Livro Eletrônico Aula Questões Comentadas de Direito Processual Penal - Banca CESPE

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1 Livro Eletrônico Aula Questões Comentadas de Direito Processual Penal - Banca CESPE Professor: Renan Araujo

2 Aula DEMO AULA DEMONSTRATIVA PRINCêPIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL. CONCEITO E FONTES. DISPOSI ÍES CONSTITUCIONAIS APLICçVEIS. SISTEMAS PROCESSUAIS. SUMçRIO 1 EXERCêCIOS DA AULA EXERCêCIOS COMENTADOS GABARITO Ol, meus amigos! ƒ com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo ESTRATƒGIA CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir na prepara o de voc s nessa rdua caminhada em busca da vaga no servi o pœblico. Aqui n s vamos comentar exerc cios sobre DIREITO PROCESSUAL PENAL, exclusivos do CESPE. Ser o 1000 assertivas (formato CERTO ou ERRADO) de Direito Processual Penal do CESPE! E a, povo, preparados para a maratona? Vai dar in cio ˆ sua prepara o ou vai deixar a concorr ncia sair na frente? Bom, est na hora de me apresentar a voc s, n o Ž? Meu nome Ž Renan Araujo, tenho 30 anos, sou Defensor Pœblico Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pœblica da Uni o no Rio de Janeiro, e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da UERJ. Antes, poržm, fui servidor da Justi a Eleitoral (TRE-RJ), onde exerci o cargo de TŽcnico Judici rio, por dois anos. Sou Bacharel em Direito pela UNESA e p sgraduado em Direito Pœblico pela Universidade Gama Filho. Minha trajet ria de vida est intimamente ligada aos Concursos Pœblicos. Desde o come o da Faculdade eu sabia que era isso que eu queria para a minha vida! E querem saber? Isso faz toda a diferen a! Algumas pessoas me perguntam como consegui sucesso nos concursos em t o pouco tempo. Simples: Foco + For a de vontade + Disciplina. N o h f rmula m gica, n o h ingrediente secreto! Basta querer e correr atr s do seu sonho! Acreditem em mim, isso funciona! ƒ muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de concurseiro, poder colaborar para a aprova o de outros tantos concurseiros, como um dia eu fui! E quando eu falo em Òcolaborar para a aprova oó, n o estou falando apenas por falar. O EstratŽgia Concursos possui ndices alt ssimos de aprova o em todos os concursos! Mas Ž poss vel que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, voc ainda n o esteja plenamente convencido de que o EstratŽgia Concursos Ž a melhor 1 de 61

3 Aula DEMO escolha. Eu entendo voc, j estive deste lado do computador. Ës vezes Ž dif cil escolher o melhor material para sua prepara o. Contudo, alguns colegas de caminhada podem te ajudar a resolver este impasse: Esse print screen acima foi retirado da p gina de avalia o do curso de Direito Processual Penal para Delegado da PC-PE. Vejam que, dos 62 alunos que avaliaram o curso, 61 o aprovaram. Um percentual de 98,39%. Ainda n o est convencido? Continuo te entendendo. Voc acha que pode estar dentro daqueles 1,61%. Em raz o disso, disponibilizamos gratuitamente esta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que voc possa analisar o material, ver se a abordagem te agrada, etc. Acha que a aula demonstrativa Ž pouco para testar o material? Pois bem, o EstratŽgia concursos d a voc o prazo de 30 DIAS para testar o material. Isso mesmo, voc pode baixar as aulas, estudar, analisar detidamente o material e, se n o gostar, devolvemos seu dinheiro. Sabem porque o EstratŽgia Concursos d ao aluno 30 dias para pedir o dinheiro de volta? Porque sabemos que isso n o vai acontecer! N o temos medo de dar a voc essa liberdade. Abaixo segue o plano de aulas do curso todo:! AULA CONTEòDO DATA Aula assertivas de Direito Processual Penal (Princ pios e aplica o da Lei Processual Penal) Aula assertivas de Direito Processual Penal (InquŽrito Policial) Aula assertivas de Direito Processual Penal (InquŽrito Policial Parte II) Aula assertivas de Direito Processual Penal (A o Penal) Aula assertivas de Direito Processual Penal (Compet ncia) de 61

4 Aula DEMO Aula assertivas de Direito Processual Penal (Sujeitos processuais. Cita es e Intima es. Senten a) Aula assertivas de Direito Processual Penal (Provas. Intercepta o telef nica) Aula assertivas de Direito Processual Penal (Pris o e liberdade provis ria) Aula assertivas de Direito Processual Penal (Procedimentos processuais penais) Aula assertivas de Direito Processual Penal (Recursos. Habeas Corpus) 05.07! Cada aula compreender a an lise de 100 assertivas (Certo ou Errado) de Direito Processual Penal que foram cobradas pelo CESPE.! ATEN ÌO! Este curso ser ministrado apenas em formato PDF. N o possui videoaulas! No mais, desejo a todos uma boa maratona de estudos! 3 de 61

5 Aula DEMO Facebook: Instagram: Youtube: Observa o importante: este curso Ž protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legisla o sobre direitos autorais e d outras provid ncias. Grupos de rateio e pirataria s o clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente atravžs do site EstratŽgia Concursos. ;-) 4 de 61

6 Aula DEMO 1! EXERCêCIOS DA AULA 01.! (CESPE 2018 ABIN OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA çrea 02) Acerca dos princ pios gerais, das fontes e da interpreta o da lei processual penal, bem como dos sistemas de processo penal, julgue o item que se segue. A publicidade, a imparcialidade, o contradit rio e a ampla defesa s o caracter sticas marcantes do sistema processual acusat rio. 02.! (CESPE 2018 ABIN OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA çrea 02) Acerca dos princ pios gerais, das fontes e da interpreta o da lei processual penal, bem como dos sistemas de processo penal, julgue o item que se segue. O C digo de Processo Penal, a jurisprud ncia e os princ pios gerais do direito s o considerados fontes formais diretas do direito processual penal. 03.! (CESPE 2018 ABIN OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA çrea 02) Acerca dos princ pios gerais, das fontes e da interpreta o da lei processual penal, bem como dos sistemas de processo penal, julgue o item que se segue. A lei processual penal vigente ˆ Žpoca em que a a o penal estiver em curso ser aplicada em detrimento da lei em vigor durante a ocorr ncia do fato que tiver dado origem ˆ a o penal. 04.! (CESPE JUDICIçRIA) 2018 STM ANALISTA JUDICIçRIO çrea A respeito dos princ pios constitucionais e gerais do direito processual penal, julgue o item a seguir. NinguŽm ser processado nem sentenciado, sen o pela autoridade competente, em respeito ao princ pio constitucional do juiz natural. 05.! (CESPE JUDICIçRIA) 2018 STM ANALISTA JUDICIçRIO çrea A respeito dos princ pios constitucionais e gerais do direito processual penal, julgue o item a seguir. A garantia, aos acusados em geral, de contraditar atos e documentos com os meios e recursos previstos atende aos princ pios constitucionais do contradit rio e da ampla defesa. 06.! (CESPE JUDICIçRIA) 2018 STM ANALISTA JUDICIçRIO çrea 5 de 61

7 Aula DEMO A respeito dos princ pios constitucionais e gerais do direito processual penal, julgue o item a seguir. A lei n o poder restringir a divulga o de nenhum ato processual penal, sob pena de ferir o princ pio da publicidade. 07.! (CESPE 2018 PC-MA ESCRIVÌO DE POLêCIA) A disposi o constitucional que assegura ao preso o direito ao sil ncio consubstancia o princ pio da a) inexigibilidade de autoincrimina o. b) verdade real. c) indisponibilidade. d) oralidade. e) coopera o processual. 08.! (CESPE 2017 TRF1 TƒCNICO JUDICIçRIO) A lei processual penal dever ser aplicada imediatamente, sem que isso prejudique a validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior, tampouco constitua ofensa ao princ pio da irretroatividade. 09.! (CESPE 2017 TRE-TO ANALISTA JUDICIçRIO çrea JUDICIçRIA ADAPTADA) N o se aplica o princ pio da retroatividade da lei mais benžfica ˆs normas de car ter h brido ou normas mistas. 10.! (CESPE 2017 TRE-TO ANALISTA JUDICIçRIO çrea JUDICIçRIA ADAPTADA) Norma que altere o C digo de Processo Penal e crie nova hip tese de suspens o do prazo prescricional n o deve ser aplicada a fatos ocorridos em data anterior a sua vig ncia. 11.! (CESPE 2017 PC-MT DELEGADO DE POLêCIA) O princ pio da paridade de armas (par condicio) a) n o Ž aplic vel ao processo penal brasileiro em face do sistema acusat rio. b) se aplica ao processo penal de forma absoluta. c) Ž tambžm denominado princ pio do contradit rio. d) Ž exercido sem restri es no mbito do inqužrito policial. e) Ž mitigado na a o penal pœblica pelo princ pio da oficialidade. 12.! (CESPE 2014 TJ/SE TƒCNICO) 6 de 61

8 Aula DEMO Julgue os itens seguintes, conforme o entendimento dominante dos tribunais superiores acerca da Lei Maria da Penha, dos princ pios do processo penal, do inqužrito, da a o penal, das nulidades e da pris o. Conforme o STF, viola o princ pio da presun o de inoc ncia a exclus o de certame pœblico de candidato que responda a inqužrito policial ou a a o penal sem tr nsito em julgado de senten a condenat ria. 13.! (CESPE 2014 TJ/SE TƒCNICO) Julgue os itens subsequentes, ˆ luz do disposto no C digo de Processo Penal (CPP) e do entendimento dominante dos tribunais superiores acerca da a o penal, do processo comum, do MinistŽrio Pœblico, das cita es e das intima es. O princ pio do promotor natural, expresso na CF, visa assegurar o exerc cio pleno e independente das atribui es do MinistŽrio Pœblico, repelindo-se a figura do promotor por encomenda. 14.! (CESPE 2014 TJ/CE TƒCNICO) Com rela o ˆ aplica o da lei processual no tempo, assinale a op o correta. A) Lei processual penal anterior ˆ nova lei continuar a ser aplicada nos processos que se iniciaram sob a sua vig ncia. B) Nova lei processual penal retroage para alcan ar os atos praticados na vig ncia da lei processual penal anterior. C) Nova lei processual penal tem incid ncia imediata nos processos j em andamento. D) Atos processuais realizados sob a vig ncia de lei processual penal anterior ˆ nova lei ser o considerados inv lidos. E) Nova lei processual penal ser aplicada apenas aos processos que se iniciarem ap s a sua publica o. 15.! (CESPE 2014 TJ/CE TƒCNICO) Lei processual penal A) n o admite interpreta o sistem tica. B) n o admite aplica o anal gica. C) n o admite o suplemento dos princ pios gerais de direito. D) n o deve ser interpretada sempre restritivamente. E) n o admite interpreta o extensiva. 16.! (CESPE LEGISLATIVO) 2014 CåMARA DOS DEPUTADOS ANALISTA Ë luz dos princ pios fundamentais de direito constitucional positivo brasileiro, julgue o item a seguir. 7 de 61

9 Aula DEMO Intercepta es telef nicas Ñ comumente chamadas de grampos Ñ e grava es ambientais realizadas por autoridade policial, sem autoriza o judicial, ainda que em situa es emergenciais, constituem viola es aos princ pios estruturantes do estado democr tico de direito e da dignidade da pessoa humana. 17.! (CESPE 2014 TJ/CE TƒCNICO) Com base no disposto na Constitui o Federal de 1988 acerca do processo penal, assinale a op o correta. A) O contradit rio e a ampla defesa s o assegurados apenas aos litigantes em processos judiciais. B) A pr tica de racismo configura crime imprescrit vel, para o qual se admite a concess o de fian a. C) As provas obtidas por meios il citos, desde que produzidas durante inqužrito policial, poder o ser admitidas no processo. D) Os crimes hediondos, a pr tica de tortura, o terrorismo e o tr fico il cito de entorpecentes s o crimes inafian veis. E) A institui o do jœri ter compet ncia para julgar os crimes dolosos contra a vida e o latroc nio. 18.! (CESPE 2015 DPE-PE DEFENSOR PòBLICO) Acerca de aspectos diversos do processo penal brasileiro, o pr ximo item apresenta uma situa o hipotžtica, seguida de uma assertiva a ser julgada. Alberto e Adriano foram presos em flagrante delito. O juiz que analisou a pris o em flagrante concedeu a Alberto a liberdade provis ria mediante o recolhimento de fian a arbitrada em um sal rio m nimo. Quanto a Adriano, foi-lhe decretada a pris o preventiva. Antes que o autuado Alberto recolhesse o valor da fian a e que a DP impetrasse habeas corpus em favor de Adriano, entrou em vigor lei processual penal nova mais gravosa, que tratou tanto da fian a quanto da pris o preventiva. Nessa situa o, a lei processual penal nova que tratou da fian a aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Entretanto, ˆ pris o preventiva aplicar-se- o os dispositivos que forem mais favor veis ao interessado. 19.! (CESPE 2015 TJDFT TƒCNICO) Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espa o e dos princ pios que regem o inqužrito policial, julgue os itens a seguir. Em rela o ˆ aplica o da lei processual penal no espa o, vigora o princ pio da territorialidade. 20.! (CESPE 2015 TJDFT TƒCNICO) Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espa o e dos princ pios que regem o inqužrito policial, julgue os itens a seguir. 8 de 61

10 Aula DEMO Nova lei processual que modifique determinado prazo do recurso em processo penal ter aplica o imediata, a contar da data de sua vig ncia, aplicando-se inclusive a processo que esteja com prazo recursal em curso quando de sua edi o. 21.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) Os efeitos causados pelo princ pio constitucional da presun o de inoc ncia no ordenamento jur dico nacional incluem a invers o, no processo penal, do nus da prova para o acusador. 22.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) Entende-se por devido processo legal a garantia do acusado de n o ser privado de sua liberdade em um processo que seguiu a forma estabelecida na lei; desse princ pio deriva o fato de o descumprimento de qualquer formalidade pelo juiz ensejar a nulidade absoluta do processo, por ofensa a esse princ pio. 23.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) N o se admite, por caracterizar ofensa ao princ pio do contradit rio e do devido processo legal, a concess o de medidas judiciais inaudita altera parte no processo penal. 24.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) O princ pio da inoc ncia est expressamente previsto na Constitui o Federal de 1988 e estabelece que todas as pessoas s o inocentes atž que se prove o contr rio, raz o pela qual se admite a pris o penal do ržu ap s a produ o de prova que demonstre sua culpa. 25.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) A ado o do princ pio da inžrcia no processo penal brasileiro n o permite que o juiz determine, de of cio, dilig ncias para dirimir dœvida sobre ponto relevante dos autos. 26.! (CESPE 2008 PC-TO DELEGADO DE POLêCIA) Impera no processo penal o princ pio da verdade real e n o da verdade formal, pr prio do processo civil, em que, se o ržu n o se defender, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 9 de 61

