Atos de Ofício Cíveis Aula 03 - TJMG Profª Danny Martins Aula 03 Atos de Ofício Cíveis Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Atos de Ofício Cíveis Aula 03 - TJMG Profª Danny Martins Aula 03 Atos de Ofício Cíveis Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG)"

Transcrição

1 Aula 03 Atos de Ofício Cíveis Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Professora: Danny Martins 1

2 Aula 03 Deus marcou o tempo certo para cada coisa (Eclesiastes 3.11) Queridos Alunos! Segue a Aula 3 de Atos de Ofício! Que todos tenham ótimos estudos! Sobre a aula de hoje, se eu tivesse que "escolher" um tópico muito importante, que certamente irá constar na sua prova (e não somente em uma ou duas questões)... sem muito pensar, eu diria que é o assunto "PRAZOS". Sempre foi um tema relevante e reincidente nos concursos pretéritos, sobretudo atualmente com o Novo Código de Processo Civil, que trouxe alterações consideráveis sobre o assunto. Qualquer dúvida, estou à disposição. "Nada vale o que nada nos custa" PRAZOS PROCESSUAIS Disposições Gerais dos Prazos: Em virtude do impulso oficial que determina a marcha processual constante e célere até o proferimento da decisão final, cada parte do processo tem prazos previamente determinados para a prática dos atos processuais, sob pena de preclusão do direito de posteriormente praticá-los. O prazo é o período de tempo para prática do ato processual que medeia entre o seu Termo Inicial (dies a quo) e o Termo Final (dies ad quem). Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei. CLASSIFICAÇÃO DOS PRAZOS: Prazo Dilatório - é o prazo fixado em norma dispositiva, que pode ser ampliado ou reduzido por simples convenção entre as partes. O Juiz somente poderá ampliar o prazo dilatório. 2

3 Exemplo: as partes podem suspender o processo por mera convenção. Prazo Peremptório é aquele inalterável por vontade das partes ou do Juiz. Exemplo: prazo para a contestação do réu; prazo para recorrer da decisão. Todos os prazos, inclusive os prazos peremptórios podem ser prorrogados por até 2 MESES nas Comarcas de difícil transporte. Em casos de Calamidade Pública pode exceder este limite até a sua cessação. Prazo Próprio é aquele imposto às partes (Autor e Réu) pela lei. Exemplo: juntada de contestação, interposição de recurso... * Em caso de Descumprimento, ocorre o fenômeno da PRECLUSÃO (é a perda da faculdade de praticar determinado ato processual) Prazo Impróprio é o estabelecido para o Juiz e seus auxiliares; Exemplo: Sentença = 30 dias, Decisão interlocutória = 10 dias e Despacho = 5 dias. * Em caso de Descumprimento, não ocorre NADA. Pode no máximo sofre alguma sanção administrativa, como um serventuário qualquer. Art Em qualquer grau de jurisdição, havendo motivo justificado, pode o juiz exceder, por igual tempo, os prazos a que está submetido. Prazo Legal - estabelecido pela lei (CPC). Exemplo: Contestação (15 dias) Prazo Judicial - fixados pelo Juiz. (através do critério da complexidade da causa / razoabilidade) Prazo Comum - estabelecido simultaneamente para as 2 partes, correndo a um só tempo para ambas. Exemplo: Vista as partes para produção de provas, ciência da sentença. Prazo Particular - aberto no interesse de uma só das partes. Exemplo:Prazo para contestar é aberto única e exclusivamente em favor do réu. 3

4 CONTAGEM DOS PRAZOS: Os atos processuais são contados, em regra, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o dia do vencimento. A intimação é o marco inicial dos prazos. O prazo começará a correr apenas no próximo dia ÚTIL após a intimação. De todo modo, será prorrogado o prazo inicial para a contagem do prazo até o 1º dia ÚTIL seguinte se o começo e vencimento cair em: Feriado; Dia em que for determinado fechamento do fórum; Dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal. quando sistema eletrônico estiver indisponível. Desse modo, após o dia da intimação o prazo começa a correr no próximo dia útil. Se a intimação for realizada numa segunda-feira, começará a correr o prazo na terça-feira (se não for feriado). Se a intimação ocorrer numa sexta-feira, o prazo somente começará a correr na segunda-feira (pois é o próximo dia útil, se não for feriado). Se a intimação ocorrer na sexta-feira e o fórum estiver fechado na segunda-feira, o prazo só começa a correr na terça-feira. Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Assim, o prazo é contado em dias ÚTEIS, não mais em dias corridos! Muita atenção com esta regra! Esta regra 4

5 aplica-se somente aos prazos processuais e não a prazos materiais de direito civil. Assim, os prazos processuais NÃO são mais contínuos, suspendendo-se nos FERIADOS. Eles se suspendem em dias não úteis e só voltam a correr nos dias úteis. OBS: SUSPENSÃO = a contagem reinicia de onde parou. INTERRUPÇÃO = a contagem recomeça do início. Ex: Embargos de Declaração. SUSPENSÃO DOS PRAZOS Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro inclusive. Com a única ressalva das férias individuais e dos feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça continuarão a exercer suas atribuições durante o período de 20 de dezembro a 20 de janeiro. Isto é, os prazos são suspensos, mas o sistema judiciário continua trabalhando. Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento. Ademais, suspende-se o curso do prazo nas seguintes hipóteses: por obstáculo criado em detrimento da parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses de suspensão do processo (art. 313 do CPC), devendo o prazo ser restituído por tempo igual ao que faltava para sua complementação. durante a execução de programa instituído pelo Poder Judiciário para promover a autocomposição, incumbindo aos tribunais especificar, com antecedência, a duração dos trabalhos. Art Suspende-se o processo: I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador; II - pela convenção das partes; III - pela arguição de impedimento ou de suspeição; IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas; V - quando a sentença de mérito: 5

6 a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente; b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo; VI - por motivo de força maior; VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo; VIII - nos demais casos que este Código regula. 1 o Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte: I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses; II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito. 3 o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste. 4 o O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 1 (um) ano nas hipóteses do inciso V e 6 (seis) meses naquela prevista no inciso II. 5 o O juiz determinará o prosseguimento do processo assim que esgotados os prazos previstos no 4 o. 6

7 Tempestividade antes do prazo Será considerado tempestivo (dentro do prazo) o ato praticado antes do termo inicial do prazo. Esta regra precisou vir expressa porque muitos tribunais relutavam em aplicá-la. Prazo residual para comparecimento Se a lei não fixar prazo específico para comparecimento em juízo, a parte intimada deve comparecer em juízo pelo menos após 48 HORAS (não antes disso). Prorrogação dos prazos É possível a prorrogação dos prazos nos casos de comarcas de difícil o transporte, pelo prazo de 2 MESES. Em caso de calamidade pública, a prorrogação pode ser maior do que apenas 2 meses. Não se admite a redução dos prazos peremptórios sem anuência das partes. As partes podem concordar com a redução. Preclusão A preclusão é a perda da faculdade processual de praticar o ato pelo decurso do tempo, pela consumação do ato ou por sua incompatibilidade. A preclusão pode ser classificada em: Preclusão Temporal é perda do direito de praticar o ato pela não observância do prazo legal ou estabelecido pelo Juiz. Por isso que se decorrido o prazo, o direito de praticar o ato é extinto op legis, sem depender de pronunciamento judicial, salvo prova de justa causa para sua não realização. A justa causa é o evento imprevisto, alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário. Neste caso, o Juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe determinar. Com isso, decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa. Preclusão Lógica é a perda do direito de praticar o ato pela prática de ato anterior incompatível com o posterior. Exemplo: se a parte reconhece 7

8 o pedido do autor, aceitando-o, não poderá posteriormente recorrer da sentença por preclusão lógica. Preclusão Consumativa é a perda do direito de praticar o ato por já o ter praticado, seja bem feito ou não. Exemplo: se a parte apresentou recurso mal elaborado, não poderá posteriormente, mesmo dentro do prazo legal, apresentar um novo recurso melhor instruído. Renúncia do prazo Qualquer das partes pode, eventualmente, renunciar ao prazo a elas estabelecido. Exemplo: prazo para recorrer de 15 DIAS. A renúncia deve ser EXPRESSA e não apenas tácita, conforme previa o CPC Prazos para a prática dos Atos do Juiz. Determina o art. 226 do CPC que o Juiz deve praticar seus atos dentro de um limite temporal, assim resumido: Sentenças 30 DIAS Decisões (Decisões Interlocutórias) 10 DIAS Despachos de Expediente 5 DIAS Prazos do serventuário O Serventuário da Justiça deve remeter os autos em 1 DIA para conclusão ao Juiz e executar os atos processuais em 5 DIAS contados da data: a) em que houver concluído o ato processual anterior, se lhe foi imposto pela lei; b) em que tiver ciência da ordem, quando determinada pelo Juiz. Ao receber os autos, o serventuário certificará o dia e a hora em que teve ciência da ordem. Nos processos em autos eletrônicos, a juntada de petições ou de manifestações em geral ocorrerá de forma automática, independentemente de ato de serventuário da justiça. 8

