A rebentação de ondas junto à costa ocorre devido à redução da profundidade.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A rebentação de ondas junto à costa ocorre devido à redução da profundidade."

Transcrição

1 4.5. Reentação A reentação de ondas junto à costa ocorre devido à redução da profundidade. Segundo a teoria linear, a propagação de ondas em profundidades gradualmente decrescentes dá origem ao empolamento: ocorre uma diminuição de H até um mínimo (.9H ), para depois dar origem ao crescimento contínuo de H. Do ponto de vista energético, se o fluxo de energia for constante, F 2 = 1 g H1 cg 8 ρ, a diminuição da velocidade de grupo, c g, implica um aumento de H. Do ponto de vista físico, pode argumentar-se que a energia que é distriuída sore uma profundidade ao largo grande, passa a ser distriuída sore uma profundidade pequena. O aumento de H implica que a teoria de onda de pequena amplitude deixa de ser válida. Implica ainda que a onda atinge uma declividade limite (H/L =.142) a partir da qual instailiza e reenta. X 22

2 Assim, pode ocorrer reentação por excesso da declividade e pela diminuição dos fundos. A reentação das ondas não ocorre sempre da mesma forma, podendo-se identificar 3 tipos fundamentais de reentação: Reentação progressiva (spilling); Reentação mergulhante (plunging); Reentação de fundo (surging). Tipos de reentação (adaptado de Horikawa, 1988) X 23

3 Os processos de reentação são seguidamente descritos: Reentação progressiva (spilling): a onda reenta de forma contínua, em que a crista rola sore a cava precedente; ocorre normalmente em praias de declive ligeiro; Reentação progressiva Reentação mergulhante (plunging): ocorre de forma súita, quando a crista se dora em voluta e cai para a frente; ocorre em praias de declive intermédio; Reentação mergulhante X 24

4 Reentação de fundo (surging); ocorre muito próximo da costa em praias de declive muito acentuado, quando a crista não chega a reentar, pois a frente da mesma espraia-se sore o talude. O tipo de reentação pode ser traduzido em função do Nº de Iriarren ao largo, ξ tan β = = δ Reentação progressiva: ξ <. 5 Reentação mergulhante:.5 < ξ < 3. 3 Reentação de fundo: ξ > 3. 3 H m L, ou local: X 25

5 Representação esquemática da evolução da reentação (adaptado de Basco, 1985) Existem vários critérios para a determinação do início da reentação: A velocidade das partículas da crista excede a velocidade de propagação (celeridade) da onda; A superfície livre na zona frontal da crista assume a posição vertical X 26

6 Estes critérios são empírica e teoricamente traduzidos em expressões de fácil utilização, essencialmente de dois tipos: declividade limite: H L = ; altura de onda relativa limite: H = h ou por cominações destes dois critérios. Os critérios mais simples e conhecidos são: L =.142 tanh kh; H H =. 78. h Um critério vulgarmente utilizado é (Weggel, 1972) e recomendado pelo Shore Protection Manual é (m = tan β ): H h = m ( + e ) m H ( e ) 2 T Sancho e Jaco (1992) propuseram: H h =.59 m ln m H L Após o início da reentação, a onda reentada propagase pela zona de surf, como se fosse um ressalto hidráulico móvel ( ore ). X 27

7 A reentação de ondas é ainda o fenómeno responsável pela geração das correntes litorais, e pela modificação do nível médio superfície livre (formação de soreelevação positiva, wave setup, e negativa, wave setdown ) set-down: 2 k H η = ; 8 sinh ( 2kh) η x. 15 h h + η setup (experimental): ( ) ( ) Setup e set-down medidos em ensaios de laoratório (adaptado de Komar, 1998) X 28

8 Distriuição em perfil transversal da altura de onda (H), sore-elevação (η ), velocidades médias transversal (U) e longitudinal (V) e profundidade (h). Comparação de resultados numéricos com experimentais. (Adaptado de Sancho, 1998). X 29

9 Distriuição em perfil transversal da altura de onda (H), velocidades médias transversal (U) e longitudinal (V). Comparação de resultados numéricos com experimentais. (Adaptado de Sancho, 1998). Em praias de declive constante ou variando monotonicamente (sem arras longitudinais), com agitação irregular, a velocidade máxima da corrente longitudinal é dada por: V M 1. g H s, senα cosα X 3

10 4.6. Espraiamento e refluxo Designa-se por espraiamento a cota máxima atingida por uma onda marítima, medida na vertical. O refluxo refere-se à fase da oscilação em que a onda atinge a cota mínima. O fenómeno de espraiamento depende largamente das características das ondas de vento, mas tamém das ondas longas (de aixa frequência) existentes na zona costeira (ondas de erma, grupos de ondas, etc.) Factores que afectam o espraiamento e refluxo (swash, run-up, run-down) (adaptado de Komar, 1998) X 31

11 Na fase de espraiamento e refluxo, podem ocorrer velocidades do fluido muito elevadas, que podem provocar a erosão dos fundos da zona do espraiamento (quer sore praias naturais, quer sore estruturas costeiras, com maior ou menor protecção dos seus taludes). É o refluxo um dos principais fenómenos responsáveis pela queda de locos dos mantos de estruturas marítimas (quera-mares, esporões, molhes, paredões). Em praias naturais, o espraiamento máximo (representado como o espraiamento que é excedido somente por 2% das ondas, em agitação irregular) é da ordem de (Guza e Thornton, 1982): R s.7hs, ou ainda, em função do Nº de Iriarren: R 2% =. 45 H s, m H s, L X 32