11 Aula DEMO 27.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) O dispositivo constitucional que estabelece serem inadmiss veis as provas obtidas por meios il citos, bem como as restri es ˆ prova criminal existentes na legisla o processual penal, s o exemplos de limita es ao alcance da verdade real. 28.! (CESPE 2013 PRF POLICIAL RODOVIçRIO FEDERAL) Tratando-se de lei processual penal, n o se admite, salvo para beneficiar o ržu, a aplica o anal gica. 29.! (CESPE 2013 DEPEN AGENTE PENITENCIçRIO) Aos crimes militares aplicam-se as mesmas disposi es do C digo de Processo Penal, exclu das as normas de conteœdo penal que tratam de matžria espec fica diversa do direito penal comum. 30.! (CESPE 2013 DEPEN AGENTE PENITENCIçRIO) A compet ncia do Senado Federal para o julgamento do presidente da Repœblica nos crimes de responsabilidade constitui exce o ao princ pio, segundo o qual devem ser aplicadas as normas processuais penais brasileiras aos crimes cometidos no territ rio nacional. 31.! (CESPE 2013 DEPEN AGENTE PENITENCIçRIO) Em regra, a norma processual penal prevista em tratado e(ou) conven o internacional, cuja vig ncia tenha sido regularmente admitida no ordenamento jur dico brasileiro, tem aplica o independentemente do C digo de Processo Penal. 32.! (CESPE 2013 DEPEN AGENTE PENITENCIçRIO) Considere que, diante de uma senten a condenat ria e no curso do prazo recursal, uma nova lei processual penal tenha entrado em vigor, com previs o de prazo para a interposi o do recurso diferente do anterior. Nessa situa o, dever ser obedecido o prazo estabelecido pela lei anterior, porque o ato processual j estava em curso. 33.! (CESPE 2013 PC/BA INVESTIGADOR) Julgue os itens subsequentes no que concerne ˆ legisla o processual penal. A lei processual penal tem aplica o imediata, raz o por que os atos processuais j praticados devem ser refeitos de acordo com a legisla o que entrou em vigor. 34.! (CESPE 2016 PC-PE DELEGADO ADAPTADA) 10 de 61

12 Aula DEMO O princ pio da verdade real vigora de forma absoluta no processo penal brasileiro. 35.! (CESPE 2016 PC-PE DELEGADO ADAPTADA) O sistema processual acusat rio n o restringe a inger ncia, de of cio, do magistrado antes da fase processual da persecu o penal. 36.! (CESPE 2016 PC-PE DELEGADO ADAPTADA) No sistema processual inquisitivo, o processo Ž pœblico; a confiss o Ž elemento suficiente para a condena o; e as fun es de acusa o e julgamento s o atribu das a pessoas distintas. 37.! (CESPE 2016 PC-PE DELEGADO ADAPTADA) Na a o penal pœblica, o princ pio da igualdade das armas Ž mitigado pelo princ pio da oficialidade. 38.! (CESPE 2016 PC-PE DELEGADO ADAPTADA) Lei processual nova de conteœdo material, tambžm denominada h brida ou mista, dever ser aplicada de acordo com os princ pios de temporalidade da lei penal, e n o com o princ pio do efeito imediato, consagrado no direito processual penal p trio. 39.! (CESPE 2016 PC-PE POLêCIA CIENTêFICA DIVERSOS CARGOS ADAPTADA) A lei processual penal brasileira adota o princ pio da absoluta territorialidade em rela o a sua aplica o no espa o: n o cabe adotar lei processual de pa s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ rio nacional. 40.! (CESPE 2016 PC-PE POLêCIA CIENTêFICA DIVERSOS CARGOS ADAPTADA) A lei processual penal n o admite o uso da analogia ou da interpreta o extensiva, em estrita observ ncia ao princ pio da legalidade. 41.! (CESPE 2016 TJ-AM JUIZ - ADAPTADA) O princ pio do juiz natural tem origem no direito anglo-sax o, constru do inicialmente com base na ideia da veda o do tribunal de exce o. Posteriormente, por obra do direito norte-americano, acrescentou-se a exig ncia da regra de compet ncia previamente estabelecida ao fato, fruto, provavelmente, do federalismo adotado por aquele pa s. O direito brasileiro adota tal princ pio nessas duas vertentes fundamentais. 42.! (CESPE 2016 TJ-AM JUIZ - ADAPTADA) 11 de 61

13 Aula DEMO O direito ao sil ncio ou garantia contra a autoincrimina o derrubou um dos pilares do processo penal tradicional: o dogma da verdade real, permitindo que o acusado permane a em sil ncio durante a investiga o ou em ju zo, bem como impedindo de forma absoluta que ele seja compelido a produzir ou contribuir com a forma o da prova ou identifica o pessoal contr ria ao seu interesse, revogando as previs es legais nesse sentido. 43.! (CESPE 2015 TJDFT TƒCNICO) Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espa o e dos princ pios que regem o inqužrito policial, julgue o item a seguir. Por for a de mandamento constitucional, o exerc cio do contradit rio deve ser garantido ainda no curso do inqužrito policial, n o obstante a sua natureza administrativa e prž-processual. 44.! (CESPE 2015 TRE-RS ANALISTA JUDICIçRIO ADAPTADA) Lei processual que, de qualquer modo, altere rito procedimental, de forma a favorecer o acusado, aplica-se aos atos processuais praticados antes de sua vig ncia. 45.! (CESPE 2015 TRE-RS ANALISTA JUDICIçRIO ADAPTADA) Expressamente previsto na Constitui o Federal, o princ pio do promotor natural garante a todo e qualquer indiv duo o direito de ser acusado por rg o imparcial do Estado, previamente designado por lei, vedada a indica o de acusador para atuar em casos espec ficos. 46.! (CESPE 2015 DPE-RN DEFENSOR PòBLICO ADAPTADA) De acordo com o CPP, a analogia equivale ˆ norma penal incriminadora, protegida pela reserva legal, raz o pela qual n o pode ser usada contra o ržu. 47.! (CESPE 2015 DPE-RN DEFENSOR PòBLICO ADAPTADA) No sistema inquisitivo, a confiss o Ž considerada a rainha das provas e predominam nele procedimentos exclusivamente escritos. 48.! (CESPE 2015 DPE-RN DEFENSOR PòBLICO ADAPTADA) A lei processual penal veda a interpreta o extensiva para prejudicar o ržu. 49.! (CESPE 2015 DPE-RN DEFENSOR PòBLICO ADAPTADA) A interpreta o extensiva Ž um processo de integra o por meio do qual se aplica a uma determinada situa o para a qual inexiste hip tese normativa pr pria um preceito que regula hip tese semelhante. 12 de 61

14 Aula DEMO 50.! (CESPE 2015 DPE-RN DEFENSOR PòBLICO ADAPTADA) Para o uso da analogia, Ž importante considerar a natureza do diploma de onde se deve extrair a norma reguladora. 51.! (CESPE 2015 TJDFT JUIZ - ADAPTADA) No Estado democr tico moderno n o h espa o para a aplica o do princ pio processual denominado favor rei, que contraria o jus libertatis do acusado. 52.! (CESPE LEGISLATIVO) 2014 CåMARA DOS DEPUTADOS TƒCNICO Ainda que o contradit rio e a ampla defesa n o sejam observados durante a realiza o do inqužrito policial, n o ser o inv lidas a investiga o criminal e a a o penal subsequente. ==0== 53.! (CESPE LEGISLATIVO) 2014 CåMARA DOS DEPUTADOS ANALISTA Ë luz do CPP e da jurisprud ncia do STJ, julgue o seguinte item, relativo ˆ pris o, aos recursos, aos atos e aos princ pios processuais penais. Dado o princ pio tempus regit actum, as normas processuais penais t m aplica o imediata, n o alcan ando crimes ocorridos em data anterior ˆ sua vig ncia. 54.! (CESPE LEGISLATIVO) 2014 CåMARA DOS DEPUTADOS ANALISTA Acerca da prova no processo penal, julgue o item abaixo. A teoria dos frutos da rvore envenenada, de origem norte-americana e consagrada na CF, proclama a m cula de provas supostamente l citas e admiss veis, obtidas, todavia, a partir de provas declaradas nulas pela forma il cita de sua colheita. 55.! (CESPE 2014 TJDFT JUIZ ADAPTADA) O Poder Judici rio caracteriza-se pela est tica: dizer o que seja de direito a partir de impulso externo. 56.! (CESPE 2013 PG-DF PROCURADOR) No que se refere ˆ lei processual penal no espa o e no tempo, julgue os itens que se seguem. A aplica o do princ pio da territorialidade, previsto na lei processual penal brasileira, poder ser afastada se, mediante tratado internacional celebrado pelo Brasil e referendado internamente por decreto, houver disposi o que determine, nos casos que ele indicar, a aplica o de norma diversa. 13 de 61

15 Aula DEMO 57.! (CESPE 2013 PG-DF PROCURADOR) No que se refere ˆ lei processual penal no espa o e no tempo, julgue os itens que se seguem. A lei processual penal ser aplicada desde logo, sem preju zo da validade dos atos instrut rios realizados sob a vig ncia de lei processual anterior, salvo se esta for, de alguma maneira, mais benžfica ao ržu que aquela. 58.! (CESPE 2013 TJ-RN JUIZ ADAPTADA) De acordo com o princ pio da presun o de inoc ncia, o juiz n o deve receber denœncia quando houver, alžm da prova da materialidade do crime, apenas ind cios de autoria. 59.! (CESPE 2013 TJ-RN JUIZ ADAPTADA) Em raz o do princ pio da especialidade, a exist ncia de lei especial que verse sobre determinado procedimento impede a aplica o do CPP, ainda que de forma subsidi ria. 60.! (CESPE 2013 TJ-RN JUIZ ADAPTADA) Dado o princ pio da territorialidade, o CPP Ž aplicado em todo territ rio nacional, inclusive no que se refere aos processos da compet ncia da justi a militar. 61.! (CESPE 2013 TJ-RN JUIZ ADAPTADA) O julgador poder aplicar por analogia uma lei processual, para a solu o de quest o pendente no curso da a o penal. 62.! (CESPE 2013 TJ-RN JUIZ ADAPTADA) Nova lei que altere as regras de intima o no processo penal tem aplica o imediata, tornando automaticamente inv lidas, nos processos em curso, todas as intima es j realizadas sob a forma da lei revogada. 63.! (CESPE 2013 TJ-BA TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) Aplica-se a lei processual penal desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a Žgide de lei anterior. 64.! (CESPE 2013 TJ-ES TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) Dado o princ pio da busca da verdade real, que rege o processo penal, o juiz do processo pode esclarecer pontos obscuros, desde que circunscritos ˆs provas apresentadas pela acusa o e pela defesa, ˆ qual se atribui o nus probat rio, n o sendo admitida, conforme a jurisprud ncia dos tribunais superiores, a atividade instrut ria do juiz no processo penal. 14 de 61

16 Aula DEMO 65.! (CESPE 2013 TJ-ES TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) A recusa do acusado em se manifestar durante seu interrogat rio poder gerar presun o do reconhecimento do crime a ele imputado, em face do livre convencimento do juiz. 66.! (CESPE 2013 SEGESP-AL PAPILOSCOPISTA) Acerca do processo penal brasileiro, julgue os itens subsecutivos. A lei processual penal tem aplica o imediata, sem retroagir, independentemente de seu conteœdo ser mais benžfico para o acusado. 67.! (CESPE 2013 POLêCIA FEDERAL DELEGADO) ƒ apresentada uma situa o hipotžtica, seguida de uma assertiva a ser julgada em rela o ao inqužrito policial e suas peculiaridades, ˆs atribui es da Pol cia Federal e ao sistema probat rio no processo penal brasileiro. JosŽ foi indiciado em inqužrito policial por crime de contrabando e, devidamente intimado, compareceu perante a autoridade policial para interrogat rio. Ao ser indagado a respeito de seus dados qualificativos para o preenchimento da primeira parte do interrogat rio, JosŽ arguiu o direito ao sil ncio, nada respondendo. Nessa situa o hipotžtica, cabe ˆ autoridade policial alertar JosŽ de que a sua recusa em prestar as informa es solicitadas acarreta responsabilidade penal, porque a lei Ž taxativa quanto ˆ obrigatoriedade da qualifica o do acusado. 68.! (CESPE 2013 TJ-RR TITULAR NOTARIAL ADAPTADA) ƒ il cita a prova de crime obtida por meio de intercepta o telef nica judicialmente autorizada nos autos de inqužrito policial destinado ˆ apura o de outro crime. 69.! (CESPE 2013 TJ-RR TITULAR NOTARIAL ADAPTADA) Pelo princ pio constitucional da publicidade, que rege as decis es proferidas pelo Poder Judici rio, os atos processuais dever o ser pœblicos, sendo absolutamente vedada a restri o de sua ci ncia por terceiros que n o participem da rela o processual. 70.! (CESPE 2013 TJ-RR TITULAR NOTARIAL ADAPTADA) Ainda que seja nomeado defensor dativo pelo juiz, o denunciado deve ser intimado para oferecer contrarraz es ao recurso interposto pelo MP contra a decis o que tenha rejeitado a denœncia, sob pena de nulidade. 71.! (CESPE 2013 TJ-RR TITULAR NOTARIAL ADAPTADA) 15 de 61

17 Aula DEMO O interrogat rio do acusado, por constituir exerc cio do direito de defesa, n o pode ser por ele dispensado, sob pena de nulidade. 72.! (CESPE 2013 TJ-PB JUIZ LEIGO ADAPTADA) De acordo com o princ pio da imediatidade, ser o exercidos sob a disciplina de legisla o superveniente os atos processuais de processo em andamento ainda n o iniciados. 73.! (CESPE 2013 TJ-PB JUIZ LEIGO ADAPTADA) Em rela o ˆ aplica o de lei processual penal no espa o, o princ pio da territorialidade Ž a regra geral, exceto em caso de crime contra a vida ou a liberdade do presidente da Repœblica, crime contra a administra o pœblica e de delito de genoc dio cometidos no estrangeiro. 74.! (CESPE 2013 TJ-PB JUIZ LEIGO ADAPTADA) A lei processual penal posterior que, de qualquer modo, favore a o agente dever ser aplicada aos fatos anteriores, ainda que decididos por senten a condenat ria transitada em julgado. 75.! (CESPE 2013 TJ-PB JUIZ LEIGO ADAPTADA) De acordo com o entendimento majorit rio, a lei processual penal posterior e mais gravosa ao ržu n o deve ser aplicada a fatos cometidos na vig ncia de norma anterior, em decorr ncia do princ pio tempus regit actum. 76.! (CESPE 2013 TJ-PB JUIZ LEIGO ADAPTADA) Os prazos iniciados na vig ncia de determinada norma processual penal, em nenhuma hip tese, poder o ser afetados por norma processual posterior. 77.! (CESPE 2013 PC-BA INVESTIGADOR) Julgue os itens seguintes, considerando os dispositivos constitucionais e o processo penal. A presun o de inoc ncia da pessoa presa em flagrante delito, ainda que pela pr tica de crime inafian vel e hediondo, Ž raz o, em regra, para que ela permane a em liberdade. 78.! (CESPE 2013 PC-BA INVESTIGADOR) Julgue o item seguinte, considerando os dispositivos constitucionais e o processo penal. 16 de 61

