Projeto de Pesquisa do Grupo de Pesquisa: Direitos Humanos, Meio Ambiente e Novos Direitos. 2
|
|
- Alícia Estrela da Mota
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 O DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE E O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA: LIMITES E POSSIBILIDADES DE ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE IJUÍ/RS 1 Martina Mariano Spanemberg 2, Janaína Machado Sturza 3. 1 Projeto de Pesquisa do Grupo de Pesquisa: Direitos Humanos, Meio Ambiente e Novos Direitos. 2 Acadêmica do Curso de Graduação em Direito pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUÍ e Bolsista de Pesquisa PIBIC/CNPq UNIJUÍ. martimartina95@hotmail.com 3 Professora Orientadora, Professora da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, lecionando na graduação em Direito e no Programa de Pós Graduação em Direito - Mestrado. Introdução Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Brasil incorporou ao seu ordenamento jurídico uma série de direitos e garantias fundamentais, que devem ser prestadas pelo Estado de maneira igualitária a todos os cidadãos; dentre elas está o Direito à Saúde, mais especificamente no Art. 6º, enquanto direito social e no Art. 196 da CF/88, que dispõe que a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Nesse sentido, apenas com a Constituição Federal de 1988 que o Direito à Saúde ganhou a merecida posição de direito fundamental no ordenamento jurídico, cabendo ao Estado (União, Estados e Municípios) prestar, de maneira solidária, esse direito de importância imensurável. Porém, o que se tem observado na prática é que o Estado tem se mostrado ineficiente nessa prestação, até mesmo de forma solidária, devido à falta de políticas públicas ou da não observância e efetividade das mesmas. Dessa forma, os cidadãos têm recorrido ao Poder Judiciário diante da omissão estatal na prestação do Direito à Saúde. A saúde, como direito público subjetivo e fundamental do ser humano que é, quando lesionada, não pode ser excluída da apreciação do Poder Judiciário. Essa é, no constitucionalismo contemporâneo, a tarefa mais elevada do Poder Judiciário: garantir a observância e o cumprimento dos direitos fundamentais do homem. (SCHWARTZ, 2001, pág.163). Considerando o exposto até aqui, a presente pesquisa tem como objetivo verificar se existe demanda judicial de busca pela efetivação do Direito à Saúde no município de Ijuí/RS, apresentar e analisar os dados obtidos e, citar, de maneira geral, os argumentos utilizados pelo Estado do Rio Grande do Sul e município na tentativa de se omitir na prestação do Direito à Saúde. Metodologia
2 O tipo de pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso, tendo como método de abordagem o dedutivo, o qual parte do geral para o específico, ou seja, pesquisa sobre o tema, através de doutrinas e levantamentos bibliográficos, para após realizar a análise dos dados obtidos. Já como método de procedimento tem-se o analítico, que busca construir e aprofundar de forma quantitativa e qualitativa a análise de tais dados. Finalmente, quanto à técnica de pesquisa, utiliza-se a documentação indireta, através da pesquisa documental, doutrinária e bibliográfica, bem como a documentação direta, representada pelos dados coletados no site do Tribunal de Justiça do RS. Resultados e discussão Verifica-se através da coleta e análise dos dados provenientes do site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que a demanda judicial de busca pela efetivação do Direito à Saúde no município de Ijuí/RS, é bastante significativa. Do período de Junho a Dezembro de 2012 foram registradas um total de 107 ações, dentre estas, 60 ações eram de pedido de medicamento; 5 ações de medicamento e fraldas; 17 ações de internação compulsória; 9 ações exclusivamente de fraldas (Geriátricas: 6 ações; Descartáveis: 3 ações); 8 ações solicitando cirurgia (Bariátrica: 3 ações); 1 ação solicitando custeio de tratamento; 5 ações de exames (Exame de Ressonância Magnética: 3 ações; Exame PET/CT Oncológico: 2 ações); 1 ação contra plano de saúde privado (Unimed: Reintegração ao plano de saúde); outras: 1 ação. No período de Janeiro a Dezembro de 2013 foram registradas um total de 230 ações no que concerne à efetivação do Direito à Saúde no município. Do total, 90 ações eram de medicamento; 5 ações de medicamento e fraldas; 37 ações de internação compulsória; 64 ações exclusivamente de fraldas (Geriátricas: 51 ações; Descartáveis: 13 ações); 12 ações de cirurgia (Bariátrica: 3 ações); 4 ações de custeio de tratamento; 5 ações de exames (Exame de Ressonância Magnética: 1 ação; Exame PET/CT Oncológico: 2 ações; Outros: 2 ações); 9 ações contra plano de saúde privado (Unimed: Cirurgia; Juros abusivos; Exame; Internação; Manutenção de contrato; Cobertura de material cirúrgico; Revisão de cláusula contratual abusiva em função da faixa etária; Cobertura para realização do exame oncológico PET/CT) (Associação Damas de Caridade Hospital São Vicente de Paulo e Médico particular: Ação de Indenização por danos morais, estéticos e materiais); Outras: 4 ações (Equipamento CPAP e máscara nasal; Fornecimento de aparelho aspirador; Injeção intravítrea de antiangiogênicos (Lucentis); Insumo). Analisando os dados acima mencionados, vale ressaltar o grande número de ações de medicamento que, de Junho a Dezembro de 2012, por exemplo, representaram mais da metade da demanda; o aumento significativo no número de ações solicitando fraldas, bem como o aumento das ações contra os planos de saúde privados. Os dados retratam que as pessoas através do Poder Judiciário têm pleiteado contra o município de Ijuí e o Estado do Rio Grande do Sul por fraldas, por exemplo, esse é um fato que alerta que algo não vai bem, que inexistem políticas públicas nesse sentido ou que as mesmas não têm sido observadas e prestadas; pois, os números que funcionam como indicadores da Saúde estão para o corpo social como os sinais vitais (pulso, temperatura) para o corpo individual (SCLIAR, 1987, pág ), sem falar nas ações de medicamentos nas quais
