ANDRÉIA ALEX SANDRA DA SILVA PANTALEÃO

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO (PPG) DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS (DTCS) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO HORTICULTURA IRRIGADA MESTRADO (PPHI) ANDRÉIA ALEX SANDRA DA SILVA PANTALEÃO Diversidade de ácaros predadores (Phytoseiidae) em videira no Vale do São Francisco e potencial de uso de Neoseiulus idaeus Denmark e Muma (Acari: Phytoseiidae) no controle do ácaro rajado Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae) Juazeiro 2013

2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO (PPG) DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS (DTCS) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO HORTICULTURA IRRIGADA MESTRADO (PPHI) ANDRÉIA ALEX SANDRA DA SILVA PANTALEÃO Diversidade de ácaros predadores (Phytoseiidae) em videira no Vale do São Francisco e potencial de uso de Neoseiulus idaeus Denmark e Muma (Acari: Phytoseiidae) no controle do ácaro rajado Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae) Dissertação apresentada junto ao Programa de Pós- Graduação em Horticultura Irrigada da Universidade do Estado da Bahia (PPHI/UNEB/DTCS), como requisito para a obtenção do título de Mestre em Horticultura Irrigada. Área de Concentração: Entomologia. Orientador: Dr. José Osmã Teles Moreira Coorientador: Dr. Mário Eidi Sato Juazeiro 2013

3 ANDRÉIA ALEX SANDRA SILVA PANTALEÃO Diversidade de ácaros predadores (Phytoseiidae) em videira no Vale do São Francisco e potencial de uso de Neoseiulus idaeus Denmark e Muma (Acari: Phytoseiidae) no controle do ácaro rajado Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae) Dissertação apresentada junto ao Programa de Pós- Graduação em Horticultura Irrigada da Universidade do Estado da Bahia (PPHI/UNEB/DTCS), como requisito para a obtenção do título de Mestre em Horticultura Irrigada. Área de Concentração: Entomologia. Aprovada em: / / 2013 Prof. Dr. José Osmã Teles Moreira Universidade do Estado da Bahia (DTCS / UNEB) Prof. Dr. Mário Eidi Sato Instituto Biológico de Campinas - SP Dr. André Luiz Matioli Instituto Biológico de Campinas - SP

4 Pantaleão, Andréia Alex Sandra da Silva P197 Diversidade de ácaros predadores (Phytoseiidae) em videiras no Vale do São Francisco e potencial de uso Neoseiulus idaeus Denmark e Muma Acari:Phytoseiidae no controle do ácaro rajado Tetranychus urticae Koch (Acari:Tetranychidae) / Andréia Alex Sandra da Silva Pantaleão. - Juazeiro, f. il. Orientador: Profº Dr. José Osmã Teles Moreira Co-orientador: Dr. Mario Eidi Sato Dissertação (Mestrado em Horticultura Irrigada ) - Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais, Campus III, Videira - cultura 2. Videira - doenças e pragas- controle 3. Ácaros I. Moreira, José Osmã Teles II. Sato, Mario Eidi III. Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais IV. Título CDD

5 Dedico este trabalho primeiramente a Deus que nunca me deixou desistir dos meus sonhos e fazer com que eu sempre acreditasse que era possível e colocar as pessoas certas no meu caminho para que eu conseguisse galgar o caminho que sempre sonhei.

6 AGRADECIMENTOS Cada momento em nossas vidas tem um começo e um fim. Este é o fim de mais uma etapa, e o começo da realização de um grande sonho que por muito foi adiado, pelos caminhos que a vida nos leva, mas que a depender dos nossos esforços voltamos e conseguimos realizar. A partir de agora novos horizontes irão surgir e novos objetivos serão alcançados. Ao longo desses dois anos, muitas pessoas estiveram comigo e, de alguma forma, contribuíram para que tudo se realizasse. Deixo então o meu agradecimento... Ao professor Dr. José Osmã Teles por ter acreditado no meu trabalho e me aceitado como orientanda. Ao professor Dr. Mário Eidi Sato que com a sua simplicidade e desprendimento do seu conhecimento me ajudou a desenvolver o meu trabalho, sempre atencioso, um anjo enviado por Deus a minha vida, A Jeferson Luis de Carvalho Mineiro, por me ajudar nos trabalhos e identificação das espécies encontradas. A meu Marido Wedgley que sempre esteve ao meu lado nestes dois anos de luta, não apenas me apoiando nas minhas decisões como colocando a mão na massa e me ajudando na execução dos trabalhos práticos. A dona Nelma pelo simples fato de acender e apagar uma luz que facilitou bastante a minha vida, pelo seu sorriso matinal e por suas palavras de incentivo, Aos meus pais Maria do Socorro e João Batista que sempre investiram na minha educação e acreditaram em minha vitória. Ao grande amigo Anchieta Pionório, por ser sempre prestativo, além da sua grande disposição em ajudar ao próximo sem pedir nada em troca,

7 obrigada meu amigo por me mostrar o caminho na busca das minhas crianças (os ácaros). A Marcelo Araújo que além de caminhar muitas vezes ao meu lado no mestrado, sendo sempre um companheiro e por ter me ajudado na parte estatística do meu trabalho. A Deisinha que nas horas de aflição compartilhou as suas dúvidas e angustias nas madrugadas, na qual as suas mensagens me faziam ver que não estava solitária naquela jornada. A toda turma que entrou juntamente comigo no mestrado pelo companheirismo sempre existente entre a gente, não existindo concorrência e sim cumplicidade. A Selma e Carmem por sempre está preste a nos ajudar no dia-a-dia do mestrado, nos dando força e incentivo. A minha família por compreender a minha distância nesses dois anos, por saber que estava correndo atrás de um sonho antigo. A Irlene pela ajuda no inicio do curso, lecionando as minhas aulas nas horas de corre-corre. Ao coordenador do curso de Horticultura Irrigada por acreditar nos seus mestrandos e principalmente por ter me dado a oportunidade de participar do curso de acarologia no Instituto biológico de Campinas-SP, que me abriu portas na facilitação do meu trabalho, fazendo com que tivesse contato com pessoas da área de concentração da minha dissertação. A Secretária de Educação de Pernambuco pela liberação para cursar o mestrado de forma tranquila, pois sem essa liberação não conseguiria alcançar os meus objetivos.