18 Aula DEMO O direito ao sil ncio consiste na garantia de o indiciado permanecer calado e de tal conduta n o ser considerada confiss o, cabendo ao delegado inform -lo desse direito durante sua oitiva no inqužrito policial. 79.! (CESPE 2013 PC-BA INVESTIGADOR) Julgue os itens seguintes, considerando os dispositivos constitucionais e o processo penal. De acordo com a CF, a inviolabilidade do sigilo de correspond ncia e comunica es telef nicas poder ser quebrada por ordem judicial para fins de investiga o criminal ou instru o processual penal. 80.! (CESPE 2013 TJDFT TƒCNICO) O condenado pela pr tica do crime de estupro que recorrer da senten a penal condenat ria n o poder ser considerado culpado da infra o enquanto n o transitar em julgado sua condena o. 81.! (CESPE 2013 TJDFT TƒCNICO) Em processo penal, ningužm pode ser for ado a produzir prova contra si mesmo. Por outro lado, a recusa em faz -lo pode acarretar presun o de culpabilidade pelo crime. 82.! (CESPE 2013 TJDFT OFICIAL DE JUSTI A) Considerando os princ pios aplic veis ao direito processual penal e a aplica o da lei processual, julgue os itens a seguir. A autodefesa, que, pelo princ pio da ampla defesa, Ž imposta ao ržu, Ž irrenunci vel. 83.! (CESPE 2013 TJDFT OFICIAL DE JUSTI A) Considerando os princ pios aplic veis ao direito processual penal e a aplica o da lei processual, julgue os itens a seguir. A ado o dos princ pios da territorialidade e da imediatidade obsta, em qualquer hip tese, a aplica o da lei processual penal a crimes ocorridos fora do territ rio nacional e a ultratividade da norma processual. 84.! (CESPE 2013 TJ-PI TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) A lei Ž fonte imediata do processo penal, e, dado o princ pio da reserva legal, aos estados-membros Ž vedado sobre ele legislar. 85.! (CESPE 2013 TJ-PI TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) 17 de 61

19 Aula DEMO A iniciativa do juiz em trazer aos autos, de of cio, elementos para formar seu livre convencimento viola o princ pio da imparcialidade e contraria o sistema acusat rio. 86.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) A Constitui o Federal de 1988 (CF) n o admite ju zo ou tribunal de exce o, raz o por que a atual estrutura do Poder Judici rio n o prev justi as especializadas em determinada matžria. 87.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) A garantia de que ningužm ser considerado culpado atž o tr nsito em julgado da senten a penal condenat ria significa que mesmo quem for preso em flagrante cometendo homic dio ser possuidor da presun o de inoc ncia. 88.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) Ao assegurar o contradit rio, a ampla defesa e a publicidade aos acusados em geral, a CF imp s a observ ncia de tais garantias n o s durante o processo penal, mas desde o inqužrito policial. 89.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) Por for a do princ pio tempus regit actum, o fato de lei nova suprimir determinado recurso, existente em legisla o anterior, n o afasta o direito ˆ recorribilidade subsistente pela lei anterior, quando o julgamento tiver ocorrido antes da entrada em vigor da lei nova. 90.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) A nova lei processual penal aplicar-se- imediatamente, invalidando os atos realizados sob a vig ncia da lei anterior que com ela for incompat vel. 91.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) O princ pio da imediatidade da lei processual penal abarca o transcurso do prazo processual iniciado sob a Žgide da legisla o anterior, ainda que mais gravosa ao ržu. 92.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) A lei processual penal posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplicar-se- aos fatos anteriores, ainda que decididos por senten a condenat ria transitada em julgado. 93.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) 18 de 61

20 Aula DEMO De acordo com o princ pio da territorialidade, aplica-se a lei processual penal brasileira a todo delito ocorrido em territ rio nacional, sem exce o, em vista do princ pio da igualdade estabelecido na Constitui o Federal de ! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Com base na aplica o e interpreta o da lei processual, bem como do inqužrito policial, julgue os itens a seguir. A lei processual penal n o admite interpreta o extensiva ou aplica o anal gica, mas pode ser suplementada pelos princ pios gerais de direito. 95.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Com base na aplica o e interpreta o da lei processual, bem como do inqužrito policial, julgue os itens a seguir. 0 logo, sem preju zo da validade dos atos A lei processual penal aplicar-se- desde realizados sob a vig ncia da lei anterior. 96.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) A respeito da pris o e da liberdade provis ria, bem como das disposi es constitucionais acerca do Direito Processual Penal e da a o de habeas corpus, julgue os itens subsequentes. Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral s o assegurados o contradit rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. 97.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) A respeito da pris o e da liberdade provis ria, bem como das disposi es constitucionais acerca do Direito Processual Penal e da a o de habeas corpus, julgue os itens subsequentes. As provas obtidas por meios il citos s o inadmiss veis no processo. 98.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Acerca dos princ pios aplic veis ao direito processual penal e da aplica o da lei processual no tempo e no espa o, julgue o item seguinte. A extraterritorialidade da lei processual penal brasileira ocorrer apenas nos crimes perpetrados, ainda que no estrangeiro, contra a vida ou a liberdade do presidente da Repœblica e contra o patrim nio ou a fž pœblica da Uni o, do Distrito Federal, de estado, de territ rio e de munic pio. 99.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Acerca dos princ pios aplic veis ao direito processual penal e da aplica o da lei processual no tempo e no espa o, julgue o item seguinte. 19 de 61

21 Aula DEMO A aplica o da lei processual no tempo Ž regida pelo princ pio da imediatidade, com incid ncia nos processos em andamento, n o tendo efeitos retroativos, ainda que norma posterior possa ser mais benžfica ao ržu. 100.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Acerca dos princ pios aplic veis ao direito processual penal e da aplica o da lei processual no tempo e no espa o, julgue o item seguinte. O princ pio da presun o de inoc ncia ou da n o culpabilidade subsiste durante todo o processo e tem o objetivo de garantir o nus da prova ˆ acusa o atž declara o final de responsabilidade por senten a penal condenat ria transitada em julgado. 101.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Acerca dos princ pios aplic veis ao direito processual penal e da aplica o da lei processual no tempo e no espa o, julgue o item seguinte. ƒ assegurado, de forma expressa, na norma fundamental, o direito de qualquer acusado ˆ plenitude de defesa em toda e qualquer espžcie de procedimento criminal. 102.! (CESPE 2012 TJ-RO ANALISTA PROCESSUAL ADAPTADA) N o h previs o legal do contradit rio na fase de investiga o e a sua inexist ncia n o configura viola o ˆ Constitui o Federal (CF). 103.! (CESPE 2012 TJ-RO ANALISTA PROCESSUAL ADAPTADA) Em determinados crimes Ž permitido ao juiz a iniciativa da a o penal condenat ria, como no caso de procedimentos especiais, a exemplo do processo e julgamento dos crimes de fal ncia. 104.! (CESPE 2012 TJ-RO ANALISTA PROCESSUAL ADAPTADA) No conflito entre o jus puniendi do Estado, de um lado, e o jus libertatis do acusado, a balan a deve se inclinar a favor do primeiro, porquanto prevalece, em casos tais, o interesse pœblico. 105.! (CESPE 2012 TJ-AL AUXILIAR JUDICIçRIO - ADAPTADA) Em respeito ao princ pio constitucional da legalidade, n o s o admitidas, no que concerne ˆ lei processual penal, interpreta o extensiva ou aplica o anal gica. 106.! (CESPE 2012 TJ-AL AUXILIAR JUDICIçRIO - ADAPTADA) Nova lei processual penal tem aplica o imediata, devendo ser desconsiderados, quando de sua edi o, os atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. 20 de 61

22 Aula DEMO 107.! (CESPE 2012 TJ-AL AUXILIAR JUDICIçRIO - ADAPTADA) O CPP aplica-se em todo o territ rio brasileiro, inclusive aos processos da compet ncia da justi a militar. 108.! (CESPE 2012 TJ-BA JUIZ - ADAPTADA) A lei processual aplica-se de imediato, devendo-se respeitar, entretanto, a data em que o crime foi praticado e observar a pretens o punitiva j estabelecida. 109.! (CESPE 2012 TJ-BA JUIZ - ADAPTADA) Aplica-se ˆs normas processuais penais o princ pio da extraterritorialidade, visto que s o consideradas extens o do territ rio nacional as embarca es e aeronaves pœblicas a servi o do governo brasileiro, onde quer que se encontrem. 110.! (CESPE 2012 TJ-AC JUIZ ADAPTADA) Em rela o ˆ aplica o da lei no espa o, vigora o princ pio da absoluta territorialidade da lei processual penal. 111.! (CESPE 2012 TJ-AC JUIZ ADAPTADA) De acordo com o princ pio da aplica o imediata da lei processual penal, os atos j realizados sob a vig ncia de determinada lei devem ser convalidados pela lei que a substitua. 2! EXERCêCIOS COMENTADOS 01.! (CESPE 2018 ABIN OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA çrea 02) Acerca dos princ pios gerais, das fontes e da interpreta o da lei processual penal, bem como dos sistemas de processo penal, julgue o item que se segue. A publicidade, a imparcialidade, o contradit rio e a ampla defesa s o caracter sticas marcantes do sistema processual acusat rio. COMENTçRIOS: Item correto, pois no sistema acusat rio os atos s o pœblicos, o Juiz deve ser imparcial e devem ser respeitados o contradit rio e a ampla defesa. 02.! (CESPE 2018 ABIN OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA çrea 02) 21 de 61

23 Aula DEMO Acerca dos princ pios gerais, das fontes e da interpreta o da lei processual penal, bem como dos sistemas de processo penal, julgue o item que se segue. O C digo de Processo Penal, a jurisprud ncia e os princ pios gerais do direito s o considerados fontes formais diretas do direito processual penal. COMENTçRIOS: Item errado, pois a jurisprud ncia e os princ pios gerais do direito n o s o fontes formais diretas (ou imediatas) do direito processual penal, embora haja quem inclua as sœmulas vinculantes dentre as fontes formais diretas. De toda forma, a quest o est errada. 03.! (CESPE 2018 ABIN OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA çrea 02) Acerca dos princ pios gerais, das fontes e da interpreta o da lei processual penal, bem como dos sistemas de processo penal, julgue o item que se segue. A lei processual penal vigente ˆ Žpoca em que a a o penal estiver em curso ser aplicada em detrimento da lei em vigor durante a ocorr ncia do fato que tiver dado origem ˆ a o penal. COMENTçRIOS: Item correto, pois esta Ž a regra prevista no art. 2¼ do CPP, que trata do princ pio da imediata aplica o da lei processual, ou princ pio do Òtempus regit actumó. Assim, a lei processual a ser aplic vel durante o processo Ž a lei que estiver vigorando neste momento, e n o a lei que vigorava no momento do fato criminoso. 04.! (CESPE JUDICIçRIA) 2018 STM ANALISTA JUDICIçRIO çrea A respeito dos princ pios constitucionais e gerais do direito processual penal, julgue o item a seguir. NinguŽm ser processado nem sentenciado, sen o pela autoridade competente, em respeito ao princ pio constitucional do juiz natural. COMENTçRIOS: Item correto, pois esta Ž a exata defini o do princ pio do Juiz natural, previsto no art. 5¼, LIII da CF/88: Art. 5¼ (...) LIII - ningužm ser processado nem sentenciado sen o pela autoridade competente; 05.! (CESPE JUDICIçRIA) 2018 STM ANALISTA JUDICIçRIO çrea 22 de 61

24 Aula DEMO A respeito dos princ pios constitucionais e gerais do direito processual penal, julgue o item a seguir. A garantia, aos acusados em geral, de contraditar atos e documentos com os meios e recursos previstos atende aos princ pios constitucionais do contradit rio e da ampla defesa. COMENTçRIOS: Item correto, pois, de fato, o princ pio do Contradit rio estabelece que os litigantes em geral e, no nosso caso, os acusados, t m assegurado o direito de contradizer os argumentos e documentos trazidos pela parte contr ria e as provas por ela produzidas. J o postulado da ampla defesa estabelece que n o basta dar ao acusado ci ncia das manifesta es da acusa o e facultar-lhe se manifestar, se n o lhe forem dados instrumentos para isso. 06.! (CESPE JUDICIçRIA) 2018 STM ANALISTA JUDICIçRIO çrea A respeito dos princ pios constitucionais e gerais do direito processual penal, julgue o item a seguir. A lei n o poder restringir a divulga o de nenhum ato processual penal, sob pena de ferir o princ pio da publicidade. COMENTçRIOS: Item errado, pois a publicidade no processo n o Ž absoluta, podendo ser limitada a publicidade, em alguns casos, na forma do art. 93, IX da CF/88: Art. 93 (...) IX todos os julgamentos dos rg os do Poder Judici rio ser o pœblicos, e fundamentadas todas as decis es, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presen a, em determinados atos, ˆs pr prias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preserva o do direito ˆ intimidade do interessado no sigilo n o prejudique o interesse pœblico ˆ informa o; (Reda o dada pela Emenda Constitucional n¼ 45, de 2004) Com se v, essa publicidade NÌO Ž absoluta, podendo sofrer restri o. A isso se chama de publicidade restrita. Essa possibilidade de restri o est prevista, ainda, no art. 5, LX da CRFB/88: Art. 5¼ (...) LX - a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; 07.! (CESPE 2018 PC-MA ESCRIVÌO DE POLêCIA) A disposi o constitucional que assegura ao preso o direito ao sil ncio consubstancia o princ pio da a) inexigibilidade de autoincrimina o. b) verdade real. c) indisponibilidade. d) oralidade. 23 de 61

