Avaliação da iluminação natural em salas de edificação institucional

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1 Avaliação da iluminação natural em salas de edificação institucional em Teresina-PI Resumo Danielle Arêa Leão Dantas Curso de Especialização em Iluminação e Design de Interiores Instituto de Pós-Gradução de Goiás IPOG São Paulo, SP, 26/05/2013 Este trabalho tem como objetivo avaliar o uso da luz natural em salas de um edifício institucional na cidade de Teresina PI. A análise baseou-se nas medições de iluminâncias naturais realizadas em quatro salas do segundo pavimento com utilizações e orientações diferentes: Norte, Oeste e Sul. Utilizou-se as normas brasileiras da ABNT NBR 5413 (1992) Iluminância de interiores e NBR (2005) Iluminação natural Parte 4: Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações Método de medição. Cálculos do fator de luz diurna, observações e registros fotográficos contribuíram para a avaliação dos resultados que apontou para o mal uso da iluminação natural e a possibilidade de controle do desperdício de energia através da redução do uso da iluminação artificial. Verificou-se também a importância do desenvolvimento do projeto de iluminação integrado ao projeto arquitetônico e de lay out interno, bem como a importância da participação do usuário no processo de melhor utilizar-se da luz natural. Palavras-chave: Iluminação Natural; Escritórios; Teresina. 1. Introdução A luz é um instrumento essencial para o desenvolvimento das atividades humanas. Sabendose disso, o homem primitivo já buscava controlar esse elemento tão importante, seja pelo conhecimento da trajetória solar e a utilização da luz natural, seja pela luz desencadeada artificialmente pelo fogo. Através do advento da Revolução Industrial, novas formas de trabalho trouxeram a necessidade e a expansão de novas fontes artificiais. Com o surgimento da lâmpada incandescente criada e comercializada por Thomas Edison em 1879 e, posteriormente, da lâmpada fluorescente criada e comercializada por Nikola Tesla em 1938, a iluminação natural foi sendo deixada em segundo plano nas edificações em geral. (MASCARÓ, 2005)(LÂMPADA FLUORESCENTE, 2013) Porém, a crise energética que marca os dias atuais, cujo ápice se deu em 1973, vem causando mudanças comportamentais globais em relação ao racionamento de consumo de energia e aos recursos naturais renováveis e não-renováveis. Uma grande economia em termos financeiros pode ser atingida com a utilização natural da luz para iluminar ambientes internos. Além disso, a luz do sol é fundamental para regular as funções mais básicas do ser humano, como o apetite e o sono. Segundo Ferrapontoff (2012), o uso da iluminação natural, independente da tipologia da edificação, pode melhorar em até 40% a performance e o bem estar de seus usuários. Porém, a iluminação no Brasil, país que possui altos índices de iluminação solar anuais, ainda não é bem utilizada devido majoritariamente pela relação luz = transmissão de calor. Segundo o autor, por falta de informações e/ou o uso de materiais inadequados, muitas obras

