A GEOGRAFIA COMO UMA VISÃO DE MUNDO OU UMA VISÃO DE MUNDO DA GEOGRAFIA? Contribuições para se pensar uma desobediência geográfica

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1 A GEOGRAFIA COMO UMA VISÃO DE MUNDO OU UMA VISÃO DE MUNDO DA GEOGRAFIA? Contribuições para se pensar uma desobediência geográfica Sian Carlos Alegre 1 sian.pk@gmail.com Universidade Federal da Fronteira Sul campus Erechim PALAVRAS INICIAIS... O presente artigo trata um pouco da reflexão que venho desenvolvendo em minha monografia, a qual me proponho a um esforço reflexivo em busca de tentar compreender e romper com a perspectiva da colonialidade presente na ciência, em especial na ciência geográfica. Para isso, o caminho escolhido se dá a partir do diálogo com o pensamento descolonial e o anarquismo epistemológico, frente a suas contribuições para entender a ciência dentro de outras possibilidades. Tudo isso, com o objetivo de contribuir para pensar a Geografia, desde uma perspectiva outra, desde baixo, à esquerda e pelo Sul, podendo vir a contribuir para uma desobediência geográfica, logo, possibilitando geo-grafias outras. Ainda, o caminhar metodológico presente neste trabalho se inspira a partir do pluralismo metodológico e o princípio do tudo vale de Pau Feyerabend, o que possibilita-nos ainda problematizar a permanência e a uma uniformidade metodológica e epistemológica, que por sua vez, impossibilita a aceitação de perspectivas outras de/na ciência. Para isso, é necessário entendermos a ciência como um empreendimento eminentemente anárquico (Feyerabend, 2011b), sendo muito mais valioso ao seu progresso o diálogo de saberes (Santos, 2010), do que sua postura historicamente arrogante em grande medida. Portanto, longe de ter um fim neste artigo, a pesquisa em curso é apenas um primeiro esboço para ações futuras. Tudo isso, tendo em vista que a necessidade de romper com as estruturas de mundo que hegemonicamente orientam boa parte das relações sociais/espaciais atualmente, prescinde não somente de uma desobediência civil, mas também de uma desobediência 1 Graduando em Geografia Licenciatura, pela Universidade Federal da Fronteira Sul campus Erechim.

2 epistêmica (como bem nos lembra Walter Mignolo 2008) e, acrescentamos, uma desobediência geográfica, a fim de que outros mundos sejam possíveis. 1. GEOGRAFIA 2 E A COLONIALIDADE: a necessidade de desobedecer a/na ciência geográfica Desde que se institucionalizou enquanto ciência, a Geografia teve suas bases epistemológicas fundamentadas a partir da Filosofia, esta devidamente datada e localizada, corpo, política e epistemicamente (assim como as ciências humanas em geral, e mesmo a própria ciência). Assim, ao constituir-se como ciência na moderno/colonialidade, a Geografia organiza-se a partir da maneira de ver, pensar e agir sob o mundo específico da Europa Ocidental. Com isso, ao adaptar-se a ciência e a suas dicotomias, como por exemplo, ser humano x natureza, teoria x prática, sujeito x objeto, razão x emoção, racional x místico e, na própria Geografia Física x Geografia Humana, a ciência geográfica traz consigo essa estruturação do conhecimento, a qual é em certa mediada reproduzida, por exemplo, a partir da maneira em que pensa e atua no espaço. A própria institucionalização disciplinar da Geografia faz-se a fim de atender ao Estado, homogeneizando leituras do espaço e mesmo inserindo uma única maneira de raciocínio espacial (Boynard, 2013). Alheia aos saberes locais e em consonância com o capitalismo nascente, a ciência geográfica torna-se em partes (re) produtora do status quo. Desta maneira, para o geógrafo Richard Peet (1989), a Geografia se tornou [...] una disciplina apropiada para justificar científicamente los modelos de desarrollo social y espacial basados en la competición humana, en el egoísmo humano y en la desigualdad humana. (PEET, 1989, p. 4), em que ignoramos os esforços de manter um tipo de vida social comunal e baseada na cooperação espacial humana, que por muito constituiu a organização dos seres humanos (Peet, 1989). Como exemplo, as 2 No presente trabalho, a palavra Geografia, com G, fará referência a ciência geográfica, ao passo que o termo geo-grafia, do verbo geo-grafar, remete as grafias do ser humano na terra, a Geografia como verbo e não apenas um substantivo (Gonçalves, 2003). 2

