Senado Federal. Senador. A educação e a sociedade civil. Brasília DF

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1 Senado Federal Senador A educação e a sociedade civil Brasília DF

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3 Apresentação Pronunciamento do Senador Acir Gurgacz, líder do PDT no Senado, em Vejo de forma bastante positiva a decisão da Câmara de Deputados de aprovar a destinação de 75% dos royalties dos novos contratos de petróleo do Pré-Sal para a educação. A medida vai ao encontro dos anseios populares que estão sendo externados por centenas de milhares de brasileiros nas ruas do País nas últimas semanas. Mas é preciso que, no momento em que tais recursos possam ser efetivamente utilizados pelo País para esta finalidade, estejamos prontos para alimentar um sistema educacional remodelado para cumprir com sua missão de construir um Brasil melhor. Costumo falar que a educação é a ferramenta mais importante da construção de um país porque ela é que prepara a nossa mais valiosa infraestrutura, que é o ser humano. Somos mais de 200 milhões de habitantes e temos na grande maioria uma qualidade de vida abaixo da que merecemos. Isso acontece exatamente por causa das falhas de nosso sistema educacional. Atualmente, à educação brasileira são destinados por ano pelo Governo Federal em torno de 50 bilhões de reais. O Plano Nacional de Educação , em votação nesta casa, requer 10% do PIB para o setor, chegando a cerca de R$100 bilhões por ano. A previsão do rendimento anual dos royalties do petróleo do Pré-Sal para a educação é de R$28 bilhões por ano. Portanto, pode quase triplicar o valor que a nação terá para aplicar no ensino, mas a sociedade brasileira só ficará satisfeita caso esses recursos sejam utilizados com eficiência e eficácia. Defendo que um sistema educacional ideal para o Brasil priorize três pontos: a federalização do ensino; uma melhor capacitação e valorização dos professores; e aplicação da escola de educação em tempo integral. Entendemos federalização do ensino básico, incluindo o fundamental e o ensino médio, como um conjunto de medidas que permitam não apenas que a educação fique uniforme, mas também que as despesas sejam melhor divididas. Compartilho com o nobre Senador Cristovam Buarque a proposta de que, melhorar e igualar a qualidade da educação brasileira, é tratar a educação como uma questão do Brasil e não dos municípios e estados. Ou seja, a educação que uma criança o adolescente recebe em São Paulo ou Rio de Janeiro tem que ser a mesma de toda a Amazônia. Temos que ter um padrão nacional para a educação. Senador Acir Gurgacz 3

4 É por isso que nós, do PDT, inspirados nas ideias e propostas de Leonel Brizola, de Darcy Ribeiro, como os Centros Integrados de Educação Pública CIEPs do Rio de Janeiro, defendemos a federalização do ensino básico no Brasil. O Governo Federal precisa assumir esse compromisso de promover e financiar uma educação de qualidade em todo o território nacional. A federalização deve visar a criação de uma carreira nacional do magistério, adotando, por exemplo, o modelo que já existe entre professores de escolas técnicas e dos colégios militares. Todos entrariam em uma carreira federal, com salário pago pelo Governo Federal. Esse salário seria então reajustado para R$9 mil valor impossível de ser pago hoje pelos municípios. Defendo também a criação de um Fundo de Apoio Salarial da Meritocracia, para gerar ainda mais estímulo aos professores. O segundo ponto, melhorias na qualificação dos professores, de forma uniformizada, em todo o Brasil. Precisamos que os professores recebam salários dignos, pois eles vão educar nossos filhos, mas para isso precisamos de professores com uma melhor formação educacional. O ensino básico no Brasil precisa de professores graduados, com especialização, com pós-graduação, com mestrado e doutorado. Com a federalização, teremos mais condições de fomentar essa formação continuada do professor, criando estímulos e ferramentas para isso. Como terceiro item dessa proposta, temos a escola de ensino em tempo integral. Penso da mesma forma como o ministro da Educação, o senhor Aloizio Mercadante, quando afirma que nunca teremos educação de qualidade sem tempo integral. Consegui encaminhar emendas para a construção e implantação de duas escolas de ensino em tempo integral em Rondônia: uma em Porto Velho e outra em Ji-Paraná. Esse sistema não se trata apenas de uma escola onde as crianças e adolescentes passam mais tempo sendo cuidadas. Na educação de tempo integral os alunos terão orientação de estudos, prática de ciências, preparação acadêmica e para o mundo do trabalho e auxílio na elaboração de um projeto de vida, que consiste em um plano para o seu futuro. Além das disciplinas obrigatórias, os estudantes contam também com disciplinas eletivas, que são escolhidas de acordo com seu objetivo. Em modelos que já vêm sendo trabalhados em alguns estados brasileiros, os resultados são bastante positivos. Os estudantes passam de oito a nove horas nas unidades escolares, onde fazem três refeições diárias. Com esse tempo, é possível trabalhar não apenas a uniformização do ensino, mas também lidar com a individualidade de cada aluno, preparando melhor as nossas crianças e adolescentes para o futuro. Esses três itens são alguns de diversos pontos que podem influenciar diretamente para melhor a qualidade do ensino aplicado no Brasil. Por isso precisam ser 4 A Educação e a Sociedade Civil