8 Diversidade de ácaros predadores (Phytoseiidae) em videira no Vale do São Francisco e potencial de uso de Neoseiulus idaeus Denmark e Muma (Acari: Phytoseiidae) no controle do ácaro rajado Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae) Dissertação (Mestrado em Horticultura Irrigada PPHI). Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais DTCS. Universidade do Estado da Bahia UNEB. RESUMO A videira é uma das frutícolas que apresenta uma grande importância na agricultura do Brasil e principalmente do Nordeste, sendo que muitas vezes sofrem prejuizos devido ao ataque de pragas. Entre essas pragas, podemos citar o ácaro Tetranychus urticae Koch, que vem sendo combatido quase que na sua totalidade com produtos quimicos. Porém, o consumidor vem exigindo alimentos isentos desses produtos químicos, tendo o produtor que procurar alternativas para o contole dessa praga, e uma dessas alternativas é o controle biologico com ácaros predadores. O presente trabalho teve como objetivo identificar ácaros predadores encontrados em videiras do Vale do São Francisco e estudar o potencial de predação desses ácaros no controle de T. urticae. Foram realizadas coletas de T. urticae em fazendas localizadas no Vale do São Francisco. Esses ácaros foram criados no laborátorio de Entomologia do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais DTCS, da Universidade Estadual da Bahia UNEB, localizado no Campus III, em Juazeiro BA, sob temperatura de 25 C ± 2 C, umidade relativa de 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. Também foram realizadas coletas de ácaros predadores, no Vale do São Francisco, para a identificação das espécies mais importantes. Dos predadores encontrados o mais abundante foi Neoseiulus idaeus Denmark e Muma (Acari: Phytoseiidae) com 80% das espécies encontradas. Em seguida foram realizados testes de potencial de predação com N. idaeus em diferentes substratos (folhas de videira das variedades Itália e Superior Seedless e de feijão-de-porco), para diferentes densidades (5, 10, 20 e 30 ácaros por arena) de presas (T. urticae) durante cinco dias as arenas eram analisadas e feita a contagem de fêmeas de T. urticae predada, sendo i

9 feita a substituição das fêmeas predadas. Os dados encontrados foram submetidos à analise de variâcia usando o teste F e as média comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foram feitos testes sobre a taxa de crescimento instantâneo do ácaro T. urticae com folhas de videira da variedade Itália, Superior Seedless e com folhas de feijão-de-porco, com as quais foram confeccionadas unidades de criação. Em cada unidade de criação foi colocada uma fêmea, a qual foi avaliada diariamente até o décimo dia, sendo registrado sobrevivência e oviposição. No décimo dia, a fêmea foi retirada da unidade de criação e realizou-se a contagem do número total de ovos e formas jovens existentes na mesma. Os ovos que ainda não tinham eclodidos foram avaliados quanto a sua viabilidade por mais sete dias. As arenas foram mantidas em mesmas condições abióticas descritas anteriormente. O experimento constou de 20 repetições por tratamento e os dados foram submetidos a analise de variância usando o teste t a 5% de probabilidade. Os fitoseideos representaram 100% dos ácaros identificados e que estão associados à videira no Vale do São Francisco. O ácaro predador N. Idaeus apresentou maior capacidade de predação quando a presa (T. urticae) encontrava-se sobre folhas de videira da variedade Superior Seedless. A maior eficiência desse predador foi observada na densidade de 30 fêmeas de T. urticae por unidade de criação. A maior taxa de oviposição de T. urticae foi observada no substrato da variedade Superior Seedless e não houve diferença estatística na taxa de crescimento instantâneo entre à Superior Seedless e o substrato Itália. Palavras-chave: Vitis vinifera, Tetranychus urticae, controle biológico. ii

10 Diversity of predatory mites (Phytoseiidae) on grapevine in the Valley of the São Francisco and potential use of Neoseiulus idaeus Denmark and Muma (Acari: Phytoseiidae) in the control of Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae). ABSTRACT The grape is one of the fruit is of great importance in agriculture in Brazil and especially in the Northeast, and often suffer losses due to pests. Among these pests, we can find the mite Tetranychus urticae Koch, which is being controlled almost entirely with chemicals. However, population has demanded food without these chemicals, and the producer who seek alternatives to control this pest, and one of these alternatives is the biological control with predatory mites. This study aims to identify predatory mites found in grape of the São Francisco and studying the potential for predation of the mites to control T. urticae. Were collected T. urticae on farms located in the São Francisco Valey. These mites were created in the Laboratory of Entomology, Department of Technology and Social Sciences - DTCS, State University of Bahia - UNEB, located in the Campus III in Juazeiro BA, at temperature of 25 C ± 2 C, relative humidity of 70 ± 10% and photoperiod of 12 hours. Collections of predatory mites were made in the São Francisco Valley, for identifying the most important species. Among the predators found, the most abundant species was Neoseiulus idaeus Denmark and Muma (Acari: Phytoseiidae). Thus tests were performed with potential predation N. idaeus on different substrates (vine leaves of the varieties Italy and superior Seedless and pig bean) for different densities (5, 10, 20 and 30 mites per arena) prey (T. urticae) for five days. The data were submitted to analysis of variance using the F test and the average compared by Tukey test a t 5% probability. Testing was done on the instantaneous growth rate of mite T. urticae with substrates Italy, Superior Seedless and pig bean, which were confectioned arenas. In each arena was placed a female, which was evaluated daily up to the tenth day, and registering survival and oviposition rates. On the tenth day, the female was removed from the arena and was held for counting the total number of eggs and young forms existing in the same. The eggs that iii

11 had not hatched were evaluated for their viability for seven more days. The arenas were stored at 25 C ± 2 C, relative humidity 70% ± 5% and photoperiod of 12 hours. The experiment consisted of 20 replicates per treatment and the data were subjected to analysis of variance using the test t at 5% probability. Represented Phytoseiid 100% of mites identified and are associated with the vine in the São Francisco Valey. The phytoseiid showed greater ability to predation when prey (T. urticae) was in vine leaves on the variety Superior Seedless. The highest rate of oviposition of T. urticae was observed in the substrate and the variety Superior Seedless no statistical difference in growth rate with respect to the instantaneous Superior Seedless substrate and Italy. Keywords: Vitis vinifera, Tetranychus urticae, biological control iv

