Manejo de plantas daninhas em canade-açúcar:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Manejo de plantas daninhas em canade-açúcar:"

Transcrição

1 Manejo de plantas daninhas em canade-açúcar: é preciso inovar mais! Edivaldo Domingues Velini Professor Titular Faculdade de Ciências Agronômicas / Unesp -Botucatu Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia velini@fca.unesp.br

2 A produção havia estabilizado em 120 milhões de t até A partir de 2007 a produção cresceu continuamente alcançando 200 milhões de t. A principal justificativa para o crescimento é a incorporação de inovações, principalmente as fundamentadas em biotecnologias. Fonte / Source: IBGE, MAPA e Mídia

3 Eficiência, Eficácia e Efetividade A eficiência enfatiza a resolução de problemas e a economia dos meios disponíveis, estabelecendo e organizando tarefas e obrigações. Está associada ao desempenhar bem as tarefas, ao controle dos custos e à racionalização do uso dos meios. Já, a eficácia relaciona-se à capacidade de cumprir os objetivos e alcançar os resultados esperados. Uma instituição pode ser extremamente eficiente sem, contudo, ser eficaz. Se uma instituição é eficaz e seus objetivos correspondem a demandas dos mercados ou da sociedade, ela é efetiva. A efetividade fundamenta-se na legitimidade dos objetivos e na capacidade de alcança-los. Observação: Estado Brasileiro é ineficiente e responsável pela gestão de por ~61% do PIB.

4 Competitividade / efetividade de instituições e profissionais Eficiência na produção ou prestação de serviços Ênfase dos currículos Atitudes Vantagem Competitiva Liderança Networking Gestão da qualidade dos produtos e dos serviços Efetividade Inovação tecnológica e/ou Social Gestão de projetos Empreendedorismo Sustentabilidade Responsabilidade Habilidades ou capacidades menos trabalhadas nas Universidades social Ecologia humana

5 Idiomas científicos Idiomas legais ou normativos Tecnologias convergentes Inovação: precisa de interpretes Leis e Normas Idiomas comerciais / marketing / gestão Problemas Demandas Mercados Recursos

6 Tipos de inovação: De produto De processo Organizacional Comunicação As principais inovações organizacionais são as leis e normas. O aprimoramento e a harmonização de leis e normas é uma tarefa árdua, mas absolutamente necessária em uma nação em construção como é o Brasil. Na grande maioria dos casos já há exemplos de outros locais ou áreas do conhecimento que podem ser usados. A lei 8.666/93 é um exemplo de lei ultrapassada e que não beneficia a população.

7 Inovação A capacidade de inovar e a gestão da qualidade assumem papel central na definição do sucesso ou insucesso de empresas, instituições ou nações. Inovar é gerar, produzir e explorar, economicamente e com sucesso, novas ideias e conceitos. A inovação é demandada em todas as áreas do conhecimento e ramos de atividade. A inovação não pode se limitar à inovação tecnológica. Um dos maiores desafios para o mundo e, principalmente, para o Brasil, é a produção de inovações sociais. Qualidade e sustentabilidade vêm se tornando os principais objetivos.

8 As inovações são progressivamente mais complexas demandando equipes ou redes de inovação. Os custos de desregulamentação e gestão de propriedade intelectual em escala global crescem exponencialmente. Formar recursos humanos é fundamental para inovar Não há inovação sem o inovador Não há inovação sem liderança

9 Inovações radicais ou incrementais Qual a melhor opção? Por onde começar?

10 Inovações radicais com alcance mundial Tecnologias convergentes Computador Satélites / GPS Internet Fotônica Transgênicos / RNAi / Edição Genômica / CRISPr Clonagem / células tronco Nanotecnologia Scanner e Impressão 3D Novos materiais, fármacos e defensivos

11 Emerging technologies Tecnologias Convergentes / Emergentes Átomos Genes Neurônios Bits Nanotechnology Biotechnology Cognitive science Information technology

12 Inovações incrementais Conhecimento e otimização de processos e sistemas. Reorganização do conhecimento existente. São mais simples e permitem a capitalização necessária para promover inovações radicais. Foco em sustentabilidade. Ajuste local. Prolongam o uso de inovações radicais

13 Inovações em agricultura e pecuária Plantio direto. Cadeias de produção de bioenergia. Cadeias de produção de alimentos de origem animal. Propagação vegetativa em eucalipto. Vários modelos de integração. Melhoramento animal e vegetal. OGMs 94% das tecnologias aprovadas. Controle biológico e manejo integrado. Fixação simbiótica de Nitrogênio. Colhedoras (Ex.: café e cana)

14 Aspirina No século V a.c., Hipócrates, médico grego e pai da medicina científica, escreveu que o pó ácido da casca do salgueiro ou chorão (que contém salicilatos mas é potencialmente tóxico) aliviava dores e diminuía a febre. O princípio activo da casca, a salicina ou ácido salicílico (do nome latino do salgueiro Salix alba) foi isolado na sua forma cristalina em 1828 pelo farmacêutico francês Henri Leroux, e Raffaele Piria, químico italiano. Em 1897, o laboratório farmacêutico alemão Bayer conjugou quimicamente o ácido salicílico com acetato, criando o ácido acetilsalicílico (Aspirina), que descobriram ser menos tóxico. O ácido acetilsalicílico foi o primeiro fármaco a ser sintetizado na história da farmácia e não recolhido na sua forma final da natureza. Foi a primeira criação da indústria farmacêutica. Foi também o primeiro fármaco vendido em tabletes. John Vane, do Royal College of Surgeons, demonstrou pela primeira vez o mecanismo de ação do ácido acetilsalicílico, em Londres, 1971 recebendo o prêmio Nobel em Síntese da aspirina

15 Países Pesquisadores Pesquisadores Distribuição nos Setores (%) Total por 1000 habitantes Empresas Governo Ensino Superior Estados Unidos , Coreia do Sul , Alemanha , Rússia , Itália , Espanha , Africa do Sul , Brasil , Portugal , Argentina , MCTI (2010 e 2016)

16

17 Lei /2016: Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação Alterações produzidas: Lei n o /04 Lei de Inovação federal; Lei n o 6.815/80 - Situação jurídica do estrangeiro no Brasil; Lei n o 8.666/93 Lei de Licitações; Lei n o /11 Regime Diferenciado de Contratações Públicas - RDC Lei n o 8.745/93 - Contratação por tempo determinado Lei n o 8.958/94 Relacionamento entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio Lei n o 8.010/90 - Importações de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica Lei n o 8.032/90 - Dispõe sobre a isenção ou redução de impostos de importação Lei n o /12 Regime de Trabalho do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal.