12 O espraiamento máximo numa estrutura pode ser estimado através da fórmula de Hunt: R = 8H 2% s tan β em que tanβ é o talude da estrutura. Pode ser tamém estimado pela fórmula (Battjes, 1971): R 2% = C H s ξ = C H p s tan β H L com C otido experimentalmente (Grüne, 1982, otém 1.33<C<2.86). s Espraiamento sore estruturas sendo H a altura de onda na ase da estrutura (adaptado de Komar, 1998, com ase em ensaios de van der Meer, 1992) X 33

Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge :

Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge : 2.1.2. Pressão atmosférica Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge : η P ρ g P = Variação da pressão atmosférica

Leia mais

2. Fenómenos e processos costeiros

2. Fenómenos e processos costeiros 2. Fenómenos e processos costeiros 2.1 Fenómenos costeiros Distribuição aproximada da energia das ondas de superfície (adaptado de Kinsman, 1965) 2.1.1 Vento e agitação marítima A transferência de energia

Leia mais

Hidráulica Marítima. Hidráulica Marítima (HM) ou Costeira ( Coastal Engineering ) :

Hidráulica Marítima. Hidráulica Marítima (HM) ou Costeira ( Coastal Engineering ) : Hidráulica Marítima 1. Introdução e Âmbito Hidráulica Marítima (HM) ou Costeira ( Coastal Engineering ) : Estudo dos processos, naturais ou derivados de acções antrópicas, que ocorrem na zona costeira

Leia mais

APOIO AO PROJECTO DE OBRAS MARÍTIMAS COM O SOFTWARE MIKE21

APOIO AO PROJECTO DE OBRAS MARÍTIMAS COM O SOFTWARE MIKE21 APOIO AO PROJECTO DE OBRAS MARÍTIMAS COM O SOFTWARE MIKE21 Ana Catarina Zózimo e Inês Pipa, WW - Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas, S.A. 1 O projecto de obras marítimas envolve a consideração

Leia mais

JORNADAS DE ENGENHARIA HIDROGRÁFICA 2016 PROPAGAÇÃO DE ONDAS EM CANAL DE LARGURA VARIÁVEL MODELAÇÃO NUMÉRICA

JORNADAS DE ENGENHARIA HIDROGRÁFICA 2016 PROPAGAÇÃO DE ONDAS EM CANAL DE LARGURA VARIÁVEL MODELAÇÃO NUMÉRICA JORNADAS DE ENGENHARIA HIDROGRÁFICA 2016 PROPAGAÇÃO DE ONDAS EM CANAL DE LARGURA VARIÁVEL MODELAÇÃO NUMÉRICA DIOGO R.C.B. NEVES ANTÓNIO A. PIRES SILVA CONCEIÇÃO J.E.M. FORTES JORGE S. G. MATOS Motivação

Leia mais

Hidráulica Fluvial e Marítima

Hidráulica Fluvial e Marítima UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Civil Textos de apoio de Hidráulica Fluvial e Marítima Disciplina de Processos Fluviais e Costeiros Mestrado em Hidráulica,

Leia mais

Influência de estruturas costeiras na altura da superfície livre e campo de velocidades

Influência de estruturas costeiras na altura da superfície livre e campo de velocidades Influência de estruturas costeiras na altura da superfície livre e campo de velocidades Dissertação apresentada para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil na Especialidade de Hidráulica, Recursos

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS MARINHAS 1º CICLO EM CIÊNCIAS DO MAR ONDAS

ENERGIAS RENOVÁVEIS MARINHAS 1º CICLO EM CIÊNCIAS DO MAR ONDAS ENERGIAS RENOVÁVEIS MARINHAS 1º CICLO EM CIÊNCIAS DO MAR ONDAS ONDAS DE SUPERFÍCIE E AGITAÇÃO MARÍTIMA Ondas que se propagam no seio de um meio são designadas ondas materiais; exemplos: ondas sísmicas

Leia mais

Capítulo 80. Efeito do vento em rios e lagos

Capítulo 80. Efeito do vento em rios e lagos 1 Capítulo 80 Efeito do vento em rios e lagos Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/hid.htm 80-1 2 SUMÁRIO Ordem Assunto 80.1 Introdução 80.2 Determinação da borda livre de um lago conforme

Leia mais

Modelação numérica da reflexão e do espraiamento em praias e em estruturas marítimas

Modelação numérica da reflexão e do espraiamento em praias e em estruturas marítimas Rui Miguel Marques Mestre Licenciado em Engenharia Civil Modelação numérica da reflexão e do espraiamento em praias e em estruturas marítimas Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil

Leia mais

ENSAIOS BIDIMENSIONAIS DA REBENTAÇÃO SOBRE UM RECIFE ARTIFICIAL

ENSAIOS BIDIMENSIONAIS DA REBENTAÇÃO SOBRE UM RECIFE ARTIFICIAL ENSAIOS BIDIMENSIONAIS DA REBENTAÇÃO SOBRE UM RECIFE ARTIFICIAL Ana Mendonça, LNEC-NPE, amendonca@lnec.pt Maria Borrego, LNEC-NPE, mborrego@lnec.pt Mechteld ten Voorde, LNEC-NPE, mvoorde@lnec.pt Maria

Leia mais

Riscos Costeiros. Identificação e Prevenção. Óscar Ferreira (com a colaboração de muitos)

Riscos Costeiros. Identificação e Prevenção. Óscar Ferreira (com a colaboração de muitos) Riscos Costeiros Identificação e Prevenção Óscar Ferreira (com a colaboração de muitos) Síntese I) Riscos costeiros em costas arenosas II) Riscos costeiros em costas rochosas III) Riscos costeiros associados

Leia mais

Aplicação do modelo numérico COBRAS-UC ao estudo da interacção de ondas com protecções marginais.