12 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Cultivos comerciais de videiras, Vitis sp., localizados no Vale do São Francisco Tabela 2. Primeiro dia de predação de N. idaeus em diferentes substratos e submetidos a diferentes densidades de presas (fêmeas T. urticae por arena) Tabela 3. Segundo dia de predação de N. idaeus em diferentes substratos e submetidos a diferentes densidades de presas (fêmeas T. urticae por arena) Tabela 4. Terceiro dia de predação de N. idaeus em diferentes substratos e submetidos a diferentes densidades de presas (fêmeas T. urticae por arena) Tabela 5. Quarto dia de predação de N. idaeus em diferentes substratos e submetidos a diferentes densidades de presas (fêmeas T. urticae por arena) Tabela 6. Quinto dia de predação de N. idaeus em diferentes substratos e submetidos a diferentes densidades de presas (fêmeas T. urticae por arena) v

13 Tabela 7. Ovoposição e viabilidade dos ovos de fêmeas de T. urticae em diferentes substratos vi

14 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Percentual de ácaros predadores coletados, em cultivos comerciais de videira no Vale do São Francisco, no periodo de Março de 2012 a Novembro de vii

15 SUMÁRIO RESUMO... i ABSTRACT. iii LISTA DE TABELAS... v LISTA DE FIGURAS... vi 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Importância Sócio-econômica da Cultura da Videira Pragas da videira Ácaro rajado, Tetranychus urticae Koch Controle Químico de Tetranychus urticae Koch Controle biológico de T. urticae com Ácaros Predadores MATERIAL E MÉTODOS Coleta e Criação Acaro rajado, Tetranychus urticae Koch Coleta e Criação de ácaros predadores Testes do Potencial de Predação do ácaro Neoseiulus idaeus Efeito de diferentes substratos na taxa de crescimento instantâneo e oviposição do ácaro Tetranychus urticae Koch RESULTADOS E DISCUSSÃO Ácaros Predadores Coletados viii

16 4.2. Avaliação do Potencial de Neoseiulus idaeus em diferentes substratos e submetidos a diferentes densidades de presas de T. urticae Efeito de diferentes substratos na taxa de crescimento instantâneo e na oviposição do ácaro Tetranychus urticae Koch CONCLUSÃO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ix

17 1.0- INTRODUÇÃO A videira é uma das frutícolas que apresenta grande importância na agricultura do Brasil e principalmente do Nordeste, isso devido ao fato de ser a cultura que apresenta as maiores taxas de rentabilidade e de geração de empregos diretos por hectare cultivado. Apresenta um alto coeficiente de eficiência econômica (relação benefício/custo) - cerca de 2,28 - gera 5,0 empregos/ha/ano no Nordeste, sendo o maior índice entre as diversas culturas perenes e anuais (MAPA, 1997), isso porque a videira é uma cultura muito exigente em tratos culturais, requerendo com isso uma elevada quantidade de mão de obra em todo o seu ciclo produtivo. Na região semiárida, em particular no Submédio do Vale do São Francisco, esta cultura se destaca no cenário nacional, se consagrando como pólo produtor e exportador de uvas de mesa de alta qualidade, sendo considerado um dos maiores produtores de uva de mesa do Brasil. Isso não apenas pela expansão da área cultivada e do volume de produção, mas principalmente pelos altos rendimentos alcançados e na qualidade da uva produzida. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (1997), as condições edafo-climáticas do semi-árido, aliadas às técnicas modernas de irrigação, permitiram que a região do Submédio São Francisco tenha se destacado, na última década, como grande produtora e exportadora de uvas finas de mesa de alta qualidade. Porem a videira, como qualquer outra cultura plantada em escala comercial, sofre de forma mais severa o ataque de algumas pragas. Entre esses organismos destacam-se algumas espécies de ácaros, como Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae) que podem causar perdas na produção e na qualidade da videira. De acordo Kranz et al. (1977) esse acaro é altamente polífago, atacando uma ampla gama de culturas dentre elas a videira. Segundo Flechtmann (1979) esse pequeno artrópode apresenta coloração amarelo-esverdeada, dois pares de manchas escuras no dorso. Ataca principalmente a face inferior das folhas e ao se alimentar causa o amarelecimento da folha prejudicando diretamente a capacidade produtiva da 1

18 cultura, isso porque esse ataque pode resultar em abscisão foliar, diminuição do vigor da planta, e até mesmo a morte da mesma. Na década de 1980 conforme relatado por Helle & Sabelis (1985), se observou que o controle desse artrópode era realizado na sua totalidade com uso de pesticidas químicos, cujo impacto ambiental, podia ser bastante significativo. Uma alternativa para mudar esse cenário foi a ampliação do uso do controle biológico, que nos últimos anos vem sendo mais pesquisado, principalmente com o uso de inimigos naturais. Podem ser citados como efetivos agentes no controle biológico de ácaros fitófafos em sistemas agrícolas, os ácaros predadores, especialmente aqueles da família Phytoseiidae (GERSON et al., 2003). Monteiro (2002) afirma que a criação de ácaros predadores para uso no controle biológico do ácaro vermelho pode ser realizada com sucesso em pomares nas regiões produtoras de maçã do Sul do Brasil. Produtores e cooperativas poderão obter rendimentos significativos, com economia de acaricidas, utilizando Neoseiulus californicus. Estima-se que a economia produzida com o controle biológico de ácaros, quando comparado com o controle convencional, seja de cerca de 85 dólares por hectare. Segundo HELLE & SABELIS (1985) em diversos países da Europa e na América do Norte o controle de T. urticae é frequentemente realizado através de liberação periódica de ácaros predadores da família Phytoseideo, que apresenta grande eficiência no controle do ácaro rajado. Porém, os estudos no Brasil sobre controle de T. urticae por ácaros predadores estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste, principalmente no que se refere à cultura do morangueiro. O que torna essencial a realização de estudos específicos para a cultura da videira, Vitis sp., cultivadas na região Vale do São Francisco, identificando os ácaros predadores e observando o seu potencial no controle biológico para essa praga. O presente trabalho tem como objetivo identificar ácaros predadores encontrados em videiras do Vale do São Francisco e estudar o potencial de predação da principal espécie de predador no controle de T. Urticae. 2

