2. OBJETIVO(S): Contribuir para a prática da pesquisa e do ensino, capacitando o educando para o desenvolvimento sistemático da pesquisa filosófica.
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1 CENTRO DE LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA CURSO DE FILOSOFIA DISCIPLINA: 6 FIL 078 PRÁTICA DE PESQUISA EM FILOSOFIA I ANO LETIVO: 2013 (PRIMEIRO SEMESTRE) CARGA HORÁRIA: 90 HORAS (30 T / 60 P) PROFESSOR: MARCOS RODRIGUES DA SILVA 1. EMENTA: A relação entre pesquisa e ensino na prática docente. Diretrizes metodológicas para leitura, análise, compreensão e interpretação de textos filosóficos. Estruturação da pesquisa filosófica. 2. OBJETIVO(S): Contribuir para a prática da pesquisa e do ensino, capacitando o educando para o desenvolvimento sistemático da pesquisa filosófica. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E CRONOGRAMA AULA CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA BÁSICA (VER NUMERAÇÃO NOS ITENS DA BIBLIOGRAFIA) 1 Apresentação do programa. A importância da metodologia da 2 / 3 pesquisa filosófica 2 A organização da estrutura de estudos e a documentação dos 1 estudos. Apresentação de experiências acadêmicas de egressos do curso de filosofia 3 A leitura de um texto filosófico: sugestões e dificuldades. Um 2 / 4 exercício de leitura 4 A constituição de uma unidade de leitura 15 / 16 / 17 / 18 / 19 / 20 / 21 5 Exercícios de identificação de elementos de um texto filosófico: objetivos, conceitos, diálogo com outras escolas, pressupostos e problema filosófico 6 Avaliação I 7 Entrega e discussão das avaliações. Exercícios de identificação de argumentação filosófica e de identificação do problema filosófico. O uso da literatura secundária 8 Avaliação II 9 Entrega e discussão das avaliações. Exercícios de identificação de argumentação filosófica a partir da relação entre obras filosóficas 10 Exercícios de identificação de argumentação filosófica a partir da dissolução dos problemas filosóficos ou de outras áreas de conhecimento 11 Avaliação III 12 A filosofia como esclarecimento Entrega e discussão das avaliações. Apresentação dos trabalhos: alunos de números 1 a 10 na lista de chamada 14 Apresentação dos trabalhos: alunos de números 11 a 20 na lista de chamada 15 Apresentação dos trabalhos: alunos de números 21 a 30 na lista de chamada 16 Apresentação dos trabalhos: alunos de números 31 em diante na lista de chamada 17 Entrega das notas. Encerramento / 22 / 23 5 / 6 / 7 8 / 10 9 / / PROCEDIMENTOS DE ENSINO
2 Aulas expositivas; exercícios de leitura, reconstrução e interpretação de textos. 5. FORMAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 5.1 Formas: Avaliação I: prova em sala de aula na qual será solicitado aos alunos que identifiquem os seguintes elementos constituintes do texto: objetivos, conceitos, diálogo com outras escolas, pressupostos e problema filosófico. Avaliação II: prova em sala de aula na qual será solicitado aos alunos que reconstruam uma argumentação filosófica e seu desenvolvimento. Avaliação III: prova em sala de aula na qual será solicitado aos alunos que reconstruam uma argumentação filosófica e identifiquem o problema filosófico que está sendo dissolvido pelo filósofo. Trabalho I: trabalho com a apresentação de uma unidade de leitura a partir de pesquisa bibliográfica do aluno. (Um modelo de trabalho consta do anexo deste programa.) 5.2 Critérios: Avaliação I: terá o valor de 10 pontos, sendo que cada item do exercício terá o valor de 2 pontos. Avaliação II: reconstrução da argumentação filosófica e seu desenvolvimento (10 pontos). Estes pontos serão divididos do seguinte modo: a) apresentação ordenada do desenvolvimento da argumentação do filósofo: 5 pontos; b) apresentação dos conceitos utilizados: 2 pontos; c) apresentação do problema tratado pelo autor e da solução proposta: 2 pontos; d) apresentação adequada do texto do ponto de vista da clareza e da correção sintática e gramatical: 1 ponto. Avaliação III: reconstrução de argumentação filosófica e identificação do problema filosófico que está sendo dissolvido pelo filósofo (10 pontos). Estes pontos serão divididos do seguinte modo: a) apresentação ordenada do desenvolvimento da argumentação do filósofo: 2 pontos; b) apresentação dos conceitos utilizados: 2 pontos; c) apresentação do problema tratado pelo autor: 2 pontos; d) apresentação da dissolução do problema por parte do autor: 3 pontos; e) apresentação adequada do texto do ponto de vista da clareza e da correção sintática e gramatical: 1 ponto. Trabalho I: apresentação de uma unidade de leitura a partir de pesquisa bibliográfica do aluno (conforme modelo do anexo deste programa). Valor: 10 pontos. Estes pontos serão divididos do seguinte modo: a) apresentação ordenada, a partir i) da bibliografia principal, ii) da bibliografia que aponta o problema central e iii) da bibliografia que reconstrói o argumento central (localizado na bibliografia principal), da discussão que seria tratada no desenvolvimento de um trabalho: 3 pontos; b) justificação das fontes secundárias apresentadas: 4 pontos; c) apresentação adequada do texto do ponto de vista da clareza e da correção sintática e gramatical: 1 ponto; d) clareza expositiva na apresentação oral e capacidade de justificar nas respostas às perguntas do professor e dos colegas a pertinência do seu trabalho: 2 pontos. Importante: os valores aqui atribuídos aplicam-se apenas aos trabalhos que sejam efetivamente apresentados em sala de aula; trabalhos que sejam entregues mas não sejam apresentados terão nota final zero. Ao final do semestre serão somadas as notas das três avaliações e do trabalho e o valor obtido desta soma será dividido por quatro, o que resultará na nota final da disciplina. 5.3 Exame: o exame será aplicado seletivamente; ou seja: o aluno realizará exame apenas dos(s) conteúdo(s) da(s) avaliação(ões) e/ou do trabalho em que ficou com nota inferior a 6,0. Alunos que tiraram nota inferior a 6,0 na Avaliação I: prova em sala de aula para resolução de um exercício no mesmo padrão da Avaliação I. O exercício terá o valor de 10 pontos (cada item valendo 2 pontos). Alunos que tiraram nota inferior a 6,0 na Avaliação II: prova em sala de aula para reconstrução de argumentação filosófica no mesmo padrão da Avaliação II. A prova terá o valor de 10 pontos, assim distribuídos: a) apresentação ordenada do desenvolvimento da argumentação do filósofo: 5 pontos; b) apresentação dos conceitos utilizados: 2 pontos; c) apresentação do problema tratado pelo autor e da solução proposta: 2 pontos; d) apresentação adequada do texto do ponto de vista da clareza e da correção sintática e gramatical: 1 ponto. Alunos que tiraram nota inferior a 6,0 na Avaliação III: prova em sala de aula para reconstrução de argumentação filosófica no mesmo padrão da Avaliação III. A prova terá o valor de 10 pontos, assim distribuídos: a) apresentação ordenada do desenvolvimento da argumentação do filósofo: 2 pontos;
3 b) apresentação dos conceitos utilizados: 2 pontos; c) apresentação do problema tratado pelo autor: 2 pontos; d) apresentação da dissolução do problema por parte do autor: 3 pontos; e) apresentação adequada do texto do ponto de vista da clareza e da correção sintática e gramatical: 1 ponto. Alunos que tiraram nota inferior a 6,0 no Trabalho I: refazer o trabalho e entregá-lo até no máximo o dia prova do exame. Valor: 10 pontos. Estes pontos serão divididos do seguinte modo: a) apresentação ordenada, a partir i) da bibliografia principal, ii) da bibliografia que aponta o problema central e iii) da bibliografia que reconstrói o argumento central (localizado na bibliografia principal), da discussão que seria tratada no desenvolvimento de um trabalho: 4 pontos; b) justificação das fontes secundárias apresentadas: 5 pontos; c) apresentação adequada do texto do ponto de vista da clareza e da correção sintática e gramatical: 1 ponto. Importante: não haverá apresentação do trabalho no exame. Todas as provas serão realizadas no mesmo dia. Para aluno que fizer apenas uma prova (ou apenas o trabalho), a nota do exame será a nota da prova (ou do trabalho) que o aluno realizar; em caso de duas provas (ou uma prova e um trabalho), a nota será obtida pela soma da nota das duas provas (ou de uma prova e um trabalho) e divisão da soma por dois; em caso de três provas (ou duas provas e um trabalho), a nota será obtida pela soma da nota das três provas (ou de duas provas e um trabalho) e divisão da soma por três; em caso de três provas e um trabalho, a nota será obtida pela soma da nota das três provas e do trabalho e da divisão da soma por quatro. 6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Severino, Antônio Joaquim (2002). Metodologia do Trabalho Científico. 2. Saunders, Clare et all (2009) Como Estudar Filosofia. 3. Russ, Jaqueline (2010). Os Métodos em Filosofia. 4. Severino, Antônio Joaquim (2008). Como ler um texto de Filosofia? 6 BIBLIOGRAFIA SECUNDÁRIA 5. Van Fraassen, Bas (2006) A Imagem Científica. 6. Feyerabend, P. A Ciência em uma Sociedade Livre. 7. Hume, D. Tratado da Natureza Humana. 