UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ ALZENI VIEIRA DA SILVA RODRIGUES

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ ALZENI VIEIRA DA SILVA RODRIGUES A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CURITIBA CURITIBA 2016

2 ALZENI VIEIRA DA SILVA RODRIGUES A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CURITIBA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Seminário de Produção Científica da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para obtenção do título de Pedagoga. Orientadora: Profª: Maria Iolanda Fontana CURITIBA 2016

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4 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho aos meus pais que me deram a vida, ao meu marido e filhos amados e a todos os professores que estiveram presentes durante minha trajetória na Universidade.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por ter me oferecido a oportunidade de obter essa conquista. Agradeço em especial a minha família por estarem sempre ao meu lado, principalmente nesta etapa tão importante de minha vida e que, com todas as dificuldades sempre foram pacientes, me apoiaram e me acompanharam durante o meu percurso no ensino superior. E a minha querida orientadora Profª Maria Iolanda Fontana, que me conduziu na realização deste trabalho com dedicação, seu apoio e sugestões apresentadas. Deixo aqui meu agradecimento, a todas as pessoas que de uma maneira ou de outra, contribuíram para que eu chegasse até aqui. A equipe de professores que foram a base dos meus conhecimentos. Sou grata a todos vocês...

6 EPÍGRAFE Para ensinar há uma formalidade a cumprir saber Eça de Queiroz

7 RESUMO Esse trabalho vem apresentar uma análise e reflexão no que diz respeito à atuação do pedagogo no Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD) voltado as crianças/ adolescentes que se encontram impossibilitados de frequentar a escola por algum problema de saúde. Problematiza-se quais são os objetivos do atendimento pedagógico domiciliar e quais são os saberes necessários para o profissional desenvolver esse trabalho? De acordo com o documento Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar - estratégias e orientações (MEC/SEESP, 2002), APD é o atendimento educacional que ocorre em ambiente domiciliar, decorrente de problema de saúde que impossibilite o educando de frequentar a escola ou esteja ele em casas de passagem, casas de apoio, casas-lar e/ou outras estruturas de apoio da sociedade. A pesquisa teve como objetivo investigar os saberes necessários à atuação do pedagogo na concretização dos objetivos do atendimento pedagógico domiciliar para crianças e adolescentes no Município de Curitiba, identificando as atribuições e a prática pedagógica nesse atendimento. O método de pesquisa deste projeto é de abordagem qualitativa, com base em estudo bibliográfico, documental e pesquisa de campo. Para auxiliar nesta construção, utilizou-se os seguintes autores, sobre a Pedagogia Hospitalar Matos e Mugiatti (2001) e (2012), Fontes (2005) e (2008), sobre o Atendimento Pedagógico Domiciliar Fontana e Salamunes (2009), Neves (2011). Além desses autores, também foram utilizados documentos oficiais sobre o assunto: Decreto Lei nº 1.044/69; Constituição Federal/88; Lei nº 8.069/90 (ECA) Estatuto da Criança e do Adolescente; Lei nº 9.394/96 (LDB) Lei de Diretrizes e Bases da Educação; Resolução nº02/ CNE/CEB e o documento Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar: estratégias e orientações (MEC/SEESP, 2002). Os resultados da pesquisa revelam que o APD realizado pela Secretaria Municipal de Curitiba tem o objetivo da aprendizagem do aluno, evitando defasagem na aprendizagem. Conforme a entrevistada, o professor deve realizar esse trabalho com ética profissional, planejar as atividades de acordo com as necessidades de cada aluno, orientar a família e avaliá-los de forma contínua e processual, o que contempla o que está disposto nas Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia. Palavras chave: Atendimento Pedagógico Domiciliar; saberes do Pedagogo; prática pedagógica.

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO METODOLOGIA POLÍTICAS DE INCLUSÃO: O DIREITO AO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR A EDUCAÇÃO HOSPITALAR NO CONTEXTO BRASILEIRO E SUAS ESPECIFICIDADES A ESCOLARIZAÇÃO HOSPITALAR E O ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR NO MUNICÍPIO DE CURITIBA A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL QUE ATUA NA ESCOLARIZAÇÃO HOSPITALAR NO MUNICÍPIO DE CURITIBA O ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR NA SME DE CURITIBA: PRÁTICAS E DESAFIOS CONSIDERAÇÕES FINAIS...40 REFERÊNCIAS...42 APÊNDICE - ROTEIRO DE ENTREVISTA...44

9 9 1 INTRODUÇÃO O interesse em pesquisar sobre a temática Pedagogia Hospitalar despertou durante o primeiro período do curso, na disciplina de Metodologia da Pesquisa em Educação. Pois até então não sabia que dentro dos hospitais o pedagogo poderia desenvolver uma ação pedagógica e que crianças e adolescentes poderiam dar continuidade aos seus estudos estando hospitalizados e ou em seu domicílio. O tema é recente e ainda pouco explorado no meio acadêmico, por tal razão, entende-se ser relevante o estudo do assunto apresentado com o propósito de conhecer a atuação do pedagogo no Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD), onde se faz necessário o exercício de sua profissão junto a crianças afastadas do ambiente formal da escola por motivos de saúde. A escolarização hospitalar consiste em atender a criança/adolescente hospitalizado, a um atendimento pedagógico específico, de acordo com seu problema de saúde e sua situação escolar. Já o APD consiste no atendimento pedagógico na casa da criança/adolescente que não necessita de internação ou que já teve alta hospitalar, mas que ainda está impossibilitado de frequentar a escola por alguma limitação na sua saúde. O trabalho pedagógico seja ele dentro dos hospitais ou no atendimento domiciliar visa dar continuidade ao processo ensino-aprendizagem, fazendo com que o aluno ao retornar à sua escola de origem, não venha se sentir em desvantagem aos demais colegas, ocasionando o fracasso escolar. Também possibilita a permanência do vínculo com sua escola e com seu cotidiano. A proposta da classe hospitalar brasileira é a de dar continuidade às atividades escolares das crianças e adolescentes hospitalizados, cuidando para que haja uma interação harmoniosa entre as ações educativas a serem realizadas para a inclusão dessa criança e a realidade hospitalar. Neste sentido, o trabalho pedagógico a estes alunos impossibilitados de frequentar a sua escola de origem, é visto como uma prática que humaniza. No Brasil, a oferta de atendimento pedagógico às crianças e adolescentes hospitalizados ou que esteja em casa em tratamento de saúde, apesar de estar prevista na legislação como direito, ainda é desconhecida do meio educacional e hospitalar. São encontradas poucas publicações e estudos referentes à temática, e também as políticas não são claras em relação a esse atendimento.

