65 mi de dólares faturou Roger Federer em patrocínios em Ele é

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1 O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO O F E R E C I M E N T O DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO QUARTA-FEIRA, 6 / JUNHO / mi de dólares faturou Roger Federer em patrocínios em Ele é o atleta que mais ganha com patrocinadores segundo a Forbes Mulheres deixam lista dos atletas mais ricos POR REDAÇÃO A Forbes anunciou o ranking anual dos atletas mais bem pagos do mundo. E, na relação de cem nomes, não há uma única mulher. Desde que a publicação expandiu o levantamento para 50 nomes, em 2010, essa é a primeira vez que o fato acontece; houve sempre pelo menos uma atleta na relação. Dois nomes que costumavam a ficar entre os mais bem pagos tiveram motivos para deixar a lista. Maria Sharapova, que já foi a atleta mulher mais bem paga do mundo, perdeu protagonismo após o escândalo com doping. Sua rival Serena Williams também se afastou das quadras, mas por conta de ter sido mãe. Williams foi a única representante feminina no último ranking, e a atleta continua com vencimentos altos. Em patrocínio, com marcas como Nike, Intel e JPMorgan, 1

2 a tenista somou US$ 18 milhões no período anterior. Mas, sem premiações, o montante não foi o suficiente para colocá-la entre os cem mais bem pagos. O ranking deste ano também marcou a ascensão do brasileiro Neymar. Após assinar com o Paris Saint-Germain, o jogador se tornou o quinto mais bem pago do mundo. Segundo a revista, o atacante da seleção brasileira recebeu US$ 90 milhões nos últimos 12 meses, sendo US$ 73 milhões oriundos de salários. Só há mais um brasileiro no ranking da Forbes. O meia Oscar ficou com a 56ª posição graças aos salários pagos pelo seu time, o Shanghai SIPG. Foi isso, aliás, que fez o atleta trocar a badalada Premier League pelo futebol chinês em A liderança ficou com o boxeador Floyd Mayweather, graças aos ganhos superiores a US$ 200 milhões obtidos no duelo contra Conor McGregor. Messi, Cristiano Ronaldo e o próprio McGregor completam os cinco mais bem posicionados. No restante do levantamento, há um amplo domínio americano. Dos cem mais ricos, 66 nasceram nos Estados Unidos. A NBA, que recentemente fechou um contrato televisivo de US$ 24 bilhões, viu seus atletas aumentarem o faturamento; a liga tem 40 atletas no ranking da Forbes. Em seguida, aparece a NFL, liga de futebol americano, que conta com 18 nomes no levantamento. Ao todo, os cem atletas mais bem pagos receberam US$ 3,8 bilhões nos últimos 12 meses, um aumento de 23% em relação ao período anterior. O crescimento do faturamento da NBA e a presença da luta entre McGregor e Mayweather foram os principais responsáveis pela grande diferença apresentada entre os dois períodos. HISENSE FARÁ ÔNIBUS RODAR EUROPA NA COPA FIFA RESGATA CAMPEÕES EM FILME PRÉ-JOGO A chinesa Hisense fará um tour pela Europa para ativar o patrocínio à Copa do Mundo. A empresa criou a ação See The Incredible Tour, que fará um ônibus sair da Espanha e ir até a Rússia captando vídeos de torcedores durante os jogos do Mundial. A atração será liderada pelo comediante inglês Lloyd Griffith, que receberá alguns ex-atletas, como o português Figo, o inglês Owen e o francês Desailly. O conteúdo produzido será replicado nas redes sociais da marca. No lugar dos estádios, os antigos campeões mundiais. Essa é a maior mudança que a TV da Fifa promoverá na vinheta pré-jogo do Mundial. O filme que será usado antes dos jogos na Rússia foi apresentado nesta semana (veja aqui) trazendo imagens de campeões mundiais como Pelé e Maradona, mesclada com animações de pontos turísticos das cidades russas. O modelo é diferente daquele que foi apresentado na Copa de 2014, que exaltava os estádios do Mundial, além de pontos turísticos do Brasil. O ponto em comum de ambos é a presença de uma bola, que conduz o torcedor pelas paisagens até a taça.

3 OPINIÃO Esporte força lista a não ter mulheres POR DUDA LOPES diretor de novos negócios da Máquina do Esporte Não há mulheres entre os cem atletas mais bem pagos do mundo, e a própria organização esportiva é responsável por isso. Não há, hoje, um esforço verdadeiro para equiparar os dois gêneros o que, por consequência, afasta também a atratividade das disputas femininas. É um ciclo que ficou confortável para a indústria, com pouca alteração nas últimas décadas. Para além da questão social, o modo como as mulheres são deixadas de lado no esporte interfere no envolvimento do público feminino o que, caso alguém não lembre, representa mais da metade da população mundial. Para que essa parte se sinta mais compreendida pelo segmento, representatividade, como sempre, é fundamental. E apontar para a falta de esforço da indústria não é exagero; poucas modalidades representam tão bem isso quanto o tênis. Basta lembrar que, em 2017, o CEO de Indian Wells, Raymond Moore, disse que as tenistas eram sortudas por contarem com o sucesso dos tenistas homens. No mesmo ano, o ATP Finals achou razoável fazer com que modelos tirassem parte da roupa durante o sorteio de chaves. E a própria mídia sempre objetivou as tenistas. É um ambiente historicamente misógino. Curiosamente, nesta semana, antes do lançamento do ranking da Forbes, o presidente da Fórmula 1, Chase Carey, falou sobre o assunto. Desde que assumiu o comando da competição, a agência Liberty Media tem tomado um cuidado especial com o público feminino. O objetivo, claro, é ampliar o alcance das corridas. Para ele, o que falta à Fórmula 1 é justamente a representatividade de profissionais femininas: Se pudermos criar mais visibilidade, mais oportunidades para as mulheres verem outras mulheres competindo e se engajando em esportes, talvez isso crie interesse. Segundo o executivo, um dos planos da organização é abrir cada vez mais as portas para que mulheres estejam presentes nas pistas, tanto nos bastidores quanto no protagonismo entre os pilotos. Naturalmente, isso atrairia o público feminino e o ciclo poderia ser invertido. O importante é que há a ciência da necessidade de um esforço para a inversão do que acontece hoje. Vai da exclusão das Grid Girls à necessidade de incluir mulheres no primeiro escalão, com decisões que nem sempre serão fáceis; nunca é simples quebrar o status quo. No cenário atual, o natural é não haver mulheres protagonistas. E não há uma única pessoa no esporte que ganhe com isso. No cenário atual, não há qualquer esforço para a mulher ser protagonista no esporte. E ninguém ganha com isso

