IV Seminário de Trabalho e Gênero - Protagonismo, ativismo, questões de gênero revisitadas

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1 IV Seminário de Trabalho e Gênero - Protagonismo, ativismo, questões de gênero revisitadas ST - Trabalhadoras e militantes: quando as mulheres vão à luta nos espaços sociais Desigualdades de gênero nos espaços decisórios: o caso brasileiro Autoras: Moema Guedes e Clara Araújo 1

2 Desigualdades de gênero nos espaços decisórios: o caso brasileiro Moema Guedes 1 Clara Araújo 2 Resumo Na ampla maioria dos países a presença das mulheres em cargos ou empregos que concentram poder decisório nas mãos ainda é incipiente. Esse dado revela as complexas dinâmicas que ainda criam barreiras à participação feminina nos postos mais privilegiados do espaço público. O presente trabalho discute essa questão no cenário brasileiro a partir de dados relativos à presença de homens e mulheres no Executivo, Legislativo, Judiciário, cargos na hierarquia do Governo Federal, organizações representativas de interesse e empresas. Os achados apontam para um quadro de permanência das baixas taxas de participação feminina nestes espaços decisórios, alheias aos intensos processos de inserção das mulheres no mercado de trabalho e crescente escolarização desta mão-de-obra, que marcaram as últimas décadas no Brasil. Palavras-chave: Gênero, Espaços decisórios, mercado de trabalho 1. O quadro brasileiro Em se tratando de presença feminina em postos de alto poder decisório, o Brasil apresenta índices acentuadamente negativos em relação a vários outros países, inclusive da América Latina. No caso, por exemplo, dos espaços de representação política e poder os diferenciais do acesso são visíveis, em todos os tipos de cargos institucionais. No âmbito do Legislativo o Brasil ocupa um dos últimos lugares (101ª. colocação em 2007) no ranking de acesso feminino. Segundo dados do Inter-Parliamentary Union (IPU) 3 apenas 19 países apresentam participação de mulheres na câmara baixa superior a 30%. Nessa comparação destacam-se os países nórdicos que desenvolvem as chamadas políticas de gênero, que desconstróem as tradicionais identidades de mulheres como cuidadores e homens como provedores. Esses países se destacam pela presença praticamente paritária entre homens e mulheres no Legislativo. No caso do Brasil, destaca-se o fato do país ser um dos vários no cenário latinoamericano que vem experimentando políticas de cotas dirigidas às eleições parlamentares e, no entanto, ser um dos poucos nos quais tais políticas não vêm funcionando (Avelar, 2001). Nesse sentido, apesar do aumento significativo no número de mulheres candidatas nas últimas eleições de 2010 a partir da mudança na redação da Lei , de 29 de setembro de , o 1 Professora e Pesquisadora do Departamento de Ciências Sociais da UFRRJ. 2 Professora e Pesquisadora do PPCIS/ UERJ. 3 Acessados em < 4 Na íntegra a redação da Lei é: "Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo". 2

3 percentual de mulheres eleitas não mudou substancialmente em relação à eleição anterior de A tabela 1 a seguir mostra a participação das mulheres brasileiras no Poder Legislativo. Apesar do patamar de participação uniformemente baixo (entre 10 e 20%), vemos que a proporção de senadoras é maior (14,8%), seguida pelo peso feminino nos postos de vereadoras (12,5%), deputadas estaduais (12,8%) e deputadas federais (8,8%). Destacamos que esse dados refletem uma ampla heterogeneidade mascarada pela média. No entanto, é interessante observar que independentemente do cargo, a presença feminina é extremamente baixa inclusive se comparamos com outros países latino-americanos. Tabela 1 - Mulheres no poder Legislativo Brasileiro Cargos Número absoluto Peso relativo (%) Senado 8 14,8 Câmara Federal 45 8,8 Assembléia Legislativa ,8 Câmara de Vereadores ,5 Fonte: TSE, dados de Em relação ao Poder Executivo é emblemática a vitória da primeira presidente mulher no Brasil, Dilma Rousseff, nas eleições de Apesar da importancia simbólica deste resultado eleitoral para a construção de espaços de poder menos masculinizados em nosso país, nos demais cargos preenchidos através de eleições não há uma ruptura com as baixíssimas representações femininas. Como ressalta a tabela 2 abaixo, foram eleitas apenas 2 governadoras - Roseana Sarney (PMDB-MA) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN) o que representou uma queda em relação às 3 mulheres que haviam sido eleitas na eleição de A proporção de prefeitas (apenas 9,1%) é ainda mais baixa que os patamares apresentados anteriormente em relação ao poder Legislativo. Esse dado mostra que as dinâmicas políticas locais também reproduzem as lógicas de poder que naturalizam esses espaços como essencialmente masculinos. Em termos de mudanças nos processos históricos de baixa participação feminina nos espaços decisórios o expressivo crescimento no número de mulheres a frente de ministérios ou secretarias/ orgãos com esse status representou um avanço fundamental no atual governo. Apesar da leitura otimista quando comparamos esse quadro com governos anteriores, o patamar de 25% pode ser considerado baixo se compararmos com outros países governados por mulheres (caso recente do Chile no governo de Michelle Bachelet) ou com vasta tradição de paridade por sexo na distribuição ministerial (caso dos países nórdicos). Tabela 2 Mulheres no poder Executivo Brasileiro Cargos Número absoluto Peso relativo (%) Estaduais 2 7,1 Prefeituras 504 9,1 Ministérios* 10 25,6 Fonte: SIORG - Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal (2012) *Foram contabilizados também Secretarias e Orgãos com status de ministério 3

