Magistratura do Ministério Público

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1 Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de 2014

2 Título: Magistratura do Ministério Público Guia de Procedimentos 2º Ciclo Autor: CEJ Direcção-Adjunta Magistratura do Ministério Público Ano de Publicação: 2013 Série: Direcção-Adjunta Edição: Centro de Estudos Judiciários Largo do Limoeiro Lisboa 2

3 Índice NOTA: É possível clicar nos itens do índice de modo a ser redireccionado automaticamente para o capítulo ou subcapítulo em questão. Ao longo do texto existem igualmente hiperligações que redireccionam igualmente para a página Web em questão. ÍNDICE CONSIDERAÇÕES GERAIS E CONTEXTO LEGAL FASE TEÓRICO-PRÁTICA: 2.º CICLO DESTINATÁRIOS DURAÇÃO DA FORMAÇÃO NO 2º CICLO PRORROGAÇÃO DO 2.º CICLO COLOCAÇÃO NOS TRIBUNAIS PARA FREQUÊNCIA DO 2.º CICLO ALTERAÇÃO DA COLOCAÇÃO OBJECTIVOS ESPECÍFICOS VERTENTE DAS QUALIDADES PESSOAIS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS VERTENTE DAS COMPETÊNCIAS TÉCNICAS ORGANIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES - LINHAS GERAIS A PARTICIPAÇÃO DOS AUDITORES DE JUSTIÇA NAS ACTIVIDADES JUDICIÁRIAS CONTACTO COM OS TRIBUNAIS E ESPECIFICAMENTE COM A ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO TEMAS A ABORDAR E FINALIDADES ESPECÍFICAS A ATINGIR REALIZAÇÃO DE TRABALHOS (PROCEDIMENTOS) OBJECTIVOS ESSENCIAIS A PROSSEGUIR EM CADA UMA DAS JURISDIÇÕES Jurisdição cível Jurisdição penal Jurisdição de família e crianças Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

4 Jurisdição do trabalho REALIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE UM TRABALHO TEMÁTICO ESTÁGIOS DE CURTA DURAÇÃO JUNTO DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES NÃO JUDICIÁRIAS OBJECTIVOS ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS ESTÁGIOS DE CURTA DURAÇÃO OBJECTIVOS DOS ESTÁGIOS ÁREAS PREPONDERANTES ORGANIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS VISITAS A INSTITUIÇÕES E SERVIÇOS, SEMINÁRIOS, COLÓQUIOS, CICLOS DE DEBATE, TROCAS DE EXPERIÊNCIAS VISITAS A EFECTUAR E OBJECTIVOS A ATINGIR AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO VISITAS DOS COORDENADORES DISTRITAIS AOS TRIBUNAIS AVALIAÇÃO E PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DO 2.º CICLO CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO E GRADUAÇÃO PREFERÊNCIA POR LOCAL DE ESTÁGIO REGIME DE FALTAS DOS AUDITORES DE JUSTIÇA CONSIDERAÇÕES GERAIS PROCEDIMENTO DE JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS EFEITOS DAS FALTAS INJUSTIFICADAS REGIME DISCIPLINAR DO AUDITOR DE JUSTIÇA DEVERES DO AUDITOR DE JUSTIÇA INCOMPATIBILIDADES INFRACÇÃO DISCIPLINAR PROCESSO DISCIPLINAR E PENAS APLICÁVEIS CONTACTOS COORDENADORES DISTRITAIS ANEXOS Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

5 1. Considerações Gerais e contexto legal A formação inicial de magistrados para os tribunais judiciais compreende um curso de formação teórico-prática, organizado em dois ciclos sucessivos, e um estágio de ingresso. O 2.º ciclo do curso de formação teórico-prática e o estágio de ingresso decorrem nos tribunais, no âmbito da magistratura do Ministério Público. É assegurado por magistrados do Ministério Público formadores e por coordenadores distritais. Referências: Lei n.º 2/2008 de 14 de Janeiro Regula o ingresso nas magistraturas, a formação de magistrados e a natureza, estrutura e funcionamento do Centro de Estudos Judiciários. o Alterações introduzidas pela Lei nº 60/2011 de 28 de Novembro e pela Lei nº 45/2013 de 3 de Julho Regulamento n.º 339/2009 Regulamento Interno do Centro de Estudos Judiciários publicado em obediência ao disposto no n.º 2 do artigo 115.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro (cf. Diário da República, n.º 150, SÉRIE II, de 5 de Agosto. Estatuto do Ministério Público - aprovado pela Lei nº 47/86 de 15 de Outubro, com a designação de Lei Orgânica do Ministério Público, designação que foi alterada depois pela Lei nº 60/98 de 27 de Agosto, cujo texto sofreu as vicissitudes resultantes da Declaração de Rectificação nº 20/98 de 2 de Novembro; Lei nº 42/2005 de 29 de Agosto; Lei nº 67/2007 de 31 de Dezembro; Lei nº 52/2008 de 28 de Agosto; Lei nº 37/2009 de 20 de Julho; Lei nº 55-A/2010 de 31 de Dezembro e Lei nº 9/2011 de 12 de Abril). Cf. Lei nº 12-A/2008 de 27 de Fevereiro - Estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

6 2. Fase Teórico-Prática: 2.º ciclo 2.1. Destinatários Durante a vigência do Plano de Actividades para o ano de , iniciarão a formação no 2.º ciclo os auditores de justiça provenientes do 30º Curso Normal de Formação de Magistrados, cujo acesso ao Centro de Estudos Judiciários ocorreu pela via académica e profissional, previstas nas alíneas b) e c) do art. 5º da Lei nº 2/2008 de 14 de Fevereiro. Este período de formação destina-se a um universo potencial de 40 auditores de justiça que optaram pela magistratura do Ministério Público e que obtiveram aproveitamento no 1.º ciclo de formação Duração da formação no 2º ciclo O período de formação terá início no dia 1 de Setembro 2013 e termo a 15 de Julho de Prorrogação do 2.º Ciclo O 2.º ciclo pode ser prorrogado excepcionalmente, até ao limite de seis meses, por deliberação do Conselho Pedagógico sob proposta do director do Centro de Estudos Judiciários Colocação nos tribunais para frequência do 2.º ciclo Os auditores de justiça considerados aptos no final do 1º ciclo do curso de formação teóricoprática, serão graduados segundo a respectiva classificação e colocados nos tribunais judiciais, seleccionados a partir da lista dos locais de formação (art.º 47º e 48º da Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro). A colocação dos auditores de justiça nos locais de formação, constantes das listas aprovadas, é feita pela directora-adjunta e consta de lista homologada pelo director. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

7 A lista de colocação é afixada na sede do CEJ e publicitada no seu sítio na Internet, no prazo de cinco dias a contar do termo do prazo fixado no n.º 2 do art. 48.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro (no prazo de três dias a contar da publicação das listas de graduação, os auditores de justiça indicam, por ordem decrescente de preferência, os tribunais onde pretendem ser colocados). Da lista de colocação cabe reclamação para o director, no prazo de dois dias a contar da data da afixação, devendo a reclamação ser decidida no prazo de três dias a contar da data da respectiva recepção Alteração da colocação A colocação pode ser alterada, por motivos supervenientes e ponderosos, a requerimento do auditor de justiça, por proposta do formador, do coordenador distrital ou regional ou por iniciativa da directora-adjunta. A decisão de alteração da colocação compete à directora-adjunta, depois de ouvidos o auditor de justiça, o formador e o coordenador, salvo quando a alteração for pedida ou proposta por estes, respectivamente. Da decisão, homologada pelo director, é notificado o auditor de justiça, pessoalmente ou por escrito, no mais breve prazo possível. Da alteração da colocação não requerida pelo auditor de justiça cabe reclamação deste para o director, a apresentar no prazo de dois dias a contar da data da notificação da decisão, devendo a reclamação ser decidida no prazo de três dias a contar da data da respectiva recepção. A alteração de colocação implica rectificação à lista respectiva, com observância dos meios de publicitação acima referidos (a lista de colocação rectificada é afixada na sede do CEJ e publicitada no seu sítio na Internet) Objectivos específicos vertente das qualidades pessoais Com carácter acentuadamente profissionalizante, a formação teórico-prática no 2.º ciclo tem como objectivos específicos, na vertente das qualidades pessoais: Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

