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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS: a influência dos regimes aduaneiros especiais na exportação. Por: Augusto Armstrong Silva Cantanhede Orientadora DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Prof.ª Renata Faria RIO DE JANEIRO 2015

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS: a influência dos regimes aduaneiros especiais na exportação. Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito Aduaneiro. Por: Augusto Armstrong Silva Cantanhede.

3 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a Deus por conceder a oportunidade de realizar este curso, de ajudar a ultrapassar as barreiras e de ampliar a minha capacidade de aprimoramento. À Universidade Cândido Mendes/AVM, pela acolhida e pelas facilidades proporcionadas durante todo o ano letivo, que propiciaram as condições ideais para que eu, como Aluno do Curso de Pós Graduação em Direito Aduaneiro, pudesse me dedicar integralmente ao curso. Aos Funcionários da Administração da AVM, pelo convívio camarada e sempre prestativo, em relação às nossas necessidades de alunos. Aos Funcionários responsáveis pela coordenação, condução e estrutura administrativa do Curso de Pós Graduação em Direito Aduaneiro. Aos professores e instrutores do Curso de Pós Graduação em Direito Aduaneiro, pelos conhecimentos transmitidos, orientações precisas e pela compreensão nos assuntos divergentes. Ao minha orientadora Prof.ª Renata Faria, pelo apoio, pelas orientações fundamentais e pela confiança transmitida, em relação a mim e ao meu trabalho. Aos meus companheiros do Curso de Pós Graduação em Direito Aduaneiro, pelo convívio camarada e pelo apoio em todas as fases deste curso. A todas as pessoas que, mesmo não mencionadas, contribuíram direta e indiretamente para que eu conseguisse chegar com êxito ao final do Curso de Pós Graduação em Direito Aduaneiro.

4 DEDICATÓRIA Dedico este estudo À minha família que acompanhou cada dia do desenvolvimento desta monografia. Minha esposa, Cláudia, merece um agradecimento especial por incentivar as minhas decisões e participar da minha vida com dedicação e amor. Ao Yuri, meu filho, razão maior de minha existência.

5 RESUMO O tema central desta monografia foi a influência dos Regimes Aduaneiros Especiais na exportação. Os referidos Regimes são mecanismos importantes na exportação brasileira para que as empresas usufruam das vantagens do processo de internacionalização. Estando cientes destes mecanismos, cada organização pode realizar seu planejamento estratégico e decidir em adotar um destes regimes para reduzir seus custos. Neste sentido, é essencial que haja conhecimento e compreensão clara dos benefícios e das obrigações inerentes a cada regime aduaneiro especial e como devem ser utilizados, pois por desconhecimento dessas informações, muitas organizações podem acabar não aproveitando ótimas oportunidades. Desta forma, o presente estudo objetivou identificar vantagens e desvantagens para as empresas exportadoras por ocasião da adesão a algum regime aduaneiro especial disponibilizado pelo governo brasileiro e, principalmente, a influência de quatro dos regimes aduaneiros especiais para a prática exportadora: a Exportação Temporária, o Entreposto Aduaneiro na Exportação, o DAC Depósito Alfandegado Certificado e o Drawback, os quais foram possíveis identificar combinações de isenções fiscais com regimes logísticos especiais, que influenciam positivamente as exportações brasileiras. Quanto aos fins de investigação, a pesquisa é descritiva e quanto aos meios caracterizou-se como bibliográfica e documental. A coleta de dados foi feita em publicações específicas relacionadas à exportação e em documentos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Receita Federal do Brasil e a Secretária de Comércio Exterior, por meio de uma abordagem qualitativa. Palavras chaves: Exportação. Influência. Regime Aduaneiro.

6 METODOLOGIA A metodologia adotada para este trabalho foi descritiva e quanto aos meios caracterizou-se como bibliográfica e documental. A coleta de dados foi feita em publicações específicas relacionadas à exportação e em documentos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Receita Federal do Brasil e a Secretária de Comércio Exterior, por meio de uma abordagem qualitativa.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Regimes Aduaneiros 10 CAPÍTULO II - Influência dos Regimes Aduaneiros Especiais nas Exportações Brasileiras 14 CONCLUSÃO 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37 ÍNDICE 39

8 8 INTRODUÇÃO O presente estudo pretende abordar uma relevante questão na prática dos operadores do direito, especialmente daqueles afetos ao direito aduaneiro e ao direito tributário. A questão torna-se relevante, uma vez que é aspecto fundamental para suspensão ou isenção de tributos incidente na operação. Trata-se da análise dos procedimentos administrativos para a adesão aos regimes aduaneiros especiais. No regime comum de importação e de exportação de mercadorias ocorre, via de regra, o pagamento de tributos. Entretanto, nos Regimes Aduaneiros Especiais são permitidas a entrada e saída de mercadorias do território aduaneiro, com suspensão ou isenção de tributos, fim atender à dinâmica do comércio exterior e algumas peculiaridades. A adesão de um dos Regimes Aduaneiros Especiais existentes pode alterar totalmente o custo e, em última análise, inviabilizar toda a operação comercial. Qualquer plano de negócio demanda, necessariamente, previsão de custos. No Brasil, os tributos representam boa parte da composição do preço. Nesse contexto, é fundamental que aqueles que se dediquem à atividade empresarial, sobretudo importação e exportação, possuam informações precisas e seguras para que seja possível elaborar, com a maior precisão possível, o plano de negócios. Assim sendo, quais são as vantagens, desvantagens, mecanismos de utilização, aplicabilidade, entre outras características que os regimes aduaneiros especiais possuem, suscetíveis de influenciar os negócios das empresas exportadoras brasileiras?

