Imunobiológicos e Sala de vacinas
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- Linda Fidalgo Bandeira
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1 Imunobiológicos e Sala de vacinas
2 O PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES(PNI) É uma prioridade nacional, com responsabilidades dos governos federal, estadual e municipal. ESTRATÉGIAS E GRUPOS-ALVO A oferta de imunobiológicos vem sem ampliada na medida em que surgem novas vacinas: - CALENDÁRIO DA CRIANÇA - CALENDÁRIO DO ADOLESCENTE -CALENDÁRIO DO ADULTO E DO IDOSO - OUTROS*
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5 Qual a importância da vacinação? ERRADICAR DOENÇAS PROTEÇÃO PARA EVITAR* DOENÇA EM IMUNOSSUPRIMIDO AMENIZAR OS SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA
6 VACINAÇÃO SEGURA Produção Transporte Armazenamento* (rede de frio) Administração Monitoramento (Coordenação Geral do PNI)
7 Profissionais de Enfermagem É nossa responsabilidade ética, como profissionais de saúde e como cidadãos, contribuir para ampliar o acesso das pessoas aos imunobiológicos com segurança e qualidade
8 Profissionais de Enfermagem Conservação Prescrição Administração
9 ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE ENF. Solicita a quantidade necessária* para suprir seu posto de vacinação levando em consideração o número de clientes cadastrados; Recebe e distribui entre geladeira de estoque e de uso diário; Controla a temperatura das geladeiras ou câmaras de conservação; Administra vacina e avalia os efeitos adversos; Reconvoca clientes faltosos. Como proceder qdo falta luz?
10 Código de Ética Art.1º- A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais. Art.2º - O Profissional de Enfermagem participa, como integrante da sociedade, das ações que visem satisfazer às necessidades de saúde da população. Art.3º - O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza. Art.4º - O Profissional de Enfermagem exerce suas atividades com justiça competência, responsabilidade e honestidade.
11 INDICAÇÃO CERTA DATA CERTA PACIENTE CERTO REGISTRO CERTO ONZE CERTOS VACINAS CERTA ARMAZENAMEN TO CERTO TEMPERATURA CERTA ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS VALIDADE CERTA DOSE CERTA ORIENTAÇÃO CERTA VIA CERTA
12 TERMINOLOGIAS CRIE: Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (criado em 1993) Adsorvida: os antígenos são fixados (adsorvidos) a superfície de um vetor como hidr. alum (Ex.: DPT) Recombinante: recombinação genética (Hep B) Vivo e Atenuada: resposta longa duração e > intens. VIP: vacina inativada da poliomielite VOP: contém vírus vivo atenuado* Conjugada: antígeno + proteína (por exemplo) > poder imunog (ex. pneuno 10-V* e Meningoc.)
13 TERMINOLOGIAS Vacina combinada: contém antígenos de vários agentes infecciosos diferentes (ex: SCR) Vacina de microorganismos mortos ou inativados: é obtida inativando os microorganismos através de procedimentos químicos ou físicos. Em geral, induz uma resposta imunológica de menor intensidade e duração.
14 COMPONENTES DA VACINA Líquido de Suspensão: AD ou SF0,9% podendo conter proteínas usadas nos processos de produção das vacinas; Conservantes/Estabilizantes e antibióticos: para evitar o crescimento dos contaminantes (nutrientes) qdo contém vírus vivo atenuado pode causar reação alérgica Adjuvantes: ex.: Hidróxido de alumínio ( aumenta o poder imunogênico da vacina)
15 CAMPANHA A VOP é capaz de induzir forte imunidade intestinal, bloqueando a circulação do vírus selvagem da poliomielite. Ao circular na comunidade, nos comunicantes dos vacinados, promove imunização coletiva. É com essa vacina que se eliminou a poliomielite das Américas.
16 AGOSTO DE 2012 Porque o esquema de 2 VIP (SALK) e 2VOP? As doses da VIP visam minimizar o risco, que é raríssimo, de paralisia associada à vacina, e as da VOP, manter a imunidade populacional (de rebanho) contra o risco potencial de introdução de poliovírus selvagem através de viajantes oriundos de localidades que ainda apresentam casos da poliomielite, por exemplo.
17 CAMPANHA DE VACINAÇÃO A campanha é uma ação que tem um fim determinado e específico. É uma estratégia com abrangência limitada no tempo, que visa a vacinação em massa de uma determinada população, com uma ou mais vacinas. *A oportunidade da campanha deve ser aproveitada para colocar em dia as vacinas atrasadas.
18 ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR 1ª PRATELEIRA: vacinas vírus vivo atenuados 2ª PRATELEIRA: vacinas inativadas 3ª PRATELEIRA: estoques *OBS: Não guardar outros produtos e materiais no refrigerador, pois aumenta a possibilidade de contaminação e alteração de temperatura interna, podendo inativar os imunobiológicos.