3 se busca, por exemplo, metformina, um medicamento que consta na lista de disposição do município via SUS. Dois casos podem ser citados para demonstrar os argumentos utilizados por parte do Estado do Rio Grande do Sul e pelo município de Ijuí na tentativa de se omitir das demandas que surgem. No primeiro caso, o autor é portador de neoplasia maligna do reto (CID C20), necessitando fazer uso de fraldas geriátricas; em face disso postulou que o Estado e o município fornecessem as fraldas. O município apelou alegando sua ilegitimidade passiva, uma vez que o fornecimento do produto pleiteado não é de sua competência, mas sim do Estado; alegou escassez de recursos orçamentários; que o autor poderia adquirir as fraldas na Farmácia Popular a custo módico (sendo que foi devidamente comprovado que nem por esse meio o autor teria condições de arcar com os custos do produto), dentre outros. Nesse fato narrado, o Estado não apelou, mas em outros casos semelhantes argumentou que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enquadra as fraldas como produto destinado ao asseio corporal, não se tratando de objeto atinente à saúde; que as fraldas não integram as listas do SUS; que se destinam apenas ao conforto do paciente, podendo ser substituídas por fraldas de pano e que não existe previsão legal para o fornecimento de fraldas. Assim, o Estado do Rio Grande do Sul e o município de Ijuí ficam jogando a responsabilidade pela garantia do Direito à Saúde um para o outro, ou para a União, mesmo com o Art.23, II, da CF/88 deixando bem claro que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da saúde e assistência pública, ou seja, todos os entes federativos respondem solidariamente. Com relação às fraldas, vale ressaltar que a definição de saúde é muito ampla e o seu cuidado não se restringe a fornecer apenas medicamentos, cirurgias e exames, sem falar que a higiene está intimamente ligada à saúde e ao mínimo de dignidade que cabe ao ser humano. As famosas listas não podem, ainda, obstar direito constitucionalmente garantido. No segundo caso, uma adolescente de 16 anos, portadora de neoplasia maligna de SNC Glioblastoma (CID C 71.9), necessitava fazer uso dos medicamentos Temodal 100 mg e Temodal 20 mg, ficando devidamente comprovado que não detinha condições de arcar com os mesmos; assim, postulou que o Estado e o município fornecessem os medicamentos. Apelando, o Estado alegou ser parte ilegítima para figurar no polo passivo da demanda, uma vez que na organização do SUS compete à União fornecer medicamentos; que os medicamentos solicitados não constam na relação daqueles de responsabilidade do Estado, nem em protocolos clínicos; que o tratamento oncológico integral é prestado pelos CACONs (Centros de Alta Complexidade em Oncologia) ou UNACONs (Unidades de Alta Complexidade em Oncologia), custeados pela União; que se estaria violando os princípios de organização do SUS; que os demais entes estatais não estão obrigados a prestar serviços de competência da União; asseverou a inexistência de solidariedade entre os entes públicos; e que haveria violação do Princípio da Reserva do Possível. Como delineado anteriormente, a maioria dos argumentos constantes no segundo caso não se justificam tendo em vista que o Art.23, II, dispõe que todos os entes federativos são responsáveis por cuidar da saúde. Vale ressaltar que a alegação de escassez de recursos orçamentários por parte do município e o Princípio da Reserva do Possível como justificativa das eventuais limitações do Estado em razão de suas condições econômicas, não prevalecem sobre o Direito a Saúde e, consequentemente sobre o direito à vida, garantidos no plano constitucional.
4 Conclusões O número de ações no que concerne à efetivação do Direito à Saúde no município de Ijuí/RS se mostra significativo, tendo como principais demandas a busca por medicamentos e fraldas. Os argumentos utilizados tanto pelo município quanto pelo Estado na tentativa de se omitir, em sua maioria, não possuem respaldo. Os dados alertam que está faltando políticas públicas, que as existentes não estão sendo observadas ou que faltam incentivos orçamentários para a criação de políticas públicas de efetivação do Direito à Saúde; do contrário, as pessoas que não tem condições financeiras de comprar fraldas geriátricas, por exemplo, não teriam que recorrer à justiça e solicitar o insumo ao Estado. O grande problema também, é que o elo entre os Municípios, os Estados e a União é facilmente rompido quando se trata de mexer no orçamento. Voltando o olhar sobre a saúde enquanto problema nacional, pode-se dizer que o problema da efetivação do Direito à Saúde tem como principal antídoto a criação de políticas públicas, e não apenas no sentido de oferecer medicamentos ou leitos em hospitais, mas também no sentido de organizar o sistema público de saúde, da maior destinação de recursos públicos para essa área, no sentido de informação (para que as pessoas vejam o Direito à Saúde enquanto direito fundamental e não ato de caridade por parte do Poder Público), no sentido, ainda, de distribuição de renda e desenvolvimento. Ao Poder Público falta, principalmente, vontade de buscar a real efetivação do Direito à Saúde e isso se caracteriza como um desrespeito para com a lei maior que é a Constituição Federal de 1988 e com os cidadãos. Vale ressaltar que o Estado tem, dentro do Estado Democrático de Direito, o dever de prestar aos cidadãos os direitos fundamentais, proporcionar o mínimo necessário para que todos vivam dignamente em sociedade, encontrando-se nessa seara o Direito à Saúde, que é pressuposto para a concretização de um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, qual seja, a dignidade da pessoa humana (Art.1º, III, da CF/88), que coloca o ser humano como o centro e o fim do Direito, devendo ser respeitado enquanto pessoa e preservado em sua existência (tanto a vida, como o corpo e a saúde). Por fim, como muito bem coloca o autor Hélio Pereira Dias em seu livro A responsabilidade pela saúde: aspectos jurídicos, As questões de saúde são, em verdade, como todas as questões humanas, de natureza ética e política, porque se referem à opção entre respeito democrático pelo ser humano, ou o desrespeito por eles. (pág.5) Palavras-Chave: Direito à Saúde; Dignidade Humana; Demanda Judicial; Efetivação; Políticas Públicas. Agradecimentos: Agradeço ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, pelo fornecimento da bolsa, e a Dra. Janaína Machado Sturza, Professora Orientadora, por todas as oportunidades, pelo auxílio prestado e, sobretudo, pelos conhecimentos adquiridos.