10 10 A Pedagogia Hospitalar nos dias atuais é vista como um conhecimento a mais dentro da área da educação, por meio dela se leva e transmite conhecimento, não importando o espaço em que está sendo trabalhado, mas sim o aluno que necessita deste apoio fora do espaço escolar. Sendo assim se torna fundamental a formação específica do profissional que vai desenvolver o trabalho de ensino-aprendizagem com alunos hospitalizados ou enfermos, tendo em vista que se trata de alunos especiais, com necessidades específicas. Entende-se que o elo construído por meio do acompanhamento pedagógico hospitalar ou domiciliar será um diferencial na vida desses alunos, pois possibilita a continuidade de seus estudos, e ao seu retorno à escola sem a perda das atividades e estudos decorrente deste período. Neste sentido, levantam-se as seguintes problemáticas norteadoras desta pesquisa: Quais são os objetivos do Atendimento Pedagógico Domiciliar e quais são os saberes necessários para o profissional desenvolver esse trabalho? Para responder a problematização define-se como objetivo geral: Investigar os saberes necessários à atuação do pedagogo na concretização dos objetivos do atendimento pedagógico domiciliar para crianças e adolescentes no Município de Curitiba. Os objetivos específicos são: Verificar as orientações da legislação sobre o Atendimento Pedagógico Domiciliar; Investigar a produção teórica sobre a Pedagogia Hospitalar e Domiciliar e o trabalho pedagógico nestes contextos; Descrever a importância e as contribuições da Pedagogia Hospitalar para a educação de crianças e adolescentes no ambiente domiciliar; Verificar as atribuições do pedagogo no atendimento pedagógico domiciliar; Compreender quais são os objetivos e saberes necessários à atuação pedagogo no contexto domiciliar.

11 11 2 METODOLOGIA A metodologia utilizada para a realização desta pesquisa é de abordagem qualitativa, considerando que tem como elemento de análise a realidade na qual o Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD) é realizado, ou seja, a Secretaria Municipal de Educação de Curitiba (SMEC) com o profissional que é responsável por coordenar esse trabalho com crianças e adolescentes, que por algum problema de saúde estão impossibilitados de frequentar a escola. Para Lüdke e André (2013, p.12-14) a pesquisa qualitativa se caracteriza como: 1.Tem o ambiente natural como fonte direta dos dados e o pesquisador como principal instrumento; 2. Os dados coletados são predominantemente descritivos; 3. A preocupação com o processo é muito maior que com o produto; 4. O significado que as pessoas dão as coisas e à sua vida são focos de atenção especial pelo pesquisador; 5. A análise dos dados tende a seguir um processo indutivo. Para realizar esta pesquisa utilizou-se como fontes de dados a legislação que fundamenta o APD e os documentos oficiais que regulamentam esse atendimento na SME. Também foi utilizada como fonte de dados a pesquisa empírica, que foi realizada no dia 26 de outubro com o profissional responsável pelo planejamento do APD na Rede Municipal de Ensino de Curitiba. A pesquisa documental teve como fundamento, fornecer dados das leis vigentes que amparam legalmente o Atendimento Pedagógico Domiciliar a crianças/adolescentes realizado pela SMEC. O procedimento adotado para a realização da pesquisa foi a entrevista, com 5 (cinco) questões voltadas para a proposta do APD e outras 6 (seis) questões voltadas para a prática pedagógica do pedagogo no APD, todas elas semiestruturadas, preestabelecidas feitas anteriormente pelo entrevistador. Os dados coletados serão analisados e embasados no diálogo com a literatura e legislação existente referente ao tema em questão. Definiu-se pela entrevista, como explica Ribeiro (2008, p.13) por representar uma técnica de coleta de dados mais pertinente quando o pesquisador quer obter informações a respeito de seu objeto, podendo ir além das descrições das ações, incorporando novas fontes para a interpretação dos resultados pelos próprios entrevistadores.

12 12 O objetivo da pesquisa de campo se deu pelo fato de procurar compreender quais são os objetivos do APD e também quais são os saberes necessários que o profissional deve ter para a prática pedagógica junto aos alunos que estão em sua residência impossibilitados de ir a escola por questões de saúde, ou ainda, aqueles alunos que pelo mesmo motivo nunca chegaram a frequentar a escola. Para contemplar os objetivos propostos, este trabalho está organizado em três capítulos: O primeiro capítulo, Políticas de inclusão: o direito ao atendimento pedagógico domiciliar aborda os parâmetros legais e a contextualização das políticas públicas de inclusão de crianças com necessidades especiais no contexto do Atendimento Pedagógico Domiciliar, promovendo desta forma o seu direito a educação e a formação para a cidadania. O segundo capítulo, A escolarização hospitalar e o atendimento pedagógico domiciliar no Município de Curitiba discute a partir da pesquisa bibliográfica sobre a Pedagogia Hospitalar e o Atendimento Pedagógico Domiciliar a sua contribuição para alunos que se encontram afastados da sala de aula. No terceiro e último capítulo, O Atendimento Pedagógico Domiciliar na SME de Curitiba: práticas pedagógicas e desafios, será apresentada a análise da pesquisa empírica que constará da entrevista com o profissional da Secretaria Municipal de Educação de Curitiba (SMEC) que coordena o Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD) de crianças e adolescentes impossibilitados temporariamente de frequentar a escola.