19 2.0- REVISÃO DE LITEATURA 2.1- Importância Sócio-econômica da Cultura da Videira A videira Vitis vinifera L. foi introduzida no Brasil em 1532, por Martim Afonso de Souza, na Capitania de São Vicente, e a partir da segunda metade do século XIX, a atividade vitivinícola expandiu-se para outras regiões do Sul e Sudeste do País (SOUZA, 1996). Na década de 50 encontrou ambiente propício para o seu desenvolvimento no Nordeste brasileiro, passando, a ser explorada como atividade econômica (LEÃO & POSSÍDIO, 2000). A área cultivada no Brasil é de ha, com produção de toneladas. O Rio Grande do Sul é o principal estado produtor de uva para processamento, seguido pelos estados de São Paulo, Pernambuco, Bahia, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais (IBRAF, 2010). No Nordeste brasileiro, na região do Submédio do Vale do São Francisco, especificamente o pólo agrícola Petrolina-PE/Juazeiro-BA, a vitivinicultura vem se destacando, em decorrência da alta produtividade e qualidade da uva, resultando na rápida expansão da área cultivada e do volume de produção (SILVA et al. 2009). Nesta região, a cultura da uva reveste-se de especial importância econômica e social, envolvendo um grande volume anual de negócios, gerando empregos diretos e indiretos no campo e sobressaindo-se como uma das principais frutas na pauta de exportação e importação (SILVA & CORREIA, 2000). Em 2010, esta região exportou 60,8 mil toneladas de uvas finas de mesa (HORTIFRUTI BRASIL, 2011), correspondendo a uma área plantada de ha (HORTIFRUTI BRASIL, 2010). A especificidade da vitivinicultura nesta região, em virtude da adaptação e do comportamento fisiológico diferenciado das diversas cultivares às condições edafoclimáticas, possibilita a produção de até duas safras e meia por ano, considerando um ciclo produtivo oscilando entre 90 a 130 dias (SILVA et 3

20 al., 2009). Assim sendo, os processos fisiológicos são acelerados, possibilitando a produção de uvas durante todo o ano e com produtividades maiores que 30 ton/ha, superando as obtidas nas demais regiões produtoras brasileiras (SILVA & CORREIA 2000, SILVA et al. 2009). Além disso, a videira vegeta continuamente, não apresentando fase de repouso hibernal, sendo a data de poda a referência para o início do ciclo fenológico (LEÃO & SILVA 2003). Nesse pólo produtor de uva, existe uma grande variação com relação ao destino das uvas cultivadas, pois esse produto não se destina apenas para a exportação, dando uma diversidade econômica para os produtores da região. De acordo com Leão e Rodrigues (2009) as cultivares plantadas no Vale do São Francisco como as uvas sem semente Superior Seedless (também conhecida como Sugraone ou Festival), Thompson Seedless e Crimson Seedless, os produtores optam por apenas uma safra por ano a qual se destina à exportação; enquanto que a com semente como Itália, Benitaka, Brasil e Red Globe se obtêm duas safras por ano (LEÃO & RODRIGUES 2009); e esse poder de escolha deve-se principalmente às condições edafoclimáticas da região Pragas da videira Com a expansão das áreas cultivadas, surge simultaneamente, a ampliação da distribuição geográfica de insetos-praga, através dos processos naturais de dispersão, característicos de cada espécie ou pelo transporte indevido de material vegetal infestado, de uma região para outra (MORGANTE, 1991). Essas alteraterações do agroecossistema envolvendo a plantação de uva no Vale do São Francisco favoreceu o surgimento de problemas fitossanitários, que ocasionou danos significativos à produtividade da videira nessa região. Dentre as pragas que atacam a videira, destacam-se: a brocados-ramos, a mosca-branca, lagartas das folhas, a mosca-das-frutas, os tripes, a traça-dos-cachos, as cochonilhas e os ácaros. Os ácaros vêm cada vez se 4

21 destacando no ataque da videira, principalmente pela resistência aos acaricidas empregados na região, sendo o ácaro rajado, Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae) um desses ácaros que causam problemas à cultura da videira na região Ácaro rajado, Tetranychus urticae Koch T. urticae é uma espécie polífaga e cosmopolita, que ataca diversas culturas como o morangueiro, tomateiro, feijoeiro, pessegueiro, pepineiro, pimenteiro, figueira, macieira, mamoeiro, mamoneira, melancieira, meloeiro, sojicultura, culturas de ornamentais, entre outras (FADINI et al., 2006). Todas as fases de desenvolvimento do ácaro rajado apresenta coloração amareloesverdeada. As fêmeas são grandes, medindo cerca de 0,5 mm de comptimento e os machos são menores e mais esguios, medindo 0,3 mm de comprimento, frequentemente apresentam dois pares de manchas escuras no dorso. Este ácaro formam colônias numerosas na face inferior das folhas, recobertas com apreciável quantidade de teia (FLECHTMANN, 1979). Tanto os adultos como as formas imaturas se alimentam dos fluidos extravasados das células foliares rompidas com os seus estiletes. Durante o processo de alimentação, injetam toxinas na planta. Como consequência, as folhas ficam com diversas manchas necróticas, resultando em redução da capacidade fotossintética da planta. As folhas atacadas tornam-se amarelecidas e caem prematuramente, resultando em desfolha precoce das plantas (GUIMARÃES et al., 2010). Os ovos do ácaro rajado são esféricos e esbranquiçados e são postos entre os fios de teia. O período de desenvolvimento de ovo a adulto varia de 5 a 50 dias (dependendo da temperatura), sendo de aproximandamente 6,2 dias a 29,4 C. Cada fêmea coloca em média 40 ovos (podendo chegar a 140 ovos) durante a sua vida reprodutiva (FLECHTMANN, 1979; MORAES & FLECHTMANN, 2008). 5