5 Referências Bibliográficas DIAS, Helio Pereira. A Responsabilidade pela Saúde: aspectos jurídicos. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, p. SCHWARTZ, Germano André Doederlein. Direito à Saúde: Efetivação em uma Perspectiva Sistêmica. Porto Alegre: Livraria do Advogado, p. SCLIAR, Moacir. Do Mágico ao Social: a trajetória da saúde pública. Porto Alegre: L&PM Editores, p.
Projeto de Pesquisa Apoiado pelo CNPQ do Grupo de Pesquisa: Direitos Humanos, Meio Ambiente e Novos Direitos. 2
O DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE E O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA: LIMITES E POSSIBILIDADES DE ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE IJUÍ/RS 1 Luís Fernando Pretto Corrêa 2, Janaína Machado
Solicitação de Consulta e Cirurgia de Catarata
AULA 23 Solicitação de Consulta e Cirurgia de Catarata Cliente necessita com urgência consulta e cirurgia de catarata e o respectivo tratamento. Como advogado(a), proponha a ação adequada. Competência
DIREITO À SAUDE (ART. 196 A 200 da CF) Direito Constitucional III Profª Marianne Rios Martins
DIREITO À SAUDE (ART. 196 A 200 da CF) Direito Constitucional III Profª Marianne Rios Martins DO DIREITO À SAUDE COMPETENCIA: Direito de todos e dever do Estado FORMA DE GARANTIA: Mediante políticas sociais
https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/visualizadocumento/autenti...
1 de 5 21/06/2017 08:00 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO 1ª VARA DO TRABALHO DE LAGES RTOrd 0000414-26.2017.5.12.0007 RECLAMANTE: SINDICATO DOS MEDICOS DO
OS PROBLEMAS DE FINANCIAMENTO DA SAÚDE
OS PROBLEMAS DE FINANCIAMENTO DA SAÚDE Medidas cabíveis para a subsistência e melhoria do atendimento AMPASA Brasília agosto de 2016 ALGUNS DESSES PROBLEMAS Emenda Constitucional nº 29, de 2000 Lei Complementar
ANVISA. EXERCÍCIOS - CESPE Lei 8.080/90. Profa. Andréa Paula
ANVISA EXERCÍCIOS - CESPE Lei 8.080/90 Profa. Andréa Paula Banca: CESPE - Órgão: SESA- ES Ano: 2013 Cargos: Todos os cargos Lei n.º 8.080/1990, conhecida como a Lei Orgânica da Saúde, foi criada para regular,
A TRIBUTAÇÃO NO SETOR DE SAÚDE COMO ENTRAVE DE EFETIVIDADE DA POLÍTICA DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
A TRIBUTAÇÃO NO SETOR DE SAÚDE COMO ENTRAVE DE EFETIVIDADE DA POLÍTICA DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL Marcelo José Dassie NORONHA Rodrigo Henrique MONTEIRO Resumo: Neste trabalho, procuramos fazer um paralelo
Por que a lei não se aplica ao regime da complementariedade dos serviços de saúde?
