MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPES DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB

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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPES DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB ANEXO II Edital Pibid n x /2014 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID DETALHAMENTO DO SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Nome da Instituição: Universidade Estadual de Goiás UF: GO 2. Subprojeto de Licenciatura em Geografia: Qualidade Ambiental: espaço, paisagem e percepções da escola pela comunidade. 3. Coordenador de Área do Subprojeto: Nome: Paula Junqueira da Silva Rezende CPF: Departamento/Curso/Unidade: Curso de Geografia/Iporá Endereço residencial: Rua 10 de Agosto, Qd. 14, Lote 199, Setor Bela Vista, Iporá-GO, CEP Telefones: (64) ou (64) paula_junqueira@hotmail.com ou paula.junqueira@ueg.br Link para o Currículo Lattes: 4. Apresentação da proposta Apesar da concepção de ensino, presente no Projeto Pedagógico da Escola Estadual Aplicação de Tempo Integral se dizer progressista, por muitos anos, os conteúdos do currículo de Geografia continuaram presos aos livros didáticos e pouco relacionados ao dia a dia dos estudantes. Contudo, esta realidade começou a ser transformada com a parceria universidade e escola, através do PIBID, nos últimos 12 meses. Conforme os dados cedidos pela direção em 2012, a escola atende cerca de 310 alunos, possui 20 professores no período matutino e 14 professores no período vespertino desenvolvendo projetos para as turmas do ensino fundamental I. Desse total mais de 50% são contratos temporários que estão em sala de aula e parte dos professores efetivos, há muito tempo na educação, apresenta certa desmotivação, o que tem contribuído para um trabalho não tão contextualizado e promissor. A escola composta, majoritariamente, por discentes oriundos de famílias da classe social denominada de baixa renda e que hoje estão ausentes das discussões escolares e do acompanhamento dos alunos. Situação inversa à estabelecida na gênese da territorialização a escola, desde 1982, a qual contava com a Associação de Pais e Alunos. Em 2011 o 5º ano teve o IDEB - Índice de Desenvolvimento de Educação Básica da escola de 5.0, abaixo do projetado para o período. Em relação ao 9º ano o IDEB de 2011 melhora minimamente em relação a 2009 (3,8), alcançando 4.1. A escola representa o retrato do descaso do Estado com a educação pública, gratuita e de qualidade, em especial quando se trata de uma escola de tempo integral. A falta de infra estrutura para acolher alunos e professores (ausência ginásio de esporte, campo de futebol deteriorado, ausência de refeitórios), associada ao desconforto térmico das salas de aula (quentes, vidros quebrados e sem equipamento de ventilação) e o comprometimento da qualidade ambiental generalizado em todo espaço físico da instituição (banheiros quebrados e com falta de chuveiros para garantir a higiene pessoal dos alunos que passam boa parte do dia na escola; alambrados retorcidos, calçadas inexistentes; lugares inadequados para recolhimento dos resíduos) representam a negligência da comunidade escolar e do Estado frente ao papel social e humano da instituição de ensino de tempo integral. Considerando também que os alunos passam mais tempo na escola do que em suas próprias casas - em muitos casos esta é uma opção favorável diante de suas realidades domésticas e familiares cotidianas - a escola acabou por se transformar em um depositário de