9 9 O propósito deste trabalho é identificar vantagens e desvantagens para as empresas exportadoras por ocasião da adesão a algum Regime Aduaneiro Especial e avaliar aplicabilidade efetiva das regras contidas nos Regimes Aduaneiros Especiais nas exportações realizadas no Brasil. O presente estudo não pretende exaurir todas as questões relativas aos Regimes Aduaneiros Especiais. Ao contrário, a problemática proposta envolve, somente, a quatro dos regimes aduaneiros especiais de exportação: a Exportação Temporária, o Entreposto Aduaneiro na Exportação, o DAC Depósito Alfandegado Certificado e o Drawback. É nesse sentido que se realizou um levantamento bibliográfico/documental por meio de técnicas indiretas: leituras; e fichamentos para subsidiar, com seus resultados, às empresas exportadoras, a fim de demonstrar o regramento pertinente aos regimes aduaneiros especiais abordados, bem como refletir sobre os Princípios Constitucionais, de Direito Tributário e do Direito Aduaneiro. A investigação prosseguiu com a pesquisa descritiva. Procedeu-se à análise do conteúdo do material coletado, delimitando as categorias a considerar e procedendo à transcrição dos mesmos para efetivar-se, então, o processo mais detalhado da interpretação dos resultados.

10 10 CAPÍTULO I REGIMES ADUANEIROS Nenhuma mente que se abre para uma nova ideia voltará a ter o tamanho original Albert Einstein 1.1 Regimes Aduaneiros Comuns Exportação Ocorre a exportação no momento que a mercadoria deixa o território aduaneiro, não importando o fato de ter ou não cobertura cambial. O território aduaneiro corresponde à totalidade do território nacional. É considerada jurisdição dos serviços aduaneiros a totalidade do território aduaneiro, abrangendo a Zona Primária e a Zona Secundária. A diferença entre a Zona Primária e a Zona Secundária é que a primeira corresponde à área ocupada pelos portos e aeroportos alfandegados e a área adjacente aos pontos de fronteira alfandegados e a segunda corresponde o restante do território aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.

11 Importação Ocorre importação quando há entrada de mercadorias ou serviços no território nacional de um país, independente da existência de cobertura cambial. 1.2 Regimes Aduaneiros Especiais São considerados Regimes Aduaneiros Especiais de Importação e Exportação quando há obrigações e controles fiscais tributários diferenciados dos Regimes Comuns Aduaneiros, podendo alcançar a isenção, suspensão parcial ou total de tributos. Esses regimes especiais visam atender a circunstâncias e requisitos específicos. Os Regimes Aduaneiros Especiais podem ser encontrados nos bens que permanecem no País, ou saem do País em caráter temporário, atendendo a necessidade de reparo, exposições, feiras, prestação de serviço, testes, materiais com fins científicos, composição de outros bens como partes e peças de produto acabado, destinado a exportação, para utilização no processo produtivo etc. No Brasil a Secretaria de Comércio Exterior e a Secretaria da Receita Federal são os setores do Governo responsáveis pela análise e deferimento dos requerimentos apresentados pelos importadores ou pelos exportadores, bem como dos documentos que comprovam as circunstâncias e as exigências legais.

12 12 Os órgão supracitados são responsáveis também pelo deferimento do requerido, dentro do prazo de aplicação do regime, podendo autorizar, inclusive, apresentação da garantia dos tributos em casos de suspensão, honrado com fiança bancária ou depósito bancário. A condição para que os bens permaneçam no regime está relacionada a finalidade a que foram importados, exportados ou adquiridos no mercado interno. A permanência dos bens no regime especial é de controle da Secretaria da Receita Federal do Brasil que exerce as fiscalizações no limite de sua competência. Por ocasião do fim do prazo de aplicação do regime, o importador ou exportador deve proceder à formalização da extinção do regime com uma das modalidades prevista na legislação pertinente, dando término ao processo. Federal: Constam os seguintes regimes aduaneiros especiais no 1 site da Receita Admissão Temporária; Áreas de Livre Comércio; Consulta Pública sobre Instrução Normativa; Depósito Afiançado; Depósito Alfandegado Certificado; 1

13 13 Depósito Especial; Depósito Franco; Drawback; Entreposto Aduaneiro; Exportação Temporária; Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo; Loja Franca; Recof; Recom; Repetro; Repex; e Trânsito Aduaneiro.