9 Prazos de litisconsortes com diferentes procuradores Art Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles. 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos. Há entendimento de que tal prazo não se aplica aos Juizados Especiais Cíveis, em razão do princípio da celeridade. (v. Enunciado 123 do Fonaje). OBS: A dobra dos prazos cessa (deixa de existir) se um dos réus for revel. Ex.: em um processo com dois réus, contando cada um com advogados diferentes (de escritórios distintos), o prazo de defesa será contado em dobro. Entretanto, caso um deles não conteste, a partir daí o prazo será contado de maneira simples para o réu que permaneça se defendendo. Quando houver Litisconsórcio Ativo ou Passivo (+ de 1 parte no mesmo polo) com diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, o prazo para praticar atos processuais será o mesmo para qualquer deles, isto é o prazo para CONTESTAR, RECORRER e para manifestar-se nos autos será em DOBRO (2 vezes), em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles. O prazo em dobro NÃO se aplica nos processos em autos eletrônicos. OBS: LITISCONSÓRCIO = "consórcio na lide" É a ocorrência processual onde 2 ou mais pessoas litigam em conjunto ativa e / ou passivamente. (Pluralidade de partes) 9

10 Prazos iniciam: O prazo para a parte, o procurador, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e o Ministério Público será contado da citação, da intimação ou da notificação e não da posse dos autos do processo. Considera-se dia do começo do prazo: a. a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio; b. a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça; c. a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria; d. o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital; e. o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica; f. a data de juntada do comunicado de cartas precatórias, rogatórias ou de ordem, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta; g. a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico; h. o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria. Regras: Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar corresponderá à última das datas de citação consideradas;. Havendo mais de um intimado, o prazo para cada um é contado individualmente. Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por quem, de qualquer forma, participe do processo, sem a intermediação de 10

11 representante judicial, o dia do começo do prazo para cumprimento da determinação judicial corresponderá à data em que se der a comunicação. Exemplo: pagar a condenação da sentença é obrigação da parte, não do advogado. Nos atos de comunicação por carta precatória, rogatória ou de ordem, a realização da citação ou da intimação será imediatamente informada, por meio eletrônico, pelo juiz deprecado ao juiz deprecante. Verificação dos Prazos e das Penalidades O Juiz é o responsável pela verificação do cumprimento dos prazos por parte dos serventuários. Se for verificada falta disciplinar, o Juiz mandará instaurar Processo Administrativo para apuração. O Advogado deve restituir os autos dos processos no prazo legalmente previsto para o tipo de processo. Se não o fizer, o Juiz mandará riscar o que neles houver escrito e desentranhar as alegações e documentos que apresentar. Qualquer interessado pode cobrar que o Advogado que esteja em carga do processo fora do prazo legal (ex: Advogado do réu que faz carga do processo e não devolve no prazo, impedindo o autor de apresentar contrarazões). Se o Advogado não o devolver no prazo de 3 DIAS, este perderá o direito de vista do processo, será sujeito à Multa equivalente à Metade do salário mínimo e à apuração disciplinar na Seção da OAB. Contratualismo processual É conferido às partes estipularem mudanças no procedimento, sobretudo no que se referem a prazos, como por exemplo, as partes podem acordar que todos os prazos naquele processo serão de 5 dias, ou seja, 5 dias para contestar, 5 dias para réplica, 5 dias para interposição de recursos e outros. Todo o acordado será devidamente estipulado em contrato. O Juiz só poderá negar o estipulado nos casos de nulidade ou cláusula abusiva ou ainda quando uma das partes estiver manifestamente em situação de vulnerabilidade. 11

12 Duas condições para o instituto acima, também denominado de Negociação Processual: direitos que admitam autocomposição. partes plenamente capazes. Art Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade. Calendário processual O novo CPC prevê a possibilidade de as partes e o juiz fixarem um calendário processual, ou seja, um agendamento do processo, prédeterminando datas para todos os atos processuais. Art De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário. Pode atuar como: ATUAÇÃO E PRAZOS MINISTÉRIO PÚBLICO PARTE - Propor uma ação, agindo como Substituto Processual (ou com Legitimidade Extraordinária), qual seja, agindo em nome próprio, mas pleiteando um direito alheio. (art.179) FISCAL DA LEI - Agirá como "custus legis" (fiscal da lei) nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal. (art.178) 12

13 TÍTULO V DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis. Art O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais. Art O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: I - interesse público ou social; II - interesse de incapaz; III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público. Art Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer. Art O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestarse nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, 1 o. 1 o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo. 2 o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público. Art O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções. 13

14 CAPÍTULO III - DOS PRAZOS Seção I - Disposições Gerais lei. Art Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em 1 o Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato. 2 o Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas. 3 o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. 4 o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. Art Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais. Art Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 1 o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput. 2 o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento. Art Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído por tempo igual ao que faltava para sua complementação. Parágrafo único. Suspendem-se os prazos durante a execução de programa instituído pelo Poder Judiciário para promover a autocomposição, incumbindo aos tribunais especificar, com antecedência, a duração dos trabalhos. 14

15 Art Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses. 1 o Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes. 2 o Havendo calamidade pública, o limite previsto no caput para prorrogação de prazos poderá ser excedido. Art Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa. 1 o Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário. 2 o Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar. Art Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento. 1 o Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica. 2 o Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. 3 o A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação. Art A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa. Art O juiz proferirá: I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias; II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias. Art Em qualquer grau de jurisdição, havendo motivo justificado, pode o juiz exceder, por igual tempo, os prazos a que está submetido. 15

16 Art Incumbirá ao serventuário remeter os autos conclusos no prazo de 1 (um) dia e executar os atos processuais no prazo de 5 (cinco) dias, contado da data em que: I - houver concluído o ato processual anterior, se lhe foi imposto pela lei; II - tiver ciência da ordem, quando determinada pelo juiz. 1 o Ao receber os autos, o serventuário certificará o dia e a hora em que teve ciência da ordem referida no inciso II. 2 o Nos processos em autos eletrônicos, a juntada de petições ou de manifestações em geral ocorrerá de forma automática, independentemente de ato de serventuário da justiça. Art Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 1 o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles. 2 o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos. Art O prazo para a parte, o procurador, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e o Ministério Público será contado da citação, da intimação ou da notificação. Art Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio; II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça; III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria; IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital; 16

17 V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica; VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta; VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico; VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria. 1 o Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar corresponderá à última das datas a que se referem os incisos I a VI do caput. 2 o Havendo mais de um intimado, o prazo para cada um é contado individualmente. 3 o Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por quem, de qualquer forma, participe do processo, sem a intermediação de representante judicial, o dia do começo do prazo para cumprimento da determinação judicial corresponderá à data em que se der a comunicação. 4 o Aplica-se o disposto no inciso II do caput à citação com hora certa. Art Nos atos de comunicação por carta precatória, rogatória ou de ordem, a realização da citação ou da intimação será imediatamente informada, por meio eletrônico, pelo juiz deprecado ao juiz deprecante. Seção II Da Verificação dos Prazos e das Penalidades Art Incumbe ao juiz verificar se o serventuário excedeu, sem motivo legítimo, os prazos estabelecidos em lei. 1 o Constatada a falta, o juiz ordenará a instauração de processo administrativo, na forma da lei. 2 o Qualquer das partes, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao juiz contra o serventuário que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei. 17

18 Art Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado. 1 o É lícito a qualquer interessado exigir os autos do advogado que exceder prazo legal. 2 o Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo. 3 o Verificada a falta, o juiz comunicará o fato à seção local da Ordem dos Advogados do Brasil para procedimento disciplinar e imposição de multa. 4 o Se a situação envolver membro do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da Advocacia Pública, a multa, se for o caso, será aplicada ao agente público responsável pelo ato. 5 o Verificada a falta, o juiz comunicará o fato ao órgão competente responsável pela instauração de procedimento disciplinar contra o membro que atuou no feito. Art Qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao corregedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra juiz ou relator que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei, regulamento ou regimento interno. 1 o Distribuída a representação ao órgão competente e ouvido previamente o juiz, não sendo caso de arquivamento liminar, será instaurado procedimento para apuração da responsabilidade, com intimação do representado por meio eletrônico para, querendo, apresentar justificativa no prazo de 15 (quinze) dias. 2 o Sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis, em até 48 (quarenta e oito) horas após a apresentação ou não da justificativa de que trata o 1 o, se for o caso, o corregedor do tribunal ou o relator no Conselho Nacional de Justiça determinará a intimação do representado por meio eletrônico para que, em 10 (dez) dias, pratique o ato. 3 o Mantida a inércia, os autos serão remetidos ao substituto legal do juiz ou do relator contra o qual se representou para decisão em 10 (dez) dias. 18