3 populações originárias da então denominada Abya Yala 3 /América, como: Xavantes, Tupis, Mapuches, Yanomamis, dentre outros. Voltando os olhares para a América Latina, conforme Aníbal Quijano, citado por Restrepo e Rojas (2010), a colonialidade do poder, segundo ele, supõe uma dependência histórico-estrutural, ao qual complementamos a dependência geográfica. Desse modo, a racionalidade instrumental e tecnocrática eurocêntrica, instaura-se como padrão epistemológico, e porque não epistêmico, em meio às populações colonizadas, submetendo-as as mais cruéis experiências de alienação histórica (Quijano [1998] 2001 apud Restrepo e Rojas, 2010) e, espacial. Ou seja: as produções sociais coloniais (Boynard, 2013) conglomeraram ao longo desses 500 anos de colonialidade, uma estrutura geográfica que (re) produzisse o espaço e a malha de relações sociais de exploração/dominação/conflito, que articuladas a partir da disputa da certas áreas da existência social 4, foram decisivas na permanência do atual sistema mundo moderno/colonial, sendo respectivamente: [...] 1) trabalho e seus produtos; 2) e em dependência ao anterior, a "natureza" e os recursos de produção; (3) o sexo, os seus produtos e a reprodução da espécie; (4) a subjetividade e seus produtos, materiais e intersubjetivos, incluindo o conhecimento; (5) e a autoridade e os seus instrumentos de coerção, em especial, para garantir a reprodução do padrão de relações sociais e regular as suas alterações. (Quijano, 2000, p. 345) (tradução do autor). A colonialidade, portanto, propiciou os meios geográficos o pensar geograficamente - necessários a fim de manter a estrutura de poder estabelecida nesse processo, sendo deveras importante para isso a institucionalização de certa geograficidade, que com o alvará da ciência, é elencada como natural ao ser humano, que passa a dividir, por exemplo, dicotomicamente razão e emoção, na busca imbecilizada de um saber higienizado das relações cotidianas, não contaminadas por crenças, sentimentos, sem intencionalidades, um conhecimento neutro. Visto dessa 3 A palavra Abya Yala era o nome que os Kuna referiam-se para se referir ao que atualmente chamamos de América (Boynard, 2013) 4 Adaptado a partir de Quijano (2000), em QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. In: Journal of World-System Research. (2), 2000:

4 perspectiva, a ciência geográfica chega a América como um saber especifico, situado, o qual teve suas bases organizativas de conhecimento estruturadas a partir da Europa, em total indiferença aos mundos de vida 5 que aqui existiam e suas geografias 6 /geo-grafias. Por conseguinte, as concepções de mundo, em especial o pensar geográfico presentes nas subjetividades e nas práticas corporais e simbólicas dos povos originários e afrodescendentes não são inseridas nessa Geografia de base eurocêntrica, constituinte de uma colonialidade do saber. A arrogância epistêmica (Restrepo e Rojas, 2010) produzida nesse meio, uma negação/repressão ao legado intelectual das populações originárias e negras, agregando-lhes a uma perspectiva primitiva, baseada na ideia de raça (Walsh, 2005, apud Restrepo e Rojas, 2010), ao passo que ao homem branco, é agregado uma superioridade, física, biológica, cultural e epistêmica. Mais uma vez, ao ser institucionalizada enquanto ciência, na moderna/colonialidade, a Geografia passa a estruturar-se, por exemplo, a partir de uma compreensão espacial eurocêntrica e eurocentrada. Como uma das marcas dessa colonialidade, foi a deslegitimação a outros raciocínios espaciais (Boynard, 2013), modelando em nossas mentes e corpos um padrão espacial. Conforme Boynard, as relações sociais eurocêntricas, ao imporem uma única maneira de raciocínio espacial, alicerçado pela imposição da racionalidade científica, garante a opressão epistêmica, hierarquiza saberes, uniformiza o conhecimento e, ao mesmo tempo, invisibiliza populações, saberes e as inscrições territoriais (Boynard, 2013, p. 7). Como visto, é possível entender a Geografia (que por sua vez, inspira, ou promove geo-grafias), como apenas mais uma maneira de pensar/atuar, atuar/pensar, espacialmente. Todavia, a que se considerar que geografias/geo-grafias outras estão presentes em nosso mundo. Outras que não conhecemos, ou mesmo temos capacidades de compreender a partir de uma visão de mundo centrada apenas na modernacolonialidade. Por estarmos acostumados a pensar geograficamente a partir de uma 5 Termo utilizado por Alejandro Moreno, para melhor entendimento ver Superar a exclusão, conquistar a equidade: reformas, políticas e capacidades no âmbito social (Moreno, 2005). In: LANDER, Edgardo. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Argentina, Nesse caso, me refiro ao pensar geograficamente destes, suas leituras e interpretações espaciais, e também, suas geo-grafias. 4

