianas são construídas nas áreas periféricas das cidades. Portanto, é preciso investigar se tais relações são baseadas em uma intensa ligação com a terra, pois, apesar dos moradores serem contados como urbanos, suas relações podem estar fortemente atreladas aos espaços rurais, nos quais: 7

8 [...] as relações cotidianas são construídas tendo como base uma intensa ligação com a terra. O sustento da família é assegurado pelo trabalho sobre ela produzido, seja por intermédio dos produtos cultivados (para venda ou consumo), seja por intermédio da criação de animais (pastagem e outras fontes de alimento). A terra não é mero chão, mas a garantia de sobrevivência (BAGLI, 2006, p. 87). Nos espaços urbanos a terra possui uma outra dimensão, já que não é nela que o trabalho ocorre, mas sim sobre ela. Assim, as relações se realizam por intermédio daquilo que sobre a terra está construído - como as casas, prédios, ruas, lojas, dentre outros - e pela funcionalidade que possuem. Considerando a diversidade e complexidade das relações, conforme nos aponta Alentejano (2003), pode-se pensar na existência de quintais nas áreas periféricas das cidades, onde há a plantação de alimentos de primeira necessidade e a criação de animais utilizados na alimentação, conforme nos aponta Maia (2000), que realizou um estudo sobre as permanências e transformações dos costumes rurais em João Pessoa/PB. A autora aponta que: [...] identificamos, nesse cenário urbano, resíduos de tempos lentos atrelados ao tempo acelerado pela sociedade de consumo (MAIA, 2000, p. 121). Nesta pesquisa - ainda em andamento - considera-se necessário identificar esses elementos. Os laços de vizinhança e o sentimento de pertencimento a uma comunidade são características reconhecidas como sendo típicas do rural e podem estar presentes nas relações das pessoas que residem nas cidades, especialmente daqueles que foram expropriados do campo e residem em áreas periféricas. A maior proximidade entre as pessoas a partir das relações de vizinhança é uma característica associada ao modo de vida rural, o que não significa que essas relações estão ausentes nas cidades pequenas, médias e até mesmo as grandes. A identificação que as pessoas possuem com o local em que residem leva-nos a pensar na territorialidade, a qual pode se tornar um fator de distinção entre o rural e o urbano, já que essa territorialidade é mais intensa no modo de vida rural, conforme nos aponta Alentejano (2003, p. 31), ao afirmar que é a intensidade da territorialidade que distingue o rural do urbano, podendo-se afirmar que o urbano representa relações mais globais, mais descoladas do território, enquanto o rural reflete uma maior territorialidade, uma vinculação local mais intensa. Essa territorialidade intensa, apesar de ser um atributo das áreas rurais pode também ser encontrada no espaço urbano. A territorialidade presente na vida dos moradores das cidades é um aspecto que nos permite identificar a presença de valores rurais nas relações 8

9 sociais que estabelecem e, mais importante, um fator que nos permite relativizar a classificação que os considera como urbanos, levando-nos a pensar na interação urbanorural presente na cidade. Ao deixarem seu território (do campo) e migrarem para a cidade, eles podem (re)produzir territorialidades próprias de seu espaço de origem. Apesar do reconhecimento da polarização exercida pela cidade, que concentra poder político, capital, pessoas e informações e que projeta um modo de viver, pensar e agir urbano, ela não consegue suprimir as práticas culturais ligadas ao modo de vida rural, como as relações de proximidade, vizinhança e socialização reproduzidas na escala local, discutidas por Santos (1996, p. 272). Em seu dizer, constata-se que: A ordem global busca impor, a todos os lugares, uma única racionalidade. E os lugares respondem ao mundo segundo os modos de sua própria racionalidade [...]. A ordem global funda as escalas superiores ou externas à escala do cotidiano. Seus parâmetros são a razão técnica e operacional, o cálculo de função, a linguagem matemática. A ordem local funda a escala do cotidiano, e seus parâmetros são a co-presença, a vizinhança, a intimidade, a emoção, a cooperação e a socialização com base na contigüidade. A partir da análise das ideias do autor, pode-se perceber que, apesar do processo de globalização impor uma ordem e lógica dominantes, ele não consegue produzir uma homogeneização dos espaços, pois há resistências por parte dos sujeitos sociais. Esses procuram adotar estratégias de sobrevivência na ordem capitalista que se instaura em todos os lugares. Nesse sentido, deve-se reconhecer que, apesar das relações estabelecidas entre o rural e o urbano, a intensidade e proximidade que marcam essas relações - proporcionadas pela ordem capitalista global - não levam a uma necessária homogeneização desses espaços, na qual o rural é descaracterizado e destruído pelo urbano. As características comuns que, inegavelmente, existem entre essas duas espacialidades não significam a constituição de realidades semelhantes, como acreditam os autores da abordagem pautada na ideia de continuum. As diferenças existem e continuarão a existir, já que tanto o rural quanto o urbano possuem suas especificidades. Todavia, essas diferenças não podem ser utilizadas como um instrumento de dicotomização, pois as realidades rural e urbana encontram-se cada vez mais próximas. Considerações finais A pesquisa ainda encontra-se em andamento, porém, a partir das leituras já realizadas sobre a temática, considera-se que acreditar que essas realidades estão distantes e 9