18 Processos de inovação em que a UNESP / Botucatu tem participado

19 Brachiaria decumbens FCA / Unesp Botucatu Belapart (2016)

20 Merremia cissoides FCA / Unesp Botucatu Belapart (2016)

21 Espécies t de palha/há r² 50% de controle Bidens pilosa 4,08 0,9961 Panicum maximum 5,02 0,9996 Brachiaria decumbens 6,08 0,9984 Ipomoea grandifolia 7,62 0,9931 Euphorbia heterophylla 9,30 0,9993 Ipomoea quamoclit 9,63 0,9964 Ipomoea nill 10,77 0,9941 Ipomoea hederifolia 10,85 0,9986 Merremia cissoides 11,07 0,9993 FCA / Unesp Botucatu Belapart (2016)

22 Regime térmico: efeito de 10t/ha de palha e da profundidade do solo Horas após o inicio do experimento (00:00 hs) Belaparte (2016)

23 Dinâmica de herbicidas Solubilidade Ionização pka e pkb Volatilidade Pressão de vapor Sensibilidade a luz Comprimentos de onda absorvidos K de partição no solo Kd e Koc K de partição octanol água Koa ou Kow Sorção Lixiviação Disponibilidade em solução Volatilização Fotodecomposição Absorção Plantas Propágulos Precipitação Irrigação Degradação química Temperatura Exposição a luz Degradação microbiana Persistência duração do período de controle Cobertura do solo Palhada Formulação Adjuvantes e aditivos Tecnologia de aplicação Deposição

24 Dinâmica de herbicidas Tecnologia Adjuvantes e aditivos Condições climáticas APLICAÇÂO Carregamento de gotas Carregamento de vapor Outras perdas DERIVA OU NÃO DEPOSIÇÃO Ambiente Culturas vizinhas operadores CONTAMINAÇÂO Deposição PLANTA Absorção / Translocação Metabolismo SOLO Sorção / colóides solução PALHA Retenção Remoção pela chuva Microbiana Lixiviação Volatilização Fotólise Química Perdas ou degradação

25 Dinâmica de herbicidas Tecnologia Adjuvantes e aditivos Condições climáticas APLICAÇÂO Carregamento de gotas Carregamento de vapor Outras perdas DERIVA OU NÃO DEPOSIÇÃO Ambiente / Água Culturas vizinhas operadores CONTAMINAÇÂO Chuva ou irrigação Deposição PLANTA Absorção / Translocação Metabolismo SOLO Sorção / colóides solução PALHA Retenção Remoção pela chuva Mov. lateral e ascendente Microbiana Lixiviação Volatilização Fotólise Perdas ou degradação Química

26 % of the planned rate % of the mean Applications Maximum Minimum Mean Drift Maximum Minimum 1 109,66 64,78 83,51 16,49 131,31 77, ,64 47,03 72,79 27,21 134,14 64,61 Herbicide dose in each plate ranged from to % of the mean. Velini and Carbonari (2015) 3 141,06 43,71 82,16 17,84 171,69 53, ,34 29,50 87,19 12,81 135,73 33, ,05 66,40 86,61 13,39 132,84 76, ,07 42,21 83,24 16,76 121,42 50, ,93 50,29 63,78 36,22 122,19 78, ,66 32,79 97,28 2,72 148,70 33, ,80 53,80 81,50 18,50 133,50 66, ,10 64,60 87,30 12,70 130,70 74, ,00 48,60 87,20 12,80 137,61 55, ,50 56,50 81,36 18,60 139,50 69, ,70 29,80 70,90 29,10 151,90 42, ,10 62,40 79,90 20,10 129,04 78, ,10 67,10 87,10 12,90 126,41 77, ,90 56,40 79,30 20,70 142,37 71, ,50 70,10 84,00 16,00 118,45 83, ,03 57,40 91,40 8,60 130,23 62, ,60 41,60 80,32 19,60 145,17 51, ,90 73,10 86,50 13,50 127,05 84, ,10 59,90 78,80 21,10 134,64 76, ,50 39,10 71,40 28,60 151,96 54,76 Minimum 77,93 29,50 63,78 2,72 118,45 33,71 Mean 111,60 52,60 81,98 18,01 136,21 64,36 Maximum 144,66 73,10 97,28 36,22 171,69 84,51

27 Unidades experimentais e metodologia

28 Interceptação do herbicida na aplicação Porcentagem de interceptação pela palha 110 AI t de palha de aveia / ha TT DG FL TJ TX XR - 1,5 XR - 3,0 Ikeda et al. (2.001)

29 1400 ml do produto comercial Combine 500 / ha que transpuseram a palha Dinâmica de tebuthiuron em palha de cana-de-açúcar Tofoli (2.004) t de palha / ha 10 t de palha / ha 15 t de palha / ha Precipitação acumulada - mm Efeito da palha na absorção? 2000 ml de combine / ha que atravessaram a palha Bom desempenho de alguns herbicidas de baixa solubilidade Dia 1 Dia 7 Dias 14 Dias 28 Dias Precipitação acumulada - mm

30 Fotodecomposição de herbicidas na palha

31 Fotodecomposição Absorção de luz por herbicidas

32 Concentração em solução Vs. Controle

33 Concentração de amicarbazone na solução x Controle

34 Ascensão de amicarbazone no solo Depth Position % of plot total % of plot total % cm MKH N-Tert-Butyl-MKH Des 0-5 Above treated 34,850 37, Above treated 21,364 16, Above treated 16,763 19, Above treated 16,770 19, Treated 9,667 6, Bellow treated 0,586 0,000 Non treated soil - 5cm 5 Non treated soil - 5cm Non treated soil - 2cm Non treated soil - 2cm Treated soil - 5cm Non treated soil - 3cm Sand - 1cm Irrigação por 25 dias: 3mm/dia pelo fundo do vaso. Trindade (2014)

35 Movimentação Lateral

36 Herbicida disponível em solução (%) Herbicida disponível em solução (%) Disponibilidade de hexazinona na solução do solo Teor de matéria orgânica do solo (g/dm 3 ) Manzano (2013) Teor de argila (g/kg)

37 Herbicida disponível em solução (%) Herbicida disponível em solução (%) Disponibilidade de diuron na solução do solo Teor de matéria orgânica do solo (g/dm 3 ) Manzano (2013) Teor de argila (g/kg)

38 Herbicida disponível em solução (%) Herbicida disponível em solução (%) Disponibilidade de imazapic na solução do solo Teor de matéria orgânica do solo (g/dm 3 ) Manzano (2013) Teor de argila (g/kg)

39 Comparação da disponibilidade de herbicidas. Referencial: amicarbazone. Manzano (2013)

40 Compatibilidade ente a classificação convencional e a baseada no potencial de sorção Compatibilidade Total 36,95% Manzano (2013)

41 Prejuízos aos sistemas de produção Competição Alelopatia Hospedando pragas, doenças e nematóides Dificultam tratos culturais e colheita Efeitos dos métodos de controle Possíveis reduções de produtividade Aumento do custo de produção Possíveis contaminações ambientais Possíveis contaminações dos produtos unesp

42 Seletividade Conceito teórico: capacidade de um herbicida controlar as plantas daninhas sem reduzir o crescimento ou a produtividade da cultura, quando aplicado na dose correta e de modo adequado. Conceito prático: capacidade de um herbicida, utilizado na dose correta e de modo adequado, proporcionar lucro e outros benefícios que superam os possíveis efeitos negativos sobre a cultura.

43 Seletividade Caracteriza o conjunto: herbicida, dose, estágio, tecnologia de aplicação, adjuvante, solo, palha (quantidade e distribuição), clima e variedade. O setor já lida muito bem com a seletividade, mas este ainda é um dos assuntos de maior complexidade em termos de abordagem.