5 visão de mundo colonizada, e a tudo que isso culmina, nos é negada constantemente a busca por outros mundos de vida. Para compreendermos o que até momento foi exposto, é necessário considerar que a ciência, nada mais é que a gnose do mundo ocidental, logo, outras gnoses existem (Mignolo, 2003). A isso podemos acrescentar o fato de a ciência ter sido imposta pela força, e não por seus argumentos (Feyerabend, 2011b), em total subalternização, ou mesmo extinção, de outros saberes, outras visões de mundo, de outras epistemes 7. Ao mesmo tempo, essa mesma ciência, foi uma das idealizadoras do sistema mundo moderno/colonial 8, que elevaram o capitalismo como novo padrão global de poder (Quijano, 2005). Tendo em vista tudo isso, faz-se necessário agregar outras bases epistêmicas a/na Geografia, é ai, que a partir da contribuição de Walter Mignolo (2008), o qual demonstra que tão importante quanto à desobediência civil 9 praticada por Mahatma Ghandi e Martin Luther King Jr., inspirado a partir de Henry David Thoreau, faz-se necessário uma desobediência epistêmica. A partir disso, entendo que a desobediência epistêmica possibilita pensar e considerar uma desobediência geográfica, sendo a descolonização da ciência e da Geografia um caminho possível para pensar/praticar geografias/geo-grafias outras e que venham a possibilitar mundos outros, ou mesmo, un mundo donde quepan muchos mundos Por epistemologia entendo a teoria do conhecimento ou conhecimento do conhecimento, o estudo desde a origem, estrutura e método da produção do conhecimento científico. Já por epistême refiro-me ao conhecimento para além da ciência, outras formas de saberes, de se produzir conhecimento. 8 O termo moderno/colonial faz referência ao caráter da colonialidade como algo intrínseco a modernidade. Para Walter Mignolo, a colonialidade seria o lado escuro da modernidade, ou ainda, seriam os dois lados de uma mesma moeda. Ou seja, não há modernidade sem colonialidade (Mignolo, 2003). 9 A desobediência civil foi originalmente criada por Henry David Thoreau em 1849, em seu livro A Desobediência Civil. Expressa dentre outras coisas, o fato de necessariamente não precisar lutar contra o opressor, destacando a ato de não apoiá-lo e, nem permitir que o opressor apóie quem esteja contra ele. A Desobediência Civil de Thoreau oi motivo de inspiração a Mahatma Ghandi e Martin Luther King Jr. 10 A expressão um mundo onde caibam muitos mundos, foi primeiramente utilizada pelo Subcomandante Marcos, na Primeira Declaração da Selva Lancandona, a qual diz respeito à proposta dos zapatistas de constituição de um mundo em que a diversidade seja uma das premissas. 5