10 opostas é tão arriscado quanto pensar que o urbano eliminou ou está por eliminar o rural. O processo de globalização integrou o campo e a cidade e, conseqüentemente, o rural e o urbano, trazendo um desafio aos pesquisadores que estudam a temática que aborda a relação entre eles. O desafio desta pesquisa - ainda em andamento - e de outras que abordam essa temática consiste na tentativa de compreensão do processo de criação de novas identidades territoriais, que se constituem em novas territorialidades dotadas de um hibridismo que mescla o urbano e o rural. Notas 1 É importante deixar claro que serão utilizadas as expressões relação cidade-campo e relação urbanorural como respectivos sinônimos de relação campo-cidade e relação rural-urbano. Isso se justifica pelo fato de que alguns autores utilizam as primeiras expressões, enquanto outros as segundas. Não obstante essa diferença nas composições, a partir das leituras realizadas percebe-se que as expressões possuem os mesmos significados. Assim, as expressões relação cidade-campo e relação urbano-rural serão utilizadas por uma postura metodológica e pela opção de se privilegiar uma visão de análise que parte da cidade, destacando a visão da Geografia Urbana sobre o modo de vida rural presente nas cidades. Tal fato justifica-se pelo fato de que se percebe uma falta de análises acerca dessa temática por parte de pesquisadores da Geografia Urbana, já que a maior parte dos trabalhos produzidos são realizados por pesquisadores da Geografia Agrária/Geografia Rural, Sociologia, entre outros. 2 O presente artigo é parte das análises realizadas na pesquisa de doutorado que está sendo desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Geografia, sob orientação da Profª. Drª. Beatriz Ribeiro Soares. A pesquisa encontra-se em andamento, por isso será realizada uma discussão teórica sobre a temática neste trabalho, já que ainda não há ainda resultados prontos a serem apresentados. 3 É importante destacar que o recorte espacial selecionado na pesquisa é a cidade. Todavia, para algumas análises será necessário considerar o município como um todo, como, por exemplo, quando ocorrer a contextualização das cidades selecionadas no âmbito do processo de modernização agrícola. Esse ocorreu na área rural dos municípios, porém, transformou as relações socioespaciais não apenas dessa área, mas também da cidade (sede do município). 4 Os municípios que compõem a microrregião de Uberlândia são: Araguari, Araporã, Canápolis, Cascalho Rico, Centralina, Indianópolis, Monte Alegre de Minas, Prata, Tupaciguara e Uberlândia (IBGE, 2012). 5 Os municípios que compõem a microrregião de Uberaba são: Água Comprida, Campo Florido, Conceição das Alagoas, Conquista, Delta, Uberaba e Veríssimo (IBGE, 2012). Referências ABRAMOVAY, Ricardo. Funções e medidas da ruralidade no desenvolvimento contemporâneo. Texto para Discussão 702. Rio de Janeiro: IPEA, p ALENTEJANO, Paulo R. As relações campo-cidade no Brasil do século XXI. Terra Livre, São Paulo, v. 2, n. 21, p , ano 18, jul./dez BAGLI, Priscila. Rural e urbano nos municípios de Presidente Prudente, Álvares Machado e Mirante do Paranapanema: dos mitos pretéritos às recentes 10

11 transformações f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Departamento de Geografia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, Rural e urbano: harmonia e conflito na cadência da contradição. In: SPOSITO, M. E. B.; WHITACKER, A. M (org.). Cidade e campo: relações e contradições entre urbano e rural. São Paulo: Expressão Popular, p GRAZIANO DA SILVA, José. A modernização dolorosa: estrutura agrária, fronteira agrícola e trabalhadores rurais no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, HAESBAERT, Rogério. Da desterritorialização à multiterritorialidade. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR. 9., Rio de Janeiro: ANPUR, 2001, p Anais... INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Produção Agrícola Municipal: Disponível em: <htpp:// Acesso em: jun Municípios que compõem as microrregiões de Araguari, Uberaba e Uberlândia. Disponível em: <htpp:// Acesso em: jun LEFEBVRE, Henri. De lo rural a lo urbano. 3. ed. Barcelona: Península, A cidade do capital. Tradução de Maria Helena Rauta Ramos e Marilena Jamur. Rio de Janeiro: DP&A, MAIA, Doralice Sátyro. Tempos lentos na cidade: permanências e transformações dos costumes rurais em João Pessoa-PB f. Tese (Doutorado em Geografia Humana) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, MARQUES, Marta Inez Medeiros. O conceito de espaço rural em questão. Terra Livre, São Paulo, n. 19, p MOREIRA, Roberto José (Org.). Identidades sociais: ruralidades no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, RUA, João. A ressignificação do rural e as relações cidade-campo: uma contribuição geográfica. Revista da ANPEGE, Fortaleza, n. 2, ano 2, p , Urbanidades no rural: o devir de novas territorialidades. Campoterritório: Revista de Geografia Agrária, Uberlândia, v. 1, n. 1, p , fev Disponível em: < Acesso em: jun SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: HUCITEC,

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