2 crianças e adolescentes. Situação muito distante daquela idealizada pedagógica e politicamente por Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, conforme afirmação de Mendonça, Lobato e Sousa (2012). Corroborando com os problemas citados os alunos com muitas dificuldades de aprendizagem, desinteressados e em alguns casos rebeldes frente à autoridade dos professores e gestores da escola, tem no comportamento agressivo a expressão de sua identidade. (SILVA, 2011). Esses obstáculos poderão ser minimizados com as ações deste subprojeto, pois são os temas geradores para nossas ações. Para o idealizador do paradigma progressista no Brasil, Paulo Freire esses temas se chamam geradores porque, qualquer que seja a natureza de sua compreensão como a ação por eles provocada, contêm em si a possibilidade de desdobrar-se em outros tantos temas que, por sua vez, provocam novas tarefas que devem ser cumpridas. (FREIRE, 1982, p. 110). Assim, o subprojeto de geografia para 2014 intitulado Qualidade Ambiental: espaço, paisagem e percepções da escola pela comunidade nasceu a partir de toda a experiência vivida na escola campo, motivando-nos a reelaborar atividades que façam a comunidade (de dentro e de fora) desenvolver e ou resgatar o sentimento de pertença em relação à escola. O ponto de partida será a observação da paisagem em que está inserida a escola, tomando como fundamento a fenomenologia. A paisagem, assim como o lugar e a região, é um desses termos que permitem à geografia colocar-se como uma das ciências das essências nos moldes propostos pela fenomenologia. Ela nos remete para o mundo que como coloca TUAN (1965), é um campo que se estrutura na relação do eu com o outro, o reino onde ocorre a nossa história, onde encontramos as coisas, os outros e a nós mesmos. (HOLZER, 1997). O foco dos bolsistas será o conjunto de ações que valorizem o espaço físico da escola e que tenham a oportunidade pensar, sob a orientação da supervisora, metodologias de ensino que promovam reflexões, aumentando assim a qualidade de vida dos sujeitos da escola. Estas ações investigarão, juntamente com os alunos da escola a realidade sócio cultural e os elementos da constituição da paisagem escolar, estimulando-os a perceberem o papel o Estado e da sociedade civil na garantia dos direitos da população no que se refere à educação de qualidade. A participação de 10 bolsistas (divididos em dois grupos) e de uma supervisora possibilitará o alcance dos nossos objetivos, no 1º ao 9º Ano do ensino fundamental. Objetivo Geral: Promover a iniciação à docência em Geografia no ensino fundamental (1º ao 9 ) a partir da contextualização dos conceitos geográficos e da metodologia do ensino voltada para uma aprendizagem significativa alicerçada em ações que promovam a qualidade ambiental da E.E Aplicação de Tempo Integral de Iporá, aproximando a família e a comunidade ao universo escolar. Objetivos Específicos:que façam o bolsista, aspirante a professor de Geografia Investigar, juntamente com os alunos da escola, os elementos da dinâmica do espaço geográfico e da constituição da paisagem escolar, estimulando-os a perceberem o papel o Estado e da sociedade civil na garantia dos direitos da população no que se refere à educação de qualidade, 2. Promover a aprendizagem significativa dos conceitos chaves da Geografia (paisagem, lugar, sociedade, natureza, meio ambiente) via problematização da realidade da comunidade escolar; 3. Propor metodologias de ensino que promovam percepção das necessidades e possibilidades de transformação da paisagem para contribuir com a qualidade de vida dos sujeitos da escola que valorizem o espaço físico escolar e o meio que ele se relaciona; 4. Estimular a participação da família no processo de ensino e de aprendizagem dos alunos e o envolvimento da comunidade local (vizinhança) no cotidiano escolar; 5. Desenvolver a criatividade e criticidade dos bolsistas através de metodologias de ensino que comtemplem a conservação do meio ambiente, destacando a prática do 3Rs (redução, reutilização, reciclagem dos resíduos) e envolvendo a arte e ciência na revitalização da paisagem; 6. Propiciar a capacidade de interpretação e produção textual dos bolsistas e alunos da escola a partir do incentivo à observação, à descrição à análise sobre os aspectos da qualidade ambiental da escola e do papel da sociedade em relação à escola.