25 Aula DEMO e) coopera o processual. COMENTçRIOS: A previs o constitucional que assegura o direito ao sil ncio nada mais Ž que uma manifesta o do princ pio da veda o ˆ autoincrimina o (ou inexigibilidade de autoincrimina o), que estabelece que ningužm pode ser compelido a produzir prova contra si mesmo. Portanto, a ALTERNATIVA ƒ A LETRA A. 08.! (CESPE 2017 TRF1 TƒCNICO JUDICIçRIO) A lei processual penal dever ser aplicada imediatamente, sem que isso prejudique a validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior, tampouco constitua ofensa ao princ pio da irretroatividade. COMENTçRIOS: Item correto, pois esta Ž a regra prevista no art. 2¼ do CPP, que trata do princ pio da imediata aplica o da lei processual, ou princ pio do Òtempus regit actumó. 09.! (CESPE 2017 TRE-TO ANALISTA JUDICIçRIO çrea JUDICIçRIA ADAPTADA) N o se aplica o princ pio da retroatividade da lei mais benžfica ˆs normas de car ter h brido ou normas mistas. COMENTçRIOS: Item errado, pois em rela o ˆs normas h bridas, ou mistas, n o se aplicam as regras da lei processual penal no tempo, e sim as regras de aplica o da lei penal no tempo, dentre as quais se encontra o princ pio da retroatividade da lei mais benžfica. 10.! (CESPE 2017 TRE-TO ANALISTA JUDICIçRIO çrea JUDICIçRIA ADAPTADA) Norma que altere o C digo de Processo Penal e crie nova hip tese de suspens o do prazo prescricional n o deve ser aplicada a fatos ocorridos em data anterior a sua vig ncia. COMENTçRIOS: Item correto, pois em rela o ˆs normas heterot picas (normas de direito material inseridas em lei processual) n o se aplicam as regras da lei processual penal no tempo, e sim as regras de aplica o da lei penal no tempo, dentre as quais se encontra o princ pio da retroatividade da lei mais benžfica e da IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS GRAVOSA. Neste caso, temos evidentemente uma norma PENAL inserida em lei processual (pois se refere ˆ extin o da punibilidade). Desta forma, tal norma seguir as regras de aplica o da lei penal no tempo e, por ser mais gravosa (j que cria nova hip tese de SUSPENSÌO do prazo prescricional), n o ser aplicada aos fatos ocorridos antes de sua entrada em vigor. 24 de 61

26 Aula DEMO 11.! (CESPE 2017 PC-MT DELEGADO DE POLêCIA) O princ pio da paridade de armas (par condicio) a) n o Ž aplic vel ao processo penal brasileiro em face do sistema acusat rio. b) se aplica ao processo penal de forma absoluta. c) Ž tambžm denominado princ pio do contradit rio. d) Ž exercido sem restri es no mbito do inqužrito policial. e) Ž mitigado na a o penal pœblica pelo princ pio da oficialidade. COMENTçRIOS: Alguns autores sustentam que o princ pio da igualdade processual (ou paridade de armas ou par conditio) Ž mitigado na a o penal pœblica, pois nela o MP atua em duas frentes, como acusador imparcial e como fiscal da lei (custos legis), criando um descompasso entre acusa o e defesa, o que n o ocorre na a o penal privada, em que a fun o de acusar Ž atribu da ao ofendido, atuando o MP apenas como fiscal da lei. Portanto, a ALTERNATIVA ƒ A LETRA E. 12.! (CESPE 2014 TJ/SE TƒCNICO) Julgue os itens seguintes, conforme o entendimento dominante dos tribunais superiores acerca da Lei Maria da Penha, dos princ pios do processo penal, do inqužrito, da a o penal, das nulidades e da pris o. Conforme o STF, viola o princ pio da presun o de inoc ncia a exclus o de certame pœblico de candidato que responda a inqužrito policial ou a a o penal sem tr nsito em julgado de senten a condenat ria. COMENTçRIOS: Item correto. Este Ž o entendimento do STF: (...) 3. A jurisprud ncia da Corte firmou o entendimento de que viola o princ pio da presun o de inoc ncia a exclus o de certame pœblico de candidato que responda a inqužrito policial ou a o penal sem tr nsito em julgado da senten a condenat ria. 4. Agravo regimental n o provido. (ARE AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 17/09/2013, ACîRDÌO ELETRïNICO DJe-228 DIVULG PUBLIC ) 13.! (CESPE 2014 TJ/SE TƒCNICO) Julgue os itens subsequentes, ˆ luz do disposto no C digo de Processo Penal (CPP) e do entendimento dominante dos tribunais superiores acerca da a o penal, do processo comum, do MinistŽrio Pœblico, das cita es e das intima es. O princ pio do promotor natural, expresso na CF, visa assegurar o exerc cio pleno e independente das atribui es do MinistŽrio Pœblico, repelindo-se a figura do promotor por encomenda. 25 de 61

27 Aula DEMO COMENTçRIOS: O item est correto. Embora haja vozes em contr rio, a doutrina majorit ria entende que o princ pio do Promotor natural existe e est materializado no art. 5¼, LIII da Constitui o: Art. 5¼ (...) LIII - ningužm ser processado nem sentenciado sen o pela autoridade competente; PorŽm, n o h consenso quanto a estar expresso ou impl cito tal princ pio. Quando a CF utiliza o termo ÒprocessadoÓ, h quem entenda que se refere ˆ figura do membro do MP (da porque alguns sustentam ser princ pio expressamente previsto). Tal princ pio visa a evitar que haja escolha de Promotor (mais r gido ou menos r gido) de acordo com o ÒclienteÓ (o infrator). Portanto, a quest o foi ANULADA. 14.! (CESPE 2014 TJ/CE TƒCNICO) Com rela o ˆ aplica o da lei processual no tempo, assinale a op o correta. A) Lei processual penal anterior ˆ nova lei continuar a ser aplicada nos processos que se iniciaram sob a sua vig ncia. B) Nova lei processual penal retroage para alcan ar os atos praticados na vig ncia da lei processual penal anterior. C) Nova lei processual penal tem incid ncia imediata nos processos j em andamento. D) Atos processuais realizados sob a vig ncia de lei processual penal anterior ˆ nova lei ser o considerados inv lidos. E) Nova lei processual penal ser aplicada apenas aos processos que se iniciarem ap s a sua publica o. COMENTçRIOS: A Lei processual penal tem sua aplica o regida pelo princ pio tempus regit actum. Assim, ela Ž aplicada apenas enquanto vigora. Uma vez revogada, a lei nova Ž IMEDIATAMENTE aplicada aos processos em curso, para os atos processuais futuros, obviamente, n o afetando, portanto, os atos processuais que j foram validamente praticados sob a Žgide da lei antiga. Vejamos: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Portanto, a ALTERNATIVA ƒ A LETRA C. 15.! (CESPE 2014 TJ/CE TƒCNICO) Lei processual penal A) n o admite interpreta o sistem tica. B) n o admite aplica o anal gica. C) n o admite o suplemento dos princ pios gerais de direito. D) n o deve ser interpretada sempre restritivamente. 26 de 61

28 Aula DEMO E) n o admite interpreta o extensiva. COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs o no art. 3¼ do CPP, a interpreta o extensiva, a aplica o anal gica e o suplemento dos princ pios gerais de Direito. Vejamos: Art. 3o A lei processual penal admitir interpreta o extensiva e aplica o anal gica, bem como o suplemento dos princ pios gerais de direito. Assim, de plano, erradas as alternativas B, C e E. A alternativa A est errada porque a lei processual penal tambžm admite interpreta o sistem tica, como qualquer outra lei, pois ela deve ser interpretada ˆ luz das demais normas que formam o ordenamento jur dico p trio. A alternativa correta Ž a letra D, pois nem sempre a lei processual dever ser interpretada restritivamente, embora haja casos em que isso seja poss vel. A interpreta o a ser utilizada ir variar caso a caso, para a melhor extra o do sentido da norma. Portanto, a ALTERNATIVA ƒ A LETRA D. 16.! (CESPE LEGISLATIVO) 2014 CåMARA DOS DEPUTADOS ANALISTA Ë luz dos princ pios fundamentais de direito constitucional positivo brasileiro, julgue o item a seguir. Intercepta es telef nicas Ñ comumente chamadas de grampos Ñ e grava es ambientais realizadas por autoridade policial, sem autoriza o judicial, ainda que em situa es emergenciais, constituem viola es aos princ pios estruturantes do estado democr tico de direito e da dignidade da pessoa humana. COMENTçRIOS: Item correto, pois o sigilo das comunica es telef nicas Ž inviol vel, salvo, por ordem judicial, para fins de investiga o criminal ou instru o processual penal, nos termos do art. 5¼, XII da Constitui o: Art. 5¼ (...) XII - Ž inviol vel o sigilo da correspond ncia e das comunica es telegr ficas, de dados e das comunica es telef nicas, salvo, no œltimo caso, por ordem judicial, nas hip teses e na forma que a lei estabelecer para fins de investiga o criminal ou instru o processual penal; (Vide Lei n¼ 9.296, de 1996) Assim, a viola o a tal direito constitui-se em verdadeira viola o aos princ pios basilares do Estado Democr tico de Direito. 17.! (CESPE 2014 TJ/CE TƒCNICO) Com base no disposto na Constitui o Federal de 1988 acerca do processo penal, assinale a op o correta. A) O contradit rio e a ampla defesa s o assegurados apenas aos litigantes em processos judiciais. 27 de 61

29 Aula DEMO B) A pr tica de racismo configura crime imprescrit vel, para o qual se admite a concess o de fian a. C) As provas obtidas por meios il citos, desde que produzidas durante inqužrito policial, poder o ser admitidas no processo. D) Os crimes hediondos, a pr tica de tortura, o terrorismo e o tr fico il cito de entorpecentes s o crimes inafian veis. E) A institui o do jœri ter compet ncia para julgar os crimes dolosos contra a vida e o latroc nio. COMENTçRIOS: A) : O contradit rio e a ampla defesa s o assegurados aos litigantes em processo judicial ou administrativo, bem como aos acusados em geral. Vejamos: Art. 5¼ (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral s o assegurados o contradit rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; B) : Trata-se de crime inafian vel e imprescrit vel. Vejamos: Art. 5¼ (...) XLII - a pr tica do racismo constitui crime inafian vel e imprescrit vel, sujeito ˆ pena de reclus o, nos termos da lei; C) : S o inadmiss veis no processo as provas obtidas por meios il citos, independentemente da fase em que tenham sido produzidas. Vejamos: Art. 5¼ (...) LVI - s o inadmiss veis, no processo, as provas obtidas por meios il citos; D) : O item est correto, conforme previs o contida no art. 5¼, XLIII da CRFB/88: Art. 5¼ (...) XLIII - a lei considerar crimes inafian veis e insuscet veis de gra a ou anistia a pr tica da tortura, o tr fico il cito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evit -los, se omitirem; E) : O item est errado, pois apesar de o Jœri, de fato, possui compet ncia para o processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, o LATROCêNIO, ou seja, roubo com resultado morte, n o Ž crime doloso contra a vida, mas crime contra o patrim nio, motivo pelo qual n o Ž julgado pelo Tribunal do Jœri. Portanto, a ALTERNATIVA ƒ A LETRA D. 18.! (CESPE 2015 DPE-PE DEFENSOR PòBLICO) Acerca de aspectos diversos do processo penal brasileiro, o pr ximo item apresenta uma situa o hipotžtica, seguida de uma assertiva a ser julgada. Alberto e Adriano foram presos em flagrante delito. O juiz que analisou a pris o em flagrante concedeu a Alberto a liberdade provis ria mediante 28 de 61

30 Aula DEMO o recolhimento de fian a arbitrada em um sal rio m nimo. Quanto a Adriano, foi-lhe decretada a pris o preventiva. Antes que o autuado Alberto recolhesse o valor da fian a e que a DP impetrasse habeas corpus em favor de Adriano, entrou em vigor lei processual penal nova mais gravosa, que tratou tanto da fian a quanto da pris o preventiva. Nessa situa o, a lei processual penal nova que tratou da fian a aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Entretanto, ˆ pris o preventiva aplicar-se- o os dispositivos que forem mais favor veis ao interessado. COMENTçRIOS: O item est errado. A Doutrina n o Ž un nime, mas prevalece o entendimento de que as normas relativas ˆ liberdade do infrator (normas relativas ˆ pris o, liberdade provis ria, fian a, etc.) s o normas ÒprocessuaismateriaisÓ. Neste caso, n o seria aplic vel o princ pio do tempus regit actum, e sim as normas de direito penal acerca da aplica o da lei no tempo. Desta maneira, a lei nova n o seria aplicada aos fatos criminosos praticados antes de sua entrada em vigor, pois Ž lei mais processual-material mais gravosa (lei processual com conteœdo de direito material). 19.! (CESPE 2015 TJDFT TƒCNICO) Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espa o e dos princ pios que regem o inqužrito policial, julgue os itens a seguir. Em rela o ˆ aplica o da lei processual penal no espa o, vigora o princ pio da territorialidade. COMENTçRIOS: A lei processual penal vigora em todo territ rio nacional, nos termos do art. 1¼ do CPP, com as ressalvas ali delineadas, o que configura a aplica o do princ pio da territorialidade da lei processual penal. 20.! (CESPE 2015 TJDFT TƒCNICO) Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espa o e dos princ pios que regem o inqužrito policial, julgue os itens a seguir. Nova lei processual que modifique determinado prazo do recurso em processo penal ter aplica o imediata, a contar da data de sua vig ncia, aplicando-se inclusive a processo que esteja com prazo recursal em curso quando de sua edi o. COMENTçRIOS: Item errado. No processo penal vigora o princ pio do tempus regit actum, ou seja, a lei nova ser aplicada aos processos em curso, mas apenas em rela o aos ATOS PROCESSUAIS FUTUROS, nos termos do art. 2¼ do CPP. No que tange ˆ lei nova que altera prazo recursal, ela s ser aplicada aos recursos futuros. Se j est fluindo o prazo recursal, n o se aplica a lei nova, pois este prazo j come ou a correr sob a vig ncia da lei anterior. 29 de 61