8 Favorecer a experimentação e a compreensão concreta dos conteúdos funcionais das magistraturas e dos outros agentes do sistema de justiça, bem como dos diversos modos e objectivos de intervenção judiciária; Desenvolver as relações humanas na convivência com os demais agentes judiciários e no respeito pelas competências de cada um; Favorecer a compreensão e interiorização da realidade orgânica e funcional que é o tribunal e da sua interdependência com outras entidades intervenientes na realização da justiça; Sensibilizar para a prática judiciária da realização efectiva dos direitos fundamentais; Fazer adquirir a prática multidisciplinar e transdisciplinar na abordagem e tratamento dos casos submetidos ao judiciário; Favorecer o apuramento do espírito crítico e do sentido de partilha e de relativização do saber no debate das questões e no processo de decisão, com progressiva aquisição de autonomia e personalização na decisão; Assegurar a vivência e consolidação dos parâmetros éticos e deontológicos inerentes ao exercício das magistraturas Objectivos específicos vertente das competências técnicas Com carácter acentuadamente profissionalizante, a formação teórico-prática no 2.º ciclo tem como objectivos específicos, na vertente das competências técnicas: Prosseguir a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos técnico-jurídicos necessários à aplicação do direito, mediante a intervenção concreta e simulada em actos processuais e outros da actividade judiciária; Desenvolver e sedimentar o método jurídico e judiciário na abordagem, análise e resolução dos casos, através do exercício, ainda que simulado, das funções da magistratura do Ministério Público; Desenvolver conhecimentos e técnicas de outras áreas do saber, úteis para a compreensão judiciária das realidades da vida; Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

9 Agilizar a técnica de elaboração de peças e os procedimentos processuais, com particular destaque para a recolha, produção e valoração da prova; Apurar, em contexto real, a destreza no processo de decisão, mediante o desenvolvimento das capacidades de análise e de síntese, do poder de argumentação e ponderação de interesses e das consequências práticas da decisão; Fomentar o domínio das técnicas de comunicação para uma boa prática judiciária, incluindo o recurso optimizado às tecnologias da informação e comunicação disponíveis; Desenvolver, em ambiente profissional, as competências de organização e gestão de métodos de trabalho, com relevo para a gestão do tribunal, do processo, do tempo e da agenda para a disciplina dos actos processuais Organização das actividades - Linhas gerais A participação dos auditores de justiça nas actividades judiciárias O 2.º ciclo compreende a participação dos auditores de justiça, segundo a orientação e assistência permanente do respectivo formador, nas actividades respeitantes à magistratura do Ministério Público, desenvolvendo as actividades formativas, de forma gradual e progressiva e de modo a permitir a aquisição e aprofundamento dos conhecimentos necessários à aplicação prática do Direito nas diferentes jurisdições. Visa-se desta forma garantir que, no final do 2º ciclo de formação, o auditor de justiça esteja apto a assumir competências próprias enquanto procurador-adjunto estagiário, já dotado de conhecimentos teóricos e práticos que lhe permitam, de imediato, desempenhar funções em todas as vertentes da intervenção que lhe é própria. Constitui objectivo de idêntica importância o conhecimento e assimilação de regras éticas e deontológicas, que permitam ao futuro magistrado do Ministério Público o exercício da magistratura com perfeita noção das responsabilidades que assume perante a sociedade, actuando sempre com sentido de responsabilidade, isenção, imparcialidade e respeito pelos direitos fundamentais. O auditor de justiça terá contacto com as diferentes espécies de processos, para que se aperceba dos aspectos essenciais da sua tramitação, designadamente a sequência dos actos e fases processuais, a Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

10 intervenção dos demais sujeitos processuais, com destaque para as diferentes funções e intervenções processuais do Ministério Público. Os auditores de justiça participarão nas diversas actividades judiciárias, de forma gradual, levando-se em conta a complexidade das matérias e a evolução do seu desembaraço, devendo, designadamente: Assistir os respectivos formadores em actos de inquérito e de instrução criminal; Intervir em actos preparatórios do processo não exclusivos da função jurisdicional, mormente actos de mero expediente; Elaborar projectos de peças processuais, quer formalmente decisórias, quer de direcção processual e expediente; Assistir às diligências processuais/probatórias e às demais diligências que os formadores entendam úteis para a formação; Realizar contactos com as entidades (e respectivos profissionais) que colaboram com o tribunal, no quadro multi-institucional e multidisciplinar da administração da justiça e da execução das suas decisões, aproveitando para conhecer o conteúdo das suas funções, a dinâmica da sua actividade, as condições em que a exercem num processo de compreensão prática do funcionamento da justiça e de exercitação das relações interpessoais e interinstitucionais. As actividades decorrerão sob a orientação dos magistrados do Ministério Público com funções de formação. Embora exista preferência por locais de formação que correspondam a tribunais de competência genérica (onde a intervenção nas diversas áreas e nos diferentes processos acontece, por regra, concomitantemente), será assegurado o contacto com as áreas especializadas (v.g. jurisdição de família e menores e jurisdição do trabalho), contacto esse que será proporcional à importância que essas áreas assumem no início de carreira. Nessa medida, mediante programação a efectuar pelos respectivos coordenadores distritais, em consonância com orientações prévias e uniformes, o período de permanência nas diferentes jurisdições especializadas será tendencialmente de: Na jurisdição de família e menores um período mínimo de 4 semanas podendo ter como máximo 8 semanas, consecutivas ou interpoladas, em função das necessidades individuais de formação; Na jurisdição laboral 1 semana; Outras jurisdições (cível, comercial ) a ajustar caso a caso, se aplicável. O contacto predominante será com a jurisdição penal. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

11 Contacto com os tribunais e especificamente com a organização e funcionamento dos serviços do Ministério Público Durante a sua estada no tribunal de formação, os auditores de justiça deverão conhecer os diversos serviços que o integram, contactar com quantos aí exercem a sua actividade e ser esclarecidos quanto aos aspectos essenciais do respectivo funcionamento. Essa visão integrada do tribunal e o contacto com os diversos intervenientes permitirá alertar o auditor de justiça para a importância que reveste a adequada organização e gestão dos serviços, de que o magistrado não se pode alhear, e para a necessidade de articulação e conjugação de esforços de todos os intervenientes, condição indispensável para uma maior celeridade e eficácia na administração da justiça. No que respeita especificamente aos serviços do Ministério Público, importa tomar em consideração os seguintes aspectos: Sua organização e funcionamento, com especial destaque para as aplicações informáticas desenvolvidas e resultados obtidos (SIMP e CITIUS); Racionalidade da gestão administrativa e processual; Livros e arquivos - existência, escrituração e arrumação; Circulares mais significativas; Relacionamento e articulação dos magistrados do Ministério Público com os restantes magistrados, com os funcionários, advogados, órgãos de polícia criminal, restantes entidades e com o público em geral, sendo aqui muito importante a participação no atendimento ao público Temas a abordar e finalidades específicas a atingir No ciclo de actividades junto dos tribunais, abordar-se-ão os temas de maior incidência e relevância no que concerne à intervenção do Ministério Público nas diversas áreas, procurando-se que os Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