Aplicação do modelo numérico COBRAS-UC ao estudo da interacção de ondas com protecções marginais. Aplicação do modelo numérico COBRAS-UC ao estudo da interacção de ondas com protecções marginais. Pedro Henrique dos Santos Alvo Dissertação para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil Júri Presidente:

Leia mais

GALGAMENTO DO QUEBRA-MAR POENTE DE ALBUFEIRA: COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO NUMÉRICO SPH E MEDIÇÕES DE CAMPO

GALGAMENTO DO QUEBRA-MAR POENTE DE ALBUFEIRA: COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO NUMÉRICO SPH E MEDIÇÕES DE CAMPO 3 as Jornadas de Engenharia Hidrográfica 24 a 26 de Junho de 2014 GALGAMENTO DO QUEBRA-MAR POENTE DE ALBUFEIRA: COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO NUMÉRICO SPH E MEDIÇÕES DE CAMPO Eric Didier (1) Óscar Ferreira

Leia mais

Influência da Direcção da Propagação na Pressão em Torno de um Quebra-mar Submerso

Influência da Direcção da Propagação na Pressão em Torno de um Quebra-mar Submerso Influência da Direcção da Propagação na Pressão em Torno de um Quebra-mar Submerso Nuno Miguel Regufe da Mota Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Júri Presidente: Prof. João

Leia mais

Capítulo 80. Efeito do vento em rios e lagos

Capítulo 80. Efeito do vento em rios e lagos 1 Capítulo 80 Efeito do vento em rios e lagos Mapa das Isopletas de vendo. Velocidade básica (m/s) 80-1 2 SUMÁRIO Ordem Assunto 80.1 Introdução 80.2 Determinação da borda livre de um lago conforme Stevenson

Leia mais

Gil André Casal Ferreira de Sousa. Avaliação da concentração de sedimentos na zona de rebentação

Gil André Casal Ferreira de Sousa. Avaliação da concentração de sedimentos na zona de rebentação Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Civil 2009 Gil André Casal Ferreira de Sousa Avaliação da concentração de sedimentos na zona de rebentação Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia

Leia mais

Caracterização de tempestades marítimas e análise do seu efeito nas praias a sul do rio Mondego. Engenharia Civil

Caracterização de tempestades marítimas e análise do seu efeito nas praias a sul do rio Mondego. Engenharia Civil Caracterização de tempestades marítimas e análise do seu efeito nas praias a sul do rio Mondego Maria Inês Meneses Aguiar Santos Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Orientadores:

Leia mais

Francisco Sancho, Filipa Oliveira, Paula Freire, João Craveiro. Índice

Francisco Sancho, Filipa Oliveira, Paula Freire, João Craveiro. Índice Avaliação do risco de galgamento, erosão e inundação costeiras Francisco Sancho, Filipa Oliveira, Paula Freire, João Craveiro LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil Índice 1. Erosão costeira e suas

Leia mais

RESISTÊNCIA E PROPULSÃO Engenharia e Arquitectura Naval Exame de 1ª Época 6/Janeiro/2005 Duração: 3 horas

RESISTÊNCIA E PROPULSÃO Engenharia e Arquitectura Naval Exame de 1ª Época 6/Janeiro/2005 Duração: 3 horas RESISTÊNCIA E PROPULSÃO Engenharia e Arquitectura Naval Exame de 1ª Época 6/Janeiro/005 Duração: 3 horas 1. Considere o corpo cilíndrico com secção elíptica de comprimento L = 7 m, altura B = 3 m e espessura

Leia mais

Modelação Empírica da Forma Plana de Praias: Dois Casos de Estudo

Modelação Empírica da Forma Plana de Praias: Dois Casos de Estudo Modelação Empírica da Forma Plana de Praias: Dois Casos de Estudo Filipa S. de Brito F. de Oliveira Núcleo de Estuários e Zonas Costeira Departamento de Hidráulica e Ambiente Laboratório Nacional de Engenharia

Leia mais

Galgamento de estruturas portuárias protegidas por um quebra-mar submerso

Galgamento de estruturas portuárias protegidas por um quebra-mar submerso Miguel Ribeiro Machado Bairrão Licenciado em Engenharia Civil Galgamento de estruturas portuárias protegidas por um quebra-mar submerso Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Perfil

Leia mais

A Propósito dos Temporais de Mar no Inverno de 2013/2014. Henrique Oliveira Pires Sílvia Antunes

A Propósito dos Temporais de Mar no Inverno de 2013/2014. Henrique Oliveira Pires Sílvia Antunes A Propósito dos Temporais de Mar no Inverno de 2013/2014 Henrique Oliveira Pires Sílvia Antunes Os temporais deste inverno foram notícia Sobre assunto falou-se muito Disseram-se portanto muitas coisas

Leia mais

Modelação da evolução da costa do Furadouro (Aveiro)

Modelação da evolução da costa do Furadouro (Aveiro) Modelação da evolução da costa do Furadouro (Aveiro) Diogo Filipe da Silva Fonseca Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Orientadores: Professor Doutor António Alexandre Trigo

Leia mais

NÍVEL MÉDIO DO MAR. Diagrama triangular

NÍVEL MÉDIO DO MAR. Diagrama triangular NÍVEL MÉDIO DO MAR Diagrama triangular Classificação do litoral com base na energia Hayes (1979) Morfologias costeiras em função da amplitude da maré PTorres JAD Torres, RS, Brasil Limites da Praia Profundidade

Leia mais

Determinação das forças de impacto num quebra-mar misto utilizando o modelo numérico Smoothed Particle Hydrodynamics

Determinação das forças de impacto num quebra-mar misto utilizando o modelo numérico Smoothed Particle Hydrodynamics André Filipe Luso Lourenço Rodrigues Mestre em Engenharia Mecânica Determinação das forças de impacto num quebra-mar misto utilizando o modelo numérico Smoothed Particle Hydrodynamics Dissertação para