13 13 3 POLÍTICAS DE INCLUSÃO: O DIREITO AO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR A universalização do acesso às escolas por meio da inclusão é uma ação política, cultural, social e pedagógica iniciada como uma forma de garantir o direito de todos os educandos de participarem de atividades escolares e aprenderem juntos, sem que haja qualquer tipo de discriminação. Esse direito ao acesso à educação para todos, têm gerado a necessidade de uma educação em diferentes contextos, ultrapassando os muros das escolas. A necessidade de criação de escolas nos hospitais e o atendimento em domicílio já são reconhecidos pela legislação brasileira como um direito às crianças e adolescentes. No Brasil, este serviço de atendimento escolar ao aluno com restrições atribuídas por motivo de saúde, que lhe impossibilita de frequentar as aulas em sala, está amparado nas seguintes leis: Decreto Lei nº 1.044/69, art. 1, que dispõe sobre tratamento excepcional para alunos portadores de afecções; Constituição Federal/88, art.205; Lei nº 8.069/90 (ECA) Estatuto da Criança e do Adolescente; Lei nº 9.394/96 (LDB) Lei de Diretrizes e Bases da Educação; Resolução nº02/2001 CNE/CEB institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica; documento intitulado Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar: estratégias e orientações, editado pelo MEC em A inclusão educacional abrange o reconhecimento e o atendimento às diferenças de qualquer aluno que possua dificuldades de aprendizagem, sejam elas causadas por fatores internos ou externos, temporárias ou permanentes. O Decreto Lei nº de 21 de outubro de 1969 que dispõe sobre tratamento excepcional para os alunos portadores das afecções, em seus artigo 1 e 2 estabelece o tratamento excepcional para alunos portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas. A esses estudantes são propostos exercícios domiciliares com acompanhamento da escola, compatíveis com seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento, como compensação da sua ausência nas aulas. (BRASIL, 1969, p.1). Portanto observa-se neste documento a possibilidade do atendimento em domicílio para crianças e adolescentes.

14 14 O direito à educação ganhou força de lei em todo território brasileiro com a promulgação da Constituição da República Federal do Brasil, em 05 de outubro de O Cap. III Da Educação, da Cultura e do Desporto, Seção I Da Educação trata em seu artigo 205 que: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988). O artigo 214 da Constituição Federal do Brasil, afirma ainda que as ações do poder público devem conduzir à universalização do atendimento escolar. Entretanto, diversas circunstâncias podem interferir na permanência escolar ou nas condições de construção do conhecimento ou, ainda, impedir a frequência escolar, temporária ou permanentemente. Dessa maneira entende-se, que quando se fala do direito de todos à educação, inclui também a criança e o adolescente hospitalizado ou que se encontra em casa impossibilitado de frequentar a escola regular. A partir da Constituição Federal do Brasil em 1988, outros fundamentos legais foram surgindo como forma de garantir e amparar este direito à educação. No início da década de 90 foi aprovada a Lei n /90 (ECA) Estatuto da Criança e do Adolescente trata os direitos fundamentais à saúde, educação, dentre outros. Em seu artigo 4º confirma e reforça o direito constitucional da criança a educação: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (BRASIL, 1990, p.1). No artigo 5, complementa garantindo que: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. (BRASIL, 1990, p. 2).

15 15 Compreende-se deste modo, que há o respaldo legal e, por isso, a necessidade de discussão em torno do direito à educação em contexto hospitalar. Em âmbito internacional acontecia nos dias 5 a 9 de março de 1990 um marco muito importante para a educação inclusiva, quando foi aprovada na cidade de Jomtien na Tailândia, a Declaração Mundial de Educação para Todos/UNESCO, com o intuito de impulsionar os esforços para oferecer a educação adequada para toda a população em seus diferentes níveis de ensino. Esta declaração serve de referência para governos, organizações internacionais, ONGs e todos que de uma maneira ou outra estão envolvidos com uma educação para todos. Outro marco importante aconteceu entre 7 a 10 de junho de 1994, quando foi elaborada pela UNESCO a Declaração de Salamanca, na Espanha. É um documento das Nações Unidas que reafirma que a educação de pessoas com necessidades especiais seja parte integrante do sistema educacional. A Declaração de Salamanca ampliou o conceito de necessidades educacionais especiais, incluindo todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a escola, seja por qual motivo for. Desta maneira, a ideia de "necessidades educacionais especiais" passou a incluir, além das crianças com deficiências, aquelas que estejam experimentando dificuldades temporárias ou permanentes, as que estejam repetindo continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas a trabalhar, as que vivem nas ruas, as que moram distantes de quaisquer escolas, as que vivem em condições de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que sejam vítimas de guerra ou conflitos armados, as que sofrem de abusos contínuos físicos, emocionais e sexuais, ou as que simplesmente estão fora da escola, por qualquer motivo que seja. A Lei n de 1996 LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, em seu artigo 58, esclarece que educação especial é modalidade da educação escolar oferecida na rede regular de ensino para educandos com necessidades especiais. No parágrafo segundo deste artigo, fica assegurado que este serviço poderá se dar em outros ambientes caso não for possível sua integração nas classes comuns do ensino regular, a saber: Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do

