A Iluminação Natural e Artificial em Edifícios Desportivos
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- Sabrina Wagner Rodrigues
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1 A Iluminação Natural e Artificial em Edifícios Desportivos António J.C. Santos Laboratório Nacional de Engenharia Civil Departamento de Edifícios - Núcleo de Acústica e Iluminação Workshop Eficiência Energética em Edifícios Desportivos Nave Desportiva do Estádio Municipal de Vila Real de S. António, A l g a r v e, 31 d e J a n e i r o d e
2 INTRODUÇÃO A iluminação cria as condições para a visão e a execução das tarefas visuais nas actividades diárias. A quantidade e a qualidade da iluminação influenciam : saúde segurança conforto desempenho energético produtividade e bem-estar
3 Iluminação nos Edifícios Desportivos OBJECTIVO: Edifícios e actividades iluminados de modo a que aqueles que tomam parte nas actividades desportivas e aqueles que assistem a essas actividades possam ver de modo claro e em condições de conforto visual tudo o que ocorre. Isto implica: luz suficiente em todos os pontos, distribuição de luz e controlo do encandeamento adequados brilho e contrastes adequados ao longo das áreas desportivas
4 Os principais determinantes das necessidades de iluminação nos edifícios desportivos são: tipo e características das tarefas visuais as iluminâncias nos planos de referência a distância de visualização as dimensões dos objectos vistos a serem a direcção e velocidade do movimento dos objectos a serem vistos a luminância dos objectos os contrastes de luminância e cor entre os objectos e as superfícies de fundo adjacentes
5 Os mais importantes factores de projecto controláveis de modo a proporcionar um ambiente luminoso interior adequado são : os requisitos das iluminâncias (em planos de referência) a distribuição da luz - uniformidade brilho e a cor das superfícies e fontes de iluminação a reflectância das superfícies interiores a limitação do encandeamento a área e a transmitância visível dos materiais transparentes e translúcidos
6 A ILUMINAÇÃO NATURAL NOS EDIFÍCIOS DESPORTIVOS Existem três formas fundamentais de fornecer iluminação a um espaço interior: utilizando apenas a luz natural (limita o período de utilização apenas aos períodos diurnos) utilizando apenas a iluminação artificial (solução energeticamente menos eficiente) utilizando uma combinação da iluminação natural com artificial (opção mais flexível)
7 O aspecto mais distinto da iluminação natural é o seu carácter dinâmico, por oposição à iluminação artificial. As condições exteriores de luz natural modificam-se continuamente devido aos movimentos diários e sazonais aparentes do sol ou devido às variações na nebulosidade. Devido à variabilidade diária e sazonal, a luz natural pode não cumprir todos os requisitos de iluminação em todos os períodos de utilização das instalações desportivas. a iluminação natural e artificial devem ser projectadas de forma a serem articuladas e complementadas uma com a outra, de forma a que a iluminação artificial seja usada apenas quando a iluminação natural por si só não consegue fornecer as necessidades de iluminação em termos de níveis de iluminância e conforto visual
8 Disponibilidade da Iluminação Natural A luz natural disponível no interior dos edifícios depende dos seguintes factores: Condições de nebulosidade do céu (encoberto, intermédio ou limpo) Período do dia e do ano Características geométricas (forma e dimensões) dos edifícios Forma, posição, orientação, dimensões e transmitância dos vãos envidraçados (incluindo eventuais dispositivos de sombreamento) Características dos espaços interiores (forma, dimensões e reflectância das superfícies interiores) Características das obstruções exteriores aos vãos envidraçados (dimensões, reflectância e localização)
9 Estratégias típicas de iluminação natural para pavilhões desportivos A - Aberturas elevadas a Sul com sombreamento exterior (para evitar a radiação solar directa e sobreaquecimentos) e sombreamento no interior (para controlo do encandeamento) B - Aberturas elevadas orientadas a norte com sombreamento interior para protecção do contra o encandeamento e controlo solar C - Clarabóias (ou outro sistema de iluminação natural zenital) para uma luz natural abundante. Podem adicionar-se protecções interiores e exteriores para prevenir o sobreaquecimento e o encandeamento.
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11 Reflectâncias Recomendadas
12 Requisitos Regulamentares da Luz natural e Iluminação: Iluminação natural: Os pavilhões desportivos fechados têm de ser iluminados naturalmente por superfícies translúcidas com uma área entre 6% e 12% da área de jogo. Além disso, 1/3 das superfícies para iluminação natural deve estar localizada na cobertura dos pavilhões desportivos: Iluminação artificial: Níveis médios de iluminância na superfície horizontal a 1 m do pavimento: Iluminância base (mínimo recomendado): 200 lux Iluminância de serviço (iluminância mantida): 300 lux Uniformidade: 0,7 Iluminação de Emergência: Os pavilhões desportivos cobertos têm de possuir iluminação-padrão de emergência
13 Piscinas Cobertas
14 ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL A escolha do sistema de iluminação artificial e a sua coordenação com as estratégias de iluminação natural é fundamental para uma Utilização Racional da Energia em Edifícios Desportivos O processo de decisão no projecto dos sistemas de iluminação artificial deve incluir as seguintes fases: definição de uma estratégia de iluminação artificial / iluminação natural integrada escolha do(s) tipo(s) de fonte(s) de luz escolha do tipo de luminária escolha do mais adequado sistema de controlo da iluminação artificial
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16 Combinações energeticamente eficientes de lâmpadas e luminárias para edifícios desportivos
17 Lâmpadas e Luminárias Eficientes para edifícios desportivos
18 Possíveis estratégias de controlo e de iluminação artificial suplementares para pavilhões desportivos e multi-usos A B C D E F G H A - Caso base (lâmpadas HID); B - Ligação alternada lâmpada a lâmpada (lâmpadas HID); C - Iluminação pontual suplementar (lâmpadas HID); D - Ligação alternada por filas de luminárias; E - Sistema de iluminação suplementar (lâmpadas HID + Fluorescentes (tubulares ou compactas)); F - Caso base com iluminação fluorescente (tubular ou compacta); G - Ligação alternada (por filas ou luminárias); H - Ligação alternada (por lâmpada e/ou por fila)
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21 Obrigado.
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