22 Durante o desenvolvimento, os ácaros tetraniquídeos passam pelas fases de ovo, larva, protonifa, deutonifa e adulto. No inicio de cada instar, nos estágios de ninfa a adulto, ocorre o período em que o ácaro permanence na forma inativa. Essas fases inativas são chamadas de protocrisálida, deucrisálida, teliocrisálida (JEPPSOM et al., 1975). A dispersão desta espécie pode ocorrer por meio de órgãos vegetais transportados pelo homem, sendo uma importante forma de dispersão entre regiões distantes. Quando os tetraniquídeos adultos desta família alcançam alta densidade populacional, mostram tendência de deslocar-se das folhas muito danificadas para outras folhas menos atacadas da planta onde se encontram ou de outras plantas (MORAES & FLECHTMANN, 2008). Outra forma de dispersão é a que ocorre de uma planta para outra no campo, porém de acordo com Yaninek (1988) a dispersão de T. urticae de planta a planta é possível apenas por alguns metros em uma geração. Sendo a forma de dispersão mais frequente por parte dos Tetraniquídeos aquela que ocorre pelo vento, onde as fêmeas fecundadas ou não procuram a periferia da planta hospedeira, apoiam-se sobre as pernas do terceiro e quarto pares e, levantando a parte anterior do corpo e as pernas do primeiro e segundo pares, deixam-se levar pelo vento (MORAES & FLECHTMANN, 2008). Um dos fatores que podem apresentar efeitos sobre o desenvolvimento dos tetraniquídeos é o fator climático. Bounfour & Tanigoshi (2001) observaram que o aumento da população de T. urticae foi favorecido com o aumento da temperatura, sendo que, a 30 C houve maior fecundidade e menor tempo de desenvolvimento de imaturos destas espécies, sobre folhas de framboesa, em condições de laboratório. Trabalhos de campo e laboratório mostram que, temperaturas acima de 27 C podem influenciar a reprodução do ácaro T. urticae em morangueiro, levando a um aumento na quantidade do número de ovos e forma jovem de até três vezes (WHITE; LIBURD, 2005). Condição essa facilmente encontrada no Vale do São Francisco, e que podem estar acarretando um maior ataque de T. urticae em áreas cultivas com videira nessa região. 6

23 O ácaro T. urticae, nas culturas comerciais que atacam, de acordo com Potenza et al. (2006), tem sofrido a ação de produtos químicos utilizados ao longo dos anos, para seu controle. Este fato tem levado a uma pressão de seleção sobre as populações de ácaro causando resistência a vários defensivos, em diversos países. Sato et al. (2007), relatam que a espécie T. urticae vem demonstrando grande capacidade de desenvolvimento de resistência aos principais compostos registrados e/ou utilizados nas culturas, dificultando seu controle com os produtos químicos. Sendo uma das alternativas utilizadas, principalmente pelos produtores do Sul, o emprego de ácaros predadores no controle dessa praga Controle Químico de T. urticae Com a evolução da raça humana e o crescente aumento da população mundial que cada vez mais veio ganhando maiores proporções, se fez necessário o aumento na produção agrícola, tendo que produzir mais em áreas cada vez menores (LARA,1991). Porém existia um entrave no aumento da produção agrícola, que era o surgimento de pragas em grandes escalas, isso muitas vezes devido ao desequilíbrio ambiental causado pelo homem. Contudo, durante a Segunda Guerra Mundial, a química inorgânica industrial se desenvolveu muito e surgiram inúmeros produtos químicos para diferentes finalidades. A rapidez de ação e eficiência desses produtos na aparente solução de inúmeros problemas da sociedade da época fez que se depositasse um crédito excessivo sobre a química e suas possibilidades de uso (CROCOMO, 1990). Na área agrícola o mundo conheceu uma revolução no que diz respeito ao controle de pragas na agricultura, o DDT. Esse produto ficou rotulado como de baixo custo e eficiente, o que muito ajudou que se fosse amplamente utilizado antes que seus efeitos nocivos tivessem sido totalmente pesquisados. O grande sucesso desse produto no combate às pragas fez com que novos compostos organossintéticos fossem produzidos, fortalecendo a grande indústria de agroquímicos presentes nos dias de hoje (BULL & 7

24 HATHAWAY, 1986; SOARES, 2010). De acordo com Crocomo (1990), os defensivos químicos se apresentaram como uma solução simples e fácil para o problema de pragas, sendo promovido o uso indiscriminado desses produtos na agricultura. Esses produtos possibilitaram o aumento da produtividade agrícola, entretanto, seu uso desordenado e abusivo veio provocando diversos impactos sobre o meio ambiente. Com isso o entusiasmo despertado pelos defensivos agrícolas foi se transformando em dúvida. Isso porque a cada ano se tornava necessário o emprego de doses maiores e aplicações mais frequentes para obtenção de um controle efetivo. As pragas começaram a apresentar uma tolerância aos defensivos, exigindo a substituição dos produtos mais comuns por outros mais potentes, que com o tempo também apresentavam os mesmos problemas. As populações de insetos passaram a ressurgir, após a aplicação dos defensivos, cada vez mais rapidamente causando danos; tornaram-se importantes pragas primárias, exigindo o uso de maior quantidade de defensivos. Por isso a utilização de pesticidas como estratégias de controle de pragas na agricultura moderna tem se contraposto à ideia de uma agricultura sustentável que trabalhe com o lucro, mas também priorize o bem esta da população. Isso devido à maneira e intensidade sob as quais os pesticidas têm sido empregados. Poletti & Omoto, (2003) afirmam que o frequente uso de produtos de largo espectro de ação, além de afetar a dinâmica populacional de inimigos naturais em campo, interferem sobre o equilíbrio dos mais variados organismos, no agroecossistema. Estes produtos também estão associados a outros problemas entre os quais o desenvolvimento de raças de insetos e ácaros resistentes pelo uso continuo de um inseticida, de tal modo que este perde muito de sua utilidade e por fim, a estabilidade de certos inseticidas no meio ambiente, levando ao acumulo no solo e nos tecidos animais e vegetais, com bioconcentração nas cadeias alimentares. O uso exagerado de pesticidas afetou todas as culturas, inclusive na área da fruticultura, fato preocupante já que a população cada vez mais exige 8