19 APENSAMENTO DE AUTOS Recomenda-se, em face do princípio da segurança jurídica, que as ações que possam influenciar a decisão uma da outra estejam juntas no momento da sentença. Sendo assim, algumas ações serão amarradas por um instrumento físico (geralmente barbante), ligando um ao outro. Daí o termo autos em apensados, já que a palavra apensar tem significado de juntar, anexar. Assim sendo, podemos conceituar apensamento como a união de autos processuais ou documentos protocolados, garantindo ao juiz a possibilidade de decidir de forma segura e não contraditória as matéria conexas. Termo de apensamento: o escrivão atesta que aos autos principais foram apensados outros autos, considerados secundários ou acessórios, ou mesmo processo referentes a ações conexas; O apensamento é o ato de colocar processo ou protocolado junto a outro, sem que forme parte integrante do mesmo, obrigando-os a tramitarem juntos durante um certo período. É portanto, uma união de processos em caráter temporário. O apensamento de dois ou mais processos ou protocolados é recomendado quando a decisão sobre uma questão exigir que sejam formalmente consideradas as informações e documentos contidos nos diversos processos ou protocolados apensados entre si. Exemplo: Art As contas do inventariante, do tutor, do curador, do depositário e de qualquer outro administrador serão prestadas em apenso aos autos do processo em que tiver sido nomeado. Durante o período em que estiverem apensados os processos e protocolados terão trâmite idêntico. O registro será efetuado nos autos que recebeu o apensamento (ou seja, o processo principal). Solucionada a questão que justificou a união, os processos ou protocolados deverão ser desapensados, voltando a ter trâmites independentes. O Apensamento, ou desapensamento, só poderão ser efetuados pelo Setor de Protocolo da Unidade. Exemplos no NCPC: a) Cooperação nacional 19

20 Art. 67. Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o dever de recíproca cooperação, por meio de seus magistrados e servidores. Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como: II - reunião ou apensamento de processos; b) Intervenção de terceiros Oposição Art Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos. Art Admitido o processamento, a oposição será apensada aos autos e tramitará simultaneamente à ação originária, sendo ambas julgadas pela mesma sentença. c) Restauração dos autos Art Julgada a restauração, seguirá o processo os seus termos. Parágrafo único. Aparecendo os autos originais, neles se prosseguirá, sendolhes apensados os autos da restauração. EXECUÇÃO PROVISÓRIA / CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DA SENTENÇA Após o trânsito em julgado de sentença que obriga ao pagamento de quantia certa, extingue-se a fase de conhecimento. Caso o Executado fique inconformado com a decisão judicial, o mesmo pode recorrer através do Recurso Apelação e caso este recurso não esteja com efeito suspensivo (cabe ao advogado requerer e ao Desembargador deferir ou não) é cabível o "cumprimento provisório da sentença". Assim inicia a fase de cumprimento de sentença (através de petição nos mesmos autos) caso a obrigação não tenha sido satisfeita. O nome de "provisório" se dá em razão da possibilidade da sentença ser modificada em grau de recurso. 20

21 O Executado / Devedor é intimado para pagar em 15 dias sob pena de multa de 10%. Se paga, extingue o processo. Se não, atualiza a planilha de cálculos acrescentando a multa de 10% e os honorários sucumbenciais (não os honorários contratuais) também de 10%. Em regra, é exigido Caução por parte do Credor / Exequente como forma de "garantia" caso tenha que ressarcir ou reparar algum dano ao Executado após decisão do recurso. O art. 520 trata da disciplina do cumprimento provisório da sentença, isto é, a execução provisória do art. 475-O do CPC de 1973, cometendo o mesmo equívoco conceitual na nova denominação que dá ao instituto: o que é provisório não é o cumprimento da sentença, mas, sim, o título executivo que o fundamenta, já que dele pende de análise recurso sem efeito suspensivo. Os atos executivos, isto é, os relativos ao cumprimento de sentença, nada têm de provisórios e são, na verdade, adiantamento dos atos destinados à satisfação do exequente, ainda que antes do trânsito em julgado da decisão que reconhece o seu direito. ( ) O 4º evidencia o correto entendimento de que a alienação de domínio é preservada no caso de provimento de apelo do executado, ressalvando-se o direito do executado (quem sofre o cumprimento provisório da sentença) pleitear a indenização cabível. Questão nova que ele enseja é a de saber se quando o adquirente for o próprio exequente (que, por exemplo, adjudica ou arremata o bem penhorado), preserva-se a alienação (prevalecimento do 4º) ou a previsão do inciso II, que determina, como no CPC de 1973, a restituição das partes ao estado anterior. Isto porque o 4º, compreendido isoladamente, torna inútil a previsão do inciso II quanto ao trecho destacado, uma vez que, no mais, ele prescreve a responsabilização do exequente pelos danos causados ao executado. Outra novidade do art. 520 é a expressa previsão, em seu 2º, de incidência da 21

22 multa de 10% no caso de não pagamento no prazo de quinze dias, que terá início com observância do art. 523 e de seus respectivos parágrafos. O novo CPC trata do tema em sentido diverso daquele que acabou por prevalecer na jurisprudência do STJ e o faz corretamente, evidenciando que a incidência da multa não é ontologicamente avessa ao cumprimento provisório. Não é, e a opção feita pelo novo CPC deixa isso bem claro como se vê na leitura do 2º e, embora de perspectiva diversa, do que o 3º bem evidencia. O 2º do art. 520 é expresso, outrossim, quanto à incidência dos honorários advocatícios no cumprimento provisório da sentença, sem prejuízo da multa. ( ) Destarte, para evitar, também aqui, violação ao devido processo legislativo, por atritar aos limites derivados do parágrafo único do art. 65 da CF, cabe considerar não escrita a menção a honorários advocatícios (inserido pelo Senado logo antes de o Projeto ser enviado à sanção presidencial) no 2º do art. 520 do novo CPC. Não que não se possa chegar a esta conclusão (incidência dos honorários no cumprimento provisório) que parece ser a mais correta, não há por que negar -, mas por meio de interpretação, não de alteração de texto legislativo.( ) O 1º do art. 520 inova em relação ao CPC de 1973 ao dispor que o executado, querendo, deve se voltar aos atos executivos por impugnação, previsão que colmata importante lacuna do texto do CPC de 1973 e que se harmoniza com a concepção, acolhida pelo novo CPC, de que o cumprimento provisório da sentença nada tem, em si mesmo considerado, de provisório (a provisoriedade está no título) mas, diferentemente, de prática antecipada dos atos executivos, inclusive e em plena consonância com o princípio da ampla defesa a viabilidade de o executado deles se defender. Também há, contudo, um problema de ordem formal no dispositivo: o texto do Projeto da Câmara era claro quanto ao dever de o executado ser intimado para, querendo, apresentar impugnação. Na redação final do texto, a menção à intimação foi suprimida, o que atrita com os limites estabelecidos pelo art. 65, parágrafo único, da CF, eis que, no Projeto do Senado, nada havia a este respeito. 22

23 Para contornar aquele vício e também para harmonizar a regra com o modelo constitucional, tão enfatizado pelo novo CPC, é o caso de entender que a mesma intimação dirigida ao executado (para que ele pague o valor reclamado pelo exequente) deve conter a intimação relativa à possibilidade de ser apresentada a impugnação, observando-se, para ela, o disposto no art. 525, a começar pelo prazo de sua apresentação. ( ) Há uma derradeira questão que merece ser anotada nesta sede. O novo CPC não repetiu o art. 587 do CPC de 1973 que, nas condições por ele especificadas (embargos à execução recebidos com efeito suspensivo e rejeitados por sentença recorrida por apelação despida de efeito suspensivo) autoriza a execução provisória de títulos executivos extrajudiciais. Por isso, voltam a ter plena valia as lições doutrinárias e jurisprudenciais anteriores ao advento da Lei n /2006, que modificou aquele dispositivo, sobre a inexistência de execuções provisórias de títulos extrajudiciais. A Súmula 317 do STJ ( É definitiva a execução de título extrajudicial, ainda que pendente apelação contra sentença que julgue improcedentes os embargos ) volta, destarte, a ter fundamento de validade com o novo CPC, o que lhe havia sido tirado desde o advento da referida Lei n / (Bueno, Cassio Scarpinella Novo Código de Processo Civil anotado/cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, p ). CAPÍTULO II DO CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DA SENTENÇA QUE RECONHECE A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA Art O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime: I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido; 23

24 II - fica sem efeito, sobrevindo decisão que modifique ou anule a sentença objeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidando-se eventuais prejuízos nos mesmos autos; III - se a sentença objeto de cumprimento provisório for modificada ou anulada apenas em parte, somente nesta ficará sem efeito a execução; IV - o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem transferência de posse ou alienação de propriedade ou de outro direito real, ou dos quais possa resultar grave dano ao executado, dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos próprios autos. 1 o No cumprimento provisório da sentença, o executado poderá apresentar impugnação, se quiser, nos termos do art o A multa e os honorários a que se refere o 1 o do art. 523 são devidos no cumprimento provisório de sentença condenatória ao pagamento de quantia certa. 3 o Se o executado comparecer tempestivamente e depositar o valor, com a finalidade de isentar-se da multa, o ato não será havido como incompatível com o recurso por ele interposto. 4 o A restituição ao estado anterior a que se refere o inciso II não implica o desfazimento da transferência de posse ou da alienação de propriedade ou de outro direito real eventualmente já realizada, ressalvado, sempre, o direito à reparação dos prejuízos causados ao executado. 5 o Ao cumprimento provisório de sentença que reconheça obrigação de fazer, de não fazer ou de dar coisa aplica-se, no que couber, o disposto neste Capítulo. Art A caução prevista no inciso IV do art. 520 poderá ser dispensada nos casos em que: I - o crédito for de natureza alimentar, independentemente de sua origem; II - o credor demonstrar situação de necessidade; III - pender o agravo fundado nos incisos II e III do art ; III pender o agravo do art ; (Redação dada pela Lei nº , de 2016) (Vigência) IV - a sentença a ser provisoriamente cumprida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ou do Superior 24

