Pâncreas, Fígado e Vesícula Biliar. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia
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1 Pâncreas, Fígado e Vesícula Biliar Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia
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4 Pâncreas É uma glândula mista. O ducto pancreático principal se une a extremidade do ducto bilar, formando a ampola de Vater, que entra no duodeno liberando as secreções pancreáticas e biliares.
5 Pâncreas exócrino é acinar composto
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7 O SNA (parassimpático) em conjunto com os hormônios secretina e colecistoquinina ou pancreozimina (enteroendócrina do duodeno e jejuno), estimulam e controlam a secreção pancreática. A acidez no lúmen do duodeno provoca a liberação da secretina. Ela faz com que seja liberada a secreção alcalina produzida pelos ductos intercalares, rica em bicarbonato, para alcalinizar o quimo.
8 A presença de ácidos graxos de cadeia longa, ácido gástrico e aminoácidos no lúmen do ID estimulam a liberação de colecistoquinina que irá promover a liberação dos grânulos de zimogênio pelo pâncreas, estes grânulos são ativados no ph ácido. A secreção pancreática é rica em água íons e enzimas inativas. Grânulos de zimogênio: 1. Proteinases: Tripsinogênios 1, 2 e 3; quimiotripsinogênio, pré-elastases 1 e 2; proteinase E, calicreinogênio, précarboxipeptidases A1, A2, B1 e B2. 2. Amilase 3. Lipase: lipase de triglicerídeos, co-lipase e hidrolase carboxil-éster. 4. Fosfolipase A2 5. Nucleases 6. Ribonucleases 7. Desoxiribonucleases
9 Fígado Processa os nutrientes absorvidos pelo trato digestivo e armazena para o uso posterior de outros órgãos. Cerca de 70-80% do sangue chega ao fígado pela veia porta, o restante chega pela artéria hepática. Nutrientes absorvidos no intestino Veia porta Quilomícrons artéria hepática Bile é a secreção exócrina que elimina substâncias tóxicas e auxilia na digestão dos lipídeos. Produz proteínas plasmáticas como albumina e fibrinogênio.
10 Lobo Hepático Cápsula de Glisson Hilo é a região onde a veia porta e a artéria hepática entram no fígado e os ductos biliares saem.
11 Lóbubo Hepático
12 O fígado humano tem de 3-6 espaços porta por lóbulo Espaço porta: 1 ramo da artéria hepática 1 ramo da veia porta 1 ramo ducto biliar vasos linfáticos
13 Os hepatócitos se dispõem radialmente, direcionados da periferia para o centro e se anastomosam, formando um labirinto. Entre as placas de hepatócitos estão os capilares sinusóides com LB descontínua e células de Kupffer
14 Região periportal presença de células de Kupffer superfície luminal das células endoteliais Os sinusóides são sustentados por um arcabouço de fibras reticulares
15 Células de Kupffer fagocitam eritrócitos velhos, digerem hemoglobina, apresentam antígenos, fagocitam bactérias e secretam proteínas
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17 ESPAÇO DE DISSE é o espaço subendotelial entre os hepatócitos e o sinusóides O material transportado pelos sinusóides entra em contato com os hepatócitos, ocorre troca de macromoléculas entre eles
18 Armazenam e liberam retinóides (ácido retinóico, retinol) e vitamina A, sintetizam proteínas da matriz extracelular. Produzem fatores de crescimento, citocinas, regulam o diâmetro dos sinusóides em resposta a fatores reguladores como as prostaglandinas e outros. Célula de Ito/Células armazenadoras de lipídeos/células estreladas quiescentes Contém inclusões lipídicas ricas em vitamina A
19 Fibrose hepática
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21 Figure 1 - Delivery of antifibrotic vitamin A coupled liposomes to hepatic stellate cells. Scott L Friedman, Nature Biotechnology 26, (2008), doi: /nbt Lipossomos carreadores de RNAi dirigido para a inibição da proteína (HSP47) que é carreadora de retinol, para atenuar a síntese de colágeno. O lipossomo se liga a receptores de membrana da célula estrelada, promovendo a degradação da fibrose extracelular na matriz na tentativa de inverter a fibrose da cirrose.
