PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO 0

2 1 Universidade Anhanguera-Uniderp Campo Grande/MS

3 2 Universidade Anhanguera-Uniderp CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera- Uniderp, homologado pelo Colegiado do Curso. Campo Grande/MS 2016

4 3 SUMÁRIO LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS... 7 APRESENTAÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) DADOS GERAIS DO CURSO PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS RESPONSABILIDADE SOCIAL POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO CONCEITOS ACADÊMICOS MODELO ACADÊMICO CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL AULA MODELO MATERIAL DIDÁTICO PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO OBJETIVOS DO CURSO ESTRUTURA CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR INTERDISCIPLINARIDADE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ACESSIBILIDADE PLENA COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA... 58

5 TÓPICOS ESPECIAIS DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS CONTEÚDOS CURRICULARES PLANO DE ENSINO EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO OBJETIVOS... Erro! Indicador não definido CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO... Erro! Indicador não definido AVALIAÇÃO... Erro! Indicador não definido. 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES APOIO AO DISCENTE APOIO EXTRACLASSE APOIO PSICOPEDAGÓGICO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ATIVIDADES EXTRACURRICULARES PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ATIVIDADES DE TUTORIA TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO- APRENDIZAGEM NÚMERO DE VAGAS CORPO DOCENTE E TUTORIAL NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO... 87

6 GESTÃO DO CURSO RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR CORPO DOCENTE DO CURSO TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS PERIODICIDADE DAS REUNIÕES REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO TUTORES TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO INFRAESTRUTURA GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS SALA DE PROFESSORES SALAS DE AULA ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA BIBLIOTECA ACERVO BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIBLIOTECA VIRTUAL PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS LABORATÓRIOS LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE

7 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS REQUISITOS LEGAIS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N , de 27 de dezembro de 2012) TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA BACHARELADOS TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n /2005) PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD INFORMAÇÕES ACADÊMICAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ANEXO I

8 7 LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS... 7 APRESENTAÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) DADOS GERAIS DO CURSO PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS RESPONSABILIDADE SOCIAL POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO CONCEITOS ACADÊMICOS MODELO ACADÊMICO CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL AULA MODELO MATERIAL DIDÁTICO PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO OBJETIVOS DO CURSO ESTRUTURA CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR INTERDISCIPLINARIDADE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ACESSIBILIDADE PLENA COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA... 58

9 TÓPICOS ESPECIAIS DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS CONTEÚDOS CURRICULARES PLANO DE ENSINO EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO OBJETIVOS... Erro! Indicador não definido CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO... Erro! Indicador não definido AVALIAÇÃO... Erro! Indicador não definido. 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES APOIO AO DISCENTE APOIO EXTRACLASSE APOIO PSICOPEDAGÓGICO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ATIVIDADES EXTRACURRICULARES PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ATIVIDADES DE TUTORIA TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO- APRENDIZAGEM NÚMERO DE VAGAS CORPO DOCENTE E TUTORIAL NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO... 87

10 GESTÃO DO CURSO RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR CORPO DOCENTE DO CURSO TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS PERIODICIDADE DAS REUNIÕES REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO TUTORES TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS SALA DE PROFESSORES SALAS DE AULA ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA BIBLIOTECA ACERVO BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIBLIOTECA VIRTUAL PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS LABORATÓRIOS LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE

11 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS REQUISITOS LEGAIS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N , de 27 de dezembro de 2012) TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA BACHARELADOS TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n /2005) PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD INFORMAÇÕES ACADÊMICAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ANEXO I

12 11 APRESENTAÇÃO A Universidade Anhanguera-Uniderp entende o Projeto Pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso. Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Engenharia da Computação foi construído coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante - NDE, órgão que elabora e acompanha a sua consolidação em sintonia com o Colegiado do Curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um Curso Superior que se concentrasse na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne ao primeiro, considera-se que a aprendizagem se processa por meio de uma atividade cognitiva, nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e consequentemente, resulta em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo, que ao assumir o papel de protagonista do seu processo ensino-aprendizagem, viabilizará o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Neste contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem. Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas. Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso de Engenharia da Computação será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário. A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho.

13 12 1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO 1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A. A Universidade Anhanguera-Uniderp faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP. Dados Institucionais da Kroton Educacional CNPJ/MF n.º / Av Paulista, 1106, Bela Vista CEP: São Paulo SP Fone: (11) comunicação@kroton.com.br Home Page: Principais Dirigentes Executivos NOME Rodrigo Galindo Mário Ghio Junior Américo Matiello Gislaine Moreno FUNÇÃO Presidente (CEO) Vice-Presidente Acadêmico Vice-Presidente Presencial Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI) 1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA Nome da Mantenedora: cesup CNPJ n.º: / Rua: Ceará, nº333/bairro: Miguel Couto Cidade: Campo Grande - MS CEP: Fone: (67)

14 13 Home page: A Anhanguera Educacional S/A. - AESA incorporou o Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, em 30 de abril de 2009, conforme Assembleia Geral Extraordinária AGE realizada na mesma data e registrada na JUCESP (NIRE n.º ), em 30 de setembro de 2009, sob o n.º /09-9, e pela Portaria MEC n , de 13 de novembro de 2009, publicada no D.O.U. nº 218, de 16 de novembro de A AESA transformou sua natureza social de sociedade anônima para sociedade empresária ltda., em 06 de setembro de 2010, passando a denominar-se Anhanguera Educacional Ltda. - AELTDA., consoante atos registrados na JUCESP (NIRE n.º ), sob o n.º /10-8, em 25 de outubro de Representante Legal da Mantenedora NOME Gislaine Moreno FUNÇÃO Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI) e Representante Legal 1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) Universidade Anhanguera-Uniderp Rua: Ceará, nº333/bairro: Miguel Couto Cidade: Campo Grande - MS CEP: Fone: (67) reitoria.uniderp@anhanguera.com Home page: Dirigentes da IES NOME Leocádia Aglaé Petry Leme Evaldo Tadeu Gomes da Rosa Eugênia Aparecida dos Santos Iael Cristina da Silva Pacheco Marinheiro Raquel Andrés Caram Guimarães FUNÇÃO Reitora / Diretora da Uniderp - Unidade Matriz Pró-Reitor Administrativo Pró-Reitora de Graduação / Coordenadora Acadêmica Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Pró-Reitora de Extensão

15 14 Histórico da IES A Universidade Anhanguera-Uniderp, localizada no Estado de Mato Grosso do Sul, tem como missão integrar científica, cultural, técnica e filosoficamente sua área de abrangência, sendo agente geradora do desenvolvimento nacional sustentável e de inserção e emancipação social, colaborando para a construção de uma nação brasileira soberana e justa, por meio da formação de profissionais competentes e comprometidos com o contexto socioeconômico e cultural brasileiro e regional. Assim, sem deixar de atender ao conjunto das áreas de conhecimentos universais, ocupa-se, em particular, de temáticas brasileiras regionais, quais sejam: Meio Ambiente, Planejamento e Gestão, Ecoturismo, Integração Regional, Programas de Desenvolvimento e Implantação de Serviços, Programas de Saneamento e Saúde Pública, Programas de Educação, incluindo Educação à Distância, Programas de Informatização, dentre outros. O Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP), foi criado em 1974, e implantou, de acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda em 1974, cursos de graduação, realizou pesquisas e implementou projetos de extensão. Em 1989, ampliou a sua atuação com uma nova unidade em Rio Verde de Mato Grosso-MS, para atender a demanda daquela região e sua área de influência. Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP solicitou ao então Conselho Federal de Educação, autorização para a transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP). O reconhecimento da Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação, deu-se pelo Parecer n.º 153/96, de 02 de dezembro de 1996, homologado por Decreto Presidencial de 18/12/1996. No ano de 2005, a Universidade, após sua larga experiência em ofertar cursos de pós-graduação lato sensu a distância (visto ter sido autorizada pela Portaria nº , de 19/09/2002), decidiu-se pela ampliação da oferta de cursos a distância, no âmbito da graduação, sendo Credenciada pela Portaria nº , de 29/11/2005. Em outubro de 2007, a Anhanguera Educacional S/A (AESA) assumiu o controle acionário do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda., mantenedor da UNIDERP. Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu, por unanimidade, pelo novo texto do Estatuto, aprovado, em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria MEC nº. 879, de 18 de novembro de 2008, veiculada no D.O.U. nº. 225, de 19 de novembro de A partir desta data a Universidade passou a denominar-se Universidade Anhanguera-Uniderp, mantida pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda - CESUP. A Anhanguera Educacional S/A. - AESA incorporou o Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, em 30 de abril de 2009, conforme Assembleia Geral Extraordinária AGE realizada na mesma data e registrada na JUCESP (NIRE n.º ), em 30 de setembro de 2009, sob o n.º /09-9. Por meio da Portaria MEC n , de 13 de novembro de 2009, publicada no D.O.U. nº 218, de 16 de novembro de 2009, a mantença da Universidade Anhanguera- Uniderp foi transferida do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, para

16 15 a Anhanguera Educacional S/A - AESA. Em 06 de setembro de 2010, a AESA transformou sua natureza social de sociedade anônima para sociedade empresária ltda., passando a denominar-se Anhanguera Educacional Ltda. - AELTDA., consoante atos registrados na JUCESP (NIRE n.º ), sob o n.º /10-8, em 25 de outubro de Missão Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida. Visão Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua. Valores Paixão por Educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas; Respeito às Pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos; Honestidade e Responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações; Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações; Foco em Geração de Valor Sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade; Trabalhar e Aprender Juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito. Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região A Universidade Anhanguera-Uniderp ocupa estratégica posição geopolítica em relação às Américas. Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e 79 municípios, Mato Grosso Sul é o sexto estado brasileiro em dimensão territorial, com área de mil km2. A economia do Mato Grosso do Sul tem base em pecuária, mineração, agricultura e indústria. A Universidade Anhanguera-Uniderp é uma das poucas universidades brasileiras que está situada em contexto geográfico que envolve o Pantanal e Cerrado e as mais importantes bacias hidrográficas do país: a do Paraguai, a do Paraná.