19 CAIXA TÉRMICA É utilizada para conservação dos imunobiológicos: - Na sala de vacina(aplicações previstas para o dia) - Nas visitas domiciliares - No transporte das vacinas - Nas campanhas, intensificações e bloqueios. TERMÔMETRO Deve ficar em pé, afixado na 2ª prateleira e centralizado. GELO Serve para manter a temp. baixa em caso de falha ou para transporte.
20 PROCEDIMENTOS PRELIMINARES À ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS - Higiene das mãos -Verificar prazo de validade - Reconstituição de soluções - Rotular os frascos - Verificar dose e via de administração - O uso de luvas é recomendado - Desprezo adequado do material contaminado(cx pérfuro-cortante)
21 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS VIA IM (90 C) - 0,5mL -Pentavalente ( DTP+HIB+HB DTP (difteria,tétano e B. Pertusis) + HIB (Haemo. Infl. B) + Hepatite B - dt (difteria e tétano) - Hepatite B (0,5mL/até 20 anos) - Hepatite A** - Influenza * SALK, pneumocócica 10V, Meningocócica C, anti-rábica, Febre Amarela HPV: inicia em março 2014
22 HEPATITE B CONSERVAÇÂO: +2C a +8ºC, não podendo ser congelada. DOSE E VOLUME: Esquema habitual - 3 doses (0, 30 dias e 180 dias a partir da primeira dose). Não existe reforço. cças até 20 anos 0,5ML = ou > 20 ANOS 1,0 ML Pacientes Renais 2ML
23 HEPATITE B Engenharia genética* (recombinante) + adjuvante (hidróxido de alumínio)* IM profunda - 1ª dose nas prim.12 hs de vida* Cças até 2 anos: VLC Maiores 2 anos: deltóide CONTRA-INDICAÇÃO: Ocorrência de reação anafilática após a aplicação de dose anterior. A vacina não deve ser aplicada na região glútea e gestantes antes da 12ª semana (a partir do 1º trimestre ou no 4º mês) EVENTOS ADVERSOS: Hipertermia, cefaléia, edema, eritema, dor e/ou endurecimento no local da injeção, mal-estar, tontura e fadiga.
24 Atenção A FA não administrar simultaneamente com a tetra viral ou tríplice viral Vacina contra HPV (IM): para meninas em idade escolar (9 aos 14 anos) SUS Não trocar a agulha (dose perdida na agulha e canhão) Descarpak separado para sobras de imunobiológicos
25 VIA SC (ângulo de 90ºC)* - 0,5mL - Tríplice viral (sarampo,rubéola e caxumba) (0,5mL) - Tetraviral (sarampo,rubéola, sarampo e varicela) Varicela zoster (início em agosto 2012, px meses para Calendário SUS) Aplicar em MSE* VIA ID (ângulo de 15 C) - BCG ( Tuberculose/0,1mL) aplicar em MSD
26 BCG (Bacilo de Calmette-Guërin) COMPOSIÇÃO: bacilos vivos atenuados da cepa de Mycobacterium bovis. IDADE PARA VACINAÇÃO: A partir do nascimento. INDICAÇÃO: Prevenção de formas graves ( tuberculose meningea e miliar) em crianças de 0 a 4 anos. CONTRA-INDICAÇÃO: RN com peso inferior a 2 kg; Presença de afecções dermatológicas em atividade; Imunodeficiência; Tratamento prolongado com dose elevada de imunossupressor por mais de duas semanas.
27 BCG - ID Situações de revacinação: 1) Crianças que não apresentarem cicatriz, após 6 meses da aplicação, deverão ser revacinadas. 2) Vacinação de comunicantes intradomiciliares de hanseníase mediante a indicação do Programa de Hanseníase. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Intradérmica, na inserção inferior do músculo deltóide direito ( convenção).
28 BCG - ID Atenção: todo contato de hanseníase deve receber orientação de que a BCG não é uma vacina específica para este agravo e neste grupo, é destinada, prioritariamente, aos contatos intradomiciliares. Notas: A) Contatos intradomiciliares de hanseníase com menos de 1 ano de idade, já vacinados, não necessitam da aplicação de outra dose de BCG; B) Contatos intradomiciliares de hanseníase com mais de 1 ano de idade, já vacinados com a primeira dose, devem seguir as instruções do quadro acima; C) Na incerteza de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares, recomenda-se aplicar uma dose, independentemente da idade.
29 VIA ORAL (2gotas) - VOP (poliomielite I, II e III)) VORH (rotavírus humano) * 1mL (vem em seringa para Ser administrada via oral**** VORH prevenção da diarréia por Rotavírus (vacina atenuada) Outras: cólera e febre tifóide*
30 Mitos ou Verdades? - Uso de anestésico tópico? - Administração de paracetamol antes das vacinas? - Todas as vacinas provocam febre e irritabilidade? - Reações na pele são raras e ocorrem somente quando erro na aplicação? - Administração na região glútea? - Mesmo vacinando a cça pode desenvolver a doença?
31 REAÇÕES ADVERSAS *MAIS COMUNS: - Febre baixa, - Hiperemia, - Calor, endurecimento, edema e nódulo indolor no local da injeção, - Sonolência, - Anorexia e vômito.