14 14 CAPÍTULO II INFLUÊNCIA DOS REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS Nenhuma mente que se abre para uma nova ideia voltará a ter o tamanho original Albert Einstein O presente estudo não pretende exaurir todas as questões relativas aos Regimes Aduaneiros Especiais, conforme já explicado acima. Ao contrário, a problemática proposta envolve, somente, a quatro dos regimes aduaneiros especiais de exportação: o Entreposto Aduaneiro, o DAC Depósito Alfandegado Certificado, a Exportação Temporária e o Drawback. 2.1 Entreposto Aduaneiro O depósito de mercadoria, em local determinado, com suspensão do pagamento de tributos e sob controle fiscal por ocasião da importação ou exportação, corresponde ao regime de entreposto aduaneiro. As mercadorias admitidas no regime supracitado, por ocasião da importação e da exportação, poderão ser submetidas às seguintes operações, nos termos e condições estabelecidas na Instrução Normativa nº 241, de 06/11/02: - exposição, demonstração e teste de funcionamento;

15 15 - industrialização; e - manutenção ou reparo. Quando ocorrer armazenagem das mercadorias em recinto alfandegado de uso público sob o regime de entreposto aduaneiro na importação ou na exportação, essas mercadorias poderão ser objetos das seguintes ações: I - de etiquetagem e marcação, para atender a exigências do comprador estrangeiro; II - de exposição, demonstração e teste de funcionamento; III - das seguintes operações de industrialização: a. acondicionamento ou reacondicionamento; b. montagem; c. beneficiamento; d. renovação ou recondicionamento das partes, peças e outros materiais nas condições citadas acima; e e. transformação, no caso de preparo de alimentos para consumo a bordo de aeronaves e embarcações utilizadas no transporte comercial internacional ou destinados a exportação. O recinto alfandegado credenciado para a realização de atividades de industrialização receberá as seguintes denominações: I - aeroporto industrial, se localizado em aeroporto; II - plataforma portuária industrial, se localizada em porto organizado ou instalação portuária de uso público; ou

16 16 Interior - EADI. III - porto seco industrial, se localizado em Estação Aduaneira de A admissão no regime será autorizada para a armazenagem dos bens a seguir indicados, em: I - aeroporto: a) partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves, e de equipamentos e instrumentos de uso aeronáutico; b) provisões de bordo de aeronaves utilizadas no transporte comercial internacional; c) quaisquer outros importados e consignados a pessoa jurídica estabelecida no País, ou destinados a exportação, que atendam às condições para admissão no regime. II - porto organizado, incluídas as instalações portuárias de uso público: a) partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de embarcações, e de equipamentos e instrumentos de uso náutico; b) provisões de bordo de embarcações utilizadas no transporte comercial internacional; c) bens destinados a manutenção, substituição ou reparo de cabos submarinos de comunicação; e d) quaisquer outros importados e consignados a pessoa jurídica estabelecida no País ou destinadas a exportação, que atendam às condições para admissão no regime. III - porto seco:

17 17 a) partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves e embarcações; b) partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de outros veículos, bem assim de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos; c) quaisquer outros importados e consignados a pessoa física ou jurídica, domiciliada ou estabelecida no País, ou destinados a exportação, que atendam às condições para admissão no regime. A admissão no regime de entreposto aduaneiro não será autorizada quando se tratar de: I - mercadoria cuja importação ou exportação esteja proibida; II - bem usado; III - mercadoria importada com cobertura cambial, exceto quando destinada à exportação. O regime de entreposto aduaneiro na exportação permite a armazenagem de mercadoria em local alfandegado: - na modalidade de regime comum - com suspensão do pagamento dos impostos; e - na modalidade de regime extraordinário - com direito à utilização dos benefícios fiscais previstos para incentivos à exportação, antes do seu efetivo embarque para o exterior. É beneficiário do regime de entreposto aduaneiro na exportação: I - na modalidade de regime comum, a pessoa jurídica que depositar, em recinto credenciado, mercadoria destinada ao mercado externo;

18 18 II - na modalidade de regime extraordinário, somente a empresa comercial exportadora constituída na forma prevista no art. 229 do Regulamento Aduaneiro, mediante autorização da Secretaria da Receita Federal. O regime tem como base operacional unidade de entreposto de uso público ou de uso privativo (se destinados unicamente ao uso do permissionário, sendo somente concedido na exportação e, exclusivamente, às empresas comerciais exportadoras), onde as mercadorias ficam depositadas, salvo na modalidade de regime extraordinário de exportação, na qual as mercadorias podem também ser embarcadas diretamente. A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na exportação pelo prazo de: - na modalidade de regime comum, um ano, prorrogável por período não superior, no total, a 02 (dois) anos; e - na modalidade de regime extraordinário, 180 dias. Dentro do prazo de vigência, deve o beneficiário, com relação à mercadoria entrepostada, adotar uma das seguintes providências: - iniciar o despacho aduaneiro de exportação; - no caso do regime comum, reintegrá-la ao estoque do seu estabelecimento; ou - em qualquer outro caso, pagar os impostos suspensos e ressarcir os benefícios fiscais. 2.2 Depósito Alfandegado Certificado - DAC

19 19 O regime de Depósito Alfandegado Certificado permite considerar exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e cambiais, a mercadoria nacional depositada em recinto alfandegado, vendida a pessoa sediada no exterior, mediante contrato de entrega no território nacional e à ordem do adquirente. O regime será operado, mediante autorização da Secretaria da Receita Federal, em recinto alfandegado de uso público. Exigências para utilização do regime: a) a mercadoria seja vendida mediante um contrato DUB*; b) a operação deverá estar inscrita em um Registro de Exportação - RE do SISCOMEX; c) o depósito da mercadoria deverá ser feito pelo vendedor, à ordem do comprador, em local autorizado pela Secretaria da Receita Federal; e d) a mercadoria deverá ser conferida e desembaraçada para exportação. * DUB (Delivered Under Customs Bond / Entregue ou liberado sob custódia da alfândega). É a cláusula que obriga o vendedor a colocar a mercadoria à disposição do comprador em local alfandegado autorizado, por este designado. O regime DAC será operado em recinto de uso público ou em instalação portuária de uso privativo misto autorizado pela Secretaria da Receita Federal.