2 arquitetônicas que se arriscam ao uso da luz natural acabam por se tornar desconfortáveis termicamente. Nesse contexto, o projeto de iluminação natural torna-se complexo, pois deve satisfazer as diversas necessidades de seus usuários como, níveis adequados de iluminâncias no plano de trabalho, controle de ofuscamento e redução de reflexos indesejados como os que ocorrem nas telas de computadores. Sendo assim, o objetivo deste artigo é avaliar o desempenho da iluminação natural nas salas de escritório de um prédio institucional na cidade de Teresina-PI. 2. Luz Natural e seus benefícios Todo ambiente provido de luz natural e/ou artificial provoca no ser humano uma série de estímulos ambientais dependendo da quantidade, da qualidade de luz e a forma com que esta se distribui. O ser humano percebe essas sensações através de seus sentidos visuais e termometabólicos e, quanto for menor o seu esforço para adaptar-se a esse ambiente, maior será sua sensação de conforto. A luz constitui instrumento fundamental no desempenho das mais variadas atividades humanas. A maior parte das informações relativas à percepção humana provém da luz captada pela visão. Portanto, o desempenho visual na execução de uma tarefa depende diretamente das condições de iluminação. A escolha pela iluminação natural, que reproduz melhor as cores naturais, é válida por dois benefícios. Um deles é o fato de a luz natural, devido a suas variações de intensidade e cor, ajustar os ciclos vitais do ser humano e proporcionar uma sensação psicológica da passagem do tempo e das alterações climáticas. Estudos comprovam que a secreção de melatonina, hormônio responsável por regular o sono, é interrompida com a exposição à luz natural. Dessa forma, as pessoas sentem mais disposição e tornam-se mais produtivas. O segundo fator é a economia de gastos em energia elétrica, tanto em iluminação quanto em equipamentos de refrigeração. O projeto de iluminação deve ter como base a complementação e não a substituição da iluminação natural pela elétrica. Deve-se existir uma integração entre os dois meios de iluminação, pois no período da noite, no final da tarde, e até mesmo em dias nublados, a utilização da energia elétrica é essencial. Como explicam Vianna e Gonçalves: O uso da luz natural em combinação com a artificial em edifícios não-residenciais pode alcançar, mediante a garantia do controle eficiente do sistema e a especificação de suas instalações, economias de 30% a 70%. [...] Projetos desenvolvidos que considerem a busca da luz natural chegam a alcançar a iluminância requisitada nos interiores de 80% a 90% das horas diurnas do ano, economizando consideráveis quantidades de energia elétrica. (VIANNA, GONÇALVES, 2001, p.08) Segundo Vianna, Gonçalves (2000), o potencial de economia pelo uso da luz natural é diretamente determinado pelos fatores de localização geográfica como clima, entorno e características físicas da edificação. Quanto menor for a latitude da cidade, maior a quantidade e qualidade da luz disponível, ao mesmo tempo que aumentam as condições de resfriamento.

3 Em ambientes projetados para receber luz natural, o aquecimento acontece quando a incidência ocorre diretamente em superfícies transparentes, como o vidro. Porém, se a luz atinge um material denso, fosco e claro, o calor pode ser absorvido e a luz, refletida de forma difusa. Essa iluminação indireta, praticamente não aquece o ambiente. Em Teresina, a escolha de tipologias para o projeto arquitetônico deve ser cuidadosa, em vista que sua localização geográfica dota-a de grande insolação e temperaturas médias anuais em torno de 27 o C. 3. Níveis de Iluminação recomendados e Fator de Luz Diurna Para determinação dos critérios gerais de desempenho da iluminação natural para os ambientes, é preciso conhecer o uso que aquele espaço terá, considerando as condições mínimas para a realização de suas atividades. (VIANNA; GONÇALVES, 2001) Para essas atividades, a boa distribuição de luz no ambiente e a ausência de contrastes excessivos também são fatores essenciais. Além disso, é preciso perceber as exigências humanas em relação ao conforto luminoso, pois a idade e outras doenças do trato oftalmológico afetam os critérios de desempenho. (ABNT, 1992) Quanto melhores as condições propiciadas pelo ambiente, menor será o esforço físico que o olho terá de fazer para se adaptar às condições ambientais e desenvolver bem a atividade em questão. A luz irradiada, relacionada à superfície a qual incide, define uma grandeza luminotécnica denominada nível de iluminação ou iluminância. Essa grandeza é expressa em lux (lx) e indica o fluxo luminoso de uma fonte de luz que incide sobre uma superfície situada a uma certa distância dessa fonte (iluminância = fluxo luminoso/área). Em termos de cálculo, considera-se a iluminância média, uma vez que o fluxo luminoso não é uniforme. (OSRAM, s.d.) A NBR 5413 da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT (1992) dispõe de uma tabela de iluminâncias em lux por tipos de atividade. Tendo em vista o objeto do presente estudo, utilizou-se os valores da Tabela 1, classe B, que engloba iluminação geral para área de trabalho e fornece os parâmetros de 500 a 1000 lux como os recomendados. O caráter dinâmico da luz natural representa um desafio ao iluminar áreas de trabalho. Apesar dos aspectos qualitativos citados anteriormente, as variações de intensidade luminosa com a trajetória solar podem causar sensações de desconforto, como diminuição dos níveis de iluminação adequados para determinada tarefa, ofuscamento e aumento da temperatura do ambiente. A refletância das edificações do entorno, a poluição e as condições climáticas locais são fatores que contribuem para a variação quantitativa de luz. Para efeito de cálculo, a iluminação natural em ambiente interno pode ser expressa em lúmens por metro quadrado ou por um percentual da iluminação total, o Fator de Luz Diurna. Segundo Hopkinson; Petherbridge; Longmore (1975), o Fator de Luz Diurna (FLD) é a razão entre a iluminação no interior e a iluminação simultaneamente disponível no exterior. Caracteriza a eficiência do local quanto à iluminação natural, ou seja, embora a luz do dia possa variar, o Fator de Luz permanece constante, isso porque a iluminação do interior se modifica simultaneamente com a do exterior. Apesar da importância do FLD, não há no Brasil um registro sistemático das intensidades de iluminação típicas por época e local. (RORIZ, 2008) As normas britânicas e francesas, British