25 produtos de qualidade e isentos de resíduos de agrotóxicos. A videira é uma das culturas que estão em foco com relação à aplicação desordenada de agrotóxicos, principalmente nos dias atuais, devido à implantação da Produção Integrada de Frutas. Uma praga que ataca várias culturas em todo o mundo, inclusive a videira é o ácaro rajado, sendo o uso de produtos químico o principal método para seu controle. Mesmo quando aplicações regulares de acaricidas são realizadas, existem muitos casos em que o controle de T. urticae mostra-se ineficiente. Uma das razões desta ineficiência pode estar associada ao desenvolvimento de resistência do ácaro aos acaricidas (EDGE & JAMES, 1982). Além disso, o uso inadequado de pesticidas provoca problemas de ressurgência da praga, devido à eliminação dos inimigos naturais (VAN DE VRIE et al., 1972). O desenvolvimento de resistência em insetos e ácaros tem sido um dos maiores problemas no controle de pragas, dificultando bastante a recomendação de defensivos agrícolas aos agricultores. A resistência de T. urticae a pesticidas tem sido documentada em diversos países para diferentes compostos tais como organofosforados (SATO et al., 1994), dicofol (FERGUSSON-KOLMES et al., 1991), organoestânicos (FLEXNER; WESTIGARD; CROFT, 1988), hexythiazox (HERRON & ROPHAIL, 1993) fenpyroximate (SATO et al. 2004) e abamectin (BEERS et al., 1998). Trabalhos desenvolvidos no Instituto biológico de Campinas têm indicado que diversas populações destes ácaros já se mostram resistentes a alguns acaricidas como dimetoato, abamectin, fenpyroximate e propargite (SATO; et al. 2005). Essa resistência a produtos químicos regitrado e aceitos nos programas de produção de videira torna bastante complicada o controle dessa praga em toda região produtora de uva e outras frutíferas. 9

26 2.4- Controle biológico de T. urticae com ácaros predadores Nos dias atuais os consumidores de alimentos tornaram-se muito mais exigentes do que no passado. Há uma grande preocupação, desde aspectos relacionados à segurança do alimento (ausência de microorganismos e substâncias que possam causar doenças) até a qualidade do produto ofertado, passando por itens relacionados ao sistema de produção como a justa remuneração da mão-de-obra e impactos no solo e na água. O crescimento acelerado da demanda por frutas reflete claramente uma mudança de orientação nas preferências dos consumidores, por alimentos gerados através de técnicas não agressivas ao meio ambiente, inócuos e nutritivos (CASTILLANO et al., 2009). Choudhury & Costa (2002), afirmam que o quadro de total descontrole o uso de defensivos agrícolas tem que mudar, pois nos últimos anos a população mundial veio tomando consciência sobre a importância do consumo de alimentos saudáveis, de melhor qualidade e que apresentem a garantia de segurança associadas a eles, principalmente com relação ao uso de agrotóxicos. Isso em razão das divulgações na mídia do aumento de mortes decorrentes do consumo de frutas contaminadas. O mercado mundial, além da qualidade externa das frutas, exige controle e registro sobre todo o sistema de produção, incluindo análises de resíduos de agrotóxicos e estudos sobre impacto ambiental da atividade, ou seja, é pré-requisito para a comercialização, a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva (SANSAVINI, 1995 e 2000), assegurando ao consumidor transparência do sistema e do processo de produção. A uva está inserida nesse contexto de acordo com Boliani & Corrêa (2000), como uma das frutas mais consumidas in natura no mundo e como suco, e o Brasil vem seguindo a tendência mundial, pois o consumo brasileiro de uva nos últimos anos vem crescendo em ritmo acelerado. Esse crescimento do consumo de uva no Brasil fez com que os produtores dessa cultura tivessem maior preocupação com esse público, pois analisando o mercado brasileiro de frutas de mesa, é possível perceber uma exigência cada vez maior 10

27 dos consumidores nacionais por uvas de melhor qualidade, não somente em relação ao aspecto visual, mas também pela isenção de resíduos tóxicos. Para diminuir o efeito dos agrotóxicos sobre a população é necessário busca de alternativas no controle de pragas. Uma dessas alternativas é o controle biológico, que cada vez mais vem sendo adotado com a finalidade de diminuir o uso de agrotóxicos. O controle biológico consiste na diminuição de uma população de pragas pela utilização de predadores, parasitas ou patógenos. O controle biológico de insetos não é uma técnica recente, desde o séc. III a.c., formigas predadoras eram utilizadas pelos chineses para controlar pragas em plantas cítricas. Na Arábia Medieval os agricultores transportavam colônias de formigas predadoras para o controle de formigas cortadeiras em palmáceas (CARVALHO, 2006). Segundo Crocomo (1990) o controle biológico é um vasto campo de estudos, baseado no fenômeno natural de que muitas espécies se alimentam e vivem às custas de outros organismos, cujas populações são reguladas, e às vezes erradicadas de um ecossistema. É, portanto, o mais importante aspecto no qual se deve focalizar a proteção das culturas agrícolas e florestais. Uma alternativa biológica para minimizar os problemas com ácaros fitófagos é a utilização de ácaros predadores, que são considerados os inimigos naturais mais efetivos no controle biológico de ácaros-praga. Sato (2005), relata que os ácaros predadores, quando abundantes na cultura, podem manter a população de ácaros fitófagos em níveis que não causem prejuízos econômicos, por um longo período após o tratamento químico, exigindo assim menor número de aplicações, reduzindo a pressão de seleção e, consequentemente, retardando o desenvolvimento da resistência dos ácaros-praga. Os ácaros predadores se movimentam mais rapidamente que suas presas e comumente são brilhantes. Normalmente são observados caminhando aleatóriamente pelas folhas das plantas, o que configura seu 11

28 comportamento de caça. Esses predadores possuem um ciclo de vida curto, sendo que em condições favoráveis completam o desenvolvimento de ovo a adulto em apenas uma semana. O período de oviposição é de 15 a 30 dias, sendo que em média uma fêmea oviposita dois ovos por dia (PROMIP, 2007). Podendo esses predadores ser uma alternativa de controle eficiente de T. urticae na região do Vale do São Francisco. Dentre os ácaros predadores utilizados no controle de ácaros fitófagos podemos destacar os ácaros da família Phytoseiidae, que têm a capacidade de explorar diversas fontes alimentares. McMurtry & Croft (1997) classificaram este grupo de predadores de acordo com seus hábitos alimentares, estabelecendo quatro grupos, de acordo com sua especificidade. Os ácaros do grupo I são especialistas que se alimentam basicamente de ácaros tetraniquídeos, mais especificamente do gênero Tetranychus. Estes predadores têm ainda uma relação muito estreita com a teia formada por suas presas, utilizando suas setas sensoriais para perceber a presença da presa. Este grupo é composto exclusivamente pelas espécies do gênero Phytoseiulus. O grupo II também corresponde a especialistas, que ainda apresentam preferência por ácaros tetraniquídeos que produzem muita, pouca ou nenhuma teia, além de ácaros de outras famílias. Neste grupo estão principalmente alguns ácaros dos gêneros Neoseiulus assim como ácaros do gênero Galendromus. O grupo III é composto por ácaros generalistas, que tem em sua dieta uma variada gama de alimentos. Podem se alimentar de ácaros de diversas famílias, insetos, pólen, substâncias açucaradas, néctar, exsudados de plantas, entre outros alimentos. Neste grupo estão várias espécies de Neoseiulus, Amblyseius, Typhlodromus e outros, incluindo Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma (YAMAMOTO & GRAVENA 1996; REIS et al. 1998); as características alimentares desses generalistas são desejáveis para um agente de controle biológico, pois possibilita sua criação sobre alimentos alternativos. O grupo IV corresponde aos predadores generalistas que têm pólen como principal fonte alimentar, sendo neste caso predadores facultativos; o gênero Euseius é o principal representante deste grupo. Gerson et al. (2003) listaram 28 espécies de ácaros utilizados comercialmente em controle biológico em 12

