MEDICINA CONSTITUCIONAL - um ensaio sobre a arte de curar baseado na constituição e temperamento humanos.

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1 1 MEDICINA CONSTITUCIONAL - um ensaio sobre a arte de curar baseado na constituição e temperamento humanos. 1. INTRODUÇÃO O objetivo deste ensaio é caracterizar as constituições e os temperamentos humanos através de diferentes paradigmas médicos e culturais e, identificando determinados tipos constitucionais ou biótipos, poder propor ações terapêuticas para harmonizar o ser humano - ou seja, promover a prevenção e a manutenção de sua saúde e o tratamento de suas doenças - através de distintos sistemas terapêuticos usados isoladamente ou em conjunto. Constitui uma lei implacável da energia e da vida humana, o processo - nascer, crescer, desenvolver, degenerar, morrer. Após o ser humano atingir o ápice de seu vigor físico e a plenitude de sua função intelectual, deve iniciar a fase descendente da trajetória humana. Algum órgão ou sistema deixará de exercer

2 2 corretamente o seu papel na sensível tarefa de manutenção do equilíbrio vital interno do organismo humano, e se este desequilíbrio for discreto, ocorrerá uma disfunção, uma doença, mas se ele for profundo, sobreviverá o sofrimento de outros órgãos ou sistemas até que a falência de todo o sistema orgânico humano seja inevitável. Todos concordam que o objeto da medicina humana é o homem e seu objetivo prevenir que o mesmo venha a adoecer ou, o restabelecer sua saúde quando se encontrar doente. Prevenir e tratar as doenças para retardar o processo de encaminhamento natural do ser humano para a morte é uma necessidade precípua. No entanto, apesar de todo o conhecimento acumulado há séculos e dos enormes recursos tecnológicos da era moderna é notória (tanto para o médico quanto para o paciente) a dificuldade da consecução desta tarefa. A Medicina Constitucional, apesar de sua inexpressiva utilização na Medicina Oficial, fornece uma teoria e uma ferramenta valiosa para, de maneira simples, racional e eficiente, se atingir esta meta. Segundo a teoria constitucional, somos portadores de um desequilíbrio energético, herdado e próprio para cada constituição humana e colorido por cada temperamento, que irá determinar os órgãos de choque, isto é, os órgãos mais suscetíveis e que iniciarão o

3 3 processo de adoecimento. O tratamento precoce deste desequilíbrio é o objetivo do método constitucional e deve ser a base de qualquer proposta de profilaxia e tratamento das doenças humanas. Identificada a constituição e o temperamento de cada ser humano determinamos seu desequilíbrio primordial e alcançamos as coordenadas para um tratamento seguro, de baixo custo e eficiente visando tratar o paciente e não a doença, através da medicina oficial, acupuntura, homeopatia, fisioterapia, fitoterapia, homotoxiologia, nutrição, terapia biocatalítica, eliminação de radicais livres, e de inúmeras outras propostas terapêuticas. A teoria constitucional representa assim uma proposta concreta na Medicina Moderna tanto pela facilidade de seu processo de diagnóstico quanto pela sua possibilidade terapêutica significativa. Possibilita um método eficaz e objetivo e tem a simplicidade como sua maior virtude, pois racionaliza as alternativas do diagnóstico energético humano diminuindo o fator subjetivo do terapeuta, permitindo aos iniciantes um aprendizado rápido, seguro e simples. O estudo das constituições e temperamentos humanos é, antes de tudo, apaixonante, porque oferece uma aplicação (racional, prática, eficiente) na profilaxia e no tratamento das doenças

4 4 (principalmente as crônicas) e um útil apoio no dia-a-dia do exercício da Medicina oficial. Um médico que está preparado para identificar a constituição e o temperamento de seus pacientes valoriza o conselho de Hipócrates: Não há doença, mas sim doente, e responde à sua advertência que ao se tratar qualquer doença é recomendável antes reconhecer e tratar também e principalmente o ser humano que a padece. Identificado o órgão de choque etiopatogênico, que está sempre relacionado diretamente ao biótipo do ser humano, pode-se através de vários agentes terapêuticos, utilizados isoladamente ou em conjunto, restaurar-se a homeostasia funcional de seus órgãos internos, e simultaneamente equilibrar o sistema nervoso neurovegetativo, o sistema endócrino, o sistema imunitário (que é a força curativa natural de Hipócrates), ou seja, equilibrar o físico, o emocional e o mental do paciente, conseguindo-se bons resultados principalmente nas patologias auto-imunes, reações alérgicas de hipersensibilidade, nas moléstias infecciosas, nas doenças psicossomáticas, e na clínica de dor -lombalgia, lombociatalgia, fibrosite, tendinite, LER, artrite, enxaqueca, polineurite, distrofia simpática reflexa, dor talâmica e em tantas outras doenças.

5 5 A Medicina Constitucional, não utiliza a metodologia da Medicina Oficial com sua anamnese, exame físico e mental, exames complementares e prognóstico, nem a metodologia da Homeopatia Unicista com sua procura de compreensão do sofrimento do doente através dos sintomas mentais, emocionais, físicos (locais e gerais) e peculiares da doença, nem tantos outros caminhos de diagnóstico e tratamento de outras medicinas, porque sabe que equilibrando o órgão de choque etiopatogênico de cada ser humano, inferido da análise do biótipo do doente, vai recuperar, se ainda possível, do mesmo modo, as alterações energéticas, funcionais e mesmo estruturais presentes. Na prática, pode-se agir sobre o órgão de choque etiopatogênico de cada biótipo, através de vários estímulos, venham eles da aplicação da acupuntura, da homeopatia, do uso de dietas específicas, da prática de exercícios físicos, da aplicação terapêutica dos oligoelementos da medicina biocatalítica, dos recursos da medicina antroposófica, fitoterápica, homotoxiológica, da redução dos radicais livres etc, tudo buscando promover o equilíbrio do sistema energético humano, nos seus diversos setores bioquímico, enzimático, imunológico, funcional, estrutural.

6 6 2. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO E TEMPERAMENTO HUMANOS Um homem sadio é aquele cujo organismo está num estado onde cada uma de suas partes se mostra sincronizada com um todo, todo esse que é organizado estrutural e funcionalmente. Podemos ajudar o homem a se manter normal somente quando todas as partes com as quais o homem é constituído operam normalmente, isto é, quando seu interior vital está equilibrado como um resultado de funções do organismo sincronizadas como um todo. Sabemos que na natureza não se encontram dois indivíduos iguais. Mesmo na situação de dois indivíduos aparentemente idênticos (dois gêmeos univitelinos, que portam uma herança genética igual, e são desenvolvidos numa mesma matriz uterina) em duas séries de situações semelhantes, pode-se constatar que as vidas desses indivíduos,

7 7 mesmo naquelas situações aparentemente superponíveis, serão diferentes. Essa diferença nas duas vidas é explicada pelos resultados das reações da natureza vital de cada indivíduo em resposta mesmo a uma suposta idêntica situação. Sabe-se que cada individualidade humana tem sua natureza própria, e que esta natureza não pode ser mudada, e, que é e será a mesma por todo o transcorrer da vida do indivíduo. Esta natureza que não pode ser mudada e que será a mesma ao longo de toda sua existência, porque constitui o alicerce daquele indivíduo, é o que chamamos constituição humana. Pode-se definir constituição humana como o conjunto de caracteres anatômicos, funcionais e psíquicos de um indivíduo, determinados geneticamente pela hereditariedade, com características mais fixas alteradas apenas em parte pelo temperamento predominante de uma determinada fase de vida do indivíduo. Incluem-se aqui o tamanho e a forma corporais, a robustez e a fragilidade, a suscetibilidade e a resistência às doenças, assim como inúmeras outras peculiaridades inatas. É interessante notar que a constituição humana nem sempre corresponde exatamente ao tipo

8 8 físico, estando as duas, respectivamente relacionados aos conceitos biológicos de genótipo e fenótipo. Assim, por exemplo, um indivíduo de constituição natural robusta (genotípica) pode vir a apresentar um porte pequeno e delgado (fenotípico), caso haja sido submetido a privações alimentares durante a infância. Da mesma forma, um indivíduo de biótipo longilíneo devido a uma vida sedentária e a uma alimentação inadequada e excessiva, pode vir a tornar-se gordo; neste caso, a gordura tenderá a mostrar-se desarmônica, mal distribuída e os prejuízos à saúde serão maiores. Conceituada e entendida a constituição humana pode-se definir temperamento humano, como um conjunto de características morfológicas, funcionais e psíquicas que impressionam uma determinada constituição e que variam segundo fatores do meio ambiente, fatores raciais, dietéticos e etários dos indivíduos. Temperamento consiste na forma básica de reação individual aos estímulos, em suas tendências afetivas e instintivas fundamentais; relaciona-se com a constituição nas suas origens fenotípicas. Por exemplo, são traços de temperamento: a expansividade, a introversão, a sensibilidade, a emotividade, a explosividade etc. Assim entende-se que nas constituições as características são mais permanentes

9 9 apresentando poucas variações e, no temperamento humano, as características são mais de momento e portanto mais variáveis.

10 10 3. CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES E TEMPERAMENTOS HUMANOS A medicina grega entendia que o universo era composto por quatro elementos fogo, água, ar, terra e distinguiam no homem quatro faculdades moral, estética e alma, intelectual e física e relacionava cada faculdade a um dos elementos: fogo (moral), água (estética e alma), ar (intelectual), terra (física). Historicamente, o pitagórico Alcméon de Crotona (500 a.c.) foi o primeiro a formular a noção de doença como desequilíbrio. Para ele a saúde era Isonomia, a igualdade diante da lei entre os humores e a doença, Monarquia, o predomínio de um deles. Hipócrates distinguia quatro humores no ser humano: bile amarela, bile negra, fleuma, sangue e também os relacionava aos quatro elementos: fogo (bile amarela), terra (bile negra), água (fleuma), e ar (sangue). Sua medicina de base humoral entendia que a saúde era o equilíbrio harmônico desses quatro humores, enquanto o desequilíbrio ou a discrasia causada pelo excesso

11 11 de um dos humores ou, logicamente, pela falta de um deles, significava doença. Ulteriormente, Galeno identificou os quatro temperamentos humanos específicos onde cada um representa o excesso de um determinado elemento: sanguíneo - do elemento ar; colérico - do elemento fogo; melancólico - do elemento terra; fleumático do elemento água. Por dois mil anos as noções médicas oriundas da Grécia dominaram a medicina. Sistematizadas pelo grande Galeno de Pérgamo ( d.c.), essas idéias foram para o Oriente, para a Academia de Gondishapur, de onde os árabes as levaram de volta para o Ocidente, via Espanha e Sicília. Nasceu assim a tipologia grega com os quatro temperamentos humanos básicos: sanguíneo, colérico, melancólico, fleumático. O esquema abaixo correlaciona os quatro elementos gregos, os quatro humores e os quatro temperamentos do ser humano. FOGO BILE AMARELA

12 12 COLÉRICO AR SANGUE SANGUÍNEO CALO R UMIDA DE SECUR A FRIO TERRA BILE NEGRA MELANCÓLICO ÁGUA FLEUMA FLEUMÁTICO 4. AS DIFERENTES COSMOVISÕES DA SAÚDE E DA DOENÇA. Sabe-se que, a maneira como entendemos a nós mesmos, ao universo (macro ou micro), a vida, a saúde, o conhecimento, a realidade, a verdade, e a própria felicidade, é fruto de nossa cosmovisão.

13 13 Cosmovisão é o paradigma, o modelo, o padrão da concepção da energia e de suas manifestações, com início, meio e fim ou, com enredo, desenvolvimento e desfecho, e cada cultura produziu ou importou a sua, ao longo da história da Humanidade. Compreende-se, também, que é humano o indagar quando se está doente, do por que aconteceu e do por que nos acolheu a doença. Essa busca de compreensão e significado da doença, ou da causa, do agente adoecedor, do processo instalado, e da saída dessa perspectiva, vai ser respondida naturalmente pelo doente e pelo tratador (oficial ou não), através de sua cosmovisão, sempre dentro de uma perspectiva da ciência, ou da religião ou do saber popular. Desde a mais remota Antigüidade, as diferentes culturas responderam a essa demanda de diagnosticar e tratar as doenças do ser humano. O ser humano deu, de início, explicações mitológicas a todo esse processo. Seguiu-se um período onde a religião, com sua ideologia de punição por transgressão a uma determinada ordem estabelecida e infligida, dominou. Os gregos, transcendendo a essa primeira visão mitológica-religiosa do mundo e da vida inauguraram um novo despertar da humanidade, através da produção de sua filosofia. Após um

14 14 hiato histórico dos gregos até o século XVII, passando pelas diversas concepções da idade média, Descartes ( ) inaugurou o pensar científico e a ciência passou a dominar o saber e poder humano, libertando a Humanidade de mais de dezessete séculos de hegemonia das religiões e propiciando o extraordinário avanço material e tecnológico que se insinua até nos nossos presentes dias. A ciência, no entanto, é aristotélica, aritmética, cartesiana e, sua fôrça e sua fraqueza está em partir o todo em pequenas partes, e explorá-las a fundo, com sua metodologia própria, e trabalhando somente com fenômenos que possam ser detectados pelos seus cientistas e possam também ser observados por todos indiferentemente, tanto nas suas apresentações quanto nos seus efeitos em determinadas circunstâncias e procedimentos. Se alguém soltar uma pedra de uma determinada altura ela se projeta ao chão, qualquer que seja a pessoa, o lugar, a raça, a religião, a cultura, as instituições daquela comunidade. Este fenômeno que se repete assim sem privilegiar pessoas, credos ou ambientes é uma lei científica e um dia foi identificado por um cientista Isaac Newton apesar de ter se repetido antes dele por um tempo indefinido e sem ninguém lhe prestar a atenção e a identificação necessária. Newton descobre aí a lei da gravidade e propõe sua explicação e com ela avança o saber e o poder da Humanidade em muito. Tantos outros fenômenos foram e ainda o

15 15 são identificados pela ciência, tantas outras explicações provisórias (sabemos hoje) são delineadas e inúmeros e pungentes avanços a cada dia se desvelam e a capacidade do homem enfrentar a si, a seu meio e a seu futuro se agiganta. Isso é um bem inquestionável. Apesar disso, a ciência faz o homem perder a capacidade, ao mesmo tempo em que penetra no particular, de apreender o todo, e isso é seu mal maior. Esse mal estar se estende a todas as áreas do saber e da vida humanas, e o homem se sente cada vez mais isolado, desarticulado, desolado. É preciso nos tempos presentes que a razão se articule com a intuição (com a estética, com a mística) e que seus benefícios atendam a demanda de proporcionalidade da divisão de seus benefícios e custos para todos indiferentemente. É também com esse sentido e com essa perspectiva que a Medicina Constitucional, que se mostra de fácil aprendizado, de baixo custo, de simples manejo, pode iniciar esse necessário processo de democratização do diagnóstico e do tratamento das doenças humanas, na medida que pode ser utilizada por profissionais oficiais ou não, das diversas medicinas oficializadas ou não e das diversas culturas do planeta Terra. De início, assim, o diagnóstico e o tratamento das doenças do ser humano passava por elaborados e envolventes rituais de cura mesclados com o uso de preparados à base de substâncias.

16 16 Seja na Ásia, na Europa, na África, nas Américas, na Oceania nenhum dos povos desconhecia práticas e drogas para lidar com as doenças humanas. Vários personagens se investiram na arte de curar: antigos médicos, sacerdotes, feiticeiros, curandeiros, xamãs, druidas, babalaôs, pajés, rezadeiras, alquimistas, monges, gurus, e continuam até hoje em exercício oficializado ou não. Os médicos antigos, apesar de estarem muito longe de uma noção satisfatória das atuais fisiologia, anatomia e patologia humanas, conseguiram descrever com razoável precisão, para as condições da época, os quadros clínicos de algumas entidades nosológicas mais ou menos amplas COSMOVISÃO GREGA Inúmeros foram os legados da filosofia e medicina gregas para a Humanidade e um dos mais importantes, que perpassou os tempos e permanece atual até os nossos dias, é a

17 17 concepção dos quatro elementos fundamentais do universo água, ar, fogo e terra. A filosofia nasceu não na Grécia propriamente dita, mas nas colônias gregas do Oriente e do Ocidente, a saber, na Jônia e na Magna Grécia. Os primeiros pensadores, situados entre os séculos VII e V a.c., que dão expressão filosófica ao problema da existência de uma causa suprema de todas as coisas são os filósofos jônios: Tales, Anaximandro, Anaxímenes, e todos eles de Mileto, na Ásia Menor, às margens do mar Egeu. Tales foi o primeiro pensador que se pôs expressa e sistematicamente a pergunta: Qual a causa última, o princípio supremo de todas as coisas?. A pergunta justificava-se pelo fato de que, apesar da aparente diversidade, há em todas as coisas algo de comum: em todas as coisas observáveis encontra-se água, ar, fogo e terra. Claro que a indagação de Tales naquela altura era de natureza filosófica, metafísica. Ele se perguntava se, não obstante, o quadro impressionante de uma multiplicidade infinita de fenômenos aparentemente irredutíveis, é possível derivar toda a realidade de um único princípio supremo. Era e é o colossal problema do um e do múltiplo, que atormenta os filósofos de todos os tempos. Tales escolhe a água entre os quatro elementos e argumenta que a mesma é o princípio do qual se

18 18 originam todas as coisas e que da água deriva por condensação a terra, e por rarefação o ar e o fogo. Anaximandro, assim como Tales nascido em Mileto, e seu discípulo e sucessor, dá a essa questão da unidade do princípio, uma resposta surpreendente e muito mais satisfatória do que a de mestre: o princípio de todas as coisas, o elemento primordial, não pode ser uma coisa determinada como a água, a terra, o fogo ou o ar, porque o que se quer explicar é justamente a origem destas coisas determinadas. O princípio primeiro deve ser alguma coisa indeterminada (apeíron). Evidentemente, tendo observado a transformação dos quatro elementos um no outro, não quis pôr um deles como substrato, mas alguma coisa além deles. Assim afirma que a geração dos quatro elementos não se dá por uma transformação do princípio primordial, mas pela separação dos contrários, causada pelo eterno movimento. Afirma, também, que os contrários, já contidos no substrato ilimitado, que é um corpo, se separam e são os primeiros a dar ao substrato o nome de princípio. Estes contrários são o quente e o frio, o seco e o úmido etc. Anaxímenes, terceiro célebre filósofo de Mileto, discípulo de Anaximandro põe como princípio primordial de todas as coisas o ar. Do ar procedem todos os outros elementos e, por conseqüência, todas as coisas. Anaxímenes

19 19 abandonou assim o princípio do apeíron de seu mestre porque não compreendia como fosse possível que acontecimentos e realidades tão diversos como os que nos são atestados pela experiência quotidiana pudessem proceder de algo absolutamente indeterminado. E argumentou que o ar diferencia-se nas várias substâncias segundo o grau de rarefação e condensação; dilatando-se, dá origem ao vento e depois às nuvens; em grau maior de densidade, forma a água e, depois, a terra e as pedras; e as outras coisas procedem destas. Também admitiu a eternidade do movimento por obra do qual se dá a transformação dos quatro elementos. Os historiadores em geral consideram Anaxímenes inferior ao seu mestre Anaximandro, porém, os antigos o tinham como um paradigma, como a expressão mais completa e mais correta da escola filosófica dos jônios. Realmente, não se pode desconhecer que, introduzindo o processo de condensação e rarefação, fornece a causa dinâmica que faz todas as coisas procederem do princípio, causa da qual Tales não falara e que Anaximandro tinha determinado, inspirando-se apenas em concepções órficas. Empédocles que faleceu no fim do século V era de opinião que o ser é imutável porque, se não o fosse, o mundo já teria deixado de existir. Afirmou, com os jônios, que o princípio primordial das coisas não deve ser colocado em algo diverso do

20 20 mundo, mas nos quatro elementos (água, ar, fogo, terra): não em um só, mas nos quatro ao mesmo tempo. Os elementos não derivam um do outro, como ensinavam os jônios, mas são absolutamente originais e imutáveis. Por isso, cada um deles espelha os caracteres de imobilidade que é atributo do ser. O estar (devir) é possível não pela transformação dos elementos, mas pela formação de seres diferentes mediante a diversa combinação dos elementos. Quando vários elementos se combinam em certa mistura ou proporção, dá-se a geração de um indivíduo; quando a proporção se rompe, segue-se a corrupção. O devir é causado de fato pela luta entre duas forças primordiais: o Amor e o Ódio. O Amor une os elementos e mantém sua unidade; o ódio os divide e separa. Quando o Amor predomina, há união e vida. Quando é o Ódio que predomina, dá-se a desagregação e a morte COSMOVISÃO CHINESA O Budismo tem sido, por muitos séculos, a tradição espiritual dominante na maior parte da Ásia, incluindo os países da Indochina, Sri Lanka, Nepal, Tibete, China, Coréia e Japão. À semelhança do que sucedeu com o Hinduísmo na Índia, o Budismo tem exercido uma forte influência sobre a vida intelectual, cultural e artística desses países. Ao contrário do Hinduísmo, entretanto, o Budismo tem como referencial um único fundador,

21 21 Sidarta Gautama, o Buda histórico. Buda viveu na Índia, na metade do século VI a.c., durante o extraordinário período que viu nascer tantos gênios espirituais e filosóficos: Confúcio e Lao Tse (na China), Zaratusta (na Pérsia), Pitágoras e Heráclito (na Grécia). Buda não estava interessado em satisfazer a curiosidade humana acerca da origem do mundo, da natureza do Divino ou questões desse gênero. Ele estava preocupado exclusivamente com a situação humana, com o sofrimento e as frustrações dos seres humanos. Após a morte de Buda, o Budismo desenvolveu-se em duas escolas principais, a Hinayana (pequeno veículo escola ortodoxa, que se atém à letra dos ensinamentos de Buda), vindo a se estabelecer no Sri Lanka (antigo Ceilão), Burma e Tailândia, e a Mahayana (grande veículo apresenta uma atitude mais flexível, supondo que o espírito da doutrina é mais importante que sua formulação original), tendo se expandido em direção ao Nepal, ao Tibete, à China e ao Japão, tornando-se, eventualmente, a mais importante das duas. À medida que o Budismo Mahayana se difundiu através do território asiático, entrou em contato com povos de culturas e mentalidades muito diferentes, que interpretaram a doutrina budista a partir de suas próprias concepções, elaborando de

22 22 forma detalhada muitos de seus pontos sutis e acrescentando a estes suas próprias idéias vigentes. Conta-se que Sidarta Gautama, numa noite, após sete anos de árdua disciplina nas florestas, sentado em profunda meditação sob a famosa árvore de Bodhi, a Árvore da Iluminação, repentinamente, obteve o esclarecimento final e definitivo de todas as suas buscas e dúvidas no ato de um despertar completo, insuperado que fez dele o Buda, isto é, o Desperto. De acordo com a tradição budista, dirigiu-se ao Parque dos Cervos, em Benares, imediatamente após seu despertar, a fim de pregar sua doutrina aos seus antigos colegas eremitas. Expressou-a através das famosas Quatro Verdades Nobres, uma apresentação compacta da doutrina essencial. A Primeira Verdade Nobre afirma que a característica mais saliente da situação humana, duhkha, é o sofrimento ou a frustração. A frustração deriva de nossa dificuldade em enfrentar o fato básico da vida, isto é, que tudo aquilo que nos cerca é impermanente e transitório. Todas as coisas surgem e vão embora, trazendo a noção de que o fluxo e a mudança são as características básicas da natureza, e que o sofrimento humano vem à tona, sempre que resistimos ao fluxo da vida e tentamos nos apegar a formas fixas que são todas maya, quer se trate

23 23 de coisas, fatos, pessoas ou idéias. Essa doutrina da impermanência inclui, igualmente, a noção de que não existe o ego, o Si-mesmo, que é o sujeito persistente de nossas experiências. Sustenta que a idéia de um eu individual isolado é uma ilusão, uma outra forma de maya, um conceito intelectual desprovido de realidade. Apegar-se a esse conceito leva-nos à mesma frustração que o apego a qualquer outra categoria fixa do pensamento. A Segunda Verdade Nobre refere-se à causa de todo sofrimento, trishna, que é o apego, ou a avidez. Tentando apegar-nos a coisas que presumimos permanentes e persistentes mas que na realidade são transitórias e se acham em contínua mudança -, caímos na armadilha de um círculo vicioso onda cada ação gera uma nova ação e a resposta a cada indagação propõe novas indagações. Esse círculo vicioso é conhecido como sansara, o ciclo de nascimento-e-morte impelido pelo karma, a cadeia infindável de causa e efeito. A Terceira Verdade Nobre afirma que o sofrimento e a frustação podem chegar a um fim. É possível transcender o círculo vicioso de sansara, livrar-se do jugo do karma e alcançar um estado de libertação total denominado nirvana. Atingir o nirvana é atingir o despertar ou Estado de Buda.

24 24 A Quarta Verdade Nobre é a prescrição de Buda para extinguir todo sofrimento, o Caminho Óctuplo do autodesenvolvimento que nos leva ao Estado de Buda. As duas seções iniciais desse caminho referem-se à visão correta e ao conhecimento correto, isto é, ao límpido insight acerca da situação humana, o que constitui o ponto de partida necessário. As quatro seções seguintes tratam das ações corretas, estabelecendo as regras para o modo de vida budista, que é um Caminho do Meio entre extremos opostos. As duas seções finais referem-se à consciência correta e à meditação correta, e descrevem a experiência mística direta da realidade, na verdade, seu objetivo final. Naturalmente muitas escolas interpretaram o pensamento budista, mas, segundo vários autores, o apogeu do pensamento budista foi alcançado na chamada escola Avatamsaka, que se baseia no sutra do mesmo nome considerado o cerne do Budismo Mahayana, exaltado por Suzuki como a fonte eterna da vida, de onde nenhuma mente religiosa retornará sedenta ou apenas parcialmente saciada. E o tema central do Avatamsaka é a unidade e inter-relação de todas as coisas e eventos; uma concepção que não apenas é a própria essência da visão oriental do mundo, mas que é também um dos elementos básicos da visão de mundo que surge à tona com a Física moderna.

25 25 O Budismo chegou à China, por volta do século I da era cristã e, encontrou aí uma cultura, de mais de dois milênios de existência. Nessa cultura antiga, o pensamento filosófico havia alcançado suja culminância durante o final do período Chou (aproximadamente entre 500 e 221 a.c.), a idade de ouro da filosofia chinesa, merecendo desde então a mais alta estima. Desde o início, essa filosofia apresentou dois aspectos complementares: um prático, voltado, de uma forma ou de outra, para a vida em sociedade, com suas relações humanas, valores morais e governo e, um místico, que dirigido a transcender o mundo da sociedade e da vida cotidiana e alcançar um plano mais elevado de consciência. Durante o século VI a.c., esses dois aspectos da filosofia chinesa desenvolveram-se em duas escolas filosóficas distintas, o Confucionismo e o Taoísmo. O Confucionismo era a filosofia da organização social, do senso comum e do conhecimento prático, que fornecia à sociedade chinesa um sistema de educação e as convenções estritas do comportamento social. Objetivava estabelecer uma base ética para o sistema familiar tradicional, com sua estrutura complexa e seus rituais de adoração dos ancestrais. O Taoísmo, por outro lado, voltava-se primariamente para a observação da natureza e a descoberta do

26 26 Caminho, ou Tao. A felicidade humana, segundo os taoístas, é alcançada quando os homens seguem a ordem natural, agindo espontaneamente e confiando em seu próprio conhecimento intuitivo. O Confucionismo deriva seu nome de Kung-Fu- Tsé, ou Confúcio, um professor de enorme influência, que considerava sua função básica a transmissão da antiga herança cultural a seus discípulos. Seus ensinamentos foram baseados nos chamados Seis Clássicos, antigos livros de pensamento filosófico, rituais, poesia, música e história, que representavam a herança espiritual e cultural dos sábios santos do passado chinês. Confúcio, entretanto, não foi o autor, nem o comentador e nem mesmo o editor de qualquer um dos Seis Clássicos. Suas próprias idéias tornaram-se conhecidas através dos Lun Yü, ou Antologia Confucionista, uma coleção de aforismos compilada por alguns de seus discípulos. O Taoísmo nasce com Lao Tse, cujo nome significa, literalmente, o velho mestre, e que segundo a tradição, foi contemporâneo, embora mais idoso, de Confúcio. Diz-se ter sido o autor de um pequeno livro de aforismos que é considerado o principal texto taoísta Tao Te Ching, o Clássico do Caminho e do Poder, nome que acabou por receber em época mais recente.