44 Seletividade Dificilmente teremos informações suficientes sobre todas estas variáveis. A substituição de variedades, as mudanças nos sistemas de produção determinam que estas informações sejam obtidas novamente de tempos em tempos. Dificuldade da análise estatística para diferenciar médias muito próximas (5 a 10%).

45 Histórico Seletividade Ensaios de alta precisão com testemunhas laterais e parcelas subdivididas. Determinação da velocidade de recuperação e avaliação do crescimento e produtividade. (Obs.: perfilhamento, comprimento de plantas, produção e características industriais). Primeiras avaliações fisiológicas buscando a compreensão das intoxicações.

46 Teores de Clorofila (% da Testemunha) SP Dias Após a Aplicação - Folhas

47 Seletividade Dose real = Dose planejada x Cos α a Cos a , , , ,5 75 0,

48 Adjuvantes e formulações interferem na absorção em folhas?

49 Consumo água (cm -3.cm 2 ) DETERMINAÇÃO DA TAXA DE TRANSPIRAÇÃO Discutir práticas que aumentam enraizamento e absorção DIG PAN IPOGRA BRADEC IPOHEDE PO8862 SP RB EUCALIPTO MILHO

50 Tabela 2. Consumo de água (cm 3.cm -2 ) para as cultivares de cana-de-açúcar PO8862, SP , RB , e para as plantas daninhas D. horizonthalis, P. maximum, B. decumbens, I. grandifolia e I. hederifolia. Botucatu/SP CONSUMO ESPÉCIES DE ÁGUA (cm 3.cm -2 ) Digitaria horizonthalis * 0,3630±0,0497 Panicum maximum 0,2630±0,0305 Ipomoea grandifolia 0,2576±0,0473 Brachiaria decumbens 0,2205±0,0251 Ipomoea hederifolia 0,1542±0,0226 Cana-de-açúcar (PO8862) ** 0,1623 Cana-de-açúcar (SP ) 0,1287 Cana-de-açúcar (RB ) 0,1152

51 ESTUDO DA MOVIMENTAÇÃO DO AMICARBAZONE EM CANA-DE- AÇÚCAR E PLANTA DANINHA

52 Tabela 3. Relação em porcentagem entre as concentrações de herbicidas na seiva de xilema e na solução fornecida ao sistema radicular para as cultivares de cana-de-açúcar PO8862, SP e RB e para I. grandifolia. Botucatu/SP Herbicidas Cana-de-açúcar (%) PO8862 SP RB I. grandifolia (%) amicarbazone 5,22±3,23 * 6,13±2,82 4,70±1,04 53,86±13,47 imazapic 5,00±2,54 4,41±2,06 1,73±0,98 24,48±5,44 tebuthiuron 5,88±3,55 5,29±1,43 0,46±0,79 26,49±6,57 hexazinone 4,90±2,28 4,15±0,67 3,41±0,39 23,87±5,73 unesp

53 Metabolização e ativação do clomazone Safeners bloqueiam 5-OH Clomazone OH Clomazone 5-Keto Clomazone O O clomazone é ativado pela P-450 monoxigenase enquanto os demais herbicidas são inativados. Ferhatoglu et al. (2005)

54 Metabolização e ativação de isoxaflutole Estrutrutura do Isoxaflutole e principais metabólitos.

55 Glicina Degradação de glyphosate

56 Conjugação com gluthationa

57 Dificultadores da Seletividade em cana-de-açúcar Diversidade de espécies daninhas Espécies com reprodução vegetativa e propágulos com elevada quantidade de reservas Longo período de controle necessário principalmente quando se considera colheita mecânica Espaçamento amplo aumentando período de controle Dificuldade em obter informações precisas de infestação Amplo número de variedades em uso Possibilidade de persistência de eventuais efeitos negativos Necessidade cada vez maior de uso de misturas Incerteza quanto às doses médias e pontuais que atingirão o alvo Comportamento dos herbicidas depende de variáveis ambientais, quantidade de palha e tipo de solo

58 Facilitadores da Seletividade em cana-de-açúcar Presença de palha sobre o solo Disponibilidade de herbicidas de alta persistência Elevada quantidade de reservas nos colmos e soqueiras da cultura Rápido crescimento inicial da cultura em altura Posição das folhas Características dos sistemas de produção Possibilidade de separar no tempo e no espaço, o herbicida dos pontos de absorção da cultura Vigor da cultura Produção natural de perfilhos em excesso Maior capacidade de metabolização de agentes tóxicos e de tolerância a estresses Baixo consumo relativo de água

59 Conclusões consolidadas Precisamos continuar inovando em equipamentos, adjuvantes, formulações, estudo de variedades, gestão das práticas de manejo e gestão da informação. Baixa deriva e maior uniformidade de dose sempre contribuem para a maior eficácia. Seletividade deve ser um objetivo constante. Sendo possível, reduzir o contato das folhas com o herbicida. Parcelamento da dose em aplicações sequenciais contribui para a seletividade. A palha contribui no controle, intercepta os herbicidas e os libera para o solo por meio da água de chuva e pode aumentar a absorção de herbicidas. A temperatura na superfície da palha é muito superior à temperatura na superfície do solo, intensificando o processo de fotólise.

60 Conclusões gerais Como melhorar a dinâmica na palha? Como reduzir fotólise? Levantamentos de flora: há como evoluir? Duração dos programas de controle (até o fechamento da cultura): há como avaliar mais precisamente? As recomendações de doses podem ser mais precisas? Como ajustar doses quando misturo herbicidas com um mesmo mecanismo de ação? E se os mecanismos de ação forem diferentes? Como as misturas afetam a seletividade? Mudar a abordagem das avaliações de seletividade: explorar bancos de informações; avaliar deposição e absorção foliar; avaliar absorção radicular; avaliar taxas de metabolização.

61 Agradeço pela atenção:

Interferência das plantas daninhas em cana Estratégias de manejo. Tendência utilizadas pelos fornecedores.

Interferência das plantas daninhas em cana Estratégias de manejo. Tendência utilizadas pelos fornecedores. I SIMPOSIO STAB PLANTAS DANINHAS EM CANA DE AÇÚCAR ROBINSOM ANTONIO PITELLI Interferência das plantas daninhas em cana Estratégias de manejo. Tendência utilizadas pelos fornecedores. Gustavo Almeida Nogueira

Leia mais

Caio Formigari Giusti. Desenvolvimento Produto e Mercado Cana de Açúcar

Caio Formigari Giusti. Desenvolvimento Produto e Mercado Cana de Açúcar Caio Formigari Giusti Desenvolvimento Produto e Mercado Cana de Açúcar Estacionamento Centro de Convenções DINAMIC NO CONTROLE DE BRACHIARIA DECUMBENS E CORDAS DE VIOLA DINAMIC CARACTERÍSTICAS GERAIS CARACTERISTICAS

Leia mais

Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar

Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar 22:20 Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar Tópicos da Apresentação 1. Práticas de manejo em pré-plantio 2. Manejo em cana-planta 3. Uso de herbicidas em soqueiras 4. Palha da cana e manejo de

Leia mais

Weber Geraldo Valério Sócio Diretor PLANEJAMENTO DO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS

Weber Geraldo Valério Sócio Diretor PLANEJAMENTO DO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS Weber Geraldo Valério Sócio Diretor PLANEJAMENTO DO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS Curitiba PR / 2016 A importância do planejamento antecipado e ajustado

Leia mais

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Atualmente, pode-se dizer que um dos aspectos mais importantes no manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho refere-se à época de aplicação e

Leia mais

COLONIÃO UMA AMEAÇA A PRODUTIVIDA DE RODRIGO NAIME CONSULTOR DE DESENVOLVIMENTO DE MERCADO

COLONIÃO UMA AMEAÇA A PRODUTIVIDA DE RODRIGO NAIME CONSULTOR DE DESENVOLVIMENTO DE MERCADO COLONIÃO UMA AMEAÇA A PRODUTIVIDA DE RODRIGO NAIME CONSULTOR DE DESENVOLVIMENTO DE MERCADO NOSSA MISSÃO Contribuir para o progresso e competitividade da Agricultura Brasileira TECNOLOGI MELHORIA A CONTÍNUA

Leia mais

DominiSolo. Empresa. A importância dos aminoácidos na agricultura. Matérias-primas DominiSolo para os fabricantes de fertilizantes

DominiSolo. Empresa. A importância dos aminoácidos na agricultura. Matérias-primas DominiSolo para os fabricantes de fertilizantes DominiSolo Empresa A DominiSolo é uma empresa dedicada à pesquisa, industrialização e comercialização de inovações no mercado de fertilizantes. Está localizada no norte do Estado do Paraná, no município

Leia mais

IMPUREZAS E QUALIDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR STAB CANAOESTE Sertãozinho, 12 de maio de 2011

IMPUREZAS E QUALIDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR STAB CANAOESTE Sertãozinho, 12 de maio de 2011 IMPUREZAS E QUALIDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR STAB CANAOESTE Sertãozinho, 12 de maio de 2011 Impurezas e qualidade da cana colhida Celio Manechini Assessor de Tecnologia Agronômica Grupo São Martinho Definição:

Leia mais

Manejo de plantas. sucesso. Augusto Monteiro. Agrônomo de Desenv. de Mercado

Manejo de plantas. sucesso. Augusto Monteiro. Agrônomo de Desenv. de Mercado Manejo de plantas daninhas na cana-deaçúcar, uma história de sucesso Augusto Monteiro Agrônomo de Desenv. de Mercado Registro e lançamento Cenário Chega ao mercado brasileiro em 1997 Focado no controle

Leia mais

EFEITO RESIDUAL DOS HERBICIDAS APLICADOS NA CULTURA DA SOJA NO MILHO SAFRINHA EM SUCESSÃO. Décio Karam C )

EFEITO RESIDUAL DOS HERBICIDAS APLICADOS NA CULTURA DA SOJA NO MILHO SAFRINHA EM SUCESSÃO. Décio Karam C ) EFEITO RESIDUAL DOS HERBICIDAS APLICADOS NA CULTURA DA SOJA NO MILHO SAFRINHA EM SUCESSÃO Décio Karam C ) Um dos problemas na agricultura moderna é o resíduo de herbicidas na sucessão de culturas, principalmente

Leia mais

Manejo de Plantas Daninhas em Cana-deaçúcar

Manejo de Plantas Daninhas em Cana-deaçúcar Weber Valério Manejo de Plantas Daninhas em Cana-deaçúcar Palestra Técnica : Canaoeste/Coopercana Sertãozinho/SP Junho - 2017 Um novo cenário: Colheita mecânica crua Os impactos: A palha na superfície

Leia mais

COMPORTAMENTO OU POSICIONAMENTO DE HERBICIDAS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR MARCELO NICOLAI

COMPORTAMENTO OU POSICIONAMENTO DE HERBICIDAS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR MARCELO NICOLAI III SIMPÓSIO: MANEJO DE PLANTAS DANINAS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR COMPORTAMENTO OU POSICIONAMENTO DE ERBICIDAS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR MARCELO NICOLAI AGROCON ASSESSORIA AGRONÔMICA LTDA Gerente

Leia mais

Métodos de Controle de Plantas Daninhas

Métodos de Controle de Plantas Daninhas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC Centro de Ciências Agroveterinárias CAV, Lages SC Departamento de Agronomia BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Métodos de Controle de Plantas Daninhas

Leia mais

Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar

Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar Alcides R. Gomes Jr. Matheus Andia Torrezan Samuel Ricardo Santos Histórico Introdução TÓPICOS Importância do controle de plantas daninhas Tipos

Leia mais

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra.

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. Requisitos para o cultivo de algodoeiro GlyTol LibertyLink, além de boas práticas de manejo integrado de plantas daninhas. Cap 1: Descrição do Produto

Leia mais

Adubação do Milho Safrinha. Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico (IAC), Campinas

Adubação do Milho Safrinha. Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico (IAC), Campinas Adubação do Milho Safrinha Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico (IAC), Campinas Produtividade, kg/ha Área (milhões ha) AUMENTO DA ÁREA E PRODUTIVIDADE 8000,0 7000,0 6000,0 Total MT 7.012 5000,0

Leia mais

O QUE É UMA PULVERIZAÇÃO?

O QUE É UMA PULVERIZAÇÃO? TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE HERBICIDAS Emprego de todos os conhecimentos científicos que proporcionem a correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade necessária, de forma econômica,

Leia mais

MANEJO DAS PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIOS DE ABACAXI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, MESORREGIÃO DO SUL BAIANO

MANEJO DAS PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIOS DE ABACAXI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, MESORREGIÃO DO SUL BAIANO MANEJO DAS PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIOS DE ABACAXI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, MESORREGIÃO DO SUL BAIANO Aristoteles Pires de Matos 1 ; Quionei Silva Araújo 2 ; Fábio José Pereira Galvão 3 ; Antônio

Leia mais

Perspectivas para a Tecnologia na Agricultura e Desenvolvimento de Novas Variedades de Cana de Açúcar

Perspectivas para a Tecnologia na Agricultura e Desenvolvimento de Novas Variedades de Cana de Açúcar Perspectivas para a Tecnologia na Agricultura e Desenvolvimento de Novas Variedades de Cana de Açúcar Federico Tripodi Diretor de Negócios de Cana de Açúcar Set/2014 Monsanto no Mundo Quem Somos Europa,

Leia mais

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE HERBICIDAS

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE HERBICIDAS TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE HERBICIDAS Emprego de todos os conhecimentos científicos que proporcionem a correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade necessária, de forma econômica,

Leia mais

Oportunidades Para o Aumento da Produtividade na Agro-Indústria de Cana-de-Açúcar

Oportunidades Para o Aumento da Produtividade na Agro-Indústria de Cana-de-Açúcar Oportunidades Para o Aumento da Produtividade na Agro-Indústria de Cana-de-Açúcar Terceiro Seminário Internacional Uso Eficiente do Etanol Manoel Regis L.V. Leal CTBE/CNPEM Laboratório Nacional de Ciência

Leia mais

Provence: parceiro ideal no. em todas as épocas. Augusto Monteiro. Agr. Desenv. Mercado - Bayer