4 Entre os três poderes da República é no Judiciário onde as mulheres têm obtido mais ganhos. Isto porque, com exceção de alguns poucos cargos de indicação política, em geral são carreiras técnicas, para as quais o ingresso é por concurso e o mérito tende a ser o elemento central. Destaca-se nesse sentido a importância de provas com parecer cego, nas quais não se sabe o sexo do candidato e qualquer tipo de subjetividade no processo de avaliação é excluída. O crescimento do peso relativo de mulheres no contingente de formados na graduação em Direito já foi apontado por outros trabalhos (Guedes, 2008). O dado novo é a rápida entrada dessas jovens formadas nos quadros da magistratura brasileira. Segundo dados da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB, 2010) atualmente dos juízes em atividade 29,3% são mulheres e 70,7% são homens. Se levarmos em consideração a desigualdade histórica e o peso de gerações mais velhas em fim de carreira o avanço feminino neste campo é evidente. No entanto, nas mais altas cortes decisórias a presença masculina ainda é marcadamente majoritária, como mostra a tabela 3 a seguir. Entre os ministros do Supremo Tribunal Federal, no período da República as ministras Ellen Gracie e Cármen Lúcia são as duas únicas mulheres. Em toda a sua história, de 1891 até hoje, o Supremo Tribunal Federal só teve uma mulher presidenta, a ministra Ellen Gracie, no período Todos os outros 40 integrantes que já passaram pela casa foram homens. Em relação aos demais tribunais superiores a presença feminina fica em tono do patamar de 15%. Tabela 3 Mulheres no Poder Judiciário Órgão Número absoluto Peso relativo (%) Supremo Tribunal Federal 2 20 Tribunal Superior Eleitoral 1 14,3 Tribunal Superior do Trabalho 5 19,2 Superior Tribunal da Justiça 5 16,7 Fonte: STF/STJ/STM/TST/TSE Setembro de 2010 Os diferenciais de participação na política por sua vez, refletem, também, outras dificuldades enfrentadas pelas mulheres na sociedade. Seja no setor público ou no setor privado, é ainda muito visível o gap de presença e, sobretudo, de ocupação de cargos de chefia. É muito interessante observar como, na tabela 4, que sintetiza a ocupação de cargos no Governo Federal, há uma inversão completa na proporção de mulheres na medida em que a escala do DAS sobe (quanto mais elevado maior a importância do cargo e maior o salário). Enquanto no DAS 1, o mais baixo da hierarquia de cargos as mulheres representam 45,4% dos empregados (patamar próximo da paridade), no DAS 6, o mais alto e com maior poder decisório nas mãos as mulheres constituem apenas 20,6% do contingente de trabalhadores. Sabe-se, por outro lado, que o setor público é um dos espaços onde estão concentradas as mulheres e onde os gaps de salários por sexo são menores. A maior estabilidade do emprego público muitas vezes faz com que as mulheres prefiram estes postos de trabalho, mesmo sabendo que os salários frequentemente são mais baixos que na 4