27 27 Joseph Needham considera-o o trabalho mais belo e profundo da língua chinesa. Os chineses, à semelhança dos indianos, acreditavam na existência de uma realidade última (a coisa Única) que é subjacente e que unifica todas as coisas e fatos que observamos. Essa realidade é denominada Tao, palavra que, originalmente, significava o Caminho. É o caminho ou processo do universo, a ordem da natureza. Em seu significado cósmico original, o Tao é a realidade última e indefinível como tal, é o equivalente do Brahman hinduísta e do Dharmakaya budista. Os chineses acreditavam que o fluxo e a mudança (como os indianos) constituíam as facetas essenciais da natureza, mas, igualmente, que existiam padrões constantes nessas mudanças, que podiam ser observadas pelos seres humanos. E exortavam que os sábios reconheciam esses padrões e dirigiam suas ações de acordo com eles, e desse modo, eles se tornavam Uno com o Tao, vivendo em harmonia com a natureza e logrando sucesso em tudo aquilo que busque levar a cabo. A característica principal do Tao é a natureza cíclica de seu movimento e sua mudança incessantes. Essa idéia estabelece que todo os desenvolvimentos ocorridos na natureza quer no mundo físico, quer nas situações humanas,

28 28 apresentam padrões cíclicos de ida e vinda, de expansão e contração. O conceito de Yang e Yin é fundamental para uma compreensão da filosofia e medicina chinesa. A idéia subjacente ao conceito de Yang e Yin foi desenvolvida a partir da observação do mundo físico. Os pensadores antigos viam dois aspectos em cada fenômeno da natureza e utilizavam os conceitos do Yin e do Yang para explicar a complementaridade de fenômenos opostos e dos processos de expansão e contração. Posteriormente, começaram a achar que a oposição Yin e Yang e os fenômenos de expansão e contração eram inerentes à matéria e uma lei básica do cosmos. Foi observado que a natureza se expressa por grupos de pares mutuamente opostos e dependentes, cada um dando sentido ao outro. Assim, por exemplo, o conceito de noite não tem sentido sem o conceito de dia, o conceito de para cima não tem sentido sem o conceito de para baixo e assim por diante. Yang e Yin são essencialmente descrições das interações dinâmicas que fundamentam todos os aspectos do universo. Os chineses acreditam que o universo desde o início é o Tao e que o mesmo se apresenta à compreensão humana sob duas manifestações denominadas Yang e Yin, expressas em cinco elementos fogo, terra, metal, água e madeira. E

29 29 através desses cinco elementos, ou movimentos, ou manifestações explicam todos os fenômenos da natureza universal e humana COSMOVISÃO INDIANA Uma concepção semelhante é encontrada nas escrituras sagradas da Índia tal como o "Bhagavad Gita" e também na base filosófica da medicina indiana Ayurvédica. Na Medicina Ayurvédica, a teoria constitucional baseia-se nos quatro elementos: Ar ("Vata"), Fogo ("Pitta"), Terra e Água ("Kapha") COSMOVISÃO JAPONESA No Japão, encontramos muitos exemplos relacionados com os elementos. Por exemplo, num pequeno tratado zen-budista sobre Bodhidharma escrito em 1004 a.c., os elementos são representados como as quatro qualidades que compõem a Criação: Luz (Fogo), Gás (Ar), Fluidez (Água), Solidez (Terra). No seu livro Acupuntura Constitucional Universal, editado pela Typus, em 1994, em São Paulo, o Dr Eu Won Lee ratifica que na China a filosofia e a medicina estão baseados no conceito dos cinco elementos. Faz uma citação do Su Wen,

30 30 parte do Livro do Imperador Amarelo, afirmando que "os cinco elementos (madeira, fogo, terra, metal e água) descrevem todos os fenômenos da natureza. É um simbolismo que se aplica igualmente ao homem". Esclarece que esses cinco elementos estão intimamente correlacionados com os quatro elementos comumente usados no mundo ocidental, acrescentando a existência do Éter. Pela tradição ocidental, geralmente não se menciona o quinto elemento, uma vez que ele (éter) é realmente distinto dos outros. Na Medicina Oriental, desde a Antigüidade mais remota, já haviam sido elaborados conceitos semelhantes (Nei Ching, Ling Shu, capítulo 72), baseados tanto na filosofia (a teoria do Yin Yang e a dos cinco elementos) como na terapêutica medicinal, cuja finalidade era manter em harmonia o equilíbrio energético do ser humano. De acordo com esta teoria, existem quatro tipos básicos de constituição (Tai-Yang, Shao-Yang, Tai Yin e Shao-Yin) com características físicas e psíquicas semelhantes e de desequilíbrio funcional próprio de cada tipo. Entretanto, as escolas posteriores da China não reconheceram os valores e o significado desta teoria, que acabou sendo desprezada e desconhecida. No século XIX, um grande mestre coreano, Doutor Je Ma Lee, conseguiu desenvolver a etiopatogenia e o órgão de choque para cada biótipo, que ainda

31 31 não estavam esclarecidos (capítulo 72, Ling Shu), estabelecendo também o tratamento pela acupuntura e ervas medicinais para cada um. O Dr Eu Won Lee, na época, conseguiu integrar as idéias originais da medicina grega hipocrática à medicina oriental, e completar a teoria da patologia humoral hipocrática agregando a etiopatologia e o órgão de choque para cada biótipo, como mostrado no esquema abaixo. Correlação entre o elemento grego e chinês e a identificação do órgão de choque etiopatogênico para cada elemento:

32 32 Elemento grego Elemento chinês ÓRGÃO DE CHOQUE etiopatogênico FOGO FOGO Coração/intestinodelgado TERRA MADEIRA Fígado/vesícula biliar AGUA AGUA Rim/Bexiga AR METAL Pulmão/Intestino Grosso ETER TERRA Baçopancreas/Estomago TIPOLOGIA HIPOCRÁTICA e o órgão de choque etiopatogênico: Hiperfunção hipofunção Sanguíneo Pulmão/intestino grosso Fígado/ vesícula biliar colérico Coração/intestino delgado Rim/bexiga melancólico Fígado/vesícula biliar Pulmão/intestino grosso fleugmático Rim/bexiga Coração/intestino delgado 5. AS QUALIDADES PRIMITIVAS DA ENERGIA

33 33 A filosofia chinesa diz que, no princípio, o UNO se manifestou à forma de universo em termo de dualidade, isto é, os pares de antagonistas. As qualidades primitivas de quente e frio e de úmido e seco formam quatro adversários, cujas propriedades se expressam com estes termos: dois destes antagonistas se unem numa combinação formando um elemento. Estas qualidades se combinam duas a duas para formarem os elementos fogo, terra, ar e água. O quente e seco formam o elemento fogo; o seco e o frio formam o elemento terra; o quente e o úmido formam o elemento ar; e o frio e o úmido formam o elemento água. A teoria dos elementos resulta, portanto, da combinação das qualidades primitivas. Por sua vez, os elementos se combinam entre si e as composições e transformações das qualidades primitivas e dos elementos vão dar origem aos corpos que, por sua vez, têm como causa determinante a lei universal de atração e repulsão, isto é, a lei da Dualidade. As qualidades gerais das atividades dos quatro princípios ou qualidades são: Quente: expansão, mobilidade, calor. Seco: tensão e rigidez. Frio: retração, adesão. Úmido: elasticidade, fluidez.

34 34 Na composição dos quatro elementos entram dois desses quatro participantes: Fogo: expansão, mobilidade, calor (quente) + tensão, rigidez (seco). Terra: tensão, rigidez (seco) + adesão, contração (frio). Ar: expansão, movimento, calor (quente) + fluidez, elasticidade (úmido). Água: adesão, contração (frio) + fluidez, elasticidade (úmido). 6. CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS DOS QUATRO ELEMENTOS 6.1. ELEMENTO FOGO (grego) correspondente ao elemento FOGO (chinês) Fogo (quente e seco). Significa impaciência, despreocupação, esperança, extrema confiança em si mesmo, orgulho, opulência, atropelo, veemência, cólera, desconsideração, ardentes paixões, arrebatamentos, entusiasmos, o instinto, o espírito de pioneirismo, natureza dominadora, combatividade, despotismo, base intelectual para crer e afirmar. O móvel principal é a ambição; formas psíquicas, resultantes das combinações

35 35 das qualidades de quente e seco, são atividades exageradas de vitalização e metabolismo ELEMENTO TERRA (grego) corresponde ao elemento MADEIRA (chinês) Terra (seco e frio). Significa aplicação, esforço, paciência, obstinação, prudência, rigidez de opiniões, espírito conservador, concentração mental, reflexão, razão e capacidade para examinar, espírito agitado; sua fórmula é duvidar, negar; o indivíduo vê antes de tudo o divisório, o separador, as diferenças, a análise. Agradam-lhes as combinações, o mecânico, o exato. Pensamento teórico com um sistema de princípios, regras fixas e tirania espiritual, rigor, fanatismo, egoísmo, atitude egocêntrica, anelo predominante e o saber abarcando tudo, desde a curiosidade para as coisas mais insignificantes da vida cotidiana atá as investigações científicas mais profundas. Fixação e retenção dos produtos do metabolismo; petrificação ELEMENTO AR (grego) corresponde ao elemento METAL (chinês) Ar (quente e úmido). Indica mobilidade nas idéias, desejos, sentimentos, elasticidade do espírito e do caráter, impulsos vivos, ambição nobre, intuição e dom inventivo, sutileza, intrigas, discórdias, reação viva frente a excitações exteriores,

36 36 emoções superficiais, excitáveis; concepção e sentimentos artistícos, habilidade, espírito livre e liberal. O ar facilita o contato, mudanças de objetivos no plano sentimental e espiritual, tendência à distração. Paixão primordial é o amor; movimento, nutrição, renovação, reprodução ELEMENTO ÁGUA (grego) corresponde ao elemento ÁGUA (chinês) Água (úmido e frio). Indica natureza branda, indolente, incapaz de esforços energéticos e de atos volitivos, que se deixa levar; inatividade física, tranqüilidade, o silêncio e a paz, amar a sua comodidade; teme a obrigação, concede grande importância ao sentimento, predileção ao romântico, entrega aos sonhos, melancolias, fantasia, paixão predominante, prosperidade material, hipertendência aos elementos aquosos e albuminosos das glândulas.

37 37 Diagrama biotipológico baseado na Medicina Hipocrática SANGUÍNEO SANGUE AR COLÉRICO BILE AMARELA FOGO CALOR UMIDADE SECURA FRIO MELANCÓLICO BILE PRETA TERRA FLEUGMÁTICO FLEUMA ÁGUA

38 38 7. TIPOLOGIA HIPOCRÁTICA (esquema) FOGO / FOGO BILE AMARELA COLÉRICO C / ID CALOR SECURA AR / METAL SANGUE SANGUÍNEO P / IG ÉTER (terra) BP / E UMIDADE FRIO ÁGUA / ÁGUA FLEUMA FLEUMÁTICO R / Be TERRA (madeira) BILE NEGRA MELANCÓLICO F / VB

39 39 8. BIOTIPOLOGIA HIPOCRÁTICA-CHINESA (descrição dos tipos constitucionais) 8.1. BIÓTIPO I - SANGÚINEO (excesso de elemento ar grego ou elemento metal chinês) com hiperenergia de Pulmão (intestino grosso) versus (falta de elemento terra grego ou elemento madeira chinês) com hipoenergia do Fígado (vesícula biliar).

40 40 Um ser humano com Ar em excesso possui uma mente demasiadamente ativa, que deve ser guiada e controlada. Indivíduo que vive dentro da sua cabeça e se houver pouca terra (deficiente contato com a realidade) e pouco fogo (entusiasmo) para motivá-lo e por seus ideais em prática, poderá mexer amadoristicamente com todos os tipos de curiosidades sem chegar a resultados ou sem desenvolver muita profundidade em si mesmo. Muitas vezes faz as coisas sem reflexão prévia. Foge da realidade às vezes para um mundo de imaginação e de esplendor conceituado, ou para um senso de realidade totalmente fora de contato com o que é possível. Inovador no mundo do pensamento. Habilidade especial para coordenar atividades com diversos tipos de pessoas. Fora do contato com seu corpo, deixam a mente chegar a um arrebatamento perto de um ponto de exaustão total. Sistema nervoso altamente ativado e extremamente sensível, esgotando sua energia nervosa muito mais depressa do que os de tipos diferentes, uma vez que a usam mais rapidamente. Necessidade de mudança periódica de cenário ou foco de interesse ou de afastamento do trabalho costumeiro e dos deveres domésticos para que a mente possa sair da sua rota absorvente de

41 41 preocupações, reconsiderações e planos infindáveis. Um ser humano com Terra em falta não é naturalmente sintonizado com o mundo físico, seu corpo físico, ou com as limitações e exigências para a sobrevivência no plano material. Portanto, pode ser aéreo, lançado no espaço, pois não se baseia no aqui e agora e na realização do presente, na dependência de coisas materiais como comida, dinheiro, abrigo e outras considerações práticas. Freqüentemente pode ignorar as necessidades de sobrevivência do mundo material e tende a lutar contra o fato de ser adulto e ter de se adaptar às duras realidades, até que seja forçado a fazê-lo pela pressão da realidade que ele prefere ignorar. Esta falta de contato com o mundo material e com a dimensão física de realidade pode levá-lo a se sentir totalmente fora de luta neste mundo, sem bases ou raízes que possam lhe dar suporte e firmeza nos seus esforços para se expressar. Freqüentemente, ele se sente como se não tivesse lugar para ficar, e não se enquadra em nenhum nicho de estrutura da sociedade, sendo difícil encontrar um trabalho satisfatório na vida. Esta sensação de estar fora de lugar no mundo freqüentemente o conduz a procurar uma

42 42 experiência direta com alguma dimensão da vida que pareça mais real para ele, como ser ativo no mundo da imaginação ou se dedicar a uma busca espiritual a fim de transcender as limitações do mundo material definitivamente. Por outro lado, esta falta de elemento terra pode ter alguns efeitos muito proveitosos, pois a pessoa não aceita limites para aquilo que é possível, quer espiritualmente, quer nos seus esforços criativos. A imaginação pode se tornar um estado de turbulência e às vezes pode levar até a resultados frutíferos, mas somente quando o indivíduo tenha, pelo menos, aprendido a aceitar as necessidades básicas da vida terrestre. A falta de elemento terra também pode levar o ser humano a ignorar as exigências de seu corpo físico, as suas necessidades físicas e, por essa razão, freqüentemente se esquecem de comer, de fazer exercícios e de repousar a intervalos regulares. Quase sempre, tem um tom de pele descorado e doentio, uma indicação de que a energia vital não está fortemente abastecendo o veículo físico, ao passo que aqueles com uma grande enfâse no elemento terra freqüentemente possuem a pele especialmente oleosa, ativa, com boa textura e boa cor.

43 43 Quem tem falta de elemento terra se beneficia imensamente cultivando conscientemente um cronograma regular na sua vida, separando períodos definidos para comer relaxadamente, para se exercitar moderadamente e para ter um repouso suficiente. Em outras palavras, aceitando conscientemente as limitações do mundo físico, pode dominá-lo utilizando a força sustentadora da terra BIOTIPO II: COLÉRICO (excesso de Elemento Fogo grego ou elemento fogo chinês) com hiperenergia do Coração (Estômago) versus (falta de elemento Água grego ou elemento água chinês) com hipoenergia do Rim (Bexiga). Fogo em excesso: O elemento fogo exemplifica a decisão, a grande fé em si mesmo, o entusiasmo, uma força sem limite e uma honestidade direta. Precisam de uma grande dose de liberdade para poderem se expressar de forma natural, e normalmente garantem este espaço para si mesmo por meio de insistência incansável nos seus pontos de vista. Sua vontade de ser e de se expressar livremente é quase infantil pela sua simplicidade; uma qualidade que embora às vezes pareça cativante

44 44 aos outros, pode parecer ofensiva àqueles que são mais cautelosos e sensíveis. Ademais, ênfase em fogo é raramente percebida como um problema pelo indivíduo, até que seja tarde demais para fazer alguma coisa a respeito. A pessoa dessa ênfase poderá se Consumir no fogo de sua própria atividade, deixando o corpo esgotado, especialmente quando há abuso de álcool ou drogas. Eles tendem a ser ativo excessivamente, inquieto e bastante falador a respeito de alguma ocorrência do mundo, sendo preocupados em fazer com que alguma coisa aconteça. O fogo em excesso também pode conduzir ao problema de relacionamento com os outros, pois a impulsividade, a auto-identificação e o desejo de agir diretamente, a qualquer custo, podem causar um modo extremamente insensível e grosseiro de abordar outras pessoas. Sob aflição, este desequilíbrio torna-se descontrolável e provocam aqueles que têm ênfase de fogo, tornando-os violentos, turbulentos, extravagantes, exagerados, apaixonados, intranquilos, demasiadamente confiantes e indulgentes consigo mesmos. Adquirem características primitivas e tendência marcante de exaltação egocêntrica, do

45 45 convencimento, das vaidades e amor à pompa, na grandeza da auto-valorização. No melhor dos casos, aqueles que sintonizam fortemente com fogo, são pessoas dinâmicas e automotivadas, ativas, agitadas, nervosas, explosivas, impacientes. Embora não tolerem a injustiça, tais indivíduos têm a característica de não guardar raiva, rancor ou mágoa de ninguém, esquecendo-se do que lhes desagradou. Freqüentemente iniciam e promovem novos empreendimentos, projetos e aventuras idealistas, que exigem dedicação, coragem e energia tremenda. Água em falta: Pouca ênfase sobre o elemento água pode se manifestar como uma extensa variedade de problemas psicológicos, emocionais e físicos. A maioria das pessoas que carecem de afinação com a água tem grande dificuldade para penetrar nos sentimentos dos outros com a empatia e a compaixão, assim como se colocar em contato com seus próprios sentimentos e necessidades emocionais. Isso não significa que sejam, em todos os casos, destituídas de sensibilidade, mas sempre têm

46 46 problemas quando lidam com seus próprios sentimentos; para elas, o mundo das emoções parece ser uma terra estranha e cheia de grandes perigos, que pode ser mais perturbadora do que benéfica. Em casos extremos, podemos encontrar pessoas com tal desequilíbrio, que são frias, desapaixonadas e insensíveis. Tais indivíduos são notados pela falta de simpatia e raramente têm um bom relacionamento emocional com os outros. Tendem a desprezar os sentimentos dos outros, considerando-os sem importância, e são incapazes de ver neles aquilo que não podem aceitar em si mesmos. Nos seus esforços para alcançar a auto-suficiência emocional negam, ao mesmo tempo, sua própria natureza emocional, o que pode levar a uma dependência inconsciente dos que expressam sentimentos. A falta do elemento água também se manifesta como uma desconfiança inata do conhecimento intuitivo. Em alguns casos, o principal problema emocional dessas pessoas é que não confiam nem um pouco em si mesmas, uma vez que desprezam prontamente os próprios sentimentos como se fossem coisas incômodas e sem importância. Com muita frequência, as pessoas que têm falta de elemento água resistem a todos os esforços

47 47 feitos para tirá-las do seu vácuo emocional, ao mesmo tempo em que tateiam procurando apoio e fazem gestos semi-inconscientes na direção dos outros, gestos que revelam sua opinião, seu medo ou sua infelicidade interior BIOTIPO III: MELANCOLICO (excesso de elemento Terra grego e elemento madeira chinês) com hipernergia do Figado (Vesícula Biliar) versus (falta de elemento Ar grego e elemento Metal chinês) com hipoenergia do Pulmão (Intestino grosso). Terra em excesso: A sintonia com este elemento terra indica que o indivíduo está em contato com os sentidos físicos e a realidade aqui e agora do mundo material. As pessoas do elemento terra tendem a acreditar mais em seus sentidos e razão prática do que em inspirações, considerações teóricas ou intuições de outros elementos. Eles estão sintonizados com o mundo da formas que os sentidos e a mente prática tornam como real à sua compreensão inata, de como o mundo material funciona; observam-se nos biotipos de elemento terra mais paciência e autodisciplina do que os outros tipos. Aqueles com ênfase excessivamente grande no elemento terra tendem a confiar demais nas coisas conforme elas aparentam ser. Pode ter uma visão

48 48 estreita, uma preocupação obsessiva com aquilo que funciona mais do que com aquelas idéias que eles deveriam procurar. Comumente pode haver uma acentuada falta de imaginação. Eles têm muita preocupação na eficiência prática e ênfase material em detrimento dos princípios teóricos e éticos. Para essas pessoas, é fácil perder as perspectivas das suas próprias ações e das implicações finais dos seus métodos de operação. Naturalmente, aqueles com grande afinação com o elemento terra darão uma notável demonstração de força e de eficiência em quase todos os aspectos, e assim eles precisam canalizar suas energias especificamente nos trabalhos que se lhes apresentam como desafios. Mesmo assim, o mundo de trabalho e de negócios muitas vezes tende a dominar as suas vidas totalmente; em decorrência disto, podem ter a sua autoconfiança e seu valor próprio ameaçados quando ocorrer uma mudança imprevista em suas atividades vocacionais. É comum a presença de um cinismo peculiar ou de um ceticismo nessas pessoas, como uma qualidade de mente que surge quando não têm um ideal ou uma inspiração que possa dar significado às suas vidas.

49 49 Ar em falta: Aqueles que têm pouca ênfase no elemento ar, raramente percebem que isto é grave, porque estão demasiadamente envolvidos nas ações, nas sensações e nas preocupações materiais, para poderem considerar as implicações dos seus envolvimentos. Todavia, justamente esta falta de percepção e de capacidade para refletir sobre a vida é que cria problemas para tais pessoas. Elas dificilmente se desligam das suas ações pessoais, disso resultando que amiúde carregam o fardo de envolvimento que não foram suficientemente analisados de antemão, ou de insatisfações nos relacionamentos íntimos, originados da falta de habilidade para colaborar efetivamente. O elemento ar é uma qualidade unificadora e capacita a pessoa a se ajustar fácil e rapidamente a idéias novas e a diferentes tipos de pessoas. Aqueles a quem falta esta afinação têm, naturalmente, dificuldade para se adaptar a idéias novas e consequentemente a novas pessoas. Isso pode levá-los a desconfiar de qualquer outro que pareça muito original e criativo intelectualmente; aqueles que carecem desta afinação dificilmente conseguem ter uma perspectiva de si mesmos e para eles não é fácil refletir com base num ponto de vista objetivo.

50 50 Via de regra essas pessoas não se analisam e são notadas por seu poder de raciocínio e pela clareza de sua expressão. Às vezes, o sistema nervoso é débil e a falta de habilidade para se ajustar rapidamente às idéias novas pode, em alguns casos, provocar problemas psicossomáticos. Essas pessoas podem ter reações violentas quando ouvem uma idéia que não conseguem assimilar mental e emocionalmente. Suas reações físicas às idéias não assimiláveis ou a novos tipos de pessoas, chocam-nas a tal ponto, que ficam fisicamente doentes, ou então insultam de uma maneira racional, num esforço de eliminar a fonte deste pensamento ameaçador BIOTIPO IV: FLEUMÁTICO (excesso de elemento Água grego e elemento Água chinês) com hiperenergia do Rim (Bexiga) versus (falta de elemento fogo grego e elemento Fogo chinês) com hipoenergia do Coração (estômago). Água em excesso: As pessoas do elemento água estão em comunicação com seus próprios sentimentos, afinados com a nuance e sutileza que muitos outros nem percebem. O elemento água representa o reino da emoção profunda e das

51 51 respostas do sentimento, abarcando desde paixões compulsivas até medos extraordinários e ainda uma aceitação ilimitada e um amor por toda criação. Aqueles que têm ênfase exagerada no elemento água podem se sentir como se tivessem sido postos à deriva no mar aberto num pequeno bote sem leme, vela, remo e bússola. De modo geral, qualquer vento que sopre pode influenciá-los facilmente, tornando-os demasiado impressionáveis e colocando-os, às vezes, a mercê de configurações emocionais sobre as quais não têm controle. Quase todas as pessoas que têm tal desequilíbrio são extremamente sensíveis a qualquer experiência, o que pode levar a uma intuição profundamente penetrante ou uma reação exagerada ao mais leve estímulo. Se as emoções estiverem fora de controle e se a pessoa ficar habitualmente num estado de autoproteção apreensiva, ela poderá ser desvitalizada com muita facilidade pelo temor, pelos padrões de reações negativas e pela timidez. Ser enganado pelas emoções de experiência cotidiana é algo que, no fim, acaba desgastando qualquer um, e o fato de estas pessoas amiúde não serem capazes de lutar contra a tensão do confronto com o mundo exterior pode obrigá-las a se retirar para a vida interior ou a fugir dos desafios da vida.

52 52 Tais pessoas, de fato, podem ficar encharcadas de emoções e de sentimentos contraditórios, num estado de coisas que pode muito bem acontecer quando usam a sua sensibilidade e a sua empatia num envolvimento ativo com os outros. No melhor dos casos, uma vez que a auto-absorção tenha sido dominada, estas pessoas serão capazes de desenvolver uma auto-suficiência emocional que terão como base para uma rica vida interior de dedicação total a um ideal. Frequentemente têm acentuada capacidade imaginativa e uma sintonia natural com as realidades espirituais e ocultas. Sua dedicação, aparentemente absoluta a uma vida de sacrifício é sempre genuína; mas sem outras pessoas presentes, vê-se que essa atitude é simplesmente um disfarce que esconde o egoísmo absoluto e um padrão compulsivo de necessidade imperiosa de possibilidade de se entender essas pessoas, a menos que se compreenda que são motivadas principalmente por anseios profundos e insegurança que elas dificilmente podem identificar. A menos que esses anseios sejam esclarecidos a plena luz da consciência, essas pessoas não poderão deixar de ser bastante compulsivas em seu comportamento. E até que os anseios sejam identificados como desejos da alma por libertação e suprema serenidade o indivíduo não poderá fazer uso eficiente da sua maior força.