16 desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. (BRASIL, 1996, p.19). 16 A importância de crianças e adolescentes frequentarem formas alternativas de oferta e organização de ensino, de modo a terem garantidos os direitos à educação e a saúde durante o período de internamento e/ou tratamento domiciliar, estão prescritos em lei e demandados como uma ação inclusiva muito importante, pois os alunos não perdem o vínculo com sua escola de origem. Nesse sentido, é uma ação contra a evasão escolar, pois oportuniza ao aluno a continuidade do atendimento educacional adequado de acordo com sua escola de origem, promove o acesso e permanência na escola, a democratização da educação e o respeito pela pessoa humana e pelas suas necessidades especiais. A Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, prevê, em seu artigo 13, que: Os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio. 1 As classes hospitalares e o atendimento em ambiente domiciliar devem dar continuidade ao processo de desenvolvimento e ao processo de aprendizagem de alunos matriculados em escolas da Educação Básica, contribuindo para seu retorno e reintegração ao grupo escolar, e desenvolver currículo flexibilizado com crianças, jovens e adultos não matriculados no sistema educacional local, facilitando seu posterior acesso à escola regular. (BRASIL, 2001, p.4). Segundo a Resolução, as classes hospitalares e o atendimento em ambiente domiciliar devem dar continuidade ao processo de desenvolvimento e ao processo de aprendizagem de alunos matriculados em escolas da Educação Básica, contribuindo para seu retorno e reintegração ao grupo escolar, e desenvolver currículo flexibilizado com crianças, jovens e adultos não matriculados no sistema educacional local, facilitando seu posterior acesso à escola regular. Em dezembro de 2002, com base na legislação vigente, a Secretaria de Educação Especial do MEC edita o documento intitulado Classe hospitalar e

17 17 Atendimento Pedagógico Domiciliar: estratégias e orientações, em que se encontram os princípios, os objetivos e as formas de organização e funcionamento administrativo e pedagógico das classes hospitalares e do atendimento pedagógico domiciliar. O atendimento educacional hospitalar e o atendimento pedagógico domiciliar devem estar vinculados aos sistemas de educação como uma unidade de trabalho pedagógico das Secretarias Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Educação, como também às direções clínicas dos sistemas e serviços de saúde em que se localizam. (MEC, SEESP, 2002 p.15). Este documento tem como objetivo estimular a criação do atendimento pedagógico hospitalar e domiciliar, garantindo a educação aos alunos das escolas regulares que estejam hospitalizados assim indicando: Cumpre às classes hospitalares e ao atendimento pedagógico domiciliar elaborar estratégias e orientações para possibilitar o acompanhamento pedagógico-educacional do processo de desenvolvimento e construção do conhecimento de crianças, jovens e adultos matriculados ou não nos sistemas de ensino regular, no âmbito da educação básica e que se encontram impossibilitados de frequentar escola, temporária ou permanentemente e, garantir a manutenção do vínculo com as escolas por meio de um currículo flexibilizado e/ou adaptado, favorecendo seu ingresso, retorno ou adequada integração ao seu grupo escolar correspondente, como parte do direito de atenção integral. (MEC, SEESP, 2002 p.13) sendo: O mesmo documento define o Atendimento Pedagógico Domiciliar, como Atendimento que ocorre em ambiente domiciliar, quando o estudante encontra-se com problemas de saúde que o impossibilita de frequentar regularmente os espaços escolares, ou esteja em casa de apoio/recuperação de saúde ou em outras estruturas de apoio da sociedade. Estes estudantes devem receber respaldo da família e da unidade escolar a qual estão matriculados, tendo apoio didático pedagógico e adaptações físicas necessárias que lhe garantam igualdade de condições para o acesso ao conhecimento e continuidade de seus estudos de acordo com currículo escolar vigente. (MEC, SEESP, 2002 p.13). Ele aborda que compete às Secretarias de Educação, atender à solicitação dos hospitais para o serviço de atendimento pedagógico hospitalar e domiciliar, a contratação e capacitação dos professores, a provisão de recursos financeiros e materiais para os referidos atendimentos.

18 18 A LDB nº 9.394/96 em seu artigo 11 prevê que os municípios se incumbirão de organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos estados. Compreende-se que a dignidade humana é construída pela integração e pela participação direta no respeito aos direitos humanos, na igualdade de oportunidades e no compromisso que a sociedade estabelece com os indivíduos que a compõem. Portanto, deve-se haver convicção para se construir uma sociedade inclusiva, norteada por princípios que acolham as necessidades de todos, propiciando a superação das diferenças e das desigualdades. A formação das classes hospitalares é resultado do reconhecimento formal das necessidades educativas e dos direitos de cidadania das crianças hospitalizadas, em que se abrange a escolarização. Uma sociedade para todos, em que as diferenças são consideradas e respeitadas, passa pela educação de qualidade e acessível a todos. 3.1 A EDUCAÇÃO HOSPITALAR NO CONTEXTO BRASILEIRO E SUAS ESPECIFICIDADES No Brasil segundo Fonseca (2001) citado por Fontes (2005, p.22) o processo de ensino-aprendizagem no contexto hospitalar teve início na década de 50 no Estado do Rio de Janeiro, no Hospital Jesus, sendo a classe mais antiga em funcionamento. O objetivo era que as crianças hospitalizadas pudessem dar continuidade aos seus estudos sem danos quando retornassem as suas escolas regulares. Esse atendimento era destinado às crianças com paralisa infantil que permaneciam internadas por muito tempo. Segundo Fontes (2005, p.22), esse trabalho não era exatamente o de Pedagogia Hospitalar, mas a escolarização da criança hospitalizada e complementa dizendo: O objetivo predominante não era levar a criança a compreender aquele universo, mas levá-la a não perder o ano letivo, acompanhando o conteúdo curricular dentro do hospital. (FONTES, 2005, p. 22).