5 iniciativa privada. Esta decisão frequentemente está dentro de uma estratégia de compatibilização entre vida familiar (particularmente o projeto de filhos) e a construção de uma carreira. No caso específico dos cargos comissionados no governo federal suspeitamos de que se trata menos de problema de competência e mais de outras questões. Podemos constatar que à medida que o cargo se eleva aumentam as cobranças e necessidades de dedicação e envolvimento. Dado que parte do funcionalismo público feminino se encontra em fase de sua vida reprodutiva, não é improvável que optem por não querer cargos mais elevados em razão do tempo de dedicação que estes exigem, em comparação com os menos elevados. Há, também, uma perversa dança de cadeiras dos cargos de nível de gerência para cima a cada troca de Ministro ou presidente. Nesse sentido, haveria que se perguntar se a já constatada desigual participação das mulheres nos espaços políticos stricto sensu não teria impactos também sobre estes resultados, na medida em que estas participariam menos de redes político-partidárias e dos jogos constantes de poder nos bastidores dos partidos. Tabela 4 Distribuição relativa dos ocupantes de DAS no governo federal por sexo e função Nível de Função % Masculino % Feminino DAS ,6 45,4 DAS DAS DAS ,4 37,6 DAS ,8 23,2 DAS ,4 20,6 Total 57,2 42,8 Fonte: Dados do Relatório Anual 2009/2010 Observatório Brasil da Igualdade de Gênero Saindo do âmbito de governo e partidos e observando o aspecto associativo, as organizações representativas de interesses, e que são também parte do jogo político, inclusive do jogo que envolve o Estado, observa-se na tabela 5 que a situação das mulheres neste tipo de arena não muda muito. Há indícios de que no setor privado, sobretudo nas duas últimas décadas, o padrão de ocupação de cargos estratégicos por mulheres vem mudando em sentido positivo. Ainda assim, comparativamente, o cenário brasileiro não é dos mais confortáveis. Embora seja claramente mais favorável do que há décadas passadas, até pelas políticas de ação afirmativa de equidade de cargos que já duram alguns anos, ainda não se conseguiu pleno equilíbrio ou uma situação satisfatória em qualquer campo. Claro que isto reflete também o peso da presença feminina como um todo no setor privado. Destaca-se apenas a relativamente alta participação feminina em direções na Central Única dos Trabalhadores (CUT), possivelmente reflexo de uma atuação sistemática do movimento feminista e de uma série de atividade desenvolvidas neste âmbito através do seu Grupo de Trabalho (GT) de Gênero. 5

6 Tabela 5 Mulheres em direções de setores privados associativos (2010) Órgão Número absoluto % Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN 1 1 Central Única do Trabalhadores - CUT 7 25 Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio - CNTC 4 9,1 Confederação Nacional da Indústria - CNI 0 0 Fontes: Segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2008 do IBGE, como mostra a tabela 6 a seguir, apenas 4,4% das mulheres ocupadas na semana de referência estão no grupo de dirigentes em geral. Os homens na mesma condição alcançam 5,9% do contingente mais amplo de trabalhadores. Esse diferencial representa, proporcionalmente, 50% a mais de presença masculina neste posto mais favorecido do mercado de trabalho. Em contrapartida vemos que as mulheres estão concentradas (30,9%) nos trabalhadores dos serviços, elemento constamente destacado na literatura sobre segregação ocupacional e gênero (Bruschini 2007). Segundo Bruschini e Puppin (2004), a presença feminina em tais cargos, segundo ramos de atividade, revelaria empregos femininos concentrados, majoritariamente, na administração pública, na educação e em outras áreas sociais, como saúde e serviços sociais, com 46% dos cargos de diretoria ocupados por mulheres. Este seria, segundo as autoras, um dos elementos que explica a dinâmica mais ampla e histórica de altos diferenciais salariais encontrados entre homens e mulheres. A distribuição masculina revela uma concentração nos trabalhadores da produção de bens e serviços industriais e de reparação e manutenção. Esse dado mostra que mesmo com o fechamento de postos de trabalho ocupados majoritariamente por homens na indústria depois do processo de reestruturação produtiva no Brasil (Marques, 2008), o setor continua sendo de grande peso no perfil de emprego da mão-de-obra masculina. Tabela 6 - Pessoas de 15 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência por sexo, e grupos de ocupações - Brasil, 2008 Mulheres Homens Dirigentes em geral 4,4 5,9 Profissionais de Ciências e Artes 9,9 4,9 Técnicos de nível médio 8 6,9 Trabalhadores de serviços administrativos 13,1 6,2 Trabalhadores dos serviços 30,9 11,8 Vendedores e prestadores de serviços do comércio 11,6 7,7 Trabalhadores agrícolas 12,8 19,6 Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais e de reparação e manutenção 9,2 35,7 Total Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),

