Atlas do Bolso dos Brasileiros

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1 Atlas do Bolso dos Brasileiros Coordenação Geral: Marcelo Cortes Neri 25 de Setembro de 2009 Versão 1.0 1

2 Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista da Fundação Getulio Vargas. Atlas do Bolso do Brasileiro / Marcelo Côrtes Neri (Coord.). - Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, [95] p. 1. Classes Econômicas 2. Desigualdade 3. Pobreza 4. Mobilidade Social 5. Classe Média I. Neri, M.C Marcelo Neri

3 Centro de Políticas Sociais Instituto Brasileiro de Economia Fundação Getulio Vargas Coordenação: Marcelo Côrtes Neri Luisa Carvalhaes Coutinho de Melo Equipe do CPS: Samanta dos Reis Sacramento André Luiz Neri Lucas Moreira Ana Beatriz Urbano Andari Ana Lucia Salomão Calçada Pedro Scharth Arte: Marlus Pires 3

4 ÍNDICE 1. Introdução Nossas perguntas Resumo da Ópera Objetivo A Geografia da Pobreza As Reais Quedas de Pobreza (Classe E) Contribuição das Localidades nas Redução da Pobreza (Tamanho da classe E) Classes Econômicas Classes Locais As Reais Ascensões da Classe ABC Emergência das Classes ABC Contribuição de Unidades Espaciais para a Redução de Pobreza e A Década da Redução da Desigualdade Redução de Desigualdade e Pobreza Fontes de Rendas e Mudanças As Capitais das Rendas Classes ABC - O que aconteceu depois da Crise de Setembro de 2008? Consumidores, Produtores e a Nova Classe Média: Principais Resultados Mapas da Evolução Social Anexo 1) Classes Econômicas 1.1) % Classe ABC 1.2) % Classe E 1.3) % Classe D 1.4) % Classe C 1.5) % Classe AB 2) Renda Domiciliar Per Capita 3) Índice de Desigualdade 4) Fontes de Renda Domiciliar Per Capita (Renda Média) 4.1 ) Renda do Trabalho 4.2 ) Transferências Privadas 4

5 4.3 ) Transferências Públicas BF 4.4 ) Previdência até 1 SM 4.5 ) Previdência acima de 1 SM 5) Participação das Diferentes Fontes na Renda Total 5.1) Renda do Trabalho 5.2 ) Transferências Privadas 5.3) Transferências Públicas 5.4 ) Previdência até 1 SM 5.5 ) Previdência acima de 1 SM 5

6 1. Introdução As análises macroeconômicas são agregadas na própria definição do campo de estudo da disciplina fundada por Keynes em meio a grande depressão dos anos 30. Isto é, olha-se para o conjunto de pessoas numa dada sociedade, não importando a respectiva região de moradia, estrato econômico, composição de fontes de renda, ou outros atributos individuais (sexo, idade etc.). Tudo se passa como se tratássemos de um agente representativo hermafrodita (meio homem, meio mulher), de meia idade, de classe média possivelmente de Minas Gerais (como dizem os cientistas políticos uma boa média da diversidade populacional brasileira) etc. Em várias situações a ficção macroeconômica se mostra adequada para não nos perdemos nos detalhes desnecessários, mas em outras situações o diabo mora justamente nos detalhes omitidos. Em particular, num país de dimensões continentais, desigualdade amazônica e que se torna internacionalmente conhecido pela proliferação de novas e velhas políticas de rendas como o Brasil, a análise agregada esconde mais do que revela. Tanto no período de expansão da soma do bolso dos brasileiros em vigor até setembro de 2008, como no período posterior há falta visão clara sobre pelo menos três pontos: i) Quem mudou? - As mudanças no interior da economia quem perde e quem ganha em termos de estrato de renda (E,D, C e AB). A nova classe média brasileira se tornou um ativo macroeconômico crucial para compensar a queda na exportação de nossos produtos como fruto da retração global. A injeção de demanda agora é o pontochave hoje, mas estamos olhando a economia de maneira muito agregada. Na medida em que cada parcela tem propensões ao gasto diferenciadas há implicações macroeconômicas dependendo do quem é quem nos avanços e retrocessos de cada grupo. Sem enxergar os detalhes dos grupos emergentes e dos que afundam, seja na descoberta de nichos de mercado, seja na ampliação de redes sociais aos perdedores. ii) O que mudou? Qual a parcela de renda cresceu mais ou menos, antes ou fruto da crise e das ações contra ela: trabalho, bolsa família, aposentadoria ou nenhuma das alternativas acima. Esta análise dos determinantes próximos das rendas vai nos ajudar a descobrir os por quês das mudanças. Não se trata só de saber o que gera nova demanda, mas onde a oferta encontra (ou desencontra) esta nova (ou velha) demanda, o que nos leva a nossa última e talvez mais importante dimensão deste estudo. iii) Onde Mudou? Em que regiões sejam macro-regiões, estados, capitais, tipos de cidades, a economia doméstica avançou e aonde regrediu? O presente estudo endereça estes três tipos de 6

7 questões, usando a última questão espacial como eixo de forma a orientar a sociedade à luz dos microdados da PNAD e da PME recém-divulgados a geografia das mudanças de renda recentes. Nossas perguntas: Pesquisa recém-lançada do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/IBRE/FGV) mostrou que 32 milhões de pessoas, ou meia França, ascenderam às classes ABC entre 2003 e 2008, sendo 6,7 milhões só no ano passado. Onde cresceu mais a renda do brasileiro? Eis a questão. Foi no sertão do Nordeste ou na periferia da Grande São Paulo? E a Nova Classe Média da pequena Campo Grande, já mostrou o seu valor? O que explica as mudanças de classe em cada lugar, crescimento ou redistribuição da renda? Por que a desigualdade pouco caiu em alguns estados brasileiros? Impactos do salário mínimo ou boom trabalhista? E a geografia da pobreza, mudou? Mudou por quê? Qual é a capital do Bolsa Família? E a dos aposentados? Quem é o campeão de geração de trabalho e renda? A presente pesquisa, explora o "onde é onde?" do nível e das mudanças dos indicadores sociais baseados em renda domiciliar per capita. Tal como no ano passado estendemos, nessa segunda etapa, a nossa pesquisa nacional tradicional para o âmbitos regional (regiões e estados) e local. A abertura das capitais dos 27 estados e da periferia das maiores metrópoles é uma inovação da nova pesquisa. Ela permitirá avaliar a performance dos prefeitos até o seu último ano de mandato, assim como mudanças até o meio do mandato do governador de cada estado tal qual fizemos no ano que passou. Além de traçar o mapa dos níveis e das variações de renda de indicadores sociais baseados em renda até final de 2008 com base na PNAD. Localizamos a evolução entre o pré e o pós-crise do bolso das diferentes classes de trabalhadores brasileiros nas maiores metrópoles brasileiras, abrindo as suas respectivas capitais e periferias (leia-se conjunto de municípios que não são o município da capital). Descubra que as periferias brasileiras a semelhança de alguns países periféricos estão, como se diz na gíria, "bombando" apesar da crise. A pesquisa mapeia ao longo do território brasileiro a evolução dos indicadores sociais baseados em renda domiciliar per capita tradicionalmente gerados pelo CPS, 7