17 16 A diversidade de ecossistemas e o seu posicionamento geográfico abrem um leque de oportunidades de investimentos na agricultura, indústria metal-mecânica, pecuária, agroindústria, turismo e infraestrutura. A despeito do crescimento econômico e competitividade agrícola, a região central do país defronta-se ainda com a necessidade premente de aumento da escolaridade média de sua população, de melhoria e consolidação da infraestrutura de transportes e saneamento, de redução das desigualdades sociais e regionais e de preservação ambiental, sob pena de comprometer a auto sustentabilidade econômico-social pretendida pela sociedade local. Uma das preocupações fundamentais da Universidade Anhanguera-Uniderp tem sido a de atender a demanda gerada pelo desenvolvimento do Estado onde está inserida. Sua ação, ao longo dos trinta anos de existência, caracteriza-se pela adoção de iniciativas destinadas a contribuir para a busca de soluções dos problemas que dificultam o avanço sócio socioeconômico-cultural do Estado de Mato Grosso do Sul. A Universidade Anhanguera-Uniderp, localizada no Estado de Mato Grosso do Sul, atende ao conjunto das áreas de conhecimentos universais, ocupa-se, em particular, de temáticas brasileiras regionais, quais sejam: Meio Ambiente, Planejamento e Gestão, Ecoturismo, Integração Regional, Programas de Desenvolvimento e Implantação de Serviços, Programas de Saneamento e Saúde Pública, Programas de Educação, incluindo Educação à Distância, Programas de Informatização, dentre outros. Há sólidas perspectivas para se acreditar que o Estado de Mato Grosso do Sul pode se tornar, rapidamente, um polo importante nas relações comerciais entre o Brasil e os países da América do Sul, porque é passagem obrigatória para o fluxo de mercadorias negociadas com os países vizinhos. O que a princípio era uma fronteira pouco explorada, hoje tornou-se primordial, uma vez que o Estado começa a fabricar e beneficiar produtos agropecuários e minerais em seu próprio território, o que tem gerado novos empreendimentos agroindustriais e uma demanda crescente por profissionais qualificados nas áreas de administração, ciências agrárias e da saúde, turismo e computação. Estas necessidades profissionais, indubitavelmente, justificaram plenamente a criação, nesta Universidade, do Curso de Técnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. 1.4 DADOS GERAIS DO CURSO Instituição: Universidade Anhanguera-Uniderp Endereço: Ceará, nº333/bairro: Miguel Couto Nome do curso: Engenharia da Computação Nº de vagas ofertadas: 120 Turno de funcionamento: Noturno Regime de Matrícula: Semestral Duração do Curso: (10) semestres Carga Horária Total: (3900) horas Coordenador do Curso: Jeferson Bussula Pinheiro Atos Legais: Portaria SERES Nº. 286/2012 D.O.U. 21/12/2012 Recredenciamento: Portaria Nº 4.069, de 29 de novembro de 2005

18 17 Contexto Educacional do Curso O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera-Uniderp busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo. A Universidade Anhanguera-Uniderp, localizada no Estado de Mato Grosso do Sul, atende ao conjunto das áreas de conhecimentos universais, ocupa-se, em particular, de temáticas brasileiras regionais, quais sejam: Meio Ambiente, Planejamento e Gestão, Ecoturismo, Integração Regional, Programas de Desenvolvimento e Implantação de Serviços, Programas de Saneamento e Saúde Pública, Programas de Educação, incluindo Educação à Distância, Programas de Informatização, dentre outros. Há sólidas perspectivas para se acreditar que o Estado de Mato Grosso do Sul pode se tornar, rapidamente, um polo importante nas relações comerciais entre o Brasil e os países da América do Sul, porque é passagem obrigatória para o fluxo de mercadorias negociadas com os países vizinhos. O que a princípio era uma fronteira pouco explorada, hoje tornou-se primordial, uma vez que o Estado começa a fabricar e beneficiar produtos agropecuários e minerais em seu próprio território, o que tem gerado novos empreendimentos agroindustriais e uma demanda crescente por profissionais qualificados nas áreas de administração, ciências agrárias e da saúde, turismo e computação. Estas necessidades profissionais, indubitavelmente, justificaram plenamente a criação, nesta Universidade, do Curso de Engenharia da Computação. Outro aspecto a considerar é o cenário mundial, a chamada globalização tem induzido à geração de novos paradigmas na área da computação em particular, em função do vertiginoso desenvolvimento de instrumentos ligados à eletrônica digital, às telecomunicações e aos métodos quantitativos. A situação brasileira, nesse contexto, passa por consideráveis transformações tendo em vista o surgimento nas universidades e institutos de pesquisas de excelentes cursos nessa promissora área. A necessidade de um contingente profissional capaz de responder às demandas por equipamentos computacionais e pela criação de software específicos para estes equipamentos, até então realizadas por profissionais egressos dos cursos na área de informática, justifica a estruturação de um Curso que unifique estas demandas. O Curso de Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera-Uniderp visa à aplicação da Engenharia da Computação e o uso da tecnologia da computação especificamente na solução dos problemas ligados à automação. Assim, o profissional formado em Engenharia da Computação exerce um papel altamente relevante contribuindo com estudos e projetos no sentido de desenvolver novas tecnologias de gerenciamento, controle e supervisão de processos e mecanismos eletrônicos de automação. Formas de Acesso ao Curso O ingresso na Universidade Anhanguera-Uniderp é disciplinado pela Constituição Federal, pelos Pareceres CNE/CP n o 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II:

19 18 Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo. Desse modo, os alunos podem ingressar no Curso de Engenharia da Computação por meio das seguintes formas: Concurso Vestibular Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade Anhanguera-Uniderp oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso. Transferência Externa Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico. Reaproveitamento de Curso Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico. Prouni Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais. Enem Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

20 19 2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS A filosofia adotada pela Universidade Anhanguera-Uniderp prevê um processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensinoaprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem. A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de casos como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, essa proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta desloca qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais. A Universidade Anhanguera-Uniderp se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos. A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem sido acompanhada por meio de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados. O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular há disciplinas optativas que permitem atender a demandas de necessidade local, caso não tenham sido contempladas em outras disciplinas, ou não tenham sido contextualizadas em discussões em salas de aula. A identidade da Universidade Anhanguera-Uniderp é construída continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que

21 20 embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são: I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social; III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividadefim, educação, acima de qualquer interesse particular; IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação; e V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais. A Universidade Anhanguera-Uniderp também adota o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento do sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica. O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade. Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade. 2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL A Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade. As ações de Responsabilidade Social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável. Para alcançar esse objetivo, a Universidade Anhanguera-Uniderp desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

22 21 A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas: I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações; II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização; III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional; IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial; V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental; VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação; VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade; VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres; IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios; X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a instituição; XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e XII. realização de ações voltadas à educação ambiental. Por meio dessas políticas, a Universidade Anhanguera-Uniderp busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local: Trote Solidário: é um programa que tem o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote violento. Semana do Ensino Responsável: momento em que apresenta os resultados e feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos. Semana Global de Empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento. A

23 22 Universidade Anhanguera-Uniderp participa todos os anos dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de alguma maneira. Além dessas ações, a Universidade Anhanguera-Uniderp adota mecanismos de incentivo e apoio à Inclusão Social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos alunos, tais como: Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão interna; financiamentos alternativos; e atendimento ao público-alvo da educação especial por meio de um núcleo que garante a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior. Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação: I. à Inclusão Social: alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao públicoalvo da educação especial, financiamentos alternativos e outros); II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-Racial: partindo da premissa de que a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica; III. ao Desenvolvimento Econômico e Social: almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais; IV. à Defesa do Meio Ambiente: presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

24 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO A Universidade Anhanguera-Uniderp ocupa estratégica posição geopolítica em relação às Américas. Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e 79 municípios, Mato Grosso Sul é o sexto estado brasileiro em dimensão territorial, com área de mil km2. A economia do Mato Grosso do Sul tem base em pecuária, mineração, agricultura e indústria. A Universidade Anhanguera-Uniderp é uma das poucas universidades brasileiras que está situada em contexto geográfico que envolve o Pantanal e Cerrado e as mais importantes bacias hidrográficas do país: a do Paraguai, a do Paraná. A diversidade de ecossistemas e o seu posicionamento geográfico abrem um leque de oportunidades de investimentos na agricultura, indústria metal-mecânica, pecuária, agroindústria, turismo e infraestrutura. A despeito do crescimento econômico e competitividade agrícola, a região central do país defronta-se ainda com a necessidade premente de aumento da escolaridade média de sua população, de melhoria e consolidação da infraestrutura de transportes e saneamento, de redução das desigualdades sociais e regionais e de preservação ambiental, sob pena de comprometer a auto sustentabilidade econômico-social pretendida pela sociedade local. Uma das preocupações fundamentais da Universidade Anhanguera-Uniderp tem sido a de atender a demanda gerada pelo desenvolvimento do Estado onde está inserida. Sua ação, ao longo dos trinta anos de existência, caracteriza-se pela adoção de iniciativas destinadas a contribuir para a busca de soluções dos problemas que dificultam o avanço sócio socioeconômico-cultural do Estado de Mato Grosso do Sul. A Universidade Anhanguera-Uniderp por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, tem por objetivos essenciais: (a) ministrar educação geral de nível superior, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a busca democrática de soluções justas para os problemas nacionais e regionais; (b) preparar profissionais com competência científica, social, política e técnica, habilitados ao eficiente desempenho de suas funções. Formar cidadãos é, antes de tudo, o principal objetivo da instituição e o Curso de Engenharia de Computação seguirá esta orientação geral. Outra caracteristica da Universidade Anhanguera-Uniderp e também do Curso diz respeito à preparação profissional. Neste âmbito são elencados os seguintes objetivos específicos do Curso de Engenharia de Computação: Possibilitar ao discente a formação nas habilitações e atribuições Bacharelado em Engenharia de Computação formais próprias da profissão enumeradas pelas resoluções que regem a profissão, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA); Propiciar conhecimentos técnicos e científicos que, associados às habilidades e competências várias, possam auxiliar na resolução de problemas do campo de atuação, trazendo conforto e bem-estar para as populações atendidas;

25 24 Desenvolver habilidades relacionadas à otimização, à simulação, à modelagem estimulando a capacidade de criação, contrária à mera aceitação das tecnologias existentes; Estimular o senso crítico, a criatividade, o trabalho multidisciplinar, iniciativa e liderança, dentre outros, ao longo do curso, preparando para uma vida profissional na qual não somente o conhecimento técnico seja importante, mas também os aspectos sociais e políticos envolvidos; Propiciar a visão do aprender a aprender, evidenciando ao estudante que a vida profissional consiste num processo de educação continuada. Neste aspecto, o curso busca propiciar condições para uma formação que permita a continuidade dos estudos em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, no Brasil ou no exterior. Neste contexto, o curso de Engenharia de Computação visa formar profissionais que venha a contribuir com o desenvolvimento social e econômico da região, buscando a construção de uma sociedade igualitária. Produzir e disseminar conhecimento através do exercício indissociável entre ensino, pesquisa e extensão de modo a promover o desenvolvimento tecnológico e a preservação da vida de acordo com as políticas institucionais da Universidade Anhanguera- Uniderp.

26 25 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO 3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçou-se acerca de respostas que pudessem elucidar a seguinte pergunta: Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior? Naturalmente vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que em certa medida representasse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiu-se que o objetivo do aluno ao ingressar no Ensino Superior é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação. Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulou a busca por respostas, então, foi descobrir o que é preciso ter para ganhar empregabilidade? Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999). O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros. A Universidade Anhanguera-Uniderp entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, trabalhando a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho. Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System - KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos MODELO ACADÊMICO Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação, com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e sustentável, o Curso de Graduação em Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera-Uniderp é organizado e suas matrizes curriculares são configuradas para

27 26 promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho. Leva-se em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável. Em concordância com Delors (1999), a Universidade Anhanguera-Uniderp entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento [...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999). Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais. Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolve nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã. O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização desta proposta. Um modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que focaliza a qualidade e a essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegia os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão. O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a partir da articulação de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões. A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se

28 27 mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição. O conceito de competência, portanto, está relacionado à sua finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação. Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0 foi construída uma metodologia, adaptada a partir de uma ferramenta de gestão, denominada Balanced Scorecard (BSC), desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS), Robert Kaplan e David Norton. O BSC Acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES. Na construção do BSC Acadêmico foram considerados: PERFIL DO EGRESSO O curso Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera-Uniderp se compromete a estruturar e atender um perfil profissional com sólida formação geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica de forma a atender ao mercado de trabalho. ÁREA DE ATUAÇÃO A definição de área de atuação possui o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional especialista na área escolhida, porém generalista e abrangente. COMPETÊNCIAS GERAIS Determinam o que o aluno deve conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que está sendo formado. COMPETÊNCIAS TÉCNICAS Determinam o que o aluno deve conhecer bem para aplicar métodos, processos e ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional, por meio da concretização da aprendizagem na forma de um produto, tais como maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros. DISCIPLINA Representa o nome do componente curricular que agrega toda a estruturação de uma competência.