6 2. PARA ALÉM DAS REGRAS DO JOGO 11 : Colonialidade do poder, colonialidade do saber e o anarquismo epistemológico e a ciência como uma, dentre outras, tradições Como visto, a racionalidade universalizada atualmente como modelo de verdade, e já a algum tempo como padrão de desenvolvimento, teve a ciência, como uma, de tantas outras armas do avanço imperial europeu sobre Abyala/América, a qual veio a constituir o atual sistema mundo moderno/colonial, a partir da subalternização e invisibilização das populações originárias e negras, ou melhor, de todo aquele/a que não fosse ou tivesse origens a partir do homem branco/europeu/heterossexual/cristão (Silva,2009). Dessa maneira, a colonialidade, enquanto lado escuro da modernidade (Mignolo, 2007 apud Restrepo e Rojas, 2010), significa em certa medida a naturalização das concepções de mundo do colonialismo, estas alienígenas ao local em que se impõem. Essas concepções trazem consigo a hierarquização de territórios, culturas, etnias, assim como a subalternização de conhecimentos, formas e experiências de vida outras, ao mesmo tempo em que propiciam a (re) produção de relações de dominação (Restrepo e Rojas, 2010). Assim, a modernidade conforma um projeto civilizatório 12, que dentre outras coisas, procura configurá-la enquanto etapa necessária da/a vida humana em escala mundial, intervindo de maneira diferente em cada parte do planeta. Nessa conformação, o capitalismo surge como sistema mundial, juntamente com a invasão da América (Quijano, 2005), e sua consecutiva colonização, vindo a configurar [...] la instauración de um conjunto de instituiciones, relaciones de poder y formas de pensar, que legitiman el domínio eurocentrado sobre el planeta. (RESTREPO e ROJAS, 2010, p. 71). A partir daí, se instaura a nova estrutura global do controle do trabalho (Quijano, 2005), estando intimamente ligada à naturalização da ideia de raça que surge com a invasão européia, nas palavras de Quijano: 11 Subtítulo inspirado a partir do trabalho de Walter Mignolo: Walter Mignolo: Revisando as regras do jogo: conversa com Pablo Iglesias, Turrión, Jesús López e Iñigo Errejón Galván (2008). 12 Idem. 6

7 As novas identidades históricas produzidas sobre a idéia de raça foram associadas à natureza dos papeis e lugares na nova estrutura global de controle do trabalho. Assim, ambos os elementos, raça e divisão do trabalho, foram estruturalmente associados e reforçando-se mutuamente [...]. (QUIJANO, p. 228) Com isso, a geografia mundial ganha uma nova estruturação, donde pela primeira vez na história do ser humano, irá se consolidar, um padrão global de poder, o capitalismo 13. Será então, com a constituição histórica/espacial de um grande conglomerado de terras, posteriormente denominado de América Latina, que vem à tona, conforme o autor referido, a conformação do primeiro espaço-tempo, assim como traz á tona a ideia de raça e consigo novas identidades sociais: negros, índios, mestiços, e mesmo redefinindo outras, Em outras palavras, raça e identidade racial foram estabelecidas como instrumentos de classificação social básica da população. (QUIJANO, 2005, p. 107). Essa racialização de certa parcela da população, tornou inútil a forma de representação espacial dos negros e indígenas (Boynard, 2013), sendo possível somarmos ainda as inscrições territoriais expressas/impostas pelos europeus, como meio direto para qualificar sua conquista, nas mais diversas formas. Desde então, a colonialidade vem sistematicamente obrigando aos dominados incrustarem em seus corpos e mentes um único modelo de pensar geograficamente, portanto, suas relações e produções espaciais são negadas na geograficidade colonial, que no mesmo processo de europeização cultural detalhado por Quijano (1992 apud Restrepo e Rojas, 2010), em um primeiro momento são reprimidas as expressões geográficas dos dominados, posteriormente são proibidas ao passo que se impõem os padrões coloniais, convertendo-se em uma sedução para com a geograficidade colonial. Assim, o avanço imperial da racionalidade eurocêntrica promove ao mesmo momento uma violência epistêmica (Castro-Goméz, 2005 apud Boynard, 2013), por sua vez, o surgimento do Ser outro da modernidade, sendo marcado e subalternizado nas suas diversas concepções de conhecimento e vida social (Restrepo e Rojas), portanto, não tendo contribuições para se somarem dentro da racionalidade científica moderna/colonial. Especificamente, estamos tratando da mulher, do negro, das crianças, 13 Idem. 7