7 Pesquisa mais específica sobre ocupação de cargos de comando e poder no setor privado 5 da Catho Online, confirma ser este um cenário em movimento. Como mostra a tabela 6, em todos os níveis hierárquicos pesquisados constata-se um crescimento constinuado da presença feminina nestes postos provilegiados do mercado de trabalho brasileiro entre a segunda metade da década de 1990 e os anos Contudo, é interesante perceber que os patamares são bastante distintos. Enquanto entre presidente, chefe executivo ou equivalente as mulheres alcançam apenas 21,4% (1/5 dos cargos) no final do período pesquisado, nos postos de encarregado e coordenador (mais baixos na hierarquia) chegam a 55,6% e 55,7% respectivamente. Esse dado reflete a clássica curva descendente à medida que ascende a importância dos cargos. Em linhas gerais podemos afirmar houve importantes avanços ao longo deste curto período. No posto mais valorizado a presença feminina chega a dobrar e nos postos médios e baixos da hierarquia mais ampla dos cargos de chefia percebe-se um crescimento relativo por volta de 50%. Tabela 6 Proporção de Mulheres em Postos de Poder e Decisão nas Empresas, segundo nível hierárquico, Brasil, 1996 a 2009 Cargo 1996/ / / /09 Presidente, Chefe 10,4% 15,9% 16,8% 21,4% executivo ou Equivalente Vice-Presidente 10,8% 13,5% 15,1% 17,5% Diretor 11,6% 21,6% 21,9% 26,3 Gerente 15,6% 24,9% 25,6% 34,1% Supervisor 20,9% 32,9% 37,1% 47,6% Chefe 24,8% 32,2% 34,8% 42,1% Encarregado 36,8 45,6% 48,3% 55,6% Coordenador 37% 44,7% 47,5% 55,7% Fonte: Tabela retirada da Publicação Observatório Brasil da Igualdade de Gênero da SPM, de março de Conforme informação, dados da Catho Online, pesquisa de fevereiro de 2009 com informações de empresas do cadastro Catho. Mesmo constatando a ampliação da presença feminina nos postos de comando do setor privado, em área mais novas ou promissoras da cadeia produtiva verificamos uma tendência de reprodução dos diferenciais por sexo no ingresso nas organizações e, no seu interior, na ocupação de cargos. Esse dado é de certo modo preocupante pois indica que a segregação vertical pode influenciar ou responder pelos diferencias de ocupação de cargos mesmo em áreas e empresas inovadoras. Isto é perceptível, por exemplo, quando consideramos algumas fontes especializadas no setor, como um levantamento com aquelas 5 Publicada em Monteiro, C, e Pinheiro e Mulheres e Poder: uma associação possível?, in Relatório Anual 2009/2010 do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero, Brasilia: SPM,

