GÊNERO, POLÍTICA E MÍDIA: UMA ANÁLISE DA REPRESENTAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE DILMA ROUSSEFF EM REPORTAGENS DO ANO DE 2016

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1 GÊNERO, POLÍTICA E MÍDIA: UMA ANÁLISE DA REPRESENTAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE DILMA ROUSSEFF EM REPORTAGENS DO ANO DE 2016 Amanda Oliveira Rechetnicou 1 Viviane C. Vieira 2 Resumo: Este trabalho objetiva analisar a representação e identificação de Dilma Rousseff em reportagens de revistas semanais de informação de 2016, tendo como foco a relação entre gênero e política nas representações de mídias hegemônicas. Com base na Análise de Discurso Crítica (ADC), o estudo busca interpretar os diferentes modos de representar e de identificar Dilma Rousseff que servem à naturalização e legitimação de ideias, valores e crenças desfavoráveis às mulheres no exercício de cargos políticos e de liderança. As narrativizações construídas não se baseiam apenas em interesses partidários, mas também em tensões e conflitos de gênero que tendem a legitimar representações femininas negativas e depreciativas. Tais representações se mostraram potenciais na defesa de posicionamentos político-ideológicos específicos favoráveis à conjuntura sociopolítica que levou ao golpe de 2016 no Brasil. Palavras-chave: Representações femininas, Dilma Rousseff, cenário político, mídia Introdução Muitos estudos críticos atuais têm apontado maneiras significativas pelas quais representações de gênero nas mídias hegemônicas estão baseadas em valores, crenças e posicionamentos que mantêm ou perpetuam assimetrias de gênero (CALDAS-COULTHARD, 2000). Com o advento cada vez maior de mulheres, brancas e negras, no exercício de funções e cargos públicos e políticos, essas representações continuam ainda a ser problemáticas. Em muitos casos, as representações femininas nas grandes mídias contribuem para a desvalorização dos papéis profissionais e políticos assumidos por mulheres. Essas mídias reproduzem discursos que mantêm um consenso de que o espaço público, social e político não é lugar de mulher, sustentando, assim, as relações de desigualdade de poder associadas a questões de gênero. No Brasil, a representação de líderes políticas nas mídias tradicionais e corporativas pode ser considerada um problema social e discursivo, principalmente por legitimar interesses e posicionamentos de grupos hegemônicos. No ano de 2016, a narrativização construída em torno da representação e identificação de Dilma Rousseff nas grandes mídias certamente foi significativa para a legitimação do processo do golpe 3 (impeachment) contra a então presidenta. Do mesmo 1 Doutoranda em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Brasil. 2 Doutora em Linguística e docente do Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Brasil. 3 O processo de impeachment contra Dilma Rousseff, como foi instaurado em 2016, viola os princípios do processo democrático e da ordem constitucional brasileira e, portanto, constitui-se um golpe de Estado. As mídias hegemônicas e outras instituições e instâncias de poder repudiam o termo golpe, para legitimação do processo que afastou Dilma 1

2 modo, a narrativização negativa construída para outras líderes políticas que se manifestaram contra o golpe foi potencial para defender os interesses hegemônicos das grandes mídias. Esses modos de representação e identificação estão atrelados não somente aos posicionamentos político-partidários defendidos por essas mídias, mas também a valores que sustentam assimetrias voltadas para as identidades de gênero. Portanto, essas construções identitárias podem servir à naturalização de ideias e posicionamentos desfavoráveis à mulher no exercício de cargos políticos, públicos e posições de liderança, além de legitimar valores e crenças que fortalecem a dominação masculina. Por conseguinte, neste trabalho, discutimos brevemente na primeira seção aspectos importantes das perspectivas teórico-metodológicas que fundamentam a análise aqui proposta: a Análise de Discurso Crítica (ADC) e um breve panorama de investigações sobre representações de gênero em sua relação com política e mídias. A seção seguinte apresenta a constituição do corpus e as categorias de análise. Por fim, tecemos a seção de análise, que visa apontar e interpretar as diferentes estratégias linguísticas que reforçam as representações hegemônicas sobre a mulher na política. 