8. Hume, D. Investigação sobre o Entendimento Humano. 9. Hume, D. Diálogos sobre a Religião Natural, parte VIII. 10. Silva, M. O problema de uma teoria do significado em Hume. 11. Leibniz, G. W. Da Origem Primeira das Coisas. 12. Schlick, M. Positivismo e Realismo 13. Silva, M. As controvérsias a respeito da participação de Rosalind Franklin na construção do modelo da dupla-hélice 14. Silva, M. Pasteur e a polêmica sobre a geração espontânea: a noção de problemas conceituais como uma contribuição para a historiografia atual. 15. Van Fraassen, Bas. Laws and Symmetry. 16. Harman, Gilbert. Inference to the Best Explanation. 17. Psillos, Stathis. The Fine Structure of Inference to the Best Explanation 18. Silva, Marcos Rodrigues. O Problema da Aceitação de Teorias e o Argumento da Inferência da Melhor Explicação. 19. Fumerton, Richard. Induction and Reasoning to the Best Explanation 20. Boyd, Richard. Lex Orandi est Lex Credendi 21. Devitt, Michael. Realism and Truth. 22. Lipton, Peter. O Melhor é Bom o Suficiente? 23. Psillos, Stathis. The Present State of the Scientific Realism Debate ANEXO I MODELO DE TRABALHO A CONSTITUIÇÃO DE UMA UNIDADE DE LEITURA TRECHO LITERÁRIO ESCOLHIDO: Bas van Fraassen, Laws and Symmetry. Seção 6, Capítulo 6, Parte II. PROBLEMA CENTRAL QUE SERIA TRATADO NO DESENVOLVIMENTO DE UM TRABALHO: Um dos problemas
4 centrais do debate realismo/anti-realismo é o problema da aceitação de teorias científicas: qual deve ser a atitude epistemológica de um cientista diante de uma teoria científica bem sucedida? De modo geral realistas argumentam que a aceitação de uma teoria bem sucedida instrumentalmente implica a crença na sua verdade; esta crença é fundamental, alegam os realistas, se queremos dar uma forma filosófica à concepção de senso comum de que a ciência expressa conhecimento. Já para anti-realistas o sucesso das teorias não nos autoriza a crer na verdade das teorias, devendo nos limitar a, por exemplo, acreditar em sua adequação empírica. Um importante argumento realista utilizado para justificar a aceitação de teorias por parte dos cientistas é o argumento da inferência da melhor explicação: dada uma evidência a ser explicada, e dado que uma teoria explica melhor a evidência do que outras teorias rivais, aceita-se esta teoria pelo fato de ela ser verdadeira (cf. Harman 1965, p. 89; Psillos 2007a, p ; Fumerton 1980, p ; Silva 2011, p. 274). Porém, para o anti-realista van Fraassen, este esquema realista não descreve adequadamente a prática científica. Conhecido como o argumento do conjunto defeituoso, van Fraassen assim argumenta contra o realista: suponhamos que estamos diante de uma série de teorias que rivalizam entre si para fornecer a (melhor) explicação de um determinado fenômeno; além disso suponhamos que foi possível determinar que uma destas teorias foi eleita como a melhor explicação do fenômeno em questão. Para o realista (de acordo com o argumento da inferência da melhor explicação), esta teoria deve ser considerada como passível de crença em sua verdade. Contudo, replica van Fraassen, como podemos saber se não estávamos diante de um conjunto defeituoso? (van Fraassen 1989: ). Ou seja: como podemos saber se a melhor explicação do fenômeno não deveria ser encontrada numa hipótese ainda não formulada? Notese que van Fraassen não descarta a possibilidade real da seleção, mas rejeita a ideia de que esta seleção possa produzir a crença na verdade da teoria eleita. Nós podemos nos comprometer com a ideia de que a seleção nos permite concluir que uma das teorias em competição é melhor do que suas rivais, mas esta seleção não oferece uma garantia epistemológica para a crença na verdade da teoria escolhida. Para se obter esta garantia nós deveríamos, de algum modo, ser privilegiados pela natureza: deveríamos ser naturalmente predispostos pela natureza a nos depararmos com uma série correta de hipóteses (van Fraassen 1989, p. 143). Peter Lipton (Lipton 2010, p. 314) reconstrói a argumentação de van Fraassen e a denomina como argumento do conjunto defeituoso, o qual teria as seguintes premissas: i) ainda que os cientistas possam classificar as teorias, eles não podem saber se a teoria melhor classificada é verdadeira (premissa da classificação); ii) não é possível saber se a melhor teoria classificada é realmente a melhor de todas as teorias possíveis (premissa da ausência de privilégio). A conclusão do argumento é a de que iii) mesmo que a teoria melhor classificada seja verdadeira, não temos como saber se ela é