53 53 Fogo em falta: Se alguém tiver pouca ênfase em signos de fogo, a energia ardente estará em falta e a digestão provavelmente se tornará fraca. A falta de fogo normalmente manifesta-se como uma falsa animosidade, a tendência de não confiar na própria vida. A alegria de viver está, muitas vezes, marcadamente ausente e a pessoa é altamente destituída de confiança e de otimismo. A confiança em si mesmo poderá ser fraca, frequentemente haverá tendência para o desalento e faltará o entusiasmo para satisfazer as exigências da vida. Essas pessoas têm medo de enfrentar qualquer desafio; se for problema grave, levam muito tempo para superá-lo, pois os efeitos psicológicos residuais tendem a desaparecer tardiamente, muito após a experiência já ter alcançado o seu ponto máximo. A falta do fogo quase sempre indica um problema mais sério na maneira da pessoa abordar a vida. O exercício físico vigoroso tende a estimular a energia de fogo e é altamente recomendado para este tipo de pessoa. A alimentação também deve ser preservada cautelosamente, especialmente quando a pessoa também possuir falta de elemento terra (grega),

54 54 pois não terá força digestiva suficiente para queimar os alimentos pesados e concentrados. Os exercícios e os hábitos alimentares deverão ser moderados para que a pessoa não esgote a energia que tem. Mas, estas pessoas frequentemente têm grande paciência e força de vontade persistente. Estudar o merediano VC, principalemente os pontos Mo de assentimento ventral do VC. Podemos medir através dos pontos Mo de assentimento ventral do merediano VC o estado bioenergético dos órgãos e vísceras do ser humano. Estudar a cinesiologia e os alimentos. Teste de classificação Feijão preto ou repolho chinês ou japones (shikiaki) - yang ou inn Tipo I - nabo Tipo II - cebola

55 55 Tipo III - cenoura (aumentar) Tipo IV - pepino tipos humanos O macro e microuniverso e todos e quaisquer de seus fenomenos podem ser resumidos em 64 possibilidades segundo o I Ching e os seus 64 hexagramas. DIAGNÓSTICO CONSTITUCIONAL DOS SERES HUMANOS COM PREDOMINIO DE ZANG OU FU através da estimulação simultânea F3 e R3 e VB40 E Be 64. Aplicação em F3 e R3 simultaneamente usando o O- Ring Teste para avaliar a força neuromuscular da prensão indicador-polegar - Zang

56 56 Aplicação em VB40 e Be64 simultaneamente e o O- Ring Teste... - Fu Identificação dos tipos constitucionais: Tipos Zang Fu Tai Yang F8 VB43 Shao R7 Be67 Yang Tai Yin F2 VB38 Shao Yin R1 Be65 Entre 4 ensaios somente um ficará forte. Diagnósticos diferenciais:

57 57 Feijão preto O x Cebola pepino O x o x I II III IV X (nabo) o o (cenoura) x

58 58 Classificação das ervas segundo o biotipo energético constitucional Fitoterapia típicas constitucionais: Tipo I - Tai Yang. Hipoenergia da madeira do Fígado. Insuficiência e estase do sangue no fígado. Métodos: Nutrir e fortificar o sangue no fígado. Fitoterapia indicada: Fu Gang Tang Gan Wei. Tipo II Shao Yang Tipo III Tai Yin Tipo IV Shao Yin

59 59 Método de Zang-Fu integrado: 1. Não diferenciar Zang-Fu. 2. Diferenciação dos 4 tipos bilateralmente F8 : tipo I R7 : tipo II F2 : tipo III R1 : tipo IV 3. Novo diagnóstico e tratamento: Tipo I: F8 + Be 66 (IG2 ); P5 + VB43 Tipo II: R7 + E36 (ID3 ); C7 + Be67 Tipo III: F2 + E36 (IG11 ); P9 + VB38 Tipo IV R1 + VB41 (ID3 ); BP1 (C9 ) + Be65

60 60 VERIFICAÇÃO DE TIPO COMPOSTO ENTRE MEREDIANOS DOS LADOS DIREITO E ESQUERDO Exemplo: No caso do Tipo Tai Yang Esquerdo direito F8 F4 forte F8 e F4 forte Conclusão: Tai Yang simples (homogêneo) F8 F4 forte F8 e F4 fraco Neste caso tentar de novo com os seguintes pontos: (verificar de novo se tipo Tai Yang) F8 F4 forte Tipo I e II R7 R3 (tipo II) Tipo I e III F4 F2 (tipo III) Tipo I e IV R3 R1 (tipo IV)

61 61 Classificação das ervas segundo o biotipo energético constitucional: Tai Yang Shao Yang Tai Inn Shao Inn Ma Kua Wu chin Pi Lu Ken Sou Ti Huang Shan Chu Yu Fu Ling Wa Wen Tung Jin Then (Zen?) 1987 Eu Woo Lee - biotipologia constitucional X acupuntura X fitoterapia acupuntura constitucional coreana O-Ring Teste (teste neuromuscular) Jen Ma Lee fitoterapia e alimentação X acupuntura constitucional

62 62 TIPOS CONSTITUCIONAIS TIPO I P BP R C CS F Tai Yang IG E Be ID TA VB Sanguíneo TIPO II C CS BP F P R Shao Yang ID TA E VB IG Be Colérico TIPO III F C CS R BP P Tai Yin VB ID TA Be E IG Melancólico

63 63 TIPO IV R P F BP C CS Shao Yin Be IG VB E ID TA Fleugmático CINESIOLOGIA O-RING TESTE Pull my finger!

64 64 BI-DIGITAL O-RING TEST FOR IMAGING AND DIAGNOSIS OF INTERNAL ORGANS OF A PATIENT Patent No. 5,188,107 Inventor: Yoshiaki Omura, 800 Riverside Dr., Apt. 8-1, New York, N.Y Issued: February 23, 1993 NOTE: This patent represents such high weirdness that we can only present it for your review, at greater than usual length, without further comment... It is the primary object of the present invention to provide a method which permits imaging of internal organs, localizing exact organ representations at the front and back of the body of a patient and to provide significant diagnostic capabilities. This object is realized by the present invention which relates to a method of imaging an internal organ of a patient for purposes of medical diagnosis which comprises having the patient place the finger tips of

65 65 his thumb and any one of his other fingers of one of his hands together to form an O-ring shape. Determination of which of the other finger is utilized is made by pre-testing for comparability of strength between the patient and the person conducting the test e.g., the tester. For example, the patient will initially form the O-ring shape with his thumb and index finger. The tester will then interlock an O-ring shape comprising his thumb and index finger about the patient's 0ring shape. If the tester and patient are of compatible finger strength then this particular interlocking arrangment of O-ring shape can be used. If the patient and the tester are of compatible strength than the tester should not be able to open the O-ring shape of the patient. If the patient's O-ring opens too easily then the tester should use a weaker finger than his index finger and repeat this pre-testing. If the tester cannot open the O-ring with two or more finger and his thumb, then the patient should use weaker finger in the O-ring shape. After pre-testing and formation the O-ring shape by the patient, sample tissue of an internal organ corresponding to the organ to be imaged is placed on or in the close vicinity of the patient's other hand by means of a microscopic slide or any conventional means. The method further includes non-invasive external probing of an internal organ of a patient with a probing device including a rod-shaped instrument while

66 66 simultaneously attempting to pull apart the O-ring shape by means of placing the tester's thumb and Corresponding remaining finger about the O-ring of the patient and exerting pressure outwardly so that an electromagnetic field of the tissue sample interacts with anelectromagnetic field of any cancerous tissue of the internal organ of the patient being probed and this interaction is detected by the ability to pull apart the O-ring shape. The person conducting the test places his thumb and one of his other fingers of each of his hands within-the patient's O-ring shape thus forming interlocking O- rings as shown in FIGS The electromagnetic field produced by the tissue will interact with the electromagnetic field of organ being imaged and this interaction would be detected by the ability to pull the thumb and index fingers of the patient apart thereby opening the O-ring shape... A different embodiment would involve using a light source or light beam with a wave length longer than a green color i.e. 434 millimicrons. Thus light sources such as yellow, red or infrared would be usable. It would also be possible to use a laser beam or any

67 67 white light. A light beam must have a small diameter of 1 mm or less for accuracy... A further application of the bi-digital O-ring test is that it can also be used to detect a particular type of malignant tumor including cancer within an internal organ of the patient. The method involves placing a sample of a pure cancerous or any other malignant tissue on the patient's hand and testing the organ to be diagnosed by any of the probing means mentioned above and performing the bi-digital O-ring test in the above-described manner. If the patient has a particular type of cancer that is the same type as that of the sample tissue in his hand, then the O-ring technique will cause his thumb and finger to be parted and accordingly the cancerous area can be imaged. By having a set (kit) of all the commonly occurring major malignant tissue samples of different internal organs and testing the response of each of these malignant tissue samples as a form of microscopic slide type of one can routinely and quickly examine whether the patient has one or more type of malignant tumors of any internal organ. Similarly toxicities or allergies can be tested for by depositing substances to which the patient may exhibit reaction to such as drugs, foods and drinks including aspirin, penicillin, milk products and certain vegetables. A sample of the substance is deposited in the patient's hand, the internal organ to be tested is

68 68 probed and the bi-digital O-ring test is again performed. Further it is possible to test for the effect of drugs on a patient's existing conditions. A sample of the drug ran be deposited in the patient's hand and the internal organ in question can be stimulated to see whether the drug has a good or bad effect on the patient. For example aspirin is known to produce microhemorrhage on the mucus membranes of the stomach and such a toxic effect can be tested for by probing the stomach area with probing means. It is important to note that this method can be employed to determine the optimal or toxic dosage of the drug sample necessary to effect the patent either beneficially or adversely. Similarly certain patients are too weak to be tested such as cancer patients and it becomes difficult to test their conditions as the O-ring shape will open easily and it will be difficult to detect a particular type of cancer or bacteria depending on what is being tested for in that patient. It is therefore a further feature of the method of the present invention that a third person be used who is first pretested with the bi-digital O-ring test. The third person is connected by electrically conductive material to the patient by means of a conductor being placed between the body surface above the internal organ of the patient to be tested and the third person. The bi-digital O-ring is then tested and performed on the third person. This is extremely

69 69 effective not only for weakened adult patients but also for children or infants as well as for animals where it is not practical to directly apply the methodology of the present invention due to extreme weakness or inability to communicate with these test subjects. An approximate scale has been worked out for testing the degree of weakness in the patient by means of the bi-digital O-ring test. If the O-ring shape formed by the patient's thumb and finger is opened to the maximum possible width during the bi-digital O-ring test then a number of minus 4 is assigned to it indicating extreme weakness. If the patient's thumb and finger form the O-ring opens to half that distance, then the number of minus 2 is assigned to it. If a patient's thumb and fingers are parted three quarters of the maximum distance then the number of minus 3 is assigned to it. If the patient's thumb and finger open to one quarter of the maximum distance then a number of minus 1 is assigned to it. If it is necessary for a tester to use two fingers and a thumb in order to test the O-ring shape of the patient and the O-ring does not open than a number of plus 2 is assigned. If it opens, a number somewhere between 0 and plus 2 is assigned. If the tester is forced to use three fingers and the thumb and the O-ring shape does not open than it is assigned a number of plus 3. If it does open then it is assigned a number between plus 2 and plus 3. If the tester uses four fingers and a thumb and it does not open it is assigned a number of

70 70 plus 4. If it does open, it is assigned a number between plus 3 and plus 4. Generally speaking a reading of minus 3 and minus 4 indicates that a mass of cancer cells exists in the particular area of the internal organ which is being externally probed of that particular type of cancer. Minus 4 is of course the weakest reading indicating the weakest condition of the patient and plus 4 indicates the strongest condition of the patient and the numbers in between suggest the degrees between-these two extremes. Sob certas circunstâncias, um músculo qualquer pode mudar de um estado mais firme para um estado mais frouxo. A contração muscular voluntária é uma dessas circunstâncias, bem como o é o relaxamento muscular voluntário. Os cinesiólogos descobriram que um músculo de um cliente mantido sob um tônus (força) muscular constante e suficiente para manter na mesma posição um membro, por exemplo também pode mudar entre os dois estados, firme e frouxo, dependendo de certas perguntas que o terapeuta faz. O uso inteligente dessa capacidade muscular de mudança entre dois estados claramente perceptíveis como resposta a perguntas realizadas chama-se teste muscular. Assim, perante uma pergunta cuja resposta é necessariamente binária, um sim ou um não, o

71 71 músculo testado pode mudar ou não de estado e esta mudança indicará uma resposta sim ou uma resposta não despendendo da correspondência que o terapeuta definiu. Sobre as perguntas de respostas binárias e o teste muscular sustentam-se quase todas as técnicas da Cinesiologia. Como é um pouco difícil explicar essas coisas textualmente, recomendo que você passe por uma sessão de Cinesiologia para entender melhor como funciona o sistema. A partir daí, o uso das perguntas binárias e dos testes musculares pode ser aplicado a todo o campo de conhecimentos de que dispõe o terapeuta que usa o sistema daí o uso corrente da expressão Cinesiologia Aplicada a conhecimento tal, tal e tal. Fica fácil perceber que a capacidade de diagnóstico de um cinesiólogo é diretamente proporcional à capacidade de conhecimento que ele tem em outras áreas. Que fique claro aqui que o termo conhecimento é usado em sentido amplo, o que inclui não só cultura mas, também, experiência de vida, maturidade emocional e conhecimentos espiritualistas, dentre muitas outras coisas. Em meu trabalho, aplico a cinesiologia a todos os meus campos de

72 72 conhecimentos. Na Astrologia, por exemplo, uso o sistema para entender em que níveis vibracionais as energias de um determinado mapa astrológico estão manifestando-se, para determinar com mais precisão áreas do mapa astrológico que precisam ser trabalhadas prioritariamente, para definir qual dentre várias expressões de aspectos astrológicos é mais provável e coisas do gênero. A Cinesiologia também é muito útil em sistemas terapêuticos através da fala. Os profissionais que lidam com o psiquismo humano sabem, por exemplo, que uma das maiores dificuldades na resolução de problemas psicológicos, e mesmo de problemas práticos da vida, é a existência de sistemas de crença enganosos ou errados em seus clientes. Podemos traduzir sistema de crença por visão pessoal de mundo. É fácil explicar como isso funciona: - uma pessoa que veja o mundo como um lugar perigoso e hostil terá um estilo de vida retraído e se imporá regras de segurança que podem limitar profundamente sua liberdade: as tensões que surgem em uma pessoa assim são comparáveis àquelas que sentem indivíduos presos; - alguém que acredite ser pouco

73 73 valoroso, que não conheça sua força e que não tenha provas de sua coragem dificilmente conseguirá passar confiança e segurança para um possível patrão, e poderá ter muita dificuldade em conseguir um emprego; - sensação de pouco valor, tanto de si mesmo quanto de seu trabalho, também pode criar alguma dificuldade em ganhar dinheiro; - uma mãe que se tenha tido uma infância complicada e acredite que a chave para uma boa educação é a total liberdade e o apoio inconseqüente a seus filhos. Assim, terá muita dificuldade em impor limites razoáveis a eles; - pessoas que passaram por traumas em suas infâncias, podem temer que a situação traumática se repita todas as vezes em que um determinado elemento surge e nunca conseguir enfrentar algumas situações de vida. Por exemplo, alguém que se perdeu dos pais, mesmo que sejam alguns minutos, uma vez que estes podem ser uma eternidade para uma criança amedrontada, pode temer profundamente a experiência do abandono em um relacionamento amoroso. Ou, um caso mais grave, vítimas de violência sexual podem deixar de considerar a possibilidade de ter uma vida sexual saudável como provável; - um bom exemplo na área sexual

74 74 é o surgimento de grande crise interior quando alguém descobre em si mesmo comportamentos sexuais cuja aceitação social é baixa, como a homossexualidade; - finalmente, crenças em a vida acaba aos quarenta e em inúmeras limitações na vida de idosos, muito mais graves do que aquelas que existem realmente, podem tornar muito desagradável e improdutiva a vida de pessoas da terceira idade. Todos os exemplos que dei fundamentam-se ou em crenças erradas que o próprio indivíduo tem acerca de si mesmo ou do mundo, de um lado, ou no choque entre as crenças individuais e as crenças do mundo, de outro lado. As técnicas cinesiológicas são capazes de detectar esses mecanismos e descer até suas raízes inconscientes, fornecendo um bom diagnóstico dos sistemas de crença que estão arraigados no psiquismo. Um outro uso da cinesiologia aplicada ao psiquismo é a descoberta de emoções estressantes que podem estar atuando e das causas dessas emoções: - o ciúme exagerado pode atrapalhar muitas relações, principalmente as amorosas. Entender e resolver as causas e os mecanismos desse sentimento pode melhorar

75 75 sensivelmente a qualidade dos relacionamentos de uma pessoa; - muitas vezes, um sentimento usualmente considerado como positivo, por exemplo, a bondade, pode tornar-se estressante porque uma pessoa que sinta isso exageradamente pode assumir uma vida em que carrega o mundo nas costas e esquece de si mesma. Alguns quadros psicológicos depressivos iniciam-se assim. Técnicas cinesiológicas podem encontrar esses exageros; - mágoas podem ficar encobertas quando gostamos muito da pessoa que nos magoou, por termos vergonha de assumi-la. Isso certamente prejudicará o relacionamento ou os próximos relacionamentos que virão. Pode-se trazer essas mágoas à tona através de um teste muscular. Enfim, são inúmeras as possibilidades. Como sabem os terapeutas conhecedores de Shiatsu,

76 76 de Reiki e outros sistemas, existem diversas estruturas sutis que compõem o ser humano, além do corpo físico. Há aquilo que chamamos corpos sutis que parecem os conhecedores do assunto que me perdoem a metáfora nuvens de diferentes densidades e cores envolvendo o corpo físico. Por estes corpos energéticos, bem como pelo corpo físico, que também é um tipo de energia mais densa, atravessam meridianos, os canais de energia, aproximadamente, fluxos de energia com uma direção específica. Existem também as estruturas conhecidas por chakras, centros circulares de energia espalhados pelo corpo. Há ainda outras estruturas sutis que não descreverei aqui. Ademais, as crenças estabelecidas, as emoções desarmônicas e outros tipos de registros estressantes, como o karma, podem criar verdadeiras obstruções nas chamadas vias ou estruturas energéticas sutis do ser humano. A cinesiologia é capaz de detectar todos esses bloqueios, as obstruções, nas estruturas sutis. Por fim, há também problemas com o corpo físico cujo diagnóstico e aqui refiro-me ao diagnóstico psicológico e energético dos problemas, e não ao diagnóstico médico pode ser feito através da cinesiologia ao se encontrar as

77 77 causas psicológicos dos problemas. Alguns dos mais comuns são excesso de peso, cansaço, insônia, náusea, tensões musculares, fraqueza muscular e outros. Depois que todos esses problemas nos diversos níveis espiritual, kármico, psicológico, energético e físico tenham sido detectados, o próprio teste muscular determina qual é a melhor maneira de resolver. É claro, seria totalmente sem sentido ser possível descobrir todos esses problemas e não poder resolvê-los! Em meu trabalho, uso várias técnicas para as chamadas correções da cinesiologia. Vou apenas citá-las para que este texto não fique muito grande e cansativo: se quiser saber mais sobre alguma delas pode perguntar-me por , usando o link abaixo. Vale lembrar que é o próprio corpo do cliente que, através das mudanças de tônus muscular, escolhe qual técnica é a mais apropriada para a cura do problema, o que minimiza a possibilidade de erros na técnica cinesiológica. Como já citei previamente, a Cinesiologia é um sistema que pode ser aplicado a outras técnicas, em uma associação. Muitas das correções da Cinesiologia são importadas de outras

78 78 técnicas que o Cinesiólogo deve conhecer. Optei por certos tipos de correção, que aprendi, por considerálos os mais eficazes. A correção mais básica que há, embora não menos eficiente do que as outras, é a conscientização de algo por parte do cliente. Muitas vezes, a pessoa só precisa saber algo para poder curar-se: por exemplo, saber que há outras religiões e que não é errado buscar outros dogmas pode parecer simples para alguns, mas é um alívio profundo para pessoas com conflitos religiosos graves. A Astrologia pode ser muito útil aqui como um sistema de referências para o autoconhecimento. Outro tipo de correção usado pelos cinesiólogos de várias escolas de pensamento é a imposição de mãos em um ponto do corpo do cliente para canalização de energia. Como sou Mestre em Reiki, o corpo do cliente quase sempre escolhe o uso desse tipo de energia, por razões que explico em meus textos sobre o Reiki. Nos poucos casos em que outros tipos de energia são mais adequados, e sob orientação do teste muscular, uso outros tipos de energia. Freqüentemente, o método de cura recomendado pelo teste muscular é o uso de

79 79 remédios chamados Florais. O nome remédio é uma força de expressão porque os florais não têm qualquer substância química em sua composição os chamados fármacos pela ciência médica convencional. Os florais são feitos a partir de água purificada e pequenas quantidades de conhaque comum, usado como conservante. Além disso, eles têm apenas energia que é retirada de flores daí seu nome por métodos específicos. Uso o sistema do Dr. Bach muito mais do que os outros, embora estes também surjam de tempos em tempos. Mas é a própria cinesiologia que fornece a principal técnica para a cura do Ser. Esse dispositivo é conhecido como circuito (cuidado!, muitas escolas usam esse termo para designar uma parte da técnica cinesiológia, ou mesmo toda a técnica, mas o sentido do termo varia de acordo com o estilo). No sistema que aprendi desenvolvido e aperfeiçoado por ARAÚJO & TUPINAMBÁ (direitos reservados) o circuito torna-se personagem central da técnica cinesiológica. Mas o que é o circuito? Objetivamente: é uma técnica que permite ao aplicador dar uma ordem ao psiquismo daquele que passa pelo teste. Assim, é possível fazer coisas muito boas pelo cliente porque, na imensa maioria das vezes, o cliente tem uma vontade consciente de passar pelo processo de autoconhecimento e cura, mas é forte ou totalmente bloqueado por forças inconscientes. Todos os profissionais da área de

80 80 tratamentos, sejam convencionais, sejam alternativos, poderão lhe contar muitas histórias sobre isso. O circuito cinesiológico é capaz de fazer o psiquismo funcionar de uma forma diferente, superando seu problema. Passemos a exemplos. São freqüentes os clientes que reclamam de uma sensação de pensar de forma totalmente diferente da que sente circuitos podem dar instruções ao psiquismo de como harmonizar as duas funções. Outras pessoas apresentam-se com problemas que sabem, claramente, não serem seus, mas que as invadem um filho pode se sentir culpado diante de chantagens emocionais dos pais um circuito pode instruir o psiquismo a expulsar essa invasão, ou mesmo devolvê-la às suas origens. Um último exemplo, extremamente comum: uma pessoa que inicia um tratamento cinesiológico, sabe que tem um problema, sente-o, mas é incapaz de definir o problema. Dois caminhos podem ser seguidos. No primeiro, o teste muscular é feito no sentido de o corpo contar qual é o problema. No segundo, usa-se um circuito que causa uma superficialização do problema, fazendo com que o próprio cliente descubra qual é seu problema. Por todas essas razões, a cinesiologia tornou-se uma ferramenta fundamental

81 81 em meu trabalho. Atuando de duas formas principais, a cinesiologia acelera os diagnósticos psicológicos e energéticos e desbloqueia todas as estruturas sutis e físicas que possam estar atrapalhando o processo de cura ou desenvolvimento psicológicos. Dessas duas maneiras, a cinesiologia ajuda o cliente a passar por todo o seu processo de autoconhecimento e cura muito mais rápido e com pouco sofrimento.

82 82 BIOTIPO I SANGUÍNEO AR grego (metal chines) (excesso) X TERRA grego (madeira chines) (falta) Pulmão excesso X Fígado falta ANTROPOSOFIA 2 (ANTROP2.DOC) Podemos distinguir quatro tipos humanos: o homem-pulmão, o homem-fígado, o homem-rim e o homem-coração. Em todos estes tipos predomina um processo orgânico, assim como um dos quatro membros

83 83 essencias cuja essência impregna sua marca tanto no órgão físico como também no temperamento e na vida anímica sadia ou doente. Na realidade não se trata aqui de unidades rigidamente delineadas. Os órgãos com seus distúrbios anímicos típicos constituem na realidade polos, a partir dos quais processos anímicos patológicos se irradiam, se permeiam e se misturam. Para poder reconhecer e tratar seus diversos componentes, no entanto, torna-se imprescindível reconhecer as formas patológicas mais próximas ao órgão em sua essência arquetípica. O correspondente vale para os quatro tipos orgânicos que raramente aparecem puros. Desde há longo tempo um papel predominante foi atribuído a certos órgãos ou a grupos de órgãos, chamados de órgãos cardinais. Foram tradicionalmente relacionados com os quatro elementos: fogo, ar, água e terra e com os quatro temperamentos: colérico, sanguíneo, fleugmático e melancólico. A antroposofia mostra que cada um destes órgãos pode ser relacionado com um dos quatro elementos constitutivos do homem: eu, corpo astral, corpo etérico e corpo físico. Resumindo: OS QUATRO ÓRGÃOS - ( antroposofia). EU CORAÇÃO FOGO COLÉRICO

84 84 CORPO ASTRAL RIM AR SANGUÍNEO ou órgãos nervoso reprodutores (sistema uro-genital) CORPO ETERICO FIGADO AGUA FLEUGMATICO ou (sistema hepato-lienal) linfático fígado, vesícula biliar e baço. CORPO FÍSICO PULMÃO TERRA MELANCÓLICO O conhecimento destas relações nos permite uma melhor compreensão da patologia destes órgãos e a proposição de tentarmos fazer uma ligação entre os diferentes planos físico, etérico (ou funcional) e astral (anímico ou psíquico) e demonstrar como funciona cada órgão como espelho da alma. Em última análise é o Eu que faz surgir a doença, que lhe dá uma característica própria e que se confronta e lida com ela de uma maneira individual. O espírito mesmo não pode adoecer, seu domínio não é tocado pela doença; o Eu

85 85 através do qual vive o espírito no homem permanece sempre sadio. A alma também não pode adoecer, segundo Rudolf Steiner. Doenças anímicas ou espirituais não podem existir na realidade. Estas doenças não provem da essência do ser de espírito ou alma. Por outro lado, trata-se de um deslocamento de uma pertubação física para o corpo anímico, de um processo adoecedor. A alma não forma uma doença a partir de si própria, mas é adoecida pelo corpo. Ela não adoece em seu ser, mas na sua vida, isto é, em seu pensar, sentir e querer, as três forças fundamentais da vida anímica que estão em íntima relação com o corpo. Steiner fala de uma vida anímica doentia, de defeitos do querer e defeitos do pensar com deformação dos pensamentos sintomas que tem sua raiz no corpo. A expressão doença anímica como é utilizada aqui para um adoecimento da vida anímica, é usada sempre neste sentido. Também quando experiências anímicas adoecedoras levam a uma doença anímica isto sempre acontece por meio de uma pertubação ou doença no corpo, onde a experiência se instalou. Na sua forma mais pura, esta concepção se evidencia nas chamadas psicoses endógenas. Contrariamente as patologias neuróticas, as psicoses baseiam-se em disfunções órgânicas mais profundas, frequentemente constitucionais, e que não exprimem em primeiro lugar defeitos

86 86 psíquicos. Somente aquele que inclui em seu raciocínio a reencarnação do homem, pode ver também na base orgânica das psicoses a projeção física de um desenvolvimento psico-espiritual interrompido, pertubado em sua vida terrena anterior. O homem nasce com a projeção de uma vida anterior utilizando para este fim as condições genéticas de seus antepassados, a fim de realizar o seu destino herdado da vida anterior para poder continuar na sua evolução através de seu confronto com ele próprio. 1 - O HOMEM PULMÃO É através do pulmão que o corpo físico se abre mais imediatamente para o mundo exterior. Com cada inspiração, o homem inspira mais profundamente seu corpo astral, encarna-se um pouco mais. Com cada expiração, ele atravessa, se bem que em grau reduzido, um início de um processo desencarnativo. O corpo astral, como também o corpo físico, está mais aberto às influências diretas do meio ambiente nos pulmões. Sempre que se sente algo, ocorre uma modificação do rítmo respiratório que faz com que na alma surja um sentimento. O pulmão é, no homem rítmico, o que o rim é no homem metabólico: órgão essencialmente ligado ao corpo astral.