8 dos idosos, das pessoas especiais, dos homossexuais, dos trans-gêneros, das populações originárias e tradicionais, enfim, de todo aquele que não for o homem branco/europeu/heterossexual/cristão (Silva, 2009). Uma vez mais, o advento da modernidade-colonialidade consolida também a ciência enquanto porta voz de seus ideais, firmando-se enquanto um saber erudito, produtor de verdades, de conhecimento racional e civilizado, o qual deveria desmistificar as outras formas de conhecimento que não tivessem caráter científico. Para tanto, como umas das formas de consolidar o sistema mundo moderno/colonial, a ciência surge como detentora da verdade, afastando de si erros, almejando a perfeição, buscando atribuir uma racionalidade ao mundo com o propósito de organizá-lo tal qual sua lógica. Em muitos casos tendo a violência como sua porta voz (Castro-Gómes, 2005; Boynard, 2013). Podemos considerar como o grande idealizador e propagador da ciência, o Estado Territorial (Gonçalves, 2006), expressão geográfico-política direta do sistema mundo moderno/colonial 14, o qual surge aqui nas Américas a partir das lutas de independência, inserindo-se como modelo padrão de organização social/espacial. A fim de atender aos interesses das elites, o Estado vem desde seu início constituindo o espaço geográfico conforme suas demandas, agregando ao meio uma funcionalidade ritmada pelo capitalismo e suas necessidades. A ciência é tornada nesse meio, como grande mentora do Estado, qualificando-o perante a sociedade, e ao mesmo tempo, passa a ser deter o monopólio da produção do conhecimento legítimo (Feyerabend, 2010), moderno, civilizado, etc., é elevada como porta voz dos interesses ocidentais, é conformada para impor certo regramento epistemológico e metodológico, mantendo-se dentro do status quo, dentro da ideia de um único método pensado a partir de princípios firmes, imutáveis e determinado, para formular regras gerais e verdades absolutas (Feyerabend, 2011b). Nisso, cria em torno de si uma estrutura intelectual e burocrática que a separa da sociedade em geral, quando não da própria realidade. Podemos pensar como exemplo as universidades, os centros de pesquisas, ou mesmo palavras, termos, conceitos, enfim, toda uma linguagem que é desenvolvida em torno da ciência, a qual 14 Idem. 8

9 passa a ser uma fronteira aos curiosos ou mesmo configurando uma arma de/para violência epistêmica. (Castro-Gómes, 2005, Boynard, 2013). Essas estruturas, ressaltamos, servem dentre outras coisas para definir e delimitar qual o público que poderá lidar com o saber científico, ou mesmo dele usufruir. Porém, antes de ser algo fora da realidade, intocada por erros e contradições, a ciência carrega em sua história um bojo de erros, acidentes, desobediência e mesmo contradições, que foram em grande medida determinantes para se alcançar certos resultados. De acordo com Paul Feyerabend (2001b) os resultados históricos da ciência provam que os erros, violações e acidentes foram em grande parte essenciais para o seu progresso. A partir de uma pesquisa histórica, antropológica e filosófica da ciência, Feyerabend (2001b) denuncia que mesmo grandes nomes da ciência, como Galileu, não seguiram as regras do método científico. Para o autor, ignorar essas regras, ou mesmo optar pela regra oposta, é algo necessário ao desenvolvimento do conhecimento 15. A ideia de um único método fixo, ou ainda de uma teoria fixa da racionalidade, alicerça-se sob uma ingênua concepção acerca do ser humano e de suas circunstâncias sociais (Feyerabend, 2011b). Contrapondo-se a isso, o referido autor apresenta o princípio de que tudo vale como garantia ao desenvolvimento humano, em especial à produção do conhecimento. Mesmo a ciência, segundo Feyerabend, deve estar disposta a deixar de lado ou mesmo eliminar a razão, e em seu lugar permitir maneiras outras de se trabalhar, de lidar com o saber científico. Soma-se a isso o pluralismo metodológico (Feyerabend, 2011b) como uma maneira de abandono de um único método e a adesão a tantos quanto forem necessários no contexto. É nesse sentido, que Feyerabend (2011a) irá argumentar que sem caos não há conhecimento, pois este prescinde de múltiplas variáveis para surgir, e não da uniformidade. Sendo a ciência um empreendimento essencialmente anárquico, a que se considerar que as metodologias possuem limites, inclusive as mais obvias, afirma Feyerabend (2001b). Seus argumentos vão nesse sentido, defender a ideia de uma metodologia pluralista frente à produção de 15 Ibidem, p