verdadeira. Para Lipton, o argumento da subconsideração seria liquidado caso tivéssemos acesso a todas as teorias possíveis de ser formuladas. FONTES SECUNDÁRIAS ADOTADAS: A exigência de van Fraassen portanto parece difícil de ser atendida; como é que saberíamos se existem outras hipóteses ainda não formuladas? E, neste sentido, o encaminhamento realista fornecido por Peter Lipton (1993), Stathis Psillos (2000) e Michael Devitt (1997) parece pertinente: temos aqui duas opções; dadas as premissas, ou se aceita a conclusão realista do argumento da inferência da melhor explicação ou se aceita uma versão empirista da conclusão deste argumento. Porém, prosseguem Lipton (1993, p. 92), Psillos (2000, p ) e Devitt (1997, p. 143), não se deve esquecer que os problemas apontados por van Fraassen se voltam também contra o empirista: como saber se não existe uma outra hipótese empiricamente adequada ainda não formulada e que portanto não está na série de hipóteses que estamos avaliando? Esta, basicamente, é a objeção clássica às críticas de van Fraassen ao argumento da inferência da melhor explicação: se não há garantias epistemológicas para se crer na verdade das teorias que passaram pelas premissas do argumento da inferência da melhor explicação (pois pode ter sido o caso de que o filtro não era bom o suficiente para garantir que todas as hipóteses possíveis tivessem sido contempladas), então (pelas mesmas razões) também não há garantias epistemológicas para se crer na adequação empírica das teorias que passaram pelas premissas do argumento da inferência da melhor explicação (em sua versão empirista). Além disso, um bom tratamento desta questão nos coloca diante da prática científica, no caso, do modo como os cientistas efetivamente produzem alternativas teóricas para a solução de um problema. De acordo com Boyd (1985, p. 9), a despeito de serem infinitas as possibilidades de construção de artefatos experimentais (os quais, para Boyd, são determinados por considerações teóricas ), a comunidade científica considera apenas um pequeno número de alternativas, a saber, aquelas que estão próximas da estrutura teórica das teorias científicas atualmente aceitas. Já para Lipton (1993, p. 96), uma das tarefas dos cientistas quando estes se debruçam diante da tarefa de avaliar (comparativamente) as teorias científicas é verificar a relação das teorias em competição com as teorias de
5 fundo (ou conhecimento de fundo) teorias já aceitas e que regulam a aceitação das novas teorias. Para Psillos (2000, p ), o conhecimento de fundo limita em grande medida o desenvolvimento de hipóteses alternativas para a solução de um problema científico. Para Leplin, o conhecimento anterior exerce um constrangimento para o cientista que seleciona uma hipótese (Leplin 1997, p. 116). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1) PARA A APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA NORTEADOR DA PESQUISA: VAN FRAASSEN, Bas. Laws and Symmetry. Oxford: Oxford University Press, ) PARA APRESENTAÇÃO DO ARGUMENTO CENTRAL: HARMAN, Gilbert. The Inference to the Best Explanation in The Philosophical Review 74, PSILLOS, Stathis. The Fine Structure of Inference to the Best Explanation in Philosophy and Phenomenological Research, LXXIV, n. 2, SILVA, Marcos Rodrigues. O Problema da Aceitação de Teorias e o Argumento da Inferência da Melhor Explicação. Cognitio, vol. 12, nº 2, FUMERTON, Richard. Induction and Reasoning to the Best Explanation in Philosophy of Science, 47, ) PARA RECONSTRUÇÃO DO PROBLEMA COLOCADO: LIPTON, Peter. O Melhor é Bom o Suficiente? in Princípios vol. 17, n. 27, (Tradução de Marcos Rodrigues da Silva e Alexandre Meyer Luz do original Is the Best Good Enough?, de 1993.) 4) PARA ANÁLISE CRÍTICA DO PROBLEMA COLOCADO: BOYD, Richard. Lex Orandi est Lex Credendi in Images of Science (ed. Churchland, P. & Hooker, C.). Chicago: Chicago Press, DEVITT, Michael. Realism and Truth. (Segunda Edição). Princeton: Princeton University Press, LIPTON, Peter. O Melhor é Bom o Suficiente? in Princípios vol. 17, n. 27, (Tradução de Marcos Rodrigues da Silva e Alexandre Meyer Luz do original Is the Best Good Enough?, de 1993.) PSILLOS, Stathis. The Present State of the Scientific Realism Debate in British Journal for the Philosophy of Science 51, Professor responsável pelo plano: MARCOS RODRIGUES DA SILVA Chapa: Aprovado pelo Depto. em / / Assinatura do Chefe do Departamento Aprovado pelo Colegiado em / / Assinatura do Coord. do Colegiado
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