Provence: parceiro ideal no. em todas as épocas. Augusto Monteiro. Agr. Desenv. Mercado - Bayer Provence: parceiro ideal no manejo das plantas daninhas em todas as épocas Augusto Monteiro Agr. Desenv. Mercado - Bayer Manejo Integrado das Plantas Daninhas... o manejo integrado de plantas daninhas

Leia mais

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 1 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 CONSÓRCIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA: COMPREENDENDO OS RISCOS DO ESTRESSE HÍDRICO NA

Leia mais

1. Nitrato de potássio para uma nutrição vegetal eficiente

1. Nitrato de potássio para uma nutrição vegetal eficiente Nitrato de potássio é uma fonte única de potássio devido ao seu valor nutricional e a sua contribuição para a sanidade e a produtividade das plantas. O nitrato de potássio possui desejáveis características

Leia mais

Manejo de pragas da cana-de-açúcar ao longo do ciclo de produção

Manejo de pragas da cana-de-açúcar ao longo do ciclo de produção Manejo de pragas da cana-de-açúcar ao longo do ciclo de produção Eng. Agr. Jesus Carmo Desenvolvimento Tecnico de Mercado Cana-de-Açúcar Syngenta jesus.carmo@syngenta.com O atual cenário Os desafios no

Leia mais

Cadeia Produtiva da Silvicultura

Cadeia Produtiva da Silvicultura Cadeia Produtiva da Silvicultura Silvicultura É a atividade que se ocupa do estabelecimento, do desenvolvimento e da reprodução de florestas, visando a múltiplas aplicações, tais como: a produção de madeira,

Leia mais

Resultados experimentais do herbicida Front

Resultados experimentais do herbicida Front Resultados experimentais do herbicida Front Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti ESALQ USP Departamento de Produção Vegetal Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Dr. Marcelo Nicolai Agrocon Assessoria

Leia mais

CONCEITOS GERAIS EM CANA-DE-AÇÚCAR. Prof. Dr. Edgar G. F. de Beauclair Depto. Produção vegetal ESALQ / USP

CONCEITOS GERAIS EM CANA-DE-AÇÚCAR. Prof. Dr. Edgar G. F. de Beauclair Depto. Produção vegetal ESALQ / USP CONCEITOS GERAIS EM CANA-DE-AÇÚCAR Prof. Dr. Edgar G. F. de Beauclair Depto. Produção vegetal ESALQ / USP egfbeauc@esalq.usp.br 1.1. Botânica Taxonomia ESPECIFICAÇÃO ENGLER antiga CRONQUIST atual Divisão

Leia mais

Etanol de 2ª. Geração desafios para instrumentação e automação. Cristina Maria Monteiro Machado Embrapa Agroenergia

Etanol de 2ª. Geração desafios para instrumentação e automação. Cristina Maria Monteiro Machado Embrapa Agroenergia Etanol de 2ª. Geração desafios para instrumentação e automação Cristina Maria Monteiro Machado Embrapa Agroenergia São Carlos, 28/nov/2008 Escopo de Atuação da Embrapa Agroenergia Dados Básicos: Unidade

Leia mais

Comportamento de herbicidas no solo. Profa. Dra. Naiara Guerra

Comportamento de herbicidas no solo. Profa. Dra. Naiara Guerra Comportamento de herbicidas no solo Profa. Dra. Naiara Guerra Lages SC 27 de maio de 2015 Temas à serem abordados Fatores que afetam o comportamento dos herbicidas Processos que podem ocorrer com o herbicida

Leia mais

Otimização do Uso da Água na Agricultura Irrigada

Otimização do Uso da Água na Agricultura Irrigada São Mateus, ES 02 de setembro de 2016 Otimização do Uso da Água na Agricultura Irrigada Prof. Ds. Robson Bonomo Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia AGRICULTURA I Téc. Agroecologia CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO Etapas de desenvolvimento: 1.Germinação e emergência: Semeadura até o efetivo aparecimento da plântula, Duração pode

Leia mais

IT AGRICULTURA IRRIGADA

IT AGRICULTURA IRRIGADA 4 Manejo da irrigação 4.1 Introdução A água é fator limitante para o desenvolvimento agrícola, sendo que tanto a falta ou excesso afetam o crescimento, a sanidade e a produção das plantas. O manejo racional

Leia mais

A atuação profissional do graduado em Biotecnologia.

A atuação profissional do graduado em Biotecnologia. A atuação profissional do graduado em Biotecnologia. Com ênfases especialmente fortes em e Celular, e Bioinformática, o profissional em Biotecnologia formado pela UFRGS irá ocupar uma ampla lacuna existente

Leia mais

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; A agricultura A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; Paisagem agrária: É a forma de cultivo e a divisão dos campos; É condicionada por

Leia mais

14 AVALIAÇÃO DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NA

14 AVALIAÇÃO DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NA 14 AVALIAÇÃO DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NA CULTURA DA SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT O objetivo neste trabalho foi avaliar a eficácia dos herbicidas Boral, Classic, e Spider visando o manejo do complexo

Leia mais

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE CANA-DE-AÇÚCAR EM SOLOS ARENOSOS. Eng o. Agr o. Dr. Tedson L F Azevedo

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE CANA-DE-AÇÚCAR EM SOLOS ARENOSOS. Eng o. Agr o. Dr. Tedson L F Azevedo INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE CANA-DE-AÇÚCAR EM SOLOS ARENOSOS Eng o. Agr o. Dr. Tedson L F Azevedo INOVAR sobre o quê? Que TIPO de inovação? Radical, incremental, de produto, de

Leia mais

Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar. Herbishow Maio 2014 R.sanomya

Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar. Herbishow Maio 2014 R.sanomya Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar Herbishow Maio 2014 R.sanomya Manejo plantas daninhas Conhecimentos técnicos Tecnologias agronômicas > Controle das PD < Fitoxicidade à cultura < Interferência

Leia mais

Produção de sementes Espaçamento entre as linhas (cm)

Produção de sementes Espaçamento entre as linhas (cm) Adubação Verde ADUBAÇÃO VERDE O que é adubação verde Consiste no cultivo e na incorporação ao solo de plantas (principalmente as leguminosas) que contribuem para a melhoria das condições físicas, químicas

Leia mais

Biodiversidade e prosperidade económica

Biodiversidade e prosperidade económica Biodiversidade e prosperidade económica Helena Castro e Helena Freitas Centro de Ecologia Funcional Universidade de Coimbra O que é a biodiversidade? Biodiversidade é a variedade de seres vivos. Aqui se

Leia mais

Evolução da indústria farmacêutica brasileira

Evolução da indústria farmacêutica brasileira 7 o Encontro de Pesquisa Clínica do CEPIC Apoio à inovação no Brasil: a participação do BNDES 08/06/2013 Agenda Evolução da indústria farmacêutica brasileira Oportunidade em biotecnologia Cenário de pesquisa

Leia mais

Propriedade Intelectual no Campo

Propriedade Intelectual no Campo Propriedade Intelectual no Campo Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária /DEPTA/ SDC/MAPA Roberto Lorena B. Santos Grãos Produção Se o Brasil mantivesse a mesma tecnologia

Leia mais

Diversificação de atividades na propriedade rural. 30 de junho de 2011 Uberlândia - Minas Gerais