1 A Análise de Discurso Crítica e os estudos de gênero A Análise de Discurso Crítica (ADC) constitui-se de perspectivas científicas críticas que tomam a linguagem como forma de prática social. Surgiu em meio a discussões sobre a necessidade de desenvolvimento de uma abordagem dialética e transdisciplinar entre pesquisas da linguagem e estudos de natureza social. A ADC se desenvolveu como uma proposta de abordagem sociodiscursiva dialética e transformacional para o estudo do discurso. Parte, sobretudo, do reconhecimento das relações entre linguagem e sociedade e da concepção de que mudanças discursivas estão ligadas a processos sócio-históricos e socioculturais. Investigar a linguagem implica, nessa perspectiva, considerar processos de mudança social e cultural, considerando a linguagem como uma parte irredutível da vida social (FAIRCLOUGH, 2003). Chouliaraki e Fairclough (1999) situam a ADC como uma ciência social crítica que incorpora o discurso sem reduzir a vida social a ele. A ADC é, portanto, uma abordagem que não somente aplica outras teorias, mas, por meio do rompimento de fronteiras epistemológicas, Rousseff da Presidência do Brasil. No entanto, este projeto de pesquisa objetiva também discutir por que tratar o impeachment como um golpe. 2

3 operacionaliza e transforma tais teorias com vistas à abordagem sociodiscursiva (RAMALHO, 2005, p. 122). Por ser transdisciplinar, essa perspectiva não se reduz ao social nem ao textual, mas estabelece uma relação dialética entre a Linguística e a Ciência Social Crítica, capaz de associar recursos linguísticos e relações de poder nas práticas sociais. Por conseguinte, a ADC reúne concepções e categorias da Linguística para análise discursiva como, por exemplo, da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) e de abordagens das Ciências Sociais Críticas para análise social como do Realismo Crítico, de Bhaskar, e de concepções relacionadas a poder, hegemonia, modernidade tardia e outras postuladas por Gramsci, Foucault, Habermas, Giddens, dentre outros. A pesquisa em ADC se preocupa em investigar os potenciais efeitos ideológicos de discursos que servem à legitimação e naturalização de interesses e posicionamentos particulares que instauram e mantêm as relações de dominação. Como afirmam Ramalho e Resende (2011, p. 26), para a ADC, são objetos de preocupação, portanto, aquelas representações particulares que podem contribuir para a distribuição desigual de poder, ou seja, para projetos específicos de dominação. Umas das representações investigadas por pesquisadoras/es em ADC são aquelas baseadas em discursos androcêntricos, que perpetuam as relações assimétricas de gênero. A pesquisa acadêmica tem cada vez mais se atentado para os temas do silenciamento e da exclusão de mulheres, da representação e também das relações de poder e dominação que envolvem gênero e linguagem (CAMERON, 1999). Como aponta Heberle (2000, p. 300), em geral, as formas explícitas de discriminação contra as mulheres estão desaparecendo, mas as normas androcêntricas do discurso público ainda se fazem presentes. Por isso, a pesquisa acadêmica se faz necessária, não só para desvelar esses discursos que legitimam a opressão e discriminação sociocultural, étnica, econômica contra grupos de mulheres em diferentes culturas (p. 301), mas também para reconhecer e dar visibilidade às ações políticas emancipatórias e transformadoras de diferentes mulheres na sociedade. Numa relação também dialética e transdisciplinar com os estudos feministas, a abordagem crítica do discurso se preocupa constantemente em refletir sobre as representações femininas diante do masculino hegemonicamente construído e estabelecido nas relações sociais. Essas pesquisas reivindicam o lugar e a voz de diferentes identidades/identificações que, em geral, são marginalizadas e discriminadas na sociedade, tais como as das mulheres negras, lésbicas, idosas, deficientes, dentre outras. 3

