Veículos pesquisados no período de: 11/04/2018 a 17/04/2018

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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Presidente: Marcia Ruiz Alcazar Gestão: SÍNTESE DA SEMANA Nº. 106/2018 Veículos pesquisados no período de: 11/04/2018 a 17/04/2018 DOU / DOE-SP / DOC / CENOFISCO / PORTAL RFB / PORTAL CRCSP / EMPRESAS & NEGÓCIOS ERNANI PARISE/ EMPRESAS & NEGÓCIOS MARCELO FRIDORI / REVISTA CONSULTOR JURÍDICO - ÉRICA BARBOSA E SILVA A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610/1998). CONTATO: FALE CONOSCO

2 ÍNDICE ASS UNTOS - ÂMBITO FEDER AL... 2 PERT SIMPLES NACIONAL... 2 E C D: DISPÕE SOBRE O MANUAL DO LEIAUTE 6 DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL ARRENDAMENTO MERCANTIL: ASPECTOS COMPLEMENTARES DAS OPERAÇÕES... 3 S R F B: CONHEÇA AS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS DA PESSOA NA CONDIÇÃO DE NÃO RESIDENTE NO PAÍS- INFORMATIVO LIVRO CAIXA: DEDUÇÕES- PROCEDIMENTO ASS UNTOS - ÂMBITO ESTADUAL CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO: CT-e EMISSÃO ENVOLVENDO DIVERSOS REMETENTES OU DESTINATÁRIOS E UM ÚNICO TOMADOR NOS CONFORMES : DISPÕE SOBRE A EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE ESTIMULO Á CONFORMIDADE TRIBUTÁRIA, INSTITUIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N 1.320/2018 RES. SF N 43, DE 10/04/ ASS UNTOS - ÂMBITO MUNICIP AL - SP PMSP/SP: PREFEITURA DE SÃO PAULO REVOGA PORTARIAS ASS UNTOS - ÁREAS TR AB ALHISTA E PREVIDENCIÁRIA TRABALHISTA MINISTÉRIO DO TRABALHO: RECONHECE QUE O MT IRÁ REALIZAR A AVALIAÇÃO DOS CASOS EM QUE FORAM FEITOS PEDIDOS DE TRANSFORMAÇÃO DE VISTO TEMPORÁRIO DE TRABALHO (VITMEMV) EM PERMANENTE- COM BASE NA NOVA LEGISLAÇÃO- DESP. CONJ. CGlg/DEPEN N 1, DE 10/04/ PREVIDENCIÁRIA F G T S: ALTERA O REGULAMENTO APROVADO PELO DEC. N /1990, PARA DISPOR SOBRE AS NORMAS DE MOVIMENTAÇÃO DA CONTA VINCULADA PARA AQUISIÇÃO DE ÓRTESE E PRÓTESE PELO TRABALHADOR COM DEFICIÊNCIA - DEC. N 9.345, DE 16/04/ ESP AÇO CULTUR A E CID ADANIA QUALIDADE DE VIDA E PRODUTIVIDADE: COMO MANTER SUA EMPRESA FORTE AUDITORIA EM UM DEGRAU ACIMA CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO NAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAS DESTINAÇÃO SOLIDÁRIA DO IR - UMA FORMA DE AUXILIAR O PRÓXIMO TABELAS PROGR ESSIVAS MENS AIS

3 ASSUNTOS - ÂMBITO FEDERAL PERT SIMPLES NACIONAL Foi publicada no Diário Oficial da União de 09/04/2018 a Lei Complementar nº 162/18, que instituí o Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo SIMPLES Nacional (PERT-SN), como segue 1. Débitos Objeto do Parcelamento: Poderão ser parcelados pelo PERT-SN os débitos vencidos até a competência do mês de novembro/2017 e apurados na forma do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES Nacional). 2. Condições de Parcelamento e Suas Reduções: A opção pelo referido PERT-SN implicará no pagamento em espécie de, no mínimo, 5% do valor da dívida consolidada, sem reduções, em até cinco parcelas mensais e sucessivas, e o restante pode ser quitado da seguinte forma: Número de Parcelas Reduções 1 90% de juros de mora; 70% das multas de mora, de ofício ou isoladas; e 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios % de juros de mora; 50% de multas de mora, de ofício ou isoladas; e 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios % de juros de mora; 25% de multas de mora, de ofício ou isoladas; e 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios. 3. Valor Mínimo das Parcelas e Acréscimos: O valor mínimo das prestações é de R$ 300,00, exceto no caso dos Microempreendedores Individuais (MEIs), cujo valor será definido pelo Comitê Gestor do SIMPLES Nacional (CGSN). O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado. 4. Alcance do PERT-SN: O PERT-SN aplica-se aos créditos constituídos ou não, com exigibilidade suspensa ou não, parcelados ou não, e inscritos ou não em dívida ativa do respectivo ente federativo, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada. 5. Prazo e Forma de Adesão: Os interessados poderão aderir ao PERT-SN em até 90 dias após a entrada em vigor da Lei Complementar nº 162/18, ou seja, 07/07/2018, ficando suspensos os efeitos das notificações - Atos Declaratórios Executivos (ADE) - efetuadas até o término do citado prazo. A forma de adesão ainda depende de regulamentação do Comitê Gestor do SIMPLES Nacional. A referida Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação (09/04/2018). FONTE: Cenofisco - 09/04/2018 2

4 Fim de Matéria E C D: DISPÕE SOBRE O MANUAL DO LEIAUTE 6 DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL. Dispõe sobre o Manual de Orientação do Leiaute 6 da Escrituração Contábil Digital (ECD). O Coordenador-Geral de Fiscalização no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do art. 334 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de 2017, Resolve: Art. 1º Declarar aprovado o Manual de Orientação do Leiaute 6 da Escrituração Contábil Digital (ECD),cujo conteúdo está disponível para download em: Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. FLÁVIO VILELA CAMPOS FONTE: Diário Oficial da União - 11/04/2018 Fim de Matéria ARRENDAMENTO MERCANTIL: ASPECTOS COMPLEMENTARES DAS OPERAÇÕES SUMÁRIO 1. Considerações Iniciais 2. Determinação se um Acordo Contém Arrendamento 2.1. Contexto de um acordo que pode conter arrendamento 2.2. Alcance 2.3. Questões tratadas na ITG Consenso 3. Arrendamento Operacional - Incentivo 3.1. Questão 3.2. Consenso 4. Avaliação da Essência de Transação envolvendo a Forma Legal de Arrendamento 4.1. Questões 4.2. Consenso 4.3. Divulgação 5. Transação Vinculada 6. Essência de um Acordo 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Por intermédio da Resolução CFC nº 1.256/09, foi aprovada a ITG 03, que dispõe sobre aspectos complementares das operações de arrendamento mercantil. 2. DETERMINAÇÃO SE UM ACORDO CONTÉM ARRENDAMENTO 2.1. Contexto De Um Acordo Que Pode Conter Arrendamento Uma entidade pode celebrar um acordo, incluindo uma transação ou uma série de transações relacionadas, que não tenha a forma legal de arrendamento, mas transfere o direito de usar um ativo (por exemplo, item do imobilizado) em troca de um pagamento ou de uma série de 3

5 pagamentos. Os exemplos de acordos em que a entidade (fornecedor) pode transferir esse direito de usar um ativo à outra entidade (comprador), frequentemente em conjunto com serviços relacionados, incluem: a) acordos de terceirização (por exemplo, terceirização das funções de processamento de dados de uma entidade); b) acordos na indústria de telecomunicações, em que fornecedores de capacidade de rede celebram contratos para fornecer direitos de capacidade aos compradores; c) contratos take-or-pay e similares, em que os compradores devem fazer pagamentos especificados, independentemente de receberem ou não os produtos ou serviços contratados (por exemplo, contrato take-or-pay para adquirir substancialmente toda a produção do gerador de energia de fornecedor). Este trabalho visa fornecer orientações para determinar se tais acordos são ou contêm arrendamentos que devam ser contabilizados de acordo com a matéria Arrendamento Mercantil - Leasing deste caderno; não fornece orientação para determinar como o arrendamento deve ser classificado. Em alguns acordos, o ativo subjacente que é o objeto do arrendamento é parte de um ativo maior. Ressaltamos que este trabalho não trata sobre como determinar quando parte de um ativo maior é propriamente o ativo subjacente para fins de arrendamento mercantil. Todavia, acordos em que o ativo subjacente representaria unidade de medida, seja pela NBC TG 27 - Ativo Imobilizado ou pela NBC TG 04 - Ativo Intangível, estão dentro do alcance da deste trabalho Alcance A ITG 03 não se aplica a acordos que: a) são ou contêm arrendamentos excluídos do alcance da NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil; ou b) são acordos de concessão de serviço público para entidades do setor privado dentro do alcance da Interpretação Técnica ITG 01 - Contratos de Concessão Questões Tratadas na ITG 03 As questões tratadas na ITG 03 são: a) como determinar se um acordo é ou contém um arrendamento, conforme definido na NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil; b) quando deve ser feita a avaliação ou a reavaliação para determinar se um acordo é ou contém arrendamento mercantil; e c) se um acordo é ou contém arrendamento mercantil, como os pagamentos do arrendamento devem ser separados dos pagamentos de quaisquer outros elementos do acordo Consenso A seguir, trataremos de situações relevantes para fins de reconhecimento de um arrendamento mercantil nos acordos celebrados entre as entidades Determinação Sobre Se Um Acordo É Ou Contém Arrendamento Mercantil A determinação sobre se um acordo é ou contém arrendamento mercantil deve estar baseada na essência do acordo e exige uma avaliação se: a) o cumprimento do acordo depende do uso de ativo ou ativos específicos (o ativo); e b) o acordo transfere o direito de usar o ativo Cumprimento Do Acordo Depende Do Uso De Um Ativo Específico Embora um ativo específico possa ser explicitamente identificado no acordo, ele não é o objeto do arrendamento se o cumprimento do acordo não depender do uso do ativo específico. Por exemplo, se o fornecedor for obrigado a entregar uma quantidade específica de bens ou serviços e tiver o direito e a capacidade de fornecê-los usando outros ativos não especificados no acordo, então o cumprimento do acordo não depende do ativo específico e não contém arrendamento. A obrigação de garantia que permite ou exige a substituição dos mesmos ativos ou ativos similares, quando o ativo especificado não funcionar de forma apropriada, não 4

6 impede o tratamento de arrendamento. Além disso, a disposição contratual (contingente ou outra) que permite ou exige que o fornecedor substitua outros ativos, por qualquer razão, a partir de uma data especificada, não impede o tratamento de arrendamento antes da data da substituição. Um ativo foi implicitamente especificado se, por exemplo, o fornecedor possuir ou arrendar somente um ativo com o qual cumpra a obrigação e não for economicamente exequível ou praticável para o fornecedor cumprir sua obrigação por meio do uso de ativos alternativos Acordo Transferência Do Direito De Usar O Ativo O acordo transfere o direito de usar o ativo se o acordo transferir ao comprador (arrendatário) o direito de controlar o uso do ativo subjacente. O direito de controlar o uso do ativo subjacente é transferido se for atendida qualquer uma das seguintes condições: a) o comprador tem a capacidade ou o direito de operar o ativo ou de comandar para que outros o opere da forma que determinar, ao mesmo tempo em que obtém ou controla um valor que não seja insignificante da produção ou de outra utilidade do ativo; b) o comprador tem a capacidade ou o direito de controlar o acesso físico ao ativo subjacente, ao mesmo tempo em que obtém ou controla um valor que não seja insignificante da produção ou outra utilidade do ativo; ou c) fatos e circunstâncias indicam que é raro que uma ou mais partes, exceto o comprador, venham a obter um valor que não seja insignificante da produção ou de outra utilidade que será produzida ou gerada pelo ativo durante o prazo do acordo, e o preço que o comprador paga pela produção não é contratualmente fixo por unidade de produção, nem equivalente ao preço de mercado atual por unidade de produção na época de entrega da produção Avaliando Ou Reavaliando Se Um Acordo É Ou Contém Arrendamento Mercantil A avaliação se um acordo contém arrendamento é feita na celebração do acordo, sendo a data mais antiga entre a data do acordo e a data do compromisso entre as partes, em relação aos termos principais do acordo, com base em todos os fatos e circunstâncias. A reavaliação se o acordo contém arrendamento após a celebração do acordo é feita somente se qualquer uma das condições seguintes for atendida: a) há mudança nos termos do contrato, exceto se a mudança somente renovar ou prorrogar o acordo; b) a opção de renovação exercida ou prorrogação pactuada pelas partes do acordo, exceto se os termos da renovação ou prorrogação tiverem sido inicialmente incluídos no prazo do arrendamento de acordo com tópico 4 da matéria Arrendamento Mercantil - Leasing deste caderno. A renovação ou a prorrogação do acordo que não inclui modificação de nenhum dos termos no acordo original antes do final do prazo do acordo original é avaliada de acordo com os subtópicos a somente com relação ao período de renovação ou prorrogação; c) mudança na determinação sobre se o cumprimento depende de ativo específico; ou d) mudança substancial do ativo, por exemplo, mudança física substancial do imobilizado. A reavaliação de um acordo está baseada nos fatos e circunstâncias na data de reavaliação, incluindo o prazo remanescente do acordo. Mudanças na estimativa (por exemplo, o valor estimado de produção a ser entregue ao comprador ou a outros compradores potenciais) não acionariam a reavaliação. Se um acordo for reavaliado e for determinado como contendo arrendamento (ou não contendo arrendamento), a contabilização do arrendamento é aplicada (ou deixa de ser aplicada) a partir: a) no caso das letras "a", "c" ou "d" do parágrafo anterior, de quando ocorrer uma mudança nas circunstâncias que originam a reavaliação; e b) no caso da letra "b" do parágrafo anterior, da data da celebração do período de renovação ou de prorrogação Separação De Pagamento De Arrendamento De Outros Pagamentos Se um acordo contiver arrendamento mercantil, as partes do acordo devem aplicar os requisitos da NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil, que foi objeto de estudo na 5