Diversificação de atividades na propriedade rural. 30 de junho de 2011 Uberlândia - Minas Gerais Diversificação de atividades na propriedade rural 30 de junho de 2011 Uberlândia - Minas Gerais Roteiro da apresentação Apresentação da Campo Globalização e a demanda pelos serviços do agroecossistema

Leia mais

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2015

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2015 ESALQ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2015 www.ler.esalq.usp.br/molina.htm Walter Molina: wfmolina@usp.br

Leia mais

BNDES - Apresentação Institucional. Oportunidades para Investimentos na Indústria Química Brasileira Sinproquim 23 de abril de 2014

BNDES - Apresentação Institucional. Oportunidades para Investimentos na Indústria Química Brasileira Sinproquim 23 de abril de 2014 BNDES - Apresentação Institucional Oportunidades para Investimentos na Indústria Química Brasileira Sinproquim 23 de abril de 2014 Quem somos Fundado em 20 de Junho de 1952 Empresa pública de propriedade

Leia mais

HERBICIDAS. Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho. DEAGRO CAV/UDESC

HERBICIDAS. Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho. DEAGRO CAV/UDESC BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas HERBICIDAS Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho DEAGRO CAV/UDESC leonardo.carvalho@udesc.br http://plantasdaninhas.cav.udesc.br Cronograma da aula Dinâmica

Leia mais

PANORAMA DA CAFEICULTURA ARABICA NO BRASIL

PANORAMA DA CAFEICULTURA ARABICA NO BRASIL PANORAMA DA CAFEICULTURA ARABICA NO BRASIL Rodrigo Ticle Ferreira Projeto Educampo Café - Capal/Sebrae Campo Experimental de Café da Capal Triângulo/Alto Paranaíba ALTO PARANAÍBA-MG REGIÕES POLO ALTO PARANAÍBA-MG

Leia mais

Currículo do Curso de Agronomia

Currículo do Curso de Agronomia Currículo do Curso de Agronomia Engenheiro Agrônomo ATUAÇÃO Compete ao Engenheiro Agrônomo desempenhar as atividades profissionais previstas na Resolução nº 218, de 29.6.73, do CONFEA, e atuar nos seguintes

Leia mais

Sistema de colheita x espaçamento. Regis Ikeda Marketing de Produto Jaboticabal, 22 de Junho de 2016

Sistema de colheita x espaçamento. Regis Ikeda Marketing de Produto Jaboticabal, 22 de Junho de 2016 Sistema de colheita x espaçamento Regis Ikeda Marketing de Produto Jaboticabal, 22 de Junho de 2016 Fatores relacionados ao espaçamento de plantio Dúvidas porque X ou Y?, o que considerar?, o que ganho?

Leia mais

PCS 503 Parte Prática de Nutrição Mineral de Plantas

PCS 503 Parte Prática de Nutrição Mineral de Plantas PCS 503 Parte Prática de Nutrição Mineral de Plantas PRÁTICA 1: CULTIVO DE PLANTAS EM AMBIENTE PROTEGIDO Notas de aula: TRABALHO PRÁTICO: EXERCÍCIOS (CENTRO XEROGRÁFICO) TRÊS PARTES I CULTIVO DE PLANTAS

Leia mais

HERBICIDAS. Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho. DEAGRO CAV/UDESC

HERBICIDAS. Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho. DEAGRO CAV/UDESC BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas HERBICIDAS Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho DEAGRO CAV/UDESC leonardo.carvalho@udesc.br http://plantasdaninhas.cav.udesc.br Cronograma da aula Conceitos

Leia mais

Desafios do setor de florestas plantadas para o manejo de plantas daninhas. José Eduardo Petrilli Mendes Fibria S.A. Proteção Florestal

Desafios do setor de florestas plantadas para o manejo de plantas daninhas. José Eduardo Petrilli Mendes Fibria S.A. Proteção Florestal Desafios do setor de florestas plantadas para o manejo de plantas daninhas José Eduardo Petrilli Mendes Fibria S.A. Proteção Florestal Roteiro A Fibria O setor de florestas plantadas Área de expansão Prejuízos

Leia mais

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO 11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO ESTÁDIO R3 DA SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT O objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de diferentes fontes de potássio aplicados no estádio

Leia mais

Quais os benefícios ao patrocinar um curso online?

Quais os benefícios ao patrocinar um curso online? Quais os benefícios ao patrocinar um curso online? Reforço da marca no mercado; Relacionamento estreito com o público alvo; Destaque da expertise da organização ao contribuir com conhecimentos e tecnologias

Leia mais

AGRICULTURA DE PRECISÃO

AGRICULTURA DE PRECISÃO AGRICULTURA DE PRECISÃO AGRICULTURA DE PRECISÃO A agricultura de precisão C.Vale é uma atividade que tem como objetivo aperfeiçoar o uso dos insumos agrícolas dentro da propriedade. Permite aplicação localizada

Leia mais

Nossos Produtos. Fazem Você. Ganhar

Nossos Produtos. Fazem Você. Ganhar Nossos Produtos + Fazem Você Ganhar Quer aumentar a produtividade da sua Lavoura? É uma tecnologia desenvolvida pela Fertilizantes Heringer, que incorpora substâncias orgânicas complexas com micronutrientes

Leia mais

SLC Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas

SLC Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas SLC 0622 - Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas Para cada grama de matéria orgânica produzida pela planta, cerca de 500g de água são absorvidos pelas raízes, transportados

Leia mais

Cobertura do solo e ocorrência de plantas daninhas em área com diferentes rotações entre soja, milho, pastagem e Sistema Santa-fé

Cobertura do solo e ocorrência de plantas daninhas em área com diferentes rotações entre soja, milho, pastagem e Sistema Santa-fé Cobertura do solo e ocorrência de plantas daninhas em área com diferentes rotações entre soja, milho, pastagem e Sistema Santa-fé Vinicius Gustavo Freire Barcelos 1, Edson Aparecido dos Santos 2, Eduardo

Leia mais

Consórcio Milho-Braquiária

Consórcio Milho-Braquiária Gessí Ceccon Consórcio Milho-Braquiária 1Oque é. É o cultivo simultâneo de milho safrinha com braquiária utilizando a semeadora de soja, ajustando-a para uma linha de milho safrinha e outra de braquiária.

Leia mais

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro Thiago Henrique Carvalho de Souza

Leia mais

10/8/2011. Administração de Recursos Humanos TREINAMENTO: DESENVOLVIMENTO: Concluindo: T&D é o processo educacional aplicado de

10/8/2011. Administração de Recursos Humanos TREINAMENTO: DESENVOLVIMENTO: Concluindo: T&D é o processo educacional aplicado de TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL Administração de Recursos Humanos É o processo de desenvolver qualidades nos RHs para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos

Leia mais

Ergonomia e SegurançA MáquinaS Agrícolas. Departamento de Engenharia de Biossistemas LEB Mecânica e Máquinas Motoras 2014

Ergonomia e SegurançA MáquinaS Agrícolas. Departamento de Engenharia de Biossistemas LEB Mecânica e Máquinas Motoras 2014 Ergonomia e SegurançA MáquinaS Agrícolas Departamento de Engenharia de Biossistemas LEB 0332- Mecânica e Máquinas Motoras 2014 ERGONOMIA A palavra Ergonomia deriva do grego Ergon [trabalho] e nomos [normas,

Leia mais

-ECOLOGIA APLICADA. Espécies símbolos. Prevenção da Poluição. Conservação de áreas. Preservação da diversidade genética bbbb

-ECOLOGIA APLICADA. Espécies símbolos. Prevenção da Poluição. Conservação de áreas. Preservação da diversidade genética bbbb -ECOLOGIA APLICADA * É o estudo dos efeitos causados pelo homem nos sistemas ecológicos, e o consequente manejo desses sistemas e recursos em benefício da sociedade. Espécies símbolos Questões Prevenção

Leia mais

Olival é carbono verde?