8 como pobreza, desigualdade e as classes econômicas (AB, C, D e E) sintetizando o que aconteceu com as famílias de diferentes estratos econômicos em localidades diversas. Analisamos os impactos de diferentes fontes de renda. Por exemplo, qual foi a importância relativa dos proventos do trabalho, dos benefícios da previdência ou do Bolsa Família para explicar as origens das alterações de pobreza, desigualdade e do tamanho das classes em cada região, estado, metrópole e capital. O Site da pesquisa: permitirá através de bancos de dados interativos a dada um realizar o cruzamento das informações segundo seus interesses particulares por níveis geográficos mais detalhados que os usuais (regiões, estados etc.) tais como a identificação de capitais dos estados e a abertura das periferias dos grandes centros. Resumo da Ópera Objetivo O objetivo deste estudo é traçar um retrato resumido das diversas rendas auferidas pelos brasileiros, buscando sintetizar os diversos aspectos da realidade de diferentes pessoas. O capítulo dos indicadores baseados em renda da literatura de bem estar social traduz os dados de salário, jornada, ocupação, desemprego, recebimento de pensões e aposentadorias, acesso a programas sociais, etc, etc, em poucos números, cada um com um capacidade de retratar um aspecto peculiar da vida em sociedade, como nível de bem estar, a desigualdade, a taxa de pobreza, a composição das classes econômicas. Um primeiro esforço é o de condensar informações para transformá-las em conhecimento prático, do tipo quanto cresceu, ou diminuiu, ao fim e ao cabo o bolso dos diferentes brasileiros em diferentes lugares. O segundo esforço é uma vez a métrica do todo for definida no primeiro passo percorrer o caminho reverso abrindo a renda per capita nos grandes tipos de renda para entender os determinantes próximos da pobreza. Em todos os casos o centro desta pesquisa está na abertura espacial das informações de renda. 8

9 A Geografia da Pobreza Entre 2003 e 2008 houve uma redução de 43.03% da pobreza o que corresponde à saída de 19,3 milhões de pessoas da miséria com uma renda abaixo de 137 reais em termos domiciliares per capita. A título de ilustração inicial vamos trabalhar com a nossa abertura mais local. Entre as 27 capitais das Unidades de Federação brasileiras e as periferias das seis maiores metrópoles o destaque da redução no período 2003 a 2008 foi o município de Palmas (-80,9%) e nas menores reduções temos o município do Rio (-34,8%) e a Periferia de Recife (-36,4%). Já em termos dos níveis das séries em 2008, as menores taxas de pobreza são os municípios de Florianópolis (2,36% da população) e de Curitiba (3,92%) e as maiores estão em Maceió (25,6%) e mais uma vez na periferia de Recife (26,4%). Apresentamos na tabela a seguir os cinco mais e cinco menos da miséria no ano 2008, assim como as posições dessas mesmas localidades em anos anteriores e no ranking da variação. Os rankings completos com todas as 36 localidades podem ser encontrados no anexo 1.2. % Classe E % % % Var (%) Var (%) rank rank 2007 rank 2003 rank 2007/2008 rank 2003/ Periferia de Recife - PE % % 2 Maceió - AL % % 3 Periferia de Salvador - BA % % 4 Periferia de Fortaleza - CE % % 5 Recife - PE % % 1 Florianópolis - SC % % 2 Curitiba - PR % % 3 Goiânia - GO % % 4 Vitória - ES % % 5 Palmas - TO % % Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 1.2 ou As capitais possuíam 11,28% da população na pobreza em 2008 contra 12,37% na periferia e estavam em 2003, logo depois da chamada crise metropolitana, muito próximas umas das outras com taxas de pobreza ligeiramente maiores para as capitais de 22,47% contra 22,06% das periferias. 9

10 % Classe E % % % Var (%) Var (%) / /2008 Total % % Capital % % Periferia das metrópoles (não capital) % % Área urbana não metropolitana % % Área rural % % Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 1.2 ou Em seguida quando abrimos por Unidades da Federação, as mais pobres são Alagoas (38,76%), seguida pelo maranhão (33,75%). Assim como no ranking das capitais, os estados do Sul são os que apresentam as menores taxa de miséria, sendo Santa Catarina, o menor deles com 4,53%, seguida pelo Paraná. % Classe E % % % Var (%) Var (%) rank rank 2007 rank 2003 rank 2007/2008 rank 2003/ Alagoas % % 2 Maranhão % % 3 Piauí % % 4 Paraíba % % 5 Sergipe % % 1 Santa Catarina % % 2 Paraná % % 3 São Paulo % % 4 Rio Grande do Sul % % 5 Minas Gerais % % Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 1.2 ou Complementando a análise de miséria, analisamos agora o que ocorreu com as 5 macroregiões brasileiras (excluindo a área rural da região norte). Encontramos as maiores taxas de miséria na região Nordeste, 30,69% em Mesmo não apresentando as maiores quedas na taxa, é importante olhar para os níveis absolutos para captar o tamanho da redução, já que a mesma tinha em 2003, 49,81% da população na miséria. 10

11 % Classe E % % % Var (%) Var (%) / /2008 Norte % % Nordeste % % Sudeste % % Sul % % Centro % % Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 1.2 ou Na passagem do Ano I D.C. (um ano depois da crise) no dia 15 de setembro quando a crise irrompeu as bolsas de valores lá fora, o que podemos dizer dos seus efeitos no bolso do brasileiro pobre? (não confundir com (pobre brasileiro). Damos seqüência aqui, com dados até julho de 2009, ao monitoramento da evolução da composição da população em seus diversos estratos econômicos. A PME permite um olhar destes tipos de áreas o período pós-crise (leia-se na PME renda do trabalho no âmbito das seis maiores metrópoles apenas). No período Julho de 2008 quando comparado a Julho de 2009 a pobreza trabalhista caiu mais no subúrbio de Belo Horizonte (-26,13%) e subiu mais na capital de São Paulo (11,1%). Apresentamos abaixo a variação da miséria neste último período que será detalhada. Variação da Miséria Metropolitana (Pós-Crise) Julho 2008 a Julho 2009 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE 11