7 matéria Arrendamento Mercantil - Leasing deste caderno, ao elemento arrendamento do acordo, exceto se estiverem dispensadas desses requisitos de acordo com o tópico 2 da referida matéria. Consequentemente, se um acordo contiver arrendamento, esse arrendamento deve ser classificado como arrendamento financeiro ou arrendamento operacional. Outros elementos do acordo que estiverem fora do alcance da NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil serão contabilizados de acordo com outras normas, interpretações e comunicados técnicos do CFC. Para a finalidade de aplicação dos requisitos da NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil, os pagamentos e outras contraprestações exigidas pelo acordo são separados, na celebração do acordo ou na época de sua reavaliação, em pagamentos do arrendamento e de outros elementos, com base em seus respectivos valores justos. Os pagamentos mínimos do arrendamento mercantil incluem somente os pagamentos do arrendamento (ou seja, o direito de usar o ativo) e excluem os pagamentos referentes a outros elementos no acordo (por exemplo, referentes a serviços e custo de insumos). Em alguns casos, separar os pagamentos do arrendamento daqueles dos demais elementos do acordo exige que o comprador use uma técnica de estimativa. Por exemplo, o comprador pode estimar os pagamentos de arrendamento por referência a um acordo de arrendamento de ativo comparável, que não contém outros elementos ou estimando os pagamentos de outros elementos do acordo por referência a acordos comparáveis e, então, deduzindo esses pagamentos dos totais previstos no acordo. Se o comprador concluir que é impraticável separar os pagamentos de forma confiável, deve: a) no caso de arrendamento financeiro, reconhece um ativo e um passivo em valor equivalente ao valor justo do ativo subjacente. Subsequentemente, o passivo deve ser reduzido à medida que os pagamentos forem realizados e uma taxa financeira for imputada sobre o passivo reconhecido, utilizando a taxa de juros incremental de financiamento do arrendatário; b) no caso do arrendamento operacional, trata todos os pagamentos previstos no acordo como pagamentos de arrendamento, para as finalidades de cumprimento dos requisitos de divulgação da NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil, mas: b.1) divulga esses pagamentos separadamente dos pagamentos mínimos do arrendamento de outros acordos que não incluam pagamentos referentes aos elementos que não são de arrendamento; e b.2) declara que os pagamentos divulgados também incluem pagamentos referentes a elementos do acordo que não são de arrendamento. Nota Editorial Transição A NBC TG 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro especifica como a entidade aplica uma mudança na política contábil resultante da aplicação inicial de uma Interpretação. A entidade não é obrigada a cumprir esses requisitos ao aplicar a Normas Brasileiras de Contabilidade ITG 03 - Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil pela primeira vez. Se a entidade utilizar essa faculdade, ela aplica os itens 6 a 9 da parte A ITG 03 aos acordos existentes no início do período mais antigo em relação ao qual são apresentadas as informações comparativas de acordo com as normas, interpretações e comunicados técnicos com base nos fatos e cir-cunstâncias existentes no início desse período Exemplos Ilustrativos A seguir, apresentamos alguns exemplos ilustrativos acerca da temática abordada no presente estudo Acordo Que Contenha Arrendamento Fatos Uma companhia industrial (comprador) celebra um acordo com terceiro (fornecedor) para receber uma quantidade mínima de gás necessária em seu processo de produção, por um 6

8 período de tempo específico. O fornecedor projeta e constrói uma instalação adjacente à fábrica do comprador para produzir o gás necessário e mantém a titularidade e o controle sobre todos os aspectos significativos da operação da instalação. O acordo dispõe o seguinte: a) a instalação está explicitamente identificada no acordo e o fornecedor tem o direito contratual de fornecer gás a partir de outras fontes. Entretanto, fornecer gás de outras fontes não é economicamente viável ou praticável; b) o fornecedor tem o direito de fornecer gás a outros clientes e de remover e substituir os equipamentos da instalação e modificar ou expandir a instalação para permitir isso. Entretanto, na celebração do acordo, o fornecedor não tem planos de modificar ou expandir a instalação. A instalação é projetada para atender somente às necessidades do comprador; c) o fornecedor é responsável por reparos, manutenção e investimentos capitalizáveis; d) o fornecedor deve estar preparado para entregar uma quantidade mínima de gás a cada mês; e) a cada mês, o comprador pagará uma taxa fixa de capacidade e uma taxa variável com base na produção real obtida. O comprador deve pagar a taxa fixa de capacidade, independentemente de obter ou não alguma parte da produção da instalação. A taxa variável inclui os custos reais de energia da instalação, que totalizam aproximadamente 90% dos custos variáveis totais da instalação. O fornecedor está sujeito a custos maiores resultantes de operações ineficientes da instalação; e f) se a instalação não produzir a quantidade mínima estipulada, o fornecedor deve devolver a totalidade ou parte da taxa fixa de capacidade Avaliação O acordo contém um arrendamento dentro do alcance da NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil. O ativo (a instalação) está explicitamente identificado no acordo e o cumprimento do acordo depende da instalação. Embora o fornecedor tenha o direito de fornecer gás de outras fontes, sua capacidade de fazê-lo não é substancial. O comprador obteve o direito de usar a instalação, pois, de acordo com os fatos apresentados - em particular, que a instalação está projetada para atender somente às necessidades do comprador e o fornecedor não tem planos de expandir ou modificar a instalação - é raro que uma ou mais partes, exceto o comprador, obtenha um valor que não seja insignificante da produção da instalação e o preço que o comprador pagará não é contratualmente fixado por unidade de produção, nem equivalente ao preço de mercado atual, por unidade de produção, na ocasião de entrega da produção Acordo Que Não Contenha Arrendamento Fato Uma empresa manufatureira (comprador) celebra um acordo com terceiro (fornecedor) para fornecer um componente de seu produto fabricado, por um período específico de tempo. O fornecedor projeta e constrói uma fábrica adjacente à fábrica do comprador para produzir o componente. A capacidade projetada da fábrica excede as necessidades atuais do comprador e o fornecedor mantém a titularidade e o controle sobre todos os aspectos significativos de operação da fábrica. O acordo dispõe o seguinte: a) a fábrica do fornecedor está explicitamente identificada no acordo, mas o fornecedor tem o direito de cumprir o acordo embarcando os componentes de outra fábrica pertencente ao fornecedor. Entretanto, fazê-lo durante um período prolongado de tempo não seria econômico; b) o fornecedor é responsável por reparos, manutenção e investimentos capitalizáveis da fábrica; c) o fornecedor deve estar preparado para entregar uma quantidade mínima. O comprador é obrigado a pagar um preço fixo por unidade pela quantidade real obtida. Mesmo que as necessidades do comprador sejam tais que não precise da quantidade mínima estipulada, ainda assim, ele pagará somente pela quantidade real obtida; e d) o fornecedor tem o direito de vender os componentes a outros clientes e tem histórico de 7

9 assim fazê-lo (vendendo no mercado de peças de reposição), de modo que é esperado que as partes, exceto o comprador, obtenham um valor que não seja insignificante de componentes produzidos na fábrica do fornecedor Avaliação O acordo não contém arrendamento dentro do alcance da NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil. O ativo (a fábrica) está explicitamente identificado no acordo e o cumprimento do acordo depende da instalação. Embora o fornecedor tenha o direito de fornecer componentes de outras fontes, o fornecedor não teria a capacidade de fazê-lo, pois isso não seria economicamente viável. Entretanto, o comprador não obteve o direito de usar a fábrica, pois o comprador não tem a capacidade ou o direito de operar ou comandar outros para operar a fábrica ou controlar o acesso físico a ela e a probabilidade de que as partes, exceto o comprador, obtenham um valor que não seja insignificante dos componentes produzidos na fábrica é mais do que remota, com base nos fatos apresentados. Além disso, o preço que o comprador paga é fixado por unidade de produção obtida. 3. ARRENDAMENTO OPERACIONAL - INCENTIVO 3.1. Questão Ao negociar um arrendamento operacional novo ou renegociado, o arrendador pode conceder incentivos para o arrendatário celebrar o contrato. Exemplo desse incentivo é o pagamento antecipado em dinheiro ao arrendatário ou o reembolso ou a assunção, pelo arrendador, de custos do arrendatário (tais como: custos de realocação, melhorias no bem arrendado e custos associados ao compromisso de arrendamento preexistente do arrendatário). Alternativamente, períodos iniciais do prazo do arrendamento podem ser pactuados como sendo isentos de aluguel ou com aluguel reduzido. A questão é como os incentivos no arrendamento mercantil operacional devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis, tanto do arrendatário como do arrendador Consenso Todos os incentivos para o contrato de arrendamento mercantil operacional novo ou renegociado serão reconhecidos como parte integrante do pagamento pactuado pelo uso do ativo arrendado, independentemente da natureza ou forma do incentivo ou época dos pagamentos. O arrendador deve reconhecer o custo agregado de incentivos como redução da receita do aluguel ao longo do prazo do arrendamento, pelo método linear, exceto se outro método sistemático for representativo do padrão de tempo ao longo do qual o benefício do ativo arrendado é diminuído. O arrendatário deve reconhecer o benefício agregado de incentivos como redução da despesa de aluguel ao longo do prazo do arrendamento, pelo método linear, exceto se outro método sistemático for representativo do padrão de tempo do benefício do arrendatário proveniente do uso de ativo arrendado. Os custos incorridos pelo arrendatário, incluindo os custos relativos ao arrendamento preexistente (por exemplo, custos de rescisão, realocação ou melhorias em propriedades arrendadas) devem ser contabilizados pelo arrendatário em conformidade com as normas, interpretações e comunicados técnicos aplicáveis a esses custos, incluindo custos que sejam efetivamente reembolsados por meio de acordo de incentivo. 4. AVALIAÇÃO DA ESSÊNCIA DE TRANSAÇÃO ENVOLVENDO A FORMA LEGAL DE ARRENDAMENTO 4.1. Questões Uma entidade pode celebrar uma transação ou uma série de transações estruturadas (acordo) com uma parte ou partes não relacionadas (investidor) que envolva a forma legal de arrendamento. Por exemplo, a entidade pode arrendar ativos a um investidor e arrendar os mesmos ativos de volta ou, alternativamente, vender legalmente os ativos e arrendar os 8

10 mesmos ativos de volta. A forma de cada acordo e seus termos e condições podem variar significativamente. No exemplo de arrendamento e retroarrendamento, pode ser que o acordo esteja destinado a trazer vantagem fiscal para o investidor que seja compartilhada com a entidade na forma de remuneração, e não para transmitir o direito de usar o ativo. Quando um acordo com o investidor envolver a forma legal de arrendamento, as questões são: a) como determinar se uma série de transações está vinculada e deve ser contabilizada como uma transação; b) se o acordo atende à definição de arrendamento de acordo com a NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil; e caso contrário: b.1) se a conta de investimento separada e as obrigações de pagamento de arrendamento que possam existir representam ativos e passivos da entidade; b.2) como a entidade deve contabilizar outras obrigações resultantes do acordo; e b.3) como a entidade deve contabilizar a remuneração que pode ser recebida do investidor Consenso Uma série de transações que envolvam a forma legal de arrendamento está vinculada e será contabilizada como transação quando o efeito econômico total não puder ser entendido sem referência à série de transações como um todo. Isso é o caso, por exemplo, quando a série de transações estiver estreitamente inter-relacionada, negociada como uma única transação e ocorrer simultaneamente ou em sequência contínua. A contabilização refletirá a essência do acordo. Todos os aspectos e implicações do acordo serão avaliados para determinar sua essência, com peso dado aos aspectos e às implicações que tiverem efeito econômico. A NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil será aplicada quando a essência do acordo incluir a transferência do direito de usar um ativo por um período de tempo pactuado. Os indicadores que demonstram individualmente que o acordo não pode, em essência, envolver arrendamento de acordo com a NBC TG 06 incluem: a) a entidade que retém todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade de ativo subjacente e usufrui substancialmente dos mesmos direitos em relação ao seu uso que usufruía antes do acordo; b) o motivo principal para o acordo é obter um resultado fiscal específico, e não transmitir o direito de usar o ativo; e c) a opção é incluída em termos que tornam o seu exercício quase certo (por exemplo, a opção de venda que é exercível a um preço suficientemente mais alto do que o valor justo esperado quando se torna exercível). As definições e orientações nos itens 49 a 64 da NBC TG - Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis serão aplicadas ao determinar se, em essência, a conta de investimento separada e obrigações de pagamento de arrendamento representam ativos e passivos da entidade. Os indicadores que demonstram coletivamente que, em essência, uma conta de investimento separada e obrigações de pagamento de arrendamento não atendem às definições de ativo e passivo e não serão reconhecidos pela entidade incluem: a) a entidade não é capaz de controlar a conta de investimento na busca de seus próprios objetivos e não está obrigada a pagar as prestações do arrendamento. Isso ocorre quando, por exemplo, um valor pago antecipadamente é colocado na conta de investimento separada para proteger o investidor e somente pode ser usado para pagar o investidor, que concorda que as obrigações de pagamento do arrendamento devem ser pagas a partir dos recursos na conta do investimento e a entidade não tem capacidade de reter os pagamentos ao investidor provenientes da conta de investimento; b) a entidade tem apenas um risco remoto de reembolsar o valor total de qualquer remuneração recebida do investidor e possivelmente de pagar algum valor adicional ou, quando uma remuneração não tiver sido recebida, somente um risco remoto de pagar o valor 9