20 20 A admissão no regime ocorrerá com a emissão, pelo depositário, de conhecimento de depósito alfandegado, que comprova o depósito, a tradição e a propriedade da mercadoria. As mercadorias poderão permanecer no regime pelo prazo de 01 ano, podendo ser prorrogável por mais 01 ano, contado da emissão do conhecimento de depósito alfandegado. A extinção da aplicação do regime será feita mediante: a) comprovação do efetivo embarque ou da transposição da fronteira, da mercadoria destinada ao exterior; b) despacho para consumo; ou c) transferência para outros regimes aduaneiros: drawback; admissão temporária, inclusive para as atividades de pesquisa e exploração de petróleo e seus derivados (Repetro); loja franca ou entreposto aduaneiro. Os seguintes pontos positivos são possíveis de serem constatados por ocasião da análise do regime aduaneiro especial DAC para a exportação brasileira: Contabilmente positivo, pois existe a antecipação de receitas tributárias; É possível otimizar linhas de créditos e contratação do câmbio; A responsabilidade do exportador termina na admissão da mercadoria no DAC; Fluxo financeiro mais flexível, devido ao giro de capital e Preços mais competitivos, pois é possível reduzir os custos de estoque..

21 Exportação Temporária Exportação Temporária trata-se de um regime aduaneiro que permite a saída de mercadorias do país, com suspensão do pagamento do imposto de exportação, condicionada ao retorno em prazo determinado, no mesmo estado em que foram exportadas. Este regime está regulamentado nos artigos 431 a 448 do Decreto 6.759/09, pela IN SRF n o 319/03 e legislações complementares. Eles visam facilitar a saída temporária do país de bens destinados a: Realização/participação em eventos de natureza cultural, artística, científica, comercial e esportiva; Assistência humanitária e salvamento; Acondicionamento e transporte de outros bens; e Ensaios e testes ou utilização no exterior. Existe também a Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo, que é regulamentada pela Portaria MF n o 675/94, que permite a saída do País, por tempo determinado, de mercadorias que devam ser submetidas a: Operações de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no exterior, e a posterior reimportação, sob a forma do produto resultante, com pagamento de tributos sobre o valor agregado aos bens; e Processo de conserto, reparo ou restauração, com pagamento de tributos sobre os materiais eventualmente empregados. Em caso de exportação temporária de mercadoria sujeita ao imposto de exportação, o beneficiário do regime assinará um termo de responsabilidade pelo pagamento do tributo suspenso.

22 22 Este termo de responsabilidade será baixado quando comprovada a reimportação da mercadoria no prazo fixado ou o pagamento do imposto de exportação suspenso. Podem ser submetidos ao regime de exportação temporária os bens destinados a: Feiras, exposições, congressos ou outros eventos científicos, artísticos, culturais, técnicos, comerciais ou industriais; Competições ou exibições esportivas; Promoção comercial, inclusive amostras sem destinação comercial e mostruários de representantes comerciais; Execução de contrato de arrendamento operacional, de aluguel, de empréstimo ou de prestação de serviços, no exterior; Prestação de assistência técnica a produtos exportados, em virtude de termos de garantia; Atividades temporárias de interesse da agropecuária, inclusive animais para feiras ou exposições, pastoreio, trabalho, cobertura ou cuidados da medicina veterinária; e Emprego militar e apoio logístico às tropas brasileiras designadas para integrar força de paz em território estrangeiro Despacho para concessão do regime O procedimento que deve ser aplicado, bem como a declaração a ser utilizada depende da finalidade dos bens e do beneficiário deste regime. O regime é concedido após o atendimento a eventuais controles administrativos específicos a cargo de outros órgãos de governo e a sua solicitação e concessão e o despacho aduaneiro dos bens devem ser efetuados baseados em:

23 23 a) Declaração Aduaneira de Bens de Caráter Cultural, no caso de exportação temporária para países integrantes do Mercosul, de bens integrantes de projetos ou eventos culturais, aprovados pelo Ministério da Cultura; b) Declaração Aduaneira de Material Promocional, no caso de material promocional em circulação nos Estados-Partes do Mercosul, que será utilizado ou distribuído gratuitamente na ocasião ou em função da realização de feiras, exposições, congressos, seminários, workshops ou outras atividades similares que sejam de caráter turístico, cultural, educativo, desportivo, religioso ou comercial nesses países; c) Declaração Simplificada de Exportação (DSE) Formulário, nos casos de: Bens destinados a emprego militar e apoio logístico às tropas brasileiras designadas para integrar força de paz em território estrangeiro; Bens destinados a assistência e salvamento em situações de guerra, calamidade pública ou de acidentes de que decorra dano ou ameaça de dano à coletividade ou ao meio ambiente; Bens necessários à realização de evento de caráter cultural; ou Bens exportados por missão diplomática, repartição consular de carreira e de caráter permanente, representação de organismo internacional de que o Brasil faça parte; d) Declaração Simplificada de Exportação (DSE), formulada pelo exportador ou seu representante em microcomputador conectado ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), acompanhada do conhecimento de carga ou documento equivalente. Quando se tratar de exportação eventual realizada por pessoa física, a DSE pode ser elaborada por servidor da SRF lotado na Unidade