25 Tribunal de Justiça ou em conformidade com acórdão proferido no julgamento de casos repetitivos. Parágrafo único. A exigência de caução será mantida quando da dispensa possa resultar manifesto risco de grave dano de difícil ou incerta reparação. Art O cumprimento provisório da sentença será requerido por petição dirigida ao juízo competente. Parágrafo único. Não sendo eletrônicos os autos, a petição será acompanhada de cópias das seguintes peças do processo, cuja autenticidade poderá ser certificada pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal: I - decisão exequenda; II - certidão de interposição do recurso não dotado de efeito suspensivo; III - procurações outorgadas pelas partes; IV - decisão de habilitação, se for o caso; V - facultativamente, outras peças processuais consideradas necessárias para demonstrar a existência do crédito. CAPÍTULO III DO CUMPRIMENTO DEFINITIVO DA SENTENÇA QUE RECONHECE A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA Art No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver. 1 o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento. 2 o Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos no 1 o incidirão sobre o restante. 3 o Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação. Art O requerimento previsto no art. 523 será instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição conter: 25

26 I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e do executado, observado o disposto no art. 319, 1 o a 3 o ; II - o índice de correção monetária adotado; III - os juros aplicados e as respectivas taxas; IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados; V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; VI - especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados; VII - indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível. 1 o Quando o valor apontado no demonstrativo aparentemente exceder os limites da condenação, a execução será iniciada pelo valor pretendido, mas a penhora terá por base a importância que o juiz entender adequada. 2 o Para a verificação dos cálculos, o juiz poderá valer-se de contabilista do juízo, que terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para efetuá-la, exceto se outro lhe for determinado. 3 o Quando a elaboração do demonstrativo depender de dados em poder de terceiros ou do executado, o juiz poderá requisitá-los, sob cominação do crime de desobediência. 4 o Quando a complementação do demonstrativo depender de dados adicionais em poder do executado, o juiz poderá, a requerimento do exequente, requisitá-los, fixando prazo de até 30 (trinta) dias para o cumprimento da diligência. 5 o Se os dados adicionais a que se refere o 4 o não forem apresentados pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo exequente apenas com base nos dados de que dispõe. Art Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. 1 o Na impugnação, o executado poderá alegar: 26

27 I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; II - ilegitimidade de parte; III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; IV - penhora incorreta ou avaliação errônea; V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença. 2 o A alegação de impedimento ou suspeição observará o disposto nos arts. 146 e o Aplica-se à impugnação o disposto no art o Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo. 5 o Na hipótese do 4 o, não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, a impugnação será liminarmente rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento, ou, se houver outro, a impugnação será processada, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução. 6 o A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação. 7 o A concessão de efeito suspensivo a que se refere o 6 o não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens 8 o Quando o efeito suspensivo atribuído à impugnação disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante. 27

28 9 o A concessão de efeito suspensivo à impugnação deduzida por um dos executados não suspenderá a execução contra os que não impugnaram, quando o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao impugnante. 10. Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, é lícito ao exequente requerer o prosseguimento da execução, oferecendo e prestando, nos próprios autos, caução suficiente e idônea a ser arbitrada pelo juiz. 11. As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para apresentação da impugnação, assim como aquelas relativas à validade e à adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos casos, o prazo de 15 (quinze) dias para formular esta arguição, contado da comprovada ciência do fato ou da intimação do ato. 12. Para efeito do disposto no inciso III do 1 o deste artigo, considerase também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso. 13. No caso do 12, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, em atenção à segurança jurídica. 14. A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no 12 deve ser anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda. 15. Se a decisão referida no 12 for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal. (...) Art Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos. (Redação dada pela Lei nº , de 2016) AUTOS SUPLEMENTARES Os autos são, conforme sejam os originais ou sua cópia, denominados originais ou suplementares. 28

29 Os primeiros, os auto originais, se constituem dos atos e termos originais que compõem o processo: a petição inicial, o instrumento de procuração, documentos que instruem a inicial e outros que se juntam, a resposta do réu, requerimento das partes, quesitos, laudos periciais, termos de depoimentos, despachos, decisões etc. Suplementares são autos que se constituem de cópias das peças que formam os autos originais. Duas são as principais utilidades dos autos suplementares. A primeira consiste em poderem substituir os autos originais no caso de extravio destes. Com efeito, verificado o desaparecimento dos autos (originais), pode qualquer das partes promover-lhes a restauração. Mas, havendo autos suplementares, nestes prosseguirá o processo. Consiste a segunda em se processar a execução da sentença nos autos suplementares, quando esta seja provisória: A execução definitiva far-se-á nos autos principais, a execução provisória, nos termos suplementares, onde houver, ou.... Aquela primeira utilidade recomenda que os autos suplementares sejam resguardados contra possível extravio. Daí determinar a lei que os autos suplementares só sairão de cartório para conclusão ao juiz, na falta dos autos originais. Os autos, tanto como suplementares, estão sob a guarda e responsabilidade do escrivão. Este numerará as folhas do processo e rubricará as em que não houver a sua assinatura. Exemplos no NCPC: a) Julgamento antecipado parcial do mérito Art O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles: I - mostrar-se incontroverso; II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art (...) 4o A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz. 29

30 b) Restauração dos autos Art Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração. Parágrafo único. Havendo autos suplementares, nesses prosseguirá o processo. Os autos suplementares são uma duplicata dos autos originais, justamente para o caso de extravio ou destruição destes. Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, renomados doutrinadores, entendem que a formação de autos suplementares é facultativa, podendo ou não ser feita pelo escrivão. Na prática forense, no entanto, é raro encontrar-se autos suplementares. Assim, na hipótese de extravio dos autos originais, normalmente passa-se direto ao procedimento legal que visa restaurá-los, cuja instauração está prevista nos artigos 712 a 718 CPC. Não interessa aqui a causa do desaparecimento dos autos: se foram perdidos, com ou sem culpa do responsável (escrivão, advogado, juiz, promotor ou qualquer outro a quem competia a sua guarda); se foram destruídos por fato da natureza ou por ato de alguém, ou qualquer outra causa. A restauração sempre será possível se os autos originais não existem mais, porque o objetivo desse procedimento especial não é apurar responsabilidades. Qualquer das partes do processo principal tem legitimidade ativa para promover a ação de restauração de autos. Uma delas tomando a iniciativa, ficará a outra como sujeito passivo do procedimento. Mas qual seria o alcance da expressão qualquer das partes? Segundo Pontes de Miranda, devemos entender que também são partes legítimas a propor a ação de restauração de autos todos aqueles que eventualmente tenham interesse para tanto, tais como o terceiro embargante, o Ministério Público, e etc. Questão interessante refere-se à possibilidade de o juiz também poder instaurar o procedimento de ofício. CUSTAS E EMOLUMENTOS Com o auxílio do Dicionário Jurídico, de Maria Helena Diniz, 2ª Edição, é possível indicar as seguintes definições: 30

31 CUSTAS: São as taxas remuneratórias autorizadas em lei e cobradas pelo poder público em decorrência dos serviços prestados pelos serventuários da justiça para a realização dos atos processuais visando o impulsionamento do processo. Tais custas são, em regra, pagas pela parte vencida, ante o princípio da sucumbência. EMOLUMENTOS: Contribuição paga pelo que se favorece de um serviço prestado por repartição pública. Retribuição paga a serventuários públicos pelo exercício de seu cargo, além do vencimento normal que recebe, ante o fato de ter executado atos judiciais ou extrajudiciais, cartorários etc. ou ainda, Emolumentos, são despesas pagas para a realização de um serviço público delegado cuja cobrança é, igualmente, autorizada por lei estadual. Utiliza-se o termo emolumento para representar as custas pagas ao foro extrajudicial (notários e registradores). Exemplos no NCPC: a) Gratuidade da Justiça Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. 1o A gratuidade da justiça compreende: IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido. b) Títulos executivos judiciais Art São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; c) Títulos executivos extrajudiciais Art São títulos executivos extrajudiciais: XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei; 31

32 QUESTÕES: TRF 4ª - [FCC] ) Quanto aos atos processuais, considere: I. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de dez dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. II. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos. III. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. IV. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público. De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que consta APENAS em a) II e III. b) II, III e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) nenhuma das alternativas. TCE - GO - [FCC] ) A respeito dos prazos processuais, é correto afirmar que: a) a parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor. b) a superveniência de feriado suspende os prazos processuais previstos em lei. c) no cômputo dos prazos processuais será incluído o dia do começo e do vencimento. d) se o expediente forense for encerrado antes da hora normal, o prazo processual será acrescido, no primeiro dia útil subsequente, das horas que faltaram no dia em que ocorreu a interrupção. e) na falta de disposição legal ou assinação pelo juiz, o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte será de 3 dias. TJ - PI - [FCC] ) A citação e a penhora, em regra, devem ser realizadas, a) de segunda-feira a sábado, das 6 às 20 horas. b) de segunda-feira a sexta-feira, das 6 às 20 horas. c) de segunda-feira a sábado, das 8 às 18 horas. d) em qualquer dia, das 6 às 18 horas. e) em qualquer dia, das 8 às 20 horas. TJ - PI [FCC] ) É correto afirmar que a) o Código de Processo Civil não faz distinção entre prazo peremptório e dilatório. 32