31 Aula DEMO Importante ressaltar, todavia, que a Doutrina entende que a lei nova pode ser aplic vel a este prazo j iniciado quando AUMENTAR o prazo (Ex.: Come ou a correr o prazo de um recurso, que Ž de 15 dias. Surge, durante o prazo, uma lei nova, aumentando para 30 dias o prazo deste recurso. Neste caso, poderia ser aplicada). 21.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) Os efeitos causados pelo princ pio constitucional da presun o de inoc ncia no ordenamento jur dico nacional incluem a invers o, no processo penal, do nus da prova para o acusador. : Da presun o de inoc ncia (ou n o-culpabilidade) decorre que aquele que acusa dever provar suas alega es acusat rias, a fim de demonstrar a culpa do acusado que, de in cio, Ž considerado inocente. Assim, n o cabe ao ržu provar sua inoc ncia, pois esta Ž presumida. 22.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) Entende-se por devido processo legal a garantia do acusado de n o ser privado de sua liberdade em um processo que seguiu a forma estabelecida na lei; desse princ pio deriva o fato de o descumprimento de qualquer formalidade pelo juiz ensejar a nulidade absoluta do processo, por ofensa a esse princ pio. : Tendo sido obedecido o procedimento previsto em lei, n o h viola o ao devido processo legal forma, podendo o acusado ser privado de sua liberdade e de seus bens. AlŽm disso, o descumprimento de uma formalidade pelo Juiz s anular o processo se trouxer preju zo ˆs partes, pelo princ pio do pas de nullitž sans grief. Sim, pois, imagine que o Juiz tenha negado ao acusado o direito de ouvir uma de suas testemunhas, mas ao final, tenha este sido absolvido. No caso, a atitude do magistrado, aparentemente violadora do devido processo legal, n o trouxe qualquer preju zo ao ržu. 23.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) N o se admite, por caracterizar ofensa ao princ pio do contradit rio e do devido processo legal, a concess o de medidas judiciais inaudita altera parte no processo penal. : Em alguns casos, o Juiz dever decidir sem antes ouvir a outra parte (no caso, o acusado), pois a efic cia da decis o pode ficar prejudicada se este 30 de 61

32 Aula DEMO tomar ci ncia pržvia da medida, de forma que isto n o viola o princ pio do devido processo legal. 24.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) O princ pio da inoc ncia est expressamente previsto na Constitui o Federal de 1988 e estabelece que todas as pessoas s o inocentes atž que se prove o contr rio, raz o pela qual se admite a pris o penal do ržu ap s a produ o de prova que demonstre sua culpa. : Embora a quest o afirme corretamente que o princ pio da presun o de inoc ncia est previsto na Constitui o, erra ao afirmar que a mera produ o de prova contr ria ao ržu possa autorizar sua pris o. A pris o do ržu, como decorr ncia de sua culpa, s Ž admitida ap s o tr nsito em julgado da senten a condenat ria, nos termos do art. 5, LVII da CRFB/ ! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) A ado o do princ pio da inžrcia no processo penal brasileiro n o permite que o juiz determine, de of cio, dilig ncias para dirimir dœvida sobre ponto relevante dos autos. : Embora vigore no Brasil o princ pio da inžrcia (ne procedat iudex ex officio), isso n o impede que o Magistrado determine a realiza o de dilig ncias que repute necess rias ˆ elucida o de algum fato, em raz o do princ pio da verdade real, que tambžm vigora no processo penal. 26.! (CESPE 2008 PC-TO DELEGADO DE POLêCIA) Impera no processo penal o princ pio da verdade real e n o da verdade formal, pr prio do processo civil, em que, se o ržu n o se defender, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. : No processo penal vigora o princ pio da verdade material, que, em resumo, determina que o Juiz deve buscar trazer para os autos do processo a verdade dos fatos, esclarecendo pontos obscuros, atž mesmo atravžs de dilig ncias determinadas de of cio, sem que isso importe em quebra de sua parcialidade. 27.! (CESPE 2011 STM ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU ÌO DE MANDADOS) 31 de 61

33 Aula DEMO O dispositivo constitucional que estabelece serem inadmiss veis as provas obtidas por meios il citos, bem como as restri es ˆ prova criminal existentes na legisla o processual penal, s o exemplos de limita es ao alcance da verdade real. : A busca pela verdade real Ž o princ pio pelo qual deve haver um esfor o no sentido de se obter a elucida o das quest es a fim de que a verdade dos fatos seja alcan ada. Entretanto, essa verdade n o pode ser obtida a qualquer custo, encontrando limites na lei, notadamente quando a obten o da prova possa ofender direitos fundamentais. 28.! (CESPE 2013 PRF POLICIAL RODOVIçRIO FEDERAL) Tratando-se de lei processual penal, n o se admite, salvo para beneficiar o ržu, a aplica o anal gica. COMENTçRIOS: A aplica o anal gica Ž perfeitamente admitida no processo penal, independentemente de beneficiar ou n o o ržu, nos termos do art. 3¼ do CPP: Art. 3o A lei processual penal admitir interpreta o extensiva e aplica o anal gica, bem como o suplemento dos princ pios gerais de direito. 29.! (CESPE 2013 DEPEN AGENTE PENITENCIçRIO) Aos crimes militares aplicam-se as mesmas disposi es do C digo de Processo Penal, exclu das as normas de conteœdo penal que tratam de matžria espec fica diversa do direito penal comum. COMENTçRIOS: O item est errado, pois aos crimes militares aplica-se o C digo de Processo Penal Militar, sendo aplic vel o CPP apenas de forma subsidi ria, conforme art. 1¼, III do CPP: Art. 1o O processo penal reger-se-, em todo o territ rio brasileiro, por este C digo, ressalvados: (...) III - os processos da compet ncia da Justi a Militar; 30.! (CESPE 2013 DEPEN AGENTE PENITENCIçRIO) A compet ncia do Senado Federal para o julgamento do presidente da Repœblica nos crimes de responsabilidade constitui exce o ao princ pio, segundo o qual devem ser aplicadas as normas processuais penais brasileiras aos crimes cometidos no territ rio nacional. COMENTçRIOS: De fato, em regra, aos crimes praticados no territ rio nacional aplicam-se as normas de direito processual penal brasileiras. Contudo, no caso de crime de responsabilidade do Presidente da Repœblica, o julgamento compete 32 de 61

34 Aula DEMO ao Senado Federal, de acordo com seu regimento interno, e n o de acordo com o CPP. Isso est previsto, inclusive, no art. 1¼, II do CPP. 31.! (CESPE 2013 DEPEN AGENTE PENITENCIçRIO) Em regra, a norma processual penal prevista em tratado e(ou) conven o internacional, cuja vig ncia tenha sido regularmente admitida no ordenamento jur dico brasileiro, tem aplica o independentemente do C digo de Processo Penal. COMENTçRIOS: O item est correto, pois as normas de direito processual penal que estejam previstas em tratados internacionais e tenham sido devidamente inseridas no nosso ordenamento jur dico passam a ter validade imediata, n o estando submetidas ao que prev o CPP, que tem sua aplica o afastada, nesta hip tese, conforme prev o pr prio art. 1¼, I do CPP: Art. 1o O processo penal reger-se-, em todo o territ rio brasileiro, por este C digo, ressalvados: I - os tratados, as conven es e regras de direito internacional; 32.! (CESPE 2013 DEPEN AGENTE PENITENCIçRIO) Considere que, diante de uma senten a condenat ria e no curso do prazo recursal, uma nova lei processual penal tenha entrado em vigor, com previs o de prazo para a interposi o do recurso diferente do anterior. Nessa situa o, dever ser obedecido o prazo estabelecido pela lei anterior, porque o ato processual j estava em curso. COMENTçRIOS: As normas que alteram prazos recursais s o normas meramente processuais, de forma que n o retroagem. Assim, se j se iniciou o curso do prazo recursal (sob a vig ncia da lei antiga), o prazo permanece o mesmo, de forma que a lei processual penal somente afetar os atos futuros (nunca os j realizados nem os que estejam em andamento), conforme art. 2¼ do CPP. Todavia, apenas a t tulo de registro, Ž importante ressaltar que a Doutrina entende que a lei nova pode ser aplic vel a este prazo j iniciado quando AUMENTAR o prazo (Ex.: Come ou a correr o prazo de um recurso, que Ž de 15 dias. Surge, durante o prazo, uma lei nova, aumentando para 30 dias o prazo deste recurso. Neste caso, poderia ser aplicada). 33.! (CESPE 2013 PC/BA INVESTIGADOR) Julgue os itens subsequentes no que concerne ˆ legisla o processual penal. 33 de 61

35 Aula DEMO A lei processual penal tem aplica o imediata, raz o por que os atos processuais j praticados devem ser refeitos de acordo com a legisla o que entrou em vigor. COMENTçRIOS: Pelo princ pio do tempus regit actum, a lei processual penal aplica-se desde logo, e os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o preservados, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Assim, os atos j praticados NÌO devem ser refeitos. 34.! (CESPE 2016 PC-PE DELEGADO ADAPTADA) O princ pio da verdade real vigora de forma absoluta no processo penal brasileiro. COMENTçRIOS: Item errado, pois o princ pio da verdade real (ou verdade material) n o Ž absoluto, ou seja, n o pode ser adotado qualquer procedimento com base na finalidade de alcan ar a verdade real. O processo penal brasileiro apresenta limita es ˆ busca pela verdade real, como a impossibilidade de o Juiz dar in cio ao processo Òex officioó (sem iniciativa das partes), o direito ao sil ncio conferido ao acusado, etc. 35.! (CESPE 2016 PC-PE DELEGADO ADAPTADA) O sistema processual acusat rio n o restringe a inger ncia, de of cio, do magistrado antes da fase processual da persecu o penal. COMENTçRIOS: Item errado, pois a ado o do sistema acusat rio traz, como consequ ncia, uma sžrie de limita es ˆ atua o ÒproativaÓ do Juiz, inclusive quanto ˆ inger ncia na fase investigat ria, que Ž bastante limitada (n o pode o Juiz decretar a pris o preventiva, de of cio, durante a investiga o, por exemplo). 36.! (CESPE 2016 PC-PE DELEGADO ADAPTADA) No sistema processual inquisitivo, o processo Ž pœblico; a confiss o Ž elemento suficiente para a condena o; e as fun es de acusa o e julgamento s o atribu das a pessoas distintas. COMENTçRIOS: Item errado, pois no sistema inquisitivo o processo Ž, geralmente, sigiloso. AlŽm disso, as fun es de acusa o e julgamento s o atribu das a um mesmo rg o. Este NÌO foi o sistema adotado pelo nosso ordenamento jur dico. 37.! (CESPE 2016 PC-PE DELEGADO ADAPTADA) 34 de 61

36 Aula DEMO Na a o penal pœblica, o princ pio da igualdade das armas Ž mitigado pelo princ pio da oficialidade. COMENTçRIOS: Item correto. Alguns autores sustentam que o princ pio da igualdade processual (ou paridade de armas ou par conditio) Ž mitigado na a o penal pœblica, pois nela o MP atua em duas frentes, como acusador imparcial e como fiscal da lei (custos legis), criando um descompasso entre acusa o e defesa, o que n o ocorre na a o penal privada, em que a fun o de acusar Ž atribu da ao ofendido, atuando o MP apenas como fiscal da lei. 38.! (CESPE 2016 PC-PE DELEGADO ADAPTADA) Lei processual nova de conteœdo material, tambžm denominada h brida ou mista, dever ser aplicada de acordo com os princ pios de temporalidade da lei penal, e n o com o princ pio do efeito imediato, consagrado no direito processual penal p trio. COMENTçRIOS: Item correto, pois em se tratando de lei processual HêBRIDA (que possui conteœdo de direito processual e de direito material) a Doutrina entende que devam ser aplicados os princ pios referentes ˆ aplica o da lei PENAL no tempo, e n o os princ pios que regem as leis puramente processuais. 39.! (CESPE 2016 PC-PE POLêCIA CIENTêFICA DIVERSOS CARGOS ADAPTADA) A lei processual penal brasileira adota o princ pio da absoluta territorialidade em rela o a sua aplica o no espa o: n o cabe adotar lei processual de pa s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ rio nacional. COMENTçRIOS: O nosso ordenamento processual adota o princ pio da absoluta territorialidade em rela o ˆ aplica o da lei processual penal brasileira no espa o, ou seja, n o cabe adotar lei processual de pa s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ rio nacional. Todavia, Ž importante ressaltar a possibilidade de utiliza o de normas previstas em tratados internacionais ratificados pela Brasil. Entretanto, isso n o configura aplica o de lei estrangeira (pois o tratado passou a fazer parte do nosso ordenamento jur dico). 40.! (CESPE 2016 PC-PE POLêCIA CIENTêFICA DIVERSOS CARGOS ADAPTADA) A lei processual penal n o admite o uso da analogia ou da interpreta o extensiva, em estrita observ ncia ao princ pio da legalidade. 35 de 61

37 Aula DEMO COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs o no art. 3¼ do CPP, a interpreta o extensiva, a aplica o anal gica (analogia), ainda que desfavor veis ao ržu, e o suplemento dos princ pios gerais de Direito. Vejamos: Art. 3o A lei processual penal admitir interpreta o extensiva e aplica o anal gica, bem como o suplemento dos princ pios gerais de direito. 41.! (CESPE 2016 TJ-AM JUIZ - ADAPTADA) O princ pio do juiz natural tem origem no direito anglo-sax o, constru do inicialmente com base na ideia da veda o do tribunal de exce o. Posteriormente, por obra do direito norte-americano, acrescentou-se a exig ncia da regra de compet ncia previamente estabelecida ao fato, fruto, provavelmente, do federalismo adotado por aquele pa s. O direito brasileiro adota tal princ pio nessas duas vertentes fundamentais. COMENTçRIOS: O princ pio do Juiz Natural, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, congrega as duas concep es apontadas, ou seja, a veda o ˆ exist ncia de tribunais de exce o e a exig ncia de exist ncia de regras abstratas e pržvias determinando a compet ncia jurisdicional. 42.! (CESPE 2016 TJ-AM JUIZ - ADAPTADA) O direito ao sil ncio ou garantia contra a autoincrimina o derrubou um dos pilares do processo penal tradicional: o dogma da verdade real, permitindo que o acusado permane a em sil ncio durante a investiga o ou em ju zo, bem como impedindo de forma absoluta que ele seja compelido a produzir ou contribuir com a forma o da prova ou identifica o pessoal contr ria ao seu interesse, revogando as previs es legais nesse sentido. COMENTçRIOS: Item errado, pois apesar de a veda o ˆ autoincrimina o ser uma garantia do acusado, a Doutrina entende que Ž poss vel submeter o acusado a situa es nas quais n o se exija uma participa o ativa na produ o probat ria (ex.: obrigatoriedade de comparecer ao local indicado a fim de que se proceda ao reconhecimento pela v tima). 43.! (CESPE 2015 TJDFT TƒCNICO) Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espa o e dos princ pios que regem o inqužrito policial, julgue o item a seguir. Por for a de mandamento constitucional, o exerc cio do contradit rio deve ser garantido ainda no curso do inqužrito policial, n o obstante a sua natureza administrativa e prž-processual. 36 de 61