87 87 Através do pulmão o psiquismo é ligado ao mundo de um modo muito mais diferenciado de que através do rim. O fato de nos ser possível fazer imagens do mundo exterior em cuja gênese a vida dos sentimentos colabora, devemos às consequências anímicas da vida respiratória. No homem-pulmão, no temperamento melancólico, o corpo físico, ou seja, o membro mais denso da entidade humana torna-se senhor dos outros e o homem sente que não pode dominá-lo, não consegue manejá-lo, pois o corpo físico é o instrumento que o homem deve dominar através dos seus outros membros superiores. Só que agora este corpo físico domina, opõe resistência aos outros. Melancólica é aquela pessoa que não consegue dominar completamente seu instrumento físico, que lhe oferece resistência - é aquela que não consegue fazer uso deste instrumento. O melancólico tem a cabeça pendente, por não dispor, em si mesmo, da força para enrijecer o pescoço; a cabeça inclinada para frente mostra que as forças interiores que a erguem nunca podem desenvolver-se livremente. Os olhos se voltam para baixo, o olhar é turvo. O andar é realmente firme, pausado, mas não é o andar ou o passo forte do colérico e sim de uma firmeza de certo modo pesada, arrastada. O que não pode ser dominado é o que causa sofrimento e dor; isso faz com que o homem não possa ver o mundo circundante de modo

88 88 despreocupado. Essa dependência cria uma fonte de aflição interior que ele sente como dor e contrariedade, como disposição tristonha. Somos muito facilmente tocados dolorosa e sofridamente pela vida. Certos pensamentos e idéias começam a tornar-se constantes; o homem começa a ficar pensativo, melancólico. Sempre existe, aí, um emergir da dor. Essa disposição surge unicamente do fato de o corpo físico opor resistência à comodidade interna do corpo etérico, à mobilidade do corpo astral e à firmeza decisória do Eu. O pulmão somente começa a funcionar quando chegamos ao mundo, quando nos tornamos seres terrestres; é então um órgão da encarnação. Na primeira respiração do recém-nascido o corpo astral une-se ao complexo físico-etérico e na última expiração deixa este complexo na morte física. A cada inspiração intensifica a ligação entre os complexos superior e inferior, para novamente diminuir a cada expiração. O pulmão pela sua função de regulador da concentração de CO2 age no metabolismo dos hidratos de carbono e mais especialmente no carbonato de cálcio, que é um elemento tipicamente terra. O depósito calcáreo na concha da ostra, por exemplo, é o aspecto polar de uma vitalidade intensa da ostra: por isto administramos CONCHAE (calcarea carbonica) às pessoas com tendência a desenvolver processos vitais em excesso - em detrimento dos

89 89 processos de consciência - o que leva a se tornarem um pouco moluscos. O homem pulmonar tem uma vida psíquica finalmente organizada e de reação extremamente sensível, que tem, porém, por seu componente rítmico, chances adicionais de equilíbrio. A sensibilidade anímica do homem pulmonar pode ser vista em correlação com a sensibilidade fisiológica das mucosas do seu trato respiratório. Em ambos os níveis pode-se desenvolver uma hipersensibilidade. Dá-se a alergia anímica ou corpórea, sendo que a hipersensibilidade anímica pode antecedê-la ou acompanhá-la. (O homem pode estar anímica ou corporalmente constipado). Sua polaridade psíquica decorre de seu relacionamento com o meio ambiente. Primariamente ela tende a sucumbir às influências externas e à vivência do peso de seu corpo físico, o qual ele em certas condições vivencia como estranho, como parte do meio ambiente. Sempre vivencia que os acontecimentos externos querem dominá-lo, determiná-lo psiquicamente. Reage às solicitações do mundo com exagerada ordem e meticulosidade.constantemente se retrai do mundo, está sempre mais ou menos preso ao elemento sólido do seu corpo. O temperamento melancólico deve ser distinguido da melancolia como doença, isto é, da depressão endógena, à qual tanto o homem pulmonar como o hepático podem sucumbir. O homem pulmonar

90 90 recebe as impressões mais delicadas a partir do meio ambiente. No remoer melancólico, ele tenta vencer o elemento sólido dentro de seu próprio ser e as vivências ambientais excessivamente imponentes e sólidas, sendo que sua vida de sentimentos da vontade está ameaçada de encarceramento. A angústia do homem pulmonar determinado pelo mundo é uma angústia nitidamente do meio ambiente, que é vivenciada frente a muitas impressões do mundo externo, levando a um espasmo da alma dentro do corpo. O homem pulmonar, no entanto, pode se refugiar também fugindo do meio ambiente para um mundo interior repleto de fantasias. A violência sofrida pelo meio ambiente é então invertida pelo outro polo essencial do homem pulmonar, que é determinado pelo elemento do ar em seu oposto. As cismas e reflexões transformam-se em fantasias apaixonadas e em sonhos-desejos, que são sustentados por um comportamento alado, sanguíneo. O rim deve participar em sua gênese. Contrastando com o temperamento sanguíneo puro, falta aqui o caráter elementar, naquele a hipersensibilidade. Na psicose no homem-pulmonar ele perde o interesse pela vida exterior, mergulha em cismas e finalmente persegue idéias delirantes. As ilusões são frequentemente do tipo abstrato, perdem-se em construções mentais, ou inflamam-se em

91 91 religiosidade exaltada. São sempre imaginações muito diferenciadas ou muito dissolvidas, elaboradas no psiquismo pelas forças formativas pulmonares. Se o pulmão é um órgão terra é necessário que esta tendência permaneça dentro dos limites fisiológicos. Seu exagero conduz a afecções como a asma, na qual observamos manifestações espasmódicas da função respiratória. O ar é retido nos alvéolos pulmonares porque o corpo astral liga-se muito intensamente ao órgão. O doente dá a impressão de ter medo de expirar e esta angústia é uma manifestação típica do corpo astral. Evidentemente a retenção de ar impede a inspiração. Esta ligação muito intensa do corpo astral, esta pressão por ele exercida sobre o órgão provoca secreção de muco que agrava ainda mais a pertubação respiratória. É preciso não esquecer que tudo que é excreção no organismo é uma função do corpo astral, enquanto que a função secretória glandular, propriamente dita, pertence ao corpo etérico. Constatamos na asma um deslocamento de um processo, normal no polo cefálico, mas patológico quando desce aos pulmões. O que ocorre na asma é o inverso do que observamos na tuberculose, onde vemos uma tendência do polo metabólico invadir o pulmão. Na tuberculose vemos a perda da forma, a lise dos tecidos e a presença de uma vida bacteriana

92 92 anormal. Na asma são processos espasmódicos, processos de mineralização, de estruturação que se manifestam; o pulmão torna-se muito terra. Encontramos esta mesma polaridade no psiquismo destes doentes. O tuberculoso caracteriza-se por sua fantasia, o asmático por sua ansiedade, seu voltar-se sobre si mesmo. O tuberculoso parece mais jovem, o asmático parece mais idoso. Isto não impede que processos de mineralização acompanhem a cura dos tuberculosos, provocando um envelhecimento mais rápido. Tratamento da asma: Prunus spinosa D3 dil 20 gotas 3 x dia Nicotiana D4 dil 20 gotas 3 X dia Cydonia (gencydo) D3 dil 20 gotas 3 X dia Prunus spinosa, a ameixeira brava, possui uma reserva de forças vitais com um rápido crescimento da planta. Estas forças auxiliaram as forças do corpo etérico e assim esta planta é indicada no organismo sem vitalidade. A nicotiana tabacum age mais especialmente sobre o organismo ar, e por isto esta planta é habitualmente fumada. A folha da nicotiana apresenta uma zona interna de aspecto esponjoso que assinala seu parentesco com o elemento ar, o qual é o suporte do corpo astral. Corrige as deformações do corpo astral.

93 93 A cydonia é uma composicão de suco de limão e mucilagem de marmelo, com uma ação eletiva sobre as mucosas, as quais ela fortifica e torna menos irritáveis. É também o medicamento específico da febre de feno. Quercus cortex D2 dil 20 gotas pela manhã (quercus age mais no sentido calcarea carbonica). Veronica off, herba D2 dil 20 gotas à noite (auxilia o desenvolvimento do corpo astral e facilita o sono). Lobelia inflata, tota D3 dil 20 gotas 3 X dia (efeito espasmolítico). Belladona, pl. tota D4 dil 20 gotas 3 X dia (efeito espasmolítico principalmente em crianças) Procurar também um medicamento mais individualizado. Blatta orientalis - aos sensíveis ao calor úmido. Calcarea carbonica e Arsenicum album aos sensíveis ao frio. Apis aos sensíveis ao calor. Não é raro com um tratamento assim instituído o desencadeamento de uma afecção febril aguda por vezes bastante violenta. Isto indica que estamos no caminho da cura e é necessário mais do que nunca saber respeitar tal febre. Algumas vezes pode reaparecer um eczema o qual deve ser tratado com muito cuidado. Apoio específico: Kalium carbonicum D6 - D10 dil (para controle do organismo aquoso).

94 94 Kalium bichromicum D6 (estruturação geral das vias aéreas superiores). Apis D10 - D15 - D30 (estímulo do organismo calórico). Em ameaças de crises em crianças Arsenicum album D 30 5 gotas 1 X dia. Na crise asmática : Stibium arsenicosum D10 - D20 5 gotas de hora em hora Arsenicum album D 30 5 gotas de hora em hora Rinite alérgica: a terapêutica visará reforçar e harmonizar a acão do corpo astral ao nível da mucosa. Com este objetivo Rudolf Steiner propôs a CYDONIA (mucilago cydoniae/succus citri). Utilizando o limão na terapêutica, mostramos ao organismo o caminho que ele deve seguir, proporcionamos-lhe um modelo. Com efeito a mucosa deve ser resistente, não deve se deixar dispersar nos líquidos, e não deve também se ressecar, deve permanecer suculenta. O marmelo também não realiza o processo de formação de açucar, mas forma a mucilagem, da qual conhecemos o papel nas mucosas. É um fruto amargo, duro, cujas propriedades virão reforçar as do limão. Cydonia (gencydo) D3 dil 20 gotas 3 X dia. Papel do pulmão no psiquismo

95 95 Sendo a função pulmonar uma permanente troca com o mundo físico, seu papel no plano psíquico é o de realizar o contato afetivo no seu círculo de amizades. O contato social é também uma forma de respiração. Uma lesão superficial do órgão, impedindo-o de cumprir seu papel de espelho da alma impedirá as relações normais com seu ambiente. Tal lesão ou deformação pode ter uma origem constitucional e manifestar-se no temperamento. Pode também aparecer mais tarde e tornar-se causa de problemas psíquicos. Quando o pulmão, órgão-terra, tem a tendência de predominar sobre os outros órgãos, o organismo inteiro tende a ser dominado pelo princípio terra. O corpo torna-se mais denso, mais físico que deveria ser, e o complexo organização do Eu-corpo astral experimenta certa dificuldade para encarnar-se. O corpo físico do homem-pulmão realmente é pesado, denso, pouco móvel e sua marcha é lenta. Sua cabeça geralmente é inclinada, e seu dorso encurvado, como que atraído pelo solo. Tal é o retrato do temperamento melancólico. O melancólico não chega a ser dono absoluto de seu corpo; este lhe causa sofrimento e sacrifício e por isso tem a tendência de voltar-se sobre si mesmo. Tem medo do ambiente e teme a multidão. Não é raro vê-lo preferir o anonimato da grande loja a uma pequena, onde esta o obriga a um contato mais íntimo com os comerciantes.

96 96 Quando estas tendências se acentuam e tomam um caráter patológico, vemos surgir sintomas psíquicos como a agorafobia (atravessar um lugar público onde se sentem privados de todo refúgio, é um verdadeiro suplício para eles). O voltar-se sobre si mesmo se acentua e surgem fantasias mais sistemáticas, do que variadas. Sua imobilidade no plano do pensar, se traduz pelas idéias fixas das quais não podem se libertar, ainda que conscientes de seu caráter absurdo. Esta retenção de idéias nos lembra a retenção de ar na asma. Finalmente, nós o vemos mergulhar numa melancolia profunda ou num delírio sistemático. Tratamento das pertubações psíquicas do homem-pulmão : 1 - Banhos sulfurosos quentes 2 - Sulphur ou Hepra sulphur (o enxofre ativará o metabolismo e ajudará a combater a tendência ao endurecimento) 3 - Mercúrio (terapêutica específica) - o grande mobilizador Nasturtium D2 Mercurium cultum dil 20 gotas 3 X dia Pulmo-Mercúrio D8 1 ml, subcutaneo, cada 3 dias, na região dorsal entre as duas escápulas. 4 - Interessar as pessoas melancólicas pelos sofrimentos dos outros evitando assim

97 97 fechar sobre si mesmo. Dar às crianças melancólicas muito açucar. O processo mercúrio Dispersão - união, alternância entre essas duas tendências, harmonização entre esses dois polos, caracterizando não somente o mercúrio como metal, mas ainda tud0 o que pode reunir-se sobre o nome de processo mercurial, o que os alquimistas denominavam de MERCURIO. Para eles, MERCURIO era um estado, ou mais exatamente, um processo intermediário entre o que eles designavam por SULPHUR (o enxofre) e SAL (o sal). No sal, o processo de concentração prossegue até o estado mineral ainda designado pelo nome de TERRA. No enxofre a dispersão conduz ao FOGO, ao calor. MERCURIO oscila ente os dois processos sem jamais atingir os extremos: sua condensação conduz apenas ao estado de AGUA e sua dispersão ao de AR. Isso nos permite estabelecer uma relação entre os três estados e os quatro elementos : FOGO SULPHUR AR MERCURIO AGUA TERRA SAL

98 98 O mercúrio é tanto AR como ÁGUA. Assim visualizado, MERCURIO pode relacionar-se com processos orgânicos que se realizam tanto de um lado como de outro do diafragma: acima, no pulmão - órgão do planeta Mercurio - manifesta-se sob forma de AR; abaixo, nos intestinos, sob a forma de AGUA. A constante mobilidade das vilosidades intestinais, comparáveis à gota d água, e a fluidez do meio intestinal justificam plenamente essa maneira de ver. Rudolf Steiner assim se exprimiu sobre o processo mercurial: À maneira de um tecelão, o processo mercurial une o cósmico ao terrestre e de outra maneira: o processo mercurial é a compensação entre o telúrico e o que, de alguma forma, é supratelúrico... entre o terrestre e o extra-terrestre. MERCURIO surge como o mediador, o ritmo compensador entre os dois polos: processo SAL e processo SULPHUR, aproximando-se tanto de um quanto de outro, sem jamais atingí-los. 2 - O HOMEM FÍGADO O fígado, órgão central do metabolismo, que reúne o mundo interno das substâncias é o órgão central do organismo hídrico. É permeado por cinco líquidos diferentes e encarna em primeiro lugar os processos anabólicos do corpo etérico, que através da assimilação, modela a partir do

99 99 líquido, o elemento sólido. Este, na desassimilação, novamente retira a substância do estado sólido e a coloca dentro da circulação do organismo aquoso. Estes processos são exemplos típicos do coagular e do dissolver e se alternam segundo um rítmo precioso, independente do horário das refeições. O processo assimilatório tem atuação à noite iniciando-se as 15 horas com ápice as 3 horas da manhã. Por exemplo, a glicogênese: o fígado transforma a glicose sanguínea em glicogênio, uma substância insolúvel semelhante ao amido, que é armazenado. Processo de coagular. O processo desassimilatório, sendo diurno, iniciase às 3 horas e atinge o seu ápice às 15 horas. Processo de dissolver. Exemplo a glicogenólise. O fígado é um químico, na medida em que ele é sede de processos semelhantes aos da natureza e na medida em que ele é, como disse Rudolf Steiner um pedaço do mundo exterior em nós. É, também, um alquimista, na medida em que as forças etéricas participam destas transformações. O fígado é também o centro do organismo-água, suporte de nosso corpo etérico. Evindenciamos o papel do fígado no metabolismo da água haja vista sua ação sobre a diurese, sua disfunção nos derrames serosos, edemas, e até mesmo na ascite da hipertensão portal, que revela uma pertubação mais profunda que uma simples avaria mecânica.

100 100 O fígado é também o polo quente do organismo, com uma temperatura superior a 40oC. A esta função calórica do fígado relaciona-se o metabolismo das gorduras e os processos biliares. A bile contribui com a lipase pancreática, com a digestão das gorduras, e estas são substâncias necessárias à manutenção da temperatura do corpo. A secreção biliar, que é um processo que se relaciona com a degradação dos alimentos no tubo digestivo, segue igualmente um rítmo nictemérico semelhante ao da glicogenólise, começando às 3 horas para atingir seu ápice às 15 horas. Esta bile armazena-se na vesícula biliar para ser utilizada segundo as necessidades da digestão. O fato destas duas funções glico-regulação e secreção biliar seguirem o rítmo independente dos horários da alimentação confirmam a concepção do fígado como uma parte externa do mundo exterior dentro do organismo. Umidade e calor, esses dois princípios que nos guiaram na fisiologia, farão o mesmo na patologia hepática. Encontraremos doenças caracterizadas pelo excesso ou insuficiência de umidade ou por excesso ou insuficiência de calor. Quando o fígado não mantém corretamente o metabolismo da água apresentará tendência de se emancipar, de se tornar um corpo estranho no organismo; não circula e se estagna. Vemos surgir os edemas e derrames serosos, que por estarem mais ou menos distanciados do fígado não

101 101 lembramos de lhe atribuir a causa. Procuramos uma etiologia local ou mais ou menos hipotética. A prova do papel do fígado nestes derrames, nos será fornecida por uma prova terapêutica. Em certas condições esses derrames podem tornar-se sede de processos inflamatórios reacionais, o líquido estagnado comporta-se como corpo estranho, do qual o organismo tenta desembaraçar-se por intermédio da inflamação. Observamos um processo inverso na cirrose, onde seria mais certo denominar de esclerose hepática, afecção caracterizada por um endurecimento do fígado: coagular predominou sobre o dissolver. O fígado encontra-se incapaz de desempenhar seu papel de vitalizador, sobretudo frente aos líquidos, ocorrendo sua estagnação sobre forma de ascite. DERRAMES SINOVIAIS E ARTROSES são igualmente pertubações do metabolismo da água e aí também o papel do fígado não é totalmente estranho. Esta perda da forma, seja por excesso de liquido, seja por endurecimento dos tecidos articulares e periarticulares, é acessível a uma terapêutica hepática. Os problemas da função biliar estão em relação com o elemento calor. Temos um exemplo na HEPATITE AGUDA. Na etiologia desta afecção não é raro encontrar um consumo exagerado de gorduras ou utilização de gorduras de má qualidade, às quais não sendo adequadamente metabolizadas pelo organismo comportam-se como corpos estranhos e criam fogões parasitas

102 102 de calor. Estes são uma fonte de nutrição para certos virus dando origem a processos inflamatórios. A relação da hepatite com o calor explica também sua maior frequência no verão e nos países quentes. Essas inflamações são acompanhadas de um afluxo sanguíneo ao nível do fígado engendrando uma produção aumentada de bile, a qual só pode escoar pelos canais biliares. A bile então reflue pelo sangue espalhando-se por todo organismo provocando icterícea. Na LITÍASE BILIAR assistimos ao fenômeno inverso: o fígado é muito frio e a produção da bile é insuficiente; formam-se, então, precipitados que se depositam sob forma de cálculos nas vias biliares. As cólicas biliares que frequentemente aparecem no decurso da litíase biliar são a expressão de uma ação mais intensa do corpo astral, tentando desembaraçar-se dos cálculos. O processo renal leva para dentro e para fora do organismo, enquanto o processo hepático transcorre no interior do organismo. O homem hepático que tem um corpo rico em água e que tende mais caracteristicamente ao tipo constitucional pícnico, baseia-se animicamente no organismo hídrico que nele circula. Isso leva à formação de um temperamento fleugmático, no qual a morosidade externa se combina com uma vivacidade interior pensativa. Dentro do fígado surge em polaridade ao seu processo anabólico a bile.

103 103 Ela provém de um processo catabólico e cria no intestino, para dentro do qual ele flui, os prérequisitos para o catabolismo das gorduras. A partir da queima interna destas gorduras surge então em termos percentuais a maior parte de calorias, isto é, aquele elemento no qual vive primariamente o Eu volitivo. Este Eu já através da formação da bile irradia para dentro do processo etérico do fígado. Assim ele leva o elemento do fogo para dentro do elemento aquoso, e cria no metabolismo a base para o temperamento colérico. Através da bile, o Eu volitivo que sempre tende a uma realização dirigida por uma meta, se contactua com o mundo. Inicialmente o mundo exterior é interiorizado dentro do intestino, com o qual o Eu entra em contato. Após este prétreinamento a bile principalmente os ácidos biliares é novamente retirada do intestino para o sangue. Lá ela oferece, a base para a força de ação com o qual o Eu interfere para dentro do mundo exterior, a partir do calor do sangue. Se o fígado secreta pouca bile o homem se torna também internamente lerdo ; se secreta muito, também muita será absorvida no intestino e o homem se torna fogoso. Um excesso de bile torna-o explosivo. Ao homem encolerizado com sua cabeça vermelha transborda a bile, isto é, flui muita bile a partir do fígado e da vesícula biliar para dentro do intestino e dai para o sangue, que lhe sobe à cabeça. Aqui apresenta-se uma diferença com o tornar-se amarelo de

104 104 aborrecimento que pode indicar um represamento da bile do fígado diretamente para o sangue. Aborrecimento pode surgir a partir da raiva, ira reprimida, podendo se descarregar em agressão, ao invés de ira. Após a absorção da bile a partir do intestino para o sangue pode-se pensar numa ação conjunta dos ácidos biliares com o ferro em status nascendi que na formação do pigmento biliar bilirrubina se libera da hemoglobina do sangue e impulsiona a força de atuar. Por fim o ciclo se fecha: os ácidos biliares do sangue desenbocam na nova formação da bile. Desta maneira o sistema biliar do fígado se torna um órgão para o desenvolvimento da força da vontade. No início, está a irradiação do Eu dentro do circulo do sistema biliar, no fim sua interferência deste circulo para o mundo. Quando numa pessoa predomina com especial intensidade o corpo etérico ou vital aquele que regula interiormente os processos de crescimento e vida e a expressão desse corpo etérico, aquele sistema que causa no homem o bem-estar ou o mal-estar - essa pessoa então se sente tentada a querer permanecer comodamente em seu interior. O corpo etérico é o corpo que tem uma espécie de vida interior, ao passo que o corpo astral se expressa em seu interesse voltado para fora e o Eu é o portador do nosso atuar e do nosso querer dirigidos ao exterior. Pode ocorrer que esse homem viva de preferência nesse bem estar interior, sentindo-se tão bem, quando em seu

105 105 organismo tudo está em ordem, que se sinta pouco disposto a desenvolver um querer vigoroso. Quanto mais confortável se sente um homem em seu interior, mais consonância criará entre o exterior e o interior - fleugmático. Na abundância corpórea, na elaboração das partes gordurosas que as forças formativas internas do corpo etérico especialmente atuam. Nesse intercâmbio deficiente entre o interior e o exterior, a causa do andar muitas vezes desleixado, arrastado do fleugmático cujo passo parece não querer assentar-se no chão, não pisa devidamente, não se relaciona com as coisas. O temperamento fleugmático se mostra na fisionomia imóvel, indiferente, e até num olhar particularmente apagado, incolor. O homem-fígado, no qual o organismo água e o corpo etérico têm influências preponderantes, é caracterizado por um temperamento fleugmático ou linfático. Trata-se de um ser que se sente à vontade dentro da pele, como se estivesse num banho morno. Apresenta a inércia própria do líquido que retornam espontaneamente à sua posição de equilíbrio. Dá uma impressão de elasticidade e seu andar é lento, regular, sem peso. Quando o fígado não desempenha corretamente seu papel de instrumento da alma, estas características têm a tendência de se acentuar. O aspecto jovial se transforma em fraqueza de espírito, a inércia em depressão. O doente perderá

106 106 seu bem estar, terá medo da vida e dos problemas que ela possa lhe trazer. O fígado, órgão da vida, pela sua deficiência, engendra o MEDO DA VIDA que se manifesta, por exemplo, no temor pela falta de dinheiro ou de ver seus parentes serem vítimas de um acidente. Os pacientes têm a tendência de se martirizarem e a pertubação mais típica é sem dúvida a depressão. São incapazes de desempenhar as tarefas mais elementares, que lhes parecem como insuperáveis. O polo cefálico é uma região de concentração de luz, som, ar e os alimentos penetram através dele.no polo inferior encontramos a dispersão no movimento centrífugo das excreções. O sistema neuro-sensorial, concentrado principalmente no polo cefálico, é o instrumento da sensibilidade, do pensamento e da consciência. O polo inferior é a sede do movimento e das trocas metabólicas. O polo metabólico-locomotor é o instrumento da vontade. Entre os dois polos extremos encontramos a harmonia, o equilíbrio entre o PENSAR e o QUERER. É o sistema rítmico, instrumento do SENTIR, da afetividade. A depressão levada ao extremo se tornará abulia total. Como a vontade está relacionada com o metabolismo é perfeitamente compreensível tais pertubações nas alterações hepáticas. Rudolf Steiner colocou a energia voluntária em relação com a reabsorção da bile ao nivel intestinal: uma reabsorção muito intensa nos inflama, nos leva

107 107 à ação enquanto uma reabsorção insuficiente nos torna indolentes. Assim, na icterícia, onde a bile é desviada para o sangue e a reabsorção está praticamente abolida, sentimos uma fadiga invencível. Quando, pelo contrário, esta reabsorção torna-se muito intensa, o desejo de ação pode degenerar em mania. Na doença maníaco-depressiva temos em alternância a depressão e a mania. Terapêutica das afecções hepáticas: 1 - Hepatodoron (composto de folhas do morango e da videira): morango, que cresce no calor úmido dos pequenos bosques é caracterizado por um processo de elaboração de açucares, cuja culminação é um receptáculo carnudo repleto de numerosos grânulos. Na videira encontramos igualmente um intenso processo de elaboração de açucares, mas neste caso, isto se realiza em pleno sol, culminando na formação de um cacho onde cada fruto contém algumas sementes. Entretanto, não são os frutos que são utilizados, mas sim as folhas, onde estes processos se encontram com toda a intensidade. Estas duas plantas, se bem que tendo em comum o processo de formação de açucares intenso, têm características polares, o que faz do HEPATODORON um remédio que não age apenas sobre uma função isolada, mas sobre o equilíbrio das diversas tendências do fígado. Útil

108 108 em todas afecções hepáticas e principalmente nas que tenham relação com a circulação e o metabolismo da água. Sintomas como sede e desejo de açucar, orientam para sua prescrição: 2 cp, 3 X dia, antes das refeições. 2 - Choleodoron (composto de chelidonium majus e da curcuma): A chelidonia cresce em velhos muros e suas folhas lobuladas, de consistência tenra, contrastam com a dureza do meio onde ela se enraiza. Sua seiva amarela assemelha-se à bile. A curcuma com seu rizoma, entra na composição do curry e é uma planta tropical. Com ela fazemos apelo ao elemento calor. As características de seus componentes fazem do CHOLEODORON o medicamento específico das afecções litiásicas - 10 gotas, após as refeições em água quente ou chá. 3 - Stannum (estanho): A ação do estanho situa-se entre o dissolver e o coagular, entre a perda da forma e a rigidez excessiva. Esse metal jupiteriano, ao mesmo tempo cristalizado e maleável, age sobre as partes moles do organismo, onde ele modela (contrariamente ao chumbo, que age sobre os elementos minerais e o esqueleto). O Stannum impede tanto o amolecimento quanto o endurecimento excessivos evitando a deformação.