3 5. Ações Previstas: Para atender os objetivos propomos as seguintes ações entre 2014 a 2018: 1- Leitura e análise periódica do Projeto Pedagógico da escola para os alunos bolsistas aprendam a sugerir atualizações e adequações às propostas de ações que envolvam o referencial pedagógico da escola, o conhecimento geográfico e atividades interdisciplinares. Esta atividade é imprescindível para a formação do professor iniciante no que tange a compreensão da necessidade da dinamicidade do PP escolar; 2- Acompanhamento periódico e rotativo do professor regente na prática efetiva do processo de ensino aprendizagem na sala de aula. O professor principiante compreenderá todas as etapas do planejamento do conteúdo, da discussão do mesmo junto aos alunos, acompanhará o professor no auxílio aos alunos para a resolução de dúvidas e na elaboração de verificação de aprendizagem, que esperamos ser formativa; 3- Analise dos livros didáticos e paradidáticos da escola para detectarem os temas deste projeto, bem como os temas geradores oriundos da problematização da realidade vivida pelos alunos e comunidade. Tal atividade permitirá o licenciando a desenvolver uma visão criteriosa sobre as posturas ideológicas dos autores e também a se relacionar com o espaço da biblioteca e compreendêlo como extensão da sala de aula e incentivar os alunos a também a usarem para elaborarem o seu conhecimento; 4- Seminários sobre os desafios dos professores iniciantes; a gênese da escola de tempo integral e o desdobramento do modelo no Brasil/Goiás/Iporá; a concepção das categorias geográficas no ensino; temas geradores para uma aprendizagem significativa; a relação família x escola x comunidade na construção da identidade escolar; o ensino e a multimídia; os aspectos da avaliação formativa e outros temas afins; promoverão ao bolsista a teorização e a contextualização do ensino público e os desafios à educação qualitativa; 5- Elaboração de roteiro de pesquisa diagnóstico de elementos sócio culturais da família e vizinhança (número de moradores, média salarial, naturalidade, profissão, percepção sobre a escola). Trata-se de uma pesquisa-ação orientada pelos bolsistas e realizada pelos alunos para a caracterização da identidade da comunidade em várias dimensões, comprovando, ou não, a sua situação de risco social, preparando o docente iniciante ao levantamento de aspectos relevantes na constituição de PP escolares; 6- Transmissão de documentários sobre a realidade das escolas em diferentes regiões do Brasil para ressaltar a diferenças e semelhanças das instituições de ensino, na tentativa de identificar o contexto em que estão inseridos. Na formação do licenciando a ação fará que estes sejam capazes de usar diferentes meios de informações e tecnológicos, dominar habilidade e competência na seleção de materiais midiáticos, contextualizados ao tema gerador, e facilitar o processo de produção do conhecimento; 7- Para a materialização da identidade da comunidade que se relaciona com a escola, a partir do diagnóstico da pesquisa-ação, os alunos confeccionarão gráficos e maquetes tridimensionais (materiais reutilizáveis) e mapearão a localização das residências. Nesta prática o graduando aprenderá utilizar os resultados da pesquisa para a contextualização das categorias de análise e das contradições espaciais a partir do uso da linguagem gráfica/cartográfica na representação dos fenômenos geográficos; 8- Realização de trabalho de campo no Lixão da cidade e na usina de reciclagem, a atender todo o ensino fundamental, desenvolvendo a reflexão crítica sobre os diferentes resíduos produzidos e descartados pela sociedade e estimulando a criatividade do aluno na diminuição do lixo via prática dos 3Rs (redução, reutilização, reciclagem). O futuro docente vivenciará o planejamento do trabalho de campo como uma importante metodologia de ensino e facilitadora da aprendizagem através do tema transversal; 9- Realizar com todo ensino fundamental trabalho de campo na periferia da cidade e no espaço rural