4 Standards Institution (BSI) e Commission Internationale de l Éclairage (CIE) atribuem o FLD mínimo para escritórios de 2% e, apesar de supor-se que o céu tropical proporcione o triplo de luz emitida pelo céu europeu, este será o valor de referência para este estudo. O céu claro é caracterizado pela inexistência de nuvens e baixa nebulosidade, ou seja, a abóbada celeste apresente menos de 1/3 de sua superfície encoberta. Isso ocasiona luminâncias relativamente constantes. (RAMOS, 2003) Já o céu parcialmente encoberto a luminância varia constantemente, com momentos de luz solar intensa e brilhante e outros, em que a luz é barrada pelas nuvens. Vianna e Gonçalves explicam um pouco diferente: Devido à complexidade e diversidade de situações climáticas e atmosféricas, determinantes na composição dos céus, foram estabelecidos pela Comissão Européia três tipos para os estudos quantitativos e qualitativos da luz natural céu de luminosidade uniforme (totalmente hipotético), céu encoberto (típico das regiões de latitudes altas, como o Norte europeu) e céu claro (típico das latitudes baixas, como o Sul europeu e regiões equatoriais). Uma séria limitação nesse conceito está voltado para o fato de que nenhum dos padrões especificados acima consideram as condições de céu parcialmente nublado, bastante freqüente nas zonas tropicais e subtropicais. (VIANNA, GONÇALVES, 2001, p.20) Em Teresina, cujo clima é o tropical semiúmido com duas estações bem definidas, o tipo de céu predominante, seguindo a metodologia de Correia (2008), é o céu parcialmente nublado, apesar de que nos períodos mais secos de julho a agosto, tal característica tende a mudar para o céu claro. Já seguindo a metodologia de Vianna e Gonçalves, é o céu claro. Situada à latitude 5º S e longitude 42º W, a cidade possui insolação média anual de 7,63 horas, sendo que atinge valores superiores a 9 horas nos meses de julho a setembro e valores inferiores a 6 horas no período de janeiro a março, caracterizado pelas chuvas. Seu gráfico de insolação é bastante simétrico (Figura 01) onde, nos solstícios de verão, a incidência solar é voltada a sul e, nos solstícios de inverno, é voltada a norte, sempre com pouca inclinação solar. Nos equinócios, o sol atinge perto a marca de 90º em relação à superfície. (RAMOS, 2003)