Leia mais

Estudo Numérico do Galgamento de Estruturas de Protecção Costeira

Estudo Numérico do Galgamento de Estruturas de Protecção Costeira Linete de Ceita Lima Afonso Licenciada Estudo Numérico do Galgamento de Estruturas de Protecção Costeira Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil - Perfil de Estruturas Orientador:

Leia mais

NÍVEL MÉDIO DO MAR. Diagrama triangular. Ondas

NÍVEL MÉDIO DO MAR. Diagrama triangular. Ondas NÍVEL MÉDIO DO MAR Diagrama triangular Ondas Parâmetros da Onda Tipos de Ondas Tipos de Ondas Ondas Capilares - L < 1,7 cm Ondas Gravíticas - L > 1,7 cm - tensão superficial dominante - gravidade dominante

Leia mais

Aula prática 09 a 12: CONDUTOS LIVRES

Aula prática 09 a 12: CONDUTOS LIVRES Aula prática 09 a 1: CONDUTOS LIVRES INTRODUÇÃO O escoamento em condutos livres é caracterizado por apresentar uma superfície livre na qual reina a pressão atmosférica. Estes escoamentos têm um grande

Leia mais

Ondas no Oceano. Ondas no Oceano. Ondas no Oceano. Ondas no Oceano Praia de Salinas - PA 21/03/2016. Classificação das Ondas no Oceano (Mei, 1983)

Ondas no Oceano. Ondas no Oceano. Ondas no Oceano. Ondas no Oceano Praia de Salinas - PA 21/03/2016. Classificação das Ondas no Oceano (Mei, 1983) Classificação das Ondas no Oceano (Mei, 1983) Ondas no Oceano Tipo de Onda Mecanismo Físico de Restauração Período Típico Região de Atuação no Oceano Sonora Compressibilidade 10-2 a 10-5 Interior do Oceano

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA, NO TIPO DE REBENTAÇÃO, DO MATERIAL QUE CONSTITUI UM RECIFE ARTIFICIAL PARA SURF

ESTUDO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA, NO TIPO DE REBENTAÇÃO, DO MATERIAL QUE CONSTITUI UM RECIFE ARTIFICIAL PARA SURF ESTUDO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA, NO TIPO DE REBENTAÇÃO, DO MATERIAL QUE CONSTITUI UM RECIFE ARTIFICIAL PARA SURF Ana MENDONÇA, Eng.º Ambiente, LNEC-NPE, Av. do Brasil, 1800-213, Lisboa, +351.21.8443449,

Leia mais

PRAIAS. i - Terminologia ii Quebra de ondas iii Morfologia iv Transport de sedimentos. v Impcto mpact of tidal ranges on beach morphol

PRAIAS. i - Terminologia ii Quebra de ondas iii Morfologia iv Transport de sedimentos. v Impcto mpact of tidal ranges on beach morphol PRAIAS i - Terminologia ii Quebra de ondas iii Morfologia iv Transport de sedimentos Transversal à praia Longitudinal à praia v Impcto mpact of tidal ranges on beach morphol Terminologia A praia é um depósito

Leia mais

Hidrostática de Navios

Hidrostática de Navios Capítulo 8 Limitações da Estabilidade Estática Introdução A teoria da estabilidade estática aplicada no cálculo das forças e momentos de restituição em arfagem, balanço e cabeceio (métodos convencionais)

Leia mais

Modelação da resposta morfológica de praias com esporões. Engenharia Civil

Modelação da resposta morfológica de praias com esporões. Engenharia Civil Modelação da resposta morfológica de praias com esporões Joana Feneja Patrício Ruas Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Orientadores: Professor Doutor António Alexandre Trigo

Leia mais

INTERACÃO DE ONDAS MONOCROMÁTICAS COM BATIMETRIA DE FUNDO E RECIFE ARTIFICIAL

INTERACÃO DE ONDAS MONOCROMÁTICAS COM BATIMETRIA DE FUNDO E RECIFE ARTIFICIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Humanas e Naturais Departamento de Ecologia e Recursos Naturais Curso de Oceanografia Depto. Ecologia e Recursos Naturais FÁBIO PAVAN PICCOLI INTERACÃO

Leia mais

Difracção de Ondas Destacados. Filipa S. B. F. Oliveira Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Portugal

Difracção de Ondas Destacados. Filipa S. B. F. Oliveira Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Portugal Difracção de Ondas por Quebra-mares Destacados Permeáveis: Modelação Numérica Filipa S. B. F. Oliveira Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Portugal 1 Índice 1. Objectivo, enquadramento e inovação

Leia mais

Simulação numérica do escoamento de superfície livre com rebentação de ondas Numerical simulation of free surface flow with breaking of waves

Simulação numérica do escoamento de superfície livre com rebentação de ondas Numerical simulation of free surface flow with breaking of waves DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Simulação numérica do escoamento de superfície livre com rebentação de ondas Numerical simulation of free surface flow with breaking of waves Dissertação apresentada

Leia mais

Interação entre Ondas e Obras Marítimas

Interação entre Ondas e Obras Marítimas Interação entre Ondas e Obras Marítimas Maria da Graça Neves, Maria Teresa Reis SUMÁRIO >Introdução >Metodologias de Estudo > 2 Introdução Esporão >Obras marítimas Defesa costeira Abrigo portuário Acostagem

Leia mais

Vento Fatores e Pressão Dinâmica

Vento Fatores e Pressão Dinâmica Sabesp Vento Fatores e Pressão Dinâmica Estruturas de Pontes 2 Profº Douglas Couri Jr. Vento Importantíssimo que seja considerado especialmente em estruturas esbeltas; Na estrutura, é transmitido diretamente

Leia mais

Título: Simulação da propagação de ondas na Praia de Faro

Título: Simulação da propagação de ondas na Praia de Faro Programa de Projecto do 1ºCiclo Meteorologia, Oceanografia e Geofísica Ano lectivo 2009/2010 Título: Simulação da propagação de ondas na Praia de Faro Orientador UA: Dr. Paulo Silva Orientadora LNEC: Engª.