33 b) a contagem dos prazos pode ser interrompida durante o período carnavalesco. c) os prazos são contínuos e não se interrompem nos feriados. d) o prazo deve ser contado com inclusão do dia do começo. e) a Fazenda Pública não tem o prazo em dobro para contestar. TRE - RS - [FCC] ) No tocante aos atos processuais, considere as seguintes assertivas a respeito dos Prazos: I. Computar-se-à em dobro o prazo para contestar quando a parte for o ministério publico. II. Quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridas vinte e quatro horas III. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. IV. Em regra, o juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, por até sessenta dias. De acordo com o código de processo civil está correto o que se afirma somente em a) II, III e IV b) I, II e III c) I, III e IV d) II e IV e) I MPE-SP - VUNESP ) A respeito da verificação dos prazos e suas penalidadesno Código de Processo Civil, é correto afirmar que a) é lícito a qualquer interessado cobrar os autos ao advogado que exceder o prazo legal. Se, intimado, não os devolver dentro de 48 (quarenta e oito) horas, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário mínimo vigente na sede do juízo. b) o advogado deve restituir os autos no prazo legal. Não o fazendo, mandará o juiz, de ofício, riscar o que neles houver escrito e desentranhar as alegações e documentos que apresentar. c) apenas as partes poderão representar ao presidente do Tribunal de Justiça contra o juiz que excedeu os prazos previstos em lei, sendo vedada essa função ao órgão do Ministério Público, tendo em vista não haver hierarquia entre tal órgão e a Magistratura. d) o Ministério Público não tem prazo para restituir os autos quando dele possa fazer carga. 33

34 e) compete ao Ministério Público verificar se o serventuário excedeu, sem motivo legítimo, os prazos estabelecidos no Código de Processo Civil, tendo em vista que é fiscal da lei. DPE-RR - FCC ) Em determinada ação, o autor foi intimado pela Imprensa Oficial, na pessoa do seu advogado, acerca da sentença de improcedência do pedido. O prazo para o autor recorrer dessa sentença a) interrompe-se nos feriados. b) não se prorroga se o vencimento cair em feriado, caso em que o termo final é antecipado ao primeiro dia útil antecedente. c) não corre em domingos ou feriados, ainda que iniciado em dia útil. d) computar-se-á excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento. e) conta-se em triplo, caso esteja representado por defensor público. 08) Acerca dos atos processuais, julgue o item a seguir. Situação hipotética: Fábio ajuizou ação ordinária contra Cláudio, que foi citado por meio de carta precatória. Assertiva: Nesse caso, o prazo para a resposta de Cláudio começa a correr a partir da data da juntada, aos autos principais, da carta precatória devidamente cumprida. 34

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Cumprimento de sentença II. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Cumprimento de sentença II. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Cumprimento de sentença II Prof. Luiz Dellore 1. Liquidação de sentença: cabível quando o título não determinar exatamente o valor devido pela condenação. Enquanto estiver pendente

Leia mais

AULA ) Competência de 1 Grau para exame da Tutela Provisória. 12.8) Natureza Jurídica da Decisão da Tutela Provisória

AULA ) Competência de 1 Grau para exame da Tutela Provisória. 12.8) Natureza Jurídica da Decisão da Tutela Provisória Turma e Ano: Master A (2015) 06/07/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 23 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol CONTEÚDO DA AULA: Tutela provisória : AULA 23 12.7) Competência

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Cumprimento de sentença. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Cumprimento de sentença. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Cumprimento de sentença Prof. Luiz Dellore 1. Finalidades dos processos 1.1 Processo de conhecimento: crise de incerteza 1.2 Processo de execução: crise de inadimplemento 2. Requisitos

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Execução II defesa do executado. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Execução II defesa do executado. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Execução II defesa do executado Prof. Luiz Dellore PARTE ESPECIAL LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO TÍTULO

Leia mais

Impugnação ao Cumprimento de Sentença. André Pagani de Souza

Impugnação ao Cumprimento de Sentença. André Pagani de Souza Impugnação ao Cumprimento de Sentença André Pagani de Souza 10.05.2017 A impugnação prevista no art. 525 do CPC é um instrumento de defesa do executado na fase de cumprimento de sentença. A impugnação

Leia mais

Ponto dos Concursos. Direito Processual Civil. Professor: Karol Durço

Ponto dos Concursos. Direito Processual Civil. Professor: Karol Durço Ponto dos Concursos Direito Processual Civil Professor: Karol Durço O CONCURSO Tribunal Regional Federal da 1ª Região TRF 1 Escolaridade: Ensino Superior e Ensino Médio Cargos: Analista Judiciário e Técnico

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Execução I. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Execução I. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Execução I Prof. Luiz Dellore Inadimplemento + título executivo extrajudicial: Processo de execução. PARTE ESPECIAL LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Sempre? Art. 785. A existência

Leia mais

Embargos à Execução. Cabimento: Defesa do executado quando a execução está fundada em título executivo extrajudicial.

Embargos à Execução. Cabimento: Defesa do executado quando a execução está fundada em título executivo extrajudicial. AULA 6 Embargos à Execução Cabimento: Defesa do executado quando a execução está fundada em título executivo extrajudicial. Não obstante seja considerado como defesa, possui natureza jurídica de ação de

Leia mais

SUSPENSÃO DO PROCESSO (NCPC)

SUSPENSÃO DO PROCESSO (NCPC) SUSPENSÃO DO PROCESSO (NCPC) PROCESSO CIVIL Curso de Direito Processual Civil de Fredie Didier (2016) INTRODUÇÃO - A paralisação da marcha processual sempre depende de decisão judicial. Para Didier, essa

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DOS DEFENSORES PÚBLICOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS ADEP MG ANÁLISE PRELIMINAR DO ANTEPROJETO DE REFORMA DO CPC

ASSOCIAÇÃO DOS DEFENSORES PÚBLICOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS ADEP MG ANÁLISE PRELIMINAR DO ANTEPROJETO DE REFORMA DO CPC Nº Aspectos Positivos 1 Capítulo IV, Seção III - Da Defensoria Pública (havia a previsão específica de uma seção para tratar apenas da Defensoria Pública) Há o reconhecimento da instituição como essencial

Leia mais

Foi instituída no ordenamento jurídico brasileiro a partir da Lei. 9079/95, que incluiu os arts A, 1102-B e 1102-C no CPC/73.

Foi instituída no ordenamento jurídico brasileiro a partir da Lei. 9079/95, que incluiu os arts A, 1102-B e 1102-C no CPC/73. AÇÃO MONITÓRIA Observações iniciais Foi instituída no ordenamento jurídico brasileiro a partir da Lei. 9079/95, que incluiu os arts. 1102-A, 1102-B e 1102-C no CPC/73. No NCPC tal matéria é tratada nos

Leia mais

ATOS PROCESSUAIS. 2 - Forma dos atos processuais - CPC, art. 188/211

ATOS PROCESSUAIS. 2 - Forma dos atos processuais - CPC, art. 188/211 Curso Escrevente SP Atos processuais Código de Processo Civil - dos Atos Processuais (Livro IV): da Forma, do Tempo e do Lugar dos Atos Processuais (Título I), da Comunicação dos Atos Processuais (Título

Leia mais

ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADES PROCESSUAIS. Prof. Renato Gama

ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADES PROCESSUAIS. Prof. Renato Gama ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADES PROCESSUAIS Prof. Renato Gama Classificação: Atos processuais Atos processuais postulatórios, de desenvolvimento, de instrução e de provimento. Atos da parte (art. 200

Leia mais

Escola de Ciências Jurídicas-ECJ

Escola de Ciências Jurídicas-ECJ Posição legal Momento processual Necessidade, finalidade, objeto e limites Natureza jurídica Liquidação na pendência de recurso Liquidação concomitante com execução Modalidades Liquidação de sentença Sumário

Leia mais

Noções de Direito Processual Civil

Noções de Direito Processual Civil Noções de Direito Processual Civil CONTATOS PROF. RICARDO TORQUES PÁGINA FACEBOOK: www.facebook.com/dpcparaconcursos/ EMAIL: rst.estrategia@gmail.com EMENTA Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) Atos

Leia mais

AULA 9 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Resposta do Réu DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO

AULA 9 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Resposta do Réu DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AULA 9 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Resposta do Réu DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO RESPOSTAS DO RÉU CONTESTAÇÃO; EXCEÇÃO (Incompetência relativa, suspeição

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Honorários, gratuidade e prazos. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Honorários, gratuidade e prazos. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Honorários, gratuidade e prazos Prof. Luiz Dellore 1. Honorários Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 1 o São devidos honorários

Leia mais

Curso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12. Noções de Direito Processual Civil Aula 5 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa

Curso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12. Noções de Direito Processual Civil Aula 5 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa Curso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12 Noções de Direito Processual Civil Aula 5 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa Sumário Antecipação dos Efeitos da Tutela Teoria Geral da Execução Execução

Leia mais

RAQUEL BUENO DIREITO PROCESSUAL CIVIL

RAQUEL BUENO DIREITO PROCESSUAL CIVIL RAQUEL BUENO DIREITO PROCESSUAL CIVIL VUNESP 2015 ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO 1. Incumbe ao escrivão a) estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na manutenção da ordem. b) efetuar avaliações e

Leia mais

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso décimo primeiro módulo. No módulo 10, tratamos dos recursos. Agora veremos algumas questões sobre a fase executiva.