11 previsto em outras obrigações (por exemplo, garantia). Somente existe risco remoto de pagamento quando, por exemplo, os termos do acordo exigem que o valor pago antecipadamente seja investido em ativos livres de risco que se espera gerem fluxos de caixa suficientes para cumprir as obrigações de pagamento do arrendamento; e c) exceto os fluxos de caixa iniciais na celebração do acordo, os únicos fluxos de caixa esperados no acordo são as prestações do arrendamento que são pagas, exclusivamente, a partir dos fundos sacados da conta de investimento separada, estabelecida com os fluxos de caixa iniciais. Os critérios de reconhecimento das receitas serão aplicados aos fatos e circunstâncias de cada acordo para determinar quando reconhecer a remuneração como receita que a entidade poderia receber. Serão considerados fatores tais como: se há envolvimento contínuo na forma de obrigações significativas de desempenho futuro necessárias para receber a remuneração, se há riscos retidos, os termos de quaisquer acordos de garantia e o risco de restituição da remuneração. Os indicadores que demonstram individualmente que é inadequado o reconhecimento de toda a remuneração como receita quando recebida, se recebida no início do acordo, incluem: a) obrigações para realizar ou se abster de determinadas atividades significativas são condições para receber a remuneração e, portanto, a execução de acordo legalmente vinculatório não é o ato mais significativo exigido pelo acordo; b) limitações sobre o uso do ativo subjacente que tem o efeito prático de restringir e alterar significativamente a capacidade da entidade de usar (por exemplo, exaurir, vender ou dar como garantia) o ativo; c) possibilidade de reembolsar qualquer valor da remuneração e possivelmente pagar alguma quantia adicional não é remota. Isso ocorre quando, por exemplo: c - 1) o ativo subjacente não for um ativo especializado que seja requerido pela entidade para conduzir seus negócios e, portanto, há uma possibilidade de que a entidade possa pagar um valor para rescindir o acordo antecipadamente; ou c - 2) a entidade for obrigada pelos termos do acordo ou tiver alguma ou total liberdade de investir o valor pago antecipadamente em ativos que tenham valor de risco acima do nível insignificante (por exemplo, moeda, taxa de juros ou risco de crédito). Nessa circunstância, o risco do valor do investimento ser insuficiente para cumprir as obrigações de pagamento do arrendamento não é remoto e, portanto, há a possibilidade de que a entidade seja obrigada a pagar algum valor. A remuneração será apresentada na demonstração do resultado com base em sua essência econômica e natureza Divulgação Todos os aspectos de um acordo que, em essência, não envolvam arrendamento de acordo com a NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil serão considerados para determinar as divulgações apropriadas que sejam necessárias para compreender o acordo e o tratamento contábil adotado. Em cada período contábil em que existir um acordo, a entidade divulgará o seguinte: a) descrição do acordo, incluindo: a.1) o ativo subjacente e quaisquer restrições sobre o seu uso; a.2) a duração e outros termos significativos do acordo; a.3) as transações que estiverem vinculadas, incluindo quaisquer opções; e b) o tratamento contábil aplicado a qualquer remuneração recebida, o valor reconhecido como receita no período e a rubrica da demonstração do resultado em que ele está incluído. As divulgações exigidas de acordo com parágrafo anterior serão fornecidas individualmente para cada acordo ou em agregado para cada classe de acordo. Uma classe é um agrupamento de acordos com ativos subjacentes de natureza similar (por exemplo, usinas de energia). 5. TRANSAÇÃO VINCULADA 10

12 A ITG 03 exige consideração sobre se uma série de transações que envolvam a forma legal de arrendamento está vinculada para determinar se as transações são contabilizadas como transação. Exemplos extremos de transações, que são visualizadas como um todo e contabilizadas como transações únicas, incluem: a) a entidade arrenda um ativo a um investidor (arrendamento principal) e arrenda o mesmo ativo de volta por período de tempo mais curto (subarrendamento). No final do período de subarrendamento, a entidade tem o direito de comprar de volta os direitos do investidor previstos na opção de compra. Se a entidade não exercer sua opção de compra, o investidor tem opções disponíveis nas quais recebe um retorno mínimo sobre o seu investimento no arrendamento principal - o investidor pode vender o ativo subjacente de volta à entidade ou exigir que a entidade forneça um retorno sobre o investimento do investidor no arrendamento principal. A finalidade predominante do acordo é obter vantagem fiscal para o investidor, que seja compartilhada com a entidade na forma de remuneração e não transferir o direito de usar o ativo. O investidor paga a remuneração e paga antecipadamente as obrigações de pagamento do arrendamento previstos no arrendamento principal. O contrato exige que o valor pago antecipadamente seja investido em ativos livres de risco e, como requisito para a execução do acordo legalmente vinculatório, colocado em conta de investimento separada mantida por depositário (truste) fora do controle da entidade. A remuneração é retida pela entidade. Ao longo do prazo do subarrendamento, as obrigações de pagamento do subarrendamento são cumpridas com recursos de valor equivalente sacados da conta de investimentos separada. A entidade garante as obrigações de pagamento do subarrendamento e será obrigada a cumprir a garantia caso a conta de investimento separada não tenha recursos suficientes. A entidade, mas não o investidor, tem o direito de rescindir o subarrendamento antecipadamente, sob determinadas circunstâncias {por exemplo, mudança na lei fiscal local ou internacional que faça com que o investidor perca parte ou todos os benefícios fiscais, ou a entidade decida alienar (por exemplo, substituir, vender ou exaurir) o ativo subjacente}, e mediante pagamento de valor de rescisão para o investidor. Se a entidade escolher a rescisão antecipada, então ele pagaria o valor de rescisão a partir dos recursos sacados da conta de investimento separada, e se o valor remanescente na conta de investimento separada for insuficiente, a diferença seria paga pela entidade. O ativo subjacente é um ativo especializado que a entidade exige para conduzir seus negócios. b) a entidade arrenda um ativo à outra entidade por toda a sua vida econômica e arrenda o mesmo ativo de volta sob os mesmos termos e condições que o arrendamento original. As duas entidades possuem o direito por força de lei de compensar os valores devidos uma à outra, e a intenção de liquidar esses valores em base líquida. c) a entidade A arrenda um ativo à outra entidade B e obtém um empréstimo non recourse do financiador (usando prestações do arrendamento e o ativo como garantia). A entidade A vende o ativo objeto do arrendamento e o empréstimo ao depositário (truste), e arrenda o mesmo ativo de volta. A entidade A também concorda simultaneamente em recomprar o ativo no final do arrendamento por valor equivalente ao preço de venda. O financiador libera legalmente a entidade A da responsabilidade principal pelo empréstimo, e a entidade A garante a restituição do empréstimo non recourse se a entidade B entrar em inadimplemento em relação aos pagamentos no arrendamento original. A classificação de crédito da entidade B é avaliada como AAA e os valores dos pagamentos previstos em cada um dos arrendamentos são equivalentes. A entidade A tem direito por força de lei de compensar os valores devidos em cada um dos arrendamentos e a intenção de liquidar os direitos e obrigações previstos nos arrendamentos em base líquida. d) a entidade A vende legalmente um ativo à outra entidade B e arrenda o mesmo ativo de volta. A entidade B é obrigada a vender o ativo de volta à entidade A no final do período de 11

13 arrendamento a um valor que tenha como efeito prático, quando considerados os pagamentos de arrendamento a serem recebidos, fornecer à entidade B o rendimento da LIBOR mais 2% ao ano sobre o preço de compra. 6. ESSÊNCIA DE UM ACORDO A ITG 03 exige a consideração da essência do acordo para determinar se ela inclui a transmissão do direito de usar um ativo por período de tempo pactuado. Nos exemplos mencionados no tópico 5, o acordo, em essência, não envolve arrendamento de acordo com a NBC TG 06 - Operações de Arrendamento Mercantil, pelos seguintes motivos: a) no exemplo mencionado na letra "a" do tópico 5, o acordo destina-se predominantemente a gerar benefícios fiscais que sejam compartilhados entre as duas entidades. Ainda que os períodos do arrendamento principal e do subarrendamento sejam diferentes, as opções disponíveis para cada uma das entidades no final do período de subarrendamento são estruturadas de modo que o investidor assuma apenas um valor insignificante do valor do risco do ativo durante o período do arrendamento principal. A essência do acordo é que a entidade receba remuneração pela execução dos contratos e retenha os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente; b) no exemplo mencionado na letra "b" do tópico 5, os termos e as condições e o período de cada um dos arrendamentos são os mesmos. Portanto, os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente são os mesmos que existiam antes do acordo. Além disso, os valores devidos são compensados entre si e, desse modo, não há nenhum risco de crédito retido. A essência do acordo é que nenhuma transação ocorreu; c) no exemplo mencionado na letra "c" do tópico 5, a entidade retém todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente e o risco de pagamento previsto na garantia é somente remoto. A essência do acordo é que a entidade A capta empréstimo, garantido pelo ativo subjacente; d) no exemplo mencionado na letra "d" do tópico 5, os riscos e benefícios da entidade A inerentes à posse do ativo subjacente não mudam substancialmente. A essência do acordo é que a entidade A capta empréstimo, garantido pelo ativo subjacente e restituível em parcelas ao longo do período de arrendamento e em um valor final no término do período de arrendamento. Os termos da opção impedem o reconhecimento da venda. Normalmente, na transação de venda e de retroarrendamento os riscos e benefícios inerentes à posse do ativo subjacente vendido são mantidos pelo vendedor apenas durante o período do arrendamento. FONTE: Cenofisco - 12/04/2018 Fim de Matéria S R F B: CONHEÇA AS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS DA PESSOA NA CONDIÇÃO DE NÃO RESIDENTE NO PAÍS- INFORMATIVO É importante ter conhecimento das regras vigentes para evitar problema de descumprimento das obrigações com o Fisco Publicado: 13/04/ h03Última modificação: 13/04/ h06 Conforme determina a Instrução Normativa SRF nº 208, de 2002, a pessoa física que deixa de residir no País em caráter definitivo deve transmitir à Receita Federal tanto a Comunicação de Saída Definitiva do País (CSDP) como a Declaração de Saída Definitiva do País (DSDP), em que constará, inclusive, a sua situação patrimonial ao deixar o Brasil. Também, deve comunicar formalmente a condição de não residente a todas as fontes pagadoras no País das quais receba rendimentos, para que estas procedam à retenção do imposto sobre a renda, na forma da legislação em vigor. 12

14 Caso o contribuinte tenha se ausentado do País em caráter temporário, por determinação legal adquire a condição de não residente para fins tributários no dia seguinte ao que completar 12 meses consecutivos de ausência, ainda que considere sua ausência temporária ou tenha ânimo de se reestabelecer no Brasil em momento futuro, e deve, da mesma forma, realizar os procedimentos de saída previstos na legislação tributária. A exceção prevista para que um contribuinte que resida no exterior seja considerado residente no Brasil para fins tributários refere-se às pessoas físicas que se ausentem para prestar serviços como assalariadas a autarquias ou repartições do Governo brasileiro situadas no exterior, exclusivamente pelo período de duração da missão. Os servidores que decidirem permanecer no exterior após encerrada a missão ou após se desligarem do quadro de ativos, e lá permaneçam em caráter permanente ou, se em caráter temporário, por período superior a 12 meses consecutivos, devem entregar a Declaração de Saída Definitiva do País e realizar os demais procedimentos de saída. Os rendimentos recebidos de fonte no Brasil por contribuinte não residente estão sujeitos à tributação de forma definitiva ou exclusiva na fonte. Assim, após a transmissão da Declaração de Saída Definitiva do País, o contribuinte não apresentará a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas enquanto for não residente no Brasil. A responsabilidade pelo cumprimento das obrigações tributárias recai tanto sobre o contribuinte como sobre a fonte pagadora que tenha sido comunicada da condição de não residente do beneficiário de rendimentos. A fonte pagadora que descumprir a legislação sujeita-se às penalidades e encargos previstos na legislação, cabendo, ainda, no caso de entes públicos, a representação aos órgãos de controle e de responsabilização pessoal dos servidores relacionados ao processo. Na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na internet é possível encontrar mais informações sobre o tema, incluindo a caracterização da condição de não residente no Brasil, assim como o programa gerador da Declaração de Saída Definitiva do País, que é parte integrante do programa da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas. A Instituição alerta que o contribuinte não residente que esteja em situação irregular sujeita-se às penalidades e encargos previstos na legislação, bem como à geração de pendências junto ao Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). FONTE: Portal RFB - 13/04/2018 Fim de Matéria LIVRO CAIXA: DEDUÇÕES- PROCEDIMENTO SUMÁRIO 1. Quem Pode Deduzir Despesas Escrituradas em Livro Caixa 2. Despesas de Custeio que Podem Ser Deduzidas 2.1. Regra geral 2.2. Serviços prestados por profissionais autônomos 2.3. Serviços notariais e de registro 2.4. Despesas com transporte, locomoção e combustível 2.5. Aquisição de bens ou direitos 2.6. Imóvel utilizado como residência 2.7. Despesas com aquisição de livros, jornais, revistas, roupas especiais e contribuições a sindicatos e associações 2.8. Pagamentos efetuados a terceiros 2.9. Despesas com participação em congressos e seminários 13

15 3. Comprovação das Despesas Escrituradas no Livro Caixa 4. Escrituração do Livro Caixa 4.1. Escrituração em formulário contínuo 4.2. Livro Caixa do programa do Carnê-Leão 5. Dedução na Declaração de Ajuste Anual 1. QUEM PODE DEDUZIR DESPESAS ESCRITURADAS EM LIVRO CAIXA A pessoa física que receber rendimentos do trabalho não assalariado, o titular de serviços notariais e de registro e o leiloeiro podem deduzir da receita decorrente do exercício da respectiva atividade as seguintes despesas escrituradas em Livro Caixa (art. 75 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda e art. 104 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14): I - a remuneração paga a terceiros, desde que com vínculo empregatício, e os respectivos encargos trabalhistas e previdenciários; II - os emolumentos pagos a terceiros, assim considerados os valores referentes à retribuição pela execução, pelos serventuários públicos, de atos cartorários, judiciais e extrajudiciais; III - as despesas de custeio pagas, necessárias à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora; IV - as importâncias pagas, devidas aos empregados em decorrência das relações de trabalho, ainda que não integrem a remuneração destes, caso configurem despesas necessárias à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora, observa-do o disposto no 5º do art. 104 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14. Observe-se que essas pessoas físicas não podem deduzir: a) as quotas de depreciação de instalações, máquinas e equipamentos, bem como as despesas de arrendamento (leasing); b) as despesas de locomoção e transporte, salvo no caso de representante comercial autônomo, quando correrem por conta deste; c) as despesas relacionadas à prestação de serviços de transporte e aos rendimentos auferidos pelos garimpeiros. Nota Editorial 1ª) Na hipótese de convenções e acordos coletivos de trabalho, todas as prestações neles previstas e devidas ao empregado constituem obrigações do empregador e, portanto, despesas necessárias à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora. 2ª) As despesas com vale-refeição, vale-alimentação e planos de saúde destinados indistintamente a todos os empregados, comprovadas mediante documentação idônea e escrituradas em Livro Caixa, podem ser deduzidas dos rendimentos percebidos pelos titulares de serviços notariais e de registro para efeito de apuração do imposto sobre a renda mensal e na Declaração de Ajuste Anual. 2. DESPESAS DE CUSTEIO QUE PODEM SER DEDUZIDAS 2.1. Regra Geral As despesas de custeio escrituradas em Livro Caixa podem ser deduzidas independentemente de as receitas serem oriundas de serviços prestados como autônomo para pessoas físicas ou jurídicas. Para esse efeito, considera-se despesa de custeio aquela indispensável à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora, como aluguel, água, luz, telefone, gás, material de expediente ou de consumo, taxas, impostos, condomínio (art. 76 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda e art. 104 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14). O valor das despesas dedutíveis, escrituradas em Livro Caixa, está limitado ao valor da receita mensal recebida de pessoa física ou jurídica. Nota Editorial 14