109 109 DERRAMES SEROSOS (pleural e articular) - Bryonia D3 - stannum met praep D8 dil 20 gotas 3 X dia. ASCITES e CIRROSES - stannum metallicum pomada - massagens na região hepática. AFECÇÕES AGUDAS E QUENTES DO FÍGADO - cichorium D2 - stanno cultum dil 20 gotas 3 X dia (nas estases hepáticas, início do estado sérico da hepatite ). PROCESSOS DEGENERATIVOS E CRÔNICOS DO FÍGADO Taraxacum D2 - stanno cultum dil 20 gotas 3 X dia. (inicio da terapia com stannum, processos degenerativos do fígado desde hepatite cronica até cirrose. Apoio do tratamento hepático na epilepsia e afecções dermatológicas. Psoríase). MANIA (fígado secreta bile em excesso - base da mania) stannum silicicum nat D6 ( ARANDISIT) dil 20 gotas 3 X dia cichorium D2 - stanno cultum dil 20 gotas 3 X dia Hepar Magnesium D6 dil 20 gotas pela manhã Aurum met praep D8 dil 20 gotas 3 X dia Stibium met praep D6 dil 20 gotas 3 X dia

110 110 EM TODAS AS DIMINUIÇÕES DA ATIVIDADE BILIAR Chelidonium D2 - ferro cultum dil 20 gotas pela manhã (cólicas biliares recidivantes, sobrecarga da função biliar, ativação do metabolismo, DEPRESSÃO. Anemia hipocrômica. Estimulação da encarnação no metabolismo. Estimulação do processo ferro no sistema hepatobiliar). 3 - O HOMEM RIM O rim é conhecido geralmente apenas como órgão excretor, especialmente do metabolismo protéico. A atividade excretora, que termina no órgão renal e que se inicia na atividade pré-renal no meio intersticial que envolve todas as células, representa apenas um lado da função renal. Em 1920, Rudolf Steiner chamou a atenção para uma segunda função do rim, não menos importante que a excreção, que consiste em transformar as substâncias alimentares provindas da digestão e impregná-las de forças astrais, assim como o fígado as tinha impregnado de forças etéricas. Portanto, esta função interna do rim consiste em astralizar as substâncias alimentares, ou em outras palavras, transformá-las em substâncias sensíveis.

111 111 Ainda que também existentes no mundo vegetal, os protídeos ou albuminas representam a substância animal por excelência, ou, dito de outra forma, a substância capaz de receber a impregnação do corpo astral, própria para assegurar a sensibilidade e a motilidade. Os alimentos que foram privados de toda astralidade e força etérica estranhas, através de sua passagem pelo tubo digestivo, que atingiram o ponto zero na travessia da parede intestinal, impregnam-se novamente de astralidade humana ao nível do rim. A secreção urinária é a polaridade contrária deste processo, pois, exige a eliminação daquilo que não é mais utilizável pelo corpo astral e pela organização do Eu. A este processo de assimilação, Rudolf Steiner denominou de radiação renal, pois não está localizado Unicamente no rim mas que aqui tem o seu ponto de partida, irradiando-se para todo o organismo e determinando várias manifestações. Em resumo, radiação é uma ação mediada pelo corpo astral, induzindo um processo de assimilação, enquanto que a excreção é uma ação direta do corpo astral, de dinâmica neurosensorial. Uma RADIAÇÃO RENAL MUITO FRACA equivale a um processo insuficiente de elaboração de albuminas. Frequente nas pessoas de constituição leptossômicas. Albuminas insuficientemente astralizadas têm a tendência de se comportar como corpos

112 112 estranhos e assim serem eliminadas pelo rim. Em tais pacientes é frequente que a ação insuficiente do corpo astral não se limite somente ao polo inferior, mas também atinge o superior. São criaturas mal encarnadas, nas quais todo o complexo superior (corpo astral e organização do Eu) somente a muito custo toma posse do complexo inferior (corpo etérico e corpo físico). Isto tem por consequência um catabolismo insuficiente dos alimentos no tubo digestivo e a passagem para o sangue de albuminas com características extra-humanas, que serão eliminadas pelo rim. Estes dois fatores, astralização insuficiente pelo rim e catabolismo incompleto no tubo digestivo, combinam-se mais ou menos como causa na maior parte das albuminúrias. Exemplos: albuminúrias da fadiga, albuminúria ortostática, nefrose lipóidica, etc. Outras manifestações como a hipotensão arterial, a lentidão do rítmo respiratório e as fermentações intestinais dos açucares (METEORISMO) com eructações e eliminação de gás são características deste estado. TRATAMENTO DA IRRADIAÇÃO RENAL FRACA Dar ferro - metal da encarnação, que obrigará o complexo superior a melhor tomar posse do complexo inferior.

113 113 Ferrum sidereum D10 / Pancreas D4-20 gotas 3 X dia. LEVICO D3-20 gotas 3 X dia. (arsênico) Uma IRRADIAÇÃO RENAL MUITO FORTE apresenta o processo de elaboração das albuminas hipertrófico e não é mais equilibrado pelos processos de estruturação provenientes do polo superior. As correntes superiores estejam muito fracas para catabolizar completamente os alimentos; estes teriam então, a tendência de conservar suas características próprias no interior do organismo, comportando-se como substância estranha, introduzindo nele uma quiímica e uma física exteriores. Às pertubações advindas da presença dessas forças estranhas no organismo, Rudolfo Steiner deu nome de HISTERIA. No seu modo de pensar, esta palavra não significa apenas os sintomas psíquicos que conhecemos, mas um conjunto de alterações no qual a histeria conhecida dos psiquiatras é um ponto culminante. Quando temos um doente do tipo histérico procuraremos fortificar a organização do Eu e o corpo astral nas suas correntes superiores, com o STIBIUM. O antimônio, que se cristaliza em finas agulhas radiantes, possui um poder de estruturação especialmente ao nível das albuminas. Age no organismo de maneira

114 114 semelhante à organização do Eu, permitindo durante um certo período uma substituição, até que a organização do Eu reencontre suas forças. Stibium metallicum praep D6 dil 20 gotas 3 X dia Bryophyllum D2 - Argento cultum dil 20 gotas 3 X dia (Inquietude e excitação, principalmente após experiências chocantes. Para todas as reações histéricas. Pavor noturno. Debilidade do metabolismo construtivo. Inicio de uma terapia com prata após choques anímicos, agitação, distúrbios do sono, nas manifestações agudas da histeria). O Bryophyllum, planta da família das crassuláceas, possui a propriedade de se multiplicar a partir de fragmento de folhas, o que testemunha uma grande vitalidade, ou seja, forças etéricas intensas. Estas forças etéricas estranhas, introduzidas no organismo, obrigam as forças etéricas humanas a um intenso trabalho, que, ao se ocupar desta tarefa, ficam retidas no polo inferior do organismo; e são impedidas assim de afluirem em excesso ao polo neurosensorial. Portanto, quando a radiação renal torna-se muito forte, repetindo, o processo de elaboração das albuminas torna-se hipertrófico e não é mais equilibrado pelos processos de estruturação provenientes do polo superior, mas passa-se ainda outra coisa: agindo de modo muito intenso no polo do metabolismo, o corpo astral torna-se incapaz de influenciar harmoniosamente o corpo

115 115 físico através do corpo etérico, sobrepujando em demasia este último e com tendência de passar além de seu limite. Isto será traduzido por cãimbras, espasmos, hipertensão arterial, fermentações de protídeos, constipação, retenção gasosa com meteorismo, etc. Ou seja, todos os sintomas de uma simpaticotonia, sendo atingidos principalmente as pessoas de tipo pícnico. As afecções renais próprias deste tipo serão sobretudo de caráter arterial, ou seja, as glomerulonefrites. As plantas contém pouco sal, mas são ricas em potássio, o qual, assim como os outros alcalinos, é o testemunho da atividade etérica. O sal, cloreto de sódio, ao contrário, é um elemento característico dos seres animados ou seja portadores de corpo astral. Os homens e os animais não podem passar sem sal e mantém o seu teor numa taxa muito estável, quaisquer que sejam as condições exteriores e a dieta alimentar. O sal deve ser relacionado com o corpo astral. Sem ele, o corpo astral não poderia agir sobre o corpo etérico e seu suporte, o organismo-água. O consumo de sal, abrindo caminho ao astral, DESPERTA A CONSCIÊNCIA. Se, ao contrário, o corpo etérico e o organismoágua predominam sobre o astral, a CONSCIÊNCIA SE ATENUA. O DESEJO DE SAL geralmente é característico de uma forte afinidade do complexo superior pelo

116 116 complexo inferior. A redução de sal na alimentação ajudará a freiar uma ação muito intensa do corpo astral. Da mesma maneira seria inoportuno prescrever regime hipossódico quando a ação do corpo astral for insuficiente. Será necessário agir como muito discernimento, pois nas afecções renais ocorrem frequentemente diferentes processos patológicos simultâneamente. Os EDEMAS estão geralmente ligados a uma retenção salina. Podemos considerá-los como uma reação do organismoágua, procurando desembaraçar-se do sal por uma outra via que não o rim, pois, este não é capaz de eliminá-lo. Nem todos os edemas têm esta origem; são mais frequentemente a expressão de uma preguiça do organismoágua que deixa estagnar os líquidos. TRATAMENTO DA IRRADIAÇÃO RENAL EXCESSIVA Moderar a ação do corpo astral e eventualmente deslocá-lo de um polo a outro. 1 - NICOTINIANA TABACUM - age mais especialmente sobre o organismo ar corrigindo as deformações do corpo astral. Nicotiana tabacum, fol D6 dil 20 gotas 3 X dia 2 - CARBO EQUISETI - carbo é o respirador que ajuda o corpo astral a assumir os processos

117 117 respiratórios internos do organismo. O meteorismo é um de seus sintomas dominantes. Nas afecções renais, carbo equiseti D8 dil 20 gotas 3 x dia. 3 - CHAMOMILLA, radix D3 dil (a raiz da chamomilla apresenta propriedades de estruturação em relação a este organismo-água) será prescrita todas as vezes em que for necessário harmonizar a ação do corpo astral sobre o corpo etérico. chamomilla radix, D6 glób ( insônia das crianças) chamomilla radix, D30 dil ou glób ( agitação psicomotora ) PROBLEMAS DA EXCREÇÃO RENAL Os problemas de excreção renal: oligúria, anúria, retenção salina, são sinais de uma insuficiente ação do corpo astral na sua dinâmica neurosensorial. São frequentemente acompanhados de nefrites agudas, e, por conseguinte, de manifestações do tipo inflamatório, expressão de uma reação do polo metabólico. Tratamento: restabelecer a harmonia entre os dois processos, ao nível dos rins. 1 - EQUIISETUM ARVENSE (cavalinha) - planta rica em silicea e enxofre e praticamente sem raízes ou flores. Nesta planta, o processo sal da raiz e o processo sulphur da flor, interpenetram-se no

118 118 caule, que praticamente constitui toda a planta, a qual possui uma estrutura aérea, o que nos orienta para o órgão-ar, que é o rim. Esta planta servirá de modelo, de fator de harmonização entre a dinâmica metabólica (sulphur) e a dinâmica neuro-sensorial (sal), em relação ao rim. O Equisetum será utilizado de um modo geral nas afecções renais, quaisquer que sejam suas características. Equisetum arvense, herba D3 dil 20 gotas 3 X dia. PIELITES E CISTITES 1 - Argentum nitricum D4 dil 20 gotas 3 x dia (cistite) 2 - Berberis, fructus D3 / Cantharis D4 dil 20 gotas 3 x dia 3 - Sepia CH5-5 glóbulos, 3 x dia, 21 dias LITÍASE RENAL Os processos de mineralização provenientes do polo superior estendem-se a órgãos onde eles são indesejáveis. A composição dos cálculos não tem importância, o organismo precipita os materiais que se encontram a sua disposição (uratos, fosfatos, oxalatos ou carbonatos). O que realmente importa é a instalação de um processo inorgânico de mineralização. 1 - Lithium carbonicum D4 (carbonato de litio) 20 gotas 3 x dia

119 Pareira brava D3 (erva de Nossa Senhora) 3 - Rubia tinctorum D1 20 gotas 3 X dia 4 - RENODORON (atua sobre o organismoágua) (composto de silex e de concentrações calcáreas da lagosta) (Lapidis cancrorum D15/ Silicea D15 aa) FLEIMÕES PERI-NEFRÉTICOS 1 - Erysidoron 1 e Erysidoron 2 alternadamente. O Erysidoron 1 (Apis D2/Belladona D2) dil e glób indicado nas inflamações localizadas, erisipela, amigdalite, febre. Supurações. O Erysidoron 2 ( carbo vegetabilis 5%/ sulphur D2) comp estimula a desintoxicação. Furunculose, erisipela. Deve ser alternado com o Erysidoron Echinacea, pl. tota D2 dil (estimula as defesas) (sistema imunológico) (processos supurativos. Flegmões. Anexite. Prostatite. Salpingite. Ooforite. Parametrite. Mastoidite. Mastite puerperal. Pneumonia. Em infecções, Echinacea, pl tota TM no estado agudo, administrar D3 nos intervalos. NEFRITES CRÔNICAS E NEFROESCLEROSE

120 120 Excesso de ação do corpo astral ao nível dos rins, na sua dinâmica neuro-sensorial. Estes processos estão geralmente associados a outros podendo evoluir durante anos, em crises sucessivas. Sendo o rim incapaz de regeneração (ao contrário do fígado) é desfavorável o prognóstico destas afecções. A terapêutica visará reforçar a dinâmica da assimilação e com este objetivo será empregado o cobre : 1 - Cuprum oxidatum nat D3 (cuprit) trit 2 - Melissa D2 - Cupro culta dil 3 - Chamomilla D2 - Cupro culta dil (em casos de manifestações espasmódicas) 4 - Cuprum metallicum praep pomada. Aplicar no ângulo costo-vertebral 5 - Nicotiana D3 - Cupro culta dil (espasmos de origem nervosa) 6 - Equisetum cum Sulfure tostum D3 ou D6 comp (atonia renal) (aumenta a atuação do Equisetum nos processos de eliminação) D6: glomerulonefrite difusa e focal. SUPRA-RENAIS Hipotensão arterial e a astenia da insuficiência supra-renal = irradiação renal deficiente. Hipertensão arterial e pertubações circulatórias da hiperfunção das supra-renais = irradiação renal excessiva.

121 121 TEMPERAMENTO SANGUÍNEO Sendo o rim um órgão-ar encontraremos na pessoa de tipo renal uma mobilidade do elemento aéreo no humor. Emoções vivas, breves e mutáveis, como um catavento a girar ao impulso do vento; tendência a borboletear. Facilmente dividida entre sentidos opostos, resultando daí sua indecisão, e num grau mais profundo, sua tendência esquizóide. A mobilidade traz no plano do pensamento a vivacidade da inteligência. Estamos no polo oposto da idéia fixa do melancólico. Entretanto, esta inteligência permanece fria, sem paixões, e, se qualquer fogo se manifesta, será apenas um fogo de palha. O temperamento sanguíneo apresenta-se com a compleição magra, longilínea, face triangular com queixo fino.às vezes dá impressão de leveza e o andar aparenta uma dança; mas sua grande fatigabilidade o faz rapidamente cair em apatia. Tanto o veremos andar com o nariz dirigido para cima como o veremos deixar-se cair estatelado numa poltrona. Uma lesão superficial do rim, afetará a tarefa que o rim tem como instrumento da alma e poderá ser a causa de graves pertubações, no caso de persistência deste quadro. No temperamento sanguíneo, uma tendência esquizóide poderá resultar numa esquisofrenia. O que era pertubação de assimilação no plano físico, se torna numa

122 122 incapacidade de digerir e assimilar certos acontecimentos anímicos.não são as albuminas, mas sim conteúdos anímicos (ou psíquicos) que se comportam como corpos estranhos dentro da alma. Por outro lado não é raro descobrirmos proteinúria nestes pacientes. A organização do Eu não ocupa o centro da alma e tudo se organiza em torno destes parasitas anímicos, que se formam a partir de acontecimentos não superados. Estamos na presença de uma afecção onde predomina o corpo astral, pois, a Organização do Eu se tornou incapaz de ordenar os conteúdos anímicos. São quase sempre inteligentes, seus raciocínios são lógicos, mas cristalizados em torno de uma idéia diretriz estranha à realidade (geralmente variável no tempo). Encontramos na anamnese uma precocidade intelectual associada a um prematuro envelhecimento físico e moral. Tratamento das esquisofrenias : 1 - Melissa D2 - Cupro culta dil 20 gotas 3 X dia 2 - Cuprum-Ren D4 amp 3 - Chamomilla D2- Cupro culta dil 20 gotas 3 X dia (em caso de cãimbras, espasmos, hipertensão arterial elevada) 4 - Equisetum arvense, herba D3 dil 5 - Carbo Equiseti D15 dil

123 Nicotiana D3 - Cupro culta dil (espasmos de origem nervosa) 7 - Plumbum metallicum pomada (aplicar na região esplênica) 8 - Apis D6 dil (colabora na regulação do corpo calórico) 4 - O HOMEM CORAÇÃO Se por seus destinos o eu do homem se fortalece a ponto de suas forças predominarem na natureza humana tetramembrada e reinar sobre os outros membros, surge o temperamento colérico. O sangue, em sua circulação, a força de pulsação do sangue é a expressão do verdadeiro Eu. O Eu se expressa na circulação sanguínea, pela atuação predominante do sangue; é através do sangue ígneo, veemente, que ele se manifesta de modo especial. Detalhando mais sutilmente a relação existente entre o eu e os outros membros do homem, suponhamos que o eu exerça um domínio, exerça um poder especial sobre a vida das sensações e representações, sobre o sistema nervoso; suponhamos que num homem tudo provenha de seu eu, que tudo o que ele sente ele sente com intensidade porque seu eu é forte, e então chamamos isso de temperamento colérico. Assim, tudo o que caracteriza o Eu atuará como a qualidade preponderante. É por isso que no colérico prevalece o sistema sanguíneo.

124 124 O temperamento colérico se mostrará atuante num sangue com pulsação vigorosa; com isso o elemento de força entra em cena no homem, pelo fato de ter uma influência especial sobre seu sangue. Num homem assim - em quem espiritualmente o Eu e, por assim dizer, fisicamente o sangue é atuante - vemos a força mais íntima manter sua organização com robustez e energia. E ao se defrontar assim com o mundo exterior, ele desejará fazer valer a força de seu Eu. Esta é a consequência desse Eu. Com isso o colérico se comporta como homem que quer impor o seu Eu em todas as circunstâncias. Da circulação do sangue deriva toda a agressividade do colérico, tudo o que está relacionado com a natureza volitiva forte do colérico. O colérico tem um centro forte e firme em seu interior. Quando o Eu predomina, o homem quer impor-se a todas as resistências exteriores, quer sobressair-se. Esse Eu é o refreador. Tais imagens são imagens da consciência. O corpo físico é formado segundo o seu corpo etérico; o corpo etérico, segundo seu corpo astral. Este, por assim dizer, conformaria o homem da maneira mais variada. Mas pelo fato de o Eu, através da força do sangue, opor-se a este crescimento, é mantido o equilíbrio entre a plenitude e a variedade de crescimento. Portanto, quando há um excesso do Eu este pode deter o crescimento. Ele realmente detem os outros membros do homem em seu crescimento,

125 125 não permitindo que o corpo astral e o corpo etérico se desenvolvam corretamente. Pode-se reconhecer palpavelmente, no temperamento colérico, no crescimento exterior, em tudo o que se nos apresenta externamente, a expressão daquilo que atua interiormente, a verdadeiramente profunda natureza energética do homem, do Eu encerrado em si mesmo. Via de regra, coléricos se mostram como se tivessem um crescimento detido. Neles a vontade altamente vigorosa, em que o Eu pôs um freio à livre força formadora do astral, uma figura pesada, baixa. Há um órgão em que se evidenciam notoriamente se o corpo astral ou se o Eu predomina na atuação formadora: o olho, na firme e segura maneira de olhar do colérico. O passo firme anuncia, por assim dizer, o colérico.também no passo vemos a expressão da força vigorosa do Eu. Na criança colérica já podemos ver o passo firme, como se ela não apenas pusesse seu pé no chão, mas pisasse com tanta força por querer forçar o passo um pouco chão adentro. O coração é a arque-imagem de todos os processos equilibradores. Situa-se como mediador ativo entre as mais diversas funções polares do organismo humano. É o órgão central do sistema rítmico, em cuja dinâmica equilibradora e mediadora a arque-imagem da cura se baseia. A chegada do sangue venoso ao coração provoca a diástole. A este processo centrífugo de dilatação

126 126 segue-se uma reação neurosensorial de contração, de direção centrípeta, a sístole. Na diástole, o coração cede às forças do polo metabólico, arredonda-se e tem a tendência a perder sua forma; ao contrário, na sístole, as forças do neurosensorial predominam e lhe dão estrutrura. O coração é o local onde se afronta as duas polaridades, onde elas se compensam e se equilibram. O sistema rítmico por si mesmo não pode ficar doente, ele é por essência a harmonia, a saúde. Ao contrário, o seu instrumento físico, o coração, pode ser lesado quando esforço de compensação que lhe é exigido ultrapassa suas possibilidades, sobretudo quando este esforço é exigido de um modo permanente. As afecções cardíacas são reflexos da predominância de um dos polos sobre o outro, sendo então, secundárias. Estas afecções demoram geralmente anos para se manifestar, após ter o coração se esforçado para restabelecer a harmonia. Terapêutica das afecções cardíacas por predominância do polo metabólico será, antes de tudo, profilática. FEBRE REUMÁTICA, ESCARLATINA, AMIGDALITES E DOENÇAS INFECCIOSAS DE MODO GERAL - descarregar o polo metabólico, ou seja, colocar o paciente em dieta e repouso prolongado. Manter estas medidas muitos dias após a queda de temperatura.

127 127 Evitar a ingestão de albuminas animais (carne e ovo) durante a convalescença e se proibirá a reposição precoce do sal. Realimentação ideal começará por compota de maça e arroz. Evitar a solicitação exagerada do polo neuro-sensorial a fim de que ele possa cumprir o seu papel, sendo necessário abolir o rádio, a televisão e mesmo a leitura. Ambiente agradável e calmo. 1 - CARDIODORON (como preventivo) 2 - Erysidoron 1 dil 20 gotas 3 X dia ou Erysidoron 1 glób 5 glóbulos, 3 X dia. 3 - Erysidoron 2 com (alternar) (estimula a desintoxicação). Se necessário quando a febre for elevada até de 2 em 2 horas. RESUMO DO TRATAMENTO DAS AFECÇÕES CARDÍACAS I - Predominância do Polo metabólico / Vontade Tratamento básico a) CARDIODORON b) AURUM metallicum praep D6 e D10 dil c) Hypericum D2 auro cultum (inicio da terapia da depressão) ( ouro energizante). ENDOCARDITES 1 - Erysidoron 1 alternado com Erysidoron 2

128 Argentum metallicum praep D 20 dil 20 gotas 3 X dia 3 - Echinacea pl. tota TM 20 gotas 3 X dia TM na fase aguda; dar D2 nos intervalos. 4 - Lachesis D 12 dil 20 gotas 3 X dia MIOCARDITES Igual a endocardite + Digitalis purpurea D3 10 gotas 3 X dia PERICARDITE Igual a endocardite + STANNUM metallicum praep D 8 dil + BRYONIA D6 dil II - Predominância do Polo neurosensorial Quando o coração sofre de modo excessivo a ação endurecedora e estruturante do polo neurosensorial vemos surgir manifestações muito diferentes das provocadas pelo excesso de metabolismo. A sístole predomina sobre a diástole, os vasos, e em particular as coronárias esclerosam-se e estenosam-se; espasmos arteriais reduzem ainda mais a circulação. Às vezes, devido aos excessivos processos de estruturação do sangue, interrompe-se totalmente um vaso. Tais processos estão na gênese da

129 129 angina pectoris, do enfarte do miocárdio e das tromboses. A dor e a angústia, a sensação de morte eminente são sintomas dominantes destas afecções, que contrastam com a indolência das afecções de origem metabólica. De um modo geral, as precordialgias e as neuroses cardíacas são expressões de processos de consciência ao nível do coração. Quanto às palpitações elas traduzem, em geral, a reação do coração a um afluxo brusco de sangue saído do polo inferior, e pertencem mais ao quadro das afecções de origem metabólica. Tratamento básico: a) CARDIODORON/ MAGNESIUM PHOSPH D6 20 gotas 3 X dia b) AURUM metallicum praep D30 dil 20 gotas 3 X dia (angina pectoris) c) PRIMULA D2 - Auro cultum 20 gotas 3 X dia d) STROPHANTHUS KOMBE, semen D3 dil 20 gotas 3 X dia ANGINA PECTORIS a) Aurum metallicum praep D30 dil 20 gotas 3 X dia b) Cactus grandiflorus, turio et flos D3 dil (angina pectoris, bloqueio) c) Magnesium phosphoricum D4 dil 20 gotas 3 X dia d) Nicotiana tabacum, fol. D10 glób

130 130 e) Arnica montana, pl tota D10 dil INFARTO DO MIOCÁRDIO a) ARNICA montana, pl. tota D 10 dil b) Ferrum arsenicosum nat D10 (SKORODIT) 20 gotas 3 X dia c) Prunus spinosa D3 dil d) Nicotiana tabacum, fol. D10 glób NEUROSE CARDÍACA a) Primula D2- Auro cultum 20 gotas 3 X dia b) Prunus spinosa D3 dil c) Aurum met praep D5/ Oleum lavandulae eth. 1% pomada (neurose cardíaca, palpitação, angústia, sensação de opressão) HIPERTIREOIDISMO (doença de Basedow) a) CUPRUM oxydatum nat D3 ( CUPRIT) trit b) Cuprum sulfuratum nat ( Chalcosin) D4 trit c) Nicotiana tabacum, fol. D10 glób d) Strophanthus Kombe, semen D3 dil e) Melissa D2 - Cupro culta dil. ANTROPOSOFIA 1 ( ANTROP1.DOC )

131 131 Os doze medicamentos dos tecidos de SCHUESSLER A administração em doses reduzidas, mas não infinitesimais, visa necessidade químicofisiológica segundo a qual a natureza se serve de átomos e de moléculas para a reconstrução e crescimento dos seres, agregando sempre novos átomos e grupos atômicos às moléculas. As doses devem ser tão reduzidas para que não alterem as funções normais, porém, suficientes para compensar os menores desvios funcionais. As misturas são inadmissíveis, devendo cada substância bioquímica ser administrada isoladamente Fosfato de ferro (Ferrum phosphoricum D 12) 02 - Fosfato de magnésio (Magnesia phosphorica D6) 03 - Fosfato de cálcio (Calcarea phosphorica D6) 04 - Fosfato de potássio (Kalium phosphoricum D6) 05 - Fosfato de sódio (Natrum phosphoricum D6) 06 - Cloreto de potássio (Kalium chloratum D6) 07 - Cloreto de sódio ( Natrum muriaticum D6 ) 08 - Fluoreto de cálcio (Calcium fluoratum D12) 09 - Silicea (Silicea D12) 10 - Sulfato de sódio (Natrum sulphuricum D6) 11 - Sulfato de potássio (Kalium sulfuricum D6) 12 - Sulfato de cálcio (Calcium sulfuricum D6) Segundo Schuessler a substância química predominante no tecido alterado pela doença tem

132 132 ciclo biológico viciado, passível de ser restabelecido pela administração de doses reduzidas da mesma substância. 1 - FERRUM PHOSPHORICUM D12 (Fostato de ferro) Sua principal indicação é em todos os transtornos hiperêmicos ou congestivos que se acompanham de dor, calor, rubor e edema com taquicardia: nas inflamações e transtornos febris agudos no começo, em sua primeira etapa, especialmente antes de que apareça qualquer exsudato ou supuração, principalmente em afecções catarrais respiratórias (CH 6). Em feridas traumáticas recentes, entorses, contusões, etc, melhora a hiperemia local. Anemia - dado em CH3 aumenta a hemoglobina (Boericke). Na primeira etapa dos resfriados e da otite média aguda. Neuralgia facial direita. Amigdallite, vermelha, seca e muito dolorosa, pior ao engulir. Primeira etapa na difteria. Ulceras no orofaringe. Após operações do nariz e amígdala para controlar a hemorragia e aliviar a dor. Primeira etapa da blenorragia, orquite e epidimite. Primeira etapa de todas as afecções inflamatórias agudas, febris ou não, da árvore respiratória: rinite, laringite, traqueite, bronquite, pneumonia, pleurite. Bronquite em crianças. Rouquidão ou afonia por excesso do uso da voz em cantores ou locutores.