24 24 onde será processado o despacho aduaneiro. Nesse caso, não é necessário o interessado se habilitar para utilizar o Siscomex. e) Declaração de Exportação (DE), formulada pelo exportador ou seu representante em microcomputador conectado ao Siscomex, no caso de bens que estejam sujeitos a qualquer tipo de controle administrativo por parte de outros órgãos de governo e nos demais casos não previstos nas situações acima. Nesse caso, a exportação se sujeita aos procedimentos normais do despacho aduaneiro de mercadorias Extinção do Regime O regime se extingue com o retorno das mercadorias ao País, desde que o conhecimento de carga seja emitido no exterior dentro do prazo de vigência do regime, ou, se for efetuada a sua exportação definitiva. Quando ocorrer o retorno ao País dos bens exportados temporariamente, a sua finalidade também definirá o procedimento a ser aplicado e o tipo de declaração aduaneira a ser utilizada. Conforme o caso poderá ser utilizado formulários específicos a algumas situações ou as declarações de importação comum ou simplificada. 2.4 Drawback De acordo com Castro (2013), o conceito tradicional diz que Drawback é um incentivo fiscal a exportação, que permite à empresa industrial ou comercial importar, livre do pagamento de impostos e contribuições, mercadoria para ser utilizada na fabricação de novo produto a ser gerado após transformação,

25 25 beneficiamento, integração, montagem, recondicionamento ou reacondicionamento, em contrapartida à exigência deste novo produto ser integralmente exportado. Todavia, com a criação em 2008 do drawback verde-amarelo, revogado e substituído a partir de 27 de abril de 2010 pelo drawback integrado, também foi permitida a compra no mercado interno, com a suspensão do pagamento de impostos e contribuições federais, de mercadoria para ser utilizada na fabricação de produto a ser obrigatoriamente exportado. Dessa forma, atualmente, as empresas beneficiárias do drawback têm a livre opção de adquirir seus insumos nos mercados internacional e/ou nacional, ou seja, isoladamente em apenas um mercado ou em conjunto nos dois, com suspensão do pagamento de tributos e contribuições, para serem empregados na fabricação de produtos a serem posteriormente exportados. O objetivo do drawback é proporcionar redução dos custos tributários de produtos vendidos para o exterior, de forma a possibilitar ao exportador brasileiro competir, no mercado internacional, em igualdade de condições com seus concorrentes de outros países. No final da década de 1980, com o término dos subsídios fiscais às exportações brasileiras, as empresas atuantes no comércio exterior tiveram que buscar no drawback a alternativa para manter a competitividade externa de seus produtos, condição básica para garantir a manutenção dos mercados conquistados e propiciar a abertura de novos mercados internacionais. Além disso, a crescente participação de países em blocos econômicos e/ou a assinatura de acordos comerciais, aliada à globalização do comércio exterior brasileiro e a redução do nível de proteção tarifária às importações, obrigando as empresas locais a também se preocuparem com suas posições no mercado interno frente a novos concorrentes vindos do exterior.

26 26 Analisando-se a legislação do drawback, verifica-se que esse mecanismo oferece, concomitantemente, estímulos fiscais e financeiros, conforme mostrado adiante. A importação e/ou a aquisição no mercado interno, com suspensão ou isenção do pagamento de tributos e contribuições, influirá diretamente na redução do custo final do produto exportado, permitindo que itens como I.I. Imposto de Importação e AFRMM Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, que não podem ser recuperados pelo sistema de crédito na escrita fiscal e são diretamente agregados ao custo do produto, passem a representar efetivo incentivo fiscal à exportação decorrente da importação via drawback. Avaliado por outro prisma, a dispensa de pagamento dos impostos e contribuições incidentes na importação e/ou no mercado doméstico caso do ICMS (somente na importação), IPI, PIS e Cofins, que permitem sua recuperação posterior via crédito fiscal significa real incentivo financeiro à exportação, pois a empresa importadora poderá alocar em outras atividades o valor desses recursos tributários dispensados de pagamentos, evitando desembolso antecipado, que se constitui em custo financeiro adicional para o produto exportado. Devido a essas razões, atualmente, o drawback apresenta-se como um dos mais importantes incentivos às exportações brasileiras de produtos manufaturados. Entretanto, de acordo com Castro (2013), há necessidade das empresas exportadoras antes de tomar a decisão de adotar o DRAWBACK analisar cinco principais pontos que recomendam, ou não, a sua utilização. Como primeiro fator a ser estudado, a alternativa de importar e/ou adquirir internamente mercadorias, sob regime de drawback e sem pagamento de