29 28 UNIDADE DE ENSINO Trata-se das ementas que representam o conjunto de conteúdos. CONTEÚDO Desdobramento dos assuntos granulares que devem ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas. CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO Determina se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exige roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo). CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO Definição de carga horária para cada conteúdo contemplado. TIPO DE OFERTA Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido). CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina de fundamento ou profissionalizante CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, segue um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso inicia-se com a definição das Competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. Desvia-se o foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo, sem contudo deixar de considerar sua importância no conjunto organizado que compõe a Estrutura de uma Matriz Curricular. Sendo assim, no contexto do KLS 2.0, as competências podem ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitem ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determina a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suporta a definição dos conteúdos que devem ser ministrados em uma disciplina. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas. A Universidade Anhanguera-Uniderp trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua

30 29 aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo. Assume-se, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consiste na soma de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes constitutivos depende, porém, da categorização das disciplinas, a saber: Disciplinas de Fundamentos ou Disciplinas Profissionalizantes. DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS Uma disciplina de fundamentos é, como se anuncia, elaborada para abranger as competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão em conteúdos de cunho profissional. São alicerces que consolidam a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, englobando conteúdos fundamentais que se interligam aos eixos de formação. Por meio de conteúdos que orientam a construção do conhecimento, proprocionam ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes. Uma disciplina de fundamentos é, portanto, a base estruturante para que as disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das competências exigidas durante o exercício profissional. DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES As disciplinas profissionalizantes propiciam o desenvolvimento das competências técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. É nesse momento do seu percurso formativo que o aluno desenvolve o fazer prático, articulando os saberes, as habilidades, técnicas e atitudes que prenunciam a capacidade de responder a situações reais e complexas com os quais os profissionais se deparam cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações concretas contribui para o desenvolvimento de atitude profissional, possibilitando a construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados em diferentes contextos. Uma disciplina profissionalizante depreende de competências gerais e técnicas, bem como de produtos, ou entregas, relacionados ao exercício prático profissional. Os conteúdos que precisam ser ministrados derivam, portanto, da técnica e do produto (Figura 1). Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes

31 30 G T P C Competência Geral Competência Técnica Produto Conteúdos CONHECER para ser capaz de ATUAR PROFISSIONALMENTE, nas diferentes Áreas de Atuação APLICAR (métodos, processos, técnicas) para ser capaz de RESPONDER as situações complexas encontradas na realidade profissional. ENTREGAR (maquete, laudo, projeto), para ser capaz de SOLUCIONAR problemas. TEMAS que orientam a construção do conhecimento e que constituem a base mais granular para o processo de ensino e aprendizagem. A disciplina profissionalizante é, portanto, concebida para atender ao conceito acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem, com o enfoque na empregabilidade. 3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa. Nessa perspectiva, todas as ações do Curso de Engenharia da Computação ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem, por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas. O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois representa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982), é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente. Neste sentido, busca-se estratégias de ensino-aprendizagem utilizando recursos tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

32 31 O Curso de Engenharia da Computação adota uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade. Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se contemplar nesse na metodologia a acessibilidade plena. Entende-se que a acessibilidade plena se remete ao direito assegurado ao público-alvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais. A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras. A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes que impulsionam a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorre por meio de ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude. Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. É possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os professores promovem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como, por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n 1/2015, que regulamenta o atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de Educação Especial Inclusiva - NUEEI. A acessibilidade digital e nas comunicações se efetiva por meio das variadas formas de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI disponibiliza para as unidades o Manual de orientações para Gestão do Intérprete da Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras. Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferece curso de capacitação em Educação Inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e a difusão da Língua Brasileira de Sinais. Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras comunicacionais.

33 32 O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial no Curso de Engenharia da Computação é realizado pelo NUEEI, composto por profissionais da área da Educação Especial, que conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, composto por um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA. O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução foram descritos no item AULA MODELO Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o Curso de Engenharia da Computação vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem. Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo constitui-se na geração das competências profissionais gerais e técnicas. Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações-problema (SPs), que instiguem reflexão e ação. Nesse sentido, foi criada a Aula Modelo, cujos principais objetivos são: Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula. Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem. Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores. A Aula Modelo, baseada no conceito Sala de Aula Invertida, compreende três momentos didáticos, a saber: Pré-aula, momento que antecede a aula, tem por objetivos desafiar, incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar relevantes. Aula mediada, momento em que são desenvolvidas atividades para resolver situações-problema, momento em que as trocas de experiências e conhecimentos são estimuladas. Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens. As aulas são planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência: Introdução: Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na préaula.

34 33 Desenvolvimento: Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor. Conclusão: Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizagem está se processando. O professor, tendo o Plano de Ensino como referência, estrutura a sua aula modelo e disponibiliza, juntamemnte com o Plano de Ensino, no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, apresentando uma sequência sistematizada do que deve ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou as atividades a serem realizadas. Os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado, devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema. Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também os de todos os semestres já cursados. Resumidamente, a Aula Modelo está representada pela figura abaixo (Figura 2): Figura 2 - Aula Modelo Esse modelo parte do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que define que

35 34 Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá: I. preleções e aulas expositivas; II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas. Deste modo, o aluno desenvolve, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo é planejado pelo professor da disciplina, promovendo uma inter-relação entre os tempos didáticos e, consequentemente, viabilizando o desenvolvimento do aluno. Neste cenário, o professor está presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando o processo de ensino-aprendizagem. É importante ressaltar que para a Aula Modelo foi estruturado um material didático baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na problematização, que possiilita ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos visam potencializar o processo ensinoaprendizagem por meio de livro didático, webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o professor pode, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuem Material Didático também terão os três momentos didáticos planejados e aplicados pelo professor da disciplina. Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo é realizada a partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para uma disciplina profissionalizante, a problematização do conteúdo é realizada a partir da competência técnica e do produto. Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura abaixo. Figura 3 - Tempos Didáticos METODOLOGIA Pré-Aula Sistematização de conceitos. Deve ser provocativa e despertar o interesse do aluno no conteúdo. Aula Mediada Resolução de situação-problema. Webaula, roteiro do vídeo, livro didático e atividades diagnósticas. Plano de aula e roteiros de aula prática (quando a disciplina exigir CH prática). Pós-Aula Aprofundamento por meio de atividades. Atividade de aprendizagem.

36 35 Preparação para a aula seguinte. Por fim, a metodologia adotada, em consonância com o modelo acadêmico, promove ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos. Sabe-se que entre os principais desafios da era contemporânea é que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, uma das abordagens adotadas passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, aprende-se a colocar em prática as atitudes e habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável. Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a IEs prepara os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para desenvolver uma atividade profissional MATERIAL DIDÁTICO O material didático da Universidade Anhanguera-Uniderp é um recurso pedagógico relevante, o qual auxilia o processo de ensino-aprendizagem e materializa o ensino por competências. A cada aula, correspondente a uma seção do material, o conteúdo é abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situação-problema (SP). Isso exige que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do egresso. Para o corpo docente são disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de mediação para resolução da situação-problema (SP). Tais materiais auxiliam o planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e formativa da aprendizagem em sala de aula, como também estimulam a autonomia do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade, focando nas necessidades locorregionais de seus discentes. Dessa forma, por meio dos materiais didáticos busca-se desenvolver o pensamento crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas, as quais são cada vez mais exigidas pelos empregadores. A produção dos materiais didáticos segue etapas rigorosas de qualidade que são organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Esta construção tem o BSC do curso como documento norteador para promover a transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os elementos

37 36 necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando teoria e prática por meio das situações-problema apresentadas ao longo do material. O material didático oferecido ao aluno da IES também é pensado de acordo com os requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com: deficiência; transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância) altas habilidades/superdotação Para tanto, há materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada, vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e adaptações específicas. A IES disponibiliza auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos (computador com software leitor de tela, scanner* para digitalização e conversão de texto em áudio), além de formação continuada para o corpo docente e colaboradores, a fim de contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações para atender os espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas comunicações em busca da acessibilidade plena. 3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO Partindo do princípio de que o aluno ingressa no Ensino Superior principalmente para ter empregabilidade, o Curso de Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera- Uniderp, por meio do KLS 2.0, se preocupa com uma formação do profissional-cidadão competente e capacitado a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, desenvolvendose com eficiência e eficácia na área que escolheu atuar. Para a formação desse egresso, a proposta de organização curricular é realizada em função das competências que os acadêmicos precisam desenvolver, respeitando-se as aprendizagens, conhecimentos e as construções adquiridas anteriormente. Nessa proposta, a elaboração do currículo tem como referência o perfil do egresso. É esse perfil que orientará a definição das áreas de atuação, a composição das competências a serem desenvolvidas e, consequentemente, o conjunto de elementos que contribuirão para se estabelecer as conexões necessárias. Compreendendo que as competências permitem mobilizar conhecimentos para enfrentar determinadas situações, as atividades de aprendizagem vão além dos conteúdos conceituais, abrangendo também os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o perfil profissional do egresso que se deseja formar. As competências a serem trabalhadas no curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs e têm como foco o que o egresso necessita

38 37 conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Neste contexto, o egresso deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, sendo um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano. Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Universidade Anhanguera- Uniderp busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação; sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável; tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica; atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável; saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos. No âmbito do curso, o Art 3º da Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Engenharia, diz: O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. Em alinhamento com o disposto na referida Resolução, considerando os pressupostos assumidos pela Faculdade, e mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso de Engenharia da Computação, busca-se que os seus egressos tenham o perfil de profissionais generalistas, aptos a analisar, interpretar e agir em situações pertinentes à Engenharia da Computação, a partir de atitudes críticas, reflexivas e éticas, pois adquiriram habilidades suficientes para, eticamente, atuar desenvolvendo, implementando, adaptando, industrializando, instalando e mantendo sistemas computacionais; perfazendo a integração de recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais, computacionais e da automação de organizações em geral; projetando, desenvolvendo e implementando equipamentos e dispositivos computacionais, periféricos e sistemas que integram hardware e software; produzindo novas máquinas e equipamentos computacionais; desenvolvendo produtos para serviços de telecomunicações, como os que fazem a interligação entre redes de telefonia; planejando e implementando redes de computadores e seus componentes, como roteadores e cabeamentos; coordenando e supervisionando equipes de trabalho;