38 Aula DEMO COMENTçRIOS: Item errado, pois os princ pios da ampla defesa e do contradit rio n o se aplicam ˆ fase prž-processual, eis que s o princ pios inerentes ao PROCESSO. 44.! (CESPE 2015 TRE-RS ANALISTA JUDICIçRIO ADAPTADA) Lei processual que, de qualquer modo, altere rito procedimental, de forma a favorecer o acusado, aplica-se aos atos processuais praticados antes de sua vig ncia. COMENTçRIOS: Item errado, pois, pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO, seja ela mais gravosa ou mais benžfica, n o importa. Os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP. 45.! (CESPE 2015 TRE-RS ANALISTA JUDICIçRIO ADAPTADA) Expressamente previsto na Constitui o Federal, o princ pio do promotor natural garante a todo e qualquer indiv duo o direito de ser acusado por rg o imparcial do Estado, previamente designado por lei, vedada a indica o de acusador para atuar em casos espec ficos. COMENTçRIOS: O princ pio do Promotor Natural Ž uma constru o doutrin ria que sustenta exatamente o que consta no enunciado, ou seja, que toda pessoa tem o direito de ser acusada por rg o imparcial do Estado, previamente designado por lei, vedada a indica o de acusador para atuar em casos espec ficos. Todavia, a Doutrina majorit ria entende que tal princ pio se encontra impl cito na CF, e n o EXPLêCITO. 46.! (CESPE 2015 DPE-RN DEFENSOR PòBLICO ADAPTADA) De acordo com o CPP, a analogia equivale ˆ norma penal incriminadora, protegida pela reserva legal, raz o pela qual n o pode ser usada contra o ržu. COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs o no art. 3¼ do CPP, a interpreta o extensiva, a aplica o anal gica (analogia), ainda que desfavor veis ao ržu, e o suplemento dos princ pios gerais de Direito. Vejamos: Art. 3o A lei processual penal admitir interpreta o extensiva e aplica o anal gica, bem como o suplemento dos princ pios gerais de direito. 47.! (CESPE 2015 DPE-RN DEFENSOR PòBLICO ADAPTADA) 37 de 61

39 Aula DEMO No sistema inquisitivo, a confiss o Ž considerada a rainha das provas e predominam nele procedimentos exclusivamente escritos. COMENTçRIOS: Uma das caracter sticas do sistema inquisitivo, n o adotado pelo nosso ordenamento processual, Ž a utiliza o da confiss o como Òprova m ximaó, ou a Òrainha das provasó. Ou seja, uma vez tendo havido confiss o, seriam desnecess rias quaisquer outras provas para que o acusado pudesse ser condenado. AlŽm disso, no sistema inquisitivo, como regra, h predom nio de procedimentos escritos (e sigilosos), n o havendo espa o para debates orais. 48.! (CESPE 2015 DPE-RN DEFENSOR PòBLICO ADAPTADA) A lei processual penal veda a interpreta o extensiva para prejudicar o ržu. COMENTçRIOS: Item errado, pois a Lei processual penal admite, por expressa previs o no art. 3¼ do CPP, a interpreta o extensiva, ainda que prejudicial ao ržu: Art. 3o A lei processual penal admitir interpreta o extensiva e aplica o anal gica, bem como o suplemento dos princ pios gerais de direito. 49.! (CESPE 2015 DPE-RN DEFENSOR PòBLICO ADAPTADA) A interpreta o extensiva Ž um processo de integra o por meio do qual se aplica a uma determinada situa o para a qual inexiste hip tese normativa pr pria um preceito que regula hip tese semelhante. COMENTçRIOS: Item errado, pois esta Ž a exata defini o da ANALOGIA. A interpreta o extensiva n o Ž processo de integra o, e sim de INTERPRETA ÌO da norma processual. 50.! (CESPE 2015 DPE-RN DEFENSOR PòBLICO ADAPTADA) Para o uso da analogia, Ž importante considerar a natureza do diploma de onde se deve extrair a norma reguladora. COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs o no art. 3¼ do CPP, a interpreta o extensiva, a aplica o anal gica (analogia), ainda que desfavor veis ao ržu, e o suplemento dos princ pios gerais de Direito. N o Ž relevante, aqui, a natureza do diploma legal de onde se ir extrair a norma reguladora. 51.! (CESPE 2015 TJDFT JUIZ - ADAPTADA) 38 de 61

40 Aula DEMO No Estado democr tico moderno n o h espa o para a aplica o do princ pio processual denominado favor rei, que contraria o jus libertatis do acusado. COMENTçRIOS: Item errado, pois o favor rei, princ pio que determina a decis o favor vel ao ržu em caso de dœvida, Ž adotado pelo nosso ordenamento jur dico, e n o contraria em nada o ius libertatis do acusado, muito pelo contr rio. 52.! (CESPE LEGISLATIVO) 2014 CåMARA DOS DEPUTADOS TƒCNICO Ainda que o contradit rio e a ampla defesa n o sejam observados durante a realiza o do inqužrito policial, n o ser o inv lidas a investiga o criminal e a a o penal subsequente. COMENTçRIOS: Item correto, pois os princ pios da ampla defesa e do contradit rio n o se aplicam ˆ fase prž-processual, eis que s o princ pios inerentes ao PROCESSO, n o havendo que se falar em nulidade da investiga o ou do processo em raz o da n o observ ncia de tais princ pios. 53.! (CESPE LEGISLATIVO) 2014 CåMARA DOS DEPUTADOS ANALISTA Ë luz do CPP e da jurisprud ncia do STJ, julgue o seguinte item, relativo ˆ pris o, aos recursos, aos atos e aos princ pios processuais penais. Dado o princ pio tempus regit actum, as normas processuais penais t m aplica o imediata, n o alcan ando crimes ocorridos em data anterior ˆ sua vig ncia. COMENTçRIOS: Pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO (o que significa que pode, portanto, ser aplicada a crimes cometidos antes de sua entrada em vigor), seja ela mais gravosa ou mais benžfica, n o importa. Os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Assim, os atos j praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n o havendo qualquer irregularidade. A lei nova, portanto, s se aplica aos atos futuros, n o atingindo os atos que j foram validamente realizados sob o regramento da lei anterior. 54.! (CESPE LEGISLATIVO) 2014 CåMARA DOS DEPUTADOS ANALISTA Acerca da prova no processo penal, julgue o item abaixo. 39 de 61

41 Aula DEMO A teoria dos frutos da rvore envenenada, de origem norte-americana e consagrada na CF, proclama a m cula de provas supostamente l citas e admiss veis, obtidas, todavia, a partir de provas declaradas nulas pela forma il cita de sua colheita. COMENTçRIOS: Item correto, pois a teoria dos frutos da rvore envenenada sustenta que uma prova supostamente l cita, ou seja, uma prova colhida com respeito ˆs regras legais e aos direitos fundamentais, deve, como regra, ser declarada il cita por deriva o quando tiver se originado de uma prova il cita. Da porque tambžm s o chamadas de provas il citas por deriva o. 55.! (CESPE 2014 TJDFT JUIZ ADAPTADA) O Poder Judici rio caracteriza-se pela est tica: dizer o que seja de direito a partir de impulso externo. COMENTçRIOS: Item correto, pois uma das caracter sticas do Judici rio Ž a INƒRCIA, ou seja, o Poder Judici rio n o pode iniciar o processo penal. O processo penal s pode ser iniciado por impulso externo (das partes). 56.! (CESPE 2013 PG-DF PROCURADOR) No que se refere ˆ lei processual penal no espa o e no tempo, julgue os itens que se seguem. A aplica o do princ pio da territorialidade, previsto na lei processual penal brasileira, poder ser afastada se, mediante tratado internacional celebrado pelo Brasil e referendado internamente por decreto, houver disposi o que determine, nos casos que ele indicar, a aplica o de norma diversa. COMENTçRIOS: O nosso ordenamento processual adota o princ pio da absoluta territorialidade em rela o ˆ aplica o da lei processual penal brasileira no espa o, ou seja, n o cabe adotar lei processual de pa s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ rio nacional. Todavia, Ž importante ressaltar a possibilidade de utiliza o de normas previstas em tratados internacionais ratificados pela Brasil. Entretanto, isso n o configura aplica o de lei estrangeira (pois o tratado passou a fazer parte do nosso ordenamento jur dico). 57.! (CESPE 2013 PG-DF PROCURADOR) No que se refere ˆ lei processual penal no espa o e no tempo, julgue os itens que se seguem. A lei processual penal ser aplicada desde logo, sem preju zo da validade dos atos instrut rios realizados sob a vig ncia de lei processual anterior, salvo se esta for, de alguma maneira, mais benžfica ao ržu que aquela. 40 de 61

42 Aula DEMO COMENTçRIOS: Pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO (o que significa que pode, portanto, ser aplicada a crimes cometidos antes de sua entrada em vigor), seja ela mais gravosa ou mais benžfica, n o importa. Os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Assim, os atos j praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n o havendo qualquer irregularidade. A lei nova, portanto, s se aplica aos atos futuros, n o atingindo os atos que j foram validamente realizados sob o regramento da lei anterior. 58.! (CESPE 2013 TJ-RN JUIZ ADAPTADA) De acordo com o princ pio da presun o de inoc ncia, o juiz n o deve receber denœncia quando houver, alžm da prova da materialidade do crime, apenas ind cios de autoria. COMENTçRIOS: Item errado, pois neste momento n o se exige que o Juiz tenha certeza quanto ˆ autoria do fato, atž porque, se isso fosse exig vel, o processo seria desnecess rio, j que a finalidade do processo Ž esclarecer o fato e verificar se o ržu, de fato, teve culpa. 59.! (CESPE 2013 TJ-RN JUIZ ADAPTADA) Em raz o do princ pio da especialidade, a exist ncia de lei especial que verse sobre determinado procedimento impede a aplica o do CPP, ainda que de forma subsidi ria. COMENTçRIOS: Item errado, pois a exist ncia de lei especial regulando determinando procedimento (ex.: lei de drogas) n o impede a aplica o do CPP. Todavia, neste caso, o CPP ser aplicado apenas de forma subsidi ria. 60.! (CESPE 2013 TJ-RN JUIZ ADAPTADA) Dado o princ pio da territorialidade, o CPP Ž aplicado em todo territ rio nacional, inclusive no que se refere aos processos da compet ncia da justi a militar. COMENTçRIOS: Item errado, pois o CPP, em rela o aos processos da compet ncia da Justi a Militar, s Ž aplic vel de forma subsidi ria, nos termos do art. 1¼, III do CPP. 41 de 61

43 Aula DEMO 61.! (CESPE 2013 TJ-RN JUIZ ADAPTADA) O julgador poder aplicar por analogia uma lei processual, para a solu o de quest o pendente no curso da a o penal. COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs o no art. 3¼ do CPP, a aplica o anal gica (analogia), ainda que prejudicial ao ržu. 62.! (CESPE 2013 TJ-RN JUIZ ADAPTADA) Nova lei que altere as regras de intima o no processo penal tem aplica o imediata, tornando automaticamente inv lidas, nos processos em curso, todas as intima es j realizadas sob a forma da lei revogada. COMENTçRIOS: Pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO (o que significa que pode, portanto, ser aplicada a crimes cometidos antes de sua entrada em vigor), seja ela mais gravosa ou mais benžfica, n o importa. Todavia, os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Assim, os atos j praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n o havendo qualquer irregularidade. 63.! (CESPE 2013 TJ-BA TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) Aplica-se a lei processual penal desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a Žgide de lei anterior. COMENTçRIOS: Item correto, pois, pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO. Todavia, os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. 64.! (CESPE 2013 TJ-ES TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) Dado o princ pio da busca da verdade real, que rege o processo penal, o juiz do processo pode esclarecer pontos obscuros, desde que circunscritos ˆs provas apresentadas pela acusa o e pela defesa, ˆ qual se atribui o nus probat rio, n o sendo admitida, conforme a 42 de 61

44 Aula DEMO jurisprud ncia dos tribunais superiores, a atividade instrut ria do juiz no processo penal. COMENTçRIOS: Item errado, pois o Juiz pode produzir provas no processo penal, com vistas ˆ elucida o de fato relevante (art. 156, II do CPP). Assim, o princ pio da busca pela verdade real n o limita o Juiz a apenas esclarecer pontos obscuros com base nas provas produzidas, mas autoriza o Juiz a determinar (de of cio) a produ o de provas que considere importantes para sanar dœvida sobre ponto relevante. 65.! (CESPE 2013 TJ-ES TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) A recusa do acusado em se manifestar durante seu interrogat rio poder gerar presun o do reconhecimento do crime a ele imputado, em face do livre convencimento do juiz. COMENTçRIOS: Item errado, pois o sil ncio Ž um direito do acusado, e n o pode ser considerado como confiss o e nem pode ser interpretado em preju zo da defesa, sob pena de esvaziar-se a l gica de tal garantia. 66.! (CESPE 2013 SEGESP-AL PAPILOSCOPISTA) Acerca do processo penal brasileiro, julgue os itens subsecutivos. A lei processual penal tem aplica o imediata, sem retroagir, independentemente de seu conteœdo ser mais benžfico para o acusado. COMENTçRIOS: Item correto, pois, pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO (o que significa que pode, portanto, ser aplicada a crimes cometidos antes de sua entrada em vigor), seja ela mais gravosa ou mais benžfica, n o importa. Os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Assim, os atos j praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n o havendo qualquer irregularidade. A lei nova, portanto, s se aplica aos atos futuros, n o atingindo os atos que j foram validamente realizados sob o regramento da lei anterior. Desta forma, a lei processual penal NÌO RETROAGE para alcan ar os atos processuais praticados antes de sua entrada em vigor, ou seja, eles permanecem. Todavia, ela Ž aplic vel aos FATOS CRIMINOSOS anteriores ˆ sua vig ncia. S o, portanto, duas situa es distintas. 67.! (CESPE 2013 POLêCIA FEDERAL DELEGADO) 43 de 61