12 As Reais Quedas de Pobreza (e da Classe E) A equipe do CPS tem sido a primeira a apontar, isto é antes de qualquer outra instituição resultados dos mais diversos. O grupo que deu origem ao CPS foi o primeiro a mostrar em fevereiro de 1996, a melhora dos indicadores sociais depois do Plano Real. Em 1999, o grupo mostrou a pobreza aumentando face às crises externas. Em 2004, O CPS mostrou não só a deterioração social ocorrida no primeiro ano da gestão Lula (2003), como a queda da miséria ocorrida em 2002 ao apagar das luzes do Governo do Fernando Henrique. Nenhuma outra instituição teve a ousadia de lançar pesquisa sobre o tema. Acesse no site ou neste link trajetória do CPS no estudo da pobreza Olhando os grandes traços das séries de pobreza desde 1992, quando o novo questionário da PNAD foi estabelecido, temos duas marcadas mudanças de patamar. Em primeiro lugar, no biênio , a proporção de pessoas abaixo da linha da miséria passa de 35.3% para 28.8% da população brasileira. Em 2003, a miséria ainda atingia 28.2% da população tendo subido no primeiro ano do governo Lula, conforme anunciamos em primeira mão em Em 2003 se inicia um novo período de queda, chegando a 22.7% em Isto compõe uma queda acumulada de 19.18% entre 2003 e 2005, magnitude comparável a queda de 18,47% do período de 1993 a O paralelo existente na redução de miséria entre os dois episódios ocorridos dez anos a parte, pode ser percebido no gráfico abaixo. Proporção de População Pobre (% na Classe E) 12

13 Em 2006, inspirado neste padrão de mudança da pobreza aos saltos lançamos a pesquisa com o título provocativo de o Segundo Real. De lá para cá a miséria continua sua trajetória descendente caindo quase 30 % acumulados desde 2005, Seguindo a métrica ditada pelos efeitos imediatos do Plano Real na pobreza que tivemos o prazer de detectar em primeira mão nas séries há 13 anos atrás, teríamos hoje já três reais de redução de pobreza, tomando o período 2003 a 2008 isoladamente a pobreza caiu 43%. A redução d e pobreza entre as regiões sudeste e nordeste está colocada no gráfico abaixo: Taxa de Pobreza (% Classe E) Regional Nordeste e Sudeste Apresentamos abaixo o mapeamento entre diferentes unidades da federação destes dois períodos de marcada redução de pobreza de 1993 a 1995 e de 2003 a 2008 expressos em termos de taxas anuais de redução da pobreza para facilitar as comparações entre eles. No Brasil, entre 1993 e 1995, a miséria caiu 9,6% ao ano, enquanto que a média anual dos últimos 5 anos foi 10,6%. Em termos regionais, com exceção de alguns estados, da região Norte como Amazonas, Acre e Roraima e mais o Rio de Janeiro o ritmo anualizado de redução de pobreza agora tende a ser mais forte nos demais estados. No caso do Estado do Rio de Janeiro o fato do boom do Real pelas 13

14 vias da valorização cambial ter beneficiado o setor não transacionável pode explicar o fenômeno, dada à importância relativa do setor serviços no estado (vide Neri 1996) Taxa anual de redução da pobreza [classe E] a 2008 Taxa Anual Até 5% de 5% a 7,5% de 7,5% a 10% de 10% a 12,5% de 12,5% a 15% Mais de 15% Taxa anual de redução da pobreza [classe E] a 1995 Taxa Anual Até 5% de 5% a 7,5% de 7,5% a 10% de 10% a 12,5% de 12,5% a 15% Mais de 15% 14

15 Contribuição das Localidades nas Redução da Pobreza (Tamanho da classe E) A fim de complementar a análise das mudanças relativas anuais apresentamos as contribuições de cada localidade sobre a ascensão da classes ABC no período recente. Apresentamos a seguir a contribuição de cada unidade geográfica para a redução da pobreza nos períodos 2007 a 2009 e 2003 e Em ambos os períodos o Nordeste se destaca com 44,28% e 44,70% da redução de pobreza observada nos respectivos intervalos de tempo. No período 2003 a 2008, oito milhões de pessoas cruzaram a linha de pobreza no nordeste. Contribuição de Unidades Espaciais para a Redução de Pobreza e Em número de pessoas e proporção do total da queda de pobreza Contribuição População População Contribuição % Categoria Total % % População Contribuição % Categoria Norte % 7.41% Nordeste % 44.70% Sudeste % 32.04% Sul % 8.26% Centro % 7.59% População Contribuição Categoria Capital % 23.15% Periferia das metrópoles (não capital) % 10.49% Área urbana não metropolitana % 43.94% Área rural % 22.48% População Contribuição % Categoria Rondônia % 0.47% Acre % 0.24% Amazonas % 1.54% Roraima % 0.15% Pará % 3.27% Amapá % 0.56% Tocantins % 1.18% Maranhão % 6.06% Piauí % 2.73% Ceará % 6.81% Rio Grande do Norte % 2.63% Paraíba % 3.08% Pernambuco % 6.92% Alagoas % 2.53% Sergipe % 1.28% Bahia % 12.68% Minas Gerais % 11.18% 15

16 Espírito Santo % 2.35% Rio de Janeiro % 4.51% São Paulo % 14.00% Paraná % 4.02% Santa Catarina % 1.00% Rio Grande do Sul % 3.24% Mato Grosso do Sul % 1.11% Mato Grosso % 1.99% Goiás % 3.36% Distrito Federal % 1.14% População Contribuição Categoria RO Capital % 0.17% AC Capital % 0.13% AM Capital % 1.38% RR Capital % 0.10% PA Capital % 1.11% PA Periferia % 0.42% AP Capital % 0.31% TO Capital % 0.18% MA Capital % 1.19% PI Capital % 0.78% CE Capital % 1.57% CE Periferia % 0.96% RN Capital % 0.66% PB Capital % 0.52% PE Capital % 0.99% PE Periferia % 1.48% AL Capital % 0.76% SE Capital % 0.34% BA Capital % 2.18% BA Periferia % 0.72% MG Capital % 0.82% MG Periferia % 1.01% ES Capital % 0.11% RJ Capital % 1.68% RJ Periferia % 1.57% SP Capital % 4.99% SP Periferia % 3.12% PR Capital % 0.52% PR Periferia % 0.59% SC Capital % 0.08% RS Capital % 0.34% RS Periferia % 0.63% MS Capital % 0.36% MT Capital % 0.22% GO Capital % 0.53% DF Capital % 1.14% Classes Econômicas Incidentalmente a nossa classificação de classes econômicas (isto é, as classes E, D, C e AB) parte da nossa definição de pobreza sob a denominação de classe E. De forma que a base da pirâmide já foi endereçada na análise do tópico acima. Uma síntese 16