4 do município, observando criticamente os aspectos da paisagem e mapeando os locais e os diferentes tipos de resíduos produzidos e descartados na natureza pela sociedade Além de a atividade ser para o licenciando uma importante metodologia de ensino e facilitadora da aprendizagem, também permitirá que o mesmo desenvolva e compreenda os conceitos das categorias paisagens urbana e rural e natureza; 10- Participar de atividades coletivas da escola em datas comemorativas tais como Dia do Meio Ambiente, dia do Cerrado, Dia do Folclore, Dia da família na Escola (entre outras), promovendo caminhadas e ciclismo ecológico. O objetivo é que os bolsistas sistematizem conhecimento, juntamente com os alunos da escola, refletindo criticamente sobre as datas, contextualizando-as em relação ao conceito ideológico de sustentabilidade ambiental e a realidade vivenciada pelos alunos; 11- Oficinas no Laboratório de Climatologia da UEG: O que é conforto térmico? e De olho no tempo. Estas visam contextualizar a condição térmica da escola e sua qualidade ambiental, além de promover a compreensão sobre os fatores e elementos do clima. Esta ação objetiva condicionar o licenciando a internalizar a necessidade da sua aproximação com universidade para sua formação contínua e atualizada no seu processo de construção da identidade do bom professor e na qualidade da produção do conhecimento; 12- Realizar com os alunos do 6º ao 9º Ano do ensino fundamental Visitas técnicas às famílias e à vizinhança estimulando a serem colaboradores na revitalização da paisagem escolar. A ação visa fazer que o bolsista se reconheça como transformador da sociedade. Como a família e a vizinhança o licenciando também pense o espaço escolar em sua estrutura, paisagem, ambientação e conservação, valorizando o seu saber geográfico como importante instrumento para gerar mudanças de olhares e atitudes; 13- Oficina Escrevendo com a Geografia: os alunos criarão um folhetim sobre a paisagem escolar e motivando a sociedade a doar materiais reutilizáveis/recicláveis para projeto de ornamentação da escola. Também construirão cartilha eletrônica sobre a importância da comunidade e pais/responsáveis na transformação social dos alunos, por consequência na mudança positiva da sociedade. O licenciando aprenderá a fazer da mídia eletrônica um importante recurso à produção e transmissão do saber; 14- Incrementar a prática da Horta Escolar com os alunos do 1 ao 5 Ano para incentivar a alimentação saudável utilizando como metodologia o estudo sobre as características do solo e compostagem, ornamentando a horta com lixo reaproveitado, modificando a paisagem e o uso do espaço escolar. Os bolsistas contextualizarão o estudo pedologia de forma lúdica e criativa, desenvolvendo a prática do conhecimento complexo como metodologia ao tratamento de temas que envolvam os conteúdos de geografia; 15- Promover oficina Arte com Solo com o objetivo que todos os alunos do ensino fundamental compreendam as propriedades do solo, os seus diferentes tipos, o papel dos microrganismos e dos minerais e rochas na sua composição. Através de diferentes pigmentos do solo realizar a produção de gravuras/pinturas pelos alunos. O conhecimento complexo, envolverá a formação do licenciando, que buscará compreender e contextualizar a importância o estudo de pedologia no uso e ocupação do solo pela sociedade; 16- Projeto A praça da escola: orientar os alunos da escola à realização de audiência pública, convidando a população do bairro, familiares e a governança local à revitalização da área da prefeitura em frente ao portão escolar e, assim, implantar equipamentos de recreação e de paisagismo, mediante a união entre os diferentes atores da comunidade. A ação visa à formação de professores politizados capazes de contextualizar o saber geográfico na prática efetiva da transformação do espaço geográfico. 17- Com roteiro de pesquisa e entrevista elaborado pelos bolsistas, orientar os alunos à produção de documentário. A observação da paisagem escolar, o sentimento de pertença da comunidade e alunos em relação à escola, as perspectivas quanto ao processo de ensino aprendizagem nortearão a