29 diversas culturas, das quais 19 pertencem à família Phytoseiidae. Destas espécies, Phytoseiulus persimilis Athias-Henriot, Neoseiulus cucumeris (Oudemans), Neoseiulus californicus (McGregor) e Galemdromus occidentalis (Nesbitt) são as mais comercializadas, principalmente para o controle de T. urticae, com P. persimilis destacando-se das demais. No Brasil, N. californicus tem sido liberado com bastante sucesso em macieira para o controle Panonychus ulmi (Koch) (Tetranychidae) (MONTEIRO, 2002). Com o aumento dos estudos sobre ácaros predadores no controle de ácaros-pragas, o controle biológico pode ser considerado uma alternativa promissora para T. urticae na região do Vale do São Francisco. 13

30 3.0- MATERIAL E MÉTODOS 3.1- Coleta e Criação Acaro rajado, Tetranychus urticae Koch Ácaros T. urticae foram criados no Laboratório de Entomologia, do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais DTCS, da Universidade Estadual da Bahia UNEB, campus III, em Juazeiro BA, no período de novembro de 2011 a novembro de 2012, com a finalidade de manter uma criação estoque. Para tanto foram coletados exemplares de T. urticae de plantios comerciais de videiras, localizados no Vale do São Francisco. Constantemente eram inseridos individuos novos na criação, com o intuito de manter as caracteristicas silvestres da população em laboratório, conforme descrito em Matioli & Oliveira (2007). A sala de criação era mantida a 25 C ± 2 C, 70% ± 10% de umidade relativa e 12 horas de fotofase. Os ácaros eram mantidos em placa de Petri com 9 cm de diâmetro e 1,5 cm de profundidade, contendo uma camada de espuma de poliuretano saturada com água destilada, sobre a qual se colocou a unidade de criação que consistia de disco de folha de feijão-de-porco Canavalia ensiformis (L.), com 9 cm 2 de área foliar, que era contornada com algodão hidrófilo umidecido para impedir a fuga dos ácaros. As unidades de criação eram substituídas quando apresentavam aspecto de deteriorização, geralmente a cada 5 dias, ou quando a densidade populacional de ácaros era muito elevada. Para realizar a troca das unidades de criação, as mesmas eram sobrepostas sobre unidades, com isso ocorria naturalmente a transferência de T. urticae para as unidades de criação novas. O fornecimento de folhas de feijão-de-porco para o experimento, foi através do estabelecimento de cultivo dessa espécia em casa de vegetação, também localizada no DTCS, utilizando vasos plásticos, contendo solo arenoso. A temperatura na casa de vegetação era mantida a 30 C ± 4 C, e a irrigação era feita por aspersão três vezes ao dia durante 5 minutos. Sempre eram plantadas sementes de feijão de porco, para manutenção do cultivo na 14

31 casa de vegetação. Foi aplicado óleo de Nim (Azadirachta indica) sempre que surgiam pragas indesejadas Coleta e Criação de ácaros predadores Quando a criação de T. urticae encontrava-se estabelecida em março de 2012, deu-se início a coleta dos ácaros predadores. As coletas foram realizadas quinzenalmente em cultivos comerciais de videira (tabela 1), localizados no Vale do São Francisco, de Março a Novembro de Tabela 1. Cultivos comerciais de videiras, Vitis sp., localizados no Vale do São Francisco. Fazendas Local Coordenadas Coordenadas Altitude S O (m) 1 Casa Nova-BA , , Casa Nova-BA , , Petrolina-PE N , , Petrolina-PE N , , Petrolina-PE N , , Petrolina-PE N , , Petrolina-PE N , , Em cada coleta foram amostradas dez plantas por local e nove folhas por planta. As folhas foram coletadas ao acaso, sendo escolhidas as que tinham tamanho médio e que apresentassem deformações ou teias. As folhas coletadas foram colocadas dentro de sacos de papel e acondicionadas em sacos plásticos etiquetados e transportadas para o Laboratório de Entomologia, do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais DTCS, da Universidade Estadual da Bahia UNEB, Campus III, em Juazeiro BA, onde foram observadas ao estereomicroscópio. Os ácaros encontrados foram retirados das folhas com o auxilio de pincel de nº 00, sendo uma parte dos mesmos transferidos para tubo de criogenia contendo álcool a 70% e posteriormente montados em lâminas para microscopia utilizando o meio Hoyer (FLECHTMMAN, 1975), em seguida foram enviados para o Instituto Biológico 15