17 interessante do outro extremo da distribuição pode ser encontrada na soma das classes ABC. A tabela abaixo apresenta o tamanho absoluto e relativo populacional das diversas classes econômicas. É interessante notar que no âmbito da PNAD a classe C não é só dominante em termos populacionais com quase metade (49,22% ou 91 milhões de pessoas) da população Brasileira em 2008 e que se o aumento de 2,5% no pós crise visto na PME se confirmar na PNAD do ano que vem, não só o eleitor mediano, isto é aquele que na literatura decide os pleitos eleitorais agora já estaria na Classe C, como a classe C sozinha seria capaz de eleger sozinha um candidato já no primeiro turno. Além de estar possivelmente cruzando a barreira dos 50% a classe C de acordo com os nossos cálculos se torna a classe dominante em termos de massa de renda já em 2008 com 45,75% da renda contra 44,05% da classe AB. De forma que conjuntamente as classes ABC teriam 89,8% da renda computada pela PNAD. População 2008 Total (pessoas) % Pop Massa de Renda em Reais % Massa TOTAL ,00% ,00% Classe E ,02% ,02% Classe D ,35% ,18% Classe C ,22% ,75% Classe AB ,42% ,05% Classes Locais O líder da renda média (R$ 1249 por mês e da participação das classes ABC é o município de Florianópolis (92,6% da população de lá). Curitiba com 86,49% aparece como a segunda capital com maior proporção de pessoas na classe ABC (86,5%), seguida por Vitória (80%). A chamada cidade maravilhosa tem 75,3% nas classes ABC (7ª entre as 27 capitais) e cada carioca ganha 1015 reais (6ª maior). No extremo oposto encontramos as preferias de Fortaleza (com 40,08% da população ABC), salvador (42,42%) e Recife (42,89%). 17

18 % Classe ABC % % % Var (%) Var (%) rank rank 2007 rank 2003 rank 2007/2008 rank 2003/ Florianópolis - SC % % 2 Curitiba - PR % % 3 Vitória - ES % % 4 Porto Alegre - RS % % 5 Belo Horizonte - MG % % 1 Periferia de Fortaleza - CE % % 2 Periferia de Salvador - BA % % 3 Periferia de Recife - PE % % 4 Periferia de Belém - PA % % 5 Maceió - AL % % Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 1.1 ou Quando avaliamos os totais das capitais e periferias em conjunto com os demais tamanhos de cidade, como já podíamos esperar, encontramos na área rural as menores taxa de pessoas na classe ABC (34,96% contra 68,48% das capitais). Em termos de avanço no último ano, tanto as capitais quanto as periferias metropolitanas apresentaram crescimento ligeiramente superior ao apresentado pelo país. Apenas as áreas urbanas fora das metrópoles apresentaram cresceram menos que o nível nacional. % Classe ABC % % % Var (%) Var (%) / /2008 Total % 32.06% Capital % 25.38% Periferia das metrópoles (não capital) % 29.31% Área urbana não metropolitana % 31.87% Área rural % 59.05% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 1.1 ou Assim como a capital Florianópolis, o Estado Santa Catarina também é o que aparece na liderança do ranking ABC, com 82,32% da população nessa faixa re renda. Completam as primeiras posições os demais estados do Sul, Paraná com 79,85% e Rio Grande do Sul com 73,29%). Enquanto isso, no extremo oposto encontramos somente estados nordestinos, os três menos são Maranhão (32,22%), Alagoas (32,25%) e Piauí (36,99%). 18

19 % Classe ABC % % % Var (%) Var (%) rank rank 2007 rank 2003 rank 2007/2008 rank 2003/ Santa Catarina % % 2 Paraná % % 3 Rio Grande do Sul % % 4 São Paulo % % 5 Distrito Federal % % 1 Maranhão % % 2 Alagoas % % 3 Piauí % % 4 Paraíba % % 5 Sergipe % % Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 1.1 ou As macrorregiões refletem bem a disposição dos estados recém-analisados. A Região Sul com 75,52% da população na classe ABC tem taxa duas vezes maior que o Nordeste 37,66%. % Classe ABC % % % Var (%) Var (%) / /2008 Norte % 51.61% Nordeste % 63.53% Sudeste % 25.78% Sul % 21.47% Centro % 36.32% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 1.1 ou 19

20 Panorama de Evolução: Medidas Sociais baseadas em Renda per Capita Devido a sua natureza anual e nacional, a PNAD nos permite monitorar a evolução de diversos indicadores sociais baseados em renda. O lançamento dos dados da PNAD é o momento quando a sociedade se debruça sobre uma espécie de espelho vê a sua cara e avalia os seus avanços e percalços. O panorama disponível no site da pesquisa apresenta a evolução temporal de diferentes indicadores como miséria, classes econômicas, renda, desigualdade e educação (entre outros indicadores) desde o início da década de 90 por diferentes níveis regionais, como local de moradia, área (metropolitana, urbana não metropolitana e rural), estados, e de forma inovadora, capitais e periferias: 20

21 As Reais Ascensões da Classe ABC A análise dos mapas das taxas de variação da parcela das classes ABC na população abaixo mostra uma distribuição diferenciada da localização das melhoras observadas na pobreza (leia-se na classe E) mantendo-se a mesma escala entre os episódios. Os maiores aumentos médioa anuais estão estão situados logo após o lançamento do Plano Real original ( ) e nção no período Taxa anual de crescimento da Classe ABC a 2008 Taxa Anual Até 5% de 5% a 7,5% de 7,5% a 10% de 10% a 12,5% de 12,5% a 15% Mais de 15% Taxa anual de crescimento da Classe ABC a 1995 Taxa Anual Até 5% de 5% a 7,5% de 7,5% a 10% de 10% a 12,5% de 12,5% a 15% Mais de 15% Apresentamos abaixo mapas em 2003, 2007 e 2008 da evolução dos níveis das classes ABC e da E (pobreza) para dar uma dimensão da mudança em curso nas séries. 21

22 PERCENTUAL DA POPULAÇÃO NAS CLASSES ABC Legenda Menos de 30% de 30% a 50% de 50% a 60% de 60% a 70% Mais de 70% Legenda Menos de 30% de 30% a 50% de 50% a 60% de 60% a 70% Mais de 70% Legenda Menos de 30% de 30% a 50% de 50% a 60% de 60% a 70% Mais de 70% PERCENTUAL DA POPULAÇÃO NA MISÉRIA (CLASSE E) Legenda Menos de 10% de 10% a 20% de 20% a 30% de 30% a 50% Mais de 50% Legenda Menos de 10% de 10% a 20% de 20% a 30% de 30% a 50% Mais de 50% Legenda Menos de 10% de 10% a 20% de 20% a 30% de 30% a 50% Mais de 50% 22

23 Emergência das Classes ABC Similarmente ao que fizemos com a pobrez a fim de complementar a análise das mudanças relativas anuais apresentamos as contribuições de cada localidade sobre a ascensão da classes ABC no período recente. Apresentamos a seguir a contribuição de cada unidade geográfica para a ascensão da Classe ABC de um total de 31,98 milhões de pessoas no período 2003 e 2008 e mais de um quinto disto, 6,77 milhões no período 2007 a Em ambos os períodos o Sudeste se destaca com 42,11% e 40,86% da redução de pobreza observada nos respectivos intervalos de tempo. Contribuição de Unidades Espaciais para a Emergência das Classes ABC e Em número de pessoas e proporção do total da queda de pobreza Contribuição População CONTRIBUIÇAO NA VARIAÇÂO ABC População Contribuição Categoria Total % % População Contribuição Categoria Norte % 8.14% Nordeste % 26.58% Sudeste % 42.11% Sul % 13.93% Centro % 9.26% População Contribuição Categoria Rondônia % 0.70% Acre % 0.32% Amazonas % 2.08% Roraima % 0.20% Pará % 3.60% Amapá % 0.40% Tocantins % 0.84% Maranhão % 2.91% Piauí % 1.61% Ceará % 4.66% Rio Grande do Norte % 2.00% Paraíba % 1.69% Pernambuco % 3.99% Alagoas % 1.43% Sergipe % 0.90% Bahia % 7.40% 23