16 No caso de as despesas escrituradas no Livro Caixa excederem as receitas recebidas por serviços prestados como autônomo a pessoa física em determinado mês, o excesso pode ser somado às despesas dos meses subsequentes até dezembro do ano-calendário. Ressaltamos que se, ainda assim, o mês de dezembro não for suficiente para dedução das dispensas, essa sobra não poderá ser lançada no mês de janeiro do ano-calendário seguinte Serviços Prestados Por Profissionais Autônomos As despesas de custeio escrituradas no Livro Caixa podem ser deduzidas independentemente de as receitas serem oriundas de serviços prestados como autônomo à pessoa física ou jurídica. O profissional autônomo pode escriturar o Livro Caixa para deduzir as despesas de custeio, necessárias à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora. Receita e despesa devem manter correlação com a atividade, independentemente de a prestação de serviços ter sido feita para pessoas físicas ou jurídicas. O excesso de deduções apurado no mês pode ser compensado nos meses seguintes até dezembro. O excedente porventura existente no final do ano-calendário não pode ser transposto para o ano seguinte Serviços Notariais e de Registro A expressão "serviços notariais e de registro" alcança apenas os titulares dos serviços notariais e de registros em geral, exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público, não se estendendo às pessoas que para eles trabalham, assalariados ou autônomos. Nota Editorial Os gastos com a contratação de serviço de carro-forte para transporte de numerários podem ser enquadrados como despesa de custeio, relativamente aos serviços notariais e de registro, sendo possível sua dedução na apuração do Imposto de Renda Pessoa Física dos titulares desses serviços, desde que escriturados em Livro Caixa e comprovados por meios hábeis e idôneos. Neste sentido replicamos a Solução de Consulta COSIT nº 140/16: "Solução de Consulta Cosit nº 140 de 20/09/2016 ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF - LIVRO CAIXA - TRANSPORTE DE NUMERÁRIOS - ALIMENTAÇÃO DO EMPREGADO. Os gastos com a contratação de serviço de carro-forte para transporte de numerários podem ser enquadrados como despesa de custeio, relativamente aos serviços notariais e de registro, sendo possível sua dedução na apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) dos titulares desses serviços, desde que escriturados em livro Caixa e comprovados por meios hábeis e idôneos. Os dispêndios suportados pelo empregador com vale-refeição ou vale-alimentação destinados indistintamente a todos os empregados configuram despesa de custeio, passível de dedução dos rendimentos percebidos pelos titulares dos serviços notariais e de registro na apuração do IRPF, caso sejam escriturados em livro Caixa e comprovados com documentação idônea. Dispositivos Legais: Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), art. 458; Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976, arts. 1º a 3º; Parecer CST nº 1.554, de 27 de julho de 1979; Parecer Normativo CST nº 32, de 17 de agosto de 1981; Lei nº 8.134, de 27 de dezembro de 1990, art. 6º; Decreto nº 5, de 14 de janeiro de 1991, art. 6º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 299; Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, arts. 498 a 500 e 503; Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, arts. 53, 56 e 104; Solução de Divergência Cosit nº 3, de 26 de fevereiro de 2015; e Solução de Consulta Interna Cosit nº 6, de 18 de maio de 2015" Despesas Com Transporte, Locomoção e Combustível As despesas com transporte, locomoção, combustível, estacionamento e manutenção de veículo próprio não são considera-das necessárias à percepção da receita e, portanto, não são dedutíveis no Livro Caixa, com exceção das efetuadas por representante comercial autônomo quando correrem por conta deste (Perguntas e Respostas IRPF/2017 da RFB nº 408). Nota Editorial 15

17 Replicamos a pergunta nº 408 das Perguntas e Respostas IRPF/2017. "408 - As despesas com transporte, locomoção, combustível, estacionamento e manutenção de veículo próprio são consideradas necessárias à percepção da receita e dedutíveis no livro-caixa? Referidas despesas não são dedutíveis, com exceção das efetuadas por representante comercial autônomo quando correrem por conta deste. (Lei nº 9.250, de 26 de dezembro 1995, art. 34; Decreto nº 3.000, de 26 de março de Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/1999, art. 75, parágrafo único, inciso II; Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, art. 104, 1º, inciso II)" Aquisição de Bens ou Direitos A pessoa física que seja profissional autônomo apenas pode utilizar como despesa dedutível no Livro Caixa o valor relativo às despesas de consumo. Nesse caso, ela deve identificar quando se trata de despesa ou de aplicação de capital. São despesas dedutíveis as quantias despendidas na aquisição de bens próprios para o consumo, tais como material de escritório, de conservação, de limpeza e de produtos de qualquer natureza usados e consumidos nos tratamentos, reparos e conservação (Perguntas e Respostas IRPF/2017 da RFB nº 409). Considera-se aplicação de capital o dispêndio com aquisição de bens necessários à manutenção da fonte produtora, cuja vida útil ultrapasse o período de um exercício, e que não sejam consumíveis, isto é, não se extingam com sua mera utilização. Por exemplo, os valores despendidos na instalação de escritório ou consultório, na aquisição e instalação de máquinas, equipamentos, instrumentos, mobiliários, etc. Tais bens devem ser informados na Declaração de Bens e Direitos da declaração de rendimentos pelo preço de aquisição e, quando alienados, deve-se apurar o ganho de capital. Não podem ser deduzidos também os gastos com arrendamento mercantil e a depreciação de bens (art. 34 da Lei nº 9.250/95) Imóvel Utilizado Como Residência Quando a pessoa física utiliza o imóvel para fins residenciais e ainda exerce nele a sua atividade, é permitida a dedução da quinta parte dessas despesas, quando não se possa comprovar quais são as despesas oriundas da atividade profissional exercida (Parecer Normativo CST nº 60/78). Em relação ao telefone, esse critério aplica-se também quando a assinatura for comercial. No caso de despesas com benfeitorias e melhoramentos efetuadas pelo locatário profissional autônomo, que contratualmente fizerem parte como compensação pelo uso do imóvel locado, são dedutíveis no mês de seu dispêndio, como valor locativo, desde que tais gastos estejam comprovados com documentação hábil e idônea e escriturados em Livro Caixa. Nota Editorial Replicamos o Parecer Normativo CST nº 60/78: "Parecer Normativo CST nº 60, de 20/06/1978 DOU de 29/06/1978 Imposto sobre a Renda e Provento MNTPF DEDUÇÕES DA CÉDULA D MNTPF CONTRIBUINTES COM RENDIMENTOS NA CÉDULA D OBRIGADOS A MANTER A ESCRITURAÇÃO AUXILIAR As importâncias despendidas na aquisição de bens duráveis devem ser depreciadas anualmente. As despesas comuns efetuadas por profissionais autônomos devem ser rateadas na proporção que cabe a cada um. As despesas efetuadas com imóveis utilizados concomitante-mente 16

18 como residência e local de trabalho podem ser deduzidas parcialmente. Os gastos decorrentes de comparecimento a encontros científicos podem ser deduzidos quando diretamente vinculados aos estudos e trabalhos e às atividades do contribuinte. Podem ser deduzidos os gastos efetuados com veículos especificamente destinado às atividades profissionais do autônomo. As receitas e despesas devem ser lança-das, separadamente, por fonte pagadora ou recebedora. Os lançamentos comprovados por documentos podem ser refeitos em novo livro caixa, em virtude de extravio do anterior. Os autônomos podem gozar das mesmas deduções admitidas para os assalariados, ressalvadas as situações particulares e as restrições legais. 1. Tendo em vista a obrigatoriedade de escrituração em livro caixa, quando o total das despesas ultrapassar o limite permitido para as deduções sem comprovação, dúvidas surgiram entre os declarantes da cédula 'D', que podem ser assim resumidas: a) se podem ser deduzidas importâncias gastas na aquisição e instalação de escritórios, consultórios, equipamentos, máquinas, instrumentos, material de escritório, medicamentos, mobiliários, etc.; e como devem ser registrados esses bens; b) se quando dois ou mais profissionais, que não constituem sociedade, utilizam um mesmo imóvel e mesmos empregados, como devem escriturar as despesas comuns, tendo em vista que cada um possui livro caixa próprio; c) se quando o imóvel utilizado para a atividade profissional é concomitantemente residência, podem ser deduzidas despesas com luz e força, água, gás, taxas, impostos, telefone, condomínio, etc.; d) se podem ser deduzidas despesas com comparecimento a congressos científicos, relativos à profissão exercida; e) se podem ser deduzidas despesas de manutenção e consumo de veículo próprio, bem como depreciar o valor despendido em sua aquisição, visto este ser usualmente utilizado nas atividades externas de profissionais médicos, auditores, corretores, vendedores, fis-cais, etc.; f) se é obrigatória a discriminação dos clientes nos lançamentos dos rendimentos percebidos ou basta que se indique no livro caixa o total das receitas mensais; g) como proceder no caso de haver extravio do livro caixa; h) se o contribuinte autônomo pode deduzir despesas com aquisição de livros, jornais e revistas técnicas. 2. Para a solução das questões suscitadas, preliminarmente, deve-se ter presente os três requisitos 'cumulativos' para a dedutibilidade das despesas na cédula 'D', segundo o disposto no caput do art. 48, do Regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto nº , de 2 de setembro de 1975: I - as despesas devem estar relacionadas com a atividade profissional exercida; II - devem ser efetivamente realizadas no decurso do ano-base correspondente ao exercício da declaração; III - devem ser necessárias à percepção do rendimento cedular e à manutenção da fonte produtora do mesmo. 3. No que concerne à aquisição de bens indispensáveis ao exercício da atividade profissional deve-se identificar quando se trata de despesa, para distingui-la da aplicação de capital, tendo em vista que a primeira é dedutível integralmente quando realizada no ano-base considerado, e que a segunda é passível de depreciação anual ( 2º do art. 48) Na sistemática adotada pela legislação do imposto de renda considera-se aplicação de capital o dispêndio com a aquisição de bens necessários à manutenção da fonte produtora, cuja vida útil ultrapasse o período de um exercício e que não sejam consumíveis, isto é, não se extingam com sua mera utilização. Para exemplificar, constituem aplicação de capital os valores despendidos na instalação de escritórios ou consultórios, na aquisição e instalação de máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, utensílios, mobiliários, etc., indispensáveis ao exercício de cada atividade profissional em particular Esses bens devem ser relacionados, destacadamente, na declaração de bens devendo se informar nas colunas próprias o preço de aquisição; esse custo poderá constituir dedução do rendimento bruto através de quotas de depreciação em função da expectativa de vida útil do bem conforme prática reiterada e com coeficientes consagrados pela jurisprudência. Como a depreciação tem seu total acumulado limitado ao custo deverá o contribuinte proceder ao registro das quotas deduzidas através do próprio livro caixa, depois de efetivados todos os lançamentos de fluxo financeiro do ano-base, mencionando-se a depreciação para cada bem com a respectiva data de aquisição Sendo para as pessoas físicas uma faculdade, poderá o contribuinte deixar de deduzir quotas de depreciação, em um ou mais exercícios, sem que isso importe na perda do direito de utilizá-la até alcançar o valor total de custo. Porém, a não utilização da quota normal de de-preciação de um exercício não autoriza a utilização dessa quota com a do ano seguinte para dedução acumulada em apenas um exercício São despesas as quantias despendidas na aquisição de bens próprios para o consumo, tais como: material de escritório, material de conservação e limpeza, materiais e produtos de qualquer natureza usados e consumidos nos tratamentos, reparos, consertos, recuperações, etc., e, 17

19 portanto, integralmente dedutíveis quando realizadas no ano-base considerado, obedecidos os demais requisitos legais e normativos. 4. Quando dois ou mais profissionais ocupam um mesmo imóvel tendo despesas comuns e individuais, mas com receitas totalmente independentes, não perdem a condição de pessoas físicas, conforme entendimento expresso no Parecer Normativo CST nº 44/76; neste caso devem escriturar as despesas comuns da forma seguinte: I - aquele que tiver o comprovante da despesa em seu nome contabilizará o dispêndio pelo valor total pago; II - fornecerá aos demais profissionais um recibo mensal devidamente autenticado, correspondente ao ressarcimento que lhe cabe de cada um, escriturando como receita o valor total do ressarcimentos recebidos; III - os demais consideram como despesa mensal o valor do ressarcimento, constante do comprovante recebido, que servirá como documento comprobatório do dispêndio. 5. Quanto à dedutibilidade de despesas com imóvel que é concomitantemente utilizado como residência particular e para o exercício da atividade profissional (item 1.a), há que distinguir duas situações: a) quando o imóvel é alugado o 3º do art. 48 oferece o parâmetro admissível, já que permite a dedução da quinta parte do aluguel para estes casos, podendo, essa mesma parcela, ser admitida para as mencionadas despesas desde que efetivamente suportadas pelo contribuinte; b) quando o imóvel for de propriedade do contribuinte admitir-se-á, também, a dedução da quinta parte das despesas decorrentes da propriedade e utilização do bem; mas não são dedutíveis os dispêndios com reparos, conservação e recuperação do imóvel, nem qual-quer percentual sobre o seu valor locativo ou venal, ou sobre os valores das prestações porventura pagas no ano-base para aquisição do imóvel A dedução da quinta parte das despesas mencionadas será admitida quando não se possa comprovar, separadamente, aquelas oriundas das atividades profissionais exercidas e, ainda, não tenha sido pleiteada dedução de aluguel de outro imóvel destinado ao exercício da atividade produtora dos rendimentos. 6. Com relação às despesas efetuadas para comparecimento a encontros científicos como congressos, seminários, simpósios, nada obsta sua dedução, desde que guardem estreita relação com a atividade desenvolvida pelo contribuinte, observada, inclusive, a sua especialização profis-sional. Todavia, somente serão admitidos os gastos diretamente vinculados aos estudos e trabalhos, tais como: taxa de inscrição e compareci-mento, aquisição de impressos e livros técnicos, materiais de estudo e trabalho, etc.; considerando-se também, incluídos nesse conceito, os gastos despendidos na aquisição das passagens indispensáveis ao transporte de ida e volta do local da reunião; devendo ainda, ser guardado, pelo prazo prescricional, certificado de comparecimento dado pelos organizadores dos encontros científicos. 7. No que se refere às despesas com veículos usualmente utilizados pelos contribuintes autônomos em suas atividades diárias, admitir-se-á somente a dedução dos gastos efetuados com veículos de propriedade exclusiva destes, desde que destinados exclusivamente ao exercício das funções profissionais, sem os quais não seria possível desempenhá-las. Neste caso, há que distinguir as possíveis situações: a) se o veículo utilizado nas atividades externas, destina-se a frete de passageiros ou carga (táxi, caminhão, kombi, pick-up, etc.), admite-se a dedução de 40% e 60% do rendimento bruto cedular, respectivamente, sem qualquer comprovação; b) não se tratando de veículo para frete admitir-se-á a dedução de 20% do rendimento bruto cedular, sem qualquer comprovação, das despesas efetuadas com viaturas (carrocinha, triciclo, ambulância, carro-oficina, etc.) equipadas para o desempenho da respectiva atividade profissional, tais como: veículos próprios para o transporte de doentes ou acidentados e para socorros cardiológicos, traumatológicos, etc.; veículos equipados para a prestação de socorros, reparos, consertos, recuperações, etc.; veículos equipados para a venda ambulante de alimentos, lanches, sorvetes, doces, refrigerantes, verduras, legumes, etc. Admitir-se-á, também, a dedução das des-pesas efetuadas com veículos próprios para o transporte dos objetos que devem ser consertados, reparados ou recuperados, pelo profissional autônomo, em sua loja ou oficina Esclareça-se que nos percentuais referidos nas letras a e b estão incluídas todas as despesas de conservação, utilização e consumo dos veículos, inclusive o percentual de depreciação desses bens, tradicionalmente admitido à taxa máxima de 20% ao ano e, ainda, todas as despesas do contribuinte relacionadas com as atividades profissionais exercidas. Ultrapassados esses percentuais de dedução deverão ser comprovadas todas as despesas efetuadas no ano-base, inclusive aquelas contidas nos limites de 20%, 40% e 60%, que normalmente não precisariam ser comprovadas podendo, nesse caso, o contribuinte utilizar-se da faculdade referida no item 3 acima, observado o percentual de depreciação para os veículos. 8. Os lançamentos das receitas e despesas, qualquer que seja a natureza da fonte pagadora ou recebedora, devem ser compulsoriamente individualizados, para que se possa cumprir a obrigação prevista no item II do 1º do art. 48, ou seja, a demonstração da veracidade dos rendimentos auferidos e das despesas efetuadas no ano-base. 9. O extravio de livro caixa que tenha sido devida e tempestivamente autenticado em órgão da Secretaria da Receita Federal pode trazer uma das seguintes conseqüências para o contribuinte: a) se extraviados, também, os documentos comprobatórios dos lançamentos efetuados, o contribuinte deverá obedecer ao limite permiti-do para 18