133 133 Na etapa inicial ou congestiva da endocardite ou pericardite, nas arterites, flebites e linfangites. Reumatismo articular agudo. Sinovites agudas. Panarícios (no início). Ciática. Na fase inicial de qualquer estado febril, inflamatório ou catarral. Erisipela. Ácne. Ulceras. Hemorragia da bexiga e uretra. Epistaxe. Vômito de sangue. Hemorróidas inflamadas ou sangrantes. Evacuação de puro sangue. Schuessler diz: O ferro curará: O estágio inicial de todas as inflamações. As dores e hemorragias causadas pela hiperemia. As feridas, contusões e lesões recentes etc, porque remove a hiperemia. As dores que correspondem ao ferro pioram pelo movimento, mas melhoram pelo frio. ( Não! Ferrum melhora pelo movimento leve.) Um remédio valioso em algumas doenças inflamatórias. Devido a seu elemento ferro, ele apresenta as tendências congestivas locais daquele remédio; e por seu elemento Phosphorus sua afinidade com pulmões e estômago; pela combinação destes, prova ser um grande remédio hemorrágico. As hemorragias são de sangue vermelho brilhante e podem ser expelidas por qualquer orifício do corpo. Não é tão útil aos indivíduos sanguíneos arteriais, com um suprimento excessivo de sangue vermelho que aconitum cura, mas principalmente para os pálidos e anêmicos, que estão sujeitos a

134 134 congestões e inflamações súbitas e violentas, como pneumonia, ou congestão súbita da cabeça, intestinos, etc ou para afecções inflamatórias de caráter reumático. Este é eficaz somente no estágio inicial desses ataques, antes que inicie a exsudação... Na disenteria, no primeiro estágio com uma grande quantidade de sangue nas evacuações ele é valiosíssimo e quase sempre cura em muito pouco tempo. BOGER (sinopse): PULMÕES. Ouvidos. Pior à noite (6h), por movimento, por abalo. Transpiração suprimida. PULSO CHEIO, MACIO, FLUTUANTE. (o contrário de ACONITUM). Excitado e eloquente. Dor de ouvido violenta. Evacuações frequentes, aquosas e sanguinolentas. Laringite dos cantores. Peito congestionado. Febre. Pneumonia. Sarampo hemorrágico, etc. Sarampo com conjuntivite e fotofobia. PARECE SER SEM UTILIDADE NOS CASOS SÉPTICOS. Sua esfera de ação parece ser hiperemia ativa simples. Ferrum phosphoricum é um constituinte de China, Gels, Verat, Acon, Arn, Ailanth, Anis, Stil, Phyto, Berb, Asaf, Rhus, Viburn, Secale (25 por cento, Graph (2,74 por cento). BOERICKE.

135 MAGNESIA PHOSPHORICA D6 (Fosfato de magnésio) Ação: medicamento para espasmos e neuralgias. Sintomas fundamentais: dores cortantes e espasmódicas, necessidade constante de micção. (Zinc, Merc, Agar). Modalidades: piora com palpação e frio. Melhora com calor, pressão e encurvamento. Indicações clínicas: medicamento de escolha em pirose e gastrite hiperácida D4 Cólicas viscerais D4 -D6. Espasmo dos escritores D 12 /dores lancinantes cólicas e encurvamento. Pressão, frio, palpação e movimento pioram indicado nas neuralgias intensas, muito agudas, que segue o trajeto do nervo afetado, que aparecem bruscamente, como um relâmpago que aparece e desaparece, que mudam rapidamente de lugar, que aparece em paroxismos que provocam gritos, qualquer tipo de sensação (parestesias) mas nunca ardentes, se agravam ou aparecem pelo menor frio e o mais leve contato e melhoram pelo calor e por aplicações quentes e pela pressão, predominando no lado direito do corpo, podem coincidir ou alternar com uma sensação de constrição, com grande prostação e às vezes com suores intensos. Os sintomas agravam-se ou aparecem pelo movimento, pelo frio (ar frio, banho frio ou lavar-se com água fria, vento frio), por correntes de ar, por destampar-se, por tocar a parte afetada, comendo,

136 136 caminhando ou à noite. Melhoram ou desaparecem pelo calor local e geral, à pressão, dobrando-se, inclinando-se para frente ou pela fricção. Espasmos da musculatura lisa especialmente estômago, intestinos, útero, bexiga, etc, ou contrações e cãimbras da musculatura estriada: pernas, panturrilhas, diafragma (soluço), glote, mãos, etc, acompanhados de dores bruscas, intermitentes ou paroxísticas muito intensas, que fazem gritar ao paciente e que se agravam pelo frio e melhoram pelo calor, pela pressão e dobrando-se. É um dos melhores antiespasmódicos. Visão de chispas. Neuralgias faciais principalmente do lado direito com grande sensibilidade ao tato, intenso lacrimejamento e melhoradas pelo calor local, que aparecem ou se agravam pela exposição ao ar frio, pelo vento frio e seco, às 14 horas ou à noite (retira o paciente do leito), pelo ar frio ou frio local, pelo ar livre ou por correntes de ar, pelo movimento da mandíbula ao comer ou abrir a boca. Cólicas intestinais obrigando o paciente a dobrar em dois e a apoiar fortemente as mãos sobre o ventre (colocynthis), pior pelo frio e melhor pelas fricções, calor local e pressão, com eructação que não melhora. Grande timpanismo com distensão do ventre e sensação de plenitude que obriga a

137 137 afrouxar a roupa e caminhar de um lado para outro para eliminar flatos, que não aliviam. Cãimbras dos escritores e violinistas e pianistas. Ciática direita com dor aguda pior pelo menor contato, pela menor corrente de ar, ao desvestir-se ou por frio e movimento, melhor pelo calor local. Dismenorréia com violenta dor abdominal, fazendo a paciente se dobrar e somente aliviada pelo calor, bebidas quentes, aplicações quentes e agravadas pelo frio. Coréia. Diz-se ser Um remédio nutriente e funcional para tecidos nervosos. Dores queimantes aliviadas pelo calor são curadas por ARSENICUM album e dores não queimantes aliviadas pelo calor por Magnesia phosphorica. Tentar nos casos de Lesões por esforços repetidos (LER). A grande esfera da droga é torturar e aliviar o tecido nervoso. 3 - CALCAREA PHOSPHORICA D6 (Fosfato de cálcio) Ação: principalmente do metabolismo de fósforo sobre o SNC causando maior excitabilidade. Sendo o principal constituinte ósseo, sua ação fundamental se manifesta a nível dos ossos. Formação muito lenta e tardia dos calos ósseos

138 138 nos extremos ósseos das fraturas; ajuda a acelerar sua formação e pode prescrever-se preventivamente desde o momento da fratura. Exostoses, osteófitos, enfermidades ósseas. Efetivo restaurador e tonificante depois de enfermidades agudas. Leucemia, anemia, adenopatias. Crianças delgadas, flácidas, pequenas, inquietas, com atraso no desenvolvimento do andar, com atraso no desenvolvimento intelectual, com ventre flácido e fundo. Em mulheres debilitadas por gravidez seguidas. Aversão da criança pelo leite materno (tem gosto salgado), recusa do peito. Dentição lenta e difícil com cáries rápidas e prematuras. Personotropia: astênico constituição delicada, ativo, chegando até o nervosismo. Psique: medo, assustabilidade. Esquecimento, falta de capacidade de concentração. Rápido cansaço intelectual e piora através de trabalho mental (dor de cabeça escolar). Aparelho cardiocirculatório: dores cardíacas principalmente em inspiração forçada. Aparelho respiratório: catarro abundante com frio. Resfriados no calor. Suspiros involuntários. Aparelho digestivo: desejo por salgados, defumados. Mal-estar após fumo e café. Diarréia por bebidas frias. Indicações clínicas: dor de cabeça escolar. Doença de Scheuermann D 12.

139 139 / fraco e amedrontado, tipos eretos /. Schuessler diz: Ela é absolutamente essencial para o crescimento e nutrição apropriados do corpo. É encontrada no plasma do sangue e nos corpúsculos, na saliva, no suco gástrico, nos ossos, no tecido conjuntivo, nos dentes, etc; tem uma afinidade química especial pela albumina, que forma a base orgânica para este sal nas células dos tecidos e é necessária sempre que a albumina ou substâncias albuminosas são encontradas nas secreções. Ela supre também as novas células do sangue, tornando-se o primeiro remédio na anemia e clorose. É da maior importância para os tecidos moles e em crescimento, suprindo a primeira base necessária para os tecidos novos, para iniciar o crescimento. É curativo nas doenças dependentes da ação pertubadora das moléculas de óxido de cálcio no organismo, tal como ocorre na formação tardia de calos ao redor das extremidades de ossos fraturados, o crescimento não natural e a nutrição deficiente do osso e outros tecidos encontrados no raquitismo, etc... É um alimento essencial para os tecidos moles e em crescimento, nos casos de desnutrição e crescimento deficiente das células; daí seu uso durante a dentição, nas convulsões e nos espasmos que ocorrem em indivíduos fracos e escrofulosos, estimulando a nutrição.

140 140 NASH apresenta calc. phos. laconicamente: fontanelas fechadas tardiamente ou reabertas em crianças magras, definhadas, que suam na cabeça. A cabeça suada não é um sintoma proeminente. Problemas reumáticos, que pioram no outono ou na primavera, quando o ar está repleto de neve derretida. Desejo peculiar: casca do presunto; calc carb deseja ovos; mag. carb deseja carne. Diarréia muito proeminente, e as evacuações são verdes e barulhentas... Um excelente remédio para fratruras ósseas quando os ossos não se unem... sente mais as queixas quando pensa nelas. Guiding symptoms de H.C.ALLEN : calcarea phosphorica - fontanelas tardiamente fechadas ou que se abrem novamente, nas crianças magras, definhadas, com suores na cabeça (não é proeminente).tìpicamente anêmico e de compleição escura; olhos e cabelos escuros; fino e magro. Crianças emagrecidas, incapazes de ficar em pé, lentas para aprender e andar; abdome magro e flácido. calcarea carbonica - desenvolvimento ósseo deficiente ou irregular. Fontanelas abertas, espinha curva, extremidades deformadas. Claro, gordo, flácido, obeso. Ambas são inestimáveis no raquitismo e na dentição tardia e complicada. Em calcarea

141 141 carbonica a cabeça sua profusamente durante o sono, molhando o travesseiro (silicea). Dor de cabeça em meninas em idade escolar com diarréia. Deseja estar em casa e quando está em casa, deseja sair; anda de um lugar a outro (ARS). Lentidão na dentição; também no fechamento das fontanelas; transtornos durante a erupção dos dentes. Aumento crônico das amígdalas. Deseja bacon, presunto, carnes salgadas ou defumadas. Muita flatulência. Abdome magro e flácido. Após lactação prolongada anemia e clorose. Sem união dos ossos fraturados. Afecção agudas dos pulmões. Raquitismo, fontanelas bastante abertas, diarréia, emagrecimento. Crianças flácidas, magras e enrugadas. 4 - KALIUM PHOSPHORICUM D6 (Fosfato de potássio) KH2PO4 / medicamento sintomático para nervos / Indicações clínicas: fraqueza de memória e alterações nervosas D4 - D12. Acid. phos.; Lyc; Anac; Ac.picr. VIJNOVSKY - A caracterísitica fundamental deste mdicamento é um estado de DEPRESSÃO PSICO- FÍSICA, geralmente originada num excesso de

142 142 trabalho mental (especialmente em profissionais e homens de negócios, esgotados) mas também em problemas de origem emocional (preocupações, antecipação, medo, raiva, contrariedades, penas, sustos, etc) ou depois de uma enfermidade grave. Todo seu quadro mental agrava-se depois de relação sexual, sentindo-se mais esgotado ainda. Sobressaltos fáceis sobretudo por sustos, por ruidos e quando lhe tocam. Hipersensibilidade pela luz e ruidos. Constante ansiedade com medo sem motivo e pressagios e pressentimentos sombrios. Irritável, muito impaciente. Estados de debilidade e esgotamento produzidos por choques mentais ou físicos, por esforços exagerados ou continuados (stress), depois de enfermidades agudas, pior pelo coito ou caminhando. Debilidade nervosa. Atrofia, emagrecimento principalmente em velhos. Atrofia muscular progressiva. Paralisias que aparecem bruscamente: paraplegias, hemiplegias, etc. Paralisia infantil. Agravação: despois de relação sexual, por esforços mentais e físicos, pelo ar frio, de 3 a 5 da manhã, deitado do lado dolorido, pelo movimento continuado, antes da menstruação, sentado e caminhando. Melhor: ao aparecer a menstruação, depois de estar deitado, pelo calor, por um exercício moderado, apoiando-se em algo, arrotando.

143 143 Desejo de doce, de agua gelada, de vinagre, de ácidos. Aversão a carne. 5 - NATRUM PHOSPHORICUM D6 (Fosfato de sódio) Grande remédio de Schuessler para reumatismo e vermes. Natr. phos. é azedo-ácido: transpiração com odor extremamente azedo...gosto ácido... estado de acidez do estômago, com náuseas e vômito de fluidos ácidos, eructações azedas... vômito de fluido tão azedo quanto vinagre...excessiva secreção de ácido láctico...ulceração do estômago com regurgitações azedas...fezes verdes, com cheiro azedo...leucorréia e descarga do útero com cheiro azedo...eczema com sintomas de acidez. AZIA E ACIDEZ; PIROSE. Encontrado no sangue, músculos, nervos e células nervosas, assim como no fluido intercelular...útil em podagra, gota, assim como no reumatismo articular agudo e crônico, sendo então um remédio para a assim chamada diátese ácida. Este é o remédio para estados advindos do excesso de ácido láctico. Ele previne o engrossamento da bile e muco, com cristalização do colesterol no duto biliar, e assim

144 144 removerá a causa de muitos casos de icterícia, cólica hepática, dor de cabeça biliosa e assimilação imperfeita de gorduras por falta de bile. Eructações azedas, vômito azedo, diarréia esverdeada. Diabete: o açucar é transformado em ácido láctico. Este pela presença de Natr. phos. é convertido em ácido carbonico e água. Dores reumáticas... contrações, rigidez ao levantar-se... Enfermidades com excesso de acidez. Doenças de pele, com acidez... VIJNOVSKY - sintomas mentais: medo de algo ruim vai acontecer, especialmemte à noite. Ao despertar à noite, imagina que as cortinas são pessoas, ou que ouve passos na sala ao lado. Sobressalta-se facilmente por ruídos. Medo de más notícias. Grande prostação mental. Demência. Sem ambição. Não pode estudar. Melancolia depois de ejaculações. Irritado por ninharia. KEYNOTE - induto úmido cremoso ou amarelo ouro na parte posterior da língua e do céu da boca. Bolhas e sensação de cabelo na ponta da língua. Fezes involuntárias ao sair flatos. Poluções cada noite, sem ou com sonhos eróticos. 6 - KALIUM CHLORATUM D6 (Cloreto de potássio) KCl

145 145 Sinonímia - Kali muriaticum / afecções de mucosas da oro e naso-faringe / Indicações clínicas: ceratite ulcerativa D3. Catarros nasais, faringeanos, principalmente da trompa de Eustáquio D4. Estomatite aftosa (após mercúrio) D3 Remédio associado = Kal. bichrom. Sintomas mentais - crê ou imagina que deve morrer de fome e recusa comer. Sua indicação específica é a inflamação de mucosas ou serosas na sua segunda etapa, superada a fase aguda. As secreções ou descargas mucosas são brancas, espessas, fibrinosas, viscosas e os exsudatos das serosas são brancos e formam falsas membranas. Um dos principais medicamentos em adenopatias e hipertrofias glandulares, em infiltrações com exsudatos fibrinosos no tecido conjuntivo intercelular (duros ou não); celulites. Principal medicamento das epilepsias. Medicamentos dos entorses quando o momento agudo já passou. Edemas de origem renal ou cardíaco. Edemas crônicos. Hodgkin. Otite média crônica com obstrução da trompa de Eustáquio. Reumatismo poliarticular agudo ou febre reumática. Dar uma tomada em CH 6, diária, por

146 146 meses ou anos. Os sintomas costumam desaparecer com negativização das reações. Na segunda etapa ou subaguda dos processos inflamatórios febris de qualquer órgão. Preventivo da escarlatina. 7 - NATRUM MURIATICUM D6 (Cloreto de sódio) NaCl M. L.TYLER - a mentalidade de Nat. mur. é irritável: odeia demonstrações de afeto e consolo; chora; chora mais, ou se irrita se consolado. Procura relembrar fatos passados, antigos aborrecimentos ou insultos, com o propósito de remoê-los e sentir-se infeliz. Natr. mur é o crônico da Ignatia, e cura onde este último for muito superficial. Apaixona-se pela pessoa errada e sofre. É absurdamente obcecada por uma paixão tola por um homem casado; apaixona-se pelo cocheiro e Nat. mur. traz a ordem e a sanidade. / odeia simpatia, demonstrações de afeto e companhia. Desejo por sal. Detesta gordura. ( sem o desejo por sal, pode ser sepia) / Hábito de comer grandes quantidades de sal. Pele suja, malsã. Lingua mapeada, geográfica. É um remédio de ação profunda e prolongada. KENT diz : Ele opera vagarosamente, trazendo seus resultados depois de muito tempo, pois ele corresponde às queixas que são lentas e

147 147 prolongadas no seu processo. Isto não significa que ele não agira rapidamente; todos os remédios agem rapidamente, mas nem todos agem vagarosamente; o de ação mais duradoura pode agir em doença aguda, mas o de ação de mais curta duração não pode agir em doença crônica. Nas crises agudas de dor de cabeça dê seu agudo BRYONIA para a dor imediata e para atenuar e a droga curativa mais tarde, quando o ataque tiver acabado. Psique: resultados de preocupações, melancolia, ciúme decepções amorosas. Piora com qualquer ocupação, calor, no mar, às 10 horas da manhã. Melhora em decúbito dorsal, suor, frio, em jejum. Herpes labial, secura da boca e garganta, sede intensa. Fome intensa e emagrecimento desejo por alimentos muito temperados e salgados. Grande cansaço, relaxamento e sonolência após as refeições. Não consegue urinar na presença de outros. Indicações clínicas: todas as decorrentes de distúrbios hipofisários e diencefálicos, principalmente no sexo feminino. Anemia na puberdade. Acne D6- D8. Catarros crônicos da mucosa nasal com resfriados D6 - D8. Dores de cabeça crônicas nos anos de desenvolvimento ligadas também à menstruação D12 -D15.

148 148 Conjuntivite e ceratite D4 - D6. Urticária crônica D12 - D30. Estados caquéticos associados a alterações vegetativas e histeria D30. Constipação crônica D4 - D8. / consequências de preocupação, ciúme e raiva. Síndrome da perda. Depressão.Piora com frio e calor do sol. Fraqueza com esforço intelectual e físico, em torno das 11 horas / VIJNOVKY - Em problemas ou afecções de toda ordem, de origem emocional. Em toda a vasta gama de alterações das doenças psicossomáticas. Corretor das consequências de penas, decepções ou frustações, raiva (reprimida), más notícias, um amor não correspondido ou rejeitado ou contrariado ou pela perda do objeto de seu amor (mesmo pela sua morte), as humilhações prolongadas e cotidianas, um fracasso nos negócios ou em suas ocupações ou em seus estudos, as preocupações, desacordos com pais ou filhos ou amigos, um susto, ser desprezado, a rudeza de outros, e qualquer tipo de excitação ou emoção. Geralmente a indicação surge sobretudo quando os fatores emocionais são de incidência reiterada e prolongada ou não muito recentes, ja que, no caso agudo, o medicamento habitual, na maioria das vezes, pode ser Ignatia. Profunda tristeza, silenciosa, não demonstrativa, não pode chorar. Um profundo ressentimento com

149 149 aquelas pessoas que considera causantes de seu problema, chegando ao ódio, com idéias de revanche, vingança. Verdadeira idéia fixa, persistente e desagradável, que o atrapalha e atormenta. Se expressa seu ressentimento, recorda e volta constantemente sobre o mesmo tema (fatos desagradáveis antigos), chorando ao recordá-los. Uma verdadeira ruminação mental. Choro muito fácil e inevitavelmente chora durante a consulta. Um dos medicamentos em que o desejo de solidão é dos mais intensos, tem verdadeira aversão à companhia, estando melhor sozinho. Não pode urinar na frente dos outros. Sobressaltase facilmente sobretudo por sustos ou ruídos bruscos, antes de dormir ou dormindo. Os sintomas mentais se agravam principalmente antes da menstruação e ao começo e durante a mesma. Sonambulismo. Fala dormindo. Golpea as pessoas dormindo para vingar-se. Secura das mucosas: nariz, boca, garganta, vagina, etc. Secreções mucosas transparentes como clara de ovo. Desejo de sal e alimentos salgados. Constipação acentuada com fezes duras e difícies de evacuar ou com esforços ineficazes; as fezes tendem a retroceder e são escassas como se ficassem fezes no reto. Fezes secas, duras, como de cabrito.

150 150 / busca do afeto perdido do pai. Sente-se um ser desafortunado ao se olhar no espelho. No espelho sente-se velha, acabada, arrasada./ 8 - CALCIUM FLUORATUM D12 (Fluoreto de cálcio) CaF2 Sinonímia - calcarea fluórica. Indicações clínicas: Endurecimento glandular. Fístulas ósseas D12. complexo sintomático varicoso D4 - D6. Sintomas mentais: grande temor à pobreza, à ruina. Avareza. Tendência a dar demasiado valor ao dinheiro. Grande ansiedade em assuntos financeiros. Grande depressão; vê o lado negro das coisas. Triste. Sem coragem. Indecisão; não pode tomar nunca uma decisão, nem em pequenas ou grandes circunstâncias. Sua grande indicação é, fundamentalmente, afecções das fibras elásticas e do tecido ósseo, como medicamento tecidual. Gânglios e glândulas duras como pedra. Deformações ósseas. Tumores fibrosos. Exóstoses. Varizes (restaura a contratilidade das fibras elásticas dos vasos). Hemorróidas. Veias dilatadas. Supurações ósseas. Fístulas.

151 151 Usado no pós-operatório diminui a tendência às aderências. Fibroma uterino. Cataratas. Lombalgia crônica que aparece pelo mínimo esforço, pior ao começar o movimento, melhor pelo movimento continuado e calor (Rhus tox.) Complementar - syphillinum. 9 - SILICEA D12 (Silicea ) H2SiO3 Ação - tecido conjuntivo. SRE. Psique - personalidade fraca, falta de confiaça em si, medo do insucesso, falta de decisão, sensibilidade a ser contrariado. / fraqueza, suores parciais. Obstipação típica. Fezes ressecadas, volumosas, tendem a ser recolhidas. Meteorismo. Calafrios. Melhor com calor. Infecções crônicas. Pele seca, facilmente ferida, má cicatrização, infecções. Erupções cutâneas diversas. Sola dos pés doloridas e calos. Unhas quebradiças e ásperas / Piora com frio, ruídos, luz, mudança de lua. Melhora com calor. Sintomas fundamentais: exaustão nervosa e hipersensibilidade. Infecções crônicas, assimilação alterada de nutrientes, emagrecimento, suores em todo o corpo, aumento dos gânglios do pescoço, axilas e virilha.

152 152 NASH - crianças fracas e débeis, não por alimentação deficiente, mas por assimilação imperfeita... crianças que transpiram na cabeça, hipersensíveis, mal-nutridas. A criança não é maior do que o normal, exceto por sua grande barriga, que se deve ao mesentério adoecido. Seus membros são finos e seu rosto apresenta uma aparência triste, envelhecida. Ela não cresce em tamanho ou força, aprende a andar tardiamente... parece estar parada, no que concerne ao seu crescimento e desenvolvimento... esforça-se seguidamente para evacuar, mas as fezes parcialmente evacuadas retrocedem (sanicula, Thuya). Ou o intestino fica muito solto... apesar da alimentação abundante, continua a emagrecer e a se enfraquecer até que morre de inanição, a menos que silicea pare esse processo. Silicea CH 30. Inflamação tendendo a terminar em supuração, ou que se recusa a cicatrizar, tornando-se crônica. Suor suprimido, principalmente nos pés, que é profuso e malcheiroso. Fraco, nervoso, facilmente irritado, submisso; disposição a desistir, sem coragem. Pior por frio ou corrente de ar, movimento, ar livre, na lua nova. Melhor em um quarto aquecido, com a cabeça agasalhada... Pele malsã, qualquer pequeno ferimento supura. Ulceras - sensação de frialdade nas úlceras.