24 Minas Gerais % 12.72% Espírito Santo % 2.06% Rio de Janeiro % 6.28% São Paulo % 21.01% Paraná % 6.43% Santa Catarina % 2.93% Rio Grande do Sul % 4.58% Mato Grosso do Sul % 1.41% Mato Grosso % 2.29% Goiás % 3.97% Distrito Federal % 1.59% População Contribuição Categoria Capital % 23.30% Periferia das metrópoles (não capital) % 14.30% Área urbana não metropolitana % 52.07% Área rural % 10.35% População Contribuição Categoria RO Capital % 0.23% AC Capital % 0.21% AM Capital % 1.50% RR Capital % 0.19% PA Capital % 0.88% PA Periferia % 0.35% AP Capital % 0.26% TO Capital % 0.19% MA Capital % 0.38% PI Capital % 0.51% CE Capital % 1.51% CE Periferia % 0.67% RN Capital % 0.66% PB Capital % 0.40% PE Capital % 0.72% PE Periferia % 1.07% AL Capital % 0.49% SE Capital % 0.39% BA Capital % 2.10% BA Periferia % 0.51% MG Capital % 1.55% MG Periferia % 1.96% ES Capital % -0.02% RJ Capital % 1.63% RJ Periferia % 2.54% SP Capital % 4.76% SP Periferia % 4.92% PR Capital % 1.27% PR Periferia % 0.97% SC Capital % 0.19% RS Capital % 0.25% RS Periferia % 1.32% MS Capital % 0.40% MT Capital % 0.28% GO Capital % 0.79% DF Capital % 1.59% 24

25 A Década da Redução da Desigualdade Se um historiador do futuro fosse nomear as principais mudanças ocorridas na sociedade brasileira na primeira década do terceiro milênio, poderia chamá-la de década da redução da desigualdade de renda, ou da equalização de resultados. Da mesma forma que a década de 90 foi a da conquista da estabilidade, a de 80, a da redemocratização e da mesma forma que a de 1970 foi a do crescimento 1. Não há na História brasileira, estatisticamente documentada (desde 1960), nada similar à redução da desigualdade observada desde 2001: Crescemos um terço do crescimento dos anos 70, mas reduzimos mais a pobreza na década atual. A queda acumulada de desigualdade é comparável, em magnitude, ao famoso aumento da desigualdade dos anos 60 que colocou o Brasil no imaginário internacional como a terra da iniqüidade inercial. Segundo dados do Banco Mundial, os dados de 2005 já colocavam o Brasil como o 10º país em desigualdade do mundo - antes éramos 3º. Ou seja, a má notícia é que ainda somos muito desiguais, a boa é que há muita desigualdade a ser reduzida e conseqüentemente muito crescimento de renda a ser gerado na base da pirâmide de renda. Mal comparando, é como se o Brasil tivesse descoberto - apenas neste século - estas reservas de crescimento pró-pobre. Por exemplo, a Índia um país igualitariamente pobre com um índice de desigualdade que é metade do nosso tem como alternativa básica para combater a pobreza apenas o crescimento da renda da sociedade. Similarmente, a Bélgica, um país igualitariamente rico, não tem em termos substantivos alternativa adicional para melhorar o bem-estar da população além do crescer. Já na chamada Belíndia brasileira, além do crescimento que é uma fonte sem limites de melhora de bem-estar, temos a opção de reduzir a desigualdade como forma de atenuar a pobreza e o bem-estar. Obviamente, a equidade tem um piso inferior, é finita como, por exemplo, as reservas de petróleo também o são, mas estamos muito distantes deste limite da exaustão. Nenhum país do mundo pode reduzir a pobreza através de redistribuição em alta escala que o Brasil. Preciso além de se preservar os incentivos para o crescimento da renda de todos, chegar às causas mais fundamentais da desigualdade, abordando as diferenças 1 Outra característica desta década é a geração de emprego formal, a anterior além da estabilização foi de aumento da escolaridade. Otimisticamente, a próxima década seria a da revolução da qualidade da educação, pois temos metas internacionais, metas da sociedade civil, o movimento Todos pela Educação e metas do governo federal, o IDEB, já fixadas e apontando para o mesmo norte. 25

26 intergeracionais de oportunidades. Estamos nos últimos anos apenas começando a explorar a superfície da desigualdade de resultados. O estudo da desigualdade mede a distancia transversal entre pessoas, projetando para cima e para o alto é um ação similar à medição da distancia entre as estrelas. Se o estudo da desigualdade brasileira for como a análise do movimento de corpos celestes, a PNAD seria o anteparo recebendo e difundindo a luz vinda dos céus brasileiros um ano após. A PNAD permite aos caçadores de estrelas mirar em atmosfera razoavelmente límpida e observar os principais movimentos relativos dentro da sociedade brasileira do ano que passou. Olhamos aqui como se usando o foco de uma luneta, os deslocamentos relativos ocorridos na renda das diferentes classes de brasileiros. De todas as mudanças observadas a partir do recente lançamento da PNAD 2008 do IBGE a que mais chama a atenção é a redução da desigualdade de renda dá seqüência à tendência de desconcentração iniciada na virada deste século. A desigualdade de renda brasileira, que ficou estagnada entre 1970 e 2000, sofre sucessivas quedas, ano após ano, desde 2001, comparável, em magnitude, ao único deslocamento conhecido: o aumento da desigualdade dos anos 60. O Globo realizou no dia 24 de agosto seminário "em comemoração dos 40 anos do lançamento do Caderno de Economia do jornal. O seminário foi dividido em dois painéis. O economista da FGV, seguindo seus estudos anteriores, argumentou que a presente década é a da redução da desigualdade de renda, a de 1980 da redemocratização e a de 1990 da estabilização.. A próxima década será, segundo ele, a da revolução da qualidade da educação, pois temos metas internacionais, metas da sociedade civil, o movimento Todos pela Educação e metas do governo federal, já fixadas e apontando para o mesmo norte. Acesse a apresentação sobre a economia no país nos últimos 40 anos, assim como o vídeo do evento. A desigualdade de renda domiciliar per capita medida pelo Gini cai em 2007 cerca de 0,0074 pontos que é 10% superior ao ritmo de queda assumido de 2001 a 2006 (0,0067). 26