20 o total das deduções sem comprovação, em cada caso particular, já que não haverá possibilidade de comprovar os gastos efetuados no ano-base; b) se somente ocorrer o extravio do livro caixa o contribuinte deverá providenciar o registro de outro, no qual deverá constar uma "observação" esclarecendo que será usado em substituição ao extraviado (indicar órgão, data e nº de registro deste), e onde deverão ser re-constituídos os lançamentos efetuados no ano-base considerado. Alerte-se que essa providência deverá ser tomada antes de qualquer procedimento fiscal, para que tenha plena validade. 10. Em princípio, o autônomo poderá gozar das mesmas deduções permitidas aos assalariados. Assim, se exerce funções e atribuições que o obriguem a comprar livros técnicos, a locomover-se dentro de seu horário de trabalho em atividades externas, a usar roupas especiais no exercício de suas funções profissionais, etc., poderá deduzir as despesas efetuadas, desde que o seu total não ultrapasse o percentual permitido para as deduções cedulares, sem comprovação, em cada caso particular. Se as deduções forem superiores ao percentual admitido o contribuinte estará obrigado a comprovar todos os gastos efetuados, inclusive os contidos no percentual que normalmente não precisaria comprovar. 11. Por fim advirta-se que, sempre que o total das despesas ultrapassar o percentual das deduções permitidas sem comprovação, em cada caso particular (20%, 40% ou 60% do rendimento bruto cedular), o contribuinte deverá demonstrar a veracidade do total dos rendimentos percebidos e das despesas efetuadas, mediante escrituração em livro caixa, registrado dentro do ano-base correspondente aos lançamentos, em órgão competente da Secretaria da Receita Federal de sua jurisdição fiscal (item II, 1º do art. 48). Esclareça-se que para o devido registro o livro caixa deverá conter páginas tipograficamente numeradas e termos de 'abertura' e de 'encerramento', na forma do disposto nos arts. 6º e 7º do Decreto nº , de 22/05/69. A escrituração deve efetuar-se por receita e despesa, individualmente, em ordem cronológica de dia, mês e ano, não devendo conter rasuras, emendas ou borrões. Todavia, não basta a correta escrituração; é necessário, também, que os documentos que deram origem aos lançamentos efetuados estejam à disposição do Fisco, para conferência e comprovação, pelo período prescricional de 5 anos, contado do ano seguinte ao do exercício financeiro em que o imposto é devido. À consideração superior CST, em 19 de junho de José Magno Pombo Veiga - Fiscal de Tributos Federais De acordo. Publique-se e, a seguir, encaminhem-se cópias às SS.RR.R.F, para conhecimento e ciência aos demais órgãos subordinados. Antonio Augusto De Mesquita Neto - Coordenador do Sistema de Tributação" 2.7. Despesas Com Aquisição de Livros, Jornais, Revistas, Roupas Especiais e Contribuições a Sindicatos e Associações Caso o profissional exerça funções e atribuições que o obriguem a comprar roupas especiais e publicações necessárias ao desempenho de suas funções e desde que os gastos estejam comprovados com documentação hábil e idônea e escriturados em Livro Caixa, eles podem ser deduzidos (Parecer Normativo CST nº 60/78, replicado no subtópico 2.6). As contribuições a sindicatos de classe, associações científicas e outras associações podem ser deduzidas, desde que a participação nas entidades seja necessária à percepção do rendimento e as despesas estejam comprovadas com documentação hábil e idônea e escrituradas em Livro Caixa Pagamentos Efetuados a Terceiros Os pagamentos efetuados por profissional autônomo a terceiros são dedutíveis no Livro Caixa, se esses, terceiros, mantiverem vínculo empregatício. Podem também ser deduzidos os pagamentos efetuados a terceiros sem vínculo empregatício, desde que caracterizem despesa de custeio necessária à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora (art. 75 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda e Parecer Normativo CST nº 392/70). Observe-se que tais pagamentos são dedutíveis no mês de sua quitação, não obstante se referirem a serviços prestados em anos anteriores, desde que escriturados em Livro Caixa (Perguntas e Respostas IRPF/2017 da RFB nº 415). Nota Editorial 19

21 Replicamos o Parecer Normativo CST nº 392/70: "Parecer Normativo CST nº 392, de 09/10/ DOU de 29/10/1970. Os pagamentos feitos a terceiros, como despesa necessária à obtenção do rendimento dos agentes autônomos, classificáveis na cédula 'D' são dedutíveis nos termos do disposto no 2º do art. 65 do R.I.R. De acordo com o art. 65 do vigente Regulamento do Imposto de Renda - Decreto nº /66 - na cédula 'D' será permitida a dedução das despesas relacionadas com a atividade dos agentes autônomos, exercida individualmente, e necessárias à percepção do rendimento. 2. Assim, se os pagamentos feitos a terceiros têm essa característica, são dedutíveis e, por si só, não fazem com que a pessoa que os paga, seja considerada empresa individual. 3. No recibo pelo pagamento das despesas correspondentes a serviços prestados, deve ser especificada a natureza dos citados serviços, de modo a se verificar sua relação e necessidade na percepção dos rendimentos declarados e a sua equivalência na produção dos mesmos rendimentos. Revisão COSIT em 05/03/ Teor do PN Superado. 2. A classificação dos rendimentos tributáveis em Cédulas foi revogada pela Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de A dedução de despesas no Livro-Caixa para profissionais autônomos está prevista no art. 75 do RIR/99" Despesas Com Participação Em Congressos E Seminários As despesas efetuadas para comparecimento a encontros científicos, como congressos, seminários, etc., se necessárias ao desempenho da função desenvolvida pelo contribuinte, observada, ainda, a sua especialização profissional, podem ser deduzidas, tais como os valores relativos a taxas de inscrição e comparecimento, aquisição de impressos e livros, materiais de estudo e trabalho, hospedagem, transporte, desde que esses dispêndios sejam escriturados em Livro Caixa, comprovados por documentação hábil e idônea e não sejam reembolsados ou ressarcidos. A pessoa física deve guardar o certificado de comparecimento dado pelos organizadores desses encontros (Parecer Normativo COSIT nº 60/78, replicado no subtópico 2.6). 3. COMPROVAÇÃO DAS DESPESAS ESCRITURADAS NO LIVRO CAIXA Para a comprovação das despesas escrituradas no Livro Caixa não podem ser aceitos tickets de caixa, recibos não identificados e documentos semelhantes para comprovar despesas. No comprovante das despesas deverão estar discriminadas a per-feita identificação do adquirente para serem comprovadas como necessárias e indispensáveis à manutenção da fonte produtora dos rendimentos. O ticket de caixa eletrônico, emitido por terminais de pontos de venda, em que há a perfeita identificação da despesa realiza-da, é documento hábil para sua comprovação (Perguntas e Respostas IRPF/2017 da RFB nº 407). 4. ESCRITURAÇÃO DO LIVRO CAIXA 4.1. Escrituração em Formulário Contínuo É permitida a escrituração fiscal do Livro Caixa pelo sistema de processamento eletrônico, em formulários contínuos, com suas subdivisões numeradas em ordem sequencial ou tipograficamente. Após o processamento, os impressos devem ser destaca-dos e encadernados em forma de livro, lavrados os termos de abertura e de encerramento em que conste, no termo de abertura, o número de folhas já escrituradas, não contendo intervalo em branco, nem entrelinhas, borraduras, raspaduras ou emendas (Perguntas e Respostas IRPF/2017 da RFB nº 406) Livro Caixa Do Programa Carnê-Leão Livro Caixa é o livro no qual são relacionadas, mensalmente, as receitas e despesas relativas à 20

22 prestação de serviços sem vínculo empregatício, observado que o seu registro na Secretaria da Receita Federal ou em cartórios é dispensado. A Secretaria da Receita Federal disponibiliza todos os anos o programa Carnê-Leão com Livro Caixa eletrônico, oferecendo a vantagem da escrituração eletrônica do Livro Caixa para as pessoas físicas. O programa é de uso opcional, de reprodução livre e está disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na internet, no endereço Os dados do programa Carnê-Leão poderão ser exportados para a Declaração de Ajuste Anual da Pessoa Física. O programa Carnê-Leão permite a escrituração eletrônica do Livro Caixa, com diversas vantagens para o contribuinte, tais como: a) cálculo do limite mensal de dedução; b) transporte do excedente para o mês seguinte, até dezembro; c) plano de contas básico e ajustável à sua atividade profissional; d) impressão do Livro Caixa, inclusive dos termos de abertura e encerramento; e) importação dos dados cadastrais do Livro Caixa e do plano de contas ajustado à atividade profissional do contribuinte, de um exercício para o exercício seguinte. 5. DEDUÇÃO NA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL Para o preenchimento da Declaração de Ajuste Anual, podem ser importados os dados do programa Carnê-Leão. Caso a pessoa física não tenha utilizado o programa Carnê-Leão, ela deverá preencher a ficha "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoas Físicas e do Exterior pelos Dependentes" da Declaração de Ajuste, observando-se que, no campo relativo ao Livro Caixa, devem ser informados: a) a remuneração de terceiros com vínculo empregatício e os respectivos encargos trabalhistas e previdenciários; b) os emolumentos; c) as despesas de custeio necessárias à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora. Deve ser informado em cada mês o valor das despesas escrituradas em Livro Caixa, limitado ao valor da receita mensal recebida de pessoa física e/ou jurídica. No caso de as despesas escrituradas no Livro Caixa excederem as receitas recebidas de pessoas físicas e do exterior e de pessoas jurídicas em determinado mês, o excesso poderá ser somado às despesas dos meses subsequentes, até dezembro. O autônomo que prestou serviços exclusivamente a pessoa jurídica e escriturou Livro Caixa deve preencher esse campo para deduzir na declaração as despesas nele escrituradas. FONTE: Cenofisco - 12/04/2018 Fim de Matéria ASSUNTOS - ÂMBITO ESTADUAL CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO: CT-e EMISSÃO ENVOLVENDO DIVERSOS REMETENTES OU DESTINATÁRIOS E UM ÚNICO TOMADOR SUMÁRIO 1. Introdução 21

23 2. Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) 3. CT-e - Emissão Envolvendo Diversos Remetentes ou Destinatários e um Único Tomador 3.1. Condições para emissão 3.2. Requisitos para emissão 3.3. Emissão no final do dia 1. INTRODUÇÃO O Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) foi instituído pelo Ajuste SINIEF nº 9/07, sendo inserido à legislação estadual no inciso VIII do art. 212-O do RICMS-SP, aprovado pelo Decreto nº /00. O Ato COTEPE/ICMS nº 15/17 aprova o Manual de Orientações do Contribuinte (CT-e), que estabelece as especificações técnicas relativas ao documento eletrônico e seu respectivo documento auxiliar (DACTE). Na matéria sob o título "ICMS-SP - Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), e Documento Auxiliar do CT-e (DACTE) - Aspectos Gerais", publicada no Manual de Procedimentos Cenofisco nº 40/17, disponível em nosso portal ( comentamos acerca dos aspectos gerais relativos à utilização do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) no Estado de São Paulo. Nesta oportunidade trataremos, especificamente, sobre a hipótese de emissão de um único CT-e, por veículo e por viagem, nos serviços de transportes prestados para um único tomador, envolvendo vários remetentes ou destinatários, com fundamento na disciplina estabelecida na Portaria CAT nº 121/ CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO (CT-E) O Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma prestação de serviço de transporte de cargas realizada por qual-quer modal, seja rodoviário, aéreo, ferroviário, aquaviário e dutoviário. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepção e autorização de uso, pela Secretaria da Fazenda ( 1º do art. 1º da Portaria CAT nº 55/09). 3. CT-E - EMISSÃO ENVOLVENDO DIVERSOS REMETENTES OU DESTINATÁRIOS E UM ÚNICO TOMADOR O contribuinte obrigado à utilização do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), modelo 57, nos termos da Portaria CAT nº 55/09, poderá emitir um único CT-e, por veículo e por viagem, nos serviços de transportes prestados para um único tomador, envolvendo vários remetentes ou destinatários, observadas as regras específicas para preenchimento do CT-e estabelecidas na Portaria CAT nº 121/ Condições Para Emissão Nas prestações de serviços de transporte intermunicipal de mercadorias, mediante contrato, envolvendo diversos remetentes ou destinatários e um único tomador, o transportador poderá emitir um Conhecimento de Transporte Eletrônico de Cargas (CT-e), englobando as prestações realizadas para este tomador, por veículo e por viagem, desde que (art. 1º da Portaria CAT nº 121/13): a) o tomador seja o remetente ou o destinatário das mercadorias transportadas; b) o transporte compreenda no mínimo cinco remetentes ou cinco destinatários; c) as mercadorias transportadas estejam acobertadas com Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) Requisitos Para Emissão Na hipótese do subtópico 3.1, o CT-e será emitido com os requisitos exigidos na legislação, devendo o transportador observar o que segue (art. 2º da Portaria CAT nº 121/13): I - o campo "Tipo de Serviço", na aba "Dados", será preenchido com "Normal"; II - tratando-se de prestação de serviço de transporte de um remetente (tomador) para vários destinatários: a) no grupo "Informações do Remetente das Mercadorias Transportadas pelo CT-e", todos os 22