12 formandos experienciem um universo diversificado de questões e de diferentes níveis de dificuldade, de modo a exercitar a gestão do tempo em função da natureza e da complexidade dos casos. O trabalho a desenvolver pelos auditores de justiça visa proporcionar o conhecimento prático das funções da magistratura do Ministério Público, compreendê-las no âmbito da realidade organizativa e funcional que é o tribunal e na sua interdependência com a actividade de outras entidades que colaboram na realização da justiça, e aprender a saber fazer, a saber estar e a saber ser magistrado. Deste modo, no que se refere ao quadro avaliativo, o juízo sobre a aptidão para o exercício das funções de magistrado, em qualquer das fases da formação inicial, assenta, no quadro normativo referido, em dois pilares de importância indissociável: o da adequação e o do aproveitamento. Nenhum juízo de aptidão parece possível ou sustentável se o aproveitamento estiver desacompanhado de um juízo positivo de adequação para o exercício das funções de magistrado ou se a adequação estiver desacompanhada de um juízo positivo de aproveitamento para o mesmo exercício. Não está apto ao exercício de funções de magistrado - o auditor de justiça ou magistrado em regime de estágio - que seja passível de um juízo de desadequação determinado de acordo com os parâmetros legais e em resultado de deliberação dos órgãos competentes. Não é só a aptidão cognoscitiva e prática que interessa à finalidade formativa do 1º ou 2º ciclo e do estágio. É também a aptidão crítica para observar fins e valores, preenchendo os níveis do «conhecer, fazer e ser» como condição necessária à aquisição de um alto grau de auto-suficiência para um futuro exercício das funções de magistrado. Esse qualificado exercício tem, na fase de formação inicial, parâmetros de diagnóstico e de prognóstico que não implicam apenas o juízo técnico de se ser magistrado, mas que têm implicações no juízo e percepção das características humanas, seja na interacção com os demais actores judiciários, seja na percepção directa dos comportamentos que traduzem a urbanidade, cortesia, maturidade, sociabilidade, sensatez, etc. O trabalho judiciário do auditor de justiça é tutelado pelo formador e pelo coordenador distrital. Em relação ao formador, este desempenha um papel insubstituível, que marca a cotidianidade do contacto com as funções judiciárias do magistrado e de quem dependem em grande parte aqueles referidos níveis de «conhecer, fazer e ser». São os formadores, quem, no «terreno» condicionam a formação pela força mimética que o seu exercício funcional e prático acaba por imprimir no formando, embora se deseje e se induza ao formador o exercício de um papel importante na aquisição da autonomia característica do Ministério Público. Ao auditor de justiça caberá elaborar peças escritas, assistir e participar na realização de actos orais, acompanhar o atendimento ao público, o contacto com entidades exteriores ao tribunal e tudo o mais que ao magistrado formador competir executar. O magistrado formador fará a verificação do trabalho executado pelo auditor de justiça, de forma ajustada ao conhecimento que dele vai tendo, devendo incentivá-lo e apoiá-lo na adopção das suas próprias posições, desde que se mostrem sensatas e devidamente fundamentadas, mesmo que não Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

13 coincidam com as do magistrado formador que, contudo, lhe deve dar a conhecer o seu ponto de vista, para que a decisão daquele seja assumida de forma completamente esclarecida e reflectida Realização de Trabalhos (procedimentos) Uma das formas de objectivar a realização das finalidades do ciclo de actividades teórico-práticas nos tribunais é a elaboração de trabalhos escritos simulados. A elaboração dos trabalhos escritos simulados será feita a partir de processos apresentados ao auditor, os quais devem abranger, tanto quanto possível, todas as áreas de intervenção do Ministério Público. A quantidade e dificuldade das matérias abordadas deverão ser progressivas, iniciando-se pela distribuição, ao auditor de justiça, de processos apenas para análise e estudo, progredindo depois para a elaboração de despachos com complexidade crescente. A selecção dos processos será efectuada de entre os que se encontram pendentes ou, se for caso disso, de entre os arquivados que revistam interesse para a formação. Numa fase inicial e, ulteriormente, sempre que a complexidade do caso o justifique, a elaboração dos projectos de peças processuais será precedida, se necessário, de troca de impressões e de discussão com o respectivo formador, da forma ampla e aberta possível em face das preocupações eminentemente formativas que devem nortear a intervenção do formador. Actuar-se-á, porém, por forma a conseguir que o auditor de justiça ganhe, de forma gradual, autonomia na feitura desses projectos e, por outro lado, que tal ocorra em tempo razoável. Importa sublinhar duas ordens de aspectos: Os trabalhos a realizar pelo auditor de justiça devem abranger não apenas as principais peças processuais de qualquer das jurisdições, mas também despachos de expediente que sejam importantes para a condução dos processos (por exemplo, é muito importante que sejam elaborados despachos com o plano de diligências a realizar num inquérito ou num inquérito tutelar educativo, bem como despachos de expediente em processos de secção); Os trabalhos devem ser analisados tomando em consideração a sua adequação ao processo e à situação de facto nele expressa, a sua qualidade técnico-jurídica, a sua sistematização, qualidade da expressão escrita e oportunidade do seu conteúdo para uma fundamentação da decisão que seja suficiente e clara do ponto de vista do destinatário. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

14 Cada trabalho deve conter uma capa individual, donde conste: O número sequencial atribuído ao trabalho; A data de entrega do trabalho pelo formador; A data de devolução do trabalho pelo auditor de justiça (a 1.ª versão); Um campo de «observações» destinada a ser preenchida pelo formador (onde este fará a avaliação global do trabalho). Os trabalhos simulados serão presentes ao formador, o qual procederá à sua apreciação, dando nota, numa perspectiva pedagógica, dos aperfeiçoamentos e correcções que, no seu entender, se mostram necessários. As notas ou observações formuladas pelo formador deverão ser apostas: De preferência, no próprio trabalho; ou No campo da capa de cada trabalho destinado às «observações. A 1.ª versão deve ser assinada/rubricada pelo magistrado formador com a menção «1.ª versão». O trabalho em questão deverá ser arquivado no dossier mensal, sem quaisquer reformulações subsequentes do auditor. Visando-se garantir igualdade e justiça na avaliação dos auditores, a apreciação do magistrado formador e incidirá exclusivamente sobre a 1.ª versão do trabalho apresentado pelo auditor de justiça. As 2.ªs versões (ou versões posteriores) também devem constar do dossier mensal a enviar ao coordenador distrital. Estas 2.ªs versões (ou versões posteriores) são elaboradas apenas com fins correctivos e já não avaliativos, sem prejuízo das indicações resultantes para trabalhos idênticos, designadamente em sede de reincidência em erros, lapsos ou omissões. Sem prejuízo dos trabalhos distribuídos pelo formador decorrentes de processos judiciais, o auditor de justiça poderá, querendo, elaborar trabalhos autónomos sobre as mais diversas temáticas, designadamente, as que se suscitem a partir de um processo específico e que acarretem um maior desenvolvimento. O auditor de justiça deve remeter ao coordenador distrital um dossier mensal, contendo: 1. Uma demonstração estatística dos trabalhos realizados nas várias jurisdições e ainda das visitas formativas (em suporte Excel, cujo modelo consta em ANEXO) que se dividirá pelas seguintes valências: a. «Penal inquérito»; Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