5 vistos como prioridade de investimento quando se tornar efetivo o aumento de destinação de verbas para o setor. Mas para isso precisamos desde já de um planejamento de mudanças estruturais no sistema educacional brasileiro. Existem diversos modelos de ensino de sucesso em vários países do mundo, mas com certeza encontraremos dificuldade de adotar um ou outro modelo, tendo em vista as características únicas de cada país, de cada povo. Um desses modelos é o da Finlândia, que tem se destacado repetidas vezes no primeiro lugar do exame internacional de Pisa, que avalia anualmente o rendimento de estudantes na faixa dos 15 anos. Infelizmente, dos 56 países que são avaliados, o Brasil repetidamente vem se posicionando entre os últimos. O modelo finlandês é de uma escola obrigatória para todas as crianças, com uma gestão centralizada, mas que dá grande autonomia aos municípios e escolas. Seu ensino é voltado para a formação do ser humano e do profissional. As reformas que levaram ao sucesso educacional finlandês recente foram implementadas ao longo de quatro décadas, a partir dos anos Durante o mesmo período, a Finlândia experimentou grandes mudanças sociais e econômicas, transformando-se em uma das sociedades mais avançadas do mundo em termos de bem-estar social, competitividade econômica e inovação tecnológica. Com uma participação pequena na Segunda Guerra Mundial, o país experimentou, no pós-guerra, um grande processo de industrialização com apoio dos Estados Unidos. Diferentemente do que ocorreu aqui no Brasil, esse processo somente ampliou entre a população e de seus governantes a valorização da educação, que já era presente desde a independência do País, em Por isso que considero que a lição mais importante de qualquer modelo de ensino de sucesso que possamos conhecer, é a lição da valorização da educação pelo governo e pela sociedade. Sem pais e familiares que reconheçam a importância do ensino, sem professores que se sintam valorizados e reconhecidos, sem um governo que anteveja a necessidade de um povo qualificado e educado, teremos um sistema educacional incapaz de suprir as necessidades da nação. Levando em consideração esses pontos é que afirmo que precisamos urgentemente, para atender os anseios que estamos ouvindo nas nossas ruas, da federalização do nosso ensino; de uma melhor capacitação e valorização dos professores e dos profissionais da educação; e da implantação da escola de ensino em tempo integral. Sem isso, será inócua a destinação de 75% dos royalties do petróleo e 10% do PIB para a educação. Senador Acir Gurgacz 5

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7 Dispositivos Constitucionais Pertinentes

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9 Constituição da República Federativa do Brasil... Título II Dos Direitos e Garantias Fundamentais... Capítulo II Dos Direitos Sociais Art. 6 o São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Art. 7 o São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... XXV assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;... Título III Da Organização do Estado... Capítulo II Da União... Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:... XXIV diretrizes e bases da educação nacional;... Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: Senador Acir Gurgacz 9

10 ... V proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;... Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:... IX educação, cultura, ensino e desporto;... Capítulo IV Dos Municípios... Art. 30. Compete aos Municípios:... VI manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;... Capítulo VII Da Administração Pública... Seção II Dos Servidores Públicos... Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição 10 A Educação e a Sociedade Civil