4 As representações de gênero, historicamente, têm se baseado em discursos eurocêntricos hegemônicos, que naturalizam a identificação da mulher branca que ocupa, de modo silencioso e submisso, apenas o espaço privado do lar. Reproduz os discursos que legitimam visões universais sobre o corpo e a sexualidade da mulher, um corpo colonizado visto como destituído de vontade, subjetividade, e de voz, pronto para servir (BERNADINO-COSTA; GROSFOGUEL, 2016) e passível de violência e de exploração. No que tange à agência de mulheres no cenário político, Gomes (2007) mostra que estratégias discursivas, como a pressuposição, têm sido empregadas nos gêneros jornalísticos para naturalizar a instauração e reprodução das desigualdades de gênero. No campo político, as mídias hegemônicas têm representado a mulher como frágil, incapaz de conseguir por si só atingir posições políticas e de agir no poder público. Gomes (2007) aponta ainda que, embora algumas vezes essas mídias reconheçam os cargos de poder ocupados por mulheres, tendem a não representá-las como agentes de suas ações políticas. Barbara e Gomes (2010), por sua vez, chamam a atenção para o fato de que as mulheres em cargos públicos são alvo de comentários que, de modo algum, são feitos a homens que ocupam o mesmo cargo. Esses comentários são baseados num visão androcêntrica que reforça o discurso sexista que considera que a mulher não possui competências para a atuação política. Esses modos de representação se configuram, portanto, um problema social e discursivo. 2 Percursos de análise De um corpus composto por reportagens de revistas semanais de informação de abril a setembro de 2016, selecionamos para análise neste trabalho duas reportagens. A primeira é da revista IstoÉ, intitulada Uma presidente fora de si, escrita por Sérgio Pardellas e Débora Bergamasco, da edição n. 2417, de 06 de abril de 2016, situada entre as páginas 32 a 39. A segunda é da revista Veja, intitulada Os últimos dias de Dilma Rouseff, escrita por Thaís Oyama, da edição n. 2477, de 11 de maio de 2016, situada entre as páginas 50 a 57. Ambas as reportagens tem como foco a representação e identificação da então presidenta Dilma Rousseff em meio ao cenário político brasileiro à época do processo de impeachment, que configurou o golpe de 2016, que afastou Dilma da Presidência da República. Para análise, selecionamos a categoria da representação de atores sociais, do modelo teóricoanalítico de van Leeuwen (1997), e a categoria do sistema de avaliatividade, segundo Martin e 4

5 White (2005). Segundo Fairclough (2003), a análise da representação de atores sociais está mais associada ao significado representacional e, portanto, é importante para compreender as estratégias discursivas de representação e seus efeitos ideológicos potenciais. Já a análise do sistema de avaliatividade permite compreender diferentes modos pelos quais identificamos as/os outras/os e a nós mesmas/os. Na análise da representação de atores sociais, van Leeuwen (1997) propõe investigar as escolhas sócio-semânticas que envolvem os modos pelos quais participantes/atores sociais podem ser representadas/os no discurso, considerando uma rede de sistemas e categorias para a realização linguística dessas representações em textos. Por ser uma categoria associada a discursos particulares, é potencial para a análise das implicações ideológicas relacionadas aos diferentes modos de representar agentes nas práticas sociais. Neste trabalho, analisamos especificamente a categoria de identificação que, segundo van Leeuwen (1997), está relacionada à representação a partir da avaliação que é construída para as/os agentes sociais. Em estreita relação com esse modo de representar, analisamos a identificação por meio das categorias do sistema de avaliatividade, conforme proposto por Martin e White (2005), que investiga diferentes modos de avaliar/identificar por meio de um conjunto de recursos semânticos que expressam avaliações ligadas aos subsistemas denominados atitude, engajamento e gradação. Neste trabalho, temos como foco as