27 27 tributos e contribuições, permite às empresas brasileiras competirem em condições de igualdade com seus concorrentes de outros países, graças à possibilidade de terem custos similares para a matéria-prima adquirida no mercado internacional e/ou doméstico, e que será consumida no processo de industrialização de novo produto gerado destinado à exportação. Assim, pelo aspecto fiscal, a utilização do drawback sempre será positiva, pois ocorrerá redução direta de custos fiscais irrecuperáveis, representada pela dispensa de pagamento do I. I. Imposto de Importação e do AFRMM Adicional ao frete para Renovação da Marinha Mercante. Um segundo aspecto a ser considerado refere-se à redução do custo financeiro do produto final a ser exportado. O fato de não ser necessário imobilizar capital, sem qualquer remuneração, no pagamento de IPI, ICMS (exclusivamente na importação), PIS e Cofins, ainda que possam ser posteriormente recuperados mediante crédito na escrita fiscal, também torna o drawback sempre recomendável. Isso se verifica porque, sem utilizar o mecanismo do drawback, ao adquirir matérias-primas, componentes, embalagens, etc., tributadas pelo ICMS, IPI, PIS e Cofins, as empresas industriais terão direito ao crédito fiscal correspondente ao valor pago desses impostos. Por sua vez, como o produto final obtido é exportado com dispensa de pagamentos do IPI, ICMS, PIS e Cofins, os créditos fiscais gerados na compra de insumos deverão ser compensados com os débitos fiscais originários de vendas internas tributadas pelo IPI, ICMS, PIS e Cofins. Todavia, caso a empresa destine ao exterior acima de 35% de sua produção, provavelmente, não haverá volume suficiente de débitos internos de

28 28 ICMS, IPI, PIS e Cofins para compensar os créditos fiscais acumulados na aquisição de matéria-prima, componente, embalagens, etc. Como a maioria dos Estados brasileiros não autoriza a recuperação de créditos fiscais de ICMS acumulados por meio da venda desses créditos, e muito menos seu ressarcimento em espécie, as empresas exportadoras passam a acumular créditos de ICMS, que se transformam em capital imobilizado, sem qualquer remuneração e prazo para resgate, ou seja, praticamente a fundo perdido. No que concerne aos créditos fiscais acumulados de IPI, PIS e Cofins, o governo federal permite sua compensação com outros tributos federais, ou mesmo sua recuperação em dinheiro, a cada trimestre civil, ainda que seu recebimento possa ocorrer em prazos, e também valores, bastante defasados, de até cinco anos, após atendidas as normas estabelecidas para esse fim. Recentemente, o governo federal divulgou norma legal permitindo pleitear ao final de cada trimestre civil, o ressarcimento de 50% do saldo credor decorrente de exportações realizadas a partir de 01/04/10, após compensação com débitos fiscais internos, a ser efetuado no prazo máximo de 30 dias. Destarte, a importação e/ou a aquisição interna de matérias-primas, componentes, embalagens, etc., sob regime de drawback, constitui concreta alternativa para as empresas industriais exportadoras evitarem o acúmulo de créditos fiscais de IPI, ICMS, PIS e Cofins, eliminando o custo financeiro sobre a imobilização de capital nestes tributos e contribuições;. Existe ainda a possibilidade de o exportador não precisar investir ou imobilizar capital, nem mesmo em insumos, os quais poderão ser fornecidos pelo próprio importador do produto final, exclusivamente na importação e sem cobertura cambial, ou seja, sem pagamento.

29 29 Nesse caso, a matéria-prima a ser remetida à empresa industrial exportadora brasileira pelo próprio importador do produto final, livre de pagamento, pode ser originária tanto do país para onde será exportado o produto a ser gerado, como para qualquer outro país, também com impacto na redução do custo financeiro do produto exportado. Como terceiro fator, deve ser analisada a viabilidade do drawback, sob o ângulo do preço da mercadoria, com seus resultados podendo ser positivos ou negativos, pois será comparado seu preço de importação posto-fábrica no Brasil, com preço da mercadoria adquirida no mercado doméstico mais o valor do frete interno até a fábrica. Para fins dessa avaliação, deverá ser utilizada a cotação CIF da mercadoria importada, acrescida das despesas aeroportuárias, dos gastos com despachantes e do custo do frete interno até a fábrica, em comparação com o preço da mesma mercadoria nacional, mais frete e seguro, sem a tributação do IPI, ICMS, PIS e Cofins. Isso feito, se o custo total da mercadoria importada for inferior ao da nacional, o drawback será vantajoso na importação. Caso contrário, torna-se mais atraente, sob o aspecto preço, adquiri-la no mercado interno, também sob o regime aduaneiro especial drawback. O quarto ponto a ser avaliado refere-se ao item qualidade, que frequentemente é expresso diretamente em valores, mas pode representar indiretamente redução de custos ou elevação de receitas, e vice-versa. Em geral, a utilização de matéria-prima com elevada qualidade permite melhor desempenho industrial, maior produtividade, menor custo de produção e maior margem de lucro, significando mais receitas.