Leia mais

Daniela Patrícia de Pinho Santos MODELAÇÃO DE PROCESSOS HIDRODINÂMICOS DAS ONDAS NA ZONA COSTEIRA. Universidade de Aveiro Ano 2012

Daniela Patrícia de Pinho Santos MODELAÇÃO DE PROCESSOS HIDRODINÂMICOS DAS ONDAS NA ZONA COSTEIRA. Universidade de Aveiro Ano 2012 Universidade de Aveiro Ano 22 Departamento de Ambiente e Ordenamento Daniela Patrícia de Pinho Santos MODELAÇÃO DE PROCESSOS HIDRODINÂMICOS DAS ONDAS NA ZONA COSTEIRA Universidade de Aveiro Ano 22 Departamento

Leia mais

Estruturas Marítimas Utilizando Métodos Probabilísticos de Níveis II e III. Maria Teresa Reis João Alfredo Santos

Estruturas Marítimas Utilizando Métodos Probabilísticos de Níveis II e III. Maria Teresa Reis João Alfredo Santos Verificação da Segurança a de Estruturas Marítimas Utilizando Métodos Probabilísticos de Níveis II e III Maria Teresa Reis João Alfredo Santos SUMÁRIO >Introdução > Conceitos básicos >Software PARASODE-BALI

Leia mais

Estudo do galgamento em estruturas marítimas verticais utilizando o modelo numérico AMAZON

Estudo do galgamento em estruturas marítimas verticais utilizando o modelo numérico AMAZON José de Jesus Joaquim Gaspar Estudo do galgamento em estruturas marítimas verticais utilizando o modelo numérico AMAZON Dissertação para obtenção do grau de mestre em Engenharia Civil Estruturas e Geotecnia

Leia mais

ANÁLISE PROBABILÍSTICA DA VULNERABILIDADE DA ZONA COSTEIRA DA CIDADE DE MAPUTO A TEMPESTADES MARÍTIMAS

ANÁLISE PROBABILÍSTICA DA VULNERABILIDADE DA ZONA COSTEIRA DA CIDADE DE MAPUTO A TEMPESTADES MARÍTIMAS ANÁLISE PROBABILÍSTICA DA VULNERABILIDADE DA ZONA COSTEIRA DA CIDADE DE MAPUTO A TEMPESTADES MARÍTIMAS Fátima F. ISMAEL 1 ; Jaime PALALANE 2 ; Tiago C. A. OLIVEIRA 3 RESUMO A costa moçambicana apresenta

Leia mais

Daniel Filipe Ferreira Lopes. Caracterização Morfológica e Sedimentar da Praia do Areão Comportamento do Perfil Transversal

Daniel Filipe Ferreira Lopes. Caracterização Morfológica e Sedimentar da Praia do Areão Comportamento do Perfil Transversal Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Civil 28 Daniel Filipe Ferreira Lopes Caracterização Morfológica e Sedimentar da Praia do Areão Comportamento do Perfil Transversal Universidade de Aveiro

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Propagação da Agitação Marítima do Largo para a Costa de Maputo. Aplicação ao Transporte Longitudinal de Sedimentos.

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA. Guia do ensaio de laboratório para a disciplina: Transmissão de Calor

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA. Guia do ensaio de laboratório para a disciplina: Transmissão de Calor INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA Guia do ensaio de laoratório para a disciplina: Transmissão de Calor Análise da transferência de calor em superfícies com alhetas ou pinos. João

Leia mais

David José Moutinho Russo Santos Heitor. Classificação da Intensidade Energética no Litoral de Espinho

David José Moutinho Russo Santos Heitor. Classificação da Intensidade Energética no Litoral de Espinho David José Moutinho Russo Santos Heitor Licenciado em Ciências de Engenharia Civil Classificação da Intensidade Energética no Litoral de Espinho Dissertação para obtenção do Grau Mestre em Engenharia Civil

Leia mais

VI - Modelo 'QUASI 2D'

VI - Modelo 'QUASI 2D' VI - Modelo 'QUASI D' As equações apresentadas nos capítulos IV e V foram deduzidas para a situação de escoamento segundo uma úna direcção. Numa acia idrográfa o escoamento ocorre sore a superfície do

Leia mais

4. Transformação de ondas

4. Transformação de ondas 4. Transformação de ondas (Propagação de ondas em águas de profundidade variável) Definem-se ortogonais ou raios de onda as linhas perpendiulares às ristas (e à frente de onda). Estas linhas indiam assim

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E INSCRIÇÃO

ORGANIZAÇÃO E INSCRIÇÃO FICHA DE INSCRIÇÃO Nome completo: Título: Tel.: e-mail: Residência: Localidade: Naturalidade: Nacionalidade: Data de Nascimento: Local Emissão: Empresa: Endereço: Localidade: Tel.: Recibo em nome de: SIMULAÇÃO

Leia mais

Símbologia. significado

Símbologia. significado Símbologia Símbologia No desenvolvimento do texto é referido o significado de todas as variáveis, contudo considera-se conveniente apresentar a lista das variáveis envolvidas neste estudo e respectivos

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS Critérios de projeto de barragens de terra e enrocamento PROFESSOR: Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira Curitiba, 24 de Março

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS Critérios de projeto de barragens de terra e enrocamento PROFESSOR: Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira Elementos principais