32 REAÇÕES ADVERSAS QUE CONTRA- INDICAM A VACINA - Encefalopatia (Distúrbios do SNC grave) - Convulsão
33 REAÇÕES ADVERSAS QUE CONTRA- INDICAM A VACINA - Episódio (ou síndrome) Hipotônico Hiporresponsivo (EHH)- Palidez,cianose, hipotonia (relaxamento da musculatura), diminuição ou ausência de resposta aos estímulos.
34 REAÇÕES ADVERSAS QUE CONTRA- INDICAM A VACINA - Choque Anaflático - Geralmente nos primeiros 30min. ou 2h após a vacina. (Caracteriza-se por hipotensão ou choque associado à urticária, edema de face e laringoespasmo).
35 OUTRAS CONTRA-INDICAÇÕES PARA VACINAÇÃO Vacinas de bact ou vírus vivos atenuados: Imunodefic congênita ou adquirida; Adiar vacinação em casos de doenças febris agudas; Acometidos de neoplasias; Corticóide 2mg/Kg/dia por + 1 semana, ou submetido a outras terapias imunossupressoras*; Transfusão de sangue ou plasma; Mulheres grávidas;
36 FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES PARA VACINAÇÃO Doenças benignas comuns, diarréia leve a moderada, doenças de pele (impetigo), Desnutrição; Aplicação de vacina contra raiva em andamento; Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente; Tratamento com corticóide inferior a 1 semana; Alergia (exceto anafilaxia para componentes de determinada vacina); Prematuridade ou baixo peso Havendo indicação de vacinação não existe limite superior de idade, exceto, contra coqueluche para > 7 anos.
37 Calendário Adolescente FA (a cada 10 anos) SRC (sarampo/rubéola/caxumba) via SC no deltóide esquerdo DT (dupla adulta) IM Hepatite B Março 2014 (HPV)*
38 DOENÇAS IMUNOPREVENÍVIES VACINAÇÃO*
39 DIFTERIA Agente: corynebacterium diphtheriae Fonte: secreções das membranas mucosas do nariz e nasofaringe, pele e outras lesões da pessoa infectada Transmissão: contato direto com a pessoa infectada, um portador ou artigos contaminados Período de incubação: em geral 2-5 dias Período de transmissão: variável; até que os bacilos virulentos não estejam mais presentes (identificado por três culturas negativas); em geral, 2 semanas, podendo ser de até 4 semanas)
40 DIFTERIA Manifestações clínicas Nasal: parece resfriado comum com secreção nasal mucopurulenta serossanguínea sem sintomas gerais; pode haver epistaxe importante Faringo- amigdaliana: Mal-estar, anorexia, dor de garganta, febre baixa, membrana lisa, aderente, branca ou cinzenta, linfadenite importante Laríngea: febre, rouquidão, tosse, obstrução potencial das VA, retrações dispneicas e cianose
41 DIFTERIA Manifestações clínicas
42 DIFTERIA Complicações Cardiomiopatia tóxica (2ª e 3ª semana) Neuropatia tóxica
43 TÉTANO Agente: exotoxina do bacilo gram-positivo anaeróbio Clostridium tetani Fonte: solo, poeira, nos tratos intestinais dos homens e animais, principalmente animais herbívoros * Transmissão: penetram o corpo através de feridas, ferimentos punctórios, queimaduras ou áreas laceradas. No RN através do cordão umbilical.
44 TÉTANO Período de incubação: varia de 2 dia a alguns meses, mas em média é de 8 dias. Quanto menor for o tempo de incubação maior é a gravidade e pior o prognóstico
45 TÉTANO Manifestações clínicas Sintomas iniciais: Rigidez progressiva e sensibilidade dos músculos no pescoço e na mandíbula Dificuldade característica de abrir a boca (trismo) Risus sarconicus causado pelo espasmo muscular facial
46 TÉTANO Manifestações clínicas Posicionamento em opistótono Rigidez em tábua dos músculos abdominais e dos membros Dificuldade de deglutição Sensibilidade extrema aos estímulos externos (um leve ruído, um toque suave ou uma luz brilhante): Desencadeia contrações musculares paroxísticas que duram segundos a minutos As contrações recorrem com frequência crescente, até ficarem contínuas (sustentadas, tetânicas)
47 CRIE BRASIL, Ministério da Saúde. Manual dos Centros De Referência para Imunibiológicos Especiais, 3ª. Ed. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília DF; 2006.
48 Indicações VIP* -Cça com história de paralisia flácida pela VOP; - Cças Imunodeprimidas; - RN em internação neonatal; - Cças em contato domiciliar com imunodeprimidos; - -
49 Vacina Contra Hepatite A
50 Vacina Tríplice Acelular - Para cças que apresentaram evento adverso grave após a tetravalente* (DPT celular): - Cças que apresentem risco aumento para EAG para tetravalente: RNPT extremo
51 INFECÇÃO X COLONIZAÇÃO
52 Esquema para cças < 13 HIV
53 Esquema para cças < 13 HIV, continuação
54 Interpretação da Sorologia da Hep B***
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