39 38 realizando estudos de viabilidade técnico-econômica; executando e fiscalizando obras e serviços técnicos; e efetuando vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil profissiográfico; o Engenheiro da Computação formado pela Universidade Anhanguera- Uniderp poderá atuar nas áreas, descritas no item BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Universidade Anhanguera-Uniderp quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos: a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade; b) acompanhar a evolução profissional dos egressos; c) entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e d) buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado. Esses objetivos são coerentes com a missão de Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável. Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais. Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato. Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade. Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pósgraduação. A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de

40 39 classe e empresas locais. Dessa forma a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida. Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da instituição. As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES. Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e ex-alunos da Universidade Anhanguera-Uniderp, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação, relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais: SISTEMAS E REDES DE COMPUTADORES; METODOLOGIA E TÉCNICA DE COMPUTAÇÃO; AUTOMAÇÃO, ELETRÔNICA E TELECOMUNICAÇÕES O BSC do curso de Engenharia da Computação está demonstrado abaixo: PERFIL DO EGRESSO Engenheiro de computação generalista, humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, capacitado e habilitado a atuar no planejamento, desenvolvimento, operação, supervisão e manutenção de sistemas de informática e rede industrial, sistemas de computação embarcada e redes de computadores, além de desenvolver, implementar, instalar e operar sistemas computacionais e estruturas de hardware. CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO Conhecer, compreender e ser capaz de aplicar os conceitos fundamentais relacionados à matemática, física, química, desenho técnico, expressão gráfica, administração, economia, metodologia científica, ciência dos materiais, legislação, ética e aos aspectos socioambientais, essenciais para projetar, coordenar, operar e supervisionar projetos e serviços de engenharia de computação. CICLO PROFISSIONALIZANTE

41 40 SISTEMAS E REDES DE COMPUTADORES METODOLOGIA E TÉCNICA DE COMPUTAÇÃO AUTOMAÇÃO, ELETRÔNICA E TELECOMUNICAÇÕES Atuar no planejamento, desenvolvimento, implementação e manutenção de sistemas e redes de computadores e seus componentes. Atuar na elaboração, implantação e aprimoramento de linguagens e técnicas computacionais, softwares, modelagem e programação em banco de dados. Atuar no planejamento, desenvolvimento, instalação, operação e manutenção de equipamentos e sistemas de eletrônica, automação e telecomunicação. DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS Computação Gráfica e Processamento de Imagens Estágio Curricular em Engenharia Gestão Ambiental Legislação e Segurança do Trabalho Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia Redes de Computadores Segurança da Informação e de Redes Sistemas de gestão da qualidade Sistemas Distribuídos Sistemas Operacionais Trabalho de Conclusão de Curso I Trabalho de Conclusão de Curso II Quadro 1 - BSC Acadêmico Algoritmos e Estrutura de Dados Compiladores Engenharia de Software Estágio Curricular em Engenharia Gestão Ambiental Inteligência artificial Legislação e Segurança do Trabalho Linguagens Formais e Autômatos Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia Modelagem de Dados Programação em Banco de Dados Programação Orientada a Objetos Sistemas de gestão da qualidade Trabalho de Conclusão de Curso I Trabalho de Conclusão de Curso II Análise e Processamento de Sinais Circuitos Analógicos Circuitos Digitais Circuitos Elétricos Controle de Processos Controle e automação de processos industriais Estágio Curricular em Engenharia Gestão Ambiental Instrumentação Eletroeletrônica Legislação e Segurança do Trabalho Materiais Elétricos e Semicondutores Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia Microcontroladores e Microprocessadores Sistemas de gestão da qualidade Trabalho de Conclusão de Curso I Trabalho de Conclusão de Curso II O BSC ainda elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a conclusão dos conteúdos presentes no curso de Engenharia da Computação ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS

42 41 Competência geral: Conhecer os principais conceitos sobre administração e economia ALGORITMOS E ESTRUTURA DE DADOS Competência geral: Conhecer e compreender técnicas de estruturas de dados. Competência técnica: Conhecer e aplicar ponteiros em algoritmos, a utilização de funções com passagem: de parâmetro por valor em algoritmos; de parâmetro por referência em algoritmos; de estruturas de dados como parâmetro em algoritmos. Conhecer e compreender a técnica de pesquisa: Sequencial e Binária e os Algoritmos de Classificação. Conhecer e compreender as estruturas de dados do tipo Pilha; Fila e Lista Ligada. Conhecer e compreender o conceito de recursividade em algoritmos. ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO Competência geral: Conhecer os princípios e conceitos que envolvem o aprendizado em construção de algoritmos e programação e sua importância para o universo do desenvolvimento de sistemas. ANÁLISE E PROCESSAMENTO DE SINAIS Competência geral: Conhecer e ser capaz de aplicar os fundamentos de sinais e sistemas, o processamento se sinais digitais e realizar análise em frequência de sinais para as áreas de áudio, imagem e vídeo. Competência técnica: Conhecer e saber utilizar a análise, modulação e processamento de sinais para as áreas de áudio, imagem e vídeo. Conhecer e saber utilizar os fundamentos de sinais e sistemas e as representações de sinais no domínio da frequência. ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Competência geral: Conhecer e compreender os princípios de arquitetura e organização de computadores CÁLCULO AVANÇADO: NÚMEROS COMPLEXOS E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Competência geral: Conhecer, entender e estar apto a aplicar: os cálculos de equações diferenciais em modelos matemáticos; assim como os números complexos para resolução de equações algébricas e equações diferenciais; as integrais e transformada de Laplace que são utilizadas no estudo de sistemas analógicos e de controle e também as séries de Fourier utilizada para análise de sinais. Competência técnica: Conhecer e aprender métodos para resolver equações diferenciais ordinárias para solução de modelos matemáticos. Conhecer e entender que os n.º complexos são uma extensão natural das raízes, desenvolver raízes quadradas de n.º negativos. Conhecer e saber aplicar a análise avançada de sinais alternados. Conhecer, aprender e estar apto a aplicar métodos para resolver equações diferenciais lineares no domínio do tempo.

43 42 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Competência geral: Conhecer os fundamentos de cálculo necessários à formação do profissional da área de exatas. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II Competência geral: Conhecer técnicas de integrais aplicadas ao cálculo de área e volume. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III Competência geral: Conhecer e ser capaz de aplicar na engenharia e área de exatas, os cálculos referentes a derivadas parciais, a integral tripla em sistemas de coordenadas, os cálculos vetoriais e as equações diferenciais e ordinárias. CIÊNCIA DOS MATERIAIS Competência geral: Conhecer conceitos que permitam ao aluno selecionar materiais adequados para uma determinada aplicação, de modo a atender às características de desempenho esperadas, tanto no que se refere às características de serviço quanto aos de processamento destes. Competência técnica: Conhecer as propriedades dos principais materiais e de acordo com as propriedades saber aplicá-los adequadamente. Conhecer e saber analisar as características técnicas das estruturas cristalinas. Conhecer e ser capaz de analisar as estruturas e classificação dos materiais. Conhecer e ser capaz de analisar os tipos de defeitos que ocorrem na estrutura cristalina dos materiais. CIRCUITOS ANALÓGICOS Competência geral: Conhecer e compreender os principais fundamentos e características relacionadas aos circuitos analógicos e seus componentes Competência técnica: Conhecer e ser capaz de analisar os principais conceitos, tipos e utilizações dos materiais semicondutores Conhecer e ser capaz de aplicar e analisar diodos e transistores em circuitos eletrônicos Conhecer e ser capaz de aplicar e analisar os amplificadores de potência em circuitos eletrônicos Conhecer e ser capaz de aplicar e analisar os amplificadores de tensão, CC e BC em circuitos eletrônicos CIRCUITOS DIGITAIS Competência geral: Conhecer e ser capaz de interpretar os conceitos fundamentais dos circuitos digitais. Competência técnica: Conhecer e ser capaz de aplicar os circuitos combinados e aritméticos, assim como os decodificadores e seletores. Conhecer e ser capaz de aplicar os componentes como multiplexadores, demultiplexadores, comparador de magnitude, latches RS, D, JK, Flip-flops, assim como registradores e contadores.

44 43 CIRCUITOS ELÉTRICOS Competência geral: Conhecer os principais conceitos e fundamentos da eletricidade, bem como os diferentes métodos para análise de circuitos elétricos em corrente contínua e analisar o comportamento dos circuitos resistivos, capacitivos e indutivos. Competência técnica: Conhecer e aplicar conceitos relacionados a associação de elementos de circuitos elétricos resistivos. Conhecer e aplicar os conceitos relacionados a análise de circuitos R, L e C em regime transitório. Conhecer e aplicar os métodos das malhas e dos nós, Teoremas da Superposição, Thévenin e Norton na simplificação e resolução de circuitos elétricos em regime contínuo e ligação em ponte. Conhecer e aplicar os teoremas da Superposição, Thévenin e Norton na simplificação e resolução de circuitos elétricos equivalentes em regime contínuo. COMPILADORES Competência geral: Conhecer e aplicar o processo de especificação e implementação de linguagens de programação, a partir dos conceitos, modelos, técnicas e ferramentas que compõem a Teoria das Linguagens formais e a Teoria de Compiladores. Competência técnica: Conhecer a estrutura, o funcionamento e a implementação de um compilador, através de uma visão geral sobre o processo de compilação sob o ponto de vista de implementação, além de adquirir noções básicas sobre a teoria das linguagens formais. Conhecer e estar apto a utilizar as ferramentas e linguagens para geração e otimização de código, assim como obter subsídios que permitam um melhor entendimento, utilização e avaliação das Linguagens de Programação. Conhecer e saber aplicar as ferramentas e metodologias para análise e tradução dirigida pela sintaxe, assim como conhecer as principais técnicas e ferramentas de apoio usadas na construção de compiladores, sabendo usá-las na especificação e implementação de linguagens de programação. Conhecer e ser capaz de especificar aspectos léxicos, sintáticos e semântica de linguagens através de autômatos e gramáticas, além de conhecer critérios e características usados no projeto/avaliação de Linguagens de Programação. COMPUTAÇÃO GRÁFICA E PROCESSAMENTO DE IMAGENS Competência geral: Conhecer a saber utilizar quando necessário, a computação gráfica, a editoração vetorial, a edição de imagens e os conceitos básicos de design gráfico. Competência técnica: Conhecer e aplicar o processo de produção gráfica, decodificando características técnicas. Conhecer e estar apto a utilizar a editoração vetorial em objetos e as características de imagem. Conhecer e saber utilizar a síntese de imagem 2D e 3D. Conhecer os conceitos e técnicas referentes a computação gráfica, como é realizada, as tecnologias e plataformas existentes e sua aplicação. CONTROLE DE PROCESSOS Competência geral: Conhecer e estar apto a aplicar o controle de processo, através dos tipos de sistemas de controle existentes, além de saber definir os projetos de sistema