Por que a lei 13019 não se aplica ao regime da complementariedade dos serviços de saúde? Lenir Santos I Introdução Trata-se de breve análise da aplicabilidade da Lei nº 13019, de 2014, ao regime de complementariedade
Exercícios Comentados
Exercícios Comentados Provas & Concursos Direito Previdenciário Exercícios Comentados Seguridade Social Conceitos 01) (CESPE) Consoante o caput do Art. 194 da CF, A Seguridade Social compreende um conjunto
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: A INCONGRUÊNCIA ENTRE AS ESTRUTURAS ADMINISTRATIVA E ORÇAMENTÁRIA E A INCAPACIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: A INCONGRUÊNCIA ENTRE AS ESTRUTURAS ADMINISTRATIVA E ORÇAMENTÁRIA E A INCAPACIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA Ana Paula Dupuy Patella 1 Márcia Leite Borges 2 1. INTRODUÇÃO
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR
AULA 28 MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR 1 A Lei n. 12.016/09 disciplina o mandado de segurança individual e coletivo 2 O artigo 6º da Lei n. 12.016/12 explicita que a petição inicial deve preencher
A JUDICIALIZAÇÃO EM DETRIMENTO AOS PRINCÍPIOS DO SUS
A JUDICIALIZAÇÃO EM DETRIMENTO AOS PRINCÍPIOS DO SUS III Seminário de Articulação Interfederativa - COAP Valéria Lacerda Maria Lacerda Rocha Juíza Auxiliar do 3º Juizado da Fazenda Pública Coordenadora
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 1988 TÍTULO VIII CAPÍTULO II SEÇÃO II DA SAÚDE Profª. Andréa Paula Enfermeira E-mail - andreapsmacedo@gmail.com Facebook - http://facebook.com/andreapsmacedo Art. 194 A seguridade
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA DIREITO À SAÚDE NO BRASIL Brasil colônia 1500 a 1889 Ausência total de saneamento básico (esgoto) Poucos médicos (Europa) Saúde: curandeiros / índios
CONSTITUIÇÃO DE 88/ PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 2º AULA
CONSTITUIÇÃO DE 88/ PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 2º AULA PROF. HÉLDER PACHECO CONSTITUIÇÃO FEDERAL Lei 8.080 Lei 8.142 DECRETO 7.508 LEI 141 1988 1990 1991 1993 1996 2001/2002 2006 2011 2012 NOB NOAS
Constituição Federal/1988
Notas da aula 8. MERCADO DE SAÚDE NO BRASIL Constituição Federal/1988 Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco
AULA 3 DIREITO À SAÚDE SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PROFESSOR: MÁRCIO BATISTA AULA 3 DIREITO À SAÚDE SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DIREITO À SAÚDE DIREITO À
Gestão do SUS nos Municípios
Gestão do SUS nos Municípios Gestão do SUS Como o Município participa do SUS? - Atenção básica/primária Atenção integral à saúde - Média complexidade - Alta complexidade Atenção Básica A Atenção Básica
RESOLUÇÃO-RDC Nº 47, DE 8 DE SETEMBRO DE 2009
RESOLUÇÃO-RDC Nº 47, DE 8 DE SETEMBRO DE 2009 Estabelece regras para elaboração, harmonização, atualização, publicação e disponibilização de bulas de medicamentos para pacientes e para profissionais de
Nº / ANO DA PROPOSTA: /2011 DADOS DO CONCEDENTE. OBJETO: Aquisição de equipamentos para o Hospital Amaral Carvalho.
MINISTERIO DA SAUDE PORTAL DOS CONVÊNIOS SICONV - SISTEMA DE GESTÃO DE CONVÊNIOS Nº / ANO DA PROPOSTA: 035691/2011 OBJETO: Aquisição de equipamentos para o Hospital Amaral Carvalho. DADOS DO CONCEDENTE
Ministério Público do Estado de Mato Grosso Promotoria de Justiça de Alto Garças/MT.
Promotoria de Justiça de Alto Garças/MT. Recomendação Considerando que a Sra. Leliane Almeida dos Santos Natali, brasileira, viúva, portadora do RG nº 1606503-4 SSP-MT, telefone para contato 66-9911-7952,
Décima Sexta Câmara Cível Gabinete do Desembargador Marco Aurélio Bezerra De Melo
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO AGRAVADA QUE DEFERE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARA DETERMINAR AO MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO A DISPONIBILIZAÇÃO DE CONSULTA MÉDICA DE NEUROLOGISTA. RECURSO DO RÉU. Direito à Saúde.
AVM Faculdade Integrada MBA em Regulação Pedro Henrique de Moraes Papastawridis ESTUDO DESCRITIVO AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (ANS)
AVM Faculdade Integrada MBA em Regulação Pedro Henrique de Moraes Papastawridis ESTUDO DESCRITIVO AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (ANS) Rio de Janeiro 2016 AVM Faculdade Integrada MBA em Regulação
www.grupoidealbr.com.br AULA 2 (CF/88 ARTIGOS 196 A0 200) Legislação do SUS - Professora Ana Flávia Alves e-mail: anaflaviaprofessora@yahoo.com Garantido mediante políticas sociais e econômicas. A saúde
JALES, em que é recorrente o JUÍZO "EX OFFICIO", sendo. apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO sendo apelado
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA»OAT, «REGISTRADO(A) SOB N ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL COM REVISÃO
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA REVISÃO CONTRATUAL DE AUMENTOS ABUSIVOS DOS PLANOS DE SAÚDE
REVISÃO CONTRATUAL DE AUMENTOS ABUSIVOS DOS PLANOS DE SAÚDE A lei que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde é a 9.656, de 03 de julho de 1998. Plano Privado de Assistência à
IMPACTOS)DA)JUDICIALIZAÇÃO)DA)SAÚDE)NA)GESTÃO)PÚBLICA) ) )
RESUMO IMPACTOSDAJUDICIALIZAÇÃODASAÚDENAGESTÃOPÚBLICA DanielCarlosNeto 1 Ajudicializaçãodasaúderefere8seàbuscadoJudiciáriocomoaúltimaalternativa paraobtençãodomedicamentooutratamentooranegadopelosus,sejaporfalta
ANÁLISE A RESPEITO DO LIMITE DE DEDUÇÃO COM DESPESAS DE EDUCAÇÃO NO IMPOSTO DE RENDA
ANÁLISE A RESPEITO DO LIMITE DE DEDUÇÃO COM DESPESAS DE EDUCAÇÃO NO IMPOSTO DE RENDA Ana Beatriz Rodrigues Depieri 1 RESUMO: Buscou-se demonstrar, por meio do presente trabalho, a inconstitucionalidade
LEI 8.080/90 CONTEÚDO COMUM A TODOS OS CARGOS: ANALIS- TA E TÉCNICO
Lei Orgânica da Saúde Andréa Paula LEI 8.080/90 CONTEÚDO COMUM A TODOS OS CARGOS: ANALIS- TA E TÉCNICO 01. O Brasil institucionalizou o direito à saúde a todos os cidadãos brasileiros com a promulgação
RELATÓRIO. Denegado o pedido de efeito suspensivo (identificador ).