11 do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 1 o Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 o e 17: I por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; II compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; III voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição o Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no 1 o, III, a, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.... Título VI Da Tributação e do Orçamento Capítulo I Do Sistema Tributário Nacional... Seção II Das Limitações do Poder de Tributar... Senador Acir Gurgacz 11

12 Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:... VI instituir impostos sobre:... c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.... Título VIII Da Ordem Social... Capítulo II Da Seguridade Social... Seção III Da Previdência Social Art o É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; II sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. 8 o Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. 12 A Educação e a Sociedade Civil

13 ... Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; VI gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII garantia de padrão de qualidade. VIII piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 1 o É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. 2 o O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica. Senador Acir Gurgacz 13

14 Art O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; II progressiva universalização do ensino médio gratuito; III atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; V acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 1 o O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 2 o O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. 3 o Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. Art O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I cumprimento das normas gerais da educação nacional; II autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. Art Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 1 o O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. 2 o O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 14 A Educação e a Sociedade Civil

15 1 o A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; 2 o Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. 3 o Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. 4 o Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. 5 o A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular. Art A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 1 o A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. 2 o Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art o A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação. 4 o Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários. 5 o A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. 6 o As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino. Art Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: Senador Acir Gurgacz 15

16 I comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação; II assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades. 1 o Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade. 2 o As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio financeiro do Poder Público. Art A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: I erradicação do analfabetismo; II universalização do atendimento escolar; III melhoria da qualidade do ensino; IV formação para o trabalho; V promoção humanística, científica e tecnológica do País. VI estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.... Capítulo VI Do Meio Ambiente Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1 o Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: A Educação e a Sociedade Civil

17 VI promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;... Capítulo VII Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso... Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.... Título X Ato Das Disposições Constitucionais Transitórias... Art. 60. Até o 14 o (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta Emenda Constitucional, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes disposições: I a distribuição dos recursos e de responsabilidades entre o Distrito Federal, os Estados e seus Municípios é assegurada mediante a criação, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB, de natureza contábil; II os Fundos referidos no inciso I do caput deste artigo serão constituídos por 20% (vinte por cento) dos recursos a que se referem os incisos I, II e III do art. 155; o inciso II do caput do art. 157; os incisos II, III e IV do caput do art. 158; e as alíneas a e b do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, e distribuídos entre cada Estado e seus Municípios, proporcionalmente ao número de alunos das diversas etapas e modalidades da educação básica presencial, matriculados nas respectivas redes, nos respectivos âmbitos de atuação prioritária estabelecidos nos 2 o e 3 o do art. 211 da Constituição Federal; Senador Acir Gurgacz 17

18 III observadas as garantias estabelecidas nos incisos I, II, III e IV do caput do art. 208 da Constituição Federal e as metas de universalização da educação básica estabelecidas no Plano Nacional de Educação, a lei disporá sobre: a) a organização dos Fundos, a distribuição proporcional de seus recursos, as diferenças e as ponderações quanto ao valor anual por aluno entre etapas e modalidades da educação básica e tipos de estabelecimento de ensino; b) a forma de cálculo do valor anual mínimo por aluno; c) os percentuais máximos de apropriação dos recursos dos Fundos pelas diversas etapas e modalidades da educação básica, observados os arts. 208 e 214 da Constituição Federal, bem como as metas do Plano Nacional de Educação; d) a fiscalização e o controle dos Fundos; e) prazo para fixar, em lei específica, piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica; IV os recursos recebidos à conta dos Fundos instituídos nos termos do inciso I do caput deste artigo serão aplicados pelos Estados e Municípios exclusivamente nos respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido nos 2 o e 3 o do art. 211 da Constituição Federal; V a União complementará os recursos dos Fundos a que se refere o inciso II do caput deste artigo sempre que, no Distrito Federal e em cada Estado, o valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente, fixado em observância ao disposto no inciso VII do caput deste artigo, vedada a utilização dos recursos a que se refere o 5 o do art. 212 da Constituição Federal; VI até 10% (dez por cento) da complementação da União prevista no inciso V do caput deste artigo poderá ser distribuída para os Fundos por meio de programas direcionados para a melhoria da qualidade da educação, na forma da lei a que se refere o inciso III do caput deste artigo; VII a complementação da União de que trata o inciso V do caput deste artigo será de, no mínimo: a) R$ ,00 (dois bilhões de reais), no primeiro ano de vigência dos Fundos; b) R$ ,00 (três bilhões de reais), no segundo ano de vigência dos Fundos; c) R$ ,00 (quatro bilhões e quinhentos milhões de reais), no terceiro ano de vigência dos Fundos; d) 10% (dez por cento) do total dos recursos a que se refere o inciso II do caput deste artigo, a partir do quarto ano de vigência dos Fundos; 18 A Educação e a Sociedade Civil