45 44 utilizando as técnicas e ferramentas existentes. Competência técnica: Conhecer e estar apto a utilizar a estabilidade de sistemas lineares com retroação e o projeto de sistemas de controle com retroação. Conhecer e saber aplicar os critérios de desempenho de sistemas de controle realimentados. CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS Competência geral: Conhecer e compreender as principais características, vantagens e aplicações dos CLPs e das suas linguagens de programação. DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR Competência geral: Conhecer os conceitos básicos de CAD (Computer Aided Design) e o uso do aplicativo de desenho no computador. DESENHO TÉCNICO Competência geral: Conhecer a comunicação através das técnicas gráficas e de desenho técnico, tornando-se aptos a ler, interpretar, elaborar, supervisionar e coordenar projetos de engenharia. ENGENHARIA DE SOFTWARE Competência geral: Conhecer e compreender os processos de desenvolvimento e o gerenciamento de software Competência técnica: Competência para conhecer e conduzir processos de qualidade de software Competência para conhecer e conduzir processos de teste de software Conhecimento das principais metodologias ágeis de desenvolvimento e habilidade em contrapô-las com a metodologia tradicional Conhecimento dos fundamentos da Engenharia de Software e da metodologia tradicional de desenvolvimento de produtos de software ENGENHARIA E PROFISSÃO Competência geral: Conhecer a profissão de engenheiro, seu campo de atuação, habilidades e responsabilidades legais e sociais ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política. FENÔMENOS DE TRANSPORTES Competência geral: Conhecer os conceitos básicos de fluidos e os seus comportamentos em movimento mediante o uso das equações fundamentais, bem como as diferentes formas de transferência de calor e massa. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

46 45 Competência geral: Conhecer, entender e aplicar nas áreas de engenharia e exatas, as diversas formas de energia proporcionadas através da rotação de corpos rígidos, da dinâmica do movimento de rotação, da mecânica dos fluídos e do uso da temperatura e calor. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA Competência geral: Conhecer através da teoria e aplicar através da experimentação realizada por observação e analise os fenômenos físicos os principais conceitos referentes a cinemática, a dinâmica, ao trabalho e energia e ao momento linear, impulso e colisões. GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL Competência geral: Conhecer os conceitos e fundamentos da Geometria Analítica e da Álgebra Vetorial que suporte o desenvolvimento de uma visão geométrica e algébrica ampla para ser aplicada em problemas ligados à Engenharia. GESTÃO AMBIENTAL Competência geral: Conhecer os aspectos e fatores ambientais que impactam a operação da organização. Competência técnica: Conhecer os aspectos e impactos ambientais das operações produtivas. Conhecer os processos de gestão de resíduos. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social. INSTRUMENTAÇÃO ELETROELETRÔNICA Competência geral: Conhecer, compreender e aplicar os conceitos fundamentais relacionados a instrumentação eletroeletrônica, com os medidores de pressão, temperatura, vazão e nível. Competência técnica: Conhecer e aplicar os conceitos, técnicas e dispositivos utilizados para a medição de vazão e nível. Conhecer e aplicar os fundamentos, técnicas e dispositivos utilizados para a medição de pressão e temperatura. Conhecer e implantar interfaces de comunicação e conversores. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Competência geral: Conhecer e compreender as técnicas que buscam reproduzir o comportamento inteligente, apresentando as estratégias para estudo que tratam sistemas que pensam e atuam como seres humanos. Competência técnica: Conhecer, compreender e saber utilizar os principais conceitos relacionados a lógica nebulosa e as redes neurais artificiais. Conhecer, compreender e ser capaz de resolver problemas utilizando as metodologias apresentadas.

47 46 LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO Competência geral: Conhecer as normas regulamentadoras, os programas e comissões referentes a segurança, higiene e saúde no trabalho. Competência técnica: Conhecer a evolução, a história e as ferramentas prevencionistas utilizadas para segurança do trabalho e do acidente de trabalho. Conhecer as normas regulamentadoras-nrs e suas aplicações na segurança do trabalho, assim como os programas de segurança do trabalho e os principais equipamentos de proteção individual - EPIs utilizados nos diversos trabalhos e serviços e as formas destes equipamentos serem manuseados, utilizados e conservados. Conhecer e saber aplicar as normas regulamentadoras relacionadas ao exercício da engenharia referentes a: segurança em eletricidade, higiene ocupacional e segurança na construção civil, assim como conhecer as formas de prevenção e técnicas de combate ao fogo. Conhecer os programas de gerenciamento de risco, através de sua classificação, controle, prevenção e ser capaz de utilizar as técnicas de análise de risco, mapa de risco e outras ferramentas e definir plano de ações preventivas. LINGUAGENS FORMAIS E AUTÔMATOS Competência geral: Conhecer e desenvolver a aplicação sistematizada e formalizada de conceitos e resultados relativos às linguagens, gramáticas, autômatos e reconhecedores. Competência técnica: Conhecer e saber aplicar as linguagens e gramáticas livres do contexto e autômatos com pilha. Conhecer e saber aplicar os autômatos finito e o sistema de linguagens regulares. Conhecer e ser capaz de aplicar a linguagem formal e os autômatos. Conhecer e ser capaz de utilizar as linguagens enumeráveis recursivamente e sensíveis ao contexto. MATEMÁTICA INSTRUMENTAL Competência geral: Conhecer e ser capaz de desenvolver e interpretar funções e gráficos do 1º e 2º grau, além de funções exponenciais, logarítmicas e trigonométricas MATERIAIS ELÉTRICOS E SEMICONDUTORES Competência geral: Conhecer e estas apto a indicar e utilizar de forma apropriada os diversos materiais elétricos e semicondutores, de acordo com sua classificação, estrutura atômica e cristalina e propriedades. Competência técnica: Conhecer e saber identificar e aplicar os materiais elétricos e semicondutores de acordo com as principais características dos materiais em relação a sua estrutura atômica e cristalina e dos fundamentos físicos de banda de energia. Conhecer e saber utilizar os materiais compósitos, os semicondutores e os supercondutores de acordo com suas características e utilização. Conhecer, compreender e aplicar quando necessário os materiais metálicos, cerâmicas e polímeros, conforme suas propriedades. Conhecer, compreender e saber aplicar os materiais conforme sua classificação. METODOLOGIA CIENTÍFICA

48 47 Competência geral: Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA Competência geral: Conhecer os conceitos e métodos numéricos aplicados a engenharia, através do conhecimento de erros e integração numérica, equações lineares e não lineares, zero de funções e interpolação, além de entender a aplicação prática destes métodos numéricos. MICROCONTROLADORES E MICROPROCESSADORES Competência geral: Conhecer, compreender e aplicar os conceitos relacionados ao desenvolvimento de sistemas computacionais embarcados baseados em microprocessadores e microcontroladores, com ênfase nas soluções que ofereçam agregação de valor a um baixo custo. Competência técnica: Conhecer, compreender e ser capaz de aplicar os principais conceitos relacionados aos microprocessadores e microcontroladores, com destaque as linguagens de programação dos microcontroladores. Conhecer, compreender e ser capaz de desenvolver software e hardware para microcontroladores. MODELAGEM DE DADOS Competência geral: Conhecer e projetar bancos de dados. Competência técnica: Conhecer e aplicar a normalização de dados. Conhecer e compreender a modelagem de um DER. Conhecer e entender os Modelos de Banco de Dados. Conhecer e entender os Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGDB) e os Online Transaction Processing (OLTP) e Online Analytical Processing OLAP. PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO Competência geral: Conhecer, entender e aplicar os fenômenos básicos relacionados à eletrostática, as grandezas e circuitos elétricos básicas, os fundamentos da eletricidade e relacionar os fundamentos da eletricidade e do magnetismo. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Competência geral: Conhecer os fundamentos estatísticos básicos necessários à formação do profissional da área de exatas. PROGRAMAÇÃO EM BANCO DE DADOS Competência geral: Conhecer e compreender linguagem de acesso a banco de dados. Competência técnica: Conhecer e compreender a automação de processos. Conhecer e compreender a criação e manipulação de tabelas para funções avançadas. Conhecer e compreender a criação e manipulação de tabelas. Conhecer e compreender a linguagem de consulta estruturada e a criação de um banco de dados.

49 48 PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS Competência geral: Conhecer e compreender os princípios do desenvolvimento Orientado a Objetos. Competência técnica: Conhecer e compreender os conceitos avançados do Paradigma Orientado a Objetos - Programação Orientada a Objetos Conhecer e compreender os conceitos básicos do Paradigma Orientado a Objetos - Manipulando Objetos e Padrão GET / SET. Conhecer e compreender os fundamentos do Paradigma Orientado a Objetos - Conversão de Dados Conhecer e compreender os pilares do Paradigma Orientado a Objetos - Classes Internas e Variações QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL Competência geral: Conhecer os conceitos fundamentais em química geral para a formação científica e tecnológica REDES DE COMPUTADORES Competência geral: Conhecer e compreender os princípios de redes de computadores Competência técnica: Conhecer e aplicar o endereço IP e suas atribuições, a divisão de uma rede em sub-rede e a Ethernet. Conhecer e compreender o funcionamento e gerenciamento de uma LAN, de uma WLAN, de uma VLAN. Conhecer sobre: à comunicação de dados e teleprocessamento, as redes de computadores, as topologias de redes, além das redes LAN, MAN e WAN, a classificação das redes e a estrutura de hardware de rede. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Competência geral: Conhecer e executar cálculos para determinar os esforços internos, as tensões e as deformações nos materiais sujeito a cargas e através destes cálculos definir o comportamento mecânico e de resistência dos materiais e o material mais adequado ao uso. SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E DE REDES Competência geral: Conhecer e compreender os princípios de segurança da informação e de redes de computadores SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Competência geral: Conhecer e compreender os fundamentos principais dos sistemas de gestão da qualidade e os benefícios da sua implantação em organizações. Competência técnica: Conhecer e aplicar os conceitos de sistema de gestão TQM. SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Competência geral: Conhecer e compreender os principais conceitos e técnicas

50 49 relacionadas à sistemas distribuídos Competência técnica: Conhecer e ser capaz de identificar os principais conceitos e arquitetura de sistemas distribuídos e seus modelos. Conhecer e ser capaz de implementar recursos de segurança em sistemas distribuídos Conhecer e ser capaz de implementar um sistema gerenciador de banco de dados distribuídos Conhecer e ser capaz de utilizar recursos de comunicação para sistemas de objetos distribuídos SISTEMAS OPERACIONAIS Competência geral: Conhecer e compreender os princípios de funcionamento e recursos dos sistemas operacionais. Competência técnica: Conhecer e ser capaz de aplicar técnicas relacionadas à segurança e mecanismos de proteção de arquivos Conhecer e ser capaz de implementar mecanismos para gerenciamento de memória e de dispositivos de entrada e saída Conhecer e ser capaz de implementar os principais processos e threads relacionados aos sistemas operacionais Conhecer e ser capaz de utilizar os recursos essenciais dos principais sistemas operacionais 3.4 OBJETIVOS DO CURSO Os objetivos do Curso de Engenharia da Computação foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional. Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso de Engenharia da Computação foi definido o perfil profissional do Engenhaeiro de Computação a ser formado pela Universidade Anhanguera-Uniderp e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz das DCNs, dispostas na Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de Assim, o Curso tem como OBJETIVO PRINCIPAL: Formar um Engenheiro de computação generalista, humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, capacitado e habilitado a atuar no planejamento, desenvolvimento, operação, supervisão e manutenção de sistemas de informática e rede industrial, sistemas de computação embarcada e redes de computadores, além de desenvolver, implementar, instalar e operar sistemas computacionais e estruturas de hardware. Sintonizado com os objetivos de formação do Engenheiro da Computação, com as Diretrizes Curriculares para os Cursos da Engenharia e o documento proposta de Diretrizes Curriculares de Cursos da Área de Computação e Informática, editadas pelo Conselho Nacional de Educação, a Universidade Anhanguera-Uniderp vem aprimorando o perfil do egresso destinado ao desenvolvimento e pleno desempenho do futuro profissional do seu Curso.