19 19 No contexto brasileiro, a escolarização hospitalar foi denominada de Classe Hospitalar em 1994, com a publicação da Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994). É compreendida na modalidade de Educação Especial por atender crianças/adolescentes, considerados com necessidades educativas especiais, em decorrência de apresentarem dificuldades no acompanhamento das atividades curriculares por condições de limitações específicas de saúde. Tem por objetivo propiciar o acompanhamento curricular do aluno quando este estiver hospitalizado ou em tratamento médico domiciliar garantindo a manutenção do vínculo com as escolas por meio de um currículo flexibilizado (MEC/SEESP, 2002, p.13) e com o passar do tempo se fortalecendo no foco da luta pelo direito à educação e pela humanização no atendimento hospitalar. A implantação das classes hospitalares nos hospitais pretende integrar a criança acometida por algum problema de saúde no seu novo modo de vida tão rápido quanto possível pelo processo de inclusão, dando continuidade ao sua aprendizagem dentro de um ambiente acolhedor e humanizado, favorecendo as suas relações sociais e familiares, fatores que estimulam a autoestima e o desenvolvimento da criança e do adolescente, logo é um vínculo que a criança mantém com seu mundo exterior. Matos e Mugiatti (2012, p.27) defendem que essa atenção à criança contribui não somente para o aprendizado, mas também aos fatores sociais e psicológicos. A vivência prática tem demonstrado que a privação da escola do convívio salutar com seus companheiros pode acarretar ilimitados prejuízos à criança (adolescente) hospitalizada, traduzidos em traumas e, muitas vezes, até de alteração de conduta, diante das limitações impostas pelo ambiente hospitalar. É obvia, portanto, a existência de ressentimentos pela falta da família e de seu meio social, em especial da escola. (MATOS e MUGIATTI, 2012, p. 27). No Brasil o campo de atuação do atendimento das classes hospitalares seja dentro dos hospitais ou na modalidade do atendimento domiciliar ainda é pequeno. Embora o objetivo da proposta das classes hospitalares é garantir às crianças e adolescentes o direito a esse atendimento que está previsto pela Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e em outras legislações afins, porém muitas pessoas ainda desconhecem esse direito.

20 20 De acordo com Matos e Mugiatti (2012, p. 48) no Brasil, a grande maioria dos hospitais não possui atendimento ao escolar hospitalizado. Ainda não há um reconhecimento satisfatório no sentido de que as crianças e os jovens hospitalizados têm o direito à educação. Nesse sentido, explicam as autoras Matos e Mugiatti (2012, p. 68) que escolarização hospitalar nasceu da ideia de que crianças/adolescentes hospitalizados, não devem descontinuar o seu processo de ensino aprendizagem, evitando dessa forma que venham passar por uma repetência ou interrupção da sua aprendizagem, sendo que estes fatores também interferem na recuperação da sua saúde. Ainda segundo as autoras, a justificativa da Pedagogia Hospitalar se deu pelo fato da necessidade da existência de uma práxis e uma técnica pedagógica nos hospitais, ou seja, um saber voltado à criança/adolescente no contexto hospitalar envolvido no processo ensino-aprendizagem. (Matos e Mugiatti, 2012, p.85). De acordo com o documento elaborado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e pela Secretaria de Educação Especial (SEESP) em 2002, Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar: estratégias e orientações é neste cenário que entra o pedagogo, ou o licenciado que irão realizar o serviço da pedagogia hospitalar como modalidade de ensino. Eles serão os responsáveis por organizar essas ações educativas dentro do hospital de forma a contemplar a continuidade da aprendizagem do aluno, diante de uma abordagem humanizada, contribuir para que esse momento doloroso na vida da criança se torne mais leve. O professor deverá ter a formação pedagógica preferencialmente em Educação Especial ou em cursos de Pedagogia ou licenciaturas, ter noções sobre as doenças e condições psicossociais vivenciadas pelos educandos e as características delas decorrentes, sejam do ponto de vista clínico, sejam do ponto de vista afetivo. Compete ao professor adequar e adaptar o ambiente às atividades e os materiais, planejar o dia-a-dia da turma, registrar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido (MEC/SEESP, 2002, P. 22). Matos e Mugiatti (2012, p.118) discutem sobre a importância da formação de pedagogos que desenvolvam um trabalho que atenda tal demanda específica. Por isso a necessidade da formação de pedagogos que construam propostas criativas, comprometidas e competentes para o atendimento da

21 criança e do adolescente hospitalizados, isto é, uma habilitação específica para este preparo docente e esta prática de ensino que possibilite atender tal nível de exigência (MATOS e MUGIATTI, 2012, p.118). 21 Nessa perspectiva do atendimento das classes hospitalares, o pedagogo tem um papel primordial no auxílio da recuperação da criança hospitalizada, pois ele atua como um elo entre a escola de origem e o hospital, auxiliando no seu desenvolvimento e na sua aprendizagem, dando apoio para que esse aluno não se sinta excluído da sua vida anterior ao adoecimento, mas também deve estar preparado para superar os desafios, uma vez que, o aspecto cognitivo se relaciona o tempo todo com o emocional e a sua saúde. Esses profissionais precisam estar preparados para atuar em espaços diferenciados, a fim de desenvolver ações efetivas que tornem produtivo o tempo da hospitalização, favorecendo o desenvolvimento da criança/adolescente, que não deve ser interrompido em função de uma hospitalização, mas também saber lidar com as diversidades que já existentes do ambiente e as que possam aparecer inesperadamente. Fontes (2008, p. 80) discute que este profissional deve estar preparado para lidar com o imprevisto e também ser sensível para viver cada momento com intensidade. [...] a atuação do professor exigirá o desenvolvimento de habilidades que nenhum curso ensina. Refiro-me à disposição para saber trabalhar com o imprevisto (uma criança repentinamente começa a ter convulsões, uma outra teve uma recaída aparentemente inexplicável ou, ainda, aquela que foi tirada da atividade para tomar medicação intravenosa). É preciso estar atento à pluralidade de aspectos sutis que atravessam o cotidiano hospitalar e compõem a diversidade do grupo de crianças hospitalizadas. Os professores sabem que cada momento no contexto hospitalar deve e precisa ser vivido em toda sua intensidade. Para isso, é fundamental que o professor hospitalar saiba escutar, compreender a criança enferma. A sensibilidade é, assim, uma habilidade que nenhum curso ensina, mas que todos que almejam esta prática devem desenvolver. (FONTES, 2008, p.80). Entende-se a relevância da formação do professor, pois ele deve ter boa formação prática e teórica, e também saber como lidar com essas diversidades tão comuns encontradas dentro de um hospital. As classes hospitalares existentes ou que venham a ser criadas deverão estar em conformidade com o preconizado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação e pelas Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica. O Poder Público deve identificar todos os estabelecimentos hospitalares ou