24 campos serão preenchidos com os dados do remetente das mercadorias; b) no grupo "Informações do Destinatário do CT-e", o campo "Razão Social ou Nome do Destinatário" será preenchido com a expressão "Diversos" e os demais campos, inclusive o CNPJ, serão preenchidos com os dados do emitente do CT-e; III - tratando-se de prestação de serviço de transporte de vários remetentes para um destinatário (tomador): a) no grupo "Informações do Destinatário do CT-e", os campos serão todos preenchidos com os dados do destinatário das mercadorias; b) no grupo "Informações do Remetente das Mercadorias Transportadas pelo CT-e", o campo "Razão Social ou Nome do Emitente" será preenchido com a expressão "Diversos" e os demais campos, inclusive o CNPJ, serão preenchidos com os dados do emitente do CT-e; IV - no campo "Observações Gerais", deverá constar a informação "Procedimento efetuado nos termos da Portaria CAT nº 121/13"; V - no grupo "Informações das NF-es", na aba "CT-e Normal", o campo "Chave de Acesso da NF-e", de múltipla ocorrência, deverá ser preenchido para indicar as chaves de acesso de todas as NF-es relativas aos produtos transportados Emissão No Final Do Dia Alternativamente à emissão do CT-e, antes de cada viagem, o transportador poderá optar pela emissão ao final do dia, nos mesmos moldes estabelecidos nos subtópicos 3.1 e 3.2, hipótese na qual também será exigido que (art. 3º da Portaria CAT nº 121/13): a) conste no referido CT-e a placa do veículo transportador; b) constem, nas NF-es que acompanham as mercadorias, a placa do veículo transportador, os dados de identificação da transportadora (nome, endereço, IE e CNPJ) e, no campo "Observações", a informação "Procedimento efetuado nos termos da Portaria CAT nº 121/13". FONTE: Cenofisco - 12/04/2018 Fim de Matéria NOS CONFORMES : DISPÕE SOBRE A EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE ESTIMULO Á CONFORMIDADE TRIBUTÁRIA, INSTITUIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N 1.320/2018 RES. SF N 43, DE 10/04/2018 O Secretário da Fazenda, Considerando o disposto na Lei Complementar 1.320, de , Considerando os anseios da sociedade por uma administração pública eficiente e transparente, Considerando o interesse público no aprimoramento da relação entre o fisco e o contribuinte, diminuição da litigiosidade, redução de custos, incentivo à autorregularização, além de outras medidas para a simplificação da tributação e otimização das atividades de orientação, cobrança e fiscalização, e Considerando ser imperioso o envolvimento dos servidores da Secretaria da Fazenda para conferir efetividade aos objetivos da Lei Complementar 1.320, de , com foco nos resultados esperados, Resolve: Art. 1º A execução do Programa de Estímulo à Conformidade Tributária - "Nos Conformes", instituído pela Lei Complementar 1.320, de , observará, no âmbito da Secretaria da Fazenda, o disposto nesta resolução. Art. 2º O Programa "Nos Conformes" abrangerá as atividades previstas na Lei Complementar 1.320, de , dentre as quais: I - governança; II - orientação tributária aos contribuintes; 23

25 III - autorregularização; IV - cobrança; V - outras necessárias à execução do Programa. Art. 3º As atividades referidas no artigo 2º serão especificadas pela Coordenadoria da Administração Tributária e serão gerenciadas: I - nas unidades localizadas na Sede da Secretaria da Fazenda, pelos servidores designados especificamente para coordenar a realização de cada atividade; II - nas Delegacias Regionais Tributárias e Delegacias Tributárias de Julgamento, pelos respectivos Delegados. Art. 4º As atividades referidas no artigo 2º serão realizadas pelos servidores em atividade na Secretaria da Fazenda, conforme relação constante do Anexo I, observando-se, além das disposições previstas na Lei Complementar 1.320, de , o seguinte: I - o servidor deverá efetuar adesão ao Programa "Nos Conformes", que produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da adesão; II - o servidor deverá realizar as atividades referidas no artigo 2º sem prejuízo das demais tarefas sob sua responsabilidade; III - o servidor poderá, a qualquer tempo, solicitar exclusão do Programa "Nos Conformes". Art. 5º Fica criado o Comitê Gestor do Programa "Nos Conformes", constituído por: I - Secretário Adjunto da Fazenda; II - Chefe de Gabinete; III - Coordenador da Administração Tributária IV - Demais Coordenadores da Secretaria da Fazenda. Parágrafo único. Compete ao Comitê Gestor: 1. deliberar sobre a participação, no Programa "Nos Conformes", dos servidores indicados no item 5 do Anexo I; 2. decidir quanto à exclusão do servidor do Programa, nos termos do item 2 do 1º do artigo 6º. Art. 6º O não cumprimento das atividades especificadas na forma do artigo 3º desta resolução poderá implicar a exclusão do servidor do Programa "Nos Conformes", nos termos do 4º do artigo 22 da Lei Complementar 1.320, de º Na hipótese de ocorrência do descumprimento a que se refere o "caput", serão observados os seguintes procedimentos: 1. o servidor responsável pelo gerenciamento da respectiva área deverá propor a exclusão ao Comitê Gestor do Programa; 2. o Comitê Gestor do Programa adotará as providências necessárias para a apuração da ocorrência e decisão quanto à exclusão do servidor do Programa. 2º Da decisão do Comitê Gestor do Programa, caberá recurso ao Secretário da Fazenda, sem efeito suspensivo, no prazo de 30 dias contados da notificação do servidor. Art. 7º Durante o período em que vigorar a adesão referida no inciso I do artigo 4º, o servidor fará jus a auxílio pecuniário, observado o limite estabelecido no artigo 22 da Lei Complementar 1.320, de , calculado mediante a fórmula "V = [(A x F) + P] x U", onde: I - "V" = valor do auxílio pecuniário; II - "A" = índice básico de aderência definido para cada exercício pelo Secretário da Fazenda; III - "F" = fator correspondente às funções exercidas pelo servidor, conforme Anexo II, observado o disposto no 1º; IV - "P" = parcela correspondente à participação do servidor em atividades específicas de interesse estratégico para o Programa "Nos Conformes", nos termos dos 2º e 3º; V - "U" = valor da UFESP correspondente ao mês de pagamento do auxílio pecuniário. 1º Em relação a cada servidor não poderá ser aplicado mais de um dos fatores indicados no Anexo II, sendo devido o de maior valor caso o servidor se enquadre em mais de uma 24

26 situação. 2º O servidor que exercer as atividades adiante indicadas fará jus a parcela adicional do auxílio pecuniário, observados os seguintes parcelas: 1. líder de programa: até 54% do índice a que se refere o inciso II; 2. líder de projeto: até 27% do índice a que se refere o inciso II; 3. líder de entrega: até 20% do índice a que se refere o inciso II; 4. outras atividades estratégicas para o Programa: até 67% do índice a que se refere o inciso II. 3º A aplicação do disposto no 2º fica condicionada a que: 1. as atividades estejam de acordo com a forma e condições estabelecidas pelo Coordenador da Administração Tributária; 2. as atividades indicadas nos itens 1 a 3 estejam previstas no Planejamento Estratégico da Secretaria da Fazenda. 4º O auxílio pecuniário de que trata este artigo: 1. não se incorporará à remuneração do servidor para nenhum efeito; 2. não será considerado no cômputo do décimo terceiro salário, nos termos do 1º do artigo 1º da Lei Complementar 644, de , do acréscimo de 1/3 (um terço) de férias e para cálculo dos proventos na aposentadoria; 3. sobre ele não incidirão o adicional por tempo de serviço e a sexta-parte dos vencimentos e os descontos previdenciários e de assistência médica, nos termos da legislação aplicável; 4. não será considerado para fins de determinação do limite a que se refere o inciso XII do artigo 115 da Constituição Estadual. 5º Em razão da natureza indenizatória do auxilio pecuniário, o qual é devido ao servidor com a finalidade de cobrir custos quando do exercício de atividades vinculadas ao Programa "Nos Conformes", nos exatos termos do artigo 22 da Lei Complementar 1.320, de , e à vista da pacífica jurisprudência no sentido da não incidência de imposto de renda sobre verbas indenizatórias, a concessão do referido auxílio será efetuada sem a incidência do imposto de renda. Art. 8º Esta resolução e sua disposição transitória entram em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos desde DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA Art. 1º Para o exercício de 2018, fica fixado em 150 o índice básico de aderência a que se refere o inciso II do artigo 7º desta resolução. ANEXO I SERVIDORES PARTICIPANTES DO PROGRAMA "NOS CONFORMES" A QUE SE REFERE O ARTIGO 4º 1 - Agentes Fiscais de Rendas 2 - Julgadores Tributários 3 - Gestores das Coordenadorias da Secretaria da Fazenda até o nível de Núcleo 4 - Técnicos da Fazenda Estadual em atividade na Coordenadoria da Administração Tributária 5 - Outros servidores das Coordenadorias da Secretaria da Fazenda, observadas as necessidades do Programa e o correspondente processo de convocação ANEXO II FATORES A QUE SE REFERE O INCISO III DO ARTIGO 7º AGENTES FISCAIS DE RENDAS FATOR COORDENADOR DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTARIA, COORDENADOR FISCAL e CORREGEDOR GERAL DA CORFISP 2,00 COORDENADOR ADJUNTO DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, COORDENADOR ADJUNTO PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, CORREGEDOR ADJUNTO DA CORFISP, COORDENADOR ADJUNTO FISCAL, DIRETOR, PRESIDENTE DO TIT e ASSESSOR FISCAL IV e V 1,94 DIRETOR ADJUNTO, DELEGADO REGIONAL TRIBUTÁRIO, DELEGADO TRIBUTÁRIO DE JULGAMENTO, CONSULTOR TRIBUTÁRIO CHEFE - COTEPE, VICE-PRESIDENTE DO TIT, 25

27 REPRESENTANTE FISCAL CHEFE e ASSESSOR FISCAL III 1,87 INSPETOR FISCAL, ASSISTENTE FISCAL CHEFE I, CONSULTOR TRIBUTÁRIO CHEFE, REPRESENTANTE FISCAL CHEFE DE ASSISTÊNCIA, SUPERVISOR FISCAL, ASSISTENTE FISCAL V, CORREGEDOR FISCAL, ASSESSOR FISCAL II e CHEFE 1,20 ASSISTENTE FISCAL ESPECIALISTA, CONSULTOR TRIBUTÁRIO ESPECIALISTA e REPRESENTANTE FISCAL ESPECIALISTA 1,18 ASSISTENTE FISCAL III e IV, CONSULTOR TRIBUTÁRIO, REPRESENTANTE FISCAL, ASSESSOR FISCAL I e JUIZ COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA 1,14 ASSISTENTE FISCAL I e II, ASSISTENTE FISCAL DE COBRANÇA, FISCALIZAÇÃO DIRETA DE TRIBUTOS e JULGADOR FISCAL 1,00 GESTORES DA SECRETARIA DA FAZENDA COORDENADOR DA FAZENDA ESTADUAL 2,00 CONTADOR GERAL DA FAZENDA ESTADUAL e DIRETOR TÉCNICO DE DEPARTAMENTO DA FAZENDA ESTADUAL 1,94 DIRETOR TÉCNICO DE DIVISÃO DA FAZENDA ESTADUAL 0,80 DIRETOR TÉCNICO DE SERVIÇO DA FAZENDA ESTADUAL 0,67 DIRETOR DE SERVIÇO DA FAZENDA ESTADUAL 0,34 OUTRAS CARREIRAS/CARGOS/FUNÇÕES/PRÓ-LABORES RESPONSÁVEIS PELAS ÁREAS DE ASSESSORIA GS (RESOLUÇÃO SF-38/2018) 1,67 JULGADOR TRIBUTÁRIO 1,00 ASSESSOR TÉCNICO DE COORDENADOR DA FAZENDA ESTADUAL, ASSESSOR TÉCNICO DE GABINETE IV e ASSESSOR TÉCNICO V 0,40 ASSESSOR TÉCNICO DA FAZENDA ESTADUAL III e ASSESSOR TÉCNICO DE GABINETE II0,27 APOFP - ANALISTA EM PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS e EXECUTIVO PÚBLICO 0,23 TEFE - TÉCNICO DA FAZENDA ESTADUAL 0,17 ASSESSOR DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO III, ASSESSOR TÉCNICO DA FAZENDA ESTADUAL I, II e ASSESSOR TÉCNICO DE GABINETE I 0,13 ASSESSOR DE GABINETE I, ASSESSOR DE APOIO FAZENDÁRIO II e ASSESSOR I0,07 DEMAIS CARREIRAS/CARGOS/FUNÇÕES/PRÓ-LABORES 0,07 FONTE: Diário Oficial do Estado de São Paulo - 11/04/2018 Fim de Matéria ASSUNTOS - ÂMBITO MUNICIP AL - SP PMSP/SP: PREFEITURA DE SÃO PAULO REVOGA PORTARIAS Trabalho faz parte do processo de desburocratização iniciado em :22 10/04/2018 De Secretaria Especial de Comunicação Foi publicado no Diário Oficial, em 7 de abril, mais um revogaço de portarias promovido pela Prefeitura de São Paulo. Coordenado pela Secretaria de Gestão, portarias foram revogadas por estarem ultrapassadas, serem redundantes ou conterem medidas desnecessárias. Tão importante quanto fazer novas normas e regras, é revisar a legislação antiga para acabar 26