avaliações que expressam atitude em termos de julgamento. O julgamento é uma categoria semântica de atitude que constrói discursivamente avaliações sobre o comportamento humano. Essa categoria envolve avaliações de aspectos éticos e morais baseados em valores, crenças e ideologias determinados pela cultura e pelas experiências sociais nas quais vivem as/os falantes/escreventes. Os recursos de julgamento são divididos em avaliações de estima social e de sanção social. Os julgamentos de estima social expressam avaliações positivas ou negativas sem implicações legais, referentes à normalidade (normal/diferente), capacidade (capaz/incapaz), e tenacidade (resoluto/oscilante). Já os julgamentos de sanção social estão associados a avaliações que, em geral, possuem implicações legais, correspondentes à propriedade (ético/não ético) e a veracidade (honesto/ não honesto). Também fazemos uma breve análise das categorias de contração e expansão ligadas ao subsistema de engajamento. A contração se refere aos recursos para efeitos de negação e contraargumentação em relação a opiniões ou enunciados evocados no texto. Já a expansão corresponde à atribuição quando vozes articuladas no texto são avaliadas como autoridades discursivas e 5

6 entretenimento quando a/o autora/o usa recurso para indicar o grau de probabilidade ou comprometimento com o que é dito. 3 A representação e identificação de dilma rousseff 3.1 Uma breve discussão sobre a conjuntura sociopolítica das reportagens As reportagens em análise se inserem no contexto das práticas midiáticas e jornalísticas hegemônicas. A produção e a circulação desse gênero estão atreladas às relações sociais, políticas e econômicas que configuram o novo capitalismo. No cenário das práticas jornalísticas, esse é um importante gênero para mediação da informação e de formas simbólicas (ideologias) que contribuem para estabelecer e sustentar relações de dominação. A revista IstoÉ e a revista Veja são as duas semanais de informação de maior circulação no país e podem ser situadas entre a grande mídia tradicional e corporativa. Estão também inseridas no contexto das práticas jornalísticas hegemônicas que assumem claramente posicionamentos políticoideológicos e partidários de direita e que servem aos interesses de uma elite simbólica conservadora. Por conseguinte, produziram reportagens que seguiam uma linha editorial que nitidamente se posicionavam contra Dilma Rousseff em seus anos na presidência do país. A temática das reportagens aponta para o complexo cenário de lutas hegemônicas que foram travadas no campo político brasileiro em Não é a intenção deste trabalho discutir ou analisar discursos políticos que envolvem o golpe que ocorreu no ano passado. No entanto, é importante ressaltar que, desde o início do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, as mídias hegemônicas publicaram inúmeras reportagens, dentre outros textos jornalísticos, que a representavam como uma presidenta descontrolada e sem capacidade de governar o país. Esse modo de representação estava baseado em posicionamentos e valores misóginos, que não só legitimaram o discurso de ódio contra Dilma, mas também denegriram a perspectiva da atuação política de mulheres. 3.2 Análise discursiva: a representação e identificação de Dilma Rousseff Os recursos de julgamento são potenciais na construção de identificações para líderes políticas/os específicas/os. Nas reportagens em análise, a categoria de julgamento relacionada à 6

7 estima social é a mais recorrente e avaliam de modo predominante as ações de Dilma Rousseff, como exemplificam os excertos da revista IstoÉ a seguir: (1) Os últimos dias no Planalto têm sido marcados por momentos de extrema tensão e absoluta desordem com uma presidente da República dominada por sucessivas explosões nervosas, quando, além do destempero, exibe total desconexão com a realidade do País. (IstoÉ, p. 34). (2) Não bastassem as crises moral, política e econômica, Dilma Rousseff perdeu também as condições emocionais para conduzir o governo. (IstoÉ, p. 34). (3) Segundo relatos, a mandatária está irascível, fora de si e mais agressiva do que nunca. (IstoÉ, p. 