45 Aula DEMO ƒ apresentada uma situa o hipotžtica, seguida de uma assertiva a ser julgada em rela o ao inqužrito policial e suas peculiaridades, ˆs atribui es da Pol cia Federal e ao sistema probat rio no processo penal brasileiro. JosŽ foi indiciado em inqužrito policial por crime de contrabando e, devidamente intimado, compareceu perante a autoridade policial para interrogat rio. Ao ser indagado a respeito de seus dados qualificativos para o preenchimento da primeira parte do interrogat rio, JosŽ arguiu o direito ao sil ncio, nada respondendo. Nessa situa o hipotžtica, cabe ˆ autoridade policial alertar JosŽ de que a sua recusa em prestar as informa es solicitadas acarreta responsabilidade penal, porque a lei Ž taxativa quanto ˆ obrigatoriedade da qualifica o do acusado. COMENTçRIOS: Item correto, pois o direito ao sil ncio n o abrange as perguntas relativas ˆ qualifica o do acusado, ou seja, o acusado n o pode se negar a fornecer ao Juiz seus dados pessoais (nome, filia o, etc.). 68.! (CESPE 2013 TJ-RR TITULAR NOTARIAL ADAPTADA) ƒ il cita a prova de crime obtida por meio de intercepta o telef nica judicialmente autorizada nos autos de inqužrito policial destinado ˆ apura o de outro crime. COMENTçRIOS: Item errado, pois a Doutrina entende que, neste caso, n o houve viola o ˆ intimidade, j que a medida foi decretada de forma legal, ou seja, obedecendo aos critžrios estabelecidos em lei para sua decreta o. Assim, uma vez realizada de forma leg tima a intercepta o, a descoberta fortuita (serendipidade) de provas da exist ncia de OUTRO CRIME n o Ž ilegal, sendo considerada prova l cita. 69.! (CESPE 2013 TJ-RR TITULAR NOTARIAL ADAPTADA) Pelo princ pio constitucional da publicidade, que rege as decis es proferidas pelo Poder Judici rio, os atos processuais dever o ser pœblicos, sendo absolutamente vedada a restri o de sua ci ncia por terceiros que n o participem da rela o processual. COMENTçRIOS: Item errado, pois a pr pria Constitui o Federal, em seu art. 93, IX, admite a restri o da publicidade dos atos processuais, quando a intimidade ou interesse pœblico exigirem. 70.! (CESPE 2013 TJ-RR TITULAR NOTARIAL ADAPTADA) Ainda que seja nomeado defensor dativo pelo juiz, o denunciado deve ser intimado para oferecer contrarraz es ao recurso interposto pelo MP contra a decis o que tenha rejeitado a denœncia, sob pena de nulidade. 44 de 61

46 Aula DEMO COMENTçRIOS: O STF entende que h viola o ˆ ampla defesa quando o denunciado n o Ž intimado para apresentar contrarraz es ao recurso interposto pelo MP contra a decis o de rejei o da denœncia, nos termos da sœmula 707 do STF: SòMULA 707 Constitui nulidade a falta de intima o do denunciado para oferecer contra-raz es ao recurso interposto da rejei o da denœncia, n o a suprindo a nomea o de defensor dativo. 71.! (CESPE 2013 TJ-RR TITULAR NOTARIAL ADAPTADA) O interrogat rio do acusado, por constituir exerc cio do direito de defesa, n o pode ser por ele dispensado, sob pena de nulidade. COMENTçRIOS: Item errado, pois a Doutrina majorit ria entende que o interrogat rio, exatamente por ser um mecanismo de exerc cio do direito de defesa, pode ser dispensado pelo acusado, ou seja, uma vez devidamente intimado para o interrogat rio, o acusado pode n o comparecer. 72.! (CESPE 2013 TJ-PB JUIZ LEIGO ADAPTADA) De acordo com o princ pio da imediatidade, ser o exercidos sob a disciplina de legisla o superveniente os atos processuais de processo em andamento ainda n o iniciados. COMENTçRIOS: Item correto, pois, pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO. Todavia, ela s se aplica aos ATOS PROCESSUAIS futuros, ou seja, os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Assim, os atos j praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n o havendo qualquer irregularidade. 73.! (CESPE 2013 TJ-PB JUIZ LEIGO ADAPTADA) Em rela o ˆ aplica o de lei processual penal no espa o, o princ pio da territorialidade Ž a regra geral, exceto em caso de crime contra a vida ou a liberdade do presidente da Repœblica, crime contra a administra o pœblica e de delito de genoc dio cometidos no estrangeiro. COMENTçRIOS: Item errado, pois o nosso ordenamento processual adota o princ pio da absoluta territorialidade em rela o ˆ aplica o da lei processual 45 de 61

47 Aula DEMO penal brasileira no espa o, ou seja, n o cabe adotar lei processual de pa s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ rio nacional. Nos casos de crime contra a vida ou a liberdade do presidente da Repœblica, crime contra a administra o pœblica e de delito de genoc dio cometidos no estrangeiro ser poss vel a aplica o da lei PENAL brasileira a tais delitos, havendo o que se chama de extraterritorialidade da lei PENAL. Todavia, em rela o ao PROCESSO, que tramitar no Brasil, ser aplicada a lei brasileira (e n o a estrangeira), embora o crime tenha ocorrido fora do Brasil. 74.! (CESPE 2013 TJ-PB JUIZ LEIGO ADAPTADA) A lei processual penal posterior que, de qualquer modo, favore a o agente dever ser aplicada aos fatos anteriores, ainda que decididos por senten a condenat ria transitada em julgado. COMENTçRIOS: Item errado, pois, pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO, seja ela mais gravosa ou mais benžfica, n o importa. Os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Assim, se j houve senten a condenat ria transitada em julgado, n o h mais processo, de forma que a lei processual nova n o ter aplicabilidade. 75.! (CESPE 2013 TJ-PB JUIZ LEIGO ADAPTADA) De acordo com o entendimento majorit rio, a lei processual penal posterior e mais gravosa ao ržu n o deve ser aplicada a fatos cometidos na vig ncia de norma anterior, em decorr ncia do princ pio tempus regit actum. COMENTçRIOS: Pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO (o que significa que pode, portanto, ser aplicada a crimes cometidos antes de sua entrada em vigor), seja ela mais gravosa ou mais benžfica, n o importa. Os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. 76.! (CESPE 2013 TJ-PB JUIZ LEIGO ADAPTADA) 46 de 61

48 Aula DEMO Os prazos iniciados na vig ncia de determinada norma processual penal, em nenhuma hip tese, poder o ser afetados por norma processual posterior. COMENTçRIOS: Como regra, se j se iniciou o curso do prazo processual, a lei nova n o ser aplic vel a este prazo, ou seja, o prazo continuar sendo regulado pela lei que vigorava quando o prazo come ou a correr. Todavia, a Doutrina entende que a lei nova pode ser aplic vel a este prazo j iniciado quando AUMENTAR o prazo (Ex.: Come ou a correr o prazo de um recurso, que Ž de 15 dias. Surge, durante o prazo, uma lei nova, aumentando para 30 dias o prazo deste recurso. Neste caso, poderia ser aplicada). 77.! (CESPE 2013 PC-BA INVESTIGADOR) Julgue os itens seguintes, considerando os dispositivos constitucionais e o processo penal. A presun o de inoc ncia da pessoa presa em flagrante delito, ainda que pela pr tica de crime inafian vel e hediondo, Ž raz o, em regra, para que ela permane a em liberdade. COMENTçRIOS: Item correto, pois o princ pio da presun o de inoc ncia prega que ningužm poder ser considerado culpado antes do tr nsito em julgado de senten a penal condenat ria. Vale frisar que o STF mitigou tal princ pio ao admitir a execu o provis ria da pena quando j houver senten a condenat ria proferida por rg o colegiado de segundo grau de jurisdi o (HC ). 78.! (CESPE 2013 PC-BA INVESTIGADOR) Julgue o item seguinte, considerando os dispositivos constitucionais e o processo penal. O direito ao sil ncio consiste na garantia de o indiciado permanecer calado e de tal conduta n o ser considerada confiss o, cabendo ao delegado inform -lo desse direito durante sua oitiva no inqužrito policial. COMENTçRIOS: Item correto, pois o sil ncio Ž um direito do acusado, e n o pode ser considerado como confiss o e nem pode ser interpretado em preju zo da defesa, sob pena de esvaziar-se a l gica de tal garantia. AlŽm disso, deve ser informado expressamente ao interrogando (art. 5¼, LXIII da CF/88). 79.! (CESPE 2013 PC-BA INVESTIGADOR) Julgue os itens seguintes, considerando os dispositivos constitucionais e o processo penal. De acordo com a CF, a inviolabilidade do sigilo de correspond ncia e comunica es telef nicas poder ser quebrada por ordem judicial para fins de investiga o criminal ou instru o processual penal. 47 de 61

49 Aula DEMO COMENTçRIOS: Item errado, pois o art. 5¼, XII da CF/88 admite apenas a quebra do sigilo das comunica es telef nicas, n o das correspond ncias: Art. 5¼ (...) XII - Ž inviol vel o sigilo da correspond ncia e das comunica es telegr ficas, de dados e das comunica es telef nicas, salvo, no œltimo caso, por ordem judicial, nas hip teses e na forma que a lei estabelecer para fins de investiga o criminal ou instru o processual penal; (Vide Lei n¼ 9.296, de 1996) 80.! (CESPE 2013 TJDFT TƒCNICO) O condenado pela pr tica do crime de estupro que recorrer da senten a penal condenat ria n o poder ser considerado culpado da infra o enquanto n o transitar em julgado sua condena o. COMENTçRIOS: Item correto, pois o princ pio da presun o de inoc ncia prega que ningužm poder ser considerado culpado antes do tr nsito em julgado de senten a penal condenat ria. Vale frisar, todavia, que o STF relativizou tal princ pio ao admitir a execu o provis ria da pena quando j houver senten a condenat ria proferida por rg o colegiado de segundo grau de jurisdi o (HC ). 81.! (CESPE 2013 TJDFT TƒCNICO) Em processo penal, ningužm pode ser for ado a produzir prova contra si mesmo. Por outro lado, a recusa em faz -lo pode acarretar presun o de culpabilidade pelo crime. COMENTçRIOS: Item errado, pois o sil ncio Ž um direito do acusado, e n o pode ser considerado como confiss o e nem pode ser interpretado em preju zo da defesa, sob pena de esvaziar-se a l gica de tal garantia. O mesmo se aplica a toda e qualquer postura do acusado no sentido de n o produzir prova contra si, ou seja, n o poder o ser consideradas como Òpresun o de culpaó. 82.! (CESPE 2013 TJDFT OFICIAL DE JUSTI A) Considerando os princ pios aplic veis ao direito processual penal e a aplica o da lei processual, julgue os itens a seguir. A autodefesa, que, pelo princ pio da ampla defesa, Ž imposta ao ržu, Ž irrenunci vel. COMENTçRIOS: Item errado, pois o ržu n o Ž obrigado a realizar sua autodefesa. A defesa tžcnica Ž que Ž irrenunci vel no processo penal, ou seja, ainda que o ržu n o queira, o Juiz dever nomear um defensor para realizar a defesa tžcnica do acusado. 83.! (CESPE 2013 TJDFT OFICIAL DE JUSTI A) 48 de 61

50 Aula DEMO Considerando os princ pios aplic veis ao direito processual penal e a aplica o da lei processual, julgue os itens a seguir. A ado o dos princ pios da territorialidade e da imediatidade obsta, em qualquer hip tese, a aplica o da lei processual penal a crimes ocorridos fora do territ rio nacional e a ultratividade da norma processual. COMENTçRIOS: Item errado, pois o nosso ordenamento processual adota o princ pio da absoluta territorialidade em rela o ˆ aplica o da lei processual penal brasileira no espa o, ou seja, n o cabe adotar lei processual de pa s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ rio nacional. Todavia, isso n o impede a aplica o da lei penal brasileira a crimes cometidos fora do territ rio nacional. PorŽm, em rela o ao PROCESSO referente a tais crimes, que tramitar no Brasil, ser aplicada a lei brasileira (e n o a estrangeira), embora o crime tenha ocorrido fora do Brasil. 84.! (CESPE 2013 TJ-PI TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) A lei Ž fonte imediata do processo penal, e, dado o princ pio da reserva legal, aos estados-membros Ž vedado sobre ele legislar. COMENTçRIOS: Item errado, pois apesar de caber ˆ Uni o a compet ncia para legislar sobre direito processual penal, o art. 22, œnico da CF-88 prev que Lei Complementar possa autorizar os estados-membros a legislarem sobre quest es espec ficas de direito processual penal. 85.! (CESPE 2013 TJ-PI TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) A iniciativa do juiz em trazer aos autos, de of cio, elementos para formar seu livre convencimento viola o princ pio da imparcialidade e contraria o sistema acusat rio. COMENTçRIOS: Item errado, pois o Juiz pode produzir provas no processo penal, com vistas ˆ elucida o de fato relevante (art. 156, II do CPP). Assim, o princ pio da busca pela verdade real n o limita o Juiz a apenas esclarecer pontos obscuros com base nas provas produzidas, mas autoriza o Juiz a determinar (de of cio) a produ o de provas que considere importantes para sanar dœvida sobre ponto relevante. Tal iniciativa n o viola o princ pio da imparcialidade, segundo doutrina majorit ria, nem contraria o sistema acusat rio. 86.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) A Constitui o Federal de 1988 (CF) n o admite ju zo ou tribunal de exce o, raz o por que a atual estrutura do Poder Judici rio n o prev justi as especializadas em determinada matžria. 49 de 61

51 Aula DEMO COMENTçRIOS: Item errado, pois a exist ncia de varas especializadas em determinada matžria (ex.: vara do tribunal do jœri, vara especializada em crimes de lavagem de capitais, etc.) n o viola o princ pio do Juiz natural, conforme entendimento do STF, eis que, neste caso, n o est havendo escolha casu stica de um Juiz para julgar determinado caso, mas se est a fixar, abstratamente, a compet ncia de uma (ou v rias) Vara para o processo e julgamento de todo e qualquer crime desta mesma natureza. 87.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) A garantia de que ningužm ser considerado culpado atž o tr nsito em julgado da senten a penal condenat ria significa que mesmo quem for preso em flagrante cometendo homic dio ser possuidor da presun o de inoc ncia. COMENTçRIOS: Item correto, pois o princ pio da presun o de inoc ncia prega que ningužm poder ser considerado culpado antes do tr nsito em julgado de senten a penal condenat ria. Vale frisar que o STF relativizou tal princ pio ao admitir a execu o provis ria da pena quando j houver senten a condenat ria proferida por rg o colegiado de segundo grau de jurisdi o (HC ). 88.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) Ao assegurar o contradit rio, a ampla defesa e a publicidade aos acusados em geral, a CF imp s a observ ncia de tais garantias n o s durante o processo penal, mas desde o inqužrito policial. COMENTçRIOS: Item errado, pois os princ pios da ampla defesa e do contradit rio n o se aplicam ˆ fase prž-processual, eis que s o princ pios inerentes ao PROCESSO, n o havendo que se falar em nulidade da investiga o ou do processo em raz o da n o observ ncia de tais princ pios. AlŽm disso, tambžm n o h que se falar na publicidade do IP, eis que o IP Ž um procedimento eminentemente sigiloso. A publicidade Ž um princ pio aplic vel aos atos PROCESSUAIS (n o aos prž-processuais). 89.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) Por for a do princ pio tempus regit actum, o fato de lei nova suprimir determinado recurso, existente em legisla o anterior, n o afasta o direito ˆ recorribilidade subsistente pela lei anterior, quando o julgamento tiver ocorrido antes da entrada em vigor da lei nova. COMENTçRIOS: Item correto, pois, pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde 50 de 61