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso décimo primeiro módulo. No módulo 10, tratamos dos recursos. Agora veremos algumas questões sobre a fase executiva. CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROCESSO CIVIL PONTO A PONTO PARA TRIBUNAIS MÓDULO 11 EXECUÇÃO Professora: Janaína Noleto Curso Agora Eu Passo () Olá, pessoal! Chegamos ao nosso décimo primeiro módulo.

Leia mais

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS Sumário SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS TENDÊNCIAS PARA OS CONCURSOS PÚBLICOS... 15 CÓDIGO PROCESSUAL CIVIL... 37 PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS... 37 TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS

Leia mais

CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROCESSO CIVIL PONTO A PONTO PARA TRIBUNAIS MÓDULO 5 COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS. CONTAGEM DOS PRAZOS.

CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROCESSO CIVIL PONTO A PONTO PARA TRIBUNAIS MÓDULO 5 COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS. CONTAGEM DOS PRAZOS. CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROCESSO CIVIL PONTO A PONTO PARA TRIBUNAIS MÓDULO 5 COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS. CONTAGEM DOS PRAZOS. Professora: Janaína Noleto Curso Agora Eu Passo () Olá, pessoal!

Leia mais

Perspectivas da execução trabalhista com o NCPC

Perspectivas da execução trabalhista com o NCPC Perspectivas da execução trabalhista com o NCPC Homero Batista Mateus da Silva, Autor da coleção Curso de Direito do Trabalho Aplicado 10 volumes Ed. Revista dos Tribunais Protesto extrajudicial Art. 517.

Leia mais

DA FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO

DA FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO DA FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO Formação do processo ETAPAS DA ESTABILIZAÇÃO DO PROCESSO DA FORMAÇÃO DO PROCESSO Art. 262. O processo civil começa por

Leia mais

Sumário Capítulo 1 Prazos Capítulo 2 Incompetência: principais mudanças

Sumário Capítulo 1 Prazos Capítulo 2 Incompetência: principais mudanças Sumário Capítulo 1 Prazos 1.1. Forma de contagem: somente em dias úteis 1.2. Prática do ato processual antes da publicação 1.3. Uniformização dos prazos para recursos 1.4. Prazos para os pronunciamentos

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PROCESSO DE EXECUÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PROCESSO DE EXECUÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL PROCESSO DE EXECUÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Programa do curso 1. Cumprimento da sentença na execução por quantia certa 2. Cumprimento de sentença na execução por quantia certa na ação de alimentos

Leia mais

06/02/2017 AÇÃO DISTRIBUIÇÃO DESPACHO CITAÇÃO CONTESTAÇÃO

06/02/2017 AÇÃO DISTRIBUIÇÃO DESPACHO CITAÇÃO CONTESTAÇÃO Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 PROCESSO AÇÃO DISTRIBUIÇÃO DESPACHO CITAÇÃO CONTESTAÇÃO

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil FREDERICO OLIVEIRA fjsdeoliveira@gmail.com twitter: @fredoliveira197 Skype: frederico.oliveira42 da Obrigação de r Título Extrajudicial Procedimento 1 opõe Suspensão da execução

Leia mais

Formação, suspensão e extinção do processo

Formação, suspensão e extinção do processo Formação, suspensão e extinção do processo Direito Processual Civil I Prof. Leandro Gobbo 1 Princípios norteadores da formação do processo Art. 2 o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve

Leia mais

Cumprimento de Sentença e Execução. Ricardo de Carvalho Aprigliano

Cumprimento de Sentença e Execução. Ricardo de Carvalho Aprigliano Cumprimento de Sentença e Execução Ricardo de Carvalho Aprigliano Considerações iniciais Antes da execução Cumprimento de sentença Intimação do devedor pelo DJE na pessoa do seu advogado (art. 513, 2º,I).

Leia mais

CORREÇÃO DE PROVA. ESCREVENTE TJ 2015.

CORREÇÃO DE PROVA. ESCREVENTE TJ 2015. CORREÇÃO DE PROVA. ESCREVENTE TJ 2015. PROFESSORA JULIANA VIEIRA PEREIRA 37. Incumbe ao escrivão (A) efetuar avaliações e executar as ordens do juiz a que estiver subordinado. (B) estar presente às audiências

Leia mais

Pratica Civil I 7º Semestre. AULA 07 Ação de Consignação em pagamento

Pratica Civil I 7º Semestre. AULA 07 Ação de Consignação em pagamento AULA 07 Ação de Consignação em pagamento TEXTO LEGAL COMPARADO TÍTULO III- DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS- CAPÍTULO I DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Art. 539 Nos casos previstos em lei, poderá o devedor

Leia mais

ERRATA 5. DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA

ERRATA 5. DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA EDITORA JUSPODIVM ERRATA Doutrina» Volume Único Escrevente Técnico Judiciário TJSP (todas as disciplinas) 1ª edição Autores: Flávia Cristina, Lucas Pavione e Júlio Cesar Franceschet Na parte de Direito

Leia mais

ANDRÉ LUIZ M. BITTENCOURT.

ANDRÉ LUIZ M. BITTENCOURT. ANDRÉ LUIZ M. BITTENCOURT IMPORTÂNCIA DA ATRIBUIÇÃO DO VALOR DA CAUSA Art.291. Atodacausaserá atribuídovalorcerto,ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. IMPORTÂNCIA DA ATRIBUIÇÃO

Leia mais

SUMÁRIO. Direito do Trabalho Direito Processual Civil Direito Processual do Trabalho

SUMÁRIO. Direito do Trabalho Direito Processual Civil Direito Processual do Trabalho SUMÁRIO Direito do Trabalho... 05 Direito Processual Civil... 139 Direito Processual do Trabalho... 195 DIREITO DO TRABALHO ÍNDICE CAPÍTULO 01... 7 Fontes e Princípios de Direito do Trabalho... 7 Surgimento

Leia mais

ÍNDICE GERAL ÍNDICE SISTEMÁTICO

ÍNDICE GERAL ÍNDICE SISTEMÁTICO ÍNDICE GERAL Lei 13.105, de 16 de março de 2015 Código de Processo Civil... 19 Referências bibliográficas... 1853 Índice Alfabético-Remissivo do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015)... 1877 ÍNDICE

Leia mais

PROCESSO DE EXECUÇÃO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. Prof. Luis Fernando

PROCESSO DE EXECUÇÃO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. Prof. Luis Fernando PROCESSO DE EXECUÇÃO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Prof. Luis Fernando CPC, 475-L Art. 475-I. O cumprimento da sentença far-se-á conforme os arts. 461 e 461-A desta Lei ou, tratando-se de obrigação por quantia

Leia mais

Índice (CPC/2015) Índice (CPC/2015) PARTE GERAL TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Seção II Do Auxílio Direto Arts.

Índice (CPC/2015) Índice (CPC/2015) PARTE GERAL TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Seção II Do Auxílio Direto Arts. Índice (CPC/2015) Índice (CPC/2015) PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS... 39 TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS... 39 CAPÍTULO I DAS NORMAS FUNDAMENTAIS

Leia mais

LEI Nº , DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.

LEI Nº , DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. LEI Nº 11.232, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Altera a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 Código de Processo Civil, para estabelecer a fase de cumprimento das sentenças no processo

Leia mais

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso sétimo módulo. Falaremos da petição inicial, da(s) resposta(s) do réu e do fenômeno da revelia.

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso sétimo módulo. Falaremos da petição inicial, da(s) resposta(s) do réu e do fenômeno da revelia. CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROCESSO CIVIL PONTO A PONTO PARA TRIBUNAIS MÓDULO 7 PETIÇÃO INICIAL. RESPOSTA DO RÉU. REVELIA. Professora: Janaína Noleto Curso Agora Eu Passo () Olá, pessoal! Chegamos

Leia mais

ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL DIANTE DO NOVO CPC: DESAFIOS PRESENTES E FUTUROS

ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL DIANTE DO NOVO CPC: DESAFIOS PRESENTES E FUTUROS ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL DIANTE DO NOVO CPC: DESAFIOS PRESENTES E FUTUROS Clarisse Frechiani Lara Leite Formada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) em 2002. Mestre e doutora em

Leia mais

Sumário. Capítulo 1 A Situação Concreta Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1

Sumário. Capítulo 1 A Situação Concreta Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1 Sumário Capítulo 1 A Situação Concreta... 1 1.1. Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1 Capítulo 2 Petições Cíveis: Procedimento Comum... 7 2.1. Petição Inicial...7

Leia mais

Aula Demonstrativa DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Prof. Aloizio Medeiros

Aula Demonstrativa DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Prof. Aloizio Medeiros Aula Demonstrativa DIREITO PROCESSUAL CIVIL Prof. Aloizio Medeiros CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ATOS DE OFÍCIO TJ MG DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1. Processos: conceito, espécies, =pos de procedimento; distribuição,

Leia mais

Temos ainda um Juízo de admissibilidade (a quo) e um Juízo de julgamento (ad quem).