153 153 Favorece a expulsão de corpos estranhos dos tecidos: espinhos de peixe, agulhas, fragmentos ósseos. NASH - No marasmo das crianças podemos ter de escolher dentre remédios tais como silicea, abrotanum, natrum muriaticum, sulphur, calcarea e iodium. Em todos esses remédios podemos encontrar emagrecimento do corpo todo, enquanto que o abdome é bastante grande. Além disso, em todos esses remédios a criança pode ter um apetite voraz; come o suficiente, mas sempre continua enfraquecendo. Isto significa uma assimilação imperfeita. Existem pontos fortes de semelhança entre Baryta carb. e silicea, a saber: suor malcheiroso nos pés. A cabeça é desproporcionalmente grande em relação com ao corpo. Ambos sofrem com as mudanças de umidade no tempo e ambos são sensíveis ao frio na cabeça. Mas silicea tem a importante diferença diagnóstica - transpiração profusa na cabeça (igual a calc) que Baryta não tem. E não há aquela fraqueza mental em silicea, a qual é encontrada em Baryta, pelo contrário, a criança é teimosa e do contra. DUNHAM - SILICEA não pode possivelmente fazer qualquer coisa, mas quando premida a fazer, parte para um paroxismo de fazer demais. (FALTA LIMITE).

154 154 Silicea é um dos grandes medicamentos a ser pensado em epilepsia (pequeno mal). KENT - A ação de silicea é lenta. No experimento ela leva muito tempo para desenvolver os seus sintomas. Ela é, por isso, adequada a doenças, que se desenvolvem lentamente... Os remédios de ação duradoura e profunda são capazes de penetrar tão completamente nas desordens vitais que distúrbios hereditários são extirpados... O estado mental é peculiar. Falta resistência ao paciente. O que silicea é para o talo de trigo no campo, ele é para a mente humana... Quando a mente humana precisa de silicea ela está num estado de fraqueza, embaraço, medo, um estado de submissão... O estado peculiar de silicea é o medo de falhar... Indicações clínicas: infecções crônicas do tecido conjuntivo e ósseo D4 - D12. Fístulas com secreção líquida D4 - D12. Medicamento para constituição fraca, cansaço, sudorese D30. Raquitismo e suas consequências D12 - D30. Fraqueza do sistema esquelético D 30. Dor de cabeça e enxaqueca crônica com distúrbios visuais D12. Hordéolo recidivante, úlcera crural, inflamações gangrenosas da pele D4 - D12. Reumatismo secundário crônico, alterações raquíticas e anêmicas na infância D 30. Eczema descamante, seco disqueratoses D 30.

155 155 Hiperostoses e gânglios D3 - D4 (vários meses). / Falta de confiança em si mesmo; insegurança; grande timidez; medo de aparecer em púbico, de enfrentar as pessoas. Temor ao fracasso. Reprova-se a si mesmo e sente-se culpado. Ansiedade de antecipação. Avareza. Não tolera o consolo. O consolo o agrava. Não suporta a contradição. Impaciente. Malhumorado. Obstinado. Ofende-se facilmente. Não tolera que o toquem. Assusta-se facilmente. Intelectualmente tem dificuldade de concentrar, pensar e compreender, especialmente por esforços mentais prolongados e contínuos. Memória escassa. Extremamente consciencioso, escrupuloso, perfeccionista no que faz, mesmo sendo coisas aparentemente sem importância. Durante o sono: fala, chora, ri e até caminha. Sonambulismo, especialmente na lua nova e cheia. Grande sensibilidade aos ruídos. Muito sensível, chora facilmente. Nostalgia. Indiferença. Indolência. Lascivia - É um dos principais remédios das supurações crônicas junto com Hepar sulphur. As feridas tardam em curar. Promove a expulsão de corpos estranhos. Pior pelo frio. Crianças raquíticas com cabeça grande, suturas e fontanelas abertas. Suores profusos na cabeça. Ventre abaulado. Tardam para caminhar.

156 156 Epilepsia. É um medicamento da sicose e da sífilis. Fraturas que se consolidam muito lentamente. Pólipos. Fibromas. Endurações. Adenopatias. Silicea é o crônico de Pulsatila NATRUM SULPHURICUM D6 (Sulfato de sódio) Na2SO4 Ação - constituição hidrogenóide. Fígado, vesícula biliar, pâncreas. Psique - melancolia e pensamentos suicidas. Malhumorado e desgostoso. Modalidades - Pior em repouso e tempo úmido, decúbito esquerdo. Melhora com clima seco, pressão e mudança de posição. Indicações clínicas - Estados gastrobiliares com icterícea, distúrbios hepáticos crônicos. Ácido úrico D4 - D8. Asma com aumento de umidade D4 - D12. / Piora com frio e umidade. Melancolia. Medicamento para fígado, vesícula, intestinos / Dores reumáticas nos membros devido a frio e umidade. Natrum sulphuricum, sulfato de sódio, sal de Glauber, usado como laxante ou purgante. Grande utilidade, em homeopatia, entre outras em pneumonia e asma. Remédio por excelência da constituição hidrogenóide, cujas enfermidades resultam de um ambiente frio e úmido.

157 157 Periodicidade marcada: característica agravação das 4 às 5 horas em pneumonia e asma. Tem uma cólica às 2 horas, ou das 2 às 3 horas e uma diarréia que começa regularmente de manhã, depois de levantar-se da cama, e retorna regularmente a cada dia. Há uma excessiva eliminação de flatos com as fezes. Piora a cada primavera. Pneumonia na base do pulmão esquerdo com uma agravação matutina das 4 às 5 horas (aumento da temperatura, etc) é fortemente sugestiva de Natrum sulphuricum. Pneumonias pensar em Phos, Bryonia e Natr. sulphur. Não podem suportar o tempo úmido, moradias úmidas, moradia perto de água, perto do mar, qualquer mudança para o tempo úmido. Ataques violentos de asma; o escarro tende a ser esverdeado e copioso e sempre pior no tempo úmido e chuvoso. Impulsos de auto-destruição, ódio e vingança... memória pertubada. Uma luta entre o desejo de morrer e o desejo de viver. O paciente tem de lutar consigo e com o impulso de destruirse. Quer morrer, também não quer morrer, o que significa noites de insônia e dias de conflito...o menor barulho a torna agressiva, mesmo a música. Pior com música suave, luzes suaves (aurum deseja cometer suicídio, e não tem desejo de viver). Agravação matutina e a melhora pelo ar fresco.

158 158 Traumatismos craneoencefálicos - para os efeitos posteriores. KENT diz: Arnica para as neuralgias, mas Natr. sulph para os sintomas mentais que acompanham uma pancada na cabeça. Pequeno mal. As dores de Natr. sulph são piores quando em repouso como Rhus, mas também pior com o movimento como Bryonia. Natr. sulph tem também as verrugas de Thuya no ânus e genitália. SAIS DE SCHUESSLER FERRUM PHOSPHORICUM: Inflamação generalizada Dores produzidas por hiperemia Hemorragias Atonía intestinal MAGNESIA PHOSPHORICA: Cefaléias Dores nos dentes molares Caimbras Espasmos

159 159 CALCAREA PHOSPHORICA: Anemia Raquitismo Fontanela fechada Dentição retardada Hidropesia do joelho KALIUM PHOSPHORICUM: Depressões Hipocondria Histeria Neurastenia (esgotamento nervoso) Insônia Atrofia muscular Ulcera estomacal Alopecia areata KALIUM MURIATICUM: Catarro Rinite Inflamação das serosas NATRUM MURIATICUM: Vômitos Prisão de ventre NATRUM PHOSPHORICUM: Artrite úrica Reumatismo articular agudo Gota Lactoacidose Dispepsia CALCAREA FLUORICA: Cefalohematoma

160 160 Hemorróidas Hemorragias uterinas Esmalte dental SILICEA: conjutivo Supurações dérmicas Supurações do tecido Artrite crônica Pielonefrite NATRUM SULPHURICUM: Leucemia Enurese Eczema KALIUM SULPHURICUM: Catarro Conjuntivite Otite Cansaço Vertigem Dor nos dentes molares CALCAREA SULPHURICA: Supurações Dermatites ANTROPOSOFIA 3 ( ANTROP3.DOC) Prata LUA I: crescimento e divisão celular. Repetição eterna que termina na formação do esqueleto da pele.

161 161 LUA II: diferenciação, cujo coroamento é o cérebro. Chegar ao devir da forma. Consciência representativa do cérebro. LUA I fraca: distrofias do recém-nascido; nos estados de esgotamentos e naqueles processos degenerativos com necrose celular. Argentum metallicum D6 Argentum metallicum D30 em saturno II excessivo (processos febris) LUA I forte: carcinomas e sarcomas. LUA II fraca: crianças com defeitos congênitos que devem ser vistas como transtornos na diferenciação embrionária. Neurites, isquialgias e outras afecções nervosas de caráter inflamatório. LUA II forte: crianças com desenvolvimento intelectual precoce, nas quais o mundo desperta muito cedo em forma de representações na consciência. Demências senis : Pick 1 - Crianças com fraca tendência a se incorporar ao corpo físico e em sentido mais amplo com toda existência terrena ( processos constitutivos permanecem demasiadamente fracos) (criança pálida, distraída, com aparência senil e geralmente com falta de peso, cabeça pequena, precocemente mineralizadas) Argentum Metallicum D6 dil 20 gotas 3 x dia ou à noite. 2 - Moléstias febris - Argentum metallicum D Em febres consuptivas - Echinacea, pl. tota TM no estado agudo e em D3 nos intervalos + Argentum metallicum D30.

162 Sonambulismo - Enurese noturna - Pavor noturno (o corpo não se incorpora o suficiente ao corpo físico. A lua nesse caso exerce uma influência excessiva sobre esta parte excedente. Bryophylum D2 - Argento cultum dil (lua crescente) + Phosphorus D6 (minguante), ou Argentum metallicum praep D6 comp (nos louros) e Argentum sulfuratum nat D6 comp (nos morenos) com Phosphorus D5 ou D6 dil. A prata será administrada à noite e o Phosphorus pela manhã. 5 - Atrofia cerebral, esgotamentos, para estimular a regeneração após ferimentos na esfera do sistema nervoso, afecções virais do sistema nervoso central, em todos os processos infecciosos - Argentum nitricum D 20 ou Argentum metallicum praep D Choques anímicos (acidentes, partos, estados de choque ) terapia do choque - Bryophylum D2 - Argento cultum dil Argentum sulfuratum nat D6 comp Oxalis, fol pomada ( no plexo solar, compressas quentes) + Argentum metalllicum D6. 7- Lactentes de cabeça pequena, atróficos, mal alimentados, com diminuição do tonus muscular, de pele flácida por carência de corrente I lunar mais do que excesso de corrente I de Saturno. Argentum metallicum praep D5 dil + Prunus spinosa, summitates D3 dil 20 gotas 3 X dia.

163 Tratamento das afecções da esfera genital (as funções de reprodução relacionam-se à corrente I da Lua e usaremos a prata quando for necessário regularizá-las ou estimulá-las) 9 - Dismenorréias, esterelidade masculina e feminina - Argentum metallicum praep D6 dil 20 gotas 3 X dia na primeira metade do ciclo menstrual ( 15 dias ) + Argentum metallicum praep pomada - aplicação no hipogástrio, à tarde Fezes de cabrito (predominância da corrente I de Saturno) - fezes duras como pedregulhos, cíbalos, testemunho de um intenso processo de mineralização Argentum metallicum praep D5 dil 20 gotas 3 X dia. 11-Ulceras gastroduodenais - predominância de um processo astral de catabolismo (digestão), sobre a corrente etérica de regeneração da mucosa gastro-intestinal. Argentum nitricum D4 ou D6 dil 20 gotas 3 X dia. Argentum para estimular a regeneração associado ao Nitricum para tratar o excesso de astralidade Histeria - uma espécie de transbordamento das forças etéricas, repelindo o corpo astral para a periferia, daí as sensações superficiais tão variadas sentidas

164 164 por estes pacientes: agitações, formigamentos, etc. A prata ajudará a colocar o corpo etérico no seu devido lugar. BRYOPHYLLUM D2 - Argento cultum dil 20 gotas 3 X dia + (mais tarde) Argentum metallicum praep D6 dil 20 gotas 3 X dia Alucinações - Bryophyllum D2 - Argento cultum dil 20 gotas 3 X dia. O cérebro é como um espelho, cujo papel é de refletir nossas percepções para os elementos constitutivos superiores. A principal qualidade de um espelho é sua passividade, pois, se ele introduz elementos que lhe são próprios, deforma a imagem refletida. Da mesma maneira, se processos vitais invadem nosso cérebro, as imagens refletidas para nossa consciência serão deformadas, e em um grau acima, as imagens superadicionadas terão surgimento. Assim ocorre o processo alucinatório. A prata traz os processos etéricos vitais de volta para a sua esfera Febres (predominância da corrente II de Saturno) Argentum metallicum praep D20 20 gotas 3 X dia + hidroterapia + compressas úmidas (enfaixamento) Fraquezas constitucionais do anabolismo, caquexia, hipoplasia genital, nas doenças de deposição com litíases, artrose deformante - Argentum sulfuratum nat D8 dil

165 165 ou D6 comp ( Argentit )- 20 gotas, 3 X dia. As indicações da prata podem ser caracterizadas pelos títulos anabolismo e secreção. A prata como medicamento ajuda o equilíbrio entre os dois polos, já que podem ser tratados com a prata tanto o anabolismo proliferante com secreção estagnada, quanto o anabolismo atrofiado com secreção exuberante. Nas terapias da prata corretamente prescritas, ao lado da ação vivificante generalizada, um incremento da vida em fantasia, que permite ao pensar tornar-se novamente imaginativo. Chumbo 1 - CRIANÇAS DE CABEÇA GRANDE(hidrocefalia) fontanelas que tardam a fechar, menos despertas mais sonhadoras que as outras crianças. CALCIODORON 1 (desde a nova semana de vida) de manhã; CALCIODORON 2, à noite. O Pumblum metallicum praep D8 dil 20 gotas 3 X dia e Plumbum metallicum pomada (em aplicações à noite no crânio) devem ser reservados para os casos patológicos e com muita cautela e sob supervisão médica. 2 - DEBILIDADE MENTAL, SEQUELAS DE ENCEFALITE (alteração da consciência é mais acentuada contrastando geralmente com um desenvolvimento físico normal ou exuberante.

166 OBESIDADE NAS SCRIANÇAS - Plumbum metallicum praep D 30 dil 20 gotas 3 X dia. exagerado: microcefalia (intelectualização precoce, fechamento precoce das fontanelas, face envelhecida, psiquicamente muito ligados à Terra, comendo coisas sujas, cheirando substâncias em decomposição, brincando com as evacuações. Plumbum metallicum praep D15 ou D 20 dil 20 gotas 3 X dia. 4 - ARTERIOESCLEROSE - forte saturno I e fraco saturno II (forças de ressureição fracas). Plumbum mellitum D gotas 3 X dia + belladona + formica + betula + arnica. SATURNO II (ressureição na corrente temporal; ressureição no tempo: Imagem temporal do Eu na biografia ; processo de calor ) fraco: Anemias hipercrômicas. Tratamento em relação com a situação biográfica. muito forte: Febres. Tratar com Prata (lua). 5 - ESQUIZOFRENIA - desligamento prematuro de Saturno II. ESTANHO Excesso de consistência X excesso de fluidez (pertubações do organismo-água,

167 167 relacionado com o fígado). Corrente I de Jupiter (tendência ao endurecimento e dessecamento). Stannum metallicum praep D 8 dil. Corrente II de Jupiter fraca (atrofia muscular progressiva). Corrente II de Jupiter expressa-se na supuração, onde o tecido formado novamente se dissolve. Corrente II de Mercúrio (processos de estagnação). 1 - CIRROSES, ASCITES, EDEMAS e certos ECZEMAS relacionados com o fígado. Stannum met praep D 15 dil + Stannum met praep D8 dil 2 - CORIZAS ESPASMÓDICAS Plumbum met praep D15 dil + Stannum met praep D8 dil 3 - HIPOCONDRIA Plumbum met praep D15 dil + Stannum met praep D8 dil (2:1) 4 - PESSOAS FACILMENTE EXCITÁVEIS, ERÉTICAS Plumbum met praep D15 dil + Stannum met praep D8 dil 5 - CRIANÇAS LINFÁTICAS, pouco despertas e predispostas às parasitoses intestinais Stannum met praep D8 dil 6- DEPRESSÃO

168 168 Taraxacum D2 - Stanno cultum dil Ferrum acidum cholalicum D4 trit - 1 pitada 3 X dia Choleodoron 20 gotas após café da manhã e almoço Hepatodoron 3 comprimidos no jantar Phosphorus D5 5 glóbulos pela manhã Phosphorus D30 5 glóbulos ao deitar (dão suporte à terapia férrica e magnésica e são básicos para os distúrbios do sono) Hepar Magnesium D4 dil Stannum met praep D8 dil Cuprum sulfuratum nat (chalcosin) D4 trit 1 pitada 3 X dia (age sobre a inquietação da depressão agitada a partir do rim, com o cobre) + Hyoscyamus niger, pl. tota D4 dil 20 gotas 3 X dia (estados de agitação). 7 - MANIAS Cichorium D2 - Stanno cultum dil Hepar Magnesium D4 Stannum met praep D8 dil Stannum silicicum nat D 6 (Arandisit) dil Aurum metallicum praep D8 dil Stibium metallicum praep D6 dil 8 - CISTOS OVARIANOS Stannum composto (acidum nitricum 0,23% / Alumen romanum 0,1% / cuprum 0,0002% / stannum metallicum 0,2%) (cisto ovariano, hidronefrose) 9 - HIPERTENSÃO ENDOCRANIANA, SINDROME DE MENIÈRE, GLAUCOMA

169 169 Stannum met praep dil D 30 + Cinis ossis - Philodendron D3 trit CORRENTE II DE JUPITER FORTE (perda da forma) 1 - HIDROCEFALIA - Plumbum metallicum pomada - aplicada no vértice do crânio + Stannum metallicum pomada (aplicar na testa, pela manhã) Stannum metallicum praep D30 20 gotas 2 X dia 2 - DERRAMES, PLEURITES, PERICARDITES, ASCITES, HIDRARTROSES Bryonia D3 / Stannum met praep D8 dil 20 gotas 3 X dia (derrame pleural, derrame articular) 3 - ESCARLATINA Stannum oxidatum nat D6 (Kassiterit) dil 20 gotas 3 X dia (para prevenir as complicações dessa doença, como as nefrites e o reumatismo). MERCURIO A criança entre 7 e 14 anos encontra-se num período Mercurial, no curso do qual será particularmente sensível à uma terapêutica pelo Mercúrio. 1 - DOENÇA OBSESSIVA - Mercurius vivus nat D15 dil

170 AGITAÇÃO DO DOENTE OBSESSIVO OU DO DEPRESSIVO MALTRATADO POR AUTO-ACUSAÇÕES OBSESSIVAS OU A TENDÊNCIA A FANTASIAS ILUSÓRIAS - Bryophyllum D2 - Argento cultum dil 3 - DEPRESSÕES DE LONGA DURAÇÃO ( processos estagnados) Mercurius solubilis D15 dil 4 - SINTOMAS CATARRAIS (as segregações podem ser incorporadas, reabsorvidas) Cinnabaris D6 comp (casos agudos) Cinnabaris D20 comp (casos cronicos) (tonsilites; estados catarrais na região da garganta. Profilaxia de laringites. Esgotamento funcional dos órgãos de fonação) 5 - DIFTERIA - Mercurius cyanatus D4 dil 6 - ORQUITES, ADENITES Mercurius vivus nat D15 dil + Mercurius vivus nat pomada 7 - CALAZIOS Mercurius vivus nat pomada + Staphysagria D10 10 gotas 2 X dia 8 - AMIGDALITES, ADENÓIDES Cinnabaris D6 (Mercurius sulfuratum nat) comp (casos agudos) D20 (casos crônicos) Calciodoron 1 e 2 Calcarea carbonica D 12 5 glóbulos ao deitar Berberis vulgaris, fructus pomada (na região supra-púbica, antes de dormir)

171 171 CinnabarisD6 / Ferrum sulfuratum D3 (Pyrit / Zinnober) comp (inflamações do trato respiratório superior, faringite, laringite, traqueite) 9 - PAROTIDITES - Mercurius vivus nat D8 dil. Archangelica, radix pomada (adenite, caxumba) (em compressas em torno do pescoço) NEFRITE AGUDA - Mercurius corrosivus D4 dil e glób 11 - HOMEM-PULMÃO (tendência a voltar-se a si mesmo; sente particular dificuldade em realizar contatos com outras pessoas, alergias, dificuldade do relacionamento afetivo) Alergias - Nasturtium D2 - Mercurio cultum dil Pulmo Mercurius D8 amp 1 amp, SC, 2 a 3 X semana COLITES, ENTERITES, TUBERCULOSE INTESTINAL Mercurius vivus composto comp (Mercurius vivus D4 / Nasturtium D1 / Stannum praep D14) 1 cp 3 X dia 13 - BRONQUITES (atividade metabólica invadindo os brônquios) Cinnabaris D6 (Mercurius sulfuratum nat) comp + Ferrum sulfuratum D3 Pyrit / Zinnober (casos agudos) Cinnabaris D20 comp (casos crônicos) FERRO 1 - BRONQUITES, AMIGDALITES, LARINGITES

172 172 Cinnabaris D6 (Mercurius sulfuratum nat) comp 1 cp 3 X dia Ferrum sulfuratum D3 comp 1 cp 3 X dia 2 - ENXAQUECA Kephadodoron D3 comp 1 cp 3 x dia (ferrum sulfuricum / silicea) 3 - PNEUMONIA Infludo dil (Aconitum napellus D3 / Bryonia D3 / Eucalyiptus D3 / eupatorium D3 / Phosphorus D6) resfriados e viroses em geral Ferrum phosphoricum composto glób (infecções das vias aéreas superiores. Usado em crianças e em adultos sensíveis ao Phosphorus do Infludo. (Aconitum napellus D4 / Bryonia D2 / Eucalyptus D2 / Ferrum phosphoricum D6) Pneumodoron 1 dil e glób (aconitum napellus D3 / Bryonia D3) alternado com Pneumodoron 2 dil e glób (phosphorus D6 / Tartarus stibiatus D4) 10 gotas de hora em hora ou de 2 em 2 horas Ferrum phosphoricumd8 dil 20 gotas 3 X dia 4 - CONVALESCENÇAS - Ferrum Sidereum D10 / Pancreas D4 dil 20 gotas 3 X dia (angústia, depressão, medo, nefroses, pancreopatias, transtornos fermentativos, estimula a encarnação no sistema metabólico). Levico D3 / Prunus D3 dil ou glób 5 - AFECÇOES DEGENERATIVAS DO SISTEMA NERVOSO

173 173 Ferrum metallicum praep D20 ou D30 dil (Parkinson) Argentum nitricum D20 ou Argentum metallicum praep D20 Levico D3 / Prunus D3 dil ou glób (nas convalescenças, tonificante psico-físico) 6 - ICTERÍCIAS Mercurius dulcis D4 ou D6 Chelidonium D2 - Ferro cultum (quando as fezes estiverem com cor normal) Ferrum metallicum pomada (na região do hipocôndrio direito) 7 - GAGUEIRAS Ferrum sulfuratum nat D3 (PYRIT) comp 1 comp 3 X dia Cuprum metallicum praep pomada (massagens entre os ombros, 1 X dia) 8 - ALBINOS, VITILIGO Ferrum silicicum nat D12 (Nontronit) dil 9 - ENCARNAÇÃO INSUFICIENTE (Sensação de frio e resfriamento das extremidades, vertigens, desmaios) Urtiga Dioica, pl. tota D2 dil 10 - DEPRIMIDOS Argentum met praep D6 comp Chelidonium D2 - Ferro cultum Stannum metallicum D2 trit Ferrum arsenicosum nat D 10 dil (Skorodit) Levico D3 / Prunus D3 dil ou glób 11 - MEDOS - Urtiga D2 - Ferro culta dil COBRE

174 EMAGRECIMENTO, CAQUEXIA, DESNUTRIÇÃO Cuprum sulfuricum D4 dil Cuprum metallicum praep pomada (esterilidade nas panturrilhas) (na rouquidão, nas nefrites, anúria, na hidronefrose, na gravidez (no períneo), desnutrição, hipotensão arterial, extremidades friaa, tensões musculares. 2 - TUBERCULOSE INTESTINAL Intestino delgado - cuprum sulfuricum D4 dil Plumbum metallicum praep D15 dil Coffea tosta D3 dil Intestino grosso - Mercurius vivus composto comp (mercurius vivus D4 / nasturtium D1 / Stannum praep D14) (enterocolites infecciosas) Renal - cuprum carbonicum nat D6 (Malachit) comp 1 comp 3 X dia 3 - ANEMIAS Cuprum metallicum praep D8 dil (anemias hipocrômicas) Ferrum carbonicum nat D1 comp (anemias hipocrômicas) Cuprum metallicum pomada (na região esplênica, diariamente) 4 - VARIZES, HEMORRÓIDAS, ESTASE PORTAL Cuprum metallicum pomada (fricção das pernas em direção ao coração, 2 a 3 X semana) Iris / Hamamelis comp. (cum cupro) gelatum (estimula a circulação periférica nos

175 175 casos de varizes e edemas. Quando é preciso acrescentar o efeito estimulante do calor periférico do cobre. Kalium aceticum composto D2 comp. (Kalium aceticum / Calcium carbonicum / Stibium sulfuratum nigrum) estases venosas, ulceras gástricas, eczemas. Lachesis D8 dil 5 - HIPERTENSÃO ARTERIAL Chamomilla D2 - Cupro culta dil (espasmos, hipertonia, hiperexcitação e ataques do tipo epiléptico, dismenorréia, espasmo do piloro, irradiação renal aumentada) 6 - TICS, CORÉIA DE SYDENHAM Cuprum aceticum D4 / Zincum valerianicum D4 comp Mygale composto dil (agaricus muscarius D4 / Datura stramonium D3 / mygale avicularis D5) (ataxia motora, movimentos involuntários, coréia minor) 7 - TETANIAS, ESPASMOFILIAS Chamomilla D2 - Cupro culta dil 8 - COQUELUCHE, TOSSES ESPASMÓDICAS Cuprum aceticum D3 dil (Pertudoron 2) 9 - ASMA, INSUFICIÊNCIA RENAL, NEFRITE, NEFROESCLEROSE, PERTUBAÇÕES PSÍQUICAS LIGADAS AOS RINS Cuprum metallicum praep D8 dil Cuprum metallicum praeparatum pomada (no ângulo costo-vertebral) Nicotiana tabacum, fol. D6 dil

176 176 Nicotiana D3 - Cupro cul ta dil (espasmos de origem nervosa) 10 - HIPERTIROIDISMO Cuprum oxydatum nat D4 comp (Cuprit) Melissa D2 - Cupro culta dil 10 gotas 3 X dia Argentum metallicum praep pomada (na região anterior do pescoço, antes de dormir) Cuprum sulfuricum D4 dil 11 - ULCERAS PEPTICAS Cuprum carbonicum nat D6 comp (Malachit) Glandula suprarenalis D4 dil 10 gotas 3 X dia 12 - ESQUIZOFRENIA Psiquicamente o cobre ajuda a encontrar o equilíbrio entre torpor e excitabilidade. Chamomilla D2 - Cupro culta Stibium metallicum praep D6 dil Cuprum - ren D4 amp 13 - EPILEPSIA Chamomilla D2 - Cupro culta (rim) Stannum silicicum nat D6 dil (Arandisit) (fígado) Aurum metallicum praep D 10 (coração) Nasturtium D2 - Mercurio cultum dil (pulmão) Belladona, pl. tota D6 dil ou glób (ajuda a completar o processo de despertar interrompido do epiléptico, sendo desta maneira anti-convulsivante) Arnica montana, radix D10 dil Nicotiana tabacum, fol D10 glób Agarius muscarius D4 dil Helleborus niger, radix D3 dil Tratar rins com Equisetum arvense, herba D3 dil