5 metodologia midiática dos licenciandos. A metodologia, promotora de uma aprendizagem significativa, será uma ação que refletirá a escola como um espaço de transformação social e a tecnologia aliada à comunicação. 18- Realizar reuniões sistemáticas na universidade: mensais entre coordenadora de área, supervisora e bolsistas para planejamento das ações e estudo de temas relevantes para a prática de ensino e orientação sobre o programa; quinzenais entre coordenadora de área e supervisora para avaliação dos bolsistas. Estes momentos permitirão a avaliação e auto avaliação de desempenho dos bolsistas para permanência e ou nova seleção de bolsistas. 6. Resultados Pretendidos - Pretendemos nessa nova proposta promover aos bolsistas e aos alunos da escola campo a compreensão da dinâmica do espaço escolas a partir da observação de questões sócio ambientais que caracterizam a escola de tempo integral. Esperamos que ações previstas façam que estes se percebam cidadãos aptos a atuarem em sociedade e responsáveis pelas transformações do meio. A experiência prática vivida pelos futuros professores auxiliará a escola de tempo integral a promover uma formação do sujeito envolvendo várias dimensões: afetiva, social, política e solidária. Para Darcy Ribeiro esta seria a receita para iniciar às crianças no código da sociabilidade, tratamento, relacionamento e preparo para a vida em sociedade. (BOMENY, 2009). A continuidade da experiência do PIBID nesta escola permitirá aos professores iniciantes o desenvolvimento da criatividade metodológica para superar as adversidades do sistema público de ensino e da criticidade. O estímulo para a participação da família no processo de ensino e de aprendizagem dos alunos durante a execução desse subprojeto será o desafio a ser superado para que haja o aumento da auto estima dos alunos e, por consequência, o processo de ensino e aprendizagem dos alunos evolua para o sucesso escolar. As ações também têm como meta o despertar do sentimento de pertença da comunidade de entorno da E. E Aplicação de Tempo Integral de Iporá e esta contribua no processo de revitalização da paisagem da escola e conservação da mesma. Assim, os bolsistas experimentarão a prática política que deve permear a identidade do bom professor No decorrer dos quatro anos, com a prática dos 3Rs, intencionamos a criação de um posto de coleta seletiva na própria escola, transformando-as em receptadora de resíduos recicláveis/reaproveitáveis de modo que a venda destes reverta na aquisição de equipamentos didáticos e de manutenção da própria escola. Almejamos também que a equipe do PIBID adquira novas habilidades e desenvolva competência no processo de ensinar a aprender a Geografia e que aprendam a aprender com as diversidades escolares, desvencilhando de preconceitos sobre a realidade escolar. A adversidade para o bolsista deve ser a mola propulsora para começar um processo de educação geográfica formativa, contextualizada e capaz de transformar o espaço. Nesse contexto esperamos que o subprojeto permita aos futuros professores refletir, juntamente com os alunos do ensino fundamental, sobre o seu papel na sociedade, fazendo despertar neles o interesse em permanecer na docência. Que a experiência propiciada pelo PIBID possa estimular a formação do professor pesquisador. Assim [...] as experiências concretas deverão ter interligamento e coerência dentro do que é ensinado, pois o vivido pelo aluno é expresso no espaço cotidiano, e a interligação deste com as demais instâncias é fundamental (sic) para a aprendizagem. (CALLAI, 1986, p. 136). A sistematização de toda a experiência vivida será registrada através de potifólio individual. Este, além de ser um instrumento de acompanhamento das atividades, auxiliará os bolsistas na organização da idéias, aprendam a se comunicar através da escrita científica, desenvolvam a análise crítica de sua atuação enquanto professor e descubram temas na escola que mereçam ser pesquisados. Também serão os bolsistas responsáveis pela elaboração de atas durante as reuniões entre coordenadora de área, supervisora e bolsistas, de maneira rotativa de modo que todos exercitem a capacidade de escrita, de síntese e aperfeiçoem o uso correto da língua portuguesa. Como

6 conseqüência, pretendemos que os bolsistas desenvolvam o hábito pela pesquisa ação, tornem-se professores pesquisadores e divulguem suas práticas de ensino nos eventos científicos e em revistas especializadas. Assim, poderão trocar vivências de sala de aula e redirecionar suas práticas educativas. Para finalizar, ao final da execução das ações deste subprojeto pretendemos avaliar as ações propostas e desenvolvidas, com toda a comunidade escolar em acesso e divulgá-las em redes sociais, internet, mídias locais. 