Temos ainda um Juízo de admissibilidade (a quo) e um Juízo de julgamento (ad quem). PARTE II TEORIA GERAL DOS RECURSOS Conceito: Recurso é o direito que a parte vencida ou o terceiro prejudicado possui de, uma vez atendidos os pressupostos de admissibilidade, submeter a matéria contida

Leia mais

Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário

Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário A Lei n 12.153/09, ao disciplinar os Juizados Especiais Fazendários, omitiu-se quanto ao cumprimento da sentença, porém,

Leia mais

OPOSIÇÕES DO EXECUTADO. Murillo Sapia Gutier 1

OPOSIÇÕES DO EXECUTADO. Murillo Sapia Gutier 1 OPOSIÇÕES DO EXECUTADO Murillo Sapia Gutier 1 1. Considerações iniciais Como salientado em outras aulas, a Tutela jurisdicional executiva visa satisfazer obrigação inadimplida em que é fundada em título

Leia mais

AGRAVO DE INSTRUMENTO: Um Novo Modelo

AGRAVO DE INSTRUMENTO: Um Novo Modelo AGRAVO DE INSTRUMENTO: Um Novo Modelo SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA* Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Juiz do Tribunal. Alçada de Minas Gerais e Diretor da Rev. de Julgados do TAMG 1.CONSIDERAÇÕES

Leia mais

1) Com relação aos Atos do Escrivão ou do Chefe de Secretaria é INCORRETO afirmar que :

1) Com relação aos Atos do Escrivão ou do Chefe de Secretaria é INCORRETO afirmar que : 1 1) Com relação aos Atos do Escrivão ou do Chefe de Secretaria é INCORRETO afirmar que : a) Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura indelével, assinado-os as pessoas

Leia mais

Curso de férias: Atualidades em Processo do Trabalho

Curso de férias: Atualidades em Processo do Trabalho Curso de férias: Atualidades em Processo do Trabalho FRANCISCO FERREIRA JORGE NETO Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região; Mestre pela PUC/SP; Professor na Escola Paulista de Direito

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial 1

Planejamento Tributário Empresarial 1 Planejamento Tributário Empresarial 1 Processos judiciais tributários A Fazenda poderá promover ação judicial em face do contribuinte devedor por meio das médias: Execução fiscal. Ação cautelar fiscal.

Leia mais

NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL

NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL INSTITUTOS IMPORTANTES PARA O MERCADO DE SEGUROS MARCIO MALFATTI NOVEMBRO 2016 DO INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS IRDR DO CABIMENTO Art. 976. É cabível a instauração

Leia mais

Aula 101. Julgamento conforme o estado do processo (Parte II):

Aula 101. Julgamento conforme o estado do processo (Parte II): Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Julgamento conforme o Estado do Processo (Parte II) / 101 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 101 Julgamento conforme

Leia mais

O agravo de instrumento no novo CPC

O agravo de instrumento no novo CPC O agravo de instrumento no novo CPC Advogado; GILBERTO GOMES BRUSCHI Mestre e Doutor em Processo Civil pela PUC/SP; Sócio efetivo do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP); Membro do Centro

Leia mais

Sumário CAPÍTULO 1 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA CAPÍTULO 2 MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO... 59

Sumário CAPÍTULO 1 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA CAPÍTULO 2 MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO... 59 CAPÍTULO 1 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA... 21 1.1. Organização da Justiça do Trabalho... 21 1.1.1. Introdução... 21 1.1.2. Tribunal Superior do Trabalho... 21 1.1.3. Tribunais Regionais

Leia mais

Preparo efetuado. 1. Data e assinatura.

Preparo efetuado. 1. Data e assinatura. 1. RECEBIMENTO DE PETIÇÃO INICIAL (Rito ordinário) Autos n. Comarca de Preparo efetuado. 1 282). Recebo a petição inicial, por ser a mesma apta (CPC, art. Cite-se o requerido para que, caso queira, apresente

Leia mais

SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES PREAMBULARES As reformas do Código de Processo Civil maiores esclarecimentos... 25

SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES PREAMBULARES As reformas do Código de Processo Civil maiores esclarecimentos... 25 SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES PREAMBULARES... 23 1.1. As reformas do Código de Processo Civil maiores esclarecimentos... 25 2. ASPECTOS RELEVANTES DA TEORIA GERAL DO PROCESSO... 29 2.1. Notas introdutórias...

Leia mais

Por iniciativa das partes (art. 262 Regra Geral). Princípio da Inércia. Princípio Dispositivo. Desenvolvimento por impulso oficial.

Por iniciativa das partes (art. 262 Regra Geral). Princípio da Inércia. Princípio Dispositivo. Desenvolvimento por impulso oficial. Direito Processual Civil I EXERCÍCIOS - 2º BIMESTRE Professor: Francisco Henrique J. M. Bomfim 1. a) Explique como ocorre a formação da relação jurídica processual: R. Início do Processo: Por iniciativa

Leia mais

CPC 2015 X PLC Nº 168/2015

CPC 2015 X PLC Nº 168/2015 CPC 2015 X PLC Nº 168/2015 QUADRO COMPARATIVO Janeiro/2016 CPC/2015- LEI Nº 13.105 16/03/2015 PLC Nº 168, DE 2015 Art. 12. Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 59

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 59 SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1.1 Evolução histórica... 19 1.2 Direito estrangeiro... 22 1.3 Denominação... 25 1.4 Conceito... 25 1.5 Abrangência... 26 1.6 Autonomia...

Leia mais

Art Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

Art Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: PUC-GOIÁS PRÁTICA JURÍDICA IV AS TURMA A01-2017-2 Professora: Leônia Machado Pimenta Bueno AGRAVOS - ORIENTAÇÕES No CPC/1973, existiam quatro agravos: agravo de instrumento, agravo retido, agravo regimental

Leia mais

Processo de Execução no Direito Previdenciário

Processo de Execução no Direito Previdenciário Processo de Execução no Direito Previdenciário Introdução ao Processo de Execução. A Execução contra a Fazenda Pública Previdenciária - Noções Gerais: objeto, partes, requisitos, prazos, procedimento Execução

Leia mais

DOS PRAZOS PROCESSUAIS NO NOVO CPC

DOS PRAZOS PROCESSUAIS NO NOVO CPC DOS PRAZOS PROCESSUAIS NO NOVO CPC 1.1 Prazos ( arts. 218 a 235 do NCPC) 1.1.2 Contagem dos prazos em dias apenas em dias úteis. Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz,

Leia mais

CURSO DE FÉRIAS SOBRE O NOVO PROCESSO CIVIL

CURSO DE FÉRIAS SOBRE O NOVO PROCESSO CIVIL CURSO DE FÉRIAS SOBRE O NOVO PROCESSO CIVIL RONALDO VASCONCELOS Advogado em São Paulo; Doutor e Mestre em Direito Processual Civil pela USP; Professor Doutor em Direito Processual Civil e Comercial da

Leia mais

CPC adota TEORIA ECLÉTICA DA AÇÃO. Que parte de outras duas teorias: b) concreta: sentença favorável. Chiovenda: direito potestativo.

CPC adota TEORIA ECLÉTICA DA AÇÃO. Que parte de outras duas teorias: b) concreta: sentença favorável. Chiovenda: direito potestativo. 1 PROCESSO CIVIL PONTO 1: CONDIÇÕES DA AÇÃO PONTO 2: CÓDIGO REFORMADO - TEORIA DA AÇÃO DOUTRINA PROCESSUAL CONTEMPORÂNEA PONTO 3: RESPOSTA DO RÉU PONTO 4: CONTESTAÇÃO 1. CONDIÇÕES DA AÇÃO ELEMENTOS CONSTITUTIVOS

Leia mais

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 6ª PARTE

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 6ª PARTE NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 6ª PARTE Alencar Frederico Mestre em Direito pela Universidade Metodista de Piracicaba;

Leia mais

Jaldemiro Rodrigues de Ataíde Jr. Doutorando pela PUC-SP e Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Católica de Pernambuco UNICAP

Jaldemiro Rodrigues de Ataíde Jr. Doutorando pela PUC-SP e Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Católica de Pernambuco UNICAP 1) A aplicabilidade subsidiária do CPC ao processo do trabalho requer a omissão da CLT + a compatibilidade entre os sistemas e também quanto ao princípio da proteção. Art. 769. Nos casos omissos, o direito

Leia mais

Aula 1. Prof Vanna Coelho Cabral

Aula 1. Prof Vanna Coelho Cabral Aula 1 Prof Vanna Coelho Cabral TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO Princípios Informadores Da Execução Princípio da Tipicidade/Atipicidade dos atos executivos CPC 2015 Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme

Leia mais

DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA. DA AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS CPC artigos 914 / Introdução

DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA. DA AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS CPC artigos 914 / Introdução DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA DA AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS CPC artigos 914 / 919 Prestação de contas: 1 - Introdução em sentido comum, prestar contas ou dar conta de alguma coisa

Leia mais

Petição Inicial I. Professor Zulmar Duarte

Petição Inicial I. Professor Zulmar Duarte I Professor Zulmar Duarte Instaura a relação processual (linear) Apresenta a Demanda (causa de pedir e pedido) Litispendência (art. 312) Fixação da competência (art. 43) Requisitos Art. 319 Competência

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Trata-se de reclamação trabalhista sob o rito ordinário visto que a empresa foi fechada e seus representantes se encontram em local incerto e não sabido, à medida que o art. 825-B, II,