19 VIII a vinculação de recursos à manutenção e desenvolvimento do ensino estabelecida no art. 212 da Constituição Federal suportará, no máximo, 30% (trinta por cento) da complementação da União, considerando-se para os fins deste inciso os valores previstos no inciso VII do caput deste artigo; IX os valores a que se referem as alíneas a, b, e c do inciso VII do caput deste artigo serão atualizados, anualmente, a partir da promulgação desta Emenda Constitucional, de forma a preservar, em caráter permanente, o valor real da complementação da União; X aplica-se à complementação da União o disposto no art. 160 da Constituição Federal; XI o não cumprimento do disposto nos incisos V e VII do caput deste artigo importará crime de responsabilidade da autoridade competente; XII proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada Fundo referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício. 1 o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão assegurar, no financiamento da educação básica, a melhoria da qualidade de ensino, de forma a garantir padrão mínimo definido nacionalmente. 2 o O valor por aluno do ensino fundamental, no Fundo de cada Estado e do Distrito Federal, não poderá ser inferior ao praticado no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério FUNDEF, no ano anterior à vigência desta Emenda Constitucional. 3 o O valor anual mínimo por aluno do ensino fundamental, no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB, não poderá ser inferior ao valor mínimo fixado nacionalmente no ano anterior ao da vigência desta Emenda Constitucional. 4 o Para efeito de distribuição de recursos dos Fundos a que se refere o inciso I do caput deste artigo, levar-se-á em conta a totalidade das matrículas no ensino fundamental e considerar-se-á para a educação infantil, para o ensino médio e para a educação de jovens e adultos 1/3 (um terço) das matrículas no primeiro ano, 2/3 (dois terços) no segundo ano e sua totalidade a partir do terceiro ano. 5 o A porcentagem dos recursos de constituição dos Fundos, conforme o inciso II do caput deste artigo, será alcançada gradativamente nos primeiros 3 (três) anos de vigência dos Fundos, da seguinte forma: I no caso dos impostos e transferências constantes do inciso II do caput do art. 155; do inciso IV do caput do art. 158; e das alíneas a e b do inciso I e do inciso II do caput do art. 159 da Constituição Federal: Senador Acir Gurgacz 19

20 a) 16,66% (dezesseis inteiros e sessenta e seis centésimos por cento), no primeiro ano; b) 18,33% (dezoito inteiros e trinta e três centésimos por cento), no segundo ano; c) 20% (vinte por cento), a partir do terceiro ano; II no caso dos impostos e transferências constantes dos incisos I e III do caput do art. 155; do inciso II do caput do art. 157; e dos incisos II e III do caput do art. 158 da Constituição Federal: a) 6,66% (seis inteiros e sessenta e seis centésimos por cento), no primeiro ano; b) 13,33% (treze inteiros e trinta e três centésimos por cento), no segundo ano; c) 20% (vinte por cento), a partir do terceiro ano. 6 o (Revogado). 7 o (Revogado). Art. 61. As entidades educacionais a que se refere o art. 213, bem como as fundações de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei, que preencham os requisitos dos incisos I e II do referido artigo e que, nos últimos três anos, tenham recebido recursos públicos, poderão continuar a recebê-los, salvo disposição legal em contrário. Art. 62. A lei criará o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) nos moldes da legislação relativa ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (SENAC), sem prejuízo das atribuições dos órgãos públicos que atuam na área.... Art. 79. É instituído, para vigorar até o ano de 2010, no âmbito do Poder Executivo Federal, o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, a ser regulado por lei complementar com o objetivo de viabilizar a todos os brasileiros acesso a níveis dignos de subsistência, cujos recursos serão aplicados em ações suplementares de nutrição, habitação, educação, saúde, reforço de renda familiar e outros programas de relevante interesse social voltados para melhoria da qualidade de vida A Educação e a Sociedade Civil