15 b. «Penal classificado»; c. «Civil»; d. «Família e crianças»; e. «Trabalho»; f. «Totais»; g. «Acções - visitas formativas». 2. Quando ocorrerem visitas formativas/reuniões/outras actividades formativas, devem ser elaborados os correspondentes relatórios desde que aquelas tenham sido imputadas no respectivo quadro estatístico. 3. Uma listagem ordenada e sequencial (com continuidade no mês seguinte) das diligências assistidas, onde se mencionará o tipo de jurisdição que esteve em causa, a natureza da diligência, a data em que se realizou, o número de processo, contendo ainda uma sintética avaliação crítica da mesma diligência ou pequeno relatório a propósito dela (conforme anexo). 4. Uma listagem ordenada, cronológica e sequencial (continuada no mês seguinte) dos trabalhos realizados, onde se mencionará o número do trabalho e o nº de processo, a jurisdição, a natureza do trabalho e a data em que foi elaborado (conforme anexo). 5. A seguir aos citados anexos e listagens, devem constar os trabalhos, em número mínimo tendencial de 15 trabalhos, os quais serão apresentados com capa ou folha de rosto, cujo modelo deve ser tendencialmente idêntico ao que se fornece neste dossier e no qual deve constar o nº de trabalho, a identificação do auditor de justiça, a data de recebimento e de entrega do trabalho, as observações do formador, seguidas do trabalho propriamente dito, no qual o formador pode e deve fazer constar as correcções que se justificarem, finalizado com a assinatura do auditor de justiça. Os modelos e mapas constam em anexo ao presente documento e serão objecto de distribuição individual pelos respectivos coordenadores distritais, oportunidade em que se fixarão os procedimentos concretos em cada Distrito quanto ao prazo de envio do dossier e quanto aos modos privilegiados de comunicação (via correio electrónico e via postal). Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

16 Objectivos essenciais a prosseguir em cada uma das jurisdições Como objectivos essenciais a prosseguir em cada uma das jurisdições, levando-se em conta as matérias ministradas no Centro de Estudos Judiciários (primeiro ciclo) e o conhecimento das áreas em que cada auditor de justiça apresenta maiores lacunas de preparação teórica ou a necessidade de maior exercitação prática, apontam-se os seguintes: Jurisdição cível Proporcionar exercitação da intervenção do Ministério Público no processo cível, em representação do Estado, das autarquias locais, dos incertos, dos incapazes e dos ausentes em parte incerta (com particular atenção às competências que foram atribuídas ao Ministério Público pelo DL nº 272/2001, de 13 de Outubro); Proporcionar exercitação na defesa dos interesses colectivos ou difusos, em especial no domínio do direito do ambiente, da protecção do património histórico e cultural, em matéria de defesa do consumidor e na sindicância das cláusulas contratuais gerais; Familiarizar o auditor de justiça com as acções em que o Ministério Público tem intervenção principal e acessória, onde deve assumir uma atitude dinâmica; Integrar o auditor de justiça nas directivas a observar relativamente à organização dos processos administrativos, com a devida explicitação da respectiva natureza e objectivos, as formalidades da sua instauração e tramitação, numa perspectiva simples e prática; Exercitar o auditor de justiça na elaboração das diferentes peças processuais, sensibilizando-o para a celeridade na recolha dos elementos necessários à apresentação da contestação ou de qualquer outra peça processual; Sensibilizá-lo quanto à preparação das audiências preliminares, quanto à preparação para julgamento e às diferentes intervenções no decurso deste, em especial os interrogatórios, instâncias e alegações quanto à matéria de facto e quanto às intervenções em sede de recurso; Exercitar o auditor de justiça nas diversas fases do processo de execução; Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

17 levantam em matéria de custas; o acesso à justiça. Desenvolver a capacidade de exercitação quanto às questões que se Envolvimento efectivo no atendimento ao público como modo de facilitar Objectivos mínimos: realização de petições iniciais, contestações, reclamação de créditos, despachos/promoções em matéria de insolvência, interdições/inabilitações, processo executivo e custas Jurisdição penal Dar particular atenção às questões atinentes à direcção e gestão do inquérito, à optimização dos meios de investigação disponíveis, ao relacionamento com os órgãos de polícia criminal, à capacidade de recolha e análise crítica da prova, à correcta distinção entre indícios suficientes e insuficientes e à decisão final, segundo critérios de legalidade e objectividade; Especial sensibilização quanto à distinção entre o tratamento processual da pequena e média criminalidade, por um lado, e da criminalidade grave, por outro, fazendo uso, se for caso disso, das soluções de tratamento segundo institutos de oportunidade e consenso (suspensão do processo e processo sumaríssimo) ou simplificado e célere (sumário e abreviado), as quais devem ser particularmente exercitadas e estimuladas; Sensibilizar o auditor de justiça para a intervenção na instrução e no julgamento, alertando-o para a fundamental importância do papel do Ministério Público nestas fases processuais e para o dever especial que, no julgamento, lhe incumbe de, em sede de alegações, tomar posição expressa sobre a prova produzida e sustentar posição sobre a decisão a proferir; Realçar o papel activo do Ministério Público, como defensor da legalidade democrática, no controlo de todas as decisões judiciais, interpondo recurso nas hipóteses de obrigatoriedade e sempre que seja caso disso, ainda que no exclusivo interesse do arguido; Alertar o auditor de justiça para responsabilidade no controlo das situações de detenção ou prisão, sua legalidade e respectivos prazos; Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

18 Sensibilizar o auditor de justiça para as diferentes atribuições do Ministério Público, no domínio da execução das penas e das medidas de segurança, e exercitá-lo quanto aos aspectos essenciais dessas intervenções. Nesta jurisdição e ao longo do 2.º ciclo, o auditor de justiça deverá elaborar e apresentar um número mínimo de: 20 acusações (em processo comum e por crimes variados); 20 arquivamentos (não contemplando os que sejam contra desconhecidos); 10 suspensões provisórias do processo; 10 acusações em processo sumário; 10 requerimentos de julgamento em processo sumaríssimo; 05 acusações em processo abreviado; 10 requerimentos ao JI; 05 motivações e respostas de recurso; 05 liquidações de pena; 20 promoções em processo classificado que sejam relativas a revogação de pena suspensa, cúmulos jurídicos ou outros relativos à fase de cumprimento/execução de penas Jurisdição de família e crianças Sensibilizar o auditor de justiça para o novo direito de menores, em especial no que concerne à intervenção do Ministério Público na promoção da defesa dos direitos da criança e jovens em perigo e também quanto às suas competências no âmbito da lei tutelar educativa; Exercitar o auditor de justiça na tramitação dos processos de promoção e protecção, tutelares educativos e nos processos tutelares cíveis; Atender à especial importância, nesta área, do atendimento do público; Acompanhamento da actividade das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, nos casos em que as houver; Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

19 Sensibilização do auditor de justiça para a importância dos contactos com os organismos de segurança social e todas as outras instituições com competências nas áreas dos menores, começando naturalmente pelas instituições locais; Sensibilizar o auditor de justiça para a importância do desenvolvimento de vias de resolução consensual de conflitos; Envolvimento efectivo no atendimento ao público como modo de facilitar o acesso à justiça. Objectivos mínimos a atingir: abranger todos os campos constantes do mapa estatístico anexo Jurisdição do trabalho Pôr o auditor de justiça em contacto e sensibilizá-lo para as realidades do mundo do trabalho e das empresas, diariamente abordadas nos tribunais do trabalho; Permitir uma percepção clara da importância da actividade do Ministério Público nesta área, na defesa dos interesses e em representação dos trabalhadores por conta de outrem; Contactar e perceber a tramitação dos processos decorrentes de contrato individual de trabalho, dos processos de acidente de trabalho, das impugnações judiciais em matéria contra-ordenacional, bem como das realidades sociais que lhes subjazem; Aperceber-se da interligação das temáticas tratadas pela jurisdição do trabalho com as que são tratadas nos processos das outras jurisdições; Envolvimento efectivo no atendimento ao público como modo de facilitar o acesso à justiça. Objectivos mínimos a atingir: exercitar preferencialmente peças processuais relativas a procedimentos urgentes, acidentes de trabalho e contrato individual de trabalho. 3. Realização e apresentação de um trabalho temático Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