51 50 O perfil do profissional graduado em Engenharia da Computação baseia-se numa proposta curricular que alia formação científica sólida com a necessária flexibilidade para atender as inovações provenientes das novas tecnologias e das expectativas do dinâmico mercado de trabalho. Nesse sentido, busca-se um perfil profissional de engenheiros preparados para a interdisciplinaridade imposta pelas aplicações modernas da engenharia, com capacidade criadora, raciocínio abstrato e senso crítico para uma avaliação qualitativa e quantitativa de projetos de sistemas computacionais. O Engenheiro da Computação é um profissional com formação plena em Engenharia, preparado em assuntos de computação para especificar, desenvolver, instalar e manter sistemas computacionais, bem como, promover a integração dos recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais e computacionais de organizações em geral. A partir do levantamento das necessidades de uma organização, este engenheiro projeta sistemas ou adapta os já existentes, estuda a viabilidade técnica e de custo do projeto, detalhando-o e fazendo o acompanhamento de todas as etapas de produção. No tocante ao desenvolvimento prático do futuro profissional, o Curso, via convênios firmados com órgãos públicos e privados, propicia estágios aos acadêmicos, para que possam vivenciar e conhecer o cotidiano das atividades profissionais. Seguindo as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia, o graduado em Engenharia da Computação com base nos conhecimentos básicos e aplicados, deverá ser capaz de: Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais da Engenharia da Computação; Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos computacionais; Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia da Computação dentro da sua especialidade; Desenvolver e/ou utilizar novos instrumentos e técnicas, com a finalidade de resolver problemas ligados à Engenharia da Computação; Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas de computação; Avaliar criticamente ordens de grandeza e significância de resultados numéricos; Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; Atuar em equipes multidisciplinares; Entender a importância do meio ambiente e promover a sua preservação, avaliando o impacto das atividades antrópicas, na região e no país, no contexto social e ambiental; Compreender e aplicar a ética e a responsabilidade profissional; Avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia da Computação; Estimular a educação continuada como meio de ampliar conhecimentos; Desenvolver raciocínio lógico e análise crítica. Os seguintes OBJETIVOS ESPECÍFICOS foram definidos: Atuar em sistemas eletrônicos, automação e controle de processos prediais e industriais, por meio de estratégias de identificação de problemas e consequente geração de soluções inovadoras.; Atuar no desenvolvimento de projetos e manutenção de sistemas computacionais e automação e propor soluções aos desafios contemporâneos nas diversas formas disponíveis.; Atuar no desenvolvimento, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de sistemas computacionais e automação. Para o alcance do perfil e dos objetivos propostos foram elencadas as seguintes competências:

52 51 Capacidade de utilizar a matemática, a ciência da computação, conhecimentos de física e tecnologias modernas no apoio à construção de produtos ou serviços seguros, confiáveis e de relevância à sociedade; Capacidade de projetar, construir, testar e manter softwares no apoio à construção ou incorporado a produtos ou serviços que requeiram a interação com o ambiente e/ou dispositivos físicos; Capacidade de tirar proveito das tecnologias já estabelecidas, e de desenvolver novas técnicas, no sentido de gerar produtos e serviços; Capacidade de entender e interagir com o ambiente em que os produtos e serviços, por ele projetados ou construídos, irão operar; Conhecimento suficiente de outras áreas (física, eletricidade, administração etc.), além da computação, que lhe permita assumir a responsabilidade completa de planejamento e execução de produtos e serviços; Facilidade de interagir e de se comunicar com profissionais da área de computação e profissionais de outras áreas no desenvolvimento de projetos em equipe; Facilidade de interagir e de se comunicar com clientes, fornecedores e com o público em geral; Capacidade de supervisionar, coordenar, orientar, planejar, especificar, projetar e implementar ações pertinentes à Engenharia da Computação e analisar os resultados; Capacidade de realizar estudos de viabilidade técnico-econômica e orçamentos de ações pertinentes à Engenharia da Computação; Disposição e postura de permanente busca da atualização profissional; Disposição em aceitar a responsabilidade pela correção, precisão, confiabilidade, qualidade e segurança de seus projetos e atividades 3.5. ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular implantada no Curso de Engenharia da Computação, da Universidade Anhanguera-Uniderp, busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática. Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir da Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que institui as DCNS do Curso de Engenharia da Computação, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea MATRIZ CURRICULAR Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para Curso de Engenharia da Computação, instituídas pela Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, a matriz curricular do Curso de Engenharia da Computação é a seguinte: DISCIPLINA SEMESTRE TIPO DE OFERTA CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH OUTROS ED - LÓGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 1º DI/INTERAT IVA CH TOTAL 60 60

53 52 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO 1º PRESENCIAL DESENHO TÉCNICO 1º PRESENCIAL MATEMÁTICA INSTRUMENTAL 1º PRESENCIAL QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL 1º PRESENCIAL ED - FUNÇÕES 2º ACO-ED HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 2º ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS DI/INTERAT IVA º PRESENCIAL ENGENHARIA E PROFISSÃO 2º PRESENCIAL GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL 2º PRESENCIAL GESTÃO AMBIENTAL 2º PRESENCIAL ED - ÁLGEBRA E GEOMETRIA 3º ACO-ED PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 3º DI/INTERAT IVA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3º PRESENCIAL CIÊNCIA DOS MATERIAIS 3º PRESENCIAL DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR 3º PRESENCIAL FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA 3º PRESENCIAL ED - GRAMÁTICA 4º ACO-ED METODOLOGIA CIENTÍFICA 4º DI/INTERAT IVA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 4º PRESENCIAL FENÔMENOS DE TRANSPORTES 4º PRESENCIAL FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA 4º PRESENCIAL PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO 4º PRESENCIAL ED - EMPREGABILIDADE 5º ACO-ED LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO 5º DI/INTERAT IVA ALGORITMOS E ESTRUTURA DE DADOS 5º PRESENCIAL CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III 5º PRESENCIAL MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA 5º PRESENCIAL RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 5º PRESENCIAL ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 6º ACO-ED ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MATERIAIS ELÉTRICOS E SEMICONDUTORES 6º 6º DI/INTERAT IVA DI/INTERAT IVA CÁLCULO AVANÇADO: NÚMEROS 6º PRESENCIAL 60 60

54 53 COMPLEXOS E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS INSTRUMENTAÇÃO ELETROELETRÔNICA 6º PRESENCIAL PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS 6º PRESENCIAL ED - POLÍTICAS PÚBLICAS 7º ACO-ED LINGUAGENS FORMAIS E AUTÔMATOS 7º DI/INTERAT IVA CIRCUITOS ANALÓGICOS 7º PRESENCIAL CIRCUITOS DIGITAIS 7º PRESENCIAL CIRCUITOS ELÉTRICOS 7º PRESENCIAL SISTEMAS OPERACIONAIS 7º PRESENCIAL ED - DEMOCRACIA, ÉTICA E CIDADANIA 8º ACO-ED ANÁLISE E PROCESSAMENTO DE SINAIS 8º SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE 8º DI/INTERAT IVA DI/INTERAT IVA ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA 8º ESTÁGIO COMPILADORES 8º PRESENCIAL MODELAGEM DE DADOS 8º PRESENCIAL REDES DE COMPUTADORES 8º PRESENCIAL ED - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 9º ACO-ED ENGENHARIA DE SOFTWARE 9º SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E DE REDES 9º DI/INTERAT IVA DI/INTERAT IVA PROGRAMAÇÃO EM BANCO DE DADOS 9º PRESENCIAL SISTEMAS DISTRIBUÍDOS 9º PRESENCIAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 9º TCC COMPUTAÇÃO GRÁFICA E PROCESSAMENTO DE IMAGENS 9º TÓPICOS ESPECIAIS ED - RESPONSABILIDADE SOCIAL 10º ACO-ED OPTATIVA 10º CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DI/INTERAT IVA º PRESENCIAL INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 10º PRESENCIAL MICROCONTROLADORES E MICROPROCESSADORES 10º PRESENCIAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 10º TCC CONTROLE DE PROCESSOS 10º TÓPICOS ESPECIAIS ATIVIDADES COMPLEMENTARES * ACO-EI

55 54 DIREITO, ÉTICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL ** ** OPTATIVA INGLÊS ** ** OPTATIVA LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ** ** OPTATIVA PRINCÍPIOS DE TELECOMUNICAÇÕES ** ** OPTATIVA SISTEMAS EMBARCADOS ** ** OPTATIVA Tabela 1- Matriz Curricular RESUMO DA CARGA HORÁRIA Total da Carga Horária Teórica Total da Carga Horária Prática 700 Disciplina Interativa 780 Atividades ED's 480 Complementares Outras Total da Carga Horária de TCC 120 Total da Carga Horária de Estágio 200 TOTAL GERAL INTERDISCIPLINARIDADE A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas podem interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, objetivando proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno. Nessa concepção, permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas. No modelo KLS 2.0 essa articulação se inicia com a escolha das disciplinas de fundamento que embasam as disciplinas profissionalizantes, as quais dão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR O princípio da flexibilização da Matriz Curricular do Curso de Engenharia da Computação é promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e dessa forma possibilitar que coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como desdobramentos das competências previstas na matriz curricular, que fortalecem a identidade do curso, a partir de suas características e necessidades.

56 55 Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializa. Significa dizer que a oferta das disciplinas se torna um processo dinâmico, que oportuniza ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. Rompe-se a barreira da rigidez de oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo estimula o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade. Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: Disciplinas Optativas, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares. Disciplinas Optativas A disciplina optativa prevista no Curso de Engenharia da Computação é parte integrante da Matriz Curricular, oportunizando a flexibilização do currículo por meio de um elenco de disciplinas à escolha dos alunos, sendo elas: DIREITO, ÉTICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL, INGLÊS, LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS, PRINCÍPIOS DE TELECOMUNICAÇÕES e SISTEMAS EMBARCADOS. A disciplina optativa prevista na matriz poderá ser substituída por uma das disciplinas escolhidas, devendo ser cursada com êxito pelos alunos, para o cômputo da carga horária do curso e desenvolvimento das competências nela previstas. As disciplinas previstas no elenco de disciplinas optativas apresentam congruência com as áreas de atuação do egresso e com a legislação vigente, no que se refere à disciplina de Libras - Língua Brasileira de Sinais. A disciplina Libras, conforme determinam a Lei nº /2002 e o Decreto nº 5.626/2005, é obrigatória para as licenciaturas e o bacharelado em Fonoaudiologia e optativa para os demais cursos. Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso, resultando em trabalhos que tenham cunho prático ou aplicado. O modelo acadêmico adotado preconiza a importância do Trabalho de Conclusão de Curso como elemento formativo, que estimula a produção intelectual dos alunos. O TCC é a oportunidade para o aluno demonstrar sua capacidade de aplicar as competências adquiridas durante o seu percurso formativo, de forma sistematizada, em um ambiente profissional controlado e sob orientação. Por meio do TCC o discente poderá trabalhar temática relacionada à sua futura área de atuação, permitindo a pesquisa científica visando completar sua formação de qualidade e atingir o perfil desejado ao futuro egresso. Atividades Complementares A Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, em seu Art. 5º, 2ºdiz que:

57 56 Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras. No Curso de Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera-Uniderp as Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas. O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Engenharia da Computação determina as formas de aproveitamento a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outro(s) curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso; II. atividades de EXTENSÃO mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição; III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos; IV. atividades de ESTUDOS DIRIGIDOS visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera-Uniderp, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvem as competências e habilidades que são essenciais para a empregabilidade. Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios das atividades complementares tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto à sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do Estudo Dirigido. Os Estudos Dirigidos (ED) foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer n o 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução CNE/CES n o 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação. A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social,

58 57 contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar. A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros ACESSIBILIDADE PLENA Conforme descrito anteriormente a Universidade Anhanguera-Uniderp preocupa-se com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da educação especial, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais. Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontece por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. A ampliação, considera especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por exemplo. E a redução, pode acontecer para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento, conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/ COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA A carga horária dos cursos é orientada pela Resolução CNE/CES nº 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas. Dessa forma, no modelo KLS 2.0 a carga horária é mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de Atividades Orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As Atividades Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor prepara e disponibiliza, antecipadamente, no Ambiente Virtual, o planejamento das atividades que preparam o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito anteriormente. A Universidade Anhanguera-Uniderp, atenta à Lei nº /2014, também conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando implementar a aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária do curso de Engenharia da Computação e para atender a tal normativa legal, aplicará gradativamente o aumento de sua carga horária para as atividades de extensão, estando totalmente implementada até o ano de 2024.