8 que foram consideradas as 60 melhores empresas de Tecnologia da Informação e Telecomunicações por um juri especializado no ano de Selecionamos esses dados e construímos a tabela 7. Em primeiro lugar chama atenção a baixa proporção de trabalhadoras mulheres no contingente mais amplo destas empresas. No entanto, é interessante perceber que em alguns casos a proporção de mulheres nos cargos de comando está próxima desse percentual, o que pode sugerir que uma vez ali dentro as dificuldades encontradas para assumir os postos privilegiados não seja tão distinta das condições encontradas pelos trabalhadores homens. Com base no levantamento em questão e para melhor percebermos essa distribuição, construímos um índice de ocupação de cargos de chefia nas empresas consideradas. O cálculo do que chamamos Índice de equidade na chefia representa a divisão do percentual de mulheres que trabalham na empresa pelo percentual de chefes mulheres em relação aos demais cargos de chefia. Com isso quanto mais próximas de 1 mais as empresas seriam equânimes no que tange o acesso feminino aos cargos de comando 7 (esse valor representaria uma igual proporção entre presença feminina e chefia feminina). O Índice mostra claramente que mesmo nessas empresas, em geral com perfil mais jovem e aberto à igualdade, as mulheres têm dificuldade de galgar cargos de chefia, o que nos remete aos fatores discutidos mais acima. Algumas exceções são bem interessantes, tanto pelo peso da empresa como pelo perfil. Destacamos os casos da IBM, que desenvolve programa específico para incentivar as mulheres no sentido de crescerem nas carreiras e a Microsoft, em que o percentual de chefia chega a ser maior que o de presença feminina. Registre-se que em alguns desses casos incluídos na exceção- isto é, elevada participação feminina em cargos de chefiahá históricos de políticas de igualdade de oportunidade. Ao mesmo tempo, chama atenção que a maior parte dessas empresas é, de fato, multinacional. De todo modo, fica aqui uma preocupação geral tendo em vista espelhar setor estratégico da economia moderna: o ritmo de ingresso, e de ocupação de espaços no setor, uma vez tendo sido assegurado esse ingresso. Tabela 7 Presença de mulheres em 60 empresas, proporção feminina em cargos de chefia e índice de equidade por sexo entre presença e chefia (1=equitativa) Nome Empresa Número de Funcionários Percentual de Mulheres Percentual de chefia feminina Índice equidade chefia CHEMTECH ,29 24,4 0,8 KAIZEN ,79 6,9 0,3 MICROSOFT ,02 32,22 1,1 CISCO DO BRASIL ,66 8,82 0,5 GOOGLE BRASIL ,21 27,66 0,9 PROMONLOGICALIS ,19 20,63 0,9 de na 6 Revista Computerworld, julho de Em alguns casos o percentual é próximo de 1 mas a presença de mulheres na empresa é muito baixa, o que já denota em si um campo pouco aberto às mulheres. 8

9 SERASA EXPERIAN ,88 41,25 0,8 VIRTUA SOLUTIONS 79 32,91 27,27 0,8 GVT ,28 22,26 0,5 CIGAM , ,9 HSBC ,79 13,16 0,7 IBM ,71 33,69 1 CI&T ,43 33,64 1,3 ERICSSON ,69 21,58 0,9 2S INOVAÇÕES 72 22, ,4 SANKHYA ,67 46,67 1,1 AVAYA ,23 16,95 1 SYDLE INTERNET 87 20,69 12,5 0,6 DOMÍNIO SISTEMAS ,58 17,5 0,6 ÍCARO TECNOLOGIES 72 26,39 23,08 0,9 MATERA SISTEMS ,97 36,84 1,2 LEUCOTRON ,26 22,73 0,6 FOCCO ,33 21,43 0,6 VISAGIO ,25 16,28 0,6 ORACLE ,91 33,12 1 VENTURUS ,48 28,57 1 INTELIG ,1 34,88 1 FUNDAÇÃO DES. PAULO FEITOZA ,93 33,33 0,9 INTELBRAS ,13 17,02 0,3 ALGAR ,34 18,75 0,5 EMC ,35 26,53 1 BGMRODOTEC , ,7 SABRE TRAVEL ,54 72,73 1,2 NASAJON SISTEMAS ,09 38,46 1,1 TELEFONICA SP ,8 24,29 0,7 SYMANTEC BRASIL ,33 0,3 INMETRICS 79 17,72 11,76 0,7 DEXTRA 87 25,29 37,5 1,5 MERCODOLIVRE ,42 34,62 0,5 DIRECT TALK 61 24,59 18,18 0,7 MULTIREDE 93 25, ,8 EBS SISTEMAS ,04 45,83 1 EVERIS BRASIL ,12 31,07 1,1 NETSOLUTIONS ,14 31,11 1,2 9