RELATÓRIO Trata-se de agravo de instrumento interposto pela União, contra decisão proferida pelo MM. Juiz Federal da 2ª Vara da Seção Judiciária da Paraíba, Dra. CRISTINA MARIA COSTA GARCEZ, que, em sede
Consolidação de Enunciados do Comitê Executivo do Fórum Nacional de Saúde do CNJ no Rio de Janeiro
Consolidação de Enunciados do Comitê Executivo do Fórum Nacional de Saúde do CNJ no Rio de Janeiro 2014 Consolidação de Enunciados do Comitê Executivo do Fórum Nacional de Saúde do CNJ no Rio de Janeiro
REPERCUSSÃO DAS DEMANDAS JUDICIAIS NA ESFERA ADMINISTRATIVA E JURÍDICA DA SES/SC - PROBLEMAS E SOLUÇÕES
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE REPERCUSSÃO DAS DEMANDAS JUDICIAIS NA ESFERA ADMINISTRATIVA E JURÍDICA DA SES/SC - PROBLEMAS E SOLUÇÕES O SUS É (...) Uma nova formulação política e organizacional para o
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NA SAÚDE
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NA SAÚDE PRINCÍPIOS GERAIS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 1. Princípios gerais do direito 2. Princípios gerais do Código de Defesa do Consumidor na Saúde 3. Indicação
3 Centro Regional de Especialidades (Ambulatório de Especialidades):
ESTUDOS REGIONAIS 1 INTRODUÇÃO A "Organização Mundial de Saúde" (OMS) define a saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades". O
Políticas de expansão do atendimento oncológico
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas Políticas de expansão do atendimento oncológico Atenção Básica: Reforço da prevenção (câncer de colo de útero e câncer de mama): Atualização das
JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE
JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE (1) Introdução e Preâmbulo do tema Artigo 1º, III, CF a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TRATAMENTO MÉDICO E REMÉDIOS (SUS) COMO OBTER JUDICIALMENTE
TRATAMENTO MÉDICO E REMÉDIOS (SUS) COMO OBTER JUDICIALMENTE A judicialização da saúde refere-se à busca do Judiciário como a última alternativa para obtenção do medicamento ou tratamento ora negado pelo
Direitos Sociais. 2ª Dimensão de Direitos Fundamentais
Direitos Sociais 2ª Dimensão de Direitos Fundamentais 2ª Dimensão de Direitos Fundamentais A 2ª Geração/Dimensão de Direitos Fundamentais foi marcada pela característica positiva, ou seja, de prestações
2) O SUS foi desenvolvido em razão do artigo 198 da Constituição Federal, com base nos seguintes princípios, exceto:
QUESTÕES DO SUS ) São objetivos do SUS: a) identificação de fatores que condicionem à saúde; b) política financeira de incentivo à saúde; c) ação de ordem social que vise arrecadação de recursos; d) identificação
Objeto de Aprendizagem. Bases Legais do SUS: Leis Orgânicas da Saúde
Objeto de Aprendizagem Bases Legais do SUS: Leis Orgânicas da Saúde Bases Legais do SUS: Leis Orgânicas da Saúde Objetivo: Apresentar sucintamente a Lei Orgânica de Saúde nº 8080 de 19 de setembro de 1990,
A REGULAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL E O PRINCÍPIO DA
1 / N A REGULAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL E O PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO RETROCESSO Liliane Sonsol Gondim Bacharela em Direito, Especialista em Direito Constitucional e em Direito Ambiental, Universidade
A EFETIVIDADE DOS DIREITO SOCIAIS
A EFETIVIDADE DOS DIREITO SOCIAIS DIREITO CONSTITUCIONAL III Profª Marianne Rios Martins Base = O primado do trabalho ORDEM SOCIAL Objetivos = o bem estar e a justiça sociais, Alcance = não se restringe
DA CONSULTA DO PARECER
PROCESSO-CONSULTA CFM nº 27/2016 PARECER CFM nº 32/2017 INTERESSADO: Dra. E. T. M. M. ASSUNTO: Divulgação em sítio eletrônico oficial de listagem de pacientes que aguardam por consulta, exames e intervenções
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SAÚDE PÚBLICA SUS LEI N /90 AULA 03
SAÚDE PÚBLICA SUS LEI N. 8.080/90 AULA 03 LEI ORGÂNICA DA SAÚDE 8.080/90 8.142/90 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
A importância da Lei Complementar 141/2012 na construção das defesas dos municípios
A importância da Lei Complementar 141/2012 na construção das defesas dos municípios Constituição Federal 1988 Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais
RESOLUÇÃO Nº 02, DE 29 DE SETEMBRO DE 2011.
RESOLUÇÃO Nº 02, DE 29 DE SETEMBRO DE 2011. Dispõe sobre normas gerais e fluxos do Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde (COAP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A COMISSÃO INTERGESTORES
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SAÚDE PÚBLICA AULA 02
SAÚDE PÚBLICA AULA 02 A saúde ganhou importante espaço na Constituição Federal de 1988 (CF/88), fazendo parte da seguridade social juntamente com a assistência e previdência social de forma integrada.