32 em Campinas-SP para identificação. A outra parte dos ácaros predadores coletados foi mantida em arenas confeccionadas com feijão-de-porco, conforme descrito anteriormente para criação de T. urticae no item 3.1, para posterior realização de bioensaio para avaliar o potencial de predação da espécie encontrada em maior quantidade nas coletas. As arenas foram infestadas com T. urticae em todos os estágios de vida (ovo, larva, protoninfa, deutoninfa e adulto) para servir de fonte de alimento para os ácaros predadores coletados e a cada dois dias eram colocados mais ácaros T. urticae conforme necessidade. Quando as arenas apresentavam características de deteriorização era realizada a transferência dos ácaros predadores para as arenas novas com o auxilio do pincel, para evitar perda de predadores. Para suprir a demanda de T. urticae para alimentar os predadores no experimento foi realizada a infestação de mudas de feijão-de-porco, que estavam sendo cultivadas na casa-de-vegetação, com T. uticae. Para evitar fugas dos ácaros e não haver infestação de todas as mudas existentes na casa-de-vegetação, foi confeccionada uma gaiola de 1,0 x 5,0 x 4,0 m com armação de madeira e cobertas com tecido Voil. A infestação dessas mudas foi realizada com discos de folhas infestados com T. urticae, sendo que os mesmo eram aderidos às mudas para que ocorresse a transferência dos ácaros. Antes desse processo, era feita a vistória dos discos foliares usando o estereomicroscópio, para se ter a certeza que nos discos havia apenas T. urticae, com a finalidade de evitar contaminação das mudas com outros ácaros, principalmente, predadores. Quando boa parte das folhas das mudas estavam atacadas, eram colocadas novas mudas dentro da gaiola para que ocorresse a transferência da população dos ácaros para as mudas mais novas Testes de Potencial de Predação com o ácaro Neoseiulus idaeus As fêmeas de N. Idaeus coletadas foram submetidas a bioensaios, com a finalidade de testar o seu potencial de predação em diferentes substratos e submetidos a diferentes densidades de presas. Foram confeccionadas 16

33 unidades de bioensaios com as mesmas dimensões das undades de criação que foram citadas no item 3.1; em cada undade foi colocada apenas uma fêmea adulta, individualizada, do predador e como presas foram utilizadas fêmeas adultas de T. urticae com no máximo cinco dias após emergência. As densidades avaliadas foram: 5, 10, 20 e 30 fêmeas de T. urticae por arena. As unidades de bioensaios foram: folhas de videira das variedades Ítalia e Superior Seedless, ambas coletadas de uma mesma área comercial que estavam em pousio A escolha dos substratos Itália e Superior Seedless foi de acordo com a importância dessas variedades para região. Foi escolhido esse período por ser uma fase em que normalmente não se aplica agrotoxicos. Foram coletadas folhas totalmente desenvolvidas, devido a preferência de T. urticae por esse estágio fisiológico. Como controle foram utilizadas folhas totalmente desenvolvidas de feijão-de-porco, que foram retiradas de plantas mantidas em casa-de-vegetação. As arenas foram infestadas com fêmeas de T. urticae, colocando-se em seguidas os ácaros predadores. As arenas foram mantidas à temperatura de 25 C ± 2 C, umidade relativa de 70% ± 5% e fotofase de 12 horas. Após 24 horas da infestação com ácaros predadores nas arenas, foi feita a contagem do número de fêmeas de T. urticae predadas e feita a reposição dessas fêmeas. Essa contagem era realizada sempre no da tarde durante cinco dias consecutivos. Cada tratamento apresentava cinco repetições. Análise Estatistica: Os dados foram submetidos à analise de variâcia usando o teste F e as média comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para todas as caracteristicas os dados obtidos foram transformados para, visando atingir a normalidade Efeito de diferentes substratos na taxa de crescimento instantâneo e oviposição do ácaro Tetranychus urticae Koch. O experimento foi conduzido no Laboratório de Entomologia, do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais DTCS, da Universidade 17

34 Estadual da Bahia UNEB, campus III, em Juazeiro BA, no período de 26 de Janeiro de 2013 a 11 de Fevereiro de Foram coletadas folhas de videira da variedade Itália e Superior Seedless e feijão-de-porco, seguindo os mesmos padrões de coleta descritos no item 3.3. Depois de coletadas as folhas foram lavadas em água corrente e com elas foram confeccionadas arenas de acordo com os procedimentos mencionados no item 3.1. Foi colocada em cada arena uma fêmea de T. urtice, quatro dias após a emergência, todas as fêmeas colocadas nas arenas foram previamente acasaladas. As fêmeas foram avaliadas diariamente até o décimo, sendo avaliada a sobrevivência e a oviposição. No décimo dia a fêmea foi retirada da arena e realizou-se à contagem do número total de ovos e formas jovens existentes na arena. As arenas foram mantidas à temperatura 25 C ± 2 C, umidade relativa de 70% ± 5% e fotofase de 12 horas O experimento constou de 20 repetições por tratamento. Para calcular a taxa de crescimento instantâneo (ri) de T. urticae foi utilizada a seguinte equação: ri = Ln(Nf /No) Δt Onde: Nf é o número total de ácaros T. urticae no décimo do tratamento, No é o número inicial de ácaros colocados nas arenas no início do tratamento e Δt é o de dias em que T. urticae ficou em contato com os substratos (STARK; BANKS, 2003). Análise Estatistica: Os dados foram submetidos à analise de variâcia usando o teste t a 5% de probabilidade. Para todas as caracteristicas os dados obtidos foram transformados em x + 0,5, visando atingir a normalidade. 18

35 4.0- RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1- Ácaros Predadores Coletados Durante todo o período de levantamento foram registrados sempre a presença de ácaros predadores. Esse resultado inspira a concientização dos produtores para utilização de técnicas de controle de pragas menos agressiva, com a finalidade de preservaçao desses ácaros predadores no campo. Dentre os predadores coletados em videira cultivada no Vale do São Francisco e identificados no Instituto Biológico, por Jeferson Luis de Carvalho Mineiro, os fitoseídeos representaram 100% dos ácaros identificados, sendo eles de três espécies Neoseiulus idaeus (Denmark e Muma) com 80%, Euseius citrifolius (Denmark & Muma) com 17% e Euseius concordis (Chant) com 3% (figura 1). Sendo um resultado satisfatório, pois de acordo com Gerson et al. (2003), os fitoseídeos representam, atualmente, a mais importante e estudada família de ácaros predadores para controle biológico de pragas. Segundo Moraes & Flechtmann (2008), embora o uso de predadores seja considerado um método frequentemente utilizado no controle biológico, a identificação prévia das espécies comuns em uma dada região é de fundamental importância para a definição de táxons com potencial para serem testados, sendo os ácaros fitoseídeos, de longe os predadores mais frequentemente encontrados em plantas no campo. Uma das características mais importantes dos fitoseídeos, segundo Moraes (1991), é o baixo consumo alimentar de cada individuo de uma população, o que os torna mais eficientes que predadores de outras famílias favorecendo o estabelecimento e permanência em campo mesmo nos períodos de densidade populacional relativamente baixa de presa. 19

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