Leia mais

ONDAS E MARÉS INTERNAS

ONDAS E MARÉS INTERNAS As ondas internas propagam-se na interface de separação entre massas de água com densidades diferentes. Uma perturbação causada por um navio ou por um submarino em movimento, é suficiente para provocar

Leia mais

Condutos Livres Canais Escoamento Gradualmente Variado

Condutos Livres Canais Escoamento Gradualmente Variado Condutos Livres Canais Escoamento Gradualmente Variado Disciplina: CIV271 - HIDRÁULICA Curso: ENGENHARIA AMBIENTAL ESCOLA DE MINAS - UFOP Ouro Preto / 2016 Prof. Glaucia Alves dos Santos Condutos Livres

Leia mais

PEF Projeto de Estruturas Marítimas ESFORÇOS NA PLATAFORMA FIXA

PEF Projeto de Estruturas Marítimas ESFORÇOS NA PLATAFORMA FIXA PEF 506 - Projeto de Estruturas Marítimas ESFORÇOS NA PLATAFORMA FIXA 1. Introdução O principal esforço agente em uma plataforma fixa é aquele advindo do movimento do meio fluido. evido à complexidade

Leia mais

Análise de Longa Duração. Análise de Longa Duração. Função Distruição. Marés. Maré Astronômica. Marés 23/05/2016

Análise de Longa Duração. Análise de Longa Duração. Função Distruição. Marés. Maré Astronômica. Marés 23/05/2016 Análise de Longa Duração Análise de Longa Duração Utilizar de registros de curta duração para construir uma função de probabilidade de ocorrência resumido na H s Objetivos Organizar os dados de altura

Leia mais

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS O RELEVO DOS OCEANOS # Estima-se que a área da crosta terrestre recoberta pelos oceanos represente cerca de 70% da superfície total. 1. Oceano pacífico

Leia mais

Comutação por Conversão de Comprimento de Onda em Redes Ópticas

Comutação por Conversão de Comprimento de Onda em Redes Ópticas Comutação por Conversão de Comprimento de Onda em Redes Ópticas Web Page Estudo da eficiência de conversão utilizando o efeito Four-Wave Mixing Trabalho Realizado por: João Manuel Barbosa de Oliveira Rodrigo

Leia mais

Livro Interactivo 3D Permite Fazer Anotações e Imprimir. Dúvidas Mais Comuns GEO 11. Flipping Book.

Livro Interactivo 3D Permite Fazer Anotações e Imprimir. Dúvidas Mais Comuns GEO 11. Flipping Book. Livro Interactivo 3D Permite Fazer Anotações e Imprimir Dúvidas Mais Comuns GEO 11 Flipping Book http://netxplica.com DÚVIDAS MAIS COMUNS :: BIOLOGIA E GEOLOGIA 11 http://netxplica.com 1. Ocupação antrópica

Leia mais

MITIGATION OF BEACH EROSION AFTER COASTAL ROAD CONSTRUCTION KIM, K. H.; YOO, H. S.; KOBAYASHI, N.

MITIGATION OF BEACH EROSION AFTER COASTAL ROAD CONSTRUCTION KIM, K. H.; YOO, H. S.; KOBAYASHI, N. MITIGATION OF BEACH EROSION AFTER COASTAL ROAD CONSTRUCTION 2011 KIM, K. H.; YOO, H. S.; KOBAYASHI, N. Introdução Objetivo Praia de Namae Medições de campo Medidas de mitigação Monitoramento de campo Conclusões

Leia mais

As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho:

As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho: EXPERIÊNCIA 1: Pesa-espíritos EXEMPLO DE RESOLUÇÃO: Esquema da montagem: H 0 h 0 M As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho: M = massa do tubo + massa adicionada

Leia mais

HIDRALERTA NOVA PTDC/AAC-AMB/120702/2010 SISTEMA DE PREVISÃO E ALERTA DE INUNDAÇÃO EM ZONAS COSTEIRAS E PORTUÁRIAS

HIDRALERTA NOVA PTDC/AAC-AMB/120702/2010 SISTEMA DE PREVISÃO E ALERTA DE INUNDAÇÃO EM ZONAS COSTEIRAS E PORTUÁRIAS NOVA HIDRALERTA PTDC/AAC-AMB/120702/2010 SISTEMA DE PREVISÃO E ALERTA DE INUNDAÇÃO EM ZONAS COSTEIRAS E PORTUÁRIAS Em parceria com PROJETO ESTRAMAR MAC/3/C177 - FEDER 2007/2013 LNEC UNL - UAc 1 EQUIPA

Leia mais

Modelação numérica do galgamento de quebramares. Modelação numérica do galgamento de quebra-mares de talude

Modelação numérica do galgamento de quebramares. Modelação numérica do galgamento de quebra-mares de talude Tiago Miguel dos Santos Patrício Licenciado em Engenharia Civil Modelação numérica do galgamento de quebramares de talude Modelação numérica do galgamento de quebra-mares de talude Dissertação para obtenção

Leia mais

PROJETO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES

PROJETO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES PROJETO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES Fundamentos de hidráulica aplicados à proteção contra incêndios Prof. Dr. Eduardo Luiz de Oliveira Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia UNESP BAURU

Leia mais

RENATA STELZER SABAINI

RENATA STELZER SABAINI UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL RENATA STELZER SABAINI DETERMINAÇÃO DA TAXA DE TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NA ZONA DE ESPRAIAMENTO

Leia mais

Estabilidade Hidráulica do Manto de Quebra-mares de Taludes Estudo em Modelo Físico

Estabilidade Hidráulica do Manto de Quebra-mares de Taludes Estudo em Modelo Físico Estabilidade Hidráulica do Manto de Quebra-mares de Taludes Estudo em Modelo Físico João Pedro Farinha Fabião Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Júri Presidente: Professor