20 No decurso do 2.º Ciclo, o auditor de justiça deverá elaborar um trabalho escrito cuja temática será objecto de escolha conjunta entre a directora-adjunta do Centro de Estudos Judiciários e os coordenadores distritais. Este trabalho temático obedecerá a regras específicas quanto ao seu conteúdo e extensão a comunicar oportunamente. O trabalho temático será objecto de apresentação oral e obedecerá aos seguintes pressupostos: A apresentação oral terá lugar no Centro de Estudos Judiciários, em Lisboa; A apresentação oral terá como limite temporal 20 minutos; Na apresentação poderão ser utilizados meios de apoio, designadamente, o recurso a data-show (suporte «PowerPoint»); A comparência será obrigatória para todos os auditores de justiça (incluindo nos dias que não estejam reservados à respectiva intervenção). Data: de 12 de Maio a 16 de Maio de Estágios de curta duração junto de entidades e instituições não judiciárias 4.1. Objectivos O 2.º ciclo compreende ainda estágios de curta duração junto de entidades e instituições não judiciárias, com actividade relevante para o exercício da magistratura do Ministério Público, ou acções formativas de carácter prático organizadas em parceria com tais entidades ou instituições, a decorrer preferencialmente nos respectivos serviços. Os estágios e acções previstos no número anterior têm duração variável, ajustada ao cumprimento dos respectivos objectivos pedagógicos, não devendo a soma dos estágios e acções exceder dois meses. Os auditores de justiça que ingressaram no curso ao abrigo do disposto na segunda parte da alínea c) do artigo 5.º podem ser dispensados da frequência dos estágios e acções previstos no n.º 2, por deliberação do conselho pedagógico, sob proposta do director. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

21 Com esta programação visa-se a prossecução de alguns dos objectivos cuja importância é agora salientada na Lei nº 2/2008, de 14 de Janeiro, nomeadamente: Proporcionar a experimentação e a compreensão concreta dos conteúdos funcionais de outros agentes do sistema de justiça, bem como o desenvolvimento de boas práticas no relacionamento com os demais agentes judiciários; Proporcionar o conhecimento concreto da missão, actividade e capacidade de resposta das instâncias judiciárias e não judiciárias intervenientes na administração da justiça; Promover o apuramento do espírito crítico e reflexivo e a atitude de abertura a outros saberes na análise das questões; Promover a aquisição de conhecimentos e técnicas de áreas não jurídicas do saber úteis para a compreensão judiciária das realidades da vida Organização e execução dos estágios de curta duração Os estágios de curta duração serão organizados de forma descentralizada, em cada um dos Distritos Judiciais, sob impulso, orientação, organização e execução da directora-adjunta e dos respectivos coordenadores distritais. Visa-se o máximo aproveitamento dos recursos existentes em cada circunscrição e um mais profundo conhecimento da realidade judiciária que os novos magistrados irão encontrar, num futuro próximo, por todo o país Objectivos dos estágios Áreas preponderantes Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

22 Contacto formativo com Órgãos de Polícia Criminal ou de coadjuvação (i.e, PSP, GNR, ASAE, SEF, Autoridade Marítima, ACT, DGRS, Polícia Judiciária, IDT e Centro de Acolhimento Temporário de Menores); Contacto formativo com entidades de apoio à aplicação de penas e medidas (Estabelecimentos Prisionais); Contacto formativo na vertente do crime económico e financeiro (Direcções Distritais de Finanças). No caso do contacto formativo junto dos Órgãos de Polícia Criminal ou de entidades que devam colaborar estreitamente com o Ministério Público, pretende-se que o auditor de justiça apreenda, de uma forma directa, o enquadramento legal e a prática quotidiana dos OPC e de entidades coadjuvantes, tendo em conta as suas atribuições legais e, nesse contexto, a sua relação funcional com o Ministério Público. No caso do contacto formativo junto das entidades de apoio à aplicação de penas e medidas, visase a vivência e o entendimento por parte do auditor de justiça de toda a problemática ligada ao direito penitenciário, levando em conta a nova legislação sobre execução das penas. No caso da terceira vertente que correrá termos junto das Direcções Distritais de Finanças (Divisões da Justiça Tributária), pretende-se atingir uma melhor percepção e compreensão da criminalidade fiscal no que respeita ao domínio dos mecanismos e das entidades que trabalham na sua detecção e combate e sua relação com o Ministério Público. Datas: 22 de Abril a 9 de Maio de Organização dos estágios Como já se referiu, os estágios serão planeados, organizados e executados descentralizadamente e dirigindo-se a cada uma das três áreas supra mencionadas. Cada auditor de justiça fará pelo menos três estágios de curta duração, com duração aproximada de uma semana cada, pela forma que se mostrar mais ajustada. Todavia, como princípio, os estágios serão consecutivos, o mesmo é dizer, que durarão três semanas seguidas e terão lugar sem prejuízo de alteração por razões de ajustamento a melhor data nas semanas imediatamente a seguir às férias judiciais da Páscoa. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

23 5. Visitas a instituições e serviços, seminários, colóquios, ciclos de debate, trocas de experiências No decurso do 2.º ciclo, para além das actividades judiciárias, organizar-se-ão visitas a instituições ou serviços, de natureza pública ou privada, com interesse para o exercício da função judiciária, trocas de experiências entre auditores de justiça colocados em diferentes comarcas, assim como podem ser organizados seminários, colóquios e ciclos de debate, que se mostrem importantes para a formação. A organização e a dinamização dessas actividades competem aos coordenadores distritais do Centro de Estudos Judiciários em articulação e com o envolvimento dos magistrados formadores, tomando em consideração as temáticas abordadas ao longo do 2º ciclo Visitas a efectuar e objectivos a atingir Conservatórias do Registo Civil, Predial e Comercial e Cartórios Notariais contacto com os aspectos essenciais do seu funcionamento, tendo em vista a adequada articulação funcional e a habilitar o auditor de justiça à leitura e análise dos diversos tipos de documentos, com interesse para a função de magistrado; Visitas a serviços médico-legais contacto com todo o tipo de autópsias, exames e perícias, o qual, se possível, haverá de ser feito, em primeira linha, na própria comarca; Contacto com instituições privadas de solidariedade social e outras sedeadas na comarca; Contacto com as Comissões para a Dissuasão da Toxicodependência; Contacto com Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo; Contacto com centros de acolhimento de menores; Participação em seminários locais; Acompanhamento em diligências externas; Presença em reuniões de coordenação da Comarca/Círculo, incluindo a elaboração de actas respectivas; Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

24 Acompanhamento dos turnos agendados com o formador. Contactos e acções formativas de que serão elaboradas as respectivas exercitações ou os respectivos relatórios e feito o competente registo em tabela própria Estas visitas e contactos deverão, sempre que possível, ser associados à dinâmica de processos ou expedientes que estejam a correr termos e com os quais o auditor de justiça esteja a ter contacto, pois, deste modo, tornar-se-ão, seguramente, mais produtivos. Deve ser dada particular importância à dinamização de acções para troca de experiências entre auditores de justiça e formadores de diferentes comarcas, de preferência do mesmo distrito judicial, com a colaboração de docentes do Centro de Estudos Judiciários, seleccionando-se processos ou realidades sociais ou judiciárias emblemáticas, potenciando um debate plural, formativo e produtivo. Deverá ser tida em conta a realização de sessões de formação, em cada distrito ou em conjugação de vários distritos, tendo como objecto o Sistema de Informação do Ministério Público (SIMP). 6. Avaliação e Classificação 6.1. Visitas dos coordenadores distritais aos tribunais As visitas aos locais de formação ocorrerão em datas ajustadas entre os coordenadores distritais, os auditores de justiça e os formadores e serão comunicadas com a antecedência possível. Em regra, ocorrerão nas quatro semanas subsequentes à recepção dos trabalhos pelo coordenador distrital, que na oportunidade da visita serão comentados e debatidos pessoalmente com os respectivos auditores de justiça, ocasião que é também avaliativa e na qual se poderão suscitar quaisquer questões relativas à formação. Sem prejuízo das deslocações periódicas aos tribunais onde decorre a formação do 2.º ciclo, os coordenadores distritais estarão permanentemente disponíveis para acompanhar e debater com os auditores de justiça e magistrados formadores, todos os assuntos relativos à formação, incluindo os assuntos de natureza organizativa e pedagógica. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