34). (4) Para tentar aplacar as crises, cada vez mais recorrentes, a presidente tem sido medicada com dois remédios ministrados a ela desde a eclosão do seu processo de afastamento: rivotril e olanzapina, este último usado para esquizofrenia, mas com efeito calmante. A medicação nem sempre apresenta eficácia, como é possível notar. (IstoÉ, p. 34). (5) Os desvarios de Dilma durante os voos já lhe renderam uma reclamação formal. (IstoÉ, p. 36). (6) Por ora, Dilma oscila entre os dois primeiros estágios [da depressão]. Além dos surtos de raiva, a presidente, segundo relatos de seus auxiliares, apresenta uma espécie de negação da realidade. (IstoÉ, p. 36). Como pode ser observado nos trechos (1) a (6), a reportagem da revista IstoÉ tece uma série de avaliações e julgamentos de estima social que constroem uma identificação negativa e depreciativa para a ex-presidenta. Dilma é avaliada, principalmente, em termos de normalidade, quando suas ações e comportamentos são julgados como anormais e insanos. As escolhas de representação e identificação dentre o uso de escolhas lexicais como explosões nervosas (1), fora de si (3), desvarios (5) e surtos de raiva (6), bem como o uso da interdiscursividade ao se apropriar do discurso médico, como nos exemplos (4) e (6) tendem a reforçar o que parece ser o principal propósito do texto: legitimar a ideia de que a então presidenta não tinha capacidade de governar, como é dito no início da reportagem (exemplo 2). Nesse sentido, a avaliação em termos de normalidade é usada como estratégia para legitimar a avaliação em termos de capacidade. Dilma Rousseff foi constantemente identificada como incapaz de governar o Brasil, como mostra o exemplo (2). Esse modo de avaliar e identificar essa agente social teve efeitos potenciais na legitimação de posicionamentos pró-impeachment e, certamente, serviu à reprodução e naturalização de um discurso de ódio contra a então presidenta, o que favoreceu o golpe de 2016 que a afastou do governo. 7

8 Ainda na reportagem de IstoÉ, é importante destacar a avaliação em termos de engajamento, correspondente à categoria de atribuição, quando vozes são articuladas no texto como autoridades discursivas, ou correspondente à categoria de contração, para efeitos de negação e contraargumentação. Diversas vozes mesmo sendo indefinidas são articuladas no texto para legitimar as ideias e os posicionamentos defendidos que, como dito, visam à construção e legitimação de uma identificação e avaliação negativa para Dilma Rousseff. (7) A maneira temperamental de lidar com as situações não é nova, embora tenha se agravado nas últimas semanas. Desde o primeiro mandato de Dilma, um assessor palaciano dedicou-se a registrar num livro de capa preta as reprimendas aplicadas por Dilma em seus subordinados. Ele deixou o governo recentemente por não aturar mais os insultos da presidente. A maioria injustificável, em sua visão. No caderno, anotou mais de 80 casos ocorridos entre 2010 e Entre eles, há o de um motorista que largou o automóvel presidencial da Esplanada dos Ministérios depois de ser ofendido compulsivamente pela presidente e ameaçado de demissão por causa de um atraso. Você não percebeu que não posso atrasar, seu m... Ande logo com isso senão está no olho da rua, atacou Dilma. (IstoÉ, p ). Como podemos observar no trecho (7), as ações e vozes de um assessor e do motorista (em negrito) são articuladas de modo que se aproximam significativamente dos posicionamentos defendidos no texto. Essas vozes, postas como autoridades discursivas, são articuladas no esforço de comprovar a identificação de Dilma Rousseff como uma pessoa louca, fraca e incapaz de governar o Brasil. Por outro lado, a voz da ex-presidenta (em itálico) é posta apenas para ser contradita, negada, ridicularizada, a fim de reforçar a identificação negativa de que ela é uma presidenta insana, agressiva e fora de si. Os mesmos efeitos ideológicos de avaliatividade podem ser observados na reportagem da revista Veja. Os recursos de julgamento identificam Dilma Rousseff tanto em termos de normalidade, como em termos de capacidade e tenacidade, como mostram os excertos a