27 Apresentamos abaixo o mapa estadual das reduções acumuladas de desigualdade dentro dos estados na década e do crescimento da renda média que corresponde ao componente entre estados da desigualdade brasileira. È interessante notar tal como Ataliba et all. (2008) demonstram apesar da renda média entre estados do Nordeste aumentar a taxas mais altas que os demais, a queda de desigualdade dentro de cada estado nordestino não cai. A exceção seria o Ceará que é o único a figurar na faixa mais escura Redução acumulada do Índice de Gini 2001 a 2008 Redução no Gini Menos de 2,5% de 2,5% a 5% de 5% a 7,5% de 7,5% a 10% Mais de 10% Aumento da Renda Média per capita Familar (todas as fontes) 2001 a 2008 Aumento na Renda Menos de 10% de 10% a 20% de 20% a 30% de 30% a 40% Mais de 40% 27

28 Redução de Desigualdade e Pobreza A proporção de pobres no Brasil (indivíduos que vivem com menos de R$ 137 por mês a preços médios de hoje no Brasil) cairá dos 16,02% de 2008 Se o crescimento de renda for similar ao de 2007 (cerca de 2% per capita), cairá a 15,5% da população, queda de 3%, similarmente se o crescimento per capita for de -2%, fruto da crise a pobreza sobe 3,23% atingindo 16,53%. Estamos aqui mais interessados em exercício de prazo mais longo e com desigualdade em queda como esteve nos últimos sete anos. Inicialmente, num cenário neutro em termos distributivos se a renda per capita nacional crescer 2,6% ao ano nos próximos sete anos o que agregado do crescimento populacional seria equivalente a 4% ao ano de crescimento da renda total a pobreza cairia para 12,43%, uma queda de 22,38%. A redução seria ainda maior se esse crescimento viesse de mãos dadas com alguma redução da desigualdade. Se a mencionada expansão de 20% acumulada ou de 2,6% per capita ao ano fosse combinada com uma queda do índice de Gini similar a observada nos últimos sete anos. Por exemplo, partindo do nível médio de renda e da distribuição de renda do Rio Grande do Sul de 2007 (redução de 4,5 p.p. do índice de Gini equivalente em termos relativos à forte redução de desigualdade ocorrida nesta década 2 ) a pobreza cairia 41,22% o que levaria a taxa de pobreza abaixo dos dois dígitos: 9,45% da população brasileira seria considerada miserável. Agora mesmo com crescimento per capita nulo se a desigualdade caísse para o nível gaúcho, os ganhos seriam ainda razoáveis - para os pobres é claro a taxa de pobreza cairia 18,58% no intervalo atingindo o universo de 13,04% da população. Esta queda da miséria é suficiente para superar o ritmo exigido pela primeira meta do milênio de queda de 50% em 25 anos, caindo neste intervalo 52% neste um quarto de século. Este exercício é ilustrativo para elucidar o papel prospectivo e retróspectivo desempenhado pela redução da desigualdade de renda no contexto brasileiro. 2 Traça-se o cenário de desigualdade escolhendo uma curva de Lorenz de referência e fazendo a associação com índices sintéticos, notadamente, mais com o índice de Gini que é o mais popular deles. 28

29 Cenários de Pobreza Renda Domiciliar Per Capita % Miseráveis Variação TOTAL 592,12 16,02 Efeito Desigualdade 592,12 13,04-18,58% Combinado com Efeito Crescimento de -2% 580,28 13,48-15,87% -1% 586,20 13,41-16,29% 1% 598,04 12,95-19,14% 2% 603,96 12,64-21,13% 3% 609,88 12,31-23,15% 4% 615,80 12,03-24,89% 5% 621,73 11,91-25,63% 6% 627,65 11,54-27,95% 7% 633,57 11,34-29,23% 8% 639,49 11,11-30,63% 9% 645,41 11,00-31,36% 10% 651,33 10,95-31,65% 11% 657,25 10,74-32,96% 12% 663,17 10,65-33,55% 13% 669,10 10,36-35,34% 14% 675,02 10,33-35,51% 15% 680,94 10,23-36,17% 16% 686,86 10,13-36,79% 17% 692,78 10,05-37,29% 18% 698,70 9,97-37,77% 19% 704,62 9,66-39,70% 20% 710,54 9,45-41,01% 21% 716,47 9,34-41,72% 22% 722,39 9,24-42,35% 23% 728,31 9,15-42,90% 24% 734,23 9,03-43,61% 25% 740,15 8,84-44,84% Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados da PNAD/IBGE 29

30 Fontes de Rendas e Mudanças Se algo mudou o segundo esforço é saber: Por que mudou? Mudou em que? Estas últimas perguntas sugerem as duas linhas complementares de resposta aqui exploradas, a saber: a primeira olha para os determinantes próximos da distribuição de renda e para os componentes primários da renda das pessoas, o papel de pensões e aposentadorias, programas sociais e trabalho. A análise da participação de diferentes tipos de renda por classe econômica pode ser útil para auferir os impactos prospectivos de diferentes instrumentos de política pública sobre a distribuição de renda, tais como, por exemplo, as medidas adotadas no bojo da crise externa iniciada em setembro de 2008, senão vejamos: Aumentos do Bolsa Família e de outros programas não previdenciários tendem a beneficiar predominantemente a classe E que tem 16,25% de seus proventos desta modalidade de renda. A classe C é aquela que percebe a maior proporção de benefícios previdenciários totais 20,73%. Agora se optamos por separar a renda de benefícios previdenciários em rendimentos individuais percebidos até 1 salário mínimo e benefícios acima deste piso, pois a diferenciação de reajustes destas faixas foi a tônica da política de reajustes desde O maior beneficiário de reajuste do piso previdenciário é a classe D com 12,66% das rendas vinculadas ao piso. Finalmente, o reajuste de pensões e aposentadorias acima deste piso beneficia acima de tudo a classe AB com 18,94% de seus proventos associados a esta fonte. Esta medida está em debate hoje para ser implementada. Mais do que cruzar faixa e tipos de renda queremos aqui cruzar as informações espaciais com a informação de tipo de renda. As Capitais das Rendas O Rio ficou como a capital dos aposentados cujas rendas correspondem a 28,8% do bolso do carioca, a mais alta proporção de todas 27 capitais. A capital do Bolsa Família é Macapá com 3,15% de suas rendas vindas desse programa. Já a capital do trabalho é Palmas com 88,3% da renda vindo da labuta diária. 30