30 30 Por outro lado, para atingir padrões de segurança, durabilidade, marketing, entre outros, os produtos devem possuir índices mínimos de qualidade. Essas exigências implicam, em alguns casos, maior consumo de matérias-primas, representando indiretamente maior gastos opu mesmo a impossibilidade de serem atingidos os parâmetros de preço definidos, resultando na inviabilidade de participação no mercado-alvo externo e significando menor receita. Em determinadas situações, além de menor custo, a matéria-prima importada poderá ter também melhor qualidade que a similar adquirida no mercado interno, beneficiando duplamente o exportador. A quinta razão para avaliar se uma empresa deve realizar importações e/ou aquisições no mercado interno, sob regime de drawback, é justificada pelo enfoque comercial ou negociação internacional. A variável negociação internacional não considera quaisquer dos pontos analisados anteriormente, pois representa, a princípio, exigências do importador quanto ao uso de determinado insumo fabricado no Brasil ou no exterior visando a atingir nível de qualidade final preestabelecido, independente de seu custo. Isso decorre do fato de que, muitas vezes, o importador do produto final exige na sua fabricação a utilização de determinada matéria-prima mais cara, encontrada apenas em países específicos. Porém, por ser exigência do importador, o exportador brasileiro deve atendê-la, independente do aspecto preço. Essas exigências podem ser decorrentes de desing do produto, qualidade, produtividade da matéria-prima, apresentação do produto ou quaisquer outras razões, ainda que absurdas ou antieconômicas, pela ótica do exportador.

31 31 Dessa maneira, às vezes, o fator econômico acaba se tornando secundário em relação ao item negociação internacional ou comercial. Com base nas explicações referentes aos pontos que influenciam a aplicação do regime do drawback, constata-se que o estudo dos fatores positivo e negativo no processo de importação e/opu compra doméstica vinculada à exportação de novo produto, sempre deve ser enfocado sob cinco pontos seguintes, em conjunto: - aspecto fiscal (redução de encargos tributários); - aspecto financeiro (redução de custo financeiro); - aspecto preço (comparação dos preços internos e externos); - aspecto qualidade (confronto das qualidades interna e externa); e - negociação internacional (atender exigências do importador). Resumindo, a empresa exportadora brasileira tem total liberdade para importar e/ou adquirir no mercado interno, quando, quanto e como quiser, os insumos a serem utilizados na fabricação de produto a ser obrigatoriamente exportado, desde que a avaliação feita, exclusivamente pela empresa, justifique o uso do drawback. 2.5 Diferenças e semelhanças entre os regimes aduaneiros especiais de exportação (Exportação Temporária, Entreposto Aduaneiro, DAC e o Drawback.) A Tabela 1 destaca os regimes aduaneiros especiais de exportação (Exportação Temporária, Entreposto Aduaneiro, DAC e o Drawback.), com destaque para as suas características e as empresas beneficiárias.

32 32 REGIMES CARACTERÍSTICAS BENEFICIÁRIOS LEGISLAÇÃO Regime Especial Regime especial que Exportações de Artigos 431 a de Exportação permite a saída de mercadorias destinadas 448 do Temporária mercadorias do País, à realização/participação Decreto com suspensão do em eventos de natureza 6.759/09, pela pagamento do imposto cultural, artística, IN SRF n o de exportação, com seu científica, comercial e 319/03. retorno em prazo esportiva; Assistência determinado, no mesmo humanitária e estado em que foram salvamento; exportadas. acondicionamento e transporte de outros bens; ensaios e testes ou utilização no exterior. Drawback Regime que permite que Empresas que importem Decreto Lei nº o fabricante ou produtor matéria prima para 37, de importe insumos fabricação de seus 21/11/66; desonerados de produtos destinados a Portaria nº 4, impostos, quando estes exportação. de 11/06/97, insumos serão da Secretaria destinados a compor de Comércio produtos com o objetivo Exterior de serem exportados. O Secex Drawback possui 3 apresenta a modalidades: Isenção, sistemática suspensão e restituição. administrativa- Dentro destas operacional do modalidades temos os benefício, tipos de Drawback: intitulando-o, Genérico, Sem assim como o cobertura cambial, Regulamento

33 33 Solidário, Para Aduaneiro, de fornecimento no Regime mercado interno,para Aduaneiro reposição de MP no Especial de mercado nacional, Drawback. Intermediário, para Embarcação e verdeamarelo. Regime de Permite a armazenagem Pessoa jurídica Instrução Entreposto de mercadoria estabelecida no País. Normativa Aduaneiro estrangeira em recinto SRF nº 241, alfandegado de uso de 6 de público, com suspensão novembro de de tributos e sob controle fiscal. Na modalidade de Regime comum permite-se a armazenagem de mercadorias em recinto de uso público e no regime extraordinário armazenagem em recinto de uso privativo, com direito a utilização dos benefícios fiscais previstos para incentivo à exportação, antes de seu efetivo embarque para o exterior. Depósito Depósito que admite a Empresa autorizada pela Instrução Alfandegado permanência em local SRF a operar no regime. Normativa Certificado DAC alfandegado do território SRF nº 266,