22 Suprimento sanguíneo 20% pela artéria hepática rico em oxigênio. 80% chega pela veia porta, pouco oxigenado, mas rico em nutrientes A veia porta ramifica-se em vênulas portais, vênulas distribuidoras e capilares sinusóides Os sinusóides correm radialmente e formam a veia centro lobular, que se unem para formar as veias hepáticas que desembocam na veia cava inferior
23 A artéria hepática distribui sangue oxigenado para os hepatócitos, se ramifica em arteríolas interlobulares (espaço porta), estas desembocam nos sinusóides, misturando o sangue arterial e venoso.
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26 O comportamento dos hepatócitos periféricos é diferente dos centrais, porque eles recebem primeiro os nutrientes e as toxinas ISSO INTERFERE NO DESEMPENHO DOS HEPATÓCITOS E SE TORNA EVIDENTE EM DETERMINADAS PATOLOGIAS
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28 HEPATÓCITO INÍCIO DOS DUCTOS BILIARES Célula muito versátil, é exócrina e endócrina ao mesmo tempo Célula grande, poliédrica, com citoplasma eosinófilo (muitas mitocôndrias e REL) 1-2 núcleos redondos com 1-2 nucléolos Alguns núcleos podem ser poliploides, Quanto > o núcleo, > a ploidia Muitos RER (corpos basofílicos) e REL Muitos C. Golgi, até 50 por célula Dependendo da localização apresentam determinadas características estruturais, histoquímicas e bioquímicas.
29 A bile flui pelos canalículos biliares, ductulos biliares ou canais de Hering, ductos biliares do espaço porta, até formar o ducto hepático que sai do fígado Gap junctions entre os hepatócitos, delimitando os canalículos biliares
30 Síntese de bilirrubina ICTERÍCIA: excesso de glucuronato de bilirrubina no sangue Causas relacionadas com o hepatócito: 1.Defeito celular em captar a bilirrubina 2. Incapacidade celular em conjugar a bilirrubina por deficiência enzimática 3. Problemas na transferência ou excreção do glucuronato de bilirrubina para os canalículos Não relacionada com o hepatócito: Obstrução do fluxo de bile por litíase ou tumores No REL a glucoronil-transferase faz a conjugação da bilirrubina em glucuronato de bilirrubina, que é solúvel em água e liberada para os canalículos biliares. A bilirrubina, insolúvel em água, tem origem do metabolismo da hemoglobina feita pelos macrófagos do baço e fígado.
31 O CH é armazenado sob a forma de glicogênio no REL. Quando a glicemia está baixa, ocorre a glicogenólise, onde o glicogênio é degradado e a glicose é liberada para o sangue GLICONEOGÊNESE: os aa são transformados em glicose, em períodos de jejum prolongado. Síntese protéica e armazenamento CH Os aa são transformados no RER em proteínas como albumina, fibrinogênio, protrombina, lipoproteínas, etc.
32 Síntese de ácidos biliares Os ácidos biliares irão compor a bile, que é liberada para o intestino auxiliando na digestão Sintetizados no REL através da conjugação do ácido cólico com os aa glicina ou taurina, produzindo ácido glicocólico ou taurocólico. Estes ácidos auxiliam na emulsificação dos lipídios, facilitando a digestão pelas lipases para a absorção dos lipídios
33 Regeneração A renovação celular é lenta. Em alguns animais o fígado tem ótima capacidade de regeneração, Nos humanos, a regeneração é mais restrita. Cirrose: os hepatócitos ficam desorganizados, não formam os lóbulos, são substituídos por conjuntivo, formando uma área extensa de fibrose Causas: etanol, drogas, medicamentos, agentes químicos, hepatite viral, doença auto-imune, esquistosomose. Cirrose avançada: desnutrição, presença de ascite (líquido na cavidade abdominal) por hipoalbuminemia e hipertensão portal.
34 Vesícula biliar
35 Vesícula biliar Sua função é armazenar e concentrar a bile, para excretá-la no intestino quando for necessário. Pode armazenar entre 30-50ml de bile. Quando há gordura para digerir, a colecistoquinina estimula da contração da musculatura lisa para liberação da bile. Mucosa: com pregas epitélio cilíndrico simples, com microvilosidades + LP Muscular: músculo liso Adventícia face superior voltada para o fígado Serosa na face inferior voltada para o peritônio.
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37 Litíase biliar
38 Obrigada!
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