7. Cronograma específico deste subprojeto Atividades Mês de início Mês de conclusão Seleção dos Bolsistas Fevereiro/2014 Fevereiro/2014 Reuniões mensais na universidade entre coordenadora de área, supervisora e bolsistas para planejamento das ações e estudo de temas relevantes para a prática de ensino e Março de 2014 Fevereiro/2018 orientação sobre o programa Reuniões quinzenais na universidade entre coordenadora de área e supervisora para avaliação dos bolsistas e orientação sobre o programa Março de 2014 Fevereiro/2018 Julho/2014 Julho/2014 Avaliação e auto avaliação de desempenho dos bolsistas para permanência e ou nova seleção de bolsistas Leitura e análise crítica do Projeto Pedagógico da escola e proposição de atividades e atualizações Acompanhamento periódico e rotativo dos bolsistas à prática efetiva do processo de ensino aprendizagem junto ao professor supervisor (planejamento do conteúdo, orientação aos alunos quanto ás dúvidas, avaliação formativa) Análise dos livros didáticos e paradidáticos Seminários Desafios do professor iniciante e realidade escolar bolsistas Escola Integral e Temas geradores como metodologia de ensino bolsistas Os conceitos chaves da Geografia e sua contextualização na sala de aula bolsistas A família, comunidade e escola: uma relação promissora bolsistas As experiências positivas da Escola Integral no Brasil Ações afirmativas sobre a participação da comunidade na escola pública Fevereiro/2015 Fevereiro/2015 Julho/2016 Julho/2016 Fevereiro /2017 Fevereiro /2017 Julho/2017 Julho/2017 março/2014 abril/2015 setembro/2015 abril/2015 setembro/2015 abril/2016 setembro/2016 abril/2017 setembro/2017 março/2014 março/2015 março/2016 março/2017 Março/2014 Março/2016 Março/2015 Março/2017 novembro/2017 novembro/2015 novembro/2015 Junho/2016 novembro/2016 Junho/2017 novembro/2017 abril/2016 abril /2015 abril/2017

7 A pesquisa ação como formadora do professor pesquisador Educação e multimídia: recursos facilitadores da aprendizagem e Verificação da aprendizagem: aspectos para a avaliação formativa Realização do Trabalho de Campo no Lixão e usina de reciclagem de lixo - 1 ao 5 Ano Realização de trabalho de Campo na periferia da cidade para mapear os problemas ambientais do espaço geográfico - 1 ao 5 Ano Realização de trabalho de Campo no espaço rural do município para mapear os problemas ambientais do espaço geográfico - 1 ao 5 Ano Oficina dos 3 Rs: O lixo e arte - 1 ao 5 Ano Elaboração do roteiro de pesquisa sócio cultural e realização da pesquisa com os alunos - 6º ao 9 º ano Problematização dos dados da pesquisa e produção de gráficos tridimensionais, mapeamento das residências das residências dos entrevistados e documentário a partir do tema gerado com a pesquisa - 6º ao 9 º ano Realização do Trabalho de Campo no Lixão e usina de reciclagem de lixo 6º ao 9º Ano Realização de trabalho de Campo na periferia da cidade para mapear os problemas ambientais do espaço geográfico - 6º ao 9º Ano Realização de trabalho de Campo no espaço rural do município para mapear os problemas ambientais do espaço geográfico - 6 ao 9 Ano Atividade para contextualização do Dia do Meio Ambiente Realização da Oficina Escrevendo com a Geografia (6º ao 9 º ano) Projeto Família e escola pedalando e caminhando pela educação (todo ensino fundamental) o uso da cartografia para o registro do trajeto Visita técnica aos familiares e à vizinhança para parceria para a revitalização da paisagem escolar (6º ao 9 º ano) Atividade para contextualização do Mês do Folclore Abril/2015 Abril/2016 Abril/2015 Abril/2016 Abril/2017 Março/2014 Maio/2014 Maio/2015 Maio/2016 Junho/2014 Junho/2016 Junho/2017 Junho/2014 Junho/2016 Junho/2017 Maio/2015 Maio/2016 Maio/2017 Agosto/2014 Agosto/2015 Agosto/2016 Agosto/2017 Agosto/2014 Agosto/2015 Agosto/2016 Agosto/2017 Abril/2015 Abril/2016 Abril/2015 Abril/2016 Abril/2017 Março/2014 Maio/2014 Maio/2015 Maio/2016 Junho/2014 Junho/2016 Junho/2017 agosto/2014 agosto/2015 agosto/2016 agosto/2017 Maio/2015 Maio/2016 Maio/2017 Agosto/2014 Agosto/2015 Agosto/2016 Agosto/2017 Agosto/2014 Agosto/2015 Agosto/2016 Agosto/2017