22 22 instituições similares que ofereçam atendimento educacional para criança, jovem e adulto, visando orientá-los quanto às determinações legais. (MEC/SEEP, 2002, p.25). Uma grande parcela das classes hospitalares é vinculada à Secretaria de Educação Especial estadual ou municipal, para garantir a legitimação do atendimento pedagógico educacional no âmbito hospitalar. No próximo capítulo será abordada a escolarização hospitalar e o Atendimento Pedagógico Domiciliar no Município de Curitiba e a formação do profissional que realiza esse trabalho junto as crianças e adolescentes.

23 4 A ESCOLARIZAÇÃO HOSPITALAR E O ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR NO MUNICÍPIO DE CURITIBA 23 A escolarização hospitalar no Município de Curitiba teve início no ano de 1988 segundo as autoras Fontana e Salamunes (2009, p.233) em seu artigo intitulado Política Municipal de Atendimento a Criança e ao Adolescente em Classes Hospitalares de Curitiba, o qual traz dados de pesquisa documental realizada a partir de 2004 por uma equipe de professores da RMEC e por profissionais responsáveis pela coordenação da proposta de Classes Hospitalares da SMEC. Ainda de acordo com as autoras, os documentos apontam que o início do atendimento pedagógico-educacional na RMEC condiz com um fato histórico no Brasil: Os registros consultados indicam que o poder público de Curitiba inicia o atendimento pedagógico-educacional à criança hospitalizada em 1988, no contexto da promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, a qual atribui ao Estado, entre outros deveres, o de garantir o direito à educação escolar a todos os brasileiros. (FONTANA e SALAMUNES, 2009, p.234). As autoras relatam que a primeira ação constou da parceria entre a Prefeitura Municipal de Curitiba (PMC) e o Hospital Pequeno Príncipe (HPP) para que cedesse uma professora do quadro efetivo da RMEC, para que realizasse o apoio escolar individualizado a criança hospitalizada. Isso aconteceu quando a assistente social do HPP, Margarida M. T. Freitas Mugiatti apresentou a sua pesquisa de mestrado que revelava os prejuízos à escolarização de crianças submetidas a prolongados internamentos nesse hospital. O projeto implantado no HPP, e denominado pela autora de Hospitalização Escolarizada, teve a participação de mais uma professora cedida pela Secretaria do Estado do Paraná. O trabalho pedagógico das professoras tinha como base as orientações recebidas das escolas de origem dos estudantes, com o propósito de adequar os encaminhamentos pedagógicos no hospital e favorecer a continuidade dos estudos, quando do retorno da criança ao ambiente escolar. (FONTANA e SALAMUNES, 2009, p.234). E desde então, o trabalho dos professores da SMEC permanece de maneira contínua neste hospital, prestando atendimento pedagógico as crianças internadas.

24 24 Ainda segundo as autoras no mesmo ano de 1988, a PMC e a SMEC firmou convênio com a Liga Paranaense de Combate ao Câncer (LPCC) do Hospital Erasto Gaertner (HEG), quando cedeu uma professora para coordenar as atividades recreativas para as crianças e adolescentes hospitalizadas. Esse projeto, denominado Recreação Hospitalar, contava, também, com o apoio de estagiários de Educação Física e voluntários da comunidade, o qual perdurou até o final de Um novo formato de convênio é firmado em 1991, com esta Instituição, ficando definido em suas cláusulas, que a cessão de professoras se destina ao atendimento escolar de crianças e adolescentes hospitalizados. (FONTANA e SALAMUNES, 2009, p. 234). E também neste mesmo ano a PMC e a SMEC atendeu ao pedido de convênio do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná, com o mesmo objetivo do atendimento escolar de crianças e adolescentes hospitalizados. Segundo Fontana e Salamunes (2009, p.234) que em defesa da inclusão escolar e do direito da criança e do adolescente com necessidades educativas especiais, a ampliação desses convênios firmados entre a PMC e a SMEC absorveu o movimento nacional de profissionais da área da saúde, educação e serviço social. As autoras Neves e Pacheco (2011) no artigo intitulado A escolarização hospitalar na rede municipal de ensino de Curitiba: retomada histórica ( ) fazem uma retrospectiva das questões históricas do atendimento pedagógico realizado em alguns hospitais de Curitiba desde o ano da sua implantação até o ano de Elas relatam que o convênio do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba/HUEC com o município de Curitiba foi firmado em 2002, o qual a SMEC cedeu uma professora para o desenvolvimento do trabalho pedagógico e até dezembro de 2010 totalizaram três vagas disponíveis para o trabalho pedagógico dentro do hospital. A Associação Paranaense dos Hemofílicos/APH de acordo com Neves e Pacheco (2011, p.14182) por muitos anos a instituição manteve um trabalho pedagógico com professores voluntários e estagiários do magistério e que em 2001 a Associação estabeleceu um convênio com a SMEC, que disponibilizou uma professora para atuar 40 horas semanais. Mas, em 2006 este atendimento foi suspenso temporariamente devido a falta de estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental I.

