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- João Henrique Graça Leal
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2 Evolução da produtividade florestal Floresta = melhoramento genético + manejo florestal pjchrist@esalq.usp.br
3 É IMPORTANTE CONTROLAR PLANTAS DANINHAS EM POVOAMENTOS FLORESTAIS HOMOGÊNIOS? Redução média do rendimento (informações de literatura) pode ser superior a 50% da produtividade potencial replantio Matocompetição pjchrist@esalq.usp.br
4 Efeito da matocompetição
5 MATOCOMPETIÇÃO VARIA EM FUNÇÃO: Espécie e grau de infestação das plantas daninhas Tipo de solo (textura e m.o.s.) Condições climáticas Sistema de plantio/espaçamento Clone Modalidade de cultivo (plantio rotação) Período de convivência do mato com a cultura pjchrist@esalq.usp.br
6 Transplante (T) PERÍODO DE MATOCOMPETIÇÃO - Eucalipto Período de matocompetição (MC) Controle???? Colheita (C) - 60 a 210 dias após transplante (Toledo, 2002) - 14 a 28 dias após transplante (Toledo, 2002)
7 Manejo de Plantas Daninhas em Povoamentos Florestais: No momento correto Nas intensidades corretas Utilizando medidas racionais Manejo integrado de plantas daninhas
8 Como eliminar a interferência das plantas daninhas? Manual Químico - Herbicidas Razões do amplo uso: > Eficácia < Custo > Praticidade > Simplicidade Mecânico Físico Biológico Os herbicidas quando utilizados racionalmente não resultam em danos ambientais. pjchrist@esalq.usp.br
9 Manejo Integrado de Plantas Daninhas em Povoamentos Florestais Construção de um plano estratégico de manejo durante a implantação e formação inicial da floresta Incorporando diversas ferramentas de manejo A implementação destas estratégias deve estar em sintonia com os objetivos do silvicultor. Envolve a seleção, integração, e implementação de táticas t ticas de manejo de plantas daninhas, levando em consideração as conseqüências econômicas, ecológicas e sociológicas (Elmore, 1996). pjchrist@esalq.usp.br
10 Seqüência operacional em manejo de plantas daninhas
11 Herbicida de manejo Dessecação (DES.) (herbicida de manejo) T matocompetição C Momento da dessecação? Formação de palhada (quantidade e distribuição) Eficácia do dessecante Residual (mistura de dessecante com residual)?
12 Pré-plantio áreas de expansão de florestas Aplicação em área total
13 Plantio após dessecação em área de expansão da cultura Boa cobertura morta sobre o solo Necessidade de destruição dos rizomas
14 Pré-plantio - expansão de florestas Aplicação em faixas pjchrist@esalq.usp.br
15 Pré-plantio renovação da cultura Aplicação em área total com destruição da rebrota
16 Plantio após dessecação em área de reforma da cultura Grande quantidade de galhada
17 Trilhamento para plantio
18 Rebrota Muda transplantada Subsolagem para o plantio
19 Herbicida pré-emergente (PRÈ) (linha de transplante) T Elimina a Matocompetição porém somente na linha C Seletividade para a muda transplantada Efeito residual ideal até o fim da matocompetição Amplo espectro de controle Baixo impacto ambiental
20 Aplicação do herbicida pré-emergente seletividade para a cultura ± 1,5 m residual no solo
21 Faixa de aplicação
22 Pré-emergente x Coroamento pjchrist@esalq.usp.br
23 Processo de retenção de um herbicida no solo: Herb Herb Herb Resíduo ligado Herb Herb Remobilização Herb Herb Herb Herb Herb Herb adsorção desorção Absorvido pelas plantas, Volatilizado e runoff Herb Herb Herb Herb Herb Herb Herb Degradação biológica e química colóides lixiviado pjchrist@esalq.usp.br
24 Principais pré-emergentes (eucalipto): Isoxaflutole (Fordor) Oxyfluorfen (Goal BR) Sulfentrazone (Solara 500 NA) Trifluralin (Premerlin NA)
25 Deficiência, Excedente, Retirada e Reposição Hídrica ao longo do ano na CENIBRA Deficiência, Excedente, Retirada e Reposição Hídrica ao longo do ano Comportamento do herbicida pré-emergente 40 mm Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez pjchrist@esalq.usp.br Deficiência Excedente Retirada Reposição
26 Comparação entre os parâmetros físico-químicos de herbicidas aplicados em florestas Herbicidas Parâmetros físico-químicos Solubilidade Koc pka Adsorção (mg/l) (ml/g) ½ vida (dias) Imazapyr ,9 <10 Fraca 90 Isoxaflutole 6,2 4,3 134 Moderada 38 DKN 326 1,1 17 Fraca 160 Oxyfluorfen 0,1 0, M. Forte 30 a 40 Sulfentrazone 490 6,56 10 Fraca 180 Trifluralina 0,3 0, M. Forte 45
27 Degradação do isoxaflutole a DKN, ácido benzóico e outros produtos em função dos regimes de umidade no solo Solo semi-úmido % de C 14 extraído Solo seco DKN kpa D.M.S. = 2 D.M.S. = 1 IFT AB DKN AB IFT Tempo em dias pjchrist@esalq.usp.br
28 Transformação do isoxaflutole em DKN, ácido benzóico e outros produtos em função dos regimes de umidade no solo Solo muito úmido Seco eco para solo úmido -100 kpa D.M.S. = 3 % de C-14 extraído D.M.S. = 2 DKN IFT AB DKN AB IFT Tempo em dias pjchrist@esalq.usp.br
29 Efeito RECARREGÁVEL 60 dias após tratamento
30 Efeito em pós-emergência Controle em pré-emergência
31 Pós-emergente dirigido na entrelinha... T Matocompetição na entrelinha C Equipamento de aplicação dirigida Problemas de deriva Número de aplicações
32 Aplicação do pós-emergente em jato dirigido na entrelinha Linha de eucalipto
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34 Reduz compactação do solo Proteção do solo a erosão Aumento da biodiversidade Reduz consumo de herbicidas
35 Efeito da deriva
36 Efeito do herbicida pós-emergente no caule não lignificado
37 Manejo da Mato-competição a partir do 2º ano Controle Depende do monitoramento 0 1º ano 12 2º ano 24 3º ano º ano 5º ano 60 6º ano º ano Idade do povoamento em meses
38 Controle de infestações tardias de plantas daninhas Controle de plantas daninhas a partir do 2º Ano Facilita o combate a formiga Reduz risco de incêndio Diminui potencial de infestação na próxima rotação Melhor aproveitamento das adubações Biodiversidade?