21 Emenda Constitucional n o 53, de 19 de dezembro de 2006 Dá nova redação aos arts. 7 o, 23, 30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição Federal e ao art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 3 o do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:... Art. 3 o Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, mantidos os efeitos do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, conforme estabelecido pela Emenda Constitucional n o 14, de 12 de setembro de 1996, até o início da vigência dos Fundos, nos termos desta Emenda Constitucional. Brasília, em 19 de dezembro de Mesa da Câmara dos Deputados Deputado Aldo Rebelo, Presidente Deputado José Thomaz Nonô, 1 o Vice-Presidente Deputado Ciro Nogueira, 2 o Vice-Presidente Deputado Inocêncio Oliveira, 1 o Secretário Deputado Nilton Capixaba, 2 o Secretário Deputado Eduardo Gomes, 3 o Secretário. Mesa do Senado Federal Senador Renan Calheiros, Presidente Senador Tião Viana, 1 o Vice-Presidente Senador Antero Paes de Barros, 2 o Vice-Presidente Senador Efraim Morais, 1 o Secretário Senador João Alberto Souza, 2 o Secretário Senador Paulo Octávio, 3 o Secretário Senador Eduardo Siqueira Campos, 4 o Secretário. Senador Acir Gurgacz 21

22 Emenda Constitucional n o 67, de 22 de dezembro de 2010 Prorroga, por tempo indeterminado, o prazo de vigência do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 3 o do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: Art. 1 o Prorrogam-se, por tempo indeterminado, o prazo de vigência do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza a que se refere o caput do art. 79 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e, igualmente, o prazo de vigência da Lei Complementar n o 111, de 6 de julho de 2001, que Dispõe sobre o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, na forma prevista nos arts. 79, 80 e 81 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Art. 2 o Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 22 de dezembro de MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Deputado Marco Maia, Presidente Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, 2 o Vice-Presidente Deputado Odair Cunha, 3 o Secretário Deputado Nelson Marquezelli, 4 o Secretário. MESA DO SENADO FEDERAL Senador José Sarney, Presidente Senadora Serys Slhessarenko, 2 a Vice-Presidente Senador Heráclito Fortes, 1 o Secretário Senador Mão Santa, 3 o Secretário. 22 A Educação e a Sociedade Civil

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25 Lei n o 4.024, de 20 de dezembro de O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Arts. 1 o a 5 o Revogados. Título IV Da Administração do Ensino Art. 6 o O Ministério da Educação e do Desporto exerce as atribuições do Poder Público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e velar pelo cumprimento das leis que o regem. 2 1 o No desempenho de suas funções, o Ministério da Educação e do Desporto contará com a colaboração do Conselho Nacional de Educação e das Câmaras que o compõem. 2 o Os conselheiros exercem função de interesse público relevante, com precedência sobre quaisquer outros cargos públicos de que sejam titulares e, quando convocados, farão jus a transporte, diárias e jetons de presença a serem fixados pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto. 3 o O ensino militar será regulado por lei especial. Art. 7 o O Conselho Nacional de Educação, composto pelas Câmaras de Educação Básica e de Educação Superior, terá atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação e do Desporto, de forma a assegurar a participação da sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional. 3 1 o Ao Conselho Nacional de Educação, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, compete: a) subsidiar a elaboração e acompanhar a execução do Plano Nacional de Educação; b) manifestar-se sobre questões que abranjam mais de um nível ou modalidade de ensino; 1 Revogada pela Lei n o 9.394/1996, exceto os arts. 6 o a 9 o. 2 Lei n o 9.131/ Lei n o 9.131/1995. Senador Acir Gurgacz 25