5 Figura 01. A carta solar da cidade de Natal-RN (latitude ' 42 ) foi utilizada devido a sua latitude ser a mais próxima da cidade de Teresina-PI (latitude -5º ). Fonte: Ricardo Souza Marques, [s.d.]. Disponível em: < Acesso em 10 out Tipos de Iluminação Natural A iluminação natural pode ser realizada de duas maneiras: lateralmente ou zenitalmente. A característica principal da iluminação lateral é a distribuição desuniforme de luz, uma vez que o nível de iluminância diminui rapidamente quanto maior for a distância da janela. A localização e o tipo de fechamento da janela influem na distribuição de luz, de acordo com Vianna e Gonçalves: Janelas mais baixas propiciam uma iluminação mais próxima delas. As janelas altas propiciam uma maior profundidade na distribuição da luz natural, em função da relação entre altura do piso e o limite superior da janela, e também melhoram um pouco a uniformidade, pelo fato de se diminuir os níveis de iluminâncias mais próximos à abertura e aumentar a reflexão interna das paredes, uma vez que a luz é levada mais para o fundo do ambiente. Janelas altas e contínuas, recuadas ou não até o interior da fachada, permitem reduzir a área visível da abóbada celeste que pode provocar ofuscamento. [...] A uniformidade da iluminação melhora notavelmente, quando a borda superior da janela está situada a uma altura igual a, pelo menos, metade da profundidade do local que contém a janela. (VIANNA; GONÇALVES, 2001, p.135) Entretanto, essa estratégia é a mais utilizada em salas destinadas a trabalhos de escritório, principalmente em edificações com mais de um pavimento.

6 5. Análise da Iluminação Lateral em salas de escritório O edifício escolhido está localizado no centro da cidade de Teresina - PI. (Figura 02) N Figura 02 - Foto aérea edifício, sua configuração e entorno Fonte: Google Earth, 2013 Trata-se de edificação institucional de seis pavimentos e subsolo cuja construção finalizou-se em As salas estão voltadas para norte, oeste e sul. Dentre os locais disponíveis para estudo, optou-se por avaliar quatro salas do primeiro pavimento de configurações norte, sul e oeste, a fim de verificar o comportamento da luz em diferentes orientações. (Figuras 03 e 04) Figura 03 - Planta baixa do 1º pavimento com indicação dos locais estudados

7 Figura 04 - Corte esquemático da sala D A sala A (Figura 05) apresenta as seguintes dimensões: 7,55m x 4,40m com 2,65m de pé direito. No interior da sala há uma mesa de granito central e dez cadeiras, sendo o plano de trabalho considerado a 0,75m de altura. A única janela de correr está orientada para norte e mede 3,25m x 1,65m com peitoril de 1,00m. Na parte superior, a esquadria de 0,65m de altura possui vidro fantasia tipo pontilhado, enquanto o vidro do restante da janela possui película fumê. Há elemento externo ao prédio de 0,80m a 1,20m de projeção. (Figura 06) A porta de entrada localiza-se na parede sul. O teto e as paredes são de cor clara e o piso é escuro. Figuras 05 e 06 Sala A e elemento externo de projeção ao prédio A sala B (Figura 07) apresenta as seguintes dimensões: 5,63m x 2,80m com 2,65m de pé direito. No interior da sala estão distribuídas uma mesa de trabalho, um sofá e um armário, sendo o plano de trabalho considerado a 0,75m de altura. A única janela de correr está orientada para sul e mede 3,63m x 1,65m com peitoril de 1,00m. Na parte superior, a esquadria de 0,65m de altura possui vidro fantasia tipo pontilhado, enquanto o vidro do restante da janela possui película fumê. Há uma persiana que normalmente fica fechada. Há elemento externo ao prédio de 0,80m a 1,20m de projeção. A porta de entrada localiza-se na parede norte. O teto, as paredes e o piso são de cor clara.

8 Figura 07 Sala B, onde se vê a esquadria com persiana fechada A sala C (Figura 08) apresenta as seguintes dimensões: 7,15m x 4,55m com 2,65m de pé direito. No interior da sala estão distribuídas quatro mesas de trabalho, uma mesa de reunião e armários, sendo o plano de trabalho considerado a 0,75m de altura. As duas janelas de correr estão orientadas para sul e medem 3,10m x 1,65m e 0,60m x 1,65m (Figura 09), ambas com peitoril de 1,00m. Na parte superior, a esquadria de 0,65m de altura possui vidro fantasia tipo pontilhado, enquanto o vidro do restante da janela possui película fumê. Apenas na esquadria maior, há uma persiana que normalmente fica fechada. Há elemento externo ao prédio de 0,80m a 1,20m de projeção. A porta de entrada localiza-se na parede norte. O teto, as paredes e o piso são de cor clara. Figuras 08 e 09 Sala C, onde se vê a esquadria com persiana fechada na extremidade esquerda e a esquadria estreita na extremidade direita A sala D (Figura 10) apresenta as seguintes dimensões: 11,25m x 4,55m com 2,65m de pé direito. No interior da sala estão distribuídas oito mesas de trabalho e uma mesa de reunião, sendo o plano de trabalho considerado a 0,75m de altura. As duas janelas de correr estão orientadas para sul e medem 3,10m x 1,65m e 3,20m x 1,65m, ambas com peitoril de 1,00m. Na parte superior, a esquadria de 0,65m de altura possui vidro fantasia tipo pontilhado,