39 Comportamento do glyphosate no solo: - Forma resíduo ligado (indisponível para a absorção pelas plantas), independente do ph - 1/2 vida - 12 a 25 dias Cátions problema Fe +++ e Al +++ Ca ++ e Zn ++ Mg ++ K + e Na ++ Efeito na eficácia Ação muito forte Ação forte Ação moderada Ação desprezível
40 Qualidade da água Classificação ppm CaCO 3 Muito branda 0-15 Branda Ligeiramente branda Ligeiramente dura Dura Muito dura >400 - Gazziero et al. (1997) >120 ppm reduziu o controle de BRAPL - Kawaguchi (1997) 200 ppm em plântulas de trigo - Monsanto (Argentina) até 150 ppm sem problemas
41 Recomendações para problemas com qualidade da água para o glyphosate Alternativas para solucionar o problema de água dura: - Aplicação rápida - Reduzir o volume de calda/ha e aumento da concentração do herbicida na calda - Reduzir o ph a 4,0 - Adicionar 2 a 3 kg de sulfato de amônio/100 L de calda
42 Glyphosate espécies de difícil controle Aplicações consecutivas - seleção de espécies tolerantes: trapoeraba (Commelina benghalensis) corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) em menor escala: erva-quente (Spermacoce latifolia) e poaia-branca (Richardia brasiliensis) Monquero, I. grandifolia - baixa translocação Procópio et al I. cairica: grande espessura cuticular na face adaxial e alto teor de cera epicuticular = Problemas de absorção de herbicida hidrofílicos
43 Recomendações para espécies tolerantes ao glyphosate parcelamento de doses do glyphosate (aplicações seqüenciais) Formulações de glyphosate WG e Transorb Aplicações em seqüência dos herbicidas inibidores da Protox (carfentrazone-ethyl) - Wells & Appleby (1992) - Inibidor da Protox facilita translocação via simplasto nas plantas - Inibidor da Protox em doses baixas melhora a captura de glyphosate para o interior celular - Porém: Cuidado com antagonismo em doses altas
44 Glyphosate É um ácido fraco com três pkas 2,6 5,6-10,3 H O O C H H C N H H C H O P O O H H ph 0 2,6 5,6 7 10,3 14
45 Fatores que interferem na ação de um herbicida
46 COBERTURA DO ALVO Número mínimo de gotas necessárias para um bom controle. Parâmetros climáticos que interferem na aplicação: 8Velocidade e direção do vento 8Temperatura 8 Umidade relativa pjchrist@esalq.usp.br
47 TAMANHO IDEAL DE UMA GOTA DE PULVERIZAÇÃO DE HERBICIDAS
48 AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS CLIMÁTICOS NA ÉPOCA DA SECA NORTE DE GO Temperatura x Umidade do Ar x Vento 18 18, , ,3 36, ,2 26, , , ,5 24 6, ,7 4, ,5 2, HORÁRIOS TEMPERATURA VENTO UMIDADE pjchrist@esalq.usp.br
49 Situação A Situação B Situação C Vento 4 km/h Vento 6 km/h Vento 5 km/h UR % 44 UR % 44 UR % 44 Temp 24 C Temp 24 C Temp 24 C 100 L/ha 100 L/ha 100 L/ha pjchrist@esalq.usp.br
50 Considerações finais O melhor herbicida é a própria cultura (dianteira competitiva) O nível tecnológico e competitivo exige aplicação de herbicidas Porém, o herbicida não é a solução para o problema Necessidade de integrar as práticas culturais Manejo otimizado une medidas culturais, às características específicas das plantas daninhas e ao controle químico Não há regra específica de quais herbicidas e quando aplicar Receitas resultam em erros que comprometem o manejo Parâmetros a serem considerados: Comunidade infestante e histórico de manejo adotado Disponibilidade de herbicidas Período de mato-competição Custo e impacto ambiental
51 Obrigado Pedro Jacob Christoffoleti ESALQ/USP Dep. Produção Vegetal Caixa Postal Piracicaba SP Fone Ramal 209 Cel pjchrist@esalq.usp.br
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