A. INTRODUÇÃO B. RADIAÇÃO VISÍVEL C. LUZ NATURAL E VISÃO D. DISPONIBILIDADE DA LUZ NATURAL E. DEFINIÇÕES E UNIDADES A LUZ NATURAL

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1 A LUZ NATURAL A. INTRODUÇÃO B. RADIAÇÃO VISÍVEL C. LUZ NATURAL E VISÃO 1. LUZ VISÍVEL 2. VISÃO E CONFORTO VISUAL D. DISPONIBILIDADE DA LUZ NATURAL E. DEFINIÇÕES E UNIDADES Product training program Services/Training Knowledge/Webbased_Training/ptp_com/PTP_Popup.jsp Coordenador: Heitor da Costa Silva, Arq. Ph.D. - heitor@portoweb.com.br Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Laboratório de Conforto Ambiental - LabCon Rua Sarmento Leite 320/215 Centro Porto Alegre RS CEP Fone: (51) labcon@.ufrgs.b Ref.: C:\Documents and Settings\Heitor\Meus documentos\heitor\habitabilidade\2006 1\Aula22_Iluminação Natural

2 Energia Como definir energia? A palavra vem do grego ερψου trabalho, obra, momento) Trabalho? Movimento? O Sol é fonte primária de energia. A energia solar é responsável por praticamente todos os processos naturais observáveis no planeta Terra. Energia radiante ou energia de radiações eletromagnéticas, como a luz e o calor do sol, as ondas de rádio e televisão, os raios X e as microondas.

3 Iluminação Natural A fonte primária para iluminação natural é o Sol, mas do ponto de vista da iluminação natural, a fonte de luz diurna considerada para o projeto é a da abóbada celeste, pois a luz solar direta é considerada excessiva.

4 A abóboda celeste como fonte de luz Comparada com o sol que é uma fonte de luz pontual, a abóbada celeste tem uma grande área visível e relativamente pouca iluminância. A abóboda celeste pode ser clara, parcialmente encoberta ou encoberta.

5 Luz Solar A luz solar pode ser vista pelo observador de forma direta ou refletida. Assim pode-se fazer uma primeira diferenciação: Luz Natural luz do Sol direta refletida luz do céu direta refletida

6 Iluminação Natural Os Edifícios e a luz natural Os edifícios através da história têm a função de constituir abrigo (tempos primitivos)j, segurança, privacidade e conforto. A luz natural é um importante aspecto da edificação, pois produz iluminação para as atividades, conexão visual com o exterior e luminosidade para o interior.

7 Iluminação Natural Estratégias de Projeto No projeto de iluminação natural pode-se considerar os seguintes pontos chave: υas visuais do exterior υ efeitos da luz natural na aparência do interior (estímulos) Museu Chikatsu Asuka

8 Estratégias de Projeto υ luz do sol e luz do céu. υ o tratamento da luz do sol υ combinação de luz natural e luz artificial.

9 ILUMINAÇÃO NATURAL /v Vantagens a economia de energia pela utilização da luz natural

10 ILUMINAÇÃO NATURAL - ASPECTOS SUBJETIVOS Conexão com exterior

11 ILUMINAÇÃO NATURAL Qualidade da luz - qualidade do ambiente

12 ILUMINAÇÃO NATURAL Movimento da luz natural

13 Disponibilidade de luz natural Coordenador: Heitor da Costa Silva, Arq. Ph.D. - heitor@portoweb.com.br Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Laboratório de Conforto Ambiental - LabCon Rua Sarmento Leite 320/215 Centro Porto Alegre RS CEP Fone: (51) labcon@.ufrgs.b

14 O que é luz? Luz Princípios Gerais Luz é a radiação eletromagnética capaz de produzir sensação visual. Fonte de luz radiação eletromagnética diferentes comprimentos de onda sensibilidade do olho espectro visível (380 a 780 nm)

15 Espectro eletromagnético Fonte: Holbert, K.E., Arizona State University, 2003.

16 Luz Visível

17 Temperatura de cor Temperatura de Cor é a grandeza que expressa a aparência de cor da luz, sendo sua unidade o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais branca é a cor da luz. A luz quente é que tem aparência de cor amarelada e a temperatura de cor baixa: (menor que 3000 K). A luz fria, ao contrário, tem aparência azul - violeta, com temperatura de cor elevada: (6000 K ou mais). A luz branca natural é aquela emitida pelo sol em céu aberto ao meio dia, cuja temperatura de cor é 5800 K.