52 Aula DEMO logo, e os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Assim, se o recurso j foi validamente interposto antes de sua supress o pela lei nova, deve o recurso ser regularmente julgado. 90.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) A nova lei processual penal aplicar-se- imediatamente, invalidando os atos realizados sob a vig ncia da lei anterior que com ela for incompat vel. COMENTçRIOS: Pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, e os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. 91.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) O princ pio da imediatidade da lei processual penal abarca o transcurso do prazo processual iniciado sob a Žgide da legisla o anterior, ainda que mais gravosa ao ržu. COMENTçRIOS: Item errado. No que tange ˆ lei nova que altera prazo recursal, ela s ser aplicada aos recursos futuros. Se j est fluindo o prazo recursal, n o se aplica a lei nova, pois este prazo j come ou a correr sob a vig ncia da lei anterior. Assim, a lei processual nova n o ser aplicada aos prazos j iniciados antes de sua vig ncia. H parcela doutrin ria que sustenta ser poss vel a aplica o da lei nova aos prazos j iniciados, desde que a lei nova seja mais benžfica (traga prazo maior), o que n o Ž o caso da quest o. 92.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) A lei processual penal posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplicar-se- aos fatos anteriores, ainda que decididos por senten a condenat ria transitada em julgado. COMENTçRIOS: Item errado, pois, pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO, seja ela mais gravosa ou mais 51 de 61

53 Aula DEMO benžfica, n o importa. Os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Assim, se j houve senten a condenat ria transitada em julgado, n o h mais processo, de forma que a lei processual nova n o ter aplicabilidade. 93.! (CESPE 2013 TRE-MS ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) De acordo com o princ pio da territorialidade, aplica-se a lei processual penal brasileira a todo delito ocorrido em territ rio nacional, sem exce o, em vista do princ pio da igualdade estabelecido na Constitui o Federal de COMENTçRIOS: O nosso ordenamento processual adota o princ pio da absoluta territorialidade em rela o ˆ aplica o da lei processual penal brasileira no espa o, ou seja, n o cabe adotar lei processual de pa s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ rio nacional. Todavia, Ž importante ressaltar a possibilidade de utiliza o de normas previstas em tratados internacionais ratificados pela Brasil. Entretanto, isso n o configura aplica o de lei estrangeira (pois o tratado passou a fazer parte do nosso ordenamento jur dico). AlŽm disso, Ž poss vel a aplica o da lei penal estrangeira aos ATOS PROCESSUAIS praticados FORA DO BRASIL, ainda que relativos a processos que tramitam no Brasil (ex.: oitiva de testemunha realizada na Fran a, relativa a processo que tramita no Brasil). 94.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Com base na aplica o e interpreta o da lei processual, bem como do inqužrito policial, julgue os itens a seguir. A lei processual penal n o admite interpreta o extensiva ou aplica o anal gica, mas pode ser suplementada pelos princ pios gerais de direito. COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs o no art. 3¼ do CPP, a interpreta o extensiva, a aplica o anal gica (analogia), ainda que desfavor veis ao ržu, e o suplemento dos princ pios gerais de Direito. 95.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Com base na aplica o e interpreta o da lei processual, bem como do inqužrito policial, julgue os itens a seguir. A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. 52 de 61

54 Aula DEMO COMENTçRIOS: Item correto, pois, pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, e os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. 96.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) A respeito da pris o e da liberdade provis ria, bem como das disposi es constitucionais acerca do Direito Processual Penal e da a o de habeas corpus, julgue os itens subsequentes. Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral s o assegurados o contradit rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. COMENTçRIOS: Item correto, pois esta Ž a exata previs o do art. 5¼, LV da CF/88: Art. 5¼ (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral s o assegurados o contradit rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 97.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) A respeito da pris o e da liberdade provis ria, bem como das disposi es constitucionais acerca do Direito Processual Penal e da a o de habeas corpus, julgue os itens subsequentes. As provas obtidas por meios il citos s o inadmiss veis no processo. COMENTçRIOS: Item correto, pois n o s o admitidas, no processo penal, as provas obtidas por meios il citos, ou seja, com viola o ˆs regras legais ou aos direitos fundamentais, nos termos do art. 5¼, LVI da CF/88: Art. 5¼ (...) LVI - s o inadmiss veis, no processo, as provas obtidas por meios il citos; 98.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Acerca dos princ pios aplic veis ao direito processual penal e da aplica o da lei processual no tempo e no espa o, julgue o item seguinte. A extraterritorialidade da lei processual penal brasileira ocorrer apenas nos crimes perpetrados, ainda que no estrangeiro, contra a vida ou a liberdade do presidente da Repœblica e contra o patrim nio ou a fž pœblica da Uni o, do Distrito Federal, de estado, de territ rio e de munic pio. 53 de 61

55 Aula DEMO COMENTçRIOS: Item errado, pois nesse caso haver extraterritorialidade da lei PENAL brasileira, e n o da lei PROCESSUAL brasileira. 99.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Acerca dos princ pios aplic veis ao direito processual penal e da aplica o da lei processual no tempo e no espa o, julgue o item seguinte. A aplica o da lei processual no tempo Ž regida pelo princ pio da imediatidade, com incid ncia nos processos em andamento, n o tendo efeitos retroativos, ainda que norma posterior possa ser mais benžfica ao ržu. COMENTçRIOS: Pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, e os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, nos termos do art. 2¼ do CPP. Assim, os atos j praticados NÌO devem ser refeitos (a norma processual nova n o retroage para alcan ar tais atos processuais), pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n o havendo qualquer irregularidade. A lei nova, portanto, s se aplica aos atos futuros, n o atingindo os atos que j foram validamente realizados sob o regramento da lei anterior. 100.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Acerca dos princ pios aplic veis ao direito processual penal e da aplica o da lei processual no tempo e no espa o, julgue o item seguinte. O princ pio da presun o de inoc ncia ou da n o culpabilidade subsiste durante todo o processo e tem o objetivo de garantir o nus da prova ˆ acusa o atž declara o final de responsabilidade por senten a penal condenat ria transitada em julgado. COMENTçRIOS: Item correto, pois o princ pio da presun o de inoc ncia prega que ningužm poder ser considerado culpado antes do tr nsito em julgado de senten a penal condenat ria. Vale frisar que o STF relativizou tal princ pio ao admitir a execu o provis ria da pena quando j houver senten a condenat ria proferida por rg o colegiado de segundo grau de jurisdi o (HC ). 101.! (CESPE 2012 TJ-AC TƒCNICO JUDICIçRIO) Acerca dos princ pios aplic veis ao direito processual penal e da aplica o da lei processual no tempo e no espa o, julgue o item seguinte. 54 de 61

56 Aula DEMO ƒ assegurado, de forma expressa, na norma fundamental, o direito de qualquer acusado ˆ plenitude de defesa em toda e qualquer espžcie de procedimento criminal. COMENTçRIOS: Item errado (quest o pol mica). De fato, todo acusado tem direito (expressamente previsto na CF) ˆ ampla defesa em qualquer processo criminal. Todavia, a express o Òplenitude de defesaó s Ž utilizada em rela o aos processos que tramitam perante o Tribunal do Jœri. A princ pio, n o h diferen a entre Òampla defesaó e Òplenitude de defesaó. Todavia, h quem sustente que o termo Òplenitude de defesaó Ž mais abrangente, pois engloba n o s as alega es jur dicas, mas toda e qualquer alega o que possa ser œtil ao acusado (emocional, social, etc.), j que o jœri Ž formado por pessoas leigas. 102.! (CESPE 2012 TJ-RO ANALISTA PROCESSUAL ADAPTADA) N o h previs o legal do contradit rio na fase de investiga o e a sua inexist ncia n o configura viola o ˆ Constitui o Federal (CF). COMENTçRIOS: Item correto, pois os princ pios da ampla defesa e do contradit rio n o se aplicam ˆ fase prž-processual, eis que s o princ pios inerentes ao PROCESSO, n o havendo que se falar em nulidade da investiga o ou do processo em raz o da n o observ ncia de tais princ pios. 103.! (CESPE 2012 TJ-RO ANALISTA PROCESSUAL ADAPTADA) Em determinados crimes Ž permitido ao juiz a iniciativa da a o penal condenat ria, como no caso de procedimentos especiais, a exemplo do processo e julgamento dos crimes de fal ncia. COMENTçRIOS: Item errado, pois o nosso ordenamento jur dico adota um sistema acusat rio (no qual h clara separa o entre as fun es de acusar e julgar), e a Constitui o adotou o princ pio da inžrcia (ne procedat iudex ex officio), que sustenta que o Juiz n o pode dar in cio ao processo, j que isto comprometeria sua necess ria imparcialidade para processar e julgar a a o penal.! 104.! (CESPE 2012 TJ-RO ANALISTA PROCESSUAL ADAPTADA) No conflito entre o jus puniendi do Estado, de um lado, e o jus libertatis do acusado, a balan a deve se inclinar a favor do primeiro, porquanto prevalece, em casos tais, o interesse pœblico. COMENTçRIOS: Item errado, pois, se em determinada situa o houver dœvida a respeito da decis o a ser proferida, deve o Juiz privilegiar o ius libertatis do acusado, ou seja, deve decidir favoravelmente ao acusado. 55 de 61

57 Aula DEMO 105.! (CESPE 2012 TJ-AL AUXILIAR JUDICIçRIO - ADAPTADA) Em respeito ao princ pio constitucional da legalidade, n o s o admitidas, no que concerne ˆ lei processual penal, interpreta o extensiva ou aplica o anal gica. COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs o no art. 3¼ do CPP, a interpreta o extensiva, a aplica o anal gica (analogia), ainda que desfavor veis ao ržu, e o suplemento dos princ pios gerais de Direito. 106.! (CESPE 2012 TJ-AL AUXILIAR JUDICIçRIO - ADAPTADA) Nova lei processual penal tem aplica o imediata, devendo ser desconsiderados, quando de sua edi o, os atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. COMENTçRIOS: Pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, e os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP. Assim, os atos j praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n o havendo qualquer irregularidade. 107.! (CESPE 2012 TJ-AL AUXILIAR JUDICIçRIO - ADAPTADA) O CPP aplica-se em todo o territ rio brasileiro, inclusive aos processos da compet ncia da justi a militar. COMENTçRIOS: O item est errado, pois aos crimes militares aplica-se o C digo de Processo Penal Militar, sendo aplic vel o CPP apenas de forma subsidi ria, conforme art. 1¼, III do CPP: Art. 1o O processo penal reger-se-, em todo o territ rio brasileiro, por este C digo, ressalvados: (...) III - os processos da compet ncia da Justi a Militar; 108.! (CESPE 2012 TJ-BA JUIZ - ADAPTADA) A lei processual aplica-se de imediato, devendo-se respeitar, entretanto, a data em que o crime foi praticado e observar a pretens o punitiva j estabelecida. COMENTçRIOS: Pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, 56 de 61

58 Aula DEMO inclusive aos processos em curso, independentemente da data em que o crime foi praticado. 109.! (CESPE 2012 TJ-BA JUIZ - ADAPTADA) Aplica-se ˆs normas processuais penais o princ pio da extraterritorialidade, visto que s o consideradas extens o do territ rio nacional as embarca es e aeronaves pœblicas a servi o do governo brasileiro, onde quer que se encontrem. COMENTçRIOS: Item errado, pois nesse caso haver extraterritorialidade da lei PENAL brasileira, e n o da lei PROCESSUAL brasileira. Todavia, isso n o impede a aplica o da lei penal brasileira a crimes cometidos fora do territ rio nacional. PorŽm, em rela o ao PROCESSO referente a tais crimes, que tramitar no Brasil, ser aplicada a lei brasileira (e n o a estrangeira), embora o crime tenha ocorrido fora do Brasil. 110.! (CESPE 2012 TJ-AC JUIZ ADAPTADA) Em rela o ˆ aplica o da lei no espa o, vigora o princ pio da absoluta territorialidade da lei processual penal. COMENTçRIOS: O nosso ordenamento processual adota o princ pio da absoluta territorialidade em rela o ˆ aplica o da lei processual penal brasileira no espa o, ou seja, n o cabe adotar lei processual de pa s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ rio nacional. Todavia, Ž importante ressaltar a possibilidade de utiliza o de normas previstas em tratados internacionais ratificados pela Brasil. Entretanto, isso n o configura aplica o de lei estrangeira (pois o tratado passou a fazer parte do nosso ordenamento jur dico). 111.! (CESPE 2012 TJ-AC JUIZ ADAPTADA) De acordo com o princ pio da aplica o imediata da lei processual penal, os atos j realizados sob a vig ncia de determinada lei devem ser convalidados pela lei que a substitua. COMENTçRIOS: Pelo princ pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, e os atos j praticados na vig ncia da lei anterior s o PRESERVADOS, ou seja, s o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP: Art. 2o A lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem preju zo da validade dos atos realizados sob a vig ncia da lei anterior. Assim, os atos j praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n o havendo qualquer 57 de 61

59 Aula DEMO irregularidade. A lei nova, portanto, s se aplica aos atos futuros, n o atingindo os atos que j foram validamente realizados sob o regramento da lei anterior. 3! GABARITO 01.! 02.! 03.! 04.! 05.! 06.! 07.! ALTERNATIVA A 08.! 09.! 10.! 11.! ALTERNATIVA E 12.! 13.! ANULADA 14.! ALTERNATIVA C 15.! ALTERNATIVA D 16.! 17.! ALTERNATIVA D 18.! 19.! 20.! 21.! 22.! 23.! 24.! 25.! 26.! 27.! 58 de 61

60 Aula DEMO 28.! 29.! 30.! 31.! 32.! 33.! 34.! 35.! 36.! 37.! 38.! 39.! 40.! 41.! 42.! 43.! 44.! 45.! 46.! 47.! 48.! 49.! 50.! 51.! 52.! 53.! 54.! 55.! 56.! 57.! 58.! 59.! 60.! 61.! 62.! 63.! 64.! 59 de 61

61 Aula DEMO 65.! 66.! 67.! 68.! 69.! 70.! 71.! 72.! 73.! 74.! 75.! 76.! 77.! 78.! 79.! 80.! 81.! 82.! 83.! 84.! 85.! 86.! 87.! 88.! 89.! 90.! 91.! 92.! 93.! 94.! 95.! 96.! 97.! 98.! 99.! 100.! 101.! 60 de 61

62 Aula DEMO 102.! 103.! 104.! 105.! 106.! 107.! 108.! 109.! 110.! 111.! 61 de 61

63

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