25 6.2. Avaliação e proposta de classificação Os auditores de justiça são avaliados, segundo um modelo de avaliação global, quanto à sua aptidão para o exercício das funções de magistrado do Ministério Público. O juízo sobre a aptidão para o exercício de funções na magistratura do Ministério Público assenta em dois pilares de importância indissociável: adequação (urbanidade, sociabilidade, cortesia, maturidade e sensatez) e aproveitamento (capacidade de investigação, de organização e método, nível de cultura jurídica, capacidade de ponderação e decisão, uso da língua portuguesa e atitude na formação). O primeiro significa que não é só a aptidão cognoscitiva e prática que interessa à finalidade formativa, é também o desenvolvimento de qualidades humanas e duma consciência social que permitam a observância de fins e valores indispensáveis a um qualificado desempenho das futuras funções, com rigoroso respeito dos direitos fundamentais, designadamente de cidadania, decorrentes da Constituição e da Lei. É igualmente importante o incremento de conhecimentos de cultura geral que permitam contextualizar as situações da vida real com que se depare, ou seja, desenvolver a capacidade para apreender o contexto não jurídico do caso sob apreciação afectivo, familiar, sociocultural e aperceberse das concretas consequências da decisão a proferir. No que respeita à aquisição dos conhecimentos teórico-práticos essenciais ao exercício de funções como magistrado do Ministério Público, reveste-se de especial importância para a formação a assistência a audiências de julgamento e outras diligências, a aprendizagem dos modos de relacionamento com os intervenientes processuais, o aprofundamento das competências ao nível da apreciação da prova produzida, análise crítica da prova e selecção dos factos relevantes e da fundamentação da decisão ou promoção formal nas diferentes jurisdições, o treino diário do despacho de mero expediente, bem como o rigoroso cumprimento dos horários estabelecidos. Reveste-se igualmente de importância decisiva a capacidade de construção de um discurso argumentativo suficientemente fundamentado, mas objectivamente simples e dirigido apenas à solução do caso concreto, despojado de considerações teóricas e/ou filosóficas que não sejam necessárias a esse fim, isto é, pondo de parte um cariz predominantemente académico em favor duma visão prática que permita uma rápida e justa decisão do caso. A aptidão é determinada em função da adequação e do aproveitamento de cada auditor de justiça, segundo factores de avaliação a fixar no regulamento interno, tomando-se em consideração, nomeadamente: a) A cultura jurídica e a cultura geral; Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

26 b) A capacidade de ponderação e de decisão, segundo o direito e as regras da experiência comum; c) A capacidade para desempenhar com rigor, equilíbrio, honestidade intelectual e eficiência as diferentes actividades próprias das funções de magistrado, como sejam as de condução de diligências processuais, de compreensão e valoração da prova, e de fundamentação de facto e de direito de decisões, no respeito das regras substantivas e processuais, e de acordo com as boas práticas de gestão processual e as regras da ética e deontologia profissional; d) A capacidade de investigação, de organização e de trabalho; e) A relação humana, expressa na capacidade para interagir adequadamente com os diferentes intervenientes processuais, de acordo com as regras da urbanidade; f) A assiduidade e pontualidade. Os elementos avaliativos são recolhidos pelos coordenadores distritais através do apoio, acompanhamento e discussão regular das actividades e trabalhos realizados pelos auditores de justiça. O acompanhamento ocorre, em regra, nas comarcas onde os auditores de justiça estão colocados, bem como nas circunscrições, locais ou instituições onde decorram actividades de formação que lhes forem destinadas ou se realizem iniciativas formativas para as quais tenham sido convocados e em que tenham tomado parte activa. Os formadores nos tribunais elaboram informações periódicas sobre o desempenho dos auditores de justiça, que apresentam ao respectivo coordenador distrital ou regional, para efeito da elaboração dos relatórios intercalar e final. As informações são prestadas, em regra, durante o mês de Janeiro e no mês de Maio subsequente. O modelo de avaliação global tem por base o regime de avaliação contínua, podendo ser complementado com a realização de provas de aferição de conhecimentos e competências, nos termos que forem estabelecidos nos respectivos planos de estudo artº 52º nº 2 da Lei nº 2/2008 de 14 de Janeiro, na redacção dada pela Lei nº 45/2013 de 03 de Julho. A avaliação é feita com base nos elementos colhidos directamente pelo respectivo coordenador distrital ou regional e nas informações de desempenho prestadas pelos formadores e consta de relatório elaborado por aquele e submetido à apreciação do conjunto de coordenadores, sob orientação da directora-adjunta- artº 52º nº 3 da Lei nº 2/2008 de 14 de Janeiro, na redacção dada pela Lei nº 45/2013 de 03 de Julho. O relatório é elaborado na sequência de reuniões periódicas de formadores com o coordenador, em que participam os demais coordenadores, sob orientação da directora-adjunta artº 52º nº 4 da Lei nº 2/2008 de 14 de Janeiro, na redacção dada pela Lei nº 45/2013 de 03 de Julho. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

27 As reuniões referidas no número anterior têm lugar em dois momentos, um intercalar e outro final, salvo se, quanto a algum auditor, o 2.º ciclo for, excepcionalmente, prorrogado por período igual ou superior a três meses, caso em que se realizam reuniões em dois momentos intercalares e um final artº 52º nº 5 da Lei nº 2/2008 de 14 de Janeiro, na redacção dada pela Lei nº 45/2013 de 03 de Julho. Os relatórios (intercalar e final) obedecem a modelo aprovado que assegura a aplicação dos factores de avaliação da adequação e do aproveitamento do auditor de justiça, para determinação da sua aptidão para o exercício das funções de magistrado. Do relatório intercalar consta uma apreciação qualitativa. Do relatório final consta uma nota quantitativa na escala de 0 a 20 valores. Os relatórios são dados a conhecer, individualmente, ao auditor de justiça a que respeitam e integram o respectivo processo individual. A directora-adjunta elabora o projecto de classificação e de graduação dos auditores de justiça com base nos elementos por si recolhidos e nos relatórios supra mencionados. O projecto de classificação é apresentado ao director do CEJ e submetido por este, sob a forma de proposta, ao conselho pedagógico Classificação do 2.º ciclo No final do 2.º ciclo (e sem prejuízo de eventual avaliação negativa na fase intercalar), o conselho pedagógico delibera sobre a aptidão dos auditores de justiça, em função da sua adequação e aproveitamento para o exercício das funções de magistrado do Ministério Público, com base, entre outros elementos, nos relatórios e demais resultados de avaliação a que se referem os n.ºs 2 a 4 do artigo 52.º da Lei nº 2/2008 de 14 de Janeiro. Têm aproveitamento os auditores de justiça que obtenham classificação igual ou superior a 10 valores. O conselho pedagógico pode, porém, deliberar sobre a não aptidão do auditor de justiça que, embora obtendo uma classificação igual ou superior a 10 valores, revele falta de adequação para o exercício das funções de magistrado. O conselho pedagógico, sob proposta do director, pode igualmente deliberar sobre a não aptidão do auditor de justiça que revele manifesta falta de aproveitamento ou de adequação, com base nas avaliações intercalares do 2.º ciclo, a que houver lugar. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