31 Participação das diferentes fontes de renda no total (%) 2008 Capitais e Periferias Metropolitanas Renda todos os trabalhos Outras rendas privadas R$ R$ rank 2008 rank Palmas - TO Teresina - PI Macapá - AP Rio Branco - AC Boa Vista - RR Palmas - TO Periferia de Curitiba - PR Campo Grande - MS Manaus - AM Goiânia - GO Rio de Janeiro - RJ Periferia do Rio de Janeiro - RJ Vitória - ES São Luís - MA Recife - PE Macapá - AP Teresina - PI Periferia de Curitiba - PR Porto Alegre - RS Aracaju - SE 1.18 Transferências Pública - BF* Piso Previdencia - SM* Previdencia Pós-piso > SM* R$ R$ R$ rank 2008 rank 2008 rank Periferia de Fortaleza - CE Periferia de Fortaleza - CE Rio de Janeiro - RJ Periferia de Belém - PA Periferia de Recife - PE Vitória - ES Macapá - AP Periferia de Belo Horizonte - M Porto Alegre - RS Boa Vista - RR Periferia de Salvador - BA Periferia do Rio de Janeiro - RJ Recife - PE Periferia do Rio de Janeiro - RJ Recife - PE Vitória - ES Brasília - DF Palmas - TO Periferia do Rio de Janeiro - RJ Palmas - TO Boa Vista - RR Cuiabá - MT Florianópolis - SC Macapá - AP Aracaju - SE Curitiba - PR Periferia de Fortaleza - CE Rio de Janeiro - RJ São Paulo - SP Periferia de Curitiba - PR 8.76 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 1.1 ou Comparando a participação dos diferentes tipos de renda em cada tipo de cidade, notamos nitidamente a existência de algumas particularidades: renda do trabalho é relativamente mais importante na periferia, enquanto que a previdência até 1 SM é extremamente importante na área rural (16,84% das fontes de renda), seguido por outras transferências públicas, os programas sociais (5,21%). Já ao analisarmos as previdências mais altas, elas representam 17,15% da renda das capitais. 31

32 Participação das diferentes fontes de renda no total (%) 2008 Tipos de Cidade Renda todas as fontes Renda todos os trabalhos Outras rendas privadas Transferências Pública - BF* Piso Previdencia - SM* Previdencia Pós-piso > SM* Capital Periferia das metrópoles (não capital) Área urbana não metropolitana Área rural Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 5 ou ) Quando analisamos os 27 estados da Federação, é no Amapá, onde a renda do trabalho é mais importante (88,16%). Em termos de transferências públicas, Alagoas é o que possui maior parte da renda proveniente de programas sociais (4,43%) e no Rio de Janeiro, 27,9% da renda das famílias originam das aposentadorias. Participação das diferentes fontes de renda no total (%) 2008 Estados Renda todos os trabalhos Outras rendas privadas R$ R$ rank 2008 rank Amapá Tocantins Roraima Piauí Mato Grosso Acre Amazonas Santa Catarina Rondônia Mato Grosso do Sul Piauí Roraima Paraíba Amapá Rio de Janeiro Sergipe Pernambuco Amazonas Ceará Maranhão 1.30 Transferências Pública - BF* Piso Previdencia - SM* Previdencia Pós-piso > SM* R$ R$ R$ rank 2008 rank 2008 rank Alagoas Ceará Rio de Janeiro Pernambuco Alagoas Rio Grande do Sul Maranhão Piauí Piauí Paraíba Maranhão Distrito Federal Ceará Paraíba Espírito Santo Rio de Janeiro Distrito Federal Amapá Espírito Santo São Paulo Tocantins Mato Grosso Amapá Roraima Santa Catarina Rio de Janeiro Mato Grosso Distrito Federal Amazonas Maranhão 7.68 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 5 ou ) Em seguida desagregamos a participação das fontes de renda entre as 5 regiões brasileiras. Encontramos a seguinte geografia: alta importância do trabalho nas regiões 32

33 Centro-Oeste (81,43%) e no norte urbano (82%). As transferências publicas como os programas sociais (3,83%) e aposentadorias mais baixas (9,52%) estão mais presentes no Nordeste. Já no quesito previdência acima de 1 salário mínimo encontramos as regiões Sudeste (16,70%) e o Sul (15,31%). Participação das diferentes fontes de renda no total (%) 2008 Macroregiões Renda todas as fontes Renda todos os trabalhos Outras rendas privadas Transferências Pública - BF* Piso Previdencia - SM* Previdencia Pós-piso > SM* Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD (acesse anexo 5 ou ) No anexo 4 e 5 encontramos as variações e todos os rankings regionais para os diferentes níveis e participações das fontes de renda. Panorama de Decomposição da Renda em Diferentes Fontes O sítio da pesquisa disponibiliza um banco de dados interativo que permite a cada um decompor e analisar os níveis e as mudanças de diferentes fontes de renda desde uma perspectiva própria. Com informações disponíveis para diferentes classes econômicas desde 1992 é possível analisar o crescimento da renda desagregada por atributos espaciais. Basta escolher ano, corte regional e classe econômica para gerar tabelas e gráficos de forma interativa e amigável. 33

34 Acesse o resumo da pesquisa Consumidores, Produtores e a Nova Classe Média: Miséria, Desigualdade e Determinantes das Classes. 34

35 PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DA RENDA DE TODOS OS TRABALHOS NA RENDA TOTAL Legenda Até 70% de 70% a 75% de 75% a 80% de 80% a 85% Mais que 85% Legenda Até 70% de 70% a 75% de 75% a 80% de 80% a 85% Mais que 85% Legenda Até 70% de 70% a 75% de 75% a 80% de 80% a 85% Mais que 85% PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL D A RENDA DO BOLSA-FAMÍLIA NA RENDA TOTAL Legenda Até 1% de 1% a 2% de 2% a 3% de 3% a 4% Mais de 4% Legenda Até 1% de 1% a 2% de 2% a 3% de 3% a 4% Mais de 4% Legenda Até 1% de 1% a 2% de 2% a 3% de 3% a 4% Mais de 4% PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DO PISO DA PREVIDÊNCIA SM NA RENDA TOTAL 35

36 Legenda Até 3% de 3% a 5% de 5% a 8% de 8% a 10% Mais de 10% Legenda Até 3% de 3% a 5% de 5% a 8% de 8% a 10% Mais de 10% Legenda Até 3% de 3% a 5% de 5% a 8% de 8% a 10% Mais de 10% PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DA PREVIDÊNCIA MAIOR QUE O PISO NA RENDA TOTAL Legenda Até 8% de 8% a 12% de 12% a 16% de 16% a 20% Mais de 20% Legenda Até 8% de 8% a 12% de 12% a 16% de 16% a 20% Mais de 20% Legenda Até 8% de 8% a 12% de 12% a 16% de 16% a 20% Mais de 20% 36

37 Classes ABC - O que aconteceu depois da Crise de Setembro de 2008? Julho de 2009, nove meses após a chegada da crise aqui, já há uma visão clara dos seus efeitos na renda dos trabalhadores brasileiros nas seis maiores metrópoles do país. Uma síntese pode ser encontrada na soma das classes ABC, que subiu 1,81% no período de crise e 25,7% na auspiciosa fase anterior a chegada da crise no Brasil, embora a crise já estivesse presente nos países desenvolvidos desde meados de Um aspecto inovador da presente pesquisa foi abrir as periferias (isto é os municípios das metrópoles que não são a capital), onde observamos aumentos das classes ABC de 2,8% nos últimos 12 meses e 31,15% no período anterior, em níveis, portanto bastante superiores aos das metrópoles. Ou seja, da mesma forma que esta é uma crise no centro do capitalismo mundial, leia-se países desenvolvidos, e não da chamada periferia, dentro das metrópoles o mesmo vale, as capitais mais conectadas com o exterior pelas vias das exportações industriais e do crédito, sofreram mais que as periferias. Como exemplo deste processo veja que o desempenho do município de São Paulo, o centro dinâmico do capitalismo brasileiro teve queda de 0,68% de julho 2008 a julho 2009 e mesmo a periferia da Grande São Paulo que abriga o rico ABC paulista a classe ABC teve resultado próximo do zero a zero com crescimento de 0,67%. Variação da Classe ABC (Pós-Crise) Julho 2008 a Julho 2009 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME Antes de comemorar devemos ressaltar que temos ainda muitas incertezas e desafios no futuro próximo. Ao abrirmos a pesquisa mensal em bases semanais para melhor traçar a cronologia semanal da crise, indo, portanto até a última semana de julho de Ao compararmos esta última semana da série com o total do mês percebemos que a classe ABC 37