18 Sensibilidade Visual Luz Princípios Gerais depende: do comprimento de onda da luminosidade Menor comprimento de onda (violeta e azul) Maior intensidade de sensação luminosa com pouca luz Maior comprimento de onda (laranja e vermelho) Menor intensidade de sensação luminosa com pouca luz curva internacional de luminosidade espectral relativa ou curva de sensibilidade do olho a radiações monocromáticas A curva de sensibilidade indica como varia a sensibilidade do olho humano aos diferentes comprimentos de onda. visão escotópica (noturna): bastonetes baixos níveis de luminância (0,001 cd / m 2 ) visão fotópica (diurna):cones altos níveis de luminância (> 3 cd / m 2 )

19 Percepção e conforto visual Parâmetros de Conforto Visual quantidade de luz índice de ofuscamento cor da fonte de luz

20 Percepção visual Newton e seus precursores- Descrição da natureza da luz O Olho humano e a formação de imagens Goethe - o homem como participante do processo perceptivo Olho se forma na luz e para a luz, a fim de que a luz externa venha ao encontro da luz interna Juhanni Pallasma - Os olhos da pele

21 ILUMINAÇÃO NATURAL Olho humano e visão O sol é a principal fonte de luz natural. A visão humana está relacionada com a luz natural. O olho humano alcança sua maior capacidade visual com a luz natural.

22 ILUMINAÇÃO NATURAL Campo O visual binocular

23 ILUMINAÇÃO NATURAL Olho humano e visão

24 Luz e cores Luz Princípios Gerais A aparência de um objeto é resultado da luz que incide sobre ele. LUZ BRANCA MAÇÃ VERMELHA REFLEXÃO porção vermelha do espectro ABSORÇÃO outros comprimentos de onda Composição das cores LUZ BRANCA 3 cores primárias VERMELHO VERDE AZUL

25 Atributos das cores Brilho (value) Saturação (intensidade ou croma) Matiz (hue)

26 ILUMINAÇÃO NATURAL E. DEFINIÇÕES E UNIDADES 1. FLUXO LUMINOSO 2. EFICIÊNCIA LUMINOSA DA LUZ DO DIA 3. ILUMINÂNCIA 4. LUMINÂNCIA Coordenador: Heitor da Costa Silva, Arq. Ph.D. - heitor@portoweb.com.br Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Laboratório de Conforto Ambiental - LabCon Rua Sarmento Leite 320/215 Centro Porto Alegre RS CEP Fone: (51) labcon@.ufrgs.b

27 Fluxo Luminoso (lm). O fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte de luz medida em lúmens, na unidade de tempo.

28 Intensidade Luminosa é a intensidade do fluxo luminoso de uma fonte de luz projetada em uma determinada direção. Uma candela é a intensidade luminosa de uma fonte pontual que emite o fluxo luminoso de um lúmen em um ângulo sólido de um esferoradiano.

29 Iluminância Expressa em lux (lx), indica o fluxo luminoso de uma fonte de luz que incide sobre uma superfície situada a uma certa distância desta fonte. É a relação entre intensidade luminosa e o quadrado da distância (l/d2 ). Na prática, é a quantidade de luz dentro de um ambiente, que pode ser medida com o auxílio de um luxímetro. Para obter conforto visual, considerando a atividade que se realiza, são necessários certos níveis de iluminância médios. Os mesmos são recomendados por normas técnicas (ABNT - NBR 5523).

30 Luminância Medida em cd/m2, é a intensidade luminosa produzida ou refletida por uma superfície existente.1

31 Principais parâmetros do ambiente luminoso a) Fluxo Luminoso - é a emissão luminosa de uma fonte. b) Intensidade Luminosa - a luz que se propaga em uma dada direção. Fórmula I = φ ω Unidades lúmen (lm) candela (cd) c) Iluminância - a quantidade de φ E = ou Refere-se à correspondência entre a cor real de um objeto ou superfície luz recebida por uma superfície lux (lx) e sua aparência diante de uma fonte de luz. I A luz artificial, como regra, deve permitir ao E = olho humano perceber as cores corretamente ou o mais próximo possível d 2 cosθ da luz natural. Lâmpadas com IRC igual a 100 apresentam as I supcores erfici e com total d) Luminância - luz recebidad L = candela/m 2 (cd/m 2 ) fidelidade e precisão. Quanto mais baixo o índice, A' pelo olho de uma superfície mais deficiente é a reprodução (refletida). das cores. Os índices variam conforme a Tabela natureza 5.1: Grandezas da luz e do são Ambiente indicados lumínico de acordo com o uso de cada ambiente. A A

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