4 Coca-Cola leva só gandulas mulheres à estreia da Copa POR REDAÇÃO GLOBO FAZ DE CINEMA NOVA MÍDIA PARA EXIBIR JOGOS DO BRASIL O Grupo Globo decidiu transformar o cinema em mais uma mídia para o torcedor acompanhar a Copa do Mundo. A empresa lançou uma ação em 280 salas pelo Brasil para que o torcedor possa acompanhar às partidas da seleção no Mundial. O jogo entre Brasil e Suíça, no dia 17 de junho, domingo, será o primeiro a inaugurar o projeto Copa no Cinema. A emissora terá uma equipe de transmissão exclusiva, a exemplo do que é feito na Liga dos Campeões. A Coca-Cola usará o jogo de abertura da Copa do Mundo, entre Rússia e Arábia Saudita, para promover uma ação de igualdade de gêneros. Em acordo com a Fifa, a marca de refrigerantes escalou um time só de mulheres para atuar como gandulas durante a partida do próximo dia 14 de junho. Essa é a primeira vez que isso acontece numa Copa. As responsáveis pelo feito histórico são garotas entre 13 e 16 anos de um time de futebol feminino de Agryz, cidade que fica na região do Tartaristão, na Rússia. Elas participaram de um concurso feito apenas com jogadores amadores dessa faixa etária e foram escolhidas pelos jogadores da seleção russa. Esta será a primeira vez que uma equipe inteiramente feminina de futebol amador será responsável pelo trabalho em um jogo de Copa do Mundo. Normalmente, a função de gandulas em Mundiais costuma ser reservada para meninos que já estejam atuando por clubes de futebol profissionais. A Coca-Cola é uma das detentoras da propriedade do gandula. A empresa é responsável por fornecer o treinamento aos jovens que atuam na função durante a Copa do Mundo. A escolha do jogo de abertura da Copa, entre dois países que são muito arraigados à cultura machista, é emblemático para a escolha tomada pela patrocinadora do Mundial. Na semana passada, as meninas de Agryz ainda tiveram a chance de participar do Tour do Troféu da Copa do Mundo na cidade de Kazan, capital da região do Tartaristão. Kazan é uma das cidades-sede do torneio e receberá seis jogos. SPORTV LANÇA AÇÃO NAS RUAS PARA CAPTAR TORCEDORES Detentor dos direitos de transmissão da Copa do Mundo ao lado da Fox Sports na TV paga, o Sportv lançou nesta semana uma ação de mídia exterior para promover a exibição do torneio em seus canais. Com o mote Quem é você na Rússia?, as peças possuem grafismos que remetem ao país europeu que abrigará o torneio. A publicidade brinca com letras em estilo russo, mas com expressões típicas de quem vê jogo com amigos, como barzinho, chopinho, etc. A campanha ficará no ar em diversas cidades brasileiras. No Rio e em São Paulo ela ocupará áreas que são tradicionalmente de maior reunião de torcedores em bares.

5 Pesquisas mostram país dividido com Copa POR POR ERICH REDAÇÃO BETING A relação do brasileiro com a seleção brasileira foi posta em dúvida pelo mercado após a vexatória derrota do time em Belo Horizonte, onde o time foi goleado pela Alemanha na Copa do Mundo de Quatro anos depois, algumas pesquisas tentam ilustrar o apreço do torcedor pelo time no novo Mundial, mas os números dão pouca clareza sobre esse relacionamento. No fim de maio, a Paraná Pesquisas divulgou os resultados de um levantamento com quase 3 mil brasileiros espalhados em 185 municípios de todos os Estados. O resultado não foi animador para a indústria do esporte. Segundo a pesquisa, 28,3% dos entrevistados afirmaram não ter interesse na Copa, e 37,5% disseram dar pouca importância. Ou seja, mais da metade da população tem se mostrado indiferente com o torneio. Por outro lado, 33,2% afirmaram estar animados com a Copa, enquanto 8,8% estão altamente envolvidos com o Mundial. A faixa de maior interesse está entre os mais jovens, com 16 a 24 anos de idade. Nesta semana, a Hello Research mediu o quanto o brasileiro está disposto a assistir ao Mundial, em levantamento com pessoas de todas as regiões do país. Nesse caso, quase 90% dos entrevistados afirmaram que devem, pelo menos em algum momento, assistir a algo da Copa. Desse número, 31% devem ver os jogos da seleção brasileira, enquanto 35% disse acompanhar o torneio completamente. A considerar as audiências da seleção brasileira, a empolgação pode ter caído, mas o ímpeto em assistir ao time aumentou. O amistoso contra a Croácia, por exemplo, teve mais audiência em São Paulo do que as partidas pré-copa de