38 assumiria um viés de baixa (67,44%, ou seja, 1,06%. abaixo da média do mês de julho de 2009 como um todo, mas ainda 1,1% maior que julho de 2008). Como se isto não bastasse vai ser difícil nos próximos dois meses manter o ritmo de crescimento deste período julhosetembro no ano passado quando as classes ABC como se diz na gíria, estava bombando crescendo 2,4% no período. Ou seja, um empate de fato em setembro, um ano D.C. deve ser visto como um resultado ainda mais auspicioso que o observado até agora. Consumidores, Produtores e a Nova Classe Média: Principais Resultados Mais uma vez realizada em tempo recorde, a equipe do CPS que já atua há 15 anos divulgando em primeira mão os dados da miséria no país, processou este ano as informações em apenas 33 minutos após a liberação física dos microdados pelo IBGE, incluindo o deslocamento do taxi. Duas horas depois a estatística de pobreza do CPS foi ao ar ao vivo no jornal de meio dia da GloboNews - assista aqui. A pesquisa também recebeu honrosa menção do escritor Luis Fernando Veríssimo clique aqui. A primeira etapa da pesquisa completa intitulada "Consumidores, Produtores e a Nova Classe Média" cujos principais autores são Marcelo Neri e Luísa Carvalhaes, foi lançada oficialmente na segunda-feira em português e inglês. Além dos indicadores tradicionais, o CPS optou por explorar a evolução do estoques de diferentes ativos das famílias, embasando uma visão mais ampla dos padrões de vida conquistados. Traduzindo a riqueza de dados sobre estoques de ativos, agrupados sob duas perspectivas, a do consumidor e a do produtor, nos termos da fábula de La Fontaine a pesquisa permitiu separar os brasileiros em cigarras e formigas. Segundo Marcelo Neri, mostramos que na foto os brasileiros são mais como cigarras do que formigas, porém o filme dos últimos 5 anos mostra metamorfose gradual em direção às formigas. O avanço na capacidade de geração de renda do brasileiro subiu segundo o nosso novo índice de 28,32% nesse período enquanto o potencial de consumo aumentou 14,98%. Complementarmente, a pesquisa destrincha a importância de diferentes fontes de renda no avanço dos indicadores sociais do país. Os resultados apontam que embora tenha havido aumento forte da renda derivada de programas sociais e aposentadorias ligadas ao mínimo, a parcela devida ao trabalho fica próxima ao expressivo crescimento de renda desta fase de boom. O incremento médio de 5,13% ao ano da renda trabalhista, que corresponde a 76% da renda média percebida pelo brasileiro, confere uma base de sustentabilidade das condições de vida para além das transferências de renda oficiais. 38

39 A pesquisa analisa também a partir do processamento de microdados de 128 países as particularidades do brasileiro em relação ao futuro, seu e do país: entre os 128 países temos o 9º mais alto grau dissonância entre as expectativas futuras de felicidade individual (somos o 1º) e do país (somos 43º). Assim como as cigarras, o brasileiro espera um futuro melhor mais do que qualquer país. E, ao contrário das formigas, temos baixas expectativas da vida em coletividade. A boa notícia é que os problemas de estão sendo vencidos um a um a cada década; a de 1980 foi a da redemocratização, a de 1990 foi a da estabilização e a atual parece que será a da redução da desigualdade de renda. Embora ainda haja muito que avançar parece que estamos no rumo certo. Mapas da Evolução Social A PNAD com o seu grande tamanho amostral permite a abertura e análise da informação por categorias espaciais, ainda com mais propriedade desde 2004 quando a área rural da região Norte juntou-se à amostra da pesquisa completando a cobertura por todo território brasileiro. Detalhamos aqui esta abertura da análise para os níveis das macroregiões, estados, regiões metropolitanas e na separação no âmbito das mesmas entre capitais (ou núcleos metropolitanas) e a periferia (ou conjunto de municípios de uma dada metrópole, excluindo-se a capital. Além, disso apresentamos a informação por tipo de cidades, leia-se capitais, periferias, áreas urbanas não metropolitanas, e áreas rurais. A parte de maior interesse talvez seja a análise do conjunto de informações das capitais das metrópoles. Apresentamos a seguir sob a forma de rankings as informações destes distintos níveis geográficos para os indicadores sociais baseados em renda vistos. 39

40 Crescimento da proporção de pessoas nas Classes ABC Crescimento a 1995 Menos de 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% Mais de 50% Crescimento a 2008 Menos de 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% de 50% a 70% Mais de 70% Crescimento a 2008 Menos de 5% de 5 % a 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% Mais de 50% Crescimento a 2008 Aumento de até 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% de 50% a 100 % Mais de 100 % 40

41 Taxa acumulada de eliminação da miséria Redução da Classe E Redução a 1995 Menos de 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% Mais de 50% Redução a 2008 Menos de 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% Mais de 50% Redução a 2008 Menos de 5% de 5% a 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% Mais de 50% Redução a 2008 Menos de 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% de 50% a 70% Mais de 70% 41

42 Crescimento a 1995 Menos de 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% Mais de 50% Redução a 1995 Menos de 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% Mais de 50% Crescimento a 2008 Menos de 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% de 50% a 70% Mais de 70% Redução a 2008 Menos de 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% Mais de 50% Crescimento a 2008 Menos de 5% de 5 % a 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% Mais de 50% Redução a 2008 Menos de 5% de 5% a 10% de 10% a 25% de 25% a 35% de 35% a 50% Mais de 50% 42

43 Variação no Índice de Gini 2007 a 2008 Variação no Índice de Gini 2003 a 2008 Variação Gini a 2008 Redução de mais de 10% de 5% a 10% de 2,5% a 5% de 0% a 2,5% Aumento de 0% a 2,5% Aumento de mais de 2,5% Variação Gini 2003 a 2008 Redução de mais de 10% de 5% a 10% de 2,5% a 5% de 0% a 2,5% Aumento de até de 3% 43

44 O sítio da pesquisa disponibiliza bancos de dados interativos que permitem a cada um decompor e analisar os níveis e as mudanças de indicadores sociais baseados em renda desde uma perspectiva local, incluindo um amplo conjunto de informações a respeito dos fluxos de renda e indicadores associados. 44

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