10 MICROCITY ,08 31,43 0,9 ART INTELIGENT TEC ,75 23,08 1,2 SYNAPSIS ,34 20,45 1,1 FOLHAMATIC ,17 47,83 0,8 E-CORE 82 15,85 22,22 1,4 SOFTTEK ,01 21,28 0,7 INST. DE PESQUI. ELDORADO , ,3 PT INOVAÇÃO BRASIL ,25 11,54 0,6 VIVO ,08 27,5 0,7 DIGISYSTEM 189 7,94 15,38 1,9 TOUCH TECNOLOGIA 59 6, TERRA ,14 31,97 0,9 PROPAY ,55 40,74 0,7 BASE BRASIL CONS ,3 31,58 0,6 WALAR I BUSINESS , DISOFT 53 32,08 35,29 1,1 Fonte: elaboração própria a partir de dados da Revista Computerworld, n.516, julho de A ordem segue um ranking, elaborado pela própria revista, das 60 melhores empresas para se trabalhar no ramo de inovação e telecomunicações. As empresas em negritos são aquelas com o maior contingente de trabalhadores. Se pensarmos, portanto, em empowerment ou poder não apenas como representação política ou representação formal de interesses, mas como poder de influenciar decisões, inclusive na articulação entre economia e política, veremos como esses aspectos podem se complementar para entendermos o cenário brasileiro. No Brasil não existe uma relação direta entre a participação econômica da mulher e a igualdade de gênero, mesmo em relação a outros países latino-americanos. Se por um lado temos uma alta taxa de participação feminina no mundo do trabalho, por outro estamos muito mal colocados no ranking do IPG - Índice de Potenciação de Gênero, desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento para medir a desigualdade de gênero em esferas chaves da participação econômica e política e instâncias decisórias (Valenzuela,2000). Esse quadro ressalta a importância de pensarmos, em nosso contexto, as dinâmicas de poder que fazem com que mesmo sendo quase metade da força de trabalho e na média representando um contingente mais escolarizado que o masculino, as mulheres ainda encontrem dificuldades em ocupar os postos de maior poder decisório no mercado de trabalho. Fica evidente que a questão articula aspectos estruturais da sociedade brasileira com elementos culturais que desempenham um papel fundamental na construção de identidades, 10

11 valores e práticas. Cabe nesse sentido uma análise que amplie o olhar para além da ocupação em si dos cargos mais valorizados e pense também no descompasso histórico das dinâmicas sociais que já desconstróem a ideia do homem como único provedor da família mas ainda naturalizam as representações tradicionais que contróem as mulheres como únicas cuidadoras. 2. O poder como obstáculo: a intercessão entre esfera pública, divisão sexual do trabalho doméstico e iniqüidades de gênero Inevitavelmente a discussão anterior reflete elementos contundentes da divisão sexual do trabalho e da sobrecarga feminina com as atividades familiares. Tal conceito vem sendo utilizado de forma indiscriminada, o que por vezes esvazia seu poder analítico. Utilizamos como referência para nossa abordagem Kergoat (2009), que reconhece na divisão sexual do trabalho a forma de divisão do trabalho social decorrente das relações sociais de sexo, variadas cultural e historicamente. O elemento fundamental que a caracteriza seria a destinação prioritária dos homens à esfera produtiva e das mulheres à esfera reprodutiva, sendo os postos ocupados pelos homens aqueles cujas funções teriam forte valor social agregado. Como destaca a autora, dois princípios organizadores marcam essa forma de divisão social do trabalho. O primeiro é o da separação, ou seja, existiriam trabalhos de homens e trabalhos de mulheres. O segundo é o princípio da hierarquização através da ideia de que um trabalho de homem vale mais do que um de mulher. Nesse sentido cabe ressaltar as mudanças em curso particularmente em relação ao primeiro princípio organizador destacado por Kergoat: a separação. A partir dos dados discutidos na seção anterior vemos que apesar de lento, o processo de entrada das mulheres em redutos tradicionalmente masculinos (postos de trabalho com maior poder decisório nas mãos) é bastante consolidado em alguns campos específicos nas últimas décadas. Diante disso, a ideia de trabalhos de homem vem sendo paulatinamente desconstruída. Contudo, é interessante notar que esta tendência é concomitante à representação ainda arraigada de que existem trabalhos de mulher. Isso se reflete tanto na manutenção de nichos tipicamente femininos no mercado de trabalho, geralmente ligados à chamada economia do cuidado (como o setor doméstico, da educação e da saúde), quanto na divisão desigual do tempo gasto com os afazeres domésticos entre homens e mulheres no interior das famílias. É reconhecido que a divisão sexual do trabalho compõe e contribui para sustentar as relações de trabalho em geral. Tal divisão permanece como o traço definidor das demais relações de gênero e das chances de sucesso e acesso das mulheres ao mundo laboral, classicamente definido como produtivo. O gênero, nesse sentido, ainda é definidor de relações de poder que estruturam deveres e constrangimentos distintos para homens e mulheres em nossa sociedade. O tipo de dedicação ao emprego voltado para o mercado é condicionado, em grande medida, pelo tipo de envolvimento com as jornadas de trabalho não remunerado desempenhadas em casa. Há, pois, intrínseca relação entre os obstáculos e papéis do mundo privado doméstico e o acesso das mulheres aos espaços públicos em geral e, particularmente, aos postos de grande poder decisório. Hirata (2010) aponta um quadro de crescimento do chamado modelo da delegação na conciliação entre vida profissional e familiar. Este se caracterizaria pela 11