28 com normas ultrapassadas, desnecessárias ou ambíguas. Precisamos de governos mais simples e mais eficientes, focados em prestar serviços de qualidade, e não em criar burocracia desnecessária para dificultar a vida das pessoas, afirmou o Secretário Municipal de Gestão, Paulo Uebel. Na prática, revogar regras desnecessárias significa simplificar a busca por informações e orientações ao cidadão, atualizar as regras de conduta dos servidores e reduzir a insegurança jurídica pela existência de múltiplas normas na Prefeitura. Uma das portarias revogadas, por exemplo, determinava que condutores de veículos de uma secretaria utilizassem o cinto de segurança em áreas urbanas. Outra, limitava a área de fumantes ao hall de cada andar em um prédio público. As duas portarias perderam o sentido, uma vez que há uma legislação maior sobre elas. Até o fim desta semana, serão revogadas mais 684 portarias, totalizando revogações em A Secretaria de Gestão já havia feito a revisão de suas portarias em 2017, eliminado 405 normas ultrapassadas. Ao final do trabalho, serão portarias revogadas na íntegra, com a participação de 19 secretarias. FONTE: Sec. Especial de Com. 10/04/2018 Fim de Matéria ASSUNTOS - ÁREAS TRAB ALHISTA E PRE VIDENCIÁRIA TRABALHISTA MINISTÉRIO DO TRABALHO: RECONHECE QUE O MT IRÁ REALIZAR A AVALIAÇÃO DOS CASOS EM QUE FORAM FEITOS PEDIDOS DE TRANSFORMAÇÃO DE VISTO TEMPORÁRIO DE TRABALHO (VITMEMV) EM PERMANENTE- COM BASE NA NOVA LEGISLAÇÃO- DESP. CONJ. CGlg/DEPEN N 1, DE 10/04/2018 Considerando os pedidos de transformação que envolvem questões laborais protocolados no Ministério da Justiça sob a égide da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980 ; Considerando a revogação da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, pela Lei nº , de 24 de maio de 2017, a qual entrou em vigor no dia e foi devidamente regulamentada pelo Decreto nº 9.199, de 21 de novembro de 2017 ; Considerando que os pedidos de transformação que envolvem questões laborais, protocolados inicialmente no Ministério da Justiça, foram encaminhados ao Ministério do Trabalho em razão de sua competência para tratar da matéria de autorização de residência para fins laborais, nos termos do art. 127, 1º, do Decreto nº 9.199/17 ; Considerando que os pedidos de autorização de residência de competência do Ministério do Trabalho são protocolados e analisados via sistema MIGRANTEWEB; Considerando que o Sistema Eletrônico de Informações - SEI utilizado pelo Ministério da Justiça não se encontra ainda integrado com o sistema MIGRATEWEB do Ministério do Trabalho; Considerando que os documentos digitais incluídos nos processos eletrônicos criados no SEI/MJ não foram produzidos conforme tecnologia prevista em ato do Ministério do Trabalho (por meio de certificação digital); A Coordenação-Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e o Departamento de Migrações do Ministério da Justiça: 1. Reconhecem que o Ministério do Trabalho irá realizar a avaliação dos casos em que foram 27

29 feitos pedidos de transformação de visto temporário de trabalho (VITEMV) em permanente, pelo processamento do pedido com base na nova legislação; 2. Reconhecem que, diante da ausência de integração de sistemas e das diferenças significativas de produção documental em meio digital adotada em cada Ministério, torna-se impossível a remessa dos processos ao Ministério do Trabalho; 3. Reconhecem que o valor da taxa de regularização já recolhida para fins de instrução dos processos protocolos no âmbito do Ministério da Justiça será considerada pelo Ministério do Trabalho; 4. Reconhecem que a data de protocolo no âmbito do Ministério da Justiça será considerada pelo Ministério do Trabalho, frisando-se que os interessados que realizaram o pedido de transformação dentro do prazo legal não estarão sujeito à aplicação das penalidades previstas, haja vista a regularidade de sua permanência em território nacional durante a avaliação de seu pedido pela Administração; 5. Esclarecem que os pedidos não terão seguimento no âmbito do Ministério da Justiça, no qual serão arquivados, razão pela qual determinam a notificação imediata dos interessados, instruindo-os a: * Formalizar o pedido de autorização de residência perante o Ministério do Trabalho, via sistema MIGRANTEWEB, observando as Resoluções do Conselho Nacional de Imigração - CNIg aplicáveis ao seu caso, informando o número do processo inicialmente protocolado no MJ; * Informar, no pedido acima, que já realizou o pagamento da taxa relacionada ao pedido de transformação, comprovando tal circunstância ou relatando o motivo pelo qual não detém a guia de recolhimento. HUGO MEDEIROS GALLO DA SILVA Coordenador-Geral de Imigração ANDRE ZACA FURQUIM Diretor do Departamento de Migrações FONTE: Diário Oficial da União - 11/04/2018 Fim de Matéria PREVIDENCIÁRIA F G T S: ALTERA O REGULAMENTO APROVADO PELO DEC. N /1990, PARA DISPOR SOBRE AS NORMAS DE MOVIMENTAÇÃO DA CONTA VINCULADA PARA AQUISIÇÃO DE ÓRTESE E PRÓTESE PELO TRABALHADOR COM DEFICIÊNCIA - DEC. N 9.345, DE 16/04/2018 O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea "a", da Constituição, Decreta: Art. 1º O Regulamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, aprovado pelo Decreto nº , de 8 de novembro de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV; XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em razão de doença grave; e XV - para a aquisição de órtese ou prótese, mediante prescrição médica, com vista à promoção 28

30 da acessibilidade e da inclusão social do trabalhador com deficiência, observadas as condições estabelecidas pelo Agente Operador do FGTS, inclusive o valor limite movimentado por operação e o interstício mínimo entre movimentações realizadas em decorrência da referida aquisição, que não poderá ser inferior a dois anos. 11. Para efeito da movimentação da conta vinculada na forma do inciso XV do caput, considera-se: a) trabalhador com deficiência - aquele que tem impedimento de longo prazo de natureza física ou sensorial; e b) impedimento de longo prazo - aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de dois anos e que, em interação com uma ou mais barreiras, possa obstruir a participação plena e efetiva do trabalhador na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas." (NR) "Art VII - requerimento formal do trabalhador ao Administrador do FMP-FGTS, ou do CI -FGTS, ou por meio de outra forma estabelecida pelo Agente Operador do FGTS, no caso previsto no inciso XII do caput do art. 35, garantida, sempre, a aquiescência do titular da conta vinculada; VIII - atestado de diagnóstico assinado por médico, devidamente identificado por seu registro profissional, emitido na conformidade das normas dos Conselhos Federal e Regional de Medicina, com identificação de patologia consignada no Código Internacional de Doenças - CID, e descritivo dos sintomas ou do histórico patológico pelo qual se identifique que o trabalhador ou dependente seu é portador de neoplasia maligna, do vírus HIV ou que caracterize estágio terminal de vida em razão de doença grave, nos casos dos incisos XI, XIII e XIV do caput do art. 35; IX - laudo médico que ateste a condição de pessoa com deficiência, a espécie e o grau ou o nível da deficiência, com expressa menção correspondente à classificação de referência utilizada pela Organização Mundial da Saúde - OMS, e prescrição médica que indique a necessidade de órtese ou prótese para a promoção da acessibilidade e da inclusão social do trabalhador com deficiência, ambos documentos emitidos por médico devidamente identificado por seu registro profissional, em conformidade com as normas dos Conselhos Federal e Regional de Medicina, no caso do inciso XV do caput do art " (NR) Art. 2º Regulamentados os instrumentos para a avaliação da deficiência, em cumprimento ao disposto no 2º do art. 2º da Lei nº , de 6 de julho de 2015, as normas deste Decreto permanecem vigentes no que a regulamentação específica não dispuser em contrário. Art. 3º O Agente Operador do FGTS editará, no prazo de até cento e vinte dias, contado da data da publicação deste Decreto, atos normativos referentes aos procedimentos administrativos e operacionais a serem observados para a movimentação das contas vinculadas para a aquisição de órtese ou prótese, com vista à promoção da acessibilidade e da inclusão social do trabalhador com deficiência, nos termos do disposto no inciso XV do caput do art. 35 do Decreto nº , de Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 16 de abril de 2018; 197º da Independência e 130º da República. MICHEL TEMER Helton Yomura Gustavo do Vale Rocha FONTE: Diário Oficial da União - 17/04/2018 Fim de Matéria 29

31 ESPAÇO CULTURA E CIDADANIA QUALIDADE DE VIDA E PRODUTIVIDADE: COMO MANTER SUA EMPRESA FORTE Ernani Parisea A qualidade de vida dos colaboradores impacta diretamente na produtividade. Isto é uma máxima que não pode ser contrariada. Como qualidade de vida entende-se toda forma de manter o ambiente saudável no que tange às habilidades técnicas e emocionais, respeitando e entendendo as capacidades de cada funcionário. Uma empresa bem administrada promove um ambiente colaborativo, onde cada funcionário contribui com as suas competências específicas. Uma cultura empresarial saudável sabe que se seus funcionários estiverem satisfeitos e forem bem-sucedidos em sua vida profissional e pessoal, eles geram resultados positivos e aumentam a capacidade de criar. Profissionais que se sentem acolhidos, têm autoestima elevada e procuram contribuir com suas ideias para trabalharem em equipe, promovendo uma consciência coletiva. Levando em conta este cenário, é impossível separar a vida pessoal da profissional. O gestor consciente tem a capacidade de entender que os seus funcionários estão sob sua responsabilidade. Assumindo ou não, o funcionário é indivíduo que mantém uma vida fora dos domínios da empresa. Para que todas as engrenagens rodem, é preciso valorizar o capital humano que está a seu lado. Um dos principais elos para que isso aconteça é a saúde física e mental de seus funcionários e de seus dependentes. O que é preciso acreditar é que o plano de saúde conveniado pelos empresários gera um retorno muito maior do que o valor investido. Além disso, uma empresa consciente entende que pessoas saudáveis não necessitam de cuidados médicos. Portanto, criar uma cultura saudável, com ações preventivas, evita os gastos com despesas médicas e absenteísmo. Muitas companhias já adotam a prática saudável entre seus funcionários, com apoio da operadora de saúde, que divulga práticas de prevenção de doenças e de respeito no ambiente de trabalho. Se considerarmos essa ação e ainda ampliar os benefícios para os familiares dos funcionários, o resultado é muito mais tangível. Sendo assim, é essencial que proporcionem as melhores condições para que seus profissionais possam se concentrar nas atribuições confiadas pela empresa. Afinal, quem consegue manter a produtividade com um filho ou pai doente em casa? Pior ainda se esta pessoa estiver desamparada ou tendo que enfrentar longas filas de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Então, se você, empresário, pensa que custos com planos de saúde é um investimento desnecessário, peço que reavalie. Empresas são formadas por pessoas, delas depende o lucro e o sucesso do seu negócio. Se bem administrada, a despesa com saúde pode ser uma ferramenta expressiva de aumento de produtividade e retenção de talentos. Famílias saudáveis atraem resultados positivos. Funcionários felizes produzem infinitamente mais. Não pense apenas nos gastos, pense no que a sua atitude em se preocupar com o bem-estar do seu funcionário e da sua família pode trazer de benefícios para o seu negócio no presente e no futuro. Valorize cada talento que você tem em suas mãos é ele que vai manter sua empresa viva. Ernani Parise Presidente da Best Life Saúde Presidente da Comissão de Direito da Saúde da OAB-Butantã Diretor da ANAB-Associação Nacional das Administradoras de Benefícios FONTE: Empresas & Negócios - Ernani Parise - 11/04/

32 Fim de Matéria AUDITORIA EM UM DEGRAU ACIMA Marcelo Fridori O mercado agradece por ter sido corretamente aquecido pelas imposições da B3 e da Lei das Estatais. O momento é de saltar de patamar. Forma-se no país um cenário renovado, de rigorosas exigências e desafios de governança que trarão frutos à gestão das corporações. Credita-se a essa quebra de paradigmas dois relevantes estopins: a Lei das Estatais (13.303/16) e o recente regulamento do 'Novo Mercado'- segmento diferenciado de governança da B3. Ambos apresentam critérios e determinações que têm impactado positivamente no fortalecimento das áreas de auditoria interna. Chegou com intensidade a necessidade de aperfeiçoamento das estruturas de governança e de otimização de processos e resultados, tornando obrigatório o que antes era encarado apenas como uma prática recomendável. Por aqui, a Lei das Estatais e a B3 ratificaram como compulsória a função dessas áreas para as empresas de capital aberto - do Novo Mercado - bem como para todas as estatais e sociedades de economia mista. E não se trata de qualquer auditoria. Não basta chamar algum analista de auditor interno e fingir que, em um passe de mágica, todas as obrigações legais e normativas passaram a ser atendidas imediatamente. É conveniente estar em linha com a Estrutura Internacional de Práticas Profissionais do IIA The Institute of Internal Auditors, o maior organismo da profissão no mundo, com mais de 190 mil associados. É de responsabilidade da auditoria avaliar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança, uma missão desafiadora e que exige profundo conhecimento técnico. Abrangente e complexa, uma análise como essa somente será efetiva se preencher alguns requisitos mínimos, dentre os quais podem-se destacar: a independência e a capacitação técnica. Tanto a B3 quanto a Lei das Estatais resolveram a questão da independência, por meio da subordinação da auditoria interna ao órgão de governança que ocupa o nível mais elevado dentro de uma organização: o conselho de administração. É de se supor que esta posição na estrutura assegure a independência suficiente requerida para o desenvolvimento desse tipo de atuação. Com relação à capacitação técnica é preciso ir muito além, pois a solução não passa somente por uma simples alteração de subordinação hierárquica na estrutura organizacional. O auditor nunca conseguirá avaliar a adequação do controle interno sem conhecer com profundidade as premissas do COSO Internal Control Integrated Framework criada por uma entidade internacional, sem fins lucrativos, que promove à melhoria dos relatórios financeiros através da governança corporativa e de rigoroso valores éticos. A avaliação da efetividade do gerenciamento de riscos também é amplamente englobada pelo COSO ERM Enterprise Risk Management Integrated Framework que detalha todas as peculiaridades de uma complexa estrutura organizacional. Os desafios abrangem ainda os pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), imprescindíveis para a avaliação da confiabilidade das demonstrações financeiras. Além disso, as referências citadas anteriormente são obrigatórias, mas não são suficientes. O auditor interno terá que conhecer também, por exemplo, metodologias de planejamento estratégico, de ciência de dados e mecanismos de programas de integridade, sob risco de descumprir um princípio de nosso Código de Ética, segundo o qual, os auditores internos devem se comprometer somente com aqueles serviços para os quais possuam as necessárias expertises e obrigações profissionais. O mercado agradece por ter sido corretamente aquecido pelas imposições da B3 e da Lei das Estatais. Foi uma injeção de responsabilidade corporativa fundamental, incentivadora de evoluções na carreira do auditor interno. E só há um caminho: o da capacitação, seja por meio 31