177 177 Renodoron comp Fígado com Hepatodoron Vesícula com Choleodoron dil OURO 1 - AMEAÇA DE ABORTO, DIFICULDADE DE ENCARNAÇÃO, DEFORMAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL, PTOSES, ESTASES VENOSAS sobretudo nas pessoas jovens Aurum metallicum praep D10 dil 2 - MELANCOLIA, TENTATIVAS DE SUICIDIO Primula D2 - Auro culta depois, Aurum metallicum praep D8 dil 3 - VERTIGENS, AUSÊNCIAS, LIPOTIMIAS Aurum metallicum praep D8 dil 4 - DIATESES EXSUDATIVAS Aurum metallicum praep D8 dil 5 - FISSURAS, FERIDAS E FÍSTULAS ANAIS, NEUROSE CARDÍACA, PALPITAÇÃO, ANGUSTIA, SENSAÇÃO DE OPRESSÃO PRECORDIAL Aurum metallicum praep D5 / Oleum lavandulae eth. 1 % 6 - ENVELHECIMENTO PRECOCE, ESCLEROSE, TROMBOSES, PRECORDIALGIAS, ANGINAS PECTORIS, INFARTOS sobretudo nas pessoas hiperativas expostas a numerosos estresses. Aurum metallicum praep D20 ou D30 dil Betula cortex D2 dil (esclerose arterial)

178 178 Formica D6 dil (perda de memória) Primula D2 - Auro culta dil (angústia e medo da morte) (esgotamentos) Hypericum D2 - Auro cultum dil (agitação maníaca ou loucura furiosa) Aurum metallicum praep D8 dil (agitação maníaca ou loucura furiosa) Aurum metallicum praep D 15 (final de tratamento) (para fortificar o coração e permitir melhor assegurar a eurritmia do organismo) 7 - DERMATOSES SECAS, PRURIGINOSAS Aurum metallicum praep D20 ou D30 dil 8 - MANIA E TENDÊNCIA À FÚRIA Aurum metallicum praep D8 dil + Stibium metallicum praep D6 dil ANTIMÔNIO 1 - ESCLEROSE MÚLTIPLA Stibium metallicum praep D20 dil 2 - ESQUIZOFRENIA Stibium metallicum praep D6 dil Chamomilla D2 - Cupro culta dil Cupro-ren Helleborus niger, radix D3 dil Equisetum cum sulfure tostum D3 comp (esquizofrenias catatônicas) 1 comp 3 X dia

179 179 DESINTOXICAÇÃO BIOLÓGICA INICIAL ALIMENTAÇÃO CORRETA: Retirar açúcar cristal ou refinado ( bala, bombom, chocolate, refrigerante, bebidas alcóolicas, sucos artificiais, (garrafas, latas), sorvetes e similares). adoçar com rapadura, açúcar mascavo, mel, melado. Retirar sal comun. Usar sal grosso, sal marinho ou sal de churrasco. Retirar pão de padaria. Usar pão integral ou biscoito água e sal. Retirar leite e queijo. Usar coalhada natural ou iogurte tradicional. Retirar carne de porco e de boi. Usar frango caipira, ovo caipira, peixe, soja. Retirar frutas ácidas ( limão, laranja azeda, abacaxi, etc.). CAFÉ DA MANHÃ: 1 - Café com rapadura ou chá + pão integral + manteiga da roça + biscoito água e sal. 2 - Chás: camomila, erva cidreira, erva mate, etc. 3 - Aveia integral, 2 a 3 colheres das de sopa + mamão + banana + mel + água e bater no liquidificador

180 Frutas alcalinas ( mamão, melão, maçã, banana, melancia, etc.). 5-1 copo de coalhada natural + 1 a 2 colheres das de sopa de germe de trigo + 1 colher de mel + 1 colher das de café de levedo de cerveja em pó. UMA HORA ANTES DO ALMOÇO: Um copo de suco alcalino (duas batatas inglesas em quatro com casca, cozinhar e bater no liquidificador, deixar esfriar e tomar ). ALMOÇO: Salada crua: verduras (cortar fino) legumes (ralar fino) azeite de oliva cebola, alho e sal grosso Arroz integral, feijão preto. Proteínas: Peixe, ovo caipira, frango caipira, soja trigo, milho, castanha, avelã, passas, nozes, amendoim. - OBS. : Mastigar no mínimo 20 ( vinte) vezes cada garfada. Mastigar até o alimento se tornar líquido. JANTAR: Sopa de legumes ou lanche ou mexido ou macarrão integral.

181 181 LIMPEZA INTESTINAL: 1) Usar 1 colher das de café de sal glauber em ½ copo de água pela manhã em jejum, uma vez por semana; ou 2) Usar uma colher das de café ou de sopa de Agarol, à noite, durante 7 dias, suspender 5 dias. Repetir continuamente; ou, em casos de pacientes com constipação intestinal crônica: 3) Em decúbito lateral esquerdo, fazer a lavagem intestinal com ½ (meio) litro de água morna. Repetir por vários dias (uma semana? ) ou segundo critério do médico assistente. 4) Usar (sempre) farelo de trigo, ameixa preta, laranja com bagaço. 5) Num copo d água colocar 4 ameixas-pretas, 1 colher das de sopa de semente de linhaça, 1 colher das de sopa de passas. Deixar decantar da noite para o dia CAMINHADA: Andar a pé uma hora ou 5 km diariamente, sozinho (a) ou acompanhado (a), em silêncio, de preferência no mesmo percurso.

182 182 ELIMINAÇÃO RENAL: Tomar 2 (dois) litros ou mais de líquidos por dia entre sucos, água, chás... BANHO ALTERNADO: Tomar banho (mudando, a temperatura da água, três vêzes) principalmente após a caminhada. Identifique seu temperamento Coléricos - Sangüíneos - Fleumáticos - Melancólicos São os quatro temperamentos humanos descritos por Hipócrates, médico grego, que viveu entre ac, relacionados com os quatro elementos: fogo, ar, água e terra, respectivamente. O temperamento colérico, relacionado ao fogo, é atribuído às pessoas ousadas, dinâmicas, lideres natos prontos a encarar desafios, que em desequilíbrio, tornam-se agressivas, ditadores e orgulhosas. O sanguíneo, relacionado ao ar, é o temperamento dos curiosos, bem humorados, interessados em várias coisas ao mesmo tempo, desprendidos e que, em desequilíbrio, podem se inseguros, instáveis, volúveis. Fleumáticos (água) são pessoas tranqüilas, lentas, concentradas,

183 183 sonhadoras, com especial prazer em alimentar-se, e que, em desequilíbrio, tendem à inércia física e mental, à obesidade e problemas digestivos. Relacionado ao elemento terra, temos o temperamento melancólico : pessoas introspectivas, concentradas, que analisam a fundo os fatos e podem tornar-se pessimistas e deprimidas, quando em desequilíbrio. Em cada pessoa predomina um dos quatro temperamentos, resultado de fatores genéticos e influências culturais, variando conforme sua situação em fase da vida. Todo ser humano possui as quatro tendências. O segredo para o equilíbrio do corpo e da alma é não permitir que uma das tendências se sobreponha excessivamente. Seja qual for o seu temperamento dominante, invista em aprender os outros aspectos para você ser mais saudável e harmônico. Cidinha Casal ccasal@iconet.com.br OS TEMPERAMENTOS UM ENFOQUE EDUCACIONAL INTRODUÇÃO

184 184 O "conhece-te a ti mesmo", é um princípio de profunda sabedoria. Ninguém se conhece perfeitamente. Embora participantes da raça humana, cada um de nós é o resultado de muitos fatores: hereditariedade, raça, sexo, educação, circunstâncias de vida, fisiologia, qualidades naturais, ambiente, etc. O conhecer-se é um poderoso agente da nossa saúde mental, física e espiritual. Para chegar ao auto-conhecimento é importante conhecer o próprio temperamento. Ele é a chave para conhecermos as reações de diferentes comportamentos, qualidades e defeitos. O temperamento é a combinação de características congênitas que subconscientemente afetam o procedimento do indivíduo. A formação das características do temperamento é tão imprevisível quanto a cor dos olhos, dos cabelos, ou da dimensão do corpo. HISTÓRICO Atribui-se a Hipócrates ( a.c.) o fato da medicina preocupar-se com problemas psiquiátricos.

185 185 Como resultado de suas cuidadosas observações dos diferentes comportamentos humanos, formulou uma teoria para explicá-los. Uma teoria bioquímica em sua essência, a dos Quatro Temperamentos, que relacionou aos humores do corpo ou fluidos orgânicos (hoje falamos em hormônios e outras substâncias bioquímicas que podem induzir ou afetar o comportamento humano). TEMPERAMENTOS Sangüíneo Colérico Melancólico Fleumático HUMORES CORPORAIS (do grego*) Sangue (* sanguis) Bílis amarela (* Kolé = bílis) Bílis negra (* Melas = negro / Kolé = bílis) Fleuma (* Phlema = fluído espesso) Por muitos séculos este conceito foi perpetuado, poucas alterações ao conceito de Hipócrates foram oferecidas até o século XIX. Emmanuel Kant, filósofo alemão, foi o que mais influência teve na divulgação da idéia dos quatro temperamentos na Europa.

186 186 A concepção de que o temperamento seja determinado por um fluído orgânico foi superado há muito tempo, mas a quádrupla classificação de elementos é ainda amplamente utilizada. A classificação moderna, talvez a mais popularmente conhecida, é o tipo "extrovertido" e o tipo "introvertido". Na psicologia moderna, "temperamento, é entendido como uma alusão aos aspectos da hereditariedade e da construção fisiológica que interferem no ritmo individual, no grau de vitalidade ou emotividade dos indivíduos. Nesse sentido, afirma-se que os indivíduos têm uma quantidade de energia vital, maior ou menor, que dará a tonalidade de seus comportamentos. Ex. indivíduos mais calmos / indivíduos mais agitados." SAIBA DISCERNIR O SEU TEMPERAMENTO Diversos fatores devem ser lembrados quando você estiver procurando descobrir o seu temperamento. O

187 187 mais importante é que ninguém se caracteriza por apenas um temperamento. Mas, em geral, um dos temperamentos será sempre mais destacado do que os outros três. Outro fator, é a idade. A maioria dos temperamentos é mais fácil de distinguir entre os quinze e os trinta e cinco anos. Dessa época em diante, suas atitudes em geral se alternam a não ser que os hábitos, as experiências ou outras pressões as acentuem. Outro fator que pode afetar o comportamento da pessoa, criando uma impressão errada quanto ao seu temperamento natural, é a existência de um trauma, que pode ter sido provocado por um único acontecimento ou uma série deles em sua vida. Esse traumas são mais predominantes nas áreas do medo, causando, no indivíduo, atitudes de retração e recolhimento. OS QUATRO TEMPERAMENTOS SUA FORÇAS E FRAQUEZAS

188 188 SANGÜÍNEO FORÇAS FRAQUEZAS Cordial, eufórico, vigoroso; Vive para o presente, consequentemente, tem a tendência de ser otimista; Bom companheiro; Receptivo por natureza; Natureza apaixonada, emotiva, espontânea, bondosa; Compreensivo - consegue sentir, verdadeiramente, as alegrias e tristezas dos indivíduos com quem convive; Comunicativo - gosta do convívio social. É a vida do grupo, pelo seu jeito alegre e folgazão. Simpático; Crédulo; Possui um repertório inesgotável de casos interessantes os quais narra dramaticamente; Fala antes de pensar, mas sua franca sinceridade desarma muitos dos seus interlocutores, obrigando-os a reagir com a mesma disposição de espírito; Amável, amistoso e compassivo. Pouco prático; Desorganizado; Agitado, barulhento; Raramente é bom estudante, devido a seu espírito inquieto; Indisciplinado; Ânimo fraco (não é resoluto ou leal); Não conhece as suas limitações; Medroso; Exagerado; Egoísta; Volúvel; Impulsivo; Inseguro; Egocêntrico; Emocionalmente instável.

189 189 As pessoas sangüíneas enriquecem o mundo. São bons vendedores, funcionários de hospitais, professores, conferencistas, atores, oradores e, ocasionalmente, bons chefes. As necessidades espirituais básicas do temperamento Sangüíneo são "abstinência ou autocontrole, paciência, fé, paz e bondade. FORÇAS COLÉRICO FRAQUEZAS

190 190 Enérgico - vivaz, ativo, ardente; Prático; Independente; Vontade férrea; Decidido toma com facilidade decisões para si mesmo como para os outros; Para ele, "a vida é atividade" não precisa ser estimulado pelo meio em que vive, ao contrário é ele quem estimula seu ambiente com idéias, planos e ambições infindáveis; Possui um cérebro perspicaz e prático sua atividade tem sempre um objetivo; Toma atitudes definidas diante de problemas e muitas vezes encontramo-lo em campanhas contra injustiças sociais ou situações prejudiciais à moral; Não vacila sob a pressão do que os outros possam pensar; Não se amedronta diante das adversidades; elas têm o dom de encorajá-lo; Audacioso - possui uma firmeza inabalável e freqüentemente obtém Insensível; o Irado; o Auto-suficiente; o Agressivo, cruel; o Amargo; o Rancoroso; o Impetuoso; o Orgulhoso; o Arrogante; o Vaidoso; o Astucioso; o Impaciente; o Sarcástico.

191 191 Muitos dos grandes generais foram Coléricos. Ele pode vir a ser um bom gerente, planejador, produtor ou ditador, e até um criminoso, dependendo dos seus padrões morais. As necessidades espirituais básicas do temperamento Colérico são: o amor, a paz, a bondade, a paciência, a humildade e a benevolência. MELANCÓLICO FORÇAS FRAQUEZAS É o mais rico dos temperamentos, pois é um tipo analítico, abnegado, bem dotado; Amigo muito fiel; Esteta - desfruta grande prazer com as belas artes; Sua excepcional habilidade Egocêntrico é inclinado a autoanálise complacente, àquela benévola autocontemplação que paralisa a energia e a vontade; Hipocondríaco; Desconfiado; Pessimista; Teórico; Confuso Crítico e inflexível; Perfeccionista; Caprichoso;

192 192 analítica o capacita a diagnosticar apuradamente os obstáculos e perigos de qualquer projeto de cujo planejamento participe; Deprimido e sombrio; Tendência a retroceder ao passado fuga da realidade; Vingativo. Habilidoso; Minucioso; Idealista; Dedicado; Sensível; Leal. Muitos dos grandes gênios do mundo artistas, músicos, inventores, filósofos, educadores, e teóricos, eram de temperamento Melancólico. As necessidades primordiais do Melancólico são o amor, a alegria, a paz, a bondade, a fé e o autocontrole. FORÇAS FLEUMÁTICO FRAQUEZAS

193 193 Calmo, frio, bem equilibrado; A vida para ele é uma experiência feliz, serena e agradável pouco se envolve; Coerente; Possui um combinação muito eficiente de habilidades; Sente muito mais emoção do que demonstra e tem grande capacidade de apreciar as belas artes e as melhores coisas da vida; Embora seja tímido, gosta do convívio social, para ele não faltam amigos; Tem um mordaz senso de humor ingênito é o tipo de indivíduo que consegue manter muitas pessoas "as gargalhadas" sem jamais deixar escapar um sorriso; Possui a capacidade única de encontrar algo de engraçado nos outros e nas ações deles; Possui um cérebro organizado, ótima memória e, freqüentemente é um ótimo imitador; Simpático e de bom coração; Cumpridor; Eficiente; Prático; Nunca aceitará a liderança por sua própria vontade, mas quando ela lhe Moroso e indolente; Provocador; Calculista; Egoísta; Indeciso; Temeroso; Desconfiado; Pretensioso; Desmotivado; Contemplativo

194 194 é imposta prova ser um chefe capaz. Diplomata - exerce uma influência conciliadora sobre as pessoas e é um pacificador inato. As pessoas de temperamento Fleumático, têm maiores possibilidades de serem diplomatas, administradores, professores, técnicos.

195 195 As necessidades primordiais do Fleumático são o amor, a bondade, a docilidade, a temperança e a fé. Na classificação moderna, podemos dizer que os temperamentos: Sangüíneo e Colérico são extrovertidos e o Melancólico e o Fleumático são introvertidos. "No decorrer da vida, cabe ao indivíduo procurar alcançar uma harmonia interior dos quatro temperamentos, através do trabalho do próprio Eu. Compreende-se a possibilidade disso, considerando-se que em cada época da vida predomina um determinado temperamento: a criança tende para o sangüíneo, a juventude, a partir da puberdade, para o colérico, a idade madura, para o melancólico e a velhice, para o fleumático."

196 196 "O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, confiança, mansidão, continência"...(gál. 5, 22-23) *********************************************************Bibl iografia LaHaye, Tim. Temperamento Controlado pelo Espírito. São Paulo, Edições Loyola, LaHaye, Tim. Temperamentos Transformados. São Paulo, Editora Mundo Cristão. Bock, Ana M. Bahia, & Furtado, Odair, & Teixeira, Maria de Lourdes T. Psicologias: Uma Introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo, Editora Saraiva. Heydebrand, Glas Koenig. Os Quatro Temperamentos. São Paulo, Editada pela Associação Beneficente Tobias. Fernandes, Rafael. Cadernos de Formação 2 A Auto Formação Tradução de : Irmã Aparícia Barbosa. Atibaia São Paulo, Publicação: Assistência Dinâmica Província Schoenstatt Tabor, ************************************************************** ******* Trabalho pesquisado e organizado por Olga José Abi Rached de Almeida

197 197 A ÚLTIMA CEIA de Leonardo da Vinci Você sabia que os doze apóstolos correspondem aos doze signos do zodíaco? Leonardo, nasceu na cidade de Vinci, na Itália (perto de Florença) em 14 de abril de Sua formação literária e científica é menos conhecida do que seu talento artístico que o imortalizou para o grande público através de quadros famosos como a Mona Lisa. Mas Leonardo não foi só um pintor, ele tinha um temperamento de cientista, era eclético e como tal um grande observador e, sobretudo, experimentador. Leonardo da Vinci foi um gênio no sentido mais amplo da palavra, tendo procurado ampliar seus conhecimentos em todas as áreas: na pintura, escultura, na música e na poesia, nas artes bélicas. Foi também um grande estudioso de astronomia e astrologia e pertenceu a uma Ordem secreta. Não existiam mistérios que ele não quisesse desvendar! Por volta de 1495 Leonardo foi chamado a decorar com afrescos o Convento de Santa Maria delle Grazie (Santa Maria das Graças) em Milão, onde deveria pintar uma Ultima Ceia no refeitório do convento. Ele buscou no conhecimento dos antigos astrônomos, como Ptolomeu, a inspiração para seu trabalho. Na Ceia, Leonardo procurou interpretar a comunhão entre o divino e o humano,

198 198 entre o céu e a terra, representando o Sol e os 12 signos do zodíaco. Leonardo estava convencido de que o homem era composto dos quatro elementos básicos (ou seja: Fogo, Ar, Água e Terra) e poderia ser analisado também a partir dos quatro temperamentos básicos (bilioso, sanguíneo, linfático e nervoso respectivamente), que iriam caracterizar sua personalidade. Assim, ele dividiu os 12 apóstolos da mesma maneira que são divididos os doze signos do zodíaco: primeiramente em quatro grupos, subdividindo cada um deles em três. Assim, o grupo de 12 pertenceria aos quatro elementos, cada elemento de um grupo básico, subdividido em 3 partes menores, da mesma forma que nós fazemos com o ano solar na mandala do zodíaco, onde dividimos o ano nas quatro estações, cada uma delas com três meses, representando início, meio e fim de cada estação. Dessa forma podemos considerar os apóstolos em quatro grupos de três, ou mesmo individualmente, com suas características pessoais. Notemos ainda que, observando o afresco da direita para a esquerda temos o Sol no posto central sendo representado pelo próprio Jesus Cristo, sentado no centro ma mesa e tendo ao lado, 6 apóstolos à direita e 6 apóstolos à esquerda.

199 199 A esquerda temos: Thiago Maior = Aquário } os três meses de inverno no Hemisfério Norte André = Capricórnio Pedro = Sagitário Judas = Escorpião } os três meses de outono João = Libra O SOL Cristo (no centro da mesa) à direita temos:

200 200 Tomé = Virgem Thiago Menor = Leão } os três meses de verão Felipe = Câncer Mateus = Gêmeos Tadeu = Touro } os três meses da primavera Simão = Áries Em astrologia, consideramos que os signos opostos se completam entre si, pois possuem o mesmo eixo vibratório manifestado em dois extremos. Assim, o eixo Peixes/Virgem é a expressão de uma energia oposta mas reconciliável (vejam Os Princípios Herméticos), como Áries/Libra, etc. etc. Simão = Áries / João = Libra Simão tem o perfil bem destacado, simbolizando a cabeça ou o espírito de iniciativa, e a mão se destaca também, numa atitude impulsiva e enérgica causada pela ação, mostrando ser ele sempre pronto a pegar a espada e brigar pelos seus princípios. Por outro lado, João, seu oposto,

201 201 aparece inclinado, disposto a ouvir a todos, é manso, ponderado e procura conciliar os pareceres opostos, suavizando a ação belicosa de Simão. Áries precisa aprender com Libra a controlar seus impulsos, buscando a harmonia, e Libra deve procurar a energia da ação ariana para não cair na inação e na falta de decisão. Esse é o eixo do relacionamento do EU/TU. Tadeu representa o signo de Touro que em astrologia tem como órgão representativo a garganta. Esta aparece claramente no afresco. Com suas mãos ele procura recolher e conservar aquilo que foi gerado por Áries/Simão. Touro é a Terra que conserva a semente para que ela dê seus frutos. Escorpião governa os órgãos genitais que estão escondidos pelo vestuário. Assim Judas aparece mais obscuro, mas em atitude rebelde, quase que se afastando em atitude de defesa. Touro é o signo do dinheiro e Leonardo pintou Tadeu fazendo o gesto de receber dinheiro, enquanto que o signo oposto transforma seu dinheiro administrando-o, assim Judas segura o saquinho de moedas na mão. Touro precisa aprender de Escorpião não somente a acumular valores, mas a fugir da mesquinharia e procurar novas soluções para resolver as coisas já superadas. Escorpião precisa aprender com Touro a valorizar as coisas materiais,

202 202 aproveitando o aqui agora e não o que virá depois. Esse é o eixo do EU VALORIZO/EU TRANSFORMO. Mateus = Gêmeos/ Pedro = Sagitário Mateus é o terceiro da direita para a esquerda, e Leonardo o representou gesticulando, se comunicando com as mãos e braços, bem típico do falador geminiano! Gêmeos é o signo da comunicação e tem capacidade de explicar e ensinar. O nono é Pedro = Sagitário, que se inclina sobre os companheiros para falar ao ouvido de João. Sagitário é o político, que confabula e escolhe candidatos, organiza as sociedades tanto fisicamente quanto filosoficamente, faz as leis, e apresenta conceitos religiosos. Sua natureza é de compreender o ser humano e se identificar com a sua cultura. Gêmeos precisa aprender com Sagitário a manter uma meta determinada para não passar superficialmente sobre o que aprende. Sagitário se entusiasma defendendo leis e valores morais, religiosos, filosóficos ou científicos, mas precisa estar sempre se atualizando para acompanhar a evolução da humanidade. Esse é o eixo do EU PENSO/EU FILOSOFO. Felipe = Câncer/André = Capricórnio

203 203 Leonardo pintou Felipe com as mãos sobre o peito, numa atitude tipicamente canceriana. É a representação própria do signo de Câncer, sentimental, maternal, acolhedor e sempre pronto a abrir seu peito para acolher a todos. Câncer abriga as lembranças do passado, enquanto Capricórnio pensa no seu dever material. André coloca as mãos à sua frente, num sinal de decisão, mostrando sua capacidade de administrar e concretizar as coisas de forma durável e estável. Ele é um administrador frio, mas precisa aprender com o Câncer a ser mais emocional para não esquecer o lado humano e sentimental da vida. Afinal as pessoas não são números e as boas coisas da vida podem ser encontradas também nos pequenos sentimentos. Mas Câncer, por outro lado, precisa aprender a objetividade e firmeza do Capricórnio, para não ficar se lamentando das coisas do passado sem poder agir no futuro. O excesso de sentimentalismo e a instabilidade podem tolher a ação e a conquista. Esse é o eixo do EU SINTO/EU UTILISO. Tiago Menor é o quinto da direita para a esquerda: ele abre seus braços, mostrando seu peito e seu coração. Esse gesto mostra a analogia com o coração, órgão ligado ao signo de Leão. É a própria demonstração do poder central que rege e sustenta os órgãos do corpo e a própria vida, da

204 204 mesma forma que o Leão é um líder natural, intuitivo e dominador, demonstrando autoconfiança. Tiago Menor, seu complemento oposto, estende o braço sobre André e sobre Pedro num sinal de amizade. É um gesto típico do aquariano, sempre pronto a atos de fraternidade, sem preconceitos ou limitações. A originalidade de atos e pensamentos e a capacidade de doação universalizam e distribuem os benesses gerados pelo Rei Leão. Assim Leão precisa aprender a estender os braços aos amigos calorosamente, mas sem tentar dominá-los e sem cobranças, e Aquário precisa aprender a confiar mais em si mesmo, superando o pessimismo e a frieza gerada pelo antigo regente do signo, Saturno, sendo mais generoso e caloroso. Esse é o eixo do EU SOU/EU SEI. Tomé = Virgem / Bartolomeu = Peixes Tomé está sentado ao lado esquerdo do Cristo, com o dedo em riste. Ele é aquele que indica o erro e mostra a preocupação com os mínimos detalhes (do assunto discutido). Virgem é analítico, exigente e muitas vezes cético (como São Tomé!). Tudo passa pela análise e pela razão. Muito diferente de Peixes que, sem olhar os detalhes, mostra a sensibilidade psíquica e a abnegação. Bartolomeu está de pé (e seus pés estão iluminados), e esse é o símbolo ligado ao signo e seu ponto frágil. Bartolomeu escuta e

205 205 procura ouvir a todos, não procura criticar, somente compreender com uma enorme compaixão. Ele não indica, não aponta, não discrimina. O signo de Peixes é relacionado com a cerimônia do Lavapés da Igreja Católica, onde o perdão às faltas passadas é simbolicamente lavado. Em Peixes temos o macro em Virgem temos o micro. Peixes precisa aprender com Virgem a ser mais detalhista e pé no chão em suas análises, menos sonhador e romântico. Virgem precisa aprender com Peixes a ter compaixão, para não apontar os erros das outras pessoas de maneira crítica e insensível. Esse é o eixo do EU ANALISO/EU CREIO. Graziella Marraccini Astróloga, Taróloga e Kabalista São Paulo, 10 de fevereiro de 2004 Constitution Medicine from Korea

206 206 Background on Constitution Medicine A brand new science was launched by Lee Jema ( ) a century ago in the latter part of the Korean Chosun Dynasty. In 1894 Lee Jema asserted in his book Dongyi Soose Bowon (Longevity and Life Preservation in Oriental Medicine), that each person is born with a different organ structure and therefore have different characters, temperaments, and physiological and pathological phenomena. He asserted that even though people have the same illness, they need different medicines depending on their respective natural organ structures. This assertion of his was based on his own experience. Even though he was a medical doctor, he suffered from a chronic illness. He tried everything to cure himself, but was unable to heal himself. He cured other people

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