seguir: (8) Dilma sempre teve certezas demais. Acreditou que seria capaz de corrigir certas leis de mercado, convenceu-se de que poderia governar apenas com quem bem quisesse e pensou que conseguiria pairar, impoluta, acima da sujeira do PT. (Veja, p. 51). (9) A poucos dias da votação no Senado que ceve determinar seu afastamento provavelmente sem volta, Dilma está mais isolada do que nunca. (Veja, p. 51). (10) Tendo ocupado cargos gerenciais na maior parte da vida, aprendeu sobretudo a mandar. Subordinados conhecem bem o seu estilo. A presidente quer tudo para ontem ( te dou meio segundo pra me trazer essa informação ). Acha que entende de qualquer assunto ( o que ocê tá falando é uma besteira. Olha aqui, lição de casa para você ). Impacienta-se diante de um trabalho que considera malfeito [...] Por fim, nos 8

9 momentos de grande fúria, pode mesmo lançar objetos sobre o seu interlocutor [...]. (Veja, p. 52). (11) Se nunca se deu ao trabalho de distribuir os pequenos mimos que tanto aquecem o coração dos políticos, não foi apenas porque isso não é do seu feitio, mas porque os atalhos que a levaram à Presidência permitiram-lhe pular certas etapas. (Veja, p. 52). (12) Dilma reagiu com fúria à sugestão do assessor e mal o deixou terminar a fala. (Veja, p. 54). Assim como na reportagem de IstoÉ, a reportagem de Veja identifica e representa Dilma Rousseff, sobretudo, em termos da normalidade de suas ações e de seu comportamento. Como pode ser observado nos trechos (10), (11) e (12), a então presidenta foi identificada várias vezes como uma líder política sem paciência, cheia de fúria, grosseira. Seu comportamento é representado como anormal, o que contribuiu, como ocorre na reportagem de IstoÉ, para legitimar posicionamentos contra seu governo à época. Os trechos (8) e (9) ainda chamam a atenção para os exemplos de escolhas lexicais em termos de julgamento de capacidade e de tenacidade. As escolhas no trecho (8), por exemplo, - acreditou que seria capaz, convenceu-se de que poderia governar reforçam a avaliação de que ela foi incapaz de governar o país. Já a identificação isolada denota os sentidos de tenacidade, pois Dilma sempre costuma ser identificada como frágil, sem força e resistência. Essas reportagens exemplificam uma série de outros textos jornalísticos que foram escritos desde o início do processo de impeachment, que instaurou o golpe de 2016, com base num posicionamento misógino, que naturaliza a ideia de que a política não é espaço para atuação da mulher. A representação e identificação de Dilma Rousseff como uma presidenta descontrolada e incapaz de administrar o país esteve fundamentada nos discursos sexistas de que, em geral, as mulheres são histéricas, depressivas, sofrem TPM e menopausa e, portanto, não possuem competência nem força emocional para atuar em cargos públicos e políticos. Esse modo de representar e identificar não costuma ser usado quando se fala/escreve sobre homens na política. Como apontam Barbara e Gomes (2010, p. 68), mulheres em cargos políticos e públicos constantemente se tornam alvo de postura e comentários que não são feitos aos homens que ocupam os mesmos cargos. Os homens políticos gritam, xingam, tratam mal, são grosseiros etc. Mas isso nem sequer é levado em consideração pelas mídias hegemônicas, já que, social e culturalmente, esse tipo de atitude e comportamento é avaliado como normal para os homens e não para as mulheres, que desde cedo, são ensinadas a se comportarem de modo frágil, emocional e 9

10 sensível. Por conseguinte, esses discursos potencialmente reforçam valores e posicionamentos que performatizam os gêneros masculino e feminino. Nesse sentido, essas representações também servem para reforçar as relações assimétricas de poder entre mulheres e homens. Tendem a relegar à mulher branca apenas papéis sociais referentes ao espaço privado e doméstico como mães e esposas e à mulher negra os espaços de trabalho como o emprego doméstico e, ainda, a exploração sexual e de seu trabalho. Acabam por legitimar políticas conservadoras que excluem as mulheres do cenário político e deslegitimam suas vozes e ações que representam, nesse