33 de cursos e certificações ou até mesmo por consultas pontuais em livros ou de materiais de referência na internet. A nova fase da auditoria interna já pulsa. Para aqueles que possuem visão panorâmica e estratégica de mercado, a tão almejada valorização da carreira já é uma grata realidade. *Marcelo Fridori é diretor financeiro do IIA Brasil e superintendente de auditoria da Sabesp. FONTE: Empresas e negócios - Marcelo Fridori - 12/04/2018 Fim de Matéria CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO NAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAS Os meios consensuais no ordenamento jurídico brasileiro estão regulamentados por um minissistema formado pela Resolução 125, de 29 de novembro de 2010, do Conselho Nacional de Justiça, que instituiu uma Política Pública para o tratamento dos conflitos pelo Judiciário, Novo Código de Processo Civil NCPC (Lei /2015) e a Lei de Mediação (Lei /2015)[1]. Agora, regulamentando o artigo 42 da Lei de Mediação, o CNJ apresenta o Provimento 67 de 26 de março de 2018, consolidando uma política de permanente incentivo e aperfeiçoamento da resolução de conflitos por conciliação e mediação, inserindo as serventias extrajudiciais nessa sistemática. O congestionamento das vias judiciais permitiu uma nova compreensão das finalidades institucionais do Judiciário, incentivando outras formas de resolução de conflitos, a fim de realmente cumprir o acesso à Justiça[2] ou à ordem jurídica justa[3]. Novos paradigmas estão sendo desenvolvidos, com uma perspectiva pluralista, pela peculiaridade de diversos órgãos e instâncias, que, por suas múltiplas características e funções, podem oferecer respostas diferenciadas e mais apropriadas aos conflitos. O presente estudo apresenta as primeiras impressões do provimento ora editado, enaltecendo as nuances da atuação de notários e registradores, operadores do direito que podem contribuir para a efetivação dos meios consensuais no sistema jurídico brasileiro. Conciliação e mediação nas serventias extrajudiciais: uma nova atribuição Na aplicação do método, conciliadores e mediadores se destacam de qualquer profissão originária e atuam com finalidade própria, especificamente relacionada ao tratamento dos conflitos. Conciliadores e mediadores não apontam soluções jurídicas, como faria um advogado; não decidem de forma impositiva, como o juiz; não analisam conflitos intrapsíquicos, como o psicólogo. Atuam aplicando técnica própria, a partir da tipologia do conflito e buscando uma transformação da comunicação, como terceiro neutro e imparcial. Por isso é fundamental a correta compreensão dos meios consensuais. Notários e Registradores devem exercer essa nova atribuição relacionada à aplicação específica dessas técnicas, atuando como facilitadores da comunicação e, pela investigação das suas razões, favorecendo a resolução do conflito. Dessa forma, é evidente que não está atrelada a nenhuma especialidade cartorial, tanto que o provimento não fala em distinção por atribuição. Aliás, foi nesse sentido o fundamento do Parecer 178/2013, dado pelo juiz Gustavo Henrique Bretas Marzagão, na qualidade de assessor da Corregedoria paulista, em 27 de maio de 2013, no Processo 2012/56888, que posteriormente resultou no Provimento 17/2013. O artigo 13 do Provimento 67/2018 destaca que o requerimento de conciliação e mediação poderá ser dirigido a qualquer serviço notarial ou de registro, de acordo com as respectivas competências, seguindo o artigo 42 da Lei de Mediação. Acresça-se ainda o disposto no artigo 9º da Lei de Mediação, responsável por afastar restrições inócuas, pois a mediação pode ser realizada por qualquer pessoa capaz que tenha 32

34 a confiança das partes e seja capacitada para fazer mediação, independente de integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação, ou nele inscrever-se. É certo que essa interpretação favorece a população, pois as Serventias Extrajudiciais estão espalhadas por todo o território e estão presentes até mesmo nos locais mais longínquos. Sem essas restrições, haverá grande ampliação das arenas de solução consensual de conflitos, favorecendo o desenvolvimento da Justiça colaborativa. Formação adequada Em 2010, a Resolução 125 do CNJ trouxe as bases mínimas da capacitação de conciliadores e mediadores, de forma factível em âmbito nacional, enfatizando conhecimentos práticos e teóricos. Atualmente, o NCPC (artigo 167, 1º) disciplinou que o CNJ, em conjunto com o Ministério da Justiça, deve definir o parâmetro curricular, mas que a capacitação mínima ficará sob a responsabilidade das entidades credenciadas pelos tribunais, proporcionando maior flexibilidade. Já a Lei de Mediação (artigo 12) menciona os requisitos mínimos de capacitação a serem fixados pelo CNJ, mas omite a referência às câmaras privadas de conciliação. As leis são notadamente complementares e a diferença é de mera nomenclatura. Sendo de extrema relevância, não há controvérsia quanto à necessidade da formação adequada para os profissionais que atuarão no âmbito das Serventias Extrajudiciais. A formação é a peça fundamental dos meios consensuais. A prática revela uma infinidade de configurações e essa é a razão pela qual conciliadores e mediadores devem ter formação sólida relacionada aos mais diversos conflitos e aos seus respectivos tratamentos. Segue nessa linha o artigo 6º do Provimento 67/2018, que apresenta necessidade de formação e constante aperfeiçoamento. Não há menção quanto à necessidade de graduação há pelo menos dois anos em curso de ensino superior, contrapondo a previsão do artigo 11 da Lei de Mediação, que assim determina para o mediador judicial. Trata-se de uma grande restrição, que contradiz as bases constitutivas da mediação. Assim, esse requisito não se aplica às Serventias Extrajudiciais, que mesmo sob a supervisão dos Tribunais Estaduais, devem ser compreendidas como câmaras privadas no desenvolvimento dos meios consensuais. Credenciamento O artigo 8º, 1º da Resolução 125 mencionava a necessidade de cadastrar conciliadores e mediadores para a atuação no âmbito judicial, sem aprofundar tal questão. O artigo 167 do NCPC dispõe que os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação e mediação serão inscritos em cadastro nacional e em cadastro de Tribunal de Justiça ou de Tribunal Regional Federal, que manterá registro de profissionais habilitados, com indicação de sua área profissional. Traz, assim, uma obrigação ao CNJ, no sentido de compor um cadastro nacional e aos tribunais, para realizar cadastros regionais. O artigo 167, 1º, apresenta como requisito para o cadastro a realização da capacitação por curso realizado por entidade credenciada. No âmbito das serventias extrajudiciais, a adesão deve ser facultativa e o processo de autorização deverá ser regulamentado pelos Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) e pelas corregedorias de Justiça dos estados. Tal exigência faz parecer que será necessário permanecer aguardando para que os meios consensuais se tornem uma realidade nas Serventias Extrajudiciais. Isso porque, além do cumprimento de todas as exigências por parte das serventias, corregedoria e núcleos de conciliação e mediação deverão trabalhar juntas na regulamentação dessa nova atribuição dada aos Notários e Registradores. Código de Conduta Os princípios dos meios consensuais, bem como o Código de Ética da atividade foram estruturados pela Resolução 125 do CNJ, disposições a serem observadas por conciliadores e mediadores, a fim de garantir sessões consensuais minimamente asseguradas. O artigo 5º do Anexo III da referida Resolução já mencionava que conciliadores e mediadores seguiriam as 33

35 mesmas hipóteses de impedimento e suspeição dos juízes, devendo, quando constatados, prestar as informações necessárias, afastando-se das sessões, com a inequívoca substituição do terceiro facilitador. Vale destacar que, mesmo com os dispositivos do NCPC e Lei de Mediação, o anexo III da Resolução 125, o qual traz o Código de Ética de conciliadores e mediadores, é regramento mais completo quanto às responsabilidades e sanções de conciliadores e mediadores. Justamente por isso deve ser principalmente observado. O artigo 166 do NCPC repetiu os princípios dessa Resolução e regulamentou, nos artigos 170 e 171, respectivamente, os procedimentos a serem adotados nos casos de impedimento ou impossibilidade temporária. Já a Lei de Mediação trata dos impedimentos no artigo 5º. Essas regras de impedimento e suspeição, por óbvias razões, aplicam-se aos conciliadores e mediadores no âmbito das serventias extrajudiciais e estão contempladas nos artigos 7º e seguintes do Provimento 67/2018. O regramento ético é a garantia da lisura do método e seu desenvolvimento apropriado, favorecendo o engajamento das partes. Conciliadores e mediadores devem informar às partes sobre os princípios deontológicos, as regras de conduta e as etapas da conciliação, principalmente favorecendo a autonomia das partes, que devem chegar a uma decisão voluntariamente, sem pressões ou ameaças. O descumprimento dos princípios e regras de conduta nas serventias extrajudiciais deverá ser apurado em procedimento administrativo. Destaque deve ser dado ao parágrafo único do artigo 9º do Provimento 67/2018, pois notários e registradores atuam de forma distinta e com atribuições específicas, prestando serviços públicos que não podem ser afastados. O dispositivo resolve questão importante e, de outra forma, os meios consensuais restariam prejudicados, pois não poderiam impedir a delegação estatal. Remuneração A remuneração sempre foi uma das questões mais controvertidas da profissionalização de conciliadores e mediadores[4]. Em grande parte da federação, sobretudo no âmbito judicial, a função é exercida voluntariamente, embora reconhecidamente honorífica e relevante. A Resolução 125 abriu a possibilidade de remuneração aos conciliadores e mediadores, mas não detalhou a matéria. O artigo 169 do NCPC dispõe que conciliadores e mediadores receberão remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça. Trata-se de um grande avanço. A Lei de Mediação vai além e prevê que a remuneração deve ser fixada pelos tribunais e custeada pelas partes, ressalvada a gratuidade assegurada aos hipossuficientes financeiros (artigo 13 combinado com artigo 4º, 2º). No âmbito das serventias extrajudiciais, a questão também é polêmica. Não resta dúvida da necessidade de regulamentação legislativa, observadas as diretrizes da Lei /2000. Contudo, o caput do artigo 36 do Provimento 67/2018 determina igualmente os emolumentos para conciliações e mediações, fixando o menor valor cobrado na lavratura de escritura pública sem valor econômico. E ainda determina que, na hipótese de o arquivamento do requerimento ocorrer antes da sessão de conciliação ou mediação, 75% (setenta e cinco por cento) do valor recebido deverá ser restituído. Ora, os emolumentos das conciliações e mediações devem corresponder ao efetivo custo e à adequada remuneração dessa nova atribuição. Isso porque a natureza pública das atividades notariais e registrais está ligada ao dever do Estado de proporcionar meios econômicos necessários ao exercício de novas atribuições, garantindo a qualidade do serviço público pela fixação de remuneração que seja correspondente ao seu efetivo custo. Essa sistemática permitiria maior adesão das serventias extrajudiciais aos meios consensuais, sobretudo daquelas deficitárias. Certamente, não é o que ocorrerá. Por outro lado, foi contemplada a desvinculação dos emolumentos ao acordo, afastando 34

36 atuações errôneas e resultados equivocados. Nesse ponto, andou bem o provimento. Ainda seguindo a atuação das câmaras privadas, nas serventias extrajudiciais os emolumentos devem ser considerados por hora de atuação e assim foi disciplinado no parágrafo 2º do artigo 36 do Provimento 67/2018. Já sobre a gratuidade, enquanto o 1º do artigo 169 do NCPC autoriza a realização de conciliações e a mediações voluntariamente, observada a legislação pertinente e a regulamentação do tribunal, a Lei de Mediação não prevê a voluntariedade nem mesmo dos mediadores judiciais. Já o 2º do artigo 169 do NCPC dispõe que os tribunais determinarão o percentual de audiências não remuneradas que deverão ser suportadas pelas câmaras privadas de conciliação e mediação, com o fim de atender aos processos em que haja sido deferida gratuidade da justiça. No caso das serventias extrajudiciais, ficou determinado que poderão realizar sessões não remuneradas em percentual a ser fixado pelos tribunais não inferior a 10% do total semestral de sessões (parágrafo único, artigo 39, Provimento 67/2018). Embora essa regra afaste a concessão ampla e indiscriminada da gratuidade, seria mais adequado estabelecer tanto mínimo quanto máximo a ser fixado, evitando disparidades entre os Estados. Conclusão É inegável que está acontecendo uma revolução paradigmática ligada ao desenvolvimento de uma nova cultura[5]. Há um claro deslocamento do eixo da Justiça não só pela inclusão dos meios consensuais no âmbito judicial, mas também pela regulamentação e incentivo no âmbito privado, sobretudo considerando as serventias extrajudiciais. Ao estabelecer formas plurais de resolução, o Estado reforça o seu compromisso com a pacificação social. A importância de conciliadores e mediadores; a necessidade de formação constante; o controle da atuação; o regramento ético; as questões ligadas ao impedimento e suspeição; o imperativo da remuneração: tantas questões fundamentais a serem debatidas e aprofundadas, todas extremamente necessárias para o desenvolvimento acertado da conciliação e mediação nas serventias extrajudiciais, a serem reconhecidas como atividades próprias, únicas, desvinculadas de quaisquer atribuições. Não há qualquer pretensão de encerrar discussões, ao contrário: o que se quer é inaugurar o debate. Trata-se de estudo preliminar, certamente a ser revisitado em momento posterior, mas já buscando promover reflexões de forma abrangente, sobretudo considerando a efetiva implementação da autorização legislativa em âmbito nacional. Érica Barbosa e Silva é mestre e doutora em Direito Processual pela USP. Professora convidada em cursos de pós-graduação lato sensu. Pesquisadora. Membro do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Processual) e CEAPRO (Centro de Estudos Avançados de Processo). Conciliadora. Oficiala de Registro Civil em São Paulo - SP. FONTE: Revista Consultor Jurídico - Érica Barbosa e Silva - 09/04/2018 Fim de Matéria DESTINAÇÃO SOLIDÁRIA DO IR - UMA FORMA DE AUXILIAR O PRÓXIMO TABELAS PROGRESSIVAS MENSAIS 35

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