26 c) assessorar o Ministério da Educação e do Desporto no diagnóstico dos problemas e deliberar sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino, especialmente no que diz respeito à integração dos seus diferentes níveis e modalidades; d) emitir parecer sobre assuntos da área educacional, por iniciativa de seus conselheiros ou quando solicitado pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto; e) manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal; f) analisar e emitir parecer sobre questões relativas à aplicação da legislação educacional, no que diz respeito à integração entre os diferentes níveis e modalidade de ensino; g) elaborar o seu regimento, a ser aprovado pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto. 2 o O Conselho Nacional de Educação reunir-se-á ordinariamente a cada dois meses e suas Câmaras, mensalmente e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto. 3 o O Conselho Nacional de Educação será presidido por um de seus membros, eleito por seus pares para mandato de dois anos, vedada a reeleição imediata. 4 o O Ministro de Estado da Educação e do Desporto presidirá as sessões a que comparecer. Art. 8 o A Câmara de Educação Básica e a Câmara de Educação Superior serão constituídas, cada uma, por doze conselheiros, sendo membros natos, na Câmara de Educação Básica, o Secretário de Educação Fundamental e na Câmara de Educação Superior, o Secretário de Educação Superior, ambos do Ministério da Educação e do Desporto e nomeados pelo Presidente da República. 4 1 o A escolha e nomeação dos conselheiros será feita pelo Presidente da República, sendo que, pelo menos a metade, obrigatoriamente, dentre os indicados em listas elaboradas especialmente para cada Câmara, mediante consulta a entidades da sociedade civil, relacionadas às áreas de atuação dos respectivos colegiados. 2 o Para a Câmara de Educação Básica a consulta envolverá, necessariamente, indicações formuladas por entidades nacionais, públicas e particulares, que congreguem os docentes, dirigentes de instituições de ensino e os Secretários de Educação dos Municípios, dos Estados e do Distrito Federal. 4 Lei n o 9.131/ A Educação e a Sociedade Civil

27 3 o Para a Câmara de Educação Superior a consulta envolverá, necessariamente, indicações formuladas por entidades nacionais, públicas e particulares, que congreguem os reitores de universidades, diretores de instituições isoladas, os docentes, os estudantes e segmentos representativos da comunidade científica. 4 o A indicação, a ser feita por entidades e segmentos da sociedade civil, deverá incidir sobre brasileiros de reputação ilibada, que tenham prestado serviços relevantes à educação, à ciência e à cultura. 5 o Na escolha dos nomes que comporão as Câmaras, o Presidente da República levará em conta a necessidade de estarem representadas todas as regiões do País e as diversas modalidades de ensino, de acordo com a especificidade de cada colegiado. 6 o Os conselheiros terão mandato de quatro anos, permitida uma recondução para o período imediatamente subsequente, havendo renovação de metade das Câmaras a cada dois anos, sendo que, quando da constituição do Conselho, metade de seus membros serão nomeados com mandato de dois anos. 7 o Cada Câmara será presidida por um conselheiro escolhido por seus pares, vedada a escolha do membro nato, para mandato de um ano, permitida uma única reeleição imediata. Art. 9 o As Câmaras emitirão pareceres e decidirão, privativa e autonomamente, os assuntos a elas pertinentes, cabendo, quando for o caso, recurso ao Conselho Pleno. 5 1 o São atribuições da Câmara de Educação Básica: a) examinar os problemas da educação infantil, do ensino fundamental, da educação especial e do ensino médio e tecnológico e oferecer sugestões para sua solução; b) analisar e emitir parecer sobre os resultados dos processos de avaliação dos diferentes níveis e modalidades mencionados na alínea anterior; c) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação e do Desporto; d) colaborar na preparação do Plano Nacional de Educação e acompanhar sua execução, no âmbito de sua atuação; e) assessorar o Ministro de Estado da Educação e do Desporto em todos os assuntos relativos à educação básica; 5 Leis n os 9.131/1995 e /2004 e Medida Provisória n o /2001. Senador Acir Gurgacz 27