ASPECTOS JURÍDICOS DA FARMÁCIA CLÍNICA E DA PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA S Ã O P A U L O, 2 8 D E J U L H O D E
ASPECTOS JURÍDICOS DA FARMÁCIA CLÍNICA E DA PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA S Ã O P A U L O, 2 8 D E J U L H O D E 2 0 1 6 FARMÁCIA CLÍNICA Definição da Sociedade Europeia de Farmácia Clínica: "uma especialidade
Circular 229/2013 São Paulo, 27 de maio de Provedor/Presidente Administrador
1 Circular 229/2013 São Paulo, 27 de maio de 2013. Provedor/Presidente Administrador REF.: Lei nº 12.732, de 22/11/2012; e Portaria MS/GM nº 876, de 16/05/2013 - Primeiro tratamento do paciente com câncer
DÉCIMA TERCEIRA CÂMARA CÍVEL
1 DÉCIMA TERCEIRA CÂMARA CÍVEL MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0060941-91.2012.8.19.0000 IMPETRANTE: ELI FERNANDES MATHEUS IMPETRADO (1): EXMO SR SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO IMPETRADO
08/12/2014. Constituição Federal. Ordem Social. Trabalho. Seguridade Social TÍTULO VIII - DA ORDEM SOCIAL. CAPÍTULO I - DISPOSIÇÃO GERAL (art.
Constituição Federal TÍTULO VIII - DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO I - DISPOSIÇÃO GERAL (art. 193) CAPÍTULO II - DA SEGURIDADE SOCIAL Seção I - Disposições Gerais (arts. 194 e 195) Seção II - Da Saúde (arts.
O ESTADO E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
O ESTADO E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA ESTADO Conjunto de regras, pessoas e organizações que se separam da sociedade para organizá-la. - Só passa a existir quando o comando da comunidade
EBSERH QUESTÕES COMENTADAS LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS CONCURSO EBSERH PARÁ AOCP/2016. Prof.ª Natale Souza
EBSERH QUESTÕES COMENTADAS LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS CONCURSO EBSERH PARÁ AOCP/2016 NÍVEL MÉDIO/TÉCNICO TARDE Prof.ª Natale Souza Olá queridos concurseiros EBSERH, vamos continuar os estudos? Vários editais
RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR NO ACIDENTE DE TRABALHO. LANA REZENDE DOS SANTOS FACULDADE ALFREDO NASSER
RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR NO ACIDENTE DE TRABALHO LANA REZENDE DOS SANTOS FACULDADE ALFREDO NASSER lanarezende27@gmail.com ANA CELUTA F. TAVEIRA Faculdade Alfredo Nasser Mestre em Direito e
( ) O envio de contas como sendo primeira apresentação a fim de realizar a auditoria analítica ao convênio é denominado recurso de glosa
1) Marque V (verdadeiro) ou F (falso) ( ) Podemos conceituar GLOSA como sendo: A rejeição total ou parcial de recursos financeiros, com conseqüentes cancelamentos de verbas de uma conta ou orçamento. (
A DEFENSORIA PÚBLICA: INSTITUIÇÃO PERMANENTE À SERVIÇO E DEFESA DOS NECESSITADOS 1
A DEFENSORIA PÚBLICA: INSTITUIÇÃO PERMANENTE À SERVIÇO E DEFESA DOS NECESSITADOS 1 Ariagne Seifert Scarton 2, Eloisa Nair De Andrade Argerich 3. 1 Trabalho de conclusão do curso- Monografia 2 Aula do curso
realização de direitos por via judicial e a inércia do legislador
ASSUNTO: Direito Público TEMA: Processo e Constituição TÍTULO: Processo e Constituição: os direitos dos homoafetivos: realização de direitos por via judicial e a inércia do legislador Objetivo Geral: Detectar
Das margens, do tipo e do tamanho das letras
1 CPC ANOTADO 2 AGRAVO DE INSTRUMENTO 2.1 Histórico 2.2 Cabimento 2.2.1 Introdução (conceito, cabimento e não cabimento ) 2.2.2 Hipóteses de cabimento 2.3 Interposição 2.4 Legitimidade 2.5 Prazo para interposição
ÉTICA E LEGISLAÇÃO 18/05/2010 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
ÉTICA E LEGISLAÇÃO CÓDIDO DE DEFESA DO Através do conjunto de normas do Direito que a cidadania do povo pode ser alcançada. Do que vale a cidadania do povo se as pessoas não tiverem consciência disso,
CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE
CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE EDERSON ALVES DA SILVA Vice-Presidente Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais conselhoestadualdesaudemg@gmail.com O Sistema
I Mostra de pesquisa em Direito Civil Constitucionalizado UNISC 2014
Ana Paula Zarth 1 Magali Peres de Camargo 2 O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSINO SUPERIOR NA EFETIVAÇÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO O presente resumo trata-se de uma análise em relação à contribuição
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SUA IMPORTÂNCIA PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SUA IMPORTÂNCIA PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Luís Fernando Amaral APÓSTOLO 1 RESUMO: O presente artigo busca, em princípio, discorrer sobre o papel do Estado como provedor
O que vêm à sua mente?
Controle Social O que vêm à sua mente? Controle Social Controle da sociedade Algo controla a sociedade X Controle da sociedade A sociedade controla algo Quando o Algo controlou a sociedade Breve resgate
INTERVENÇÃO EM HOSPITAIS: ASPECTOS ADMINISTRATIVOS, LEGAIS, SOCIAIS E SEUS RESULTADOS
Porto Alegre, dia 14 de Outubro de 2016, SENAC Porto Alegre 9º SEMINÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO NA SAÚDE INTERVENÇÃO EM HOSPITAIS: A INTERVENÇÃO ADMINISTRATIVA /JUDICIAL É NECESSÁRIA? ASPECTOS ADMINISTRATIVOS,
Financiamento da Saúde. Fortaleza, 15 de maio de 2015.