9 enquanto o vidro do restante da janela possui película fumê. (Figura 11) Há elemento externo ao prédio de 0,80m a 1,20m de projeção. A porta de entrada localiza-se na parede norte. O teto e as paredes são de cor clara e o piso é escuro. Figuras 10 e 11 Sala D e a esquadria padrão para a maioria das salas A metodologia utilizada na medição consistiu em aferir o nível de iluminância de acordo com as recomendações do projeto de norma da NBR da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT (2005), que estabelece a metodologia para avaliação experimental das condições de iluminação interna de edificações. Para a determinação da quantidade mínima de pontos necessários, a mesma norma estabelece que se determine o Índice do Local (K) pela seguinte fórmula: Onde: C comprimento do ambiente L largura do ambiente K = C. L Hm. (C + L) Hm altura entre o plano de trabalho e a parte inferior da verga da janela Fator K Nº de Pontos K< K< K<3 25 K 3 36 Tabela 01 Quantidade mínima de pontos a serem medidos Fonte: Adaptado de ABNT (2005) Nas salas A, C e D foram determinados 18 pontos, enquanto que na B, foram determinados 9 pontos.

10 Foram utilizados dois luxímetros da marca PHYWE tombados pela Universidade Federal do Piauí UFPI em (Figura 12) Os luxímetros foram comparados entre si, apresentando os mesmos resultados. Os dados dos mesmos seguem abaixo: Figura 12 Luximetro B da marca PHYWE, utilizado na medição interna Fonte: A autora, 2012 Luximetro A Luximetro B Número de tombamento: Número de tombamento: Número de ordem: Número de ordem: Número Serial: Número Serial: Utilizado na medição interna Utilizado na medição externa Tabela 02 Identificação dos equipamentos. Fonte: A autora, Conforme prevê a NBR Iluminação natural Parte 4: Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações Método de medição, as medições foram executadas seguindo uma malha predeterminada em um plano horizontal a uma altura de 0,75m do nível do piso. A medição dos níveis de iluminância das salas ocorreu no dia 15 de janeiro de 2013, das 14h50 as 15h22, cujo céu estava encoberto. Neste momento, todas as lâmpadas foram apagadas e, no caso das salas B e C, as persianas foram abertas. Durante esse período, a variação de iluminância solar externa seguiu os índices de variação de a lux. O resultado pontual pode ser conferido no esquema abaixo (Figura 13):

11 Figura 13 Esquema gráfico dos Níveis de Iluminância das salas. A linha 1 representa os pontos mais distantes das aberturais laterais, enquanto a linha 3 representa os pontos mais próximos. As cores mais escuras representam os índices mais baixos enquanto as mais claras representam os mais altos Devido ao tempo encoberto, nenhum ponto atingiu o nível recomendado mínimo de 500 lux. O maior nível encontrado foi em um ponto próximo à janela na sala B, localizada na extremidade do edifício a sudoeste. É interessante notar que os pontos 3e e 3f da Sala D, apesar de se situarem próximo à esquadria de 5,11 m² de área, apresentaram baixos índices de 22,30 e 30,70 lux, conseqüência provável da copa de uma árvore em terreno vizinho. Utilizando-se esses pontos e calculando o Fator de Luz Diurna (FLD) de cada um deles, obteve-se o seguinte resultado (Figuras 14, 15, 16, 17): Figura 14 - Planta baixa representando o resultado em porcentagem dos pontos medidos na sala A

12 Figura 15 - Planta baixa representando o resultado em porcentagem dos pontos medidos na sala B Figura 16 - Planta baixa representando o resultado em porcentagem dos pontos medidos na sala C