59 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA Esta articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas, inerentes às atividades profissionais, de forma integrada, propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida, que possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso, foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-éticohumanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir. Para isto podem ser utilizados outros ambientes de aprendizagem, como laboratórios, empresas juniores, escritórios de aplicação, núcleos de prática, clinícas modelos, escolas de aplicação, hospitais universitários e outros ambientes externos quando possível. Na elaboração da estrutura curricular foram adotados, também, princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas específicas à medida que o estudante vai avançando no curso, contudo se busca esta articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de ensino adotada TÓPICOS ESPECIAIS Tópicos Especiais são disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares, que têm como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de relevância para o curso. A ementa e os conteúdos podem ser revistos, editados, atualizados ou modificados a partir da necessidade mapeada, estimulando a interdisciplinariedade no curso e buscando contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao mundo do trabalho e à prática profissional. Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas ofertadas como Tópicos Especiais promovem o debate entre o curso e os principais temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS A Portaria MEC 4.059, de 10 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004), autoriza as IES, públicas e privadas, a introduzirem, na organização pedagógica e curricular de seus cursos

60 59 superiores reconhecidos, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, por meio da modalidade semipresencial. Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs). Na modalidade semipresencial, as TICs e os materiais didáticos utilizados ampliam as possibilidades de interação no fazer pedagógico e se constituem em importante elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos. A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso de Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera- Uniderp, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensinoaprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho. Na IES identificamos essas disciplinas com a nomenclatura de disciplinas interativas (DI), que têm por objetivos: - promover a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem; - potencializar o uso das ferramentas tecnológicas; - oportunizar a autonomia na aprendizagem do aluno; - flexibilizar o currículo, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos; - possibilitar a flexibilização do tempo e espaço; - contribuir para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo; e - contribuir para aproximar o aluno da realidade do mercado de trabalho. As DIs têm dois formatos de execução, a depender da estrutura de carga horária da disciplina: 1) Disciplina interativa: disciplina composta por um conjunto de atividades proporcionais à carga horária semestral de acordo com o curso. Os conteúdos são definidos nos planos de ensino de cada disciplina. Para esse formato, o aluno terá um cronograma de atividades virtuais, a serem realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e uma agenda presencial, composta pela realização de atividades e avaliações na IES. No AVA, o aluno tem acesso a um material institucional estruturado com elementos que viabilizam o seu aprendizado: Webaula, videoaulas, livro didático interativo e atividades diagnósticas e de aprofundamento. Para suportar o desenvolvimento do aluno, tem-se a participação de atores que acompanham e o orientam durante o seu percurso na disciplina. São eles: o tutor, a quem compete a mediação do processo de ensino-aprendizagem; o coordenador de curso, que faz o

61 60 acompanhamento das atividades presenciais obrigatórias realizadas pelo aluno. Cada um com papéis e atribuições específicas, definidas no regulamento e manual do aluno, disponibilizado no AVA. 2) Disciplina Blended: disciplina híbrida, com elementos presenciais e interativos, na qual parte do conteúdo é ofertada via material didático institucional, no AVA, e a outra parte do conteúdo e/ou componente prático é ofertada presencialmente, em espaços específicos na IES. O desenvolvimento do componente teórico ocorrerá, portanto, em sessões de autoestudo, com aporte de denso material didático, e sob orientação do tutor da disciplina. O desenvolvimento do componente teórico e/ou prático ocorrerá de forma presencial; havendo componentes práticos, estes acontecerão nos espaços indicados para a realização da prática (por exemplo: laboratórios de informática e/ou específicos), sob orientação do professor alocado na disciplina. O professor selecionado para aplicar a carga horária prática da Disciplina Blended atua em perfeito alinhamento com o material didático institucional da disciplina. Da mesma forma, ele deverá aplicar as práticas conforme os roteiros de aulas práticas (RAPs) fornecidos institucionalmente, como forma de garantir plena interação dos componentes práticos e teóricos e um percurso de aprendizagem adequado ao aluno. O total da carga horária prática da disciplina DI Blended direciona a quantidade de roteiros de aulas práticas (RAPs) que deverão ser desenvolvidos pelo professor. Do ponto de vista da operacionalização, a Aula Prática visa o desenvolvimento dos conteúdos, apresentados primeiramente no Livro Didático e na Webaula, via atividades mediadas de aprendizagem. Independente do formato, compartilham a mesma estrutura de material didático institucional, baseada no conceito de Aula Modelo Institucional do modelo KLS 2.0, que tem como intenção disponibilizar aos docentes e discentes da instituição um programa de aula concreto e organizado, alinhado com a missão, visão e valores da IES e com os princípios norteadores da aprendizagem ativa. Assim, todas as DIs possuem material didático que suporta o autoestudo do aluno, com o objetivo de sistematizar previamente o que será ministrado, dispondo ao aluno as leituras prévias e materiais complementares de estudo, dentro de uma perspectiva que coloca o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, tornando-o ator e responsável pelo seu aprendizado. A aprovação na disciplina interativa e disciplina blended exige, além do rendimento, a integralização de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina. Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Portaria MEC de 10 de dezembro de CONTEÚDOS CURRICULARES Os conteúdos curriculares definidos para o Curso estão em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Nacionais para Cursos de Engenharia da Computação, e buscam possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos do curso,

62 61 necessidades locorregionais, acessibilidade plena, adequação das cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das relações étnicoraciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e pessoas com deficiência. Integra este tópico do PPC o Anexo 8 com todos os conteúdos das disciplinas do Curso. O Curso considera as necessidades locorregionais, objetivando atender e supri-las, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de seu futuro egresso. Entre as necessidades locorregionais encontram-se: A acessibilidade plena é concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, nas comunicações e digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no processo de ensinoaprendizagem, visando atender às diretrizes curriculares e objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação de qualidade. A IES procura adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso, considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim, organizou o curso de Formação em Educação Inclusiva, e ofertou para todos os professores, buscando contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver este perfil PLANO DE ENSINO O plano de ensino do Curso da Universidade Anhanguera-Uniderp é um instrumento de ação educativa, que promove a organização do conteúdo programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo, e a sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos. O processo de elaboração considera a participação ativa dos docentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento em que se pactua o planejamento do semestre, a comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem. Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Universidade Anhanguera-Uniderp são organizados e disponibilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos: I. Curso; II. Identificação da disciplina; III. Docente; IV. Coordenador(a); V. Carga horária; VI. Objetivos da disciplina

63 62 - Competências gerais - Competências técnicas (quando for o caso); VII. Estrutura da disciplina; - Unidade de Ensino; - Conteúdo Programático VIII. Proposta metodológica; IX. Sistemática de Avaliação; X. Referências Bibliográficas - Referências Básicas; - Referências Complementares; XI. Outras Referências Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula. Embora a maioria das IES opte por adotar o termo Objetivo Geral, a Universidade Anhanguera-Uniderp opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971). A Universidade Anhanguera-Uniderp trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo. O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como: Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996) Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem, a Universidade Anhanguera-Uniderp opta por utilizar o termo competências, entendendo que 1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada; 2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto (uma entrega que consolide uma etapa de aprendizagem pelo aluno), originado por essa competência. Nesse contexto, o objetivo do conteúdo é desenvolver Competências, cujo alcance abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso, prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional.

64 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 10 a menos de 15 vagas vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES. Bibliografia Complementar O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com dois exemplares de cada título ou com acesso virtual CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Os conteúdos relacionados à temática de educação ambiental estão presentes nos seguintes componentes curriculares: TEMÁTICA MATRIZES MIGRADAS Educação Ambiental ED Políticas Públicas Gestão Ambiental kls 2.0 O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual. A undierp entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental. Neste contexto, no Curso de Técnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas há integração da educação ambiental às disciplinas do Curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do Curso são: o Estudo Dirigido EDUCAÇÃO AMBIENTALe as disciplinas GESTÃO AMBIENTAL, CIÊNCIA DOS MATERIAIS e HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE.

65 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal. Através do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos princípios da educação em direitos : a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na educação, a transversalidade, O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no ensino superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária. Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE e em outras atividades curriculares do Curso (Estudos Dirigidos. A Universidade Anhanguera-Uniderp entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades. A Lei (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo. Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos. É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

66 65 Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO No contexto didático-pedagógico dos cursos de graduação é fundamental o estabelecimento de relações teórico-práticas que permitam o desenvolvimento das competências necessárias para as áreas de atuação. Nesse sentido, a estruturação curricular dos cursos de graduação da Universidade Anhanguera-Uniderp prevê atividades práticas, na integralização das cargas horárias dos seus cursos, principalmente com o objetivo de inserir a reflexão sobre os conceitos teóricos das respectivas disciplinas e sua contribuição ou aplicabilidade na futura profissão ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O estágio curricular supervisionado visa oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Entende-se que o estágio supervisionado no Curso de Engenharia da Computação tem o intuito de proporcionar experiências realistas ao graduando, funcionando como embasamento para o desempenho em situações reais, como ponte entre os campos teóricos e práticos, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do Curso. Os estágios curriculares da Universidade Anhanguera-Uniderp são caracterizados como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional, realizadas de acordo com a legislação vigente, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição. Eles permitem a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho. No Curso de Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera- Uniderp, os estágios estão devidamente institucionalizados e normatizados pelo Regulamento geral dos estágios curriculares obrigatórios, aprovado por Resolução N. 010/CONEPE/2016. A formalização do Estágio Curricular Obrigatório é realizada mediante a apresentação e assinatura de documentos específicos, discriminados em regulamento próprio e disponibilizados templates para os alunos no Ambiente Virtual de Aprendizagem AVA. Dentre os documentos supramencionados destacamos que o Termo de Compromisso do Estágio Curricular Obrigatório deve ser devidamente assinado e carimbado pelas partes envolvidas. Em consonância com o Regulamento Geral dos Estágios Curriculares Obrigatórios, a sua estrutura funcional tem por base a organização didático-pedagógica, contando com os seguintes profissionais, cujas competências estão definidas no referido documento: Gerência de Interativas; Coordenações de Área;