Leia mais

Excertos do Código de Processo Civil/2015

Excertos do Código de Processo Civil/2015 Excertos do Código de Processo Civil/2015 Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 1º - São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) TÉCNICO TRT s 07 PROVAS 34 QUESTÕES (2012 2010) A apostila contém provas de Direito Processual Civil de concursos da Fundação Carlos Chagas (FCC),

Leia mais

LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015

LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015 LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 Código de Processo Civil. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: PARTE GERAL LIVRO V DA TUTELA PROVISÓRIA

Leia mais

AULA 24. Os pressupostos genéricos são a probabilidade do direito, perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

AULA 24. Os pressupostos genéricos são a probabilidade do direito, perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Turma e Ano: Master A (2015) 06/07/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 24 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol AULA 24 CONTEÚDO DA AULA: Tutela provisória : tutela

Leia mais

Juizados Especiais. Aula 5 ( ) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor)

Juizados Especiais. Aula 5 ( ) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) Juizados Especiais Aula 5 (19.03.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br Ementa da aula Citação (cont.) Audiência de conciliação e a arbitragem Conciliadores

Leia mais

Organização da Justiça do Trabalho, Competência... 25

Organização da Justiça do Trabalho, Competência... 25 SUMÁRIO Organização da Justiça do Trabalho, Competência... 25 1.1. Organização da Justiça do Trabalho... 25 1.1.1. Introdução... 25 1.1.2. Tribunal Superior do Trabalho... 26 1.1.3. Tribunais Regionais

Leia mais

COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS

COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS (I) Previsão jurídica: CPC, arts. 200 a 240. Para fins do presente estudo, adota-se o gênero comunicação dos atos processuais da qual temos como espécies as cartas (de

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

SUMÁRIO. Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1.1 Evolução histórica... 19 1.2 Direito estrangeiro... 22 1.3 Denominação... 25 1.4 Conceito... 25 1.5 Abrangência... 26 1.6 Autonomia...

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Comunicação dos Atos Processuais. Professor Rafael Menezes

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Comunicação dos Atos Processuais. Professor Rafael Menezes DIREITO PROCESSUAL CIVIL Comunicação dos Atos Processuais Professor Rafael Menezes Citações Intimações Cartas Tentativa Conceitual a) o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se

Leia mais

Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. Novo. e Processo do Trabalho. Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST

Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. Novo. e Processo do Trabalho. Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST Gustavo Filipe Barbosa Garcia Novo CPC e Processo do Trabalho Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST 2016 NOVO CPC E PROCESSO DO TRABALHO Gustavo Filipe Barbosa Garcia havendo retratação,

Leia mais

EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL

EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL Disciplina: Direito Processual Civil I Período: 2º EMENTA DIREITO PROCESSUAL 1) DIREITO PROCESSUAL: Conceito; fases civilista, autonomista e finalista; fontes Constituição Federal, Lei Federal e Ordinária,

Leia mais

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS AÇÃO MONITÓRIA DA AÇÃO MONITÓRIA Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de

Leia mais

Sistema Recursal no Novo Código de Processo Civil

Sistema Recursal no Novo Código de Processo Civil Sistema Recursal no Novo Código de Processo Civil Prof. Ms. Gabriel Bressan gabriel.bressan@aglaw.com.br ALMEIDA GUILHERME Advogados Associados www.aglaw.com.br PARTE GERAL www.aglaw.com.br PARTE GERAL

Leia mais

XXI Encontro Institucional de Magistrados do TRT 14 Região. Porto Velho, 24 de junho de 2016.

XXI Encontro Institucional de Magistrados do TRT 14 Região. Porto Velho, 24 de junho de 2016. XXI Encontro Institucional de Magistrados do TRT 14 Região. Porto Velho, 24 de junho de 2016. Enunciado 01 NATUREZA JURÍDICA DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39/2016 DO TST. A instrução normativa consiste em

Leia mais

Embargos à Execução e Embargos de Terceiros

Embargos à Execução e Embargos de Terceiros Direito Processual do Trabalho Embargos à Execução e Embargos de Terceiros Os embargos são obstáculos que o devedor procura antepor à execução proposta pelo credor. Art. 884: Garantida a execução ou penhorados

Leia mais

Juizados Especiais. Aula 11 ( ) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor)

Juizados Especiais. Aula 11 ( ) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) Juizados Especiais Aula 11 (07.05.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br Ementa da aula Execução e embargos fundados em título judicial Execução e embargos

Leia mais

AULA 7 ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO

AULA 7 ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AULA 7 ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO ATO PROCESSUAL Atos que têm por consequência imediata a constituição, a conservação,

Leia mais

Petição Inicial II. Professor Zulmar Duarte

Petição Inicial II. Professor Zulmar Duarte Petição Inicial II Professor Zulmar Duarte Petição Inicial Controle de Admissibilidade pelo Juiz (arts. 321, 330, 332 e 334) Petição Inicial Emenda da Inicial Juízo de Admissibilidade Improcedência Liminar

Leia mais

FORENSE PROCESSO CIVIL JOSEVAL MARTINS VIANA TEORIA E PRÁTICA

FORENSE PROCESSO CIVIL JOSEVAL MARTINS VIANA TEORIA E PRÁTICA JOSEVAL MARTINS VIANA FORENSE P R Á T I C A em PROCESSO TEORIA E PRÁTICA CIVIL Procuração ad judicia Substabelecimento Exceções de impedimento e suspeição do juiz Intervenção de terceiros Petição inicial

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Processual Civil. Analista Judiciário TRE

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Processual Civil. Analista Judiciário TRE CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Processual Civil Analista Judiciário TRE 1) FCC Analista Judiciário Área Judiciária - TRE AP (2015) Considere a seguinte situação hipotética: Marcos, advogado recém

Leia mais

Tutelas no novo CPC: Liminares?

Tutelas no novo CPC: Liminares? Tutelas no novo CPC: Liminares? Valter Nilton Felix Quando os efeitos da tutela definitiva são antecipados pelo juízo, tem-se a tutela provisória, satisfativa (fornecimento de certidão negativa é ordenada

Leia mais

Professor Rogerio Licastro Torres de Mello

Professor Rogerio Licastro Torres de Mello Professor Rogerio Licastro Torres de Mello Doutor e Mestre em Direito Direito Processual Civil pela PUC / SP Facebook: Rogerio Licastro NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Recurso de apelação, agravo e outros

Leia mais

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 7ª PARTE

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 7ª PARTE NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 7ª PARTE Alencar Frederico Mestre em Direito pela Universidade Metodista de Piracicaba;

Leia mais

Atos de Ofício Processo Penal. Professor Luiz Lima CONCURSO TJMG - BANCA CONSULPLAN

Atos de Ofício Processo Penal. Professor Luiz Lima CONCURSO TJMG - BANCA CONSULPLAN Atos de Ofício Processo Penal Professor Luiz Lima CONCURSO TJMG - BANCA CONSULPLAN Cargo Especialidade Escolaridade Vencimentos Oficial de apoio judicial Oficial Judiciário (Classe D) --- Conclusão de

Leia mais

V&G News Extra - Nº Refis - RJ. Refis - RJ REFIS RJ LEI DE 28/12/2011 ESTADO DO RIO DE JANEIRO

V&G News Extra - Nº Refis - RJ. Refis - RJ REFIS RJ LEI DE 28/12/2011 ESTADO DO RIO DE JANEIRO Velloza Girotto De: Velloza & Girotto Enviado em: quarta-feira, 4 de janeiro de 2012 11:08 Para: Velloza & Girotto Assunto: V&G News Extra - Nº 150 - Refis - RJ V&G News - Extra nº 150 04 de janeiro de

Leia mais

A DESBUROCRATIZAÇÃO DO PROCESSO CIVIL *

A DESBUROCRATIZAÇÃO DO PROCESSO CIVIL * A DESBUROCRATIZAÇÃO DO PROCESSO CIVIL * SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA** Ministro do Superior Tribunal de Justiça ATHOS GUSMÃO CARNEIRO*** Ministro do Superior Tribunal de Justiça JUSTIFICATIVA Excetuando-se

Leia mais

Ação Monitória. Mattos, Raquel Monteiro Calanzani de. Ação monitória / Raquel Monteiro Calanzani de Mattos. Varginha, slides.

Ação Monitória. Mattos, Raquel Monteiro Calanzani de. Ação monitória / Raquel Monteiro Calanzani de Mattos. Varginha, slides. Ação Monitória M435a Mattos, Raquel Monteiro Calanzani de. Ação monitória / Raquel Monteiro Calanzani de Mattos. Varginha, 2015. 24 slides. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World

Leia mais

AULA DEMONSTRATIVA ATOS DE OFÍCIO CÍVEIS OFICIAL DE APOIO JUDICIAL TJMG

AULA DEMONSTRATIVA ATOS DE OFÍCIO CÍVEIS OFICIAL DE APOIO JUDICIAL TJMG AULA DEMONSTRATIVA ATOS DE OFÍCIO CÍVEIS OFICIAL DE APOIO JUDICIAL TJMG Prof. Jean Pitter CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ATOS DE OFÍCIO - TJMG OFICIAL DE APOIO JUDICIAL 1. Processos: conceito, espécies, tipos de

Leia mais

Juizados Especiais. Aula 8 ( ) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor)

Juizados Especiais. Aula 8 ( ) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) Juizados Especiais Aula 8 (09.04.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br Ementa da aula Recursos e embargos de declaração Mandado de segurança, habeas corpus

Leia mais