Olival é carbono verde? Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas Grupo de Ecossistemas e Paisagens Mediterrânicas Olival é carbono verde? Margarida Vaz O Sequestro de CARBONO A problemática do Carbono na atmosfera

Leia mais

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) 5771-5775 AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE ARROZ IRRIGADO NO USO DE NITROGÊNIO CARVALHO, Glaucilene Duarte 1 ; DE CAMPOS, Alfredo Borges 2 & FAGERIA,

Leia mais

ALTAS DOSES DE GESSO (IRRIGAÇÃO BRANCA) NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO

ALTAS DOSES DE GESSO (IRRIGAÇÃO BRANCA) NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO 38º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras ALTAS DOSES DE GESSO (IRRIGAÇÃO BRANCA) NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO Alysson Vilela Fagundes - Eng. Agr. Fundação Procafé Antônio Wander R. Garcia

Leia mais

APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT

APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT DESCRIÇÃO DO PRODUTO Fertilizante proveniente de cama de aviário; Fonte de macro e micro nutrientes; Fonte excepcional de matéria orgânica. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Para

Leia mais

RESPOSTA DE DOSES DE INDAZIFLAM 500 SC NO CONTROLE DAS PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS INFESTANTES DOS CAFEZAIS.

RESPOSTA DE DOSES DE INDAZIFLAM 500 SC NO CONTROLE DAS PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS INFESTANTES DOS CAFEZAIS. RESPOSTA DE DOSES DE INDAZIFLAM 500 SC NO CONTROLE DAS PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS INFESTANTES DOS CAFEZAIS. Autores: Rodolfo San Juan - Johann Reichenbach - José A. Paranaiba - Raimundo J. Andrade - Eng.

Leia mais

SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis

SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis NOGUEIRA, C. H. P (FCAV - UNESP, Jaboticabal/SP - nogueirachp@gmail.com), CORREIA, N. M. (Embrapa, Brasília/DF

Leia mais

Oroplus FILMES PLASTICOS PARA COBERTURA DE VIDEIRAS

Oroplus FILMES PLASTICOS PARA COBERTURA DE VIDEIRAS Oroplus FILMES PLASTICOS PARA COBERTURA DE VIDEIRAS Oroplus Resistência Mecânica Proteção contra chuva e granizo Alta transmissão de luz Resistência aos raios ultravioletas Difusão de luz: Fotoseletividade:

Leia mais

EFEITOS DA APLICAÇÃO DE GIBERELINA EM CANA-DE- AÇÚCAR

EFEITOS DA APLICAÇÃO DE GIBERELINA EM CANA-DE- AÇÚCAR EFEITOS DA APLICAÇÃO DE GIBERELINA EM CANA-DE- AÇÚCAR Dib Nunes Jr. Grupo IDEA 2013 REGULADORES VEGETAIS Alteram a morfologia e a fisiologia da planta GIBERELINA AUXINA (aia) ACÍDO BUTÍRICO ETILENO São

Leia mais

AGRONOMIA. COORDENADOR Carlos Alberto de Oliveira

AGRONOMIA. COORDENADOR Carlos Alberto de Oliveira AGRONOMIA COORDENADOR Carlos Alberto de Oliveira calberto@ufv.br 42 Currículos dos Cursos UFV Engenheiro Agrônomo ATUAÇÃO Compete ao Engenheiro Agrônomo desempenhar as atividades profissionais previstas

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS. Equações Químicas. (l) (s) + 6 Cl 2. (g) 4 PCl 3 P 4

REAÇÕES QUÍMICAS. Equações Químicas. (l) (s) + 6 Cl 2. (g) 4 PCl 3 P 4 ESTEQUIOMETRIA REAÇÕES QUÍMICAS Conversão de substâncias simples ou compostos em diferentes substâncias simples ou compostos Fumaça branca de NH 4 Cl resultante da reação química entre NH 3 e HCl Equações

Leia mais

Construção de Perfil do Solo

Construção de Perfil do Solo Gargalos Tecnológicos para Produção Agrícola Construção de Perfil do Solo Eduardo Fávero Caires Universidade Estadual de Ponta Grossa Solos com Fertilidade Baixa ou Muito Baixa Acidez Excessiva Teor tóxico

Leia mais

Bases para Uso Mais Eficiente de Nutrientes pelos Citros

Bases para Uso Mais Eficiente de Nutrientes pelos Citros 38⁰ Semana de Citricultura Centro de Citricultura Sylvio Moreira Bases para Uso Mais Eficiente de Nutrientes pelos Citros Fernando Zambrosi Cordeirópolis - SP 07 de Junho 2016 Instituto Agronômico Centro

Leia mais

PRODUÇÃO INTEGRADA DE CITROS PIC Brasil. Caderno de Campo

PRODUÇÃO INTEGRADA DE CITROS PIC Brasil. Caderno de Campo 1 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico PRODUÇÃO INTEGRADA DE CITROS PIC Brasil Caderno de Campo O Caderno de Campo é o conjunto de documento para registro de informações sobre

Leia mais

Agricultura brasileira: algumas oportunidades e desafios para o futuro

Agricultura brasileira: algumas oportunidades e desafios para o futuro Sistema Embrapa de Inteligência Estratégica Agricultura brasileira: algumas oportunidades e desafios para o futuro Geraldo B. Martha Jr. Coordenador-Geral, Sistema Embrapa de Inteligência Estratégica Chefe-Adjunto

Leia mais

A AMPLIAÇÃO DOS CULTIVOS CLONAIS E DA DEMANDA POR MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS

A AMPLIAÇÃO DOS CULTIVOS CLONAIS E DA DEMANDA POR MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS A AMPLIAÇÃO DOS CULTIVOS CLONAIS E DA DEMANDA POR MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS IvarWendling Engenheiro Florestal Pesquisador da Embrapa Florestas Chefede P&D Santa Maria, 27/05/2011 SUMÁRIO -A Embrapa

Leia mais

Prof. Dr. Casimiro Dias Gadanha Jr. DER/ESALQ/USP

Prof. Dr. Casimiro Dias Gadanha Jr. DER/ESALQ/USP LER 432 Máquinas e Implementos Agrícolas TÓPICO: Máquinas para Aplicação de Produtos Fitossanitários Prof. Dr. Casimiro Dias Gadanha Jr. DER/ESALQ/USP AGROTÓXICO Sinônimos: Produto Fitossanitário Pesticida