10 conhecimento. O que por sua vez, possibilita uma diversidade de opiniões, logo, propicie os meios a uma perspectiva mais humanitarista de método. PALAVRAS (IN) CONCLUSIVAS... A título de (in) conclusão, vale pensar que, sendo a Geografia filha da moderno/colonialidade, esbarra em limites epistemológicos quando requerida a contribuir na/para superação do status quo, tendo em vista a necessidade de uma desobediência epistêmica como uma das premissas. Por conseguinte, a própria ciência, presa aos seus regramentos metodológicos e epistemológicos, mantém-se no mesmo caminho. Por tudo isso, a busca por desobediências, e aí incluo uma possível desobediência geográfica, remete-nos a talvez buscarmos perspectivas outras de mundo, de conhecimento, para então possibilitar que novos rumos sejam traçados pela Geografia, novos caminhos, longe das regras do jogo. Portanto, se realmente pretendemos romper com o conhecimento eurocêntrico/eurocentrado, é deveras importante que estejamos atentos paras as invisibilizações e silêncios presentes na Geografia de base eurocêntrica (Silva, 2009), é necessário passarmos a ouvir e pensar a partir de saberes outros, que não o eurocentrismo. Pensarmos desde o pensamento de fronteira (Mignolo, 2003), donde a razão e o regramento a verdades universais não faz-se presentes, mas sim, a diversidade de mundos de vida, de saberes, de pessoas. Tendo em vista que apresente pesquisa ainda está em andamento, não podemos, e nem poderíamos, apresentar um resultado acabado, pois, o próprio exercício de desobediência epistêmica nos remete a aprender a desaprender (Mignolo, 2008), a qual, a presente proposta de uma geografia desobediente, inscreve-se nessa mesma perspectiva. Mais do que nunca, faz-se preciso realçar nosso olhar e o nosso pensamento geográfico para além status quo, das regras do jogo, para além da própria ciência. Um dos meios para isso é dar fim ao fantasma da colonialidade e atentarmos para enorme diversidade que conforma a espécie humana, assim como a vida em geral no planeta Terra. 10

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOYNARD, Lya Moret. Cartografia e a Colonialidade do Poder. Encontro de Geógrafos da América Latina. Perú, Disponível em: Acessado em 09/12/2013. BRANCALEONE, Cassio. Sobre o significado da experiência de autogoverno zapatista f. Tese (Doutorado em Sociologia) Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro CASTRO-GÓMES. S. Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da invenção do outro In: LANDER, E. A Colonialidade do Saber: eurocentrismo e ciências sociais latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p FEYERABEND, Paul. Adeus à razão. Tradução: Vera Joscelyne. Editora da Unesp. São Paulo, FEYERABEND, P. A ciência em uma sociedade livre. Tradução: Vera Joscelyne. Editora da Unesp. São Paulo, 2011a. FEYERABEND, Paul. Contra o Método. 2 ed. São Paulo: Cezar Augusto Mortari. Editora da Unesp, 2011b. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A Reinvenção dos Territórios: a experiência latino-americana e caribenha. In: Los desafios de las emancipaciones em un contexto militarizado. Conselho Latino Americano de Ciências Sociais. Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina, Disponível em: PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Geografando nos varadouros do mundo. Brasília: Ibama, MIGOLO, Walter. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF Dossiê: Literatura, língua e identidade, n 34, 2008, p Disponível em: Acesso em 21/07/2013. MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais. Belo Horizonte: UFMG, MIGNOLO, Walter. Introdução. In: El color de La razón: racismo epistemológico y razón imperial. 1 ed. Buenos Aires, Del Signo, QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. A Colonialidade do Saber: eurocentrismo e ciências sociais latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p

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