25 25 Ainda de acordo com Neves e Pacheco (2011, p ), desde que teve início os convênios em 1988, as cláusulas previstas entre as partes sofreram mudanças, mas de modo geral, nos convênios firmados entre as partes cabe ao Município de Curitiba ceder os professores para o atendimento pedagógico, material pedagógico e formação continuada: A cedência de profissionais do magistério para exercerem suas funções nas dependências da instituição; o fornecimento de atendimento pedagógico multidisciplinar, orientações periódicas, aperfeiçoamento profissional aos professores cedidos; a contribuição com material didático pedagógico para a realização dos trabalhos; a orientação na construção do plano de trabalho; e supervisão da execução do trabalho pedagógico efetivado. (NEVES e PACHECO, 2011, p.14183). Já para a instituição conveniada cabe: A viabilização dos espaços e recursos adequados que possibilitem o trabalho do professor com as crianças/adolescentes; a informação diária aos professores dos internamentos de estudantes/pacientes que podem receber esta forma de atendimento; o encaminhamento à Secretaria Municipal da Educação Núcleo de Recursos Humanos, a frequência mensal dos professores; a recepção aos técnicos do município a título de fiscalização da execução do objeto do Convênio; e a prestação de contas das atividades desenvolvidas pelos professores cedidos, em forma de relatório trimestral, anexando relação de estudantes atendidos. (NEVES e PACHECO, 2011, p ). Ao analisar o contexto da Pedagogia Hospitalar no Município de Curitiba, observa-se que desde o ano de 1988, é efetivada a garantia dos direitos da criança que até então era excluída do atendimento pedagógico educacional enquanto permanecia hospitalizada. Porém, havia ainda, uma outra demanda de atendimento pedagógico educacional: as crianças e adolescentes que encontravam em domicílio para a plena recuperação da saúde após a alta hospitalar ou que por alguma doença não podiam frequentar a escola regular. Fontana e Barbosa (2009, p.1) no artigo Política de Atendimento Pedagógico Domiciliar à Criança e ao Adolescente: alfabetização, letramento e direitos, afirmam que a Política para o Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD) no município de Curitiba foi implantada em 2008, sendo uma ação realizada pela Secretaria Municipal de Curitiba. Segundo as autoras essa Política constitui no direito a educação da criança e do adolescente, que se encontra em casa, impossibilitados de frequentar a escola, seja temporariamente ou permanentemente

26 26 por motivos de saúde, dessa forma, esse atendimento propicia a continuidade dos estudos contribuindo para evitar a evasão e reprovação escolar. O termo Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD), segundo o documento criado pelo Ministério de Educação por meio da Secretaria de Educação Especial, intitulado Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar: estratégias e orientações (BRASIL, 2002), a expressão refere-se: Atendimento educacional que ocorre em ambiente domiciliar, decorrente de problema de saúde que impossibilite o educando de frequentar regularmente os espaços escolares, ou esteja em casas de passagem, casas de apoio, casas-lar e/ou outras estruturas de apoio da sociedade. (BRASIL, 2002, p.13). Segundo o Parecer CNE/CEB 17/2001, que institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, o APD é definido como: Serviço destinado a viabilizar, mediante atendimento especializado, a educação escolar de alunos que estejam impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique permanência prolongada em domicílio. (MEC/CNE, 2001, p.24). De acordo com Fontana e Neves (2009, p.2), o APD ofertado pela SMEC é de grande relevância, tendo em vista que oportuniza ao estudante a sua inclusão no sistema regular de ensino: O Atendimento Pedagógico Domiciliar aos estudantes impossibilitados de frequentar a escola, em cumprimento à legislação vigente e ao compromisso da SMEC com a democratização das oportunidades de educação para todos, constitui-se em uma ação inclusiva de grande relevância. Isso se deve, principalmente, por atender alunos que vivem processos permanentes de internação e reinternação em hospitais e em tratamentos prolongados de recuperação de saúde na própria casa, muitas vezes com prejuízos para seu desenvolvimento e aprendizagem. (2009, p.2). Nessa perspectiva a criança que tem a condição de continuar estudando paralelamente ao internamento no hospital, ou em casa, recebe um estímulo motivacional, que contribui para a aprendizagem e recuperação, conforme explicam Matos e Mugiatti: [...] a continuidade dos estudos, paralelamente ao internamento, traz maior vigor às forças vitais do enfermo, como estímulo motivacional, induzindo-o a