8 Oficina no Laboratório de Climatologia da UEG O que é conforto térmico? (todo ensino fundamental) Oficina no laboratório De olho no tempo: característica climática e as condições do tempo em Iporá - 6º e 9º ano Atividade para contextualização do Dia do Cerrado (11 de setembro) Prática da Horta Escolar (1 ao 5 Ano): solo, compostagem, a reutilização de resíduos como elementos do paisagismo e transformação da paisagem escolar Setembro/2014 Setembro/2014 Setembro/2014 Setembro/2014 Novembro/2017 Outubro/2014 Outubro/2014 Oficina Arte com Solo - Ensino Fundamental I e II Outubro/2015 Outubro/2015 Outubro/2016 Outubro/2016 Outubro/2017 Outubro/2017 Planejamento de roteiro para produção documentário sobre a escola Março/2014 Fevereiro/2015 Produção do Documentário sobre a escola pelos alunos orientados pelos bolsistas Março/2015 Projeto a A praça da escola (todo ensino fundamental) Agosto/2014 Novembro/2017 Novembro/2014 Novembro/2014 Mostra Cultural (todo ensino fundamental): work shop do Novembro/2015 Novembro/2015 resultado das atividades do PIBID Geografia na Escola Novembro/2016 Novembro/2016 Novembro/2017 Novembro/2017 Junho/2014 Junho/2044 Participação dos bolsistas no Encontro do PIBID UEG Junho/2016 Junho/2016 Junho/2018 Junho/2018 Dezembro/2014 Dezembro/2014 Participação dos Bolsistas no Encontro Nacional de Dezembro/2015 Dezembro/2015 Licenciatura e Seminário Nacional do PIBID Dezembro/2016 Dezembro/2016 Dezembro/2017 Dezembro/2017 Elaboração do relatório final Dezembro/2017 Janeiro/ Outras informações relevantes (quando aplicável) Por se tratar de uma escola de tempo integral e uma grande quantidade de alunos, justificamos a importância 10 licenciandos, em duas equipes de trabalho composta por cinco bolsistas cada uma. São turnos diferentes e fases do ensino fundamental que possuem particularidades quanto à condição cognitiva dos alunos, devendo as atividades ser adaptadas a cada perfil das turmas. Esta será a oportunidade de restabelecermos a relação universidade x escola, haja vista que as duas instituições foram parceiras no passado. O nome Aplicação foi o que restou da relação que a escola teve com a antiga FECLIP Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iporá. Até o surgimento da UEG em 1999 e a transformação da faculdade em unidade universitária a escola foi o espaço de formação dos licenciandos da FECLIP. Em 14 anos de existência a relação universidade x escola se distanciou e a reciprocidade de experiências só voltou a se estabelecer com os poucos estagiários que procuram a EE Aplicação de Tempo Integral para obterem o grau de licenciados e

9 vem se fortalecendo com a parceria estabelecida com o PIBID Geografia em 2012/13. As ações, no decorrer dos quatro anos, previstas neste subprojeto poderão ser reorientadas durante o planejamento das atividades de maneira que continuem a atender os objetivos almejados, os anseios da escola campo e a formação qualitativa e diferenciada dos futuros professores de geografia. 8.1 Dados da equipe: INSTITUIÇÃO CONVENIADA: Escola Estadual Aplicação de Tempo Integral de Iporá ENDEREÇO: Rua Serra Brava, n.º 501, Setor Bela Vista MUNICÍPIO: Iporá UF: Goiás CEP: DIREÇÃO: Nilza Vaz dos Santos Silva IDEB: 5.0 e 4.1 CÓDIGO DA INSTITUIÇÃO (INEP): NÚMERO TOTAL DE ALUNOS: 310 NÚMERO TOTAL DE ALUNOS DA ESCOLA ENVOLVIDOS NO PIBID: 310 NÚMERO DE SUPERVISOR: 1 (um) NÚMERO DE BOLSISTAS PIBID: 10 NÍVEL DE ATUAÇÃO DO SUBPROJETO: ( ) EDUCAÇÃO INFANTIL (X) ENSINO FUDAMENTAL 1º FASE (X) ENSINO FUNDAMENTAL 2º FASE ( ) ENSINO MÉDIO 8.2 Referências: CALLAI, Helena Copetti. A Geografia e a Escola: Muda a Geografia? Muda o Ensino?. São Paulo: Terra Livre, BOMENY, Helena. A escola no Brasil de Darcy Ribeiro. In.: Em aberto. Brasília. V. 22, n. 80, p. 109 a 120. Abril Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira. Disponível em: < Acesso em 18 outubro FREIRE, Paulo Régis Neves. Pedagogia do oprimido. 17º ed. 23º reimpressão. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, MENDONÇA, Mercês P. Cunha; LOBATO, Iolene Mesquita de;sousa, Silvia Maria Pereira de. Ensinar e aprender: (re)significação de habilidades na escola de tempo integral. In: Revelli. Revista de Educação, Linguagem e Literatura da UEG. Inhumas. v. 4, n. 2, out P Disponível em Acessado em 18 de agosto de SILVA, Paula Junqueira da. Os desafios do professor iniciante na rede pública de Iporá, Diorama, Jaupaci e Palestina: o processo de ensino-aprendizagem no ambiente escolar.in.: Seminário de Iniciação Científica da UEG. Anápolis: Disponível em Acessado em 22 de agosto de HOLZER,Werther. Uma discussão fenomenológica sobre os conceitos de paisagem e lugar, território e meio ambiente, In: Revista TERRITÓRIO, ano li, nº 3, jul./dez Paula Junqueira da Silva Rezende Coordenadora de Área