67 66 Coordenador de Curso; Secretaria Geral (DCA); Tutoria; e Supervisão de Campo. A orientação ao discente é realizada utilizando-se as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem AVA, por meio de Tutoria, com formação e experiência profissional adequadas às peculiaridades do curso e dos campos em que se realizam os estágios, podendo, quando necessário, haver participação de profissionais de campo na realização de estágio. A orientação de estágio curricular obrigatório é desenvolvida com acompanhamento do Coordenador de Área, da Coordenação do Curso, do tutor e do Supervisor de Campo, todos com atribuições específicas. Cabe ao coordenador de área acompanhar o tutor na orientação da elaboração do plano de estágio curricular obrigatório e, juntamente com a coordenação de curso e supervisor de campo, orientar o estágio de forma indireta. Ao Coordenador do curso compete acompanhar o processo de realização do estágio curricular obrigatório, proporcionando suporte aos alunos, esclarecendo dúvidas, auxiliandoos na escolha da instituição concedente de estágio curricular obrigatório, na celebração do convênio, na assinatura e carimbo do Termo de Compromisso do Estágio e no cadastro do aluno, realizado a cada semestre. Cabe ao tutor acompanhar o discente, assistindo-o em suas necessidades, controlando a entrega dos documentos e relatórios, e avaliando o aluno nas atividades previstas. São competências do supervisor de campo: acompanhar o desenvolvimento do aluno nas atividades de intervenção; assistir à direção de atividades pedagógicas, a intervenção do aluno e avaliá-las; avaliar o discente, preencher o relatório de avaliação de estágio curricular obrigatório; acompanhar e assinar a ficha de acompanhamento das atividades desenvolvidas no campo de estágio, além de zelar pela realização e pelo bom funcionamento das atividades de estágio curricular obrigatório. Compete ao discente: encaminhar a documentação necessária à realização do estágio, incluindo o Termo de Compromisso devidamente assinado e carimbado, à Secretaria Geral (DCA); elaborar seu Plano de Estágio, com apoio do Supervisor de Campo e orientação do Tutor, com o acompanhamento das Coordenações de Área e do Coordenador do Curso; comparecer ao campo de estágio nos dias e horários agendados; executar as atividades previstas no plano de estágio curricular obrigatório, no campo específico e fora dele; registrar todas as atividades desenvolvidas no estágio curricular obrigatório, na ficha de acompanhamento; elaborar os relatórios parciais e final de estágio curricular obrigatório, nos períodos e prazos estipulados no plano de estágio; inserir no AVA, o relatório final de estágio, conforme estabelecido no plano de estágio e de acordo com o cronograma estabelecido; e zelar pela realização, pelo bom funcionamento e pelo cumprimento das atividades de estágio curricular obrigatório. Para realização do estágio curricular da Universidade Anhanguera-Uniderp realiza a celebração de convênios com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela direção da instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre estagiários, instituições de ensino e

68 67 organizações onde se realizam os estágios, de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da prática profissional. O estágio é desenvolvido em atividades extra e intramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular com as seguintes denominações: Estágio Curricular Supervisionado I e Estágio Curricular Supervisionado II. (sete). A nota mínima para aprovação nas disciplinas de Estágio Supervisionado é 7,0 Quanto às formas de realização do estágio, o Regulamento detalha as etapas e atividades que o aluno deve desenvolver as seguintes atividades: OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e empreender ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de procedimentos práticos, bem como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; CO- PARTICIPAÇÃO - o discente além dos itens citados em observação, deverá auxiliar a pessoa que lhe serve de modelo, e, INTERVENÇÃO - quando o discente assume as atividades que, efetivamente, se revelam degraus essenciais para a competência do futuro egresso TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso, resultando em trabalhos que tenham cunho prático ou aplicado. O modelo acadêmico adotado preconiza a importância do Trabalho de Conclusão de Curso como elemento formativo, que estimula a produção intelectual dos alunos. O TCC é a oportunidade para o aluno demonstrar sua capacidade de aplicar as competências adquiridas durante o seu percurso formativo, de forma sistematizada, em um ambiente profissional controlado e sob orientação. Por meio do TCC o discente poderá trabalhar temática relacionada à sua futura área de atuação, permitindo a pesquisa científica visando completar sua formação de qualidade e atingir o perfil desejado ao futuro egresso OBJETIVOS O TCC tem como objetivos: - Estimular a produção intelectual dos alunos, à luz de preceitos metodológicos e da interlocução com a prática profissional do aluno; - Demonstrar sua capacidade de aplicar as competências, sintetizando conhecimentos, habilidades e aspectos atitudinais, adquiridos durante o seu percurso formativo.

69 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e TCC II, respectivamente, sendo condição de cursar o TCC II, ter concluído com aprovação o TCC I, totalizando 120 horas, conforme previsto na estrutura curricular do Curso e o que preconizam o Regulamento e o Manual específicos da atividade. O Regulamento do TCC encontra-se anexo a este PPC e está institucionalizado pela Resolução N. 012/CONEPE/2016, e é de conhecimento da comunidade acadêmica, estando afixado em murais do curso, disponível na Biblioteca em local acessível e no site da Instituição. A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem a eles aplicáveis, em relação aos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. As instruções referentes à estrutura e as orientações para a monografia encontram-se no Manual do Aluno. Para realização o TCC I, o acadêmico deverá efetuar o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, intimamente ligado ao TCC II, que, por sua vez, deve cuidar do seu desenvolvimento, resultando, preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação. Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e referenciar a bibliografia básica consultada AVALIAÇÃO A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são contínuas e cumulativas, atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Para ser considerado aprovado no TCC I e no TCC II, o acadêmico deve obter nota final igual ou superior a 7,0 (sete). Durante a realização do TCC I são contempladas três atividades avaliativas, que direcionam a elaboração do projeto, que deve ser entregue como atividade final. A conclusão do TCC I com aprovação é condição indispensável para o aluno cursar o TCC II. Durante o desenvolvimento do TCC II o acadêmico dará andamento ao projeto desenvolvido no TCC I, e será avaliado por meio de quatro atividades avaliativas. As atividades de 1 (um) a 3 (três) correspondem à elaboração do TCC final e contam como peso 6 para a integralização da nota final do aluno, enquanto a atividade 4 (quatro) corresponde à defesa presencial do TCC, e conta como peso 4 para a integralização da nota final do discente. A forma de apresentação do TCC I e TCC II, será determinada pelo NDE e Colegiado do Curso e informada ao aluno no início do período letivo pela coordenação do curso. O aluno deve seguir as orientações contidas neste PPC, no Manual do Aluno, na Resolução que rege o TCC I e II, e demais orientações e procedimentos recebidos, dentro dos prazos publicados em cronograma, para concluir com êxito essas disciplinas.

70 ATIVIDADES COMPLEMENTARES A Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, em seu Art. 5º, 2ºdiz que: Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras. No Curso de Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera-Uniderp as Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas. O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Engenharia da Computação determina as formas de aproveitamento a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de V. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outro(s) curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso; VI. atividades de EXTENSÃO mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição; VII. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos; VIII. atividades de ESTUDOS DIRIGIDOS visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso Engenharia da Computação da Universidade Anhanguera-Uniderp, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvem as competências e habilidades que são essenciais para a empregabilidade. Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios das atividades complementares tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto à sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do Estudo Dirigido. Os Estudos Dirigidos (ED) foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer n o 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de

71 70 Graduação, e na Resolução CNE/CES n o 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação. A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar. A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros. OBJETIVOS E ESTRUTURA DOS EDS Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas. Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico. Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação. Para nortear os estudos foi elaborada uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas: Revisão de Conhecimentos Prévios faz parte da matriz curricular de cada curso e, como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento, e oportunizar ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas. Formação Geral (Empregabilidade; Políticas Públicas; Democracia, ética e cidadania; Ciência, tecnologia e sociedade; Responsabilidade Social; Formação de Professores): tem como meta possibilitar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico, a partir de temas de grande relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental, novas tecnologias, visando a formação de cidadãos preparados de forma adequada para o mercado profissional. Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias: I. estudo de textos teóricos;

72 71 II. pesquisas; III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-problema, estudos de caso; V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; VI. produção escrita; e VII. discussão em fóruns. A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário. AVALIAÇÃO A realização das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 7,0 na avaliação final. Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento das atividades e avaliações encontram-se descritos no Manual de Estudos Dirigidos APOIO AO DISCENTE O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Universidade Anhanguera-Uniderp ordenou diversas formas integradas de apoio aos discentes, buscando contemplar com qualidade os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios APOIO EXTRACLASSE O Curso de Universidade Anhanguera-Uniderp oferece aos seus acadêmicos o apoio extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual: Portal do Aluno - por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos, informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos e demais informações sobre a sua vida acadêmica.

73 72 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - constituído de Conteúdo Web, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos: I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse; II. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial; III. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e IV. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso. Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual - é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de: I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, por meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas on-line de forma rápida e segura; II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e- mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação. Coordenação do Curso - o coordenador do Curso na Universidade Anhanguera-Uniderp, conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio. Serviço de Atendimento ao Aluno - é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes; atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e diplomas.

74 73 Sala Integrada de Coordenadores e Professores - tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes. Setor de Registro Acadêmico O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado à Reitoria da Universidade Anhanguera UNIDERP, a qual é credenciada pelo Decreto Federal nº 246, de 18/12/1996, publicado no D.O.U. de 19/12/1996. O Setor é responsável pelo registro dos diplomas de cursos de Graduação, Sequencial de Formação Específica, de Pós-Graduação Stricto Sensu e Certificados de Pós-Graduação Lato Sensu, PRONATEC e de cursos complementares. O Setor atua em conformidade com a LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, art. 48 1º. O processo tem como base a Portaria nº 33 DAU/MEC, de 02/08/78, e Parecer CNE/CNS nº 379/2004, de 08/12/04. O processo de registro é feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados. Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento. O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados. Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC: 1. Receber os processos via on-line pelo Sistema S.R.D.; 2. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas e certificados; 3. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio Sistema; 4. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada Unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios;

75 74 5. Gerir o controle de registros e seus livros; 6. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno. Ouvidoria - canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição. Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços: I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos; III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da Instituição. Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até três dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante. Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional APOIO PSICOPEDAGÓGICO O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos com dificuldades de aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição. Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário. Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

76 75 Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios: I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no Ensino Superior; e II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária. Caracterizam-se como público-alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com: I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil); e III. Altas habilidades/superdotação. O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles: I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA; II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do Polo. Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES: identificam o público-alvo da Educação Especial na IES; garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial matriculados nos cursos presenciais e à distância; adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial; prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da Educação Especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanham a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de

77 76 graduação; e buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado. O Atendimento Educacional Especializado ofertado na IES segue o fluxograma que apresentamos a seguir:

78 77

79 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO A Universidade Anhanguera-Uniderp, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento de Português, Biologia e Matemática. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento responde

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