27 se tornar mais participativo e produtivo, com vistas a uma efetiva recuperação. Tal fato, além de gerar uma integração e participação ativa que entusiasmam o enfermo, pelo efeito da continuidade da realidade externa, contribui, ainda de forma subconsciente, para o desencadeamento da vontade premente de necessidade de cura, ou seja, nasce uma predisposição que facilita sua cura e abrevia o seu retorno ao meio a que estava integrado. (2001, p.39). 27 O objetivo desse atendimento é o de garantir a continuidade dos estudos escolares para que as crianças não sofram prejuízos na sua aprendizagem, além disso, em muito colabora para que a criança não se sinta presa, contribuindo para o restabelecimento de sua saúde. Neste sentido, ressaltam Matos e Mugiatti: Nesta perspectiva, a atenção pedagógica, mediante a comunicação e diálogo, é essencial para o ato educativo se propõe a ajudar a criança (ou adolescente) hospitalizada para que, imerso na situação negativa que atravessa no momento, possa se desenvolver em suas dimensões possíveis de educação continuada, como uma proposta de enriquecimento pessoal. (2009, p. 69). Diante dessa realidade, educação e saúde se unem para melhorar a qualidade de vida, pois se a educação motivar o desejo de conhecer e aprender, a criança terá mais forças para buscar a recuperação da sua saúde. 4.1 A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL QUE ATUA NA ESCOLARIZAÇÃO HOSPITALAR NO MUNICÍPIO DE CURITIBA Neves e Pacheco (2011, p.14184) relatam que desde 1988, quando teve início a escolarização hospitalar na SMEC, foram muitas as reinvindicações dos profissionais que estão envolvidos nesse trabalho, devido ao fato de que, os profissionais cedidos por convênio, muitas vezes acabavam tendo acesso restrito a cursos e capacitações ofertados aos profissionais da educação da SMEC. Segundo as autoras, perante registros informais consultados, no ano de 2004 esse serviço ficou sob a responsabilidade da coordenação da Gerência de Educação Especial e que no ano de 2005, por mudanças de cunho político, esse serviço passou a ser administrado pelo Departamento do Ensino Fundamental até o ano de 2010.

28 28 Atualmente este serviço está sob a responsabilidade da Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais (CANE), que tem como finalidade coordenar processos referentes à orientação e ao atendimento de educandos da Rede Municipal de Ensino que apresentam deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação, transtorno de conduta e necessidades educacionais específicas, com base nos fundamentos da educação inclusiva e dos eixos norteadores das diretrizes da Secretaria Municipal da Educação do Município de Curitiba. De acordo com as mesmas autoras, a partir de 2005 os professores que fazem o trabalho de escolarização hospitalar passaram a receber formação continuada por meio de cursos ofertados pela SMEC, que eram disponibilizados no Portal do Conhecimento que envolve todas as áreas do conhecimento; participação na Semana de Estudos Pedagógicos, envolvendo temas destinados relacionados e contextualizados a prática docente; assessoramentos quinzenais ou mensais, que tratavam das particularidades de cada instituição de saúde e reuniões bimestrais pedagógico-administrativo com o grupo de trabalho. De acordo com Fontana e Salamunes (2009, p.236), as ações voltadas para aprimorar a qualidade da escolarização das Classes Hospitalares na SMEC compreendem em: Ceder profissionais do magistério para o exercício da docência nas dependências de instituições conveniadas; fornecer material didático para a realização dos trabalhos no ambiente hospitalar, oferecer qualificação continuada e promover assessoria pedagógica multidisciplinar aos professores. (2009, p.236). Segundo as autoras citadas acima, para contribuir com o perfil investigativo dos profissionais que atuam na escolarização hospitalar, a SMEC disponibiliza cursos e eventos que são previstos no plano de formação e qualificação profissional, sendo ainda oportunizada a participação em seminários de pesquisa e encontros locais e nacionais da área. (FONTANA e SALAMUNES, 2009, p.237). No que se refere à formação desses profissionais que atuam no contexto hospitalar, as Diretrizes Curriculares para o curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, aprovada pelo parecer do CNE/CP 5/2005, inclui a formação para atuar em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos (Art. 2 ), ou seja, atuar em outros contextos não escolares.

29 29 Matos e Mugiatti (2012, p.122) desde que iniciaram o trabalho da Pedagogia Hospitalar no Hospital Pequeno Príncipe, já discutiam a importância da formação específica, tanto para o atendimento hospitalar, quanto o domiciliar. Tal demanda emergente de conhecimento, de preparo, principalmente do pedagogo, para esse específico atendimento, desafia os profissionais envolvidos, em especial do curso de Pedagogia. Acredita-se haver necessidade de específica habilitação para o atendimento não só ao escolar doente/hospitalizado em tempo de internação, mas também em situação de recuperação em ambiente domiciliar, o qual a própria lei do CNE/2001 já alerta a essa necessidade. (MATOS e MUGIATTI, 2012, p.122). As autoras ainda complementam que os profissionais que venham se envolver nos projetos de atendimento hospitalar ou domiciliar devem ter uma aliança multidisciplinar, que exija dos envolvidos uma formação que contemple o homem como um todo, em especial o pedagogo, para superar a visão fragmentada, em favor da percepção global, no atendimento pedagógico. (Matos e Mugiatti, 2012, p.123). Paula (2015, p ) no artigo intitulado Formação de professores para atuação na pedagogia hospitalar: reflexões e perspectivas faz um relato sobre os cursos de Pedagogia oferecidos no Brasil para formação dos professores que atuam na Pedagogia Hospitalar, tanto na graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado. Segundo a autora que o estudo da Pedagogia Hospitalar pelos professores universitários tem ocorrido por meio de pesquisas, projetos de extensão, disciplinas ministradas, orientação de alunos com trabalhos referentes ao assunto e os discentes por meio de estágios, projetos de extensão, trabalhos de conclusão de cursos e disciplinas e que na pós-graduação, há várias produções acadêmicas sobre o tema, tanto nos cursos de especialização em Educação Especial ou de Pedagogia Hospitalar. A autora relata também que os mestrandos, doutorandos e outros profissionais que atuam na Pedagogia Hospitalar têm realizado trabalhos em diferentes linhas e pontos de vista teóricos. O que se pode observar é que a formação do professor seja para ministrar disciplinas na área da Pedagogia Hospitalar ou para formar o pedagogo que vai atuar na Classe Hospitalar, não é específica na modalidade de atendimento especial, mas que apesar de discreto, o assunto vem sendo discutido em trabalhos de pesquisa referentes ao tema. Entende-se que essas pesquisas trazem dados que

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