13 Figura 17 - Planta baixa representando o resultado em porcentagem dos pontos medidos na sala D Observa-se que o FLD mínimo de 2% é atingido somente nas salas B e C, nos pontos 3b, 3c e 3e, respectivamente. Fazendo um comparativo com os valores de Iluminância direta e difusa na condição de céu encoberto no período de Inverno para a cidade de Teresina (SCARAZZATO, 1995), obtém-se a seguinte variação de luz durante o dia (Tabelas 03, 04, 05 e 06): SALA A 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h Ponto 1a Ponto 1b Ponto 1c Ponto 1d Ponto 1e Ponto 1f Ponto 2a Ponto 2b Ponto 2c Ponto 2d Ponto 2e Ponto 2f Ponto 3a , , , , Ponto 3b , , , , , Ponto 3c Ponto 3d Ponto 3e Ponto 3f Legenda: < x Tabela 03 - Níveis de Iluminância (E) dos 18 pontos da sala A analisados ao longo do dia, durante o período de inverno de acordo com a tabela de Scarazzato

14 SALA B 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h Ponto 1a Ponto 1b Ponto 1c , , , Ponto 2a Ponto 2b Ponto 2c , , , , Ponto 3a Ponto 3b , , , , , , , Ponto 3c , , , , , , , Legenda: < x Tabela 04 - Níveis de Iluminância (E) dos 18 pontos da sala B analisados ao longo do dia, durante o período de inverno de acordo com a tabela de Scarazzato SALA C 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h Ponto 1a Ponto 1b Ponto 1c Ponto 1d Ponto 1e Ponto 1f Ponto 2a Ponto 2b Ponto 2c Ponto 2d Ponto 2e Ponto 2f , , , , , Ponto 3a Ponto 3b Ponto 3c Ponto 3d Ponto 3e , , , , , , , Ponto 3f , , , , , Legenda: < x Tabela 05 - Níveis de Iluminância (E) dos 18 pontos da sala C analisados ao longo do dia, durante o período de inverno de acordo com a tabela de Scarazzato

15 SALA D 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h Ponto 1a Ponto 1b Ponto 1c Ponto 1d Ponto 1e Ponto 1f Ponto 2a Ponto 2b Ponto 2c Ponto 2d Ponto 2e Ponto 2f Ponto 3a Ponto 3b , , , Ponto 3c Ponto 3d Ponto 3e Ponto 3f Legenda: < x Tabela 06 - Níveis de Iluminância (E) dos 18 pontos da sala D analisados ao longo do dia, durante o período de inverno de acordo com a tabela de Scarazzato Levando-se em consideração que a sala A trata-se de uma sala de reunião, os pontos mais relevantes são os mais próximos à mesa central (2b, 2c, 2d, 2e e 2f). Porém, nota-se que somente o 2b atinge níveis satisfatórios durante a maior parte da manhã. Já os pontos próximos à esquadria atendem os índices mínimos, sendo que os pontos 3a e 3b apresentaram iluminação excessiva. É importante notar que os maiores índices foram encontrados à direita da abertura lateral, em função da posição do Sol a oeste no momento da medição. Já a sala B foi a que apresentou os maiores índices, em função de área da abertura (5,98m²) em relação à área da sala (15,70m²) e sua posição na edificação no momento da medição. A mesa de trabalho localiza-se na área dos pontos 1a, 2a e 3a, que são os mais desfavoráveis em relação à iluminação natural. Em compensação, os pontos mais próximos à janela, 3b e 3c atingem níveis excessivos, o que explica o uso preferencial da persiana e da iluminação artificial para compensar o restante do ambiente. Na sala C tem-se uma situação favorável em relação às estações de trabalho, localizadas na área dos pontos 2d, 2e, 2f, 3e, 3d e 3f. Com exceção dos dois pontos mais próximos da abertura, 3e e 3f, os outros situam-se dentro dos níveis recomendados. Contudo, os usuários dessa sala utilizam a persiana sempre fechada e todas as luzes artificiais ligadas. Já a mesa de reunião, situada nos pontos 2a e 2b, encontra-se em situação desfavorável. A esquadria estreita próxima a ela não é suficiente para tingir os índices mínimos. Por último, na sala D, percebe-se que a esquadria mais a oeste proporciona melhor iluminação que a esquadria a leste, mesmo possuindo áreas equivalentes. A razão disso se deve a localização do Sol mais a oeste no momento da medição e a presença de uma árvore de grande porte em terreno a leste da edificação.