contexto, o empoderamento feminino. Considerações finais Neste trabalho, buscamos analisar a construção a representação e identificação de Dilma Rousseff em reportagens das revistas IstoÉ e Veja, para compreender algumas estratégias usadas pelas mídias hegemônicas para naturalizar e legitimar discursos que sustentam assimetrias de gênero, em especial, no campo político brasileiro. Por meio da análise de categorias ligadas à representação de atores sociais de van Leeuwen (1997) e ao sistema de avaliatividade conforme Martin e White (2005), pudemos observar o modo como a representação e identificação de Dilma Rousseff estiveram pautadas em discursos misóginos, reforçando posicionamentos e valores que objetivam enfraquecer a agência de mulheres no âmbito público e político. O processo de afastamento da primeira mulher a ocupar a Presidência do Brasil envolveu diferentes fatores que refletem o jogo político e as lutas hegemônicas travadas nessa conjuntura. A partir da análise, foi possível mostrar que um desses fatores é o caráter machista do golpe, com raízes profundas em discursos que asseveram as desigualdades de gênero e tentam enfraquecer a atuação de mulheres no cenário político brasileiro. Referências BARBARA, L.; GOMES, M. C. A. A representação de Dilma Rousseff pela mídia impressa brasileira: analisando os processos verbais. Letras, Santa Maria, v. 20, n. 40, p , jan./jun BERNADINO-COSTA, J; GROSFOGUEL, R. Decolonialidade e perspectiva negra. Soc. Estado. [online]. 2016, v. 31, n. 1, p

11 CALDAS-COULTHARD, C. R. Linguagem e estudos de gênero. In: FORTKAMP, M.; TOMITCH, L. M. Aspectos da Linguística Aplicada: Estudos em homenagem ao professor Hilário Inácio Bohn. Florianópolis: Insular, p CAMERON, D. (Org.) The feminist critic of language: A reader. 2nd. [rev.], Great Britain: Routledge, CHOULIARAKI, L.; FAIRCLOUGH, N. Discourse in late modernity: rethinking Critical Discourse Analysis. Edinburgh: Edinburgh University Press, FAIRCLOUGH, N. Analyzing discourse: textual analysis for social research. Londres: Routledge, GOMES, M. C. A. Mulheres e política: analisando a representação sociocultural midiática. Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, v. 7, n. 2, p , mai./ago HEBERLE, V. Análise Crítica do Discurso e estudos de gênero (gender): subsídios para a leitura e interpretação de textos. In: FORTKAMP, M.; TOMITCH, L. M. Aspectos da Linguística Aplicada: Estudos em homenagem ao professor Hilário Inácio Bohn. Florianópolis: Insular, p MARTIN, J.R.; WHITE, P. The language of evaluation: appraisal in English. London: Palgrave, RAMALHO, V. Constituição da Análise de Discurso Crítica: um percurso teórico-metodológico. SIGNÓTICA, v. 17, n. 2, p , jul./dez ; RESENDE, V. M. Análise de discurso (para a) crítica: o texto como material de pesquisa. Campinas: Pontes, VAN LEEUWEN, T. A representação de atores sociais. In: PEDRO, E. R. (Org.). Análise Crítica do Discurso: uma perspectiva sociopolítica e functional. Lisboa: Caminho, 1997, p Gender, politics and media: an analysis of the representation and identification of Dilma Rousseff in reports of the year 2016 Abstract: This work aims to analyze the representation and identification of Dilma Rousseff in reports of weekly magazine news during the year 2016, focusing on the relation between gender and politics in the representations of hegemonic media. Based on the Critical Discourse Analysis (CDA), the study seeks to interpret the different ways of representing and identifying Dilma Rousseff that serve to naturalize and legitimize ideas, values and beliefs unfavorable to women in the exercise of political and leadership positions. The constructed narrativizations are based not only on partisan interests but also on gender tensions and conflicts that tend to legitimize negative and derogatory female representations. These representations were potential in the defense of specific political-ideological positions favorable to the socio-political conjuncture that led to the coup of 2016 in Brazil. Keywords Female representations, Dilma Rousseff, political context, media. 11

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