Financiamento da Saúde Fortaleza, 15 de maio de 2015. BASE LEGAL Constituição Federal Lei 8080 / 8142 Lei Complementar n. 141 (Regulamentação EC 29) EC 86 Linha do tempo do financiamento do SUS EC Nº 29
Análise Crítica da Incorporação Tecnológica no SUS: Lei /11
Análise Crítica da Incorporação Tecnológica no SUS: Lei 12.401/11 LENIR SANTOS 16 DE AGOSTO DE 2011 SALVADOR-BA Lenir Santos 25/8/2011 1 LEI 12.401/2011 ALTERA A LEI 8080/90 Objeto da Lei: explicitar o
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Direito à saúde & SUS Alessandra Priscila Moura Silva * e Jorge J. de Araújo Júnior ** A saúde está garantida na Constituição Federal como um direito de todos, como afirma o artigo
SEMINÁRIO Integração da Gestão da Saúde
SEMINÁRIO Integração da Gestão da Saúde FINANCIAMENTO DO SUS SALVADOR, 9 DE FEVEREIRO DE 2017 CONSTITUIÇÃO FEDERAL / 1988 SAÚDE: RESPONSABILIDADE TRIPARTITE CF88,art.198, 1º... as ações e serviços de saúde
O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E AS AUTOGESTÕES IMPACTOS DECORRENTES DAS DECISÕES JUDICIAIS
O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E AS AUTOGESTÕES IMPACTOS DECORRENTES DAS DECISÕES JUDICIAIS Osvaldo José Catena Júnior Assessor Jurídico Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio
AMIL SAÚDE PARA EMPRESAS Tabelas de preços 30 a 99 vidas. Tabela de preços 30 a 99 vidas plano com coparticipação
AMIL SAÚDE PARA EMPRESAS Tabelas de preços 30 a 99 vidas Julho 2016 Amil 400 Amil 400 Amil 500 Amil 700 Faixa Etária Enfermaria Apartamento Apartamento Apartamento 00 a 18 anos 202,75 230,51 254,40 314,64
10º Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos (ENIFarMed)
10º Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos (ENIFarMed) DIAGNÓSTICO MEDICAMENTO TRATAMENTO ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR ESTUDOS NO MUNDO SOBRE MEDICAMENTOS PARA DOENÇAS RARAS 1155
ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO NONA CÂMARA CÍVEL
NONA CÂMARA CÍVEL Apelação nº 0015111-07.2009.8.19.0001 Apelante: JOÃO CAMPOS DA SILVA Apelado: ESTADO DO RIO DE JANEIRO Relator: Desembargador ROBERTO DE ABREU E SILVA AÇÃO ORDINÁRIA. LEGITIMIDADE DO
CARLOS MENDONÇA DIREITO PREVIDENCIÁRIO
CARLOS MENDONÇA DIREITO PREVIDENCIÁRIO Conteúdo Programático Direito Previdenciário: Seguridade social: origem e evolução legislativa no Brasil; conceito; organização e princípios constitucionais. Da assistência
Acesso aos medicamentos e globalização: questões éticas e sociais.
Acesso aos medicamentos e globalização: questões éticas e sociais. Atelier 1 As Políticas Públicas de acesso aos medicamentos. O contexto e os principais determinantes da política brasileira de. Montreal
Marília Souza de Ávila Zambrana (1)
REGULAÇÃO SANITÁRIA E JUDICIALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS SEM REGISTRO NA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA): INFLUÊNCIA DAS DECISÕES DO PODER JUDICIÁRIO NOS ASPECTOS CONFLITANTES DE UM ESTADO
Aplicação dos Princípios
Aplicação dos Princípios US) Diante da Constituição Federal de 1988 e Legislação em Vigor 195 Danielle Coutinho Cunha Gomes 1 INTRODUÇÃO 1-Considerações Iniciais - pelo que impõe consignar algumas considerações,
CAPÍTULO II Fornecedores SEÇÃO I Qualificação de fornecedores de produtos e insumos
REGULAMENTO PRÓPRIO PARA CONTRATAÇÃO DE OBRAS, SERVIÇOS E COMPRAS COM RECURSOS PROVENIENTES DO PODER PÚBLICO. CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer normas de padronização para aquisição de materiais,
Grupo Hospitalar Conceição: gestão da pesquisa
Workshop: Melhores Práticas em Pesquisa Clinica Grupo Hospitalar Conceição: gestão da pesquisa Grupo Hospitalar Conceição Escola GHC/Gerência de Ensino e Pesquisa Coordenação da Pesquisa GRUPO HOSPITALAR
Aprendendo a ser Enfermeira Pediátrica. P rofª Graça P i menta UCSal
Aprendendo a ser Enfermeira Pediátrica P rofª Graça P i menta UCSal A ssi stên ci a de Enfermagem P edi átri ca Na Assistência de Enfermagem Pediátrica torna-se necessário para a prestação de cuidados
COMPETÊNCIAS SOBRE VIGILANCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR. Lenir Santos Brasília-DF 28 de setembro de 2011. Lenir Santos
COMPETÊNCIAS SOBRE VIGILANCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR Lenir Santos Brasília-DF 28 de setembro de 2011 Lenir Santos 03/10/2011 1 COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS NO CAMPO DA SAÚDE DO TRABALHADOR A
RECOMENDAÇÃO Nº 01/2016
Procedimento Investigatório Criminal nº 1.30.002.000194/2015-23 RECOMENDAÇÃO Nº 01/2016 Ao: Ministério da Saúde O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas
AULA 03. Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito.