Leia mais

Simulação da Ondulação com REFDIF para Recifes para Surf

Simulação da Ondulação com REFDIF para Recifes para Surf Simulação da Ondulação com REFDIF para Recifes para Surf Nuno Miguel Pedro de Almeida Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Física Tecnológica Júri Presidente: João Seixas,, Departamento

Leia mais

FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 4 ONDAS II

FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 4 ONDAS II FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 4 ONDAS II PROF.: KAIO DUTRA Ondas Sonoras Ondas sonoras são definidas como qualquer onda longitudinal. O ponto S representa uma pequena fonte sonora, chamada

Leia mais

Modelação da Agitação Marítima em Zonas Costeiras

Modelação da Agitação Marítima em Zonas Costeiras Modelação da Agitação Marítima em Zonas Costeiras Ana Isabel dos Santos Pereira Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Engenharia e Arquitectura Naval Júri Presidente: Prof. Carlos António Pancada

Leia mais

Propagação de ondas marítimas e comportamento de navios amarrados em portos. Liliana Pinheiro LNEC

Propagação de ondas marítimas e comportamento de navios amarrados em portos. Liliana Pinheiro LNEC Propagação de ondas marítimas e comportamento de navios amarrados em portos Liliana Pinheiro LNEC TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO > Introdução > Propagação de ondas Marítimas > Comportamento de Navios amarrados

Leia mais

Evolução do sistema praia-duna sob ação de ondas erosivas: análise de dados e desempenho de modelos de previsão

Evolução do sistema praia-duna sob ação de ondas erosivas: análise de dados e desempenho de modelos de previsão Evolução do sistema praia-duna sob ação de ondas erosivas: análise de dados e desempenho de modelos de previsão João Pina Entrudo de Lavrador Rocha Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia

Leia mais

Ondas. Ondas termo genérico com relação ao meio marinho, vários mecanismos de formação.

Ondas. Ondas termo genérico com relação ao meio marinho, vários mecanismos de formação. Ondas Ondas termo genérico com relação ao meio marinho, vários mecanismos de formação. Tipos de ondas: capilares e de gravidade (de vento, de longo período e maré astronômica) Ondas de gravidade Formadas

Leia mais

MEC UFRGS IPH LISTA DE EXERCÍCIOS DHH IPH CANAIS A SUPERFÍCIE LIVRE 26/11/2007

MEC UFRGS IPH LISTA DE EXERCÍCIOS DHH IPH CANAIS A SUPERFÍCIE LIVRE 26/11/2007 1) MOVIMENTO UNIFORME 1.1) Um canal tem taludes com m=1,5, declividade de fundo de 1/1600 e largura de fundo igual a 4m. Se a profundidade é igual a 1,20 m calcule a vazão, a largura superficial e a profundidade

Leia mais

Trabalho Prático de Campo Monitoramento Costeiro

Trabalho Prático de Campo Monitoramento Costeiro Trabalho Prático de Campo Monitoramento Costeiro Instruções para Elaboração do Relatório Técnico Arambaré (17/05/2016) Data da entrega do Relatório: 06/06/2016 ENTREGA INIDIVIDUAL Seções Obrigatórias:

Leia mais

Definição. Escoamento permanente gradualmente variado. Aplicações 14/06/2012

Definição. Escoamento permanente gradualmente variado. Aplicações 14/06/2012 14/6/1 Escoamento permanente gradualmente variado Definição Um escoamento é definido como gradualmente variado quando os seus parâmetros hidráulicos variam progressivamente ao longo da corrente. Quando

Leia mais

Hidráulica para Engenharia Civil e Ambiental

Hidráulica para Engenharia Civil e Ambiental Hidráulica para Engenharia Civil e Ambiental Sumário Agradecimentos v Prefácio vii Uma Breve História da Hidráulica ix Notas Introdutórias xi Principais Símbolos xv Parte I Princípios e Aplicações Básicas

Leia mais

Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos

Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos slide 1 Fluxo de água em canais abertos O fluxo em canais abertos possui uma superfície livre que se ajusta dependendo das condições de fluxo. Essa superfície

Leia mais

Total 03. Pré-requisitos 2. N o

Total 03. Pré-requisitos 2. N o Disciplina HIDRÁULICA II MINISTÉRIO DA ESCOLA DE MINAS PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Carga Horária Semanal Pré-requisitos 4 o PERÍODO Teórica 0 Prática 0 Total 0

Leia mais

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois

Leia mais

Modelação Numérica do Galgamento em Estruturas Marítimas Porosas

Modelação Numérica do Galgamento em Estruturas Marítimas Porosas Modelação Numérica do Galgamento em Estruturas Marítimas Porosas Maria Sofia Charters Oliveira Reis de Mariz Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Júri Presidente: Professor Doutor

Leia mais

CAPÍTULO VII ONDAS MECÂNICAS

CAPÍTULO VII ONDAS MECÂNICAS CAPÍTULO VII ONDAS MECÂNICAS 7.1. INTRODUÇÃO As ondas mecânicas são fenómenos ondulatórios que necessitam de um meio material para se propagarem. Como exemplos destas ondas, vamos estudar neste capítulo

Leia mais

AMPLIAÇÃO DO PORTO DE PESCA DE RABO DE PEIXE

AMPLIAÇÃO DO PORTO DE PESCA DE RABO DE PEIXE AMPLIAÇÃO DO PORTO DE PESCA DE RABO DE PEIXE APÊNDICE III MEMÓRIA DE CÁLCULO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS CONSTITUINTES DAS OBRAS DE ABRIGO AMPLIAÇÃO DO PORTO DE PESCA DE RABO DE PEIXE A DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS

Leia mais

PRÁTICA 8: VELOCIDADE DE UMA ONDA PROGRESSIVA EM ÁGUA

PRÁTICA 8: VELOCIDADE DE UMA ONDA PROGRESSIVA EM ÁGUA PRÁTICA 8: VELOCIDADE DE UMA ONDA PROGRESSIVA EM ÁGUA Nesta prática, estudaremos o efeito de uma perturbação em uma lâmina de água, a fim de observar fundamentos de fenômenos ondulatórios, com um aparato

Leia mais

A FÍSICA ONDULATÓRIA NAS DUNAS. Laboratória de Divulgação Científica (Ilha da Ciência), São Luis MA, Brasil.