34 34 nacional, de mercadoria, já comercializada com o exterior e considerada exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e cambiais. de 23 de dezembro de Fonte: ZILLI (2014) Em relação aos regimes aduaneiros, a Receita Federal do Brasil tem como base o Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009), onde estão as normas que regulam as atividades de comércio exterior, com relação as mercadorias e serviços oriundos ou destinados ao mercado externo. Cabe destacar que o Regulamento Aduaneiro tem o objetivo de fiscalizar e controlar a tributação das operações de comércio exterior no Brasil. De acordo com o estudo realizado, pode-se constatar que há diversas situações para cada empresa, a maior parte regulamentando um tratamento administrativo, tributário e regimes aduaneiros especiais. Na sua maioria, os regimes aduaneiros abrangem isenções de determinados impostos, como IPI, ICMS, PIS/PASEP, IE, II de acordo com os regimes especiais, para cada atividade específica, conforme o produto ou serviço oferecido. Essa isenção ou suspensão pode ser sobre os impostos das mercadorias importadas, que são utilizadas como insumos nos produtos que serão exportados, como é o caso do regime aduaneiro Drawback. O objetivo dos regimes especiais é atender situações de temporariedade dos bens no território aduaneiro. Sendo assim, são realizados por meio da concessão de tratamentos diferenciados por um período determinado de

35 35 acordo com o regime estabelecido, como é o caso do Regime de Entreposto Aduaneiro e DAC. Os regimes aduaneiros possuem diversas modalidades, que permitem exportação e importação de produtos com benefícios fiscais e opções de logística variadas, possibilitando a combinação e utilização de acordo com as características e necessidades da logística da empresa. Por meio destes mecanismos, o governo brasileiro, objetiva proporcionar a redução dos desequilíbrios entre as regiões. De acordo com Formigoni (2008), este objetivo pode ser atingido, pois os incentivos a exportação podem resultar no desenvolvimento de ações que realmente favorecem a sociedade. Regiões menos devolvidas em relação a grandes centros podem atrair investimentos, por causa dos benefícios que as empresas terão ao se instalarem, favorecendo o desenvolvimento econômico e social.

36 36 CONCLUSÃO Face ao exposto, conclui-se que os Regimes Aduaneiros Especiais são mecanismos importantes na exportação brasileira para que as empresas usufruam das vantagens dos processos de internacionalização. Estando cientes destes mecanismos, cada organização pode realizar seu planejamento estratégico e decidir em adotar um destes regimes para reduzir seus custos. Neste sentido, é essencial que haja conhecimento e compreensão clara dos benefícios e das obrigações inerentes a cada regime aduaneiro especial e como devem ser utilizados, pois por desconhecimento dessas informações, muitas organizações podem acabar não aproveitando ótimas oportunidades. Desta forma, o presente estudo objetivou identificar e apresentar as características, beneficiários e a legislação dos principais regimes aduaneiros disponibilizados pelo governo brasileiro e, principalmente, a influência de quatro dos regimes aduaneiros especiais para a prática exportadora: a Exportação Temporária, o Entreposto Aduaneiro na Exportação, o DAC Depósito Alfandegado Certificado e o Drawback, os quais foram possíveis identificar combinações de isenções fiscais com regimes logísticos especiais, que influenciam positivamente as exportações brasileiras. Entretanto, o exportador, por ocasião da decisão em adotar um dos regimes especiais, deverá analisar com detalhe cinco pontos a seguir: aspecto fiscal (redução de encargos tributários); aspecto financeiro (redução de custo financeiro); aspecto preço (comparação dos preços internos e externos); aspecto qualidade (confronto das qualidades interna e externa); e negociação internacional (atender exigências do importador). Ocorre que, dependendo da exigência do importador, às vezes, o fator econômico acaba se tornando secundário em relação ao item negociação internacional ou comercial.

37 37 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA LAROSA, Marco Antônio. AYRES, Fernando Arduini. Como produzir uma monografia passo a passo... siga o mapa da mina. Disponível em. Acesso 13 out BRASIL. Brasília. Decreto nº 4543, de 27 de dezembro de Regulamento Aduaneiro. Disponível em <www18.receita.fazenda.gov.br/legislação/decretos/2002/dec4543.htm>.acesso em: 10 set CASTRO, José Augusto de. Exportação aspectos práticos e operacionais. 8. Ed. São Paulo: Aduaneiras, MDIC. Conhecendo o Comércio Internacional. Disponível em Acesso em: 10 set FIORAVANTE, Melina Joice. Regimes especiais aduaneiros. Disponível em mportação e exporta&catid=45&itemid=73. Acesso em: 10 set FORMIGONI, Henrique. A influência dos incentivos fiscais sobre a estrutura de capital e a rentabilidade das companhias abertas brasileiras não financeiras f. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) Universidade de São Paulo.

38 38 Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - SEBRAE/MG. Estação Aduaneira de Interior EADI Disponível em NT000B4E52.pdf. Acesso em 10 set ZILLI, Julio Cesa e outros. Incentivos Fiscais, Financeiros e Regimes Aduaneiros Vinculados a Atividade Exportadora no Brasil Disponível em: er/view/3738/1157. Acesso em 03 out

39 39 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I REGIMES ADUANEIROS Regimes Aduaneiros Comuns Exportação Importação Regimes Aduaneiros Especiais 11 CAPÍTULO II INFLUÊNCIA DOS REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS Entreposto Aduaneiro Depósito Alfandegado Certificado DAC Exportação Temporária Despacho para concessão do regime Extinção do regime Drawback 24

40 Diferenças e semelhanças entre os regimes aduaneiros especiais de exportação (Exportação Temporária, Entreposto Aduaneiro, DAC e o Drawback) 31 CONCLUSÃO 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37 ÍNDICE 39

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