Turma e Ano: Master A (2015) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 03 Professor: Vanessa Siqueira Monitora: Evellyn Nobre AULA 03 Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito.
A JUDICIALIZAÇÃO COMO ÓBICE À PLENA EFETIVAÇÃO DO DIREITO À SAÚDE PELO ENTE PÚBLICO ESTATAL 1
A JUDICIALIZAÇÃO COMO ÓBICE À PLENA EFETIVAÇÃO DO DIREITO À SAÚDE PELO ENTE PÚBLICO ESTATAL 1 Carolina Andrade Barriquello 2, Aline Michele Pedron Leves 3, Daniel Rubens Cenci 4. 1 Pesquisa desenvolvida
PERFIL DAS AÇÕES JUDICIAIS EM SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO. Setembro de 2016
PERFIL DAS AÇÕES JUDICIAIS EM SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO Setembro de 2016 APRESENTAÇÃO A SES-SP É RESPONSÁVEL: Pela formulação das políticas estaduais de saúde, norteada pelos princípios do SUS Por parte
Comissão Intergestores Tripartite - CTI. Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES- Brasília 15 de dezembro 2011
Comissão Intergestores Tripartite - CTI Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES- Brasília 15 de dezembro 2011 Seção I Decreto Nº 7508 DE 28/06/2011 CAPÍTULO IV - DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL 2014
DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL 2014 51. "José da Silva, Senador da República, discursa na tribuna do Senado defendendo a legalização do aborto para mulheres grávidas que não tenham constituído
OUTRAS FORMAS DE FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS: FARMÁCIA POPULAR ONCOLÓGICOS E QUIMIOTERÁPICOS HOSPITALARES
TEXTOS DIDÁTICOS DO CEMED Nº 2.c Compreendendo o SUS e a Assistência Farmacêutica Módulo 2 Tema 7 Aula Expositiva 5 OUTRAS FORMAS DE FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS: FARMÁCIA POPULAR ONCOLÓGICOS
CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS.
CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS. O Sistema Único de Saúde (SUS) é a forma como o Governo deve prestar saúde pública e gratuita a todo o cidadão. A ideia é ter um sistema público de
AULA 04 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 04
AULA 04 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 04 CAPÍTULO VII DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO
Com a Constituição Federal de 1988, houve uma mudança na natureza da responsabilidade do empregador em casos de acidente de trabalho.
APLICAÇÃO DO ART. 7º, INCISO XXVIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL X ART. 927, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL. Com a Constituição Federal de 1988, houve uma mudança na natureza da responsabilidade do empregador
Direito à Saúde da Criança e do Adolescente
Direito à Saúde da Criança e do Adolescente Constituição Federal de 1988 Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade,
GRUPO DE ESTUDOS ( LAGES)
GRUPO DE ESTUDOS ( LAGES) Apresentação: O SUS trata-se de um sistema de saúde de atendimento gratuito,que garante o acesso integral, universal e igualitário à população brasileira, desde a atenção básica
A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO
A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO Natália Pereira SILVA RESUMO: O contrato é um instrumento jurídico de grande importância social na modernidade, desde a criação do Código Civil de 2002 por Miguel Reale, tal
Sumário DIREITO ADMINISTRATIVO Agentes Públicos Contratos Administrativos Entes da Administração Pública...
Sumário DIREITO ADMINISTRATIVO... 15 1. Agentes Públicos... 15 2. Controle da Administração Pública... 24 3. Contratos Administrativos... 51 4. Entes da Administração Pública... 61 5. Improbidade Administrativa...
POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua
POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua O FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL CF-88 art. 204 as ações governamentais na área da assistência social devem ser realizadas com recursos
Caderno de Encargos. Ajuste Direto n.º 39/2016. Aquisição de serviços para Assessoria Jurídica
Caderno de Encargos Ajuste Direto n.º 39/2016 Aquisição de serviços para Assessoria Jurídica Abril de 2016 ÍNDICE CADERNO DE ENCARGOS Página Parte I - Cláusulas Jurídicas Art.º 1.º - Objeto......... 2
Eduardo José Santi 2, Eloisa Nair De Andrade Argerich 3. Introdução
AS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS E O DIREITO À SAÚDE COMO UM DIREITO SOCIAL: ANÁLISE DE CASOS CONCRETOS E JURISPRUDÊNCIAS EM FACE DO DIREITO À SAÚDE PELA DEFENSORIA PÚBLICA 1 Eduardo José Santi 2, Eloisa Nair
VII CONGRESSO BRASILEIRO E VIII CONGRESSO PAULISTA DE POLITICA MEDICA FINANCIAMENTO DO SUS. São Paulo, 21 de março de 2014.
VII CONGRESSO BRASILEIRO E VIII CONGRESSO PAULISTA DE POLITICA MEDICA FINANCIAMENTO DO SUS São Paulo, 21 de março de 2014. BASE LEGAL Constituição Federal Lei 8080 / 8142 Lei Complementar n. 141 (Regulamentação
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA O PLANO REDACIONAL DO TEXTO JURÍDICO
O PLANO REDACIONAL DO TEXTO JURÍDICO Introdução: A introdução significa início ou começo. Declara ao leitor (juiz e réu) o assunto que será tratado no texto jurídico. Fixa as diretrizes do assunto, facilitando