A FÍSICA ONDULATÓRIA NAS DUNAS. Laboratória de Divulgação Científica (Ilha da Ciência), São Luis MA, Brasil. 1 A FÍSICA ONDULATÓRIA NAS DUNAS 1,2 Joerbed dos Santos Gonçalves, 1,3 José Maria Ramos e 1 Antônio José da Silva Oliveira 1 Universidade Federal do Maranhão, Departamento de Física, São Luís MA Brasil.

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Aula prática 6 (Semana de 26 a 30 de Outubro de 2009) EXERCÍCIO 1 Um jacto de ar, escoando-se na atmosfera, incide perpendicularmente a uma placa e é deflectido na direcção tangencial

Leia mais

Oscilação Marinha. Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação)

Oscilação Marinha. Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação) Oscilação Marinha Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação) Devido a variação do nível do mar a região costeira sofre alterações profundas em sua

Leia mais

Modelação não linear e não hidrostática de ondas de superfície em fundos de variação rápida - Modelo SWASH

Modelação não linear e não hidrostática de ondas de superfície em fundos de variação rápida - Modelo SWASH Modelação não linear e não hidrostática de ondas de superfície em fundos de variação rápida - Modelo SWASH Ana Rita Esteves de Araújo Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Orientadores

Leia mais

Supporting Information I

Supporting Information I Journal of Integrated Coastal Zone Management / Revista de Gestão Costeira Integrada, 16(2):121-131 (2016) http://www.aprh.pt/rgci/pdf/rgci-568_bairrao.pdf DOI: 10.5894/rgci568 Bairrão et al. (2016) -

Leia mais

Cálculos dos elementos hidráulicos em canais

Cálculos dos elementos hidráulicos em canais Cálculos dos elementos hidráulicos em canais 1 Q A I n 1 0 n Q A I 1 0 (1) () Partimos da fórmula de Manning (1) dados necessários para dimensionar a seção () parâmetros geométricos Escolhida a forma geométrica,

Leia mais

ESTUDO DAS PRESSÕES EXERCIDAS SOBRE UMA CONDUTA DE PEAD PROTEGIDA POR UM PRISMA DE ENROCAMENTO

ESTUDO DAS PRESSÕES EXERCIDAS SOBRE UMA CONDUTA DE PEAD PROTEGIDA POR UM PRISMA DE ENROCAMENTO ESTUDO DAS PRESSÕES EXERCIDAS SOBRE UMA CONDUTA DE PEAD PROTEGIDA POR UM PRISMA DE ENROCAMENTO Maria da Graça Neves RESUMO Engª Civil, LNEC, Av. do Brasil, 101, 1700-066 Lisboa, +351.1.844346, gneves@lnec.pt

Leia mais

AMPLIAÇÃO DO PORTO DE PESCA DE RABO DE PEIXE

AMPLIAÇÃO DO PORTO DE PESCA DE RABO DE PEIXE APÊNDICE V ESPECIFICAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS EM MODELO FÍSICO REDUZIDO ÍNDICE DO APÊNDICE V 1 - INTRODUÇÃO... 1 2 - ENSAIOS TRIDIMENSIONAIS... 2 2.1 - Caracterização do modelo... 2 2.1.1 - Estruturas

Leia mais

1 Introdução. VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010

1 Introdução. VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Monitorização da morfologia costeira das praias de Quiaios à Leirosa,

Leia mais

Avaliação do Espraiamento e Inundação nas praias da Costa da Caparica. Modelação com o modelo XBEACH

Avaliação do Espraiamento e Inundação nas praias da Costa da Caparica. Modelação com o modelo XBEACH INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA Área Departamental de Engenharia Civil Avaliação do Espraiamento e Inundação nas praias da Costa da Caparica. Modelação com o modelo XBEACH ARTUR JOSÉ PERNIAL

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Mestrado Integrado em Engenharia Civil Mestrado Integrado em Engenharia Civil HIDRÁULICA, RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTE FEUP, 3 de maio de 2017 Ano Letivo de 2017/2018 1º Semestre Trabalhos Marítimos 1 Aproveitamentos Hidráulicos e Obras Fluviais

Leia mais

Análise da Rebentação de Ondas com Ensaios em Laboratório

Análise da Rebentação de Ondas com Ensaios em Laboratório Análise da Rebentação de Ondas com Ensaios em Laboratório André José Figueira Martins Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Júri Presidente: Professor António Jorge Silva Guerreiro

Leia mais

ALTERAÇÕES NA ZONA COSTEIRA CTA 2005/6

ALTERAÇÕES NA ZONA COSTEIRA CTA 2005/6 ALTERAÇÕES NA ZONA COSTEIRA CTA 2005/6 Paulo Santos Os alunos escolhem exemplos de construções humanas, de preferência antigos mas também recentes, e pensam em efeitos... Actividade de discussão! Obras

Leia mais

Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Civil. Hugo Filipe Fonseca Domingues. A propagação da agitação marítima e a deriva litoral

Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Civil. Hugo Filipe Fonseca Domingues. A propagação da agitação marítima e a deriva litoral Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Civil 2014 Hugo Filipe Fonseca Domingues A propagação da agitação marítima e a deriva litoral Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Civil

Leia mais