28 f) manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal, acompanhando a execução dos respectivos Planos de Educação; g) analisar as questões relativas à aplicação da legislação referente à educação básica. 2 o São atribuições da Câmara de Educação Superior: a) (Revogada); b) oferecer sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Educação e acompanhar sua execução, no âmbito de sua atuação; c) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação e do Desporto, para os cursos de graduação; d) deliberar sobre as normas a serem seguidas pelo Poder Executivo para a autorização, o reconhecimento, a renovação e a suspensão do reconhecimento de cursos e habilitações oferecidos por instituições de ensino superior; e) deliberar sobre as normas a serem seguidas pelo Poder Executivo para o credenciamento, o recredenciamento periódico e o descredenciamento de instituições de ensino superior integrantes do Sistema Federal de Ensino, bem assim a suspensão de prerrogativas de autonomia das instituições que dessas gozem, no caso de desempenho insuficiente de seus cursos no Exame Nacional de Cursos e nas demais avaliações conduzidas pelo Ministério da Educação; f) deliberar sobre o credenciamento e o recredenciamento periódico de universidades e centros universitários, com base em relatórios e avaliações apresentados pelo Ministério da Educação, bem assim sobre seus respectivos estatutos; g) deliberar sobre os relatórios para reconhecimento periódico de cursos de mestrado e doutorado, elaborados pelo Ministério da Educação e do Desporto, com base na avaliação dos cursos; h) analisar questões relativas à aplicação da legislação referente à educação superior; i) assessorar o Ministro de Estado da Educação e do Desporto nos assuntos relativos à educação superior; j) deliberar sobre processos de reconhecimento de cursos e habilitações oferecidos por instituições de ensino superior, assim como sobre autorização prévia daqueles oferecidos por instituições não universitárias, 28 A Educação e a Sociedade Civil

29 por iniciativa do Ministério da Educação em caráter excepcional, na forma do regulamento a ser editado pelo Poder Executivo. 3 o As atribuições constantes das alíneas d, e e f do parágrafo anterior poderão ser delegadas, em parte ou no todo, aos Estados e ao Distrito Federal. 4 o O recredenciamento a que se refere a alínea e do 2 o deste artigo poderá incluir determinação para a desativação de cursos e habilitações. Arts. 10 a 120. Revogados. Brasília, 20 de dezembro de 1961; 140 o da Independência e 73 o da República. JOÃO GOULART Tancredo Neves Alfredo Nasser Angelo Nolasco João de Cegadas Viana San Tiago Dantas Walther Moreira Salles Vigílio Távora Armando Monteiro Antonio de Oliveira Brito A. Franco Montouro Clovis M. Travassos Souto Maior Ulysses Guimarães Gabriel de R. Passos Publicada no DOU de Retificada em Senador Acir Gurgacz 29

30 Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Título I Da Educação Art. 1 o A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 1 o Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. 2 o A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. Título II Dos Princípios e Fins da Educação Nacional Art. 2 o A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 3 o O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 7 I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV respeito à liberdade e apreço à tolerância; V coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII valorização do profissional da educação escolar; 7 Lei n o / A Educação e a Sociedade Civil

31 VIII gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX garantia de padrão de qualidade; X valorização da experiência extraescolar; XI vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; XII consideração com a diversidade étnico-racial. Título III Do Direito à Educação e do Dever de Educar Art. 4 o O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: 8 I educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: a) pré-escola; b) ensino fundamental; c) ensino médio; II educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; III atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; IV acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; V acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola; VIII atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; 8 Leis n os /2008, /2009 e /2013. Senador Acir Gurgacz 31

32 IX padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. X vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. Art. 5 o O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo. 9 1 o O Poder Público, na esfera de sua competência federativa, deverá: I recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica; II fazer-lhes a chamada pública; III zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. 2 o Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais. 3 o Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do 2 o do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial correspondente. 4 o Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade. 5 o Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior. Art. 6 o É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade. 10 Art. 7 o O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; 9 Lei n o / Leis n os /2005 e / A Educação e a Sociedade Civil

33 II autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público; III capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal. Título IV Da Organização da Educação Nacional Art. 8 o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. 1 o Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais. 2 o Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei. Art. 9 o A União incumbir-se-á de: I elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos Territórios; III prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua função redistributiva e supletiva; IV estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum; V coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação; VI assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino; VII baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação; VIII assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, com a cooperação dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nível de ensino; IX autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino. 1 o Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade permanente, criado por lei. Senador Acir Gurgacz 33

34 2 o Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a União terá acesso a todos os dados e informações necessários de todos os estabelecimentos e órgãos educacionais. 3 o As atribuições constantes do inciso IX poderão ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham instituições de educação superior. Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de: 11 I organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino; II definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público; III elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios; IV autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino; V baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; VI assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; VII assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos Estados e aos Municípios. Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: 12 I organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados; II exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; III baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; IV autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino; 11 Leis n os /2003 e / Lei n o / A Educação e a Sociedade Civil

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