16 6. Conclusão Através das reflexões desenvolvidas nesse artigo, foi possível constatar a importância de relacionar o projeto de iluminação ao projeto arquitetônico. O edifício estudado foi projetado provavelmente para ser iluminado e condicionado artificialmente, e essa iniciativa define a utilização dos espaços, com o uso contínuo da iluminação artificial e a utilização rígida de persianas, não havendo uma regulagem dessas ao longo do dia. Nota-se que o contexto urbano interfere na iluminação, como foi detectado na sala D. Não há uma disposição do layout em relação à iluminação artificial e em alguns casos, as mesas localizam-se longe das esquadrias (situação da sala B ) e em outros, ocorre a situação de o usuário localizar-se de costas para a abertura, provocando sombra sobre a superfície de trabalho. As grandes áreas de janelas se contrapõem à profundidade das salas, algumas com 4,55m. No caso da sala B a iluminação tornou-se mais eficiente por ser a menos profunda, 2,80m de largura. Próximo às janelas, ocorrem iluminâncias elevadas sobre planos de trabalho de cor clara, provocando contrastes excessivos com as áreas mais distantes, mal iluminadas. A aplicação de fumê em todos os vidros favorece ganhos térmicos e representa aumento no consumo de energia para condicionar o ambiente. A iluminação artificial acaba sendo a única opção para garantir as iluminâncias necessárias e permitir uma percepção mais agradável do ambiente. Todavia, para uma melhor otimização do consumo de energia, o ideal seria o uso de sensores que regulassem a necessidade de complementação da luz artificial ao longo do dia. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR : Iluminação natural Parte 4: Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações Método de medição. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 5413: iluminância de interiores. Rio de Janeiro, CORREIA, Andréia Gurgel Umbelino. Avaliação pós-ocupação da iluminação natural das salas dos setores de aulas teóricas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Dissertação de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN. Natal, RN, Disponível em: < Acesso em 02 set FERRAPONTOFF, Pedro. Iluminação natural eficiente, lentes prismáticas e a Sindrome dos Prédios Selados. [s.l.], 27 set Disponível em: < Acesso em 03 out HOPKINSON, R. G.; PETHERBRIDGE, P.; LONGMORE, J. Iluminação Natural. 2ed., Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1975.

17 LÂMPADA FLUORESCENTE. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, Disponível em: < >. Acesso em: 25 jan MASCARÓ, Lúcia. Iluminação e arquitetura: sua evolução através do tempo. In: Vitruvius. Arquitextos, ano 06. [s.l.], set Disponível em: < Acesso em 23 jan RAMOS, Daniela de Queiroz. Avaliação da Iluminação Natural em salas de aula de escolas públicas de Teresina-PI. Dissertação de Pós-Graduação em Arquitetura e Conforto Ambiental e Eficiência Energética. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo FAU-UFRJ. Rio de Janeiro, RJ, OSRAM. Apostila de conceitos e projetos. [s.l, : s.d] Disponível em: < al/manual_do_curso_iluminacao_conceitos_e_projetos/index.html> Acesso em 05 set RORIZ, Maurício. Arquitetura Bioclimática. Modulo 1b: Iluminação Natural em Edificações. II Fórum Pró-Sustentabilidade. Feevale Arquitetura e Urbanismo. Novo Hamburgo, RS, SCARAZZATO, Paulo Sergio. Conceito de dia típico de projeto aplicado à iluminação natural: dados referenciais para localidades brasileiras. Tese de doutorado pela FAUUSP, São Paulo, VIANNA, Nelson Solano; GONÇALVES, Joana Carla Soares. Iluminação e Arquitetura. Virtus s/c Ltda, São Paulo, SP, 2001.

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