12 utilização de empregadas às quais são delegados os trabalhos com a casa, a família e as crianças. Essa dinâmica marca o que a autora reconhece como uma bipolarização do emprego feminino. Ao mesmo tempo em que observa-se a partir dos anos 1990 a expansão do contingente de trabalhadoras executivas e com nível universitário (postos mais valorizados do mercado), é destacada também a tendência de manutenção de um grande percentual de mulheres assalariadas em setores tradicionalmente femininos como as empregadas domésticas e trabalhadoras da saúde e educação. Segundo a autora a consequencia política desta bipolarização seria o aumento das desigualdades sociais e do antagonismo no interior do grupo social das mulheres. Esse elemento é fundamental para a presente análise pois polítiza um debate travado no âmito do feminismo liberal: a simples presença das mulheres nos postos de comando não muda necessariamente as estruturas de poder mais amplas que separam e hierarquizam como inferior os trabalhos desenvolvidos historicamente pelas mulheres. Apesar de assistirmos aos avanços de um pequeno segmento elitizado, a ampla maioria das trabalhadoras mulheres continua refém de relações sociais que ainda pensam a família como principal instituição de cuidado de crianças, enfermos e idosos. Na prática isso representa um trabalho que também não foi desenvolvido pelo próprio Estado brasileiro através de políticas públicas. Enfrentar este debate implica no reconhecimento de que uma parcela majoritária de mulheres enfrenta cotidianamente os desígnios de agentes econômicos que não são neutros do ponto de vista do gênero. Nesse cenário analisado, o aspecto particularmente grave é a invisibilidade do trabalho doméstico, que ocorre na condição de trabalho gerador de riqueza, quando se trata do cômputo formal das atividades laborais, assim como na atividade que é parte do viver cotidiano das pessoas. As atribuições familiares e domésticas sobrecarregam as mulheres e têm impactos sobre a sua relativamente baixa participação no emprego, sobretudo o formal e/ou o de tempo integral. Ademais, um importante elemento que constitui a reflexão sobre gênero e mundo do trabalho, é o reconhecimento de que os conceitos tradicionalmente utilizados para medir o trabalho, por estarem baseados nas atividades econômicas desempenhadas pelo homem, mais do que desvendar, sempre ocultaram a participação feminina (Bruschini,1992). Nesse sentido, a Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD) do IBGE conferiu um grande salto aos estudos estatísticos produzidos no país ao passar a abordar a partir de 2002 o tempo semanal gasto de homens e mulheres com afazeres domésticos. Esse avanço constrói um olhar mais integrado sobre o trabalho, explicitando as inter-relações, apontadas historicamente pelos estudos de gênero, entre as dinâmicas assistidas no mercado e as identidades masculinas e femininas no âmbito doméstico. Diversos trabalhos produzidos recentemente mostram que mulheres inseridas no mercado de trabalho e que realizam afazeres domésticos tendem a auferir uma remuneração menor que aquelas que não realizam afazeres domésticos. O dado interessante é que essa diferenciação de remuneração não é encontrada entre os homens (Dedecca, 2004). Esse dado explicita a conexão direta entre os tempos destinados ao trabalho produtivo e reprodutivo no segmento de mulheres. A relação entre atitudes mais igualitárias, maior equilíbrio na repartição das tarefas domésticas e escolaridade é outra dimensão importante que vem sendo estudada. O informe do IBGE (agosto de 2007) aponta que os homens com mais escolarização são os que mais realizam afazeres domésticos. Entre os que estudaram mais de doze anos, cinco em cada dez desenvolvem tarefas do lar. O efeito, direto ou indireto, da escolaridade na maior divisão do trabalho doméstico também foi encontrado por Mello e Castilho (2008) quando analisaram as 12