28 Os auditores de justiça que forem considerados não aptos para o exercício das funções de magistrado do Ministério Público são excluídos do curso. 7. Classificação final do curso e graduação Para determinação da classificação final individual e graduação no curso de formação teóricoprática, considera-se a seguinte ponderação: A classificação final do 1.º ciclo vale 40 %; A classificação final do 2.º ciclo vale 60 %. Os auditores de justiça que sejam considerados aptos são graduados segundo a respectiva classificação final, atendendo-se, em caso de igualdade, sucessivamente, à maior classificação final no 2.º ciclo, à maior classificação final no 1.º ciclo, à maior classificação final no concurso de ingresso e à idade, preferindo os mais velhos. O conselho pedagógico faz publicar em pauta afixada na sede do CEJ os resultados da classificação obtida pelos auditores de justiça no fim do 2.º ciclo e, em lista, a respectiva classificação final individual e a graduação, com vista ao ingresso na fase de estágio e à determinação do tribunal onde esta tem lugar. 8. Preferência por local de estágio Até ao termo do 2.º ciclo, a lista dos locais de formação na fase de estágio é afixada na sede do CEJ, obtida a aprovação do Conselho Superior do Ministério Público. Os auditores de justiça indicam, por ordem decrescente de preferência, os tribunais onde pretendem realizar o estágio, no prazo de cinco dias a contar da data da afixação da lista referida no n.º 3 do art. 55.º de Lei nº 2/2008 de 14 de Janeiro, em requerimento dirigido ao respectivo Conselho Superior, a apresentar no CEJ. 9. Regime de Faltas dos Auditores de Justiça Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

29 9.1. Considerações gerais No 2.º ciclo, o controlo da assiduidade é feito por dia útil, correspondendo a não comparência no período da manhã ou da tarde a meia falta e a não comparência em ambos os períodos a uma falta (cf. n.º 3 do art. 39.º do RI). Para o efeito, o controlo de presença faz-se por notação do magistrado formador ou pela pessoa localmente responsável pelo acompanhamento da formação, no 2.º ciclo, durante os estágios de curta duração, notação essa que deve ser comunicada ao coordenador distrital Procedimento de justificação de faltas O auditor de justiça fica sujeito ao regime de direitos, deveres e incompatibilidades constantes da Lei Orgânica do CEJ e do Regulamento Interno do CEJ e, subsidiariamente, ao regime dos funcionários da Administração Pública. Daí que a justificação de faltas faz-se, com as necessárias adaptações, segundo o regime em vigor para trabalhadores cuja relação jurídica de emprego público é constituída por nomeação, ao abrigo do disposto no n.º 1 do art. 31.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro, e com as seguintes especificidades decorrentes do Regulamento Interno: Para a justificação de faltas é utilizado impresso próprio que, depois de preenchido, é apresentado, no prazo fixado, ao coordenador distrital ou regional respectivo (em ANEXO); É competente para a justificação e injustificação de faltas, o directoradjunto referido na al. b) do n.º 1 do art. 95.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro; Da injustificação de faltas cabe reclamação para o director Efeitos das faltas injustificadas As consequências da falta de assiduidade no aproveitamento do auditor de justiça são obrigatoriamente avaliadas nos termos dos n.ºs. 1 e 2 do art. 52.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro, Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

30 quando a cumulação de faltas justificadas, seguidas ou interpoladas, corresponder a um sexto do número de dias de actividades formativas do 2.º ciclo do curso de formação teórico-prática. Neste caso, o Conselho Pedagógico pode deliberar a prorrogação excepcional do 2.º ciclo prevista no n.º 3 do art. 35.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro. O director-adjunto referido na al. b) do n.º 1 do art. 95.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro, informa o director, apresentando-lhe relatório, se for de considerar qualquer das hipóteses previstas nos n.ºs 3 e 4 do art. 54.º da referida Lei ou no caso apontado no parágrafo precedente. 10. Regime disciplinar do auditor de justiça Deveres do Auditor de Justiça São deveres do auditor de justiça: O dever de assiduidade consiste na obrigação de assistir regular e continuadamente às actividades que lhe estão destinadas; O dever de colaboração consiste na disponibilidade para integrar os órgãos de gestão do CEJ, onde a lei preveja a participação de auditores de justiça, bem como para desempenhar as funções de representação dos grupos de auditores de justiça, nos termos estabelecidos na lei e no regulamento; O dever de correcção consiste na obrigação de tratar com respeito e urbanidade todos os agentes da formação, colegas, funcionários e utilizadores dos serviços; O dever de obediência consiste na obrigação de cumprir as ordens e instruções emitidas pelos órgãos competentes do CEJ; O dever de participação consiste na obrigação de manter uma conduta activa, empenhada e colaborante nas actividades de formação; O dever de pontualidade consiste na obrigação de comparecer às actividades programadas no horário estabelecido; O dever de reserva consiste na obrigação de não fazer declarações ou comentários públicos sobre processos em curso, diligências processuais ou outras informações a que tenha tido acesso no âmbito das actividades de formação, salvo quando Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

31 autorizados pelo director do CEJ, para defesa da honra ou para realização de outro interesse legítimo; O dever de sigilo consiste na obrigação de guardar segredo relativamente a factos e processos de que tenha conhecimento no âmbito das actividades de formação, quando abrangidos pelo segredo de justiça ou pelo sigilo profissional; O dever de zelo consiste na obrigação de conhecer e observar as normas legais, regulamentares e instruções que disciplinam a formação e o funcionamento orgânico do CEJ. 11. Incompatibilidades É incompatível com o estatuto de auditor de justiça o exercício de qualquer função pública ou privada de natureza profissional. É vedado aos auditores de justiça o exercício de actividades político-partidárias de carácter público. 12. Infracção disciplinar Considera-se infracção disciplinar o facto, ainda que negligente, praticado pelo auditor de justiça, com violação dos deveres inerentes ao seu estatuto. 13. Processo disciplinar e penas aplicáveis Aos auditores de justiça são aplicáveis as seguintes penas: Advertência; Repreensão registada; Suspensão de actividades até um mês; Expulsão. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

32 A aplicação das penas de repreensão registada, de suspensão de actividade até um mês ou de expulsão é sempre precedida de processo disciplinar. O director pode suspender preventivamente, até 15 dias, o auditor de justiça sujeito a procedimento disciplinar se a frequência das actividades de formação se revelar gravemente perturbadora da disciplina. A aplicação das penas compete: Ao director, quanto às penas de advertência ou de repreensão registada; Ao conselho de disciplina, quanto às restantes penas. Da decisão do director, em matéria disciplinar, cabe reclamação para o conselho de disciplina. A aplicação da pena de expulsão impede a admissão a concurso de ingresso na formação inicial pelo período de cinco anos, a contar da data da decisão que aplicar a pena. Quando o infractor for funcionário ou agente do Estado, de instituto público ou de entidades públicas empresariais, o CEJ comunica ao respectivo superior hierárquico a aplicação das penas de suspensão de actividade até um mês ou de expulsão. Em tudo o que não se mostre regulado na Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro, é aplicável, com as devidas adaptações, o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local. 14. Contactos Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

33 14.1. Coordenadores Distritais António Augusto Tolda Pinto (Porto) Centro de Estudos Judiciários Núcleo do Porto Rua João das Regras, n.º 222, 4.º, Dt.º Porto Contactos telefónicos: ou Secretariado: Eugénia Cruz Telefone: Olga Caleira (Lisboa) Largo do Limoeiro Lisboa Contactos telefónicos: Secretariado: Ana Martins da Fonseca Telefone: Fax: Fernando Martins Amaral (Coimbra) fermaral@sapo.pt ou fernando.m.amaral@mpublico.org.pt Centro de Estudos Judiciários Núcleo de Coimbra Rua João Machado, nº 19 3º - C Coimbra Contactos telefónicos: / Secretariado: Clarinda Leitão clarinda.m.leitao@mail.cej.mj.pt Telefone: / Fax: José P. Ribeiro de Albuquerque (Évora) albuquerque.auditores.cej@gmail.com Largo do Limoeiro Lisboa Contactos telefónicos: / Secretariado: Ana Martins da Fonseca ana.martinsdafonseca@gmail.com Telefone: Fax: Anexos Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