Leia mais

Gestão dos solos em viticultura de encosta

Gestão dos solos em viticultura de encosta Workshop Gestão dos solos em viticultura de encosta Pinhão, 28 de outubro de 2013 Sérgio Vieira Inicio de atividade no ano de 2005 Localizada na Zona Industrial de Vila Real Atua na comercialização de

Leia mais

GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL,

GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL, GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL, 2008-2012 Maximiliano Miura (1), Alfredo Tsunechiro (2), Célia Regina Roncato Penteado Tavares Ferreira (1) Introdução

Leia mais

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 I SIMPÓSIO SIO DE CITRICULTURA IRRIGADA MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 MANEJO DAS IRRIGAÇÕES - Maximizar a produção e a qualidade,

Leia mais

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo 1 ASPECTOS GERAIS - MOS todos os compostos orgânicos do solo - Influência os atributos do solo - Teor no solo amplamente variável (0,5

Leia mais

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Fisiologia Vegetal 1. Conceito: Ramo da botânica destinado a estudar as funções vitais das plantas. Absorção; Transpiração; Condução; Fotossíntese; Fotoperíodos;

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DO PENERGETIC 4 SAFRAS

ESTUDO DA VIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DO PENERGETIC 4 SAFRAS ESTUDO DA VIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DO PENERGETIC 4 SAFRAS ANDRÉ L.T. FERNANDES DR. ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO, PROF. UNIUBE E FACULDADES

Leia mais

Manejo de Plantas Daninhas no Ambiente Florestal

Manejo de Plantas Daninhas no Ambiente Florestal Manejo de Plantas Daninhas no Ambiente Florestal Rodrigo Hakamada Veracel Celulose I Simpósio de Técnicas de Plantio e Manejo de Eucalyptus para Uso Múltiplo 25, 26 e 27 de Outubro de 2006 RESUMO Introdução

Leia mais

LANÇAMENTO DKB 290 MULTI PLANTIO O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO SUL 2014/2015. dekalb.com.

LANÇAMENTO DKB 290 MULTI PLANTIO O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO SUL 2014/2015. dekalb.com. LANÇAMENTO DKB 290 O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES + MULTI PLANTIO CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO SUL 2014/2015 dekalb.com.br ASAS PARA O SEU POTENCIAL. DKB 290 O novo híbrido para altas

Leia mais

BUVA 15 A 20% DO CUSTO ANUAL DO CAFEZAL (MATIELLO, 1991) Bidens pilosa. Commelina spp

BUVA 15 A 20% DO CUSTO ANUAL DO CAFEZAL (MATIELLO, 1991) Bidens pilosa. Commelina spp Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos CAFEEIRO SOFRE ALTA INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS Blanco et al. (1982) perdas 55,9 a 77,2% (4 anos) Quando a matocompetição é crítica?

Leia mais

Manejo Integrado de Plantas Daninhas

Manejo Integrado de Plantas Daninhas Gestão sobre Manejo de Plantas Daninhas Weber G. Valério Sócio Diretor Encontro Técnico sobre Manejo e Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar Bebedouro- SP Junho/ 2014 Manejo Integrado de Plantas

Leia mais

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC Agenda 1. Histórico Soja marca Pioneer 2. Pesquisa Soja Brasil 3. Qualidade das Sementes DuPont Pioneer 4. Cultivares

Leia mais

Mestrado em Energia e Bioenergia BALANÇO ENERGÉTICO DA UTILIZAÇÃO DE MISCANTHUS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EM PORTUGAL

Mestrado em Energia e Bioenergia BALANÇO ENERGÉTICO DA UTILIZAÇÃO DE MISCANTHUS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EM PORTUGAL Mestrado em Energia e Bioenergia BALANÇO ENERGÉTICO DA UTILIZAÇÃO DE MISCANTHUS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EM PORTUGAL Paulo Cipriano Orientação: Professora Doutora Ana Luísa Fernando Objectivo Verificar se

Leia mais

Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável. Gabriela Cruz Marta Manoel

Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável. Gabriela Cruz Marta Manoel Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável Pressões atuais sobre a agricultura População mundial em crescimento (9 mil milhões até 2050) -Alterações Climáticas:

Leia mais

Aula 15 Transpiração nos vegetais

Aula 15 Transpiração nos vegetais Aula 15 Transpiração nos vegetais Transpiração é o processo em que as plantas perdem água sob forma de vapor. A folha é o principal órgão responsável pela transpiração vegetal; mas outros órgãos como flor,

Leia mais

O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES

O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES LIQUIDA (SOLUÇÃO DO SOLO) ÍONS INORGÂNICOS E ORGÂNICOS/MICROPOROS SÓLIDA - RESERVATORIO DE NUTRIENTES - SUPERFÍCIE QUE REGULA A CONCENTRAÇÃO DOS ELEMENTOS NA SOLUÇÃO

Leia mais

MANEJO DE NUTRIENTES NO ALGODOEIRO Solos de Goiás

MANEJO DE NUTRIENTES NO ALGODOEIRO Solos de Goiás MANEJO DE NUTRIENTES NO ALGODOEIRO Solos de Goiás Ana Luiza Dias Coelho Borin Engenheira agrônoma, D.Sc. em Ciência do Solo Pesquisadora da Embrapa Algodão Adubação de sistemas intensivos de produção Conceitos

Leia mais

Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde

Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde Julio Cezar Franchini Eleno Torres Luiz Gustavo Garbelini Mario

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS COM PERDA DE SENSIBILIDADE AO GLYPHOSATE NA CULTURA DO MILHO RR

ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS COM PERDA DE SENSIBILIDADE AO GLYPHOSATE NA CULTURA DO MILHO RR ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS COM PERDA DE SENSIBILIDADE AO GLYPHOSATE NA CULTURA DO MILHO RR MORAIS, H. A. (Test Agro, Rio Verde/GO henrique.morais@terra.com.br), CABRAL, R. S. (UniRV Universidade

Leia mais

HERBICIDAS. Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho. DEAGRO CAV/UDESC

HERBICIDAS. Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho. DEAGRO CAV/UDESC BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas HERBICIDAS Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho DEAGRO CAV/UDESC leonardo.carvalho@udesc.br http://plantasdaninhas.cav.udesc.br Dinâmica de Herbicidas Dinâmica

Leia mais

9 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL

9 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL 9 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL 9.1 TIPOS DE SISTEMAS FIXOS PERMANENTES FIXOS TEMPORÁRIOS SEMIFÍXOS PORTÁTEIS 9.2 VANTAGENS, LIMITAÇÕES E PESRPECTIVAS VANTAGENS Dispensa sistematização ou uniformização

Leia mais

ENGENHEIRO AGRÔNOMO: ATRIBUIÇÕES, FORMAÇÃO, PERFIL PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO

ENGENHEIRO AGRÔNOMO: ATRIBUIÇÕES, FORMAÇÃO, PERFIL PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO ENGENHEIRO AGRÔNOMO: ATRIBUIÇÕES, FORMAÇÃO, PERFIL PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO 0110113 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AGRONÔMICA PIRACICABA 22/02/2016 ATRIBUIÇÕES Biológicas (23%) 1. Biologia Geral 2.

Leia mais