13 horas médias semanais dedicadas a afazeres domésticos da população ocupada, com 10 anos ou mais, por sexo e estratos de escolaridade. Assim, tanto homens quanto mulheres diminuem o número de horas trabalhadas conforme aumenta a escolaridade do segmento em questão. Isso corrobora mais uma vez a idéia de que a escolarização se relaciona diretamente com representações mais igualitárias, seja no trabalho voltado para o mercado, seja na vida familiar. A relação direta entre escolaridade e menor número de horas dedicadas a este tipo de trabalho, possivelmente reflete arranjos que contam com algum tipo de serviço doméstico prestado por empregadas nos domicílios deste segmento. Mesmo contando freqüentemente com estas trabalhadoras, que atenuam as tensões na divisão de tarefas domésticas entre homens e mulheres, estas continuam despendendo mais tempo com estes afazeres. Mas a desigualdade é maior entre os segmentos mais baixos da população. Registre-se, porém que a relação entre percepções mais igualitárias e maior escolaridade, não acompanha as práticas na mesma intensidade. Ou seja, há valores mais abertos, mas estes não se traduzem no mesmo nível de comprometimentos com o trabalho doméstico (Araújo e Scalon, 2005). Considerações Finais Em suma, o que se chama atenção é a permanência da estrita (e desfavorável) relação entre responsabilidades familiares, atividades domésticas e igualdade de oportunidade no mundo público. E se por um lado todos os estudos apontam para maior envolvimento masculino com as atividades de cuidado das crianças, por outro, há dois complicadores que podem continuar sobrecarregando as mulheres: o envelhecimento da população que tem o impacto sobre as atividades de cuidado com idosos e doentes e, por sua vez sobre a vida das mulheres, a permanecer esse parâmetro de divisão de trabalho; e a escassez de políticas públicas que reduzam as responsabilidades reprodutivas desenvolvidas no âmbito doméstico. No caso do Brasil, isto é agravado pelos índices de desigualdade e pobreza, que têm impactos diretos sobre a proteção social. O sistema universal de proteção social tem uma cobertura insuficiente para áreas essenciais, e políticas sociais universais que direta ou indiretamente dão suporte e, portanto, liberam as mulheres dos encargos domésticos ainda são tímidas no país. Esses encargos se acumulam em se tratando de mulheres pobres, dadas as privações específicas da pobreza, especialmente em empregadas no segmento informal do mercado de trabalho e/ou em serviços de baixa qualificação, tornando-as um grupo social vulnerável e com baixas perspectivas de mobilidade. Referências Bibliográficas AVELAR, Lúcia. Mulheres na Elite Política Brasileira. São Paulo: Fundação Konrad Adenauer, ARAÚJO, Clara; SCALON, Celi. Percepções e atitudes de mulheres e homens sobre a conciliação entre família e trabalho pago no Brasil. In: (Org.). Gênero, família e trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, BRUSCHINI, Cristina. Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Seminário Internacional Gênero e Trabalho (MAGE/FCC),

14 ; PUPPIN, Andrea. Trabalho de mulheres executivas no Brasil no final do século XX. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 121, jan./abr p ; ROSEMBERG, Fúlvia. A mulher e o trabalho. In. (orgs). Trabalhadoras do Brasil. São Paulo: Ed. Brasiliense,1982. DEDDECCA, Claudio et al. Tempo, Trabalho e Gênero. In COSTA et all (orgs) Reconfiguração das Relações de Gênero no Trabalho. São Paulo: CUT Brasil, HIRATA, Helena. Emprego, responsabilidades familiares e obstáculos socio-culturais à igualdade de gênero na economia. In Revista do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, GUEDES, Moema de Castro. A presença feminina nos cursos universitários e nas pósgraduações: desconstruindo a idéia da universidade como espaço masculino. In História Ciências Saúde Manguinhos. v. 15, n.3, jul.-set KERGOAT, Danièle. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo (verbete). In Dicionário Crítico do Feminismo. HIRATA, Helena et al (orgs). São Paulo: Editora UNESP, MARQUES, Osiris. As mulheres e os serviços formais o que mudou na década de 1990? In Gênero, v. 6, n.2-v7, n.1, MELLO, Hildete P.; CASTILHO, Marta. Trabalho reprodutivo no Brasil: quem faz? In ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 16, Caxambu. Anais... Belo Horizonte: ABEP, VALENZUELA, M. E. Más y Mejores Empleos para las Mujeres?. (org). Santiago del Chile, Oficina Internacional del Trabalho (OIT),

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