34 ANEXO 1 Estatística em Excel. ANEXO 2 Índice de diligências mensais. ANEXO 3 Índice de trabalhos mensais. ANEXO 4 Capa do trabalho. ANEXO 5 Justificação de falta. ANEXO 6 Cronograma. ANEXO 7ª Informação intercalar. ANEXO 7b Informação final. Magistratura do Ministério Público Organização do 2º Ciclo 30º Curso Normal Setembro de 2013/Julho de

35 ANEXOS

36 ANEXO 1 Estatística

37 CURSO: 30º Curso CEJ Auditor/Estagiário: TRIBUNAL: FORMADOR(a): JURISDIÇÃO PENAL Diligências Despachos de encerramento de inquérito Institutos de consenso e oportunidade Requerimentos ao Juiz de Instrução Despachos iniciais e interlocutórios na fase de inquérito Presença em diligências externas (busca, reconstituição ) Presença em autópsia Interrogatório judicial arguido detido Interrogatório de arguido Declarações p/memória futura Acareações Inquirição/tomada de declarações Atendimento ao público Participação em reuniões hierarquia/opc/outros Despachos finais com arquivamento(s) + Acusação [súmula não contabilizável] Outras matérias (destino objectos, etc) Acompanhamento ou não de acusação particular Acusação processo abreviado Acusação em processo sumário Acusação, processo comum, tribunal colectivo PIC 16º, n.º3 CPP Acusação em processo comum, tribunal singular Arquivamento após SPP Arquivamentos - art. 277º, n-º2 CPP Arquivamento por desistência de queixa/não constituição assistente Arquivamentos - art. 277º, n.º1 CPP Remessa para mediação penal Requerimento processo sumaríssimo Suspensão provisória do processo Arquivamento dispensa de pena Outros (quebra sigilo, mandados de detenção, apreciação const. assist, etc) Requerimento de perda de bens a favor do Estado Solicitar a realização de busca domiciliária Solicitar intercepções telefónicas Requerimento de declarações para memória futura Sobre aplicação de medida de coacção Despachos de expediente e Outros (Aguardam os autos; paradeiro, extrair certidão; ordenar dilig. injunções em SPP ) Pedido de intervenção hierárquica Incidente aceleração processual Conexão de processos Reqtº PGA desistência queixa - crime de emissão de cheque sem provisão Emissão de carta rogatória Pedidos dados às operadoras (IMEI) e informações subsequentes Promoção 1º interrogatório e medida de coacção Autorizar/Ordenar buscas Autorizar, ordenar ou validar apreensões Ordenar exames e perícias Declarações para memória futura Saneamento pressupostos (compet., legitimidade, validar constituição de arguido) Ordenar/dispensar autopsia Segredo de Justiça Deleg. Competência-Plano diligências-classificação crimes Investir Desenvolver Manter SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO TOTAIS

38 30º Curso: CEJ Auditor/Estagiário: TRIBUNAL: FORMADOR(a): JURISDIÇÃO PENAL Julgamentos/Outras diligências Processo Penal Classificado Fase Instrução Outras diligências Julgamento processo sumário Julgamento processo abreviado Julgamento processo comum Outros (oposição da desist. de queixa, caducidade da decl. contumácia, etc.) Recurso de contra-ordenação Resposta a recurso Recurso Internamento compulsivo Promoção quanto a custas (modalidades de pagamento, execução ) Extinção da pena por cumprimento Prescrição do procedimento criminal ou da pena Liquidação de pena Promoção de declaração de contumácia Realização de cúmulos jurídicos Não transcrição para o CRC Apuramento do paradeiro do arguido Revogação/manutenção da suspenção da execução da pena de prisão Promoção relativamente à execução da pena de multa [conversão, substituição, pagamento em prestações) SPP prévia ao Processo sumário Debate instrutório Diligências em instrução Promoções em instrução Investir Desenvolver Manter SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO TOTAIS

39 CURSO: 30º CURSO CEJ Auditor/Estagiário: TRIBUNAL: FORMADOR(a): JURISDIÇÃO CÍVEL Atendimento ao público Julgamento Diligências Outros (Incluindo despachos em PA) Insolvência (pareceres de qualificação de insolvência e outras promoções) DL Nº 272/2001 de 13 de Outubro Despachos em matéria de custas Apreciação e elaboração de reclamação de créditos Processo execução (diversas fases) Parecer em recurso contencioso recusa registo predial Propusitura procedimento cautelar Propusitura acção especial interdiçãoinabilitação Propusitura acção reconhecimentoimpugnação paternidade-perfilhação Propusitura acção nulidade T.C. Prop.Industrial Propusitura acção declarativa impugnação pauliana Processo inventário Outros articulados Contestações Petições inicais Investir Desenvolver Manter SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO TO TAIS

40 CURSO: 30º CURSO CEJ Auditor/Estagiário: TRIBUNAL: FORMADOR[a]: JURISDIÇÃO FAMÍLIA & CRIANÇAS Atendimento ao público Julgamento Diligências Outros (Intervenção e manutenção do FGADM, etc) Despachos/requerimentos em processos tutelares cíveis (responsabilidades parentais, tutela, adopção, confiança judicial, tec) Averiguações oficiosas/investigação de paternidade e maternidade (incluindo despachos mero expediente) Peças processuais/requerimentos para processos tutelares educativos (incluindo na fase de inquérito) Peças processuais/requerimentos para processos de promoção e protecção Investir Desenvolver Manter SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO TOTAIS

41 CURSO: 30º CURSO CEJ Auditor/Estagiário: TRIBUNAL: FORMADOR(a): JURISDIÇÃO do TRABALHO Atendimento ao público Tentativas conciliação (ac. trabalho) Julgamento Diligências Outros (incluindo PA) Acções sobre contrato individual de trabalho (petições, contestações, etc) Procedimentos cautelares especificados Despachos em incidentes de revisão/remição de pensão Requerimento junta médica (Quesitos) Calculo indemnização por incapacidade, pensão, rateio e subsídios Tentativas conciliação Despacho/petição em processo acidente de trabalho Investir Desenvolver Manter SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO TO TAIS

42 CURSO: 30º CURSO CEJ Auditor/Estagiário: TRIBUNAL: FORMADOR(a): TOTAIS TOTAIS GERAIS (Despachos,Peças,Promoções,Diligência s e Julgamentos) PENAL CÍVEL F&C TRABALHO Diligências/julgamentos/atendime nto ao público Despachos e peças processuais Diligências, julgamentos e atendimento ao público Despachos e peças processuais Diligências, julgamentos e atendimento ao público Despachos e peças processuais Diligências, julgamentos e atendimento ao público Despachos e peças processuais Diligências e julgamentos Instrução e processo classificado Despachos encerramento inquérito Institutos consenso e oportunidade Requerimentos ao JIC Despachos iniciais e interlocutórios na fase de inquérito SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO TOTAIS

43 Auditor/Estagiário: CURSO: 30º CURSO CEJ TRIBUNAL: FORMADOR(a): ACÇÕES E VISITAS FORMATIVAS ACÇÕES FORMATIVAS (CEJ) VISITA OPC VISITA Sª SOCIAL VISITA CENTRO MENORES VISITA ESTABELECIMENTO PRISIONAL VISITA DGSPRS VISITA CPCJP TOTAIS SETEMBRO 0 OUTUBRO 0 NOVEMBRO 0 DEZEMBRO 0 JANEIRO 0 FEVEREIRO 0 MARÇO 0 ABRIL 0 MAIO 0 JUNHO 0 JULHO 0 TOTAIS

44 ANEXO 2 Índice de diligências

45

46 ANEXO 3 Mapa mensal de trabalhos

47

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