VARIABILIDADE ESPACIAL DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E ATRIBUTOS FÍSICO-QUÍMICOS DO SOLO EM LUCAS DO RIO VERDE/MT.
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- Manuella Brunelli Carreiro
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1 VARIABILIDADE ESPACIAL DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E ATRIBUTOS FÍSICO-QUÍMICOS DO SOLO EM LUCAS DO RIO VERDE/MT. Prando 1, E. P., Silva 2, R. M., Corrêa 3, A. R., Araújo 4, E. G., Montanari 5, R. 1 Sistemas de Informação, UNESP/aluno de Doutorado, eduardoprando@yahoo.com.br 2 Eng. Agrônomo, UNESP/aluno de Doutorado, rmsagronomia@gmail.com 3 Eng. Agrônoma, UNESP/aluna de Doutorado, adriany@agronoma.eng.br 4 Matemático, UNESP/aluno de Doutorado, egarauj@yahoo.com.br 5 Eng. Agrônomo, UNESP/ Solos e fitossanidade, montanari@agr.feis.unesp.br UNESP Avenida Brasil, nº 56, Centro, Ilha Solteira SP, CEP Resumo - Com o presente trabalho objetivou-se estudar a correlação linear entre a condutividade elétrica e os atributos químicos do solo, bem como caracterizar a variabilidade espacial dessas variáveis, visando obter zonas específicas de manejo em um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. O estudo foi desenvolvido no município de Lucas do Rio Verde/MT em 2012, os atributos avaliados foram: Condutividade elétrica do solo (CE) com 2 khz, 7 khz e 15 khz utilizando o aparelho Profiler EMP-400. Foram coletadas amostras de solo para determinar o teor de matéria orgânica (MO) e argila (ARG), na profundidade de 0,00-0,20m, em uma área de 150 ha com 588 pontos amostrais. Foi realizada a análise descritiva clássica e de dependência espacial, para cada atributo analisado. Todos os atributos estudados apresentaram dependência espacial de moderada a forte, sendo que os atributos de condutividade elétrica nas três frequências estudadas apresentaram um padrão definido. Palavras-chave: agricultura de precisão, dependência espacial, Profiler EMP-400. SPACIAL VARIABILITY OF ELECTRICAL CONDUCTIVITY AND ATTRIBUTES PHYSICAL AND CHEMICAL SOIL IN LUCAS DO RIO VERDE/MT. Abstract - The present work aimed to study the linear correlation between the electrical conductivity and soil chemical properties and to characterize the spatial variability of these variables in order to obtain specific management zones in a Oxisol dystrophic. The study was conducted in the municipality of Lucas do Rio Verde/MT in 2012, the evaluated attributes were: electrical conductivity of the soil (EC) with 2 khz, 7 khz and 15 khz using the Profiler EMP-400 device. Soil samples were collected to determine the content of organic matter (OM) and clay (ARG) at a depth of m, in an area of 150 ha with 588 sampling points. Classical and spatial dependence descriptive analysis for each attribute analyzed was performed. All attributes presented spatial dependence of moderate to strong, and the attributes of electrical conductivity in the three frequencies studied showed a definite pattern. Key words: precision agriculture, Profiler EMP-400, space dependency. Introdução A agricultura de precisão estuda aspectos da variabilidade dos solos, como clima, diversidade de culturas, desempenho de máquinas agrícolas e insumos, usados na produção das culturas. No entanto, para isso é necessário a aquisição, manejo, processamento e análise de grande quantidade de dados que variam no espaço e no tempo. O manejo das lavouras pode ser melhor conduzido se a variabilidade espacial da produtividade e dos fatores a ela relacionados forem conhecidos. Esses fatores podem ser tratados localizadamente ou as lavouras podem ser divididas em unidades de gerenciamento diferenciado (MOLIN et al., 2005). Uma das ferramentas de análise espacial é a geoestatística, esta disponibiliza métodos de interpolação e simulação espacial baseados em modelos de continuidade espacial, tendo por base a verificação da condição de existência da variabilidade espacial através do semivariograma, permitindo a descrição da dependência espacial de tais atributos (VIEIRA, 2000). Neste contexto, o mapeamento da condutividade elétrica com auxílio de GPS é uma ferramenta que tem sido utilizada para estimar a textura do solo, além de outras propriedades permitindo reduzir custos e aperfeiçoar os procedimentos em campo e laboratório (McBRIDE et al., 1990; LUND et al., 1999). Alguns equipamentos móveis para medição da condutividade elétrica no campo têm sido utilizados na agricultura, dentre os quais o sensor de contato VERIS (LUND et al., 2001) e o sensor por indução EM38 (KITCHEN et al., 1999). IV Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias SGeA ISSN:
2 Estudos com o uso da condutividade elétrica do solo têm apontado seu potencial para a mensuração de conteúdo de argila (WILLIMS & HOEY, 1987), conteúdo de água (KACHANOSKI et al., 1988), capacidade de troca catiônica e teores de cálcio e magnésio trocáveis (McBRIDE et al., 1990), profundidade de camada de impedimento (DOOLITTLE et al., 1994 e CLARK et al., 2000), teor de matéria orgânica (JAYNES, 1996), teor de sais da solução do solo (CAMINHA JUNIOR et al., 1998), dentre outros, para auxiliar na compreensão dos fatores que influenciam a produtividade. O objetivo do presente trabalho foi estudar a correlação entre a condutividade elétrica e os atributos físico-químicos do solo, bem como caracterizar a variabilidade espacial dessas variáveis, visando obter zonas específicas de manejo em um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. Material e Métodos O estudo foi desenvolvido na Fazenda Cortesia no município de Lucas do Rio Verde, MT, no ano de Clima tropical de Savana, com duas estações bem definidas, temperatura média anual de 25ºC, precipitação média anual de mm e altitude média de 400 metros, em um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. Foi desenvolvido e utilizado um croqui georreferenciado com 588 pontos distribuídos aleatoriamente, em um talhão de 150 ha. Os atributos determinados foram de condutividade elétrica do solo (CE): 2 Khz, 7 Khz e 15 Khz. No entorno de cada ponto amostrado foram coletadas amostras para análises da fertilidade na profundidade de 0,00-0,20m sendo: teor de matéria orgânica (MO), potássio (K) e capacidade de troca de cátions (CTC), realizados no laboratório de Fertilidade do Solo da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP segundo (RAIJ et al.,2001) e análise granulométrica para determinação de argila (ARG). Para a análise da CE foi utilizado o aparelho Profiler EMP-400 (Geophysical Survey Systems, 2006) com método da condutividade elétrica sem contato direto com o solo. De acordo com Oliveira (2006) os equipamentos de medida da CE por indução eletromagnética trabalham utilizando baixas frequências (< 1 MHz). Realizou-se a análise descritiva clássica, através do software estatístico SAS (SCHLOTZHAVER; LITTEL, 1997), onde foram calculados a média, mediana, valores de mínimos e de máximos, desvio-padrão, coeficiente de variação, curtose, assimetria e distribuição de frequência; hipótese de Normalidade foi testada pelo teste de Shapiro Wilk. A relação entre os atributos foi verificada pela matriz de correlação, bem como por ajustes de modelos de regressão linear. Para testar a hipótese de normalidade, foi utilizada a estatística de Shapiro & Wilk adotando-se o nível de significância de 5%. Montou-se matriz de correlação, para avaliar as correlações lineares entre as combinações de atributos e bem como ajustou-se modelos de regressão linear para os pares com correlações significativas. Isoladamente para cada atributo, foi analisada sua dependência espacial, pelo cálculo do semivariograma simples, com base nos pressupostos de estacionaridade da hipótese intrínseca, pelo uso do pacote Gamma Design Software (GS+, 2004). Para interpretação proposta, utilizou-se o critério de (DALCHIAVON & CARVALHO, 2012). Utilizou-se a seguinte interpretação proposta para ADE (avaliador de dependência espacial): ( 20 % indicou variável espacial com muito baixa dependência; 20 % < ADE 40 % baixa dependência; 40 % < ADE 60 % média dependência; 60 % < ADE 80 % alta dependência e de 80 % < ADE 100 % muito alta dependência (DALCHIAVON & CARVALHO, 2012). Trabalhando-se na obtenção do número ideal de vizinhos, foram obtidos, por meio da interpolação, os mapas de krigagem para análise da dependência e da interdependência espacial entre os atributos. Os componentes geoestatísticos determinados foram o semivariogramas simples, validação cruzada e a krigagem. Resultados e Discussão Os valores das medidas descritivas dos atributos envolvidos neste estudo, apresentam valores negativos de condutividade elétrica do solo nas frequências 7 Khz e 15 Khz. As medidas de CE nas três frequências consideradas apresentaram leve assimetria a direita, com as médias pouco maiores que a medianas, o que indica uma concentração de valores abaixo da média. A análise de normalidade foi realizada por meio do teste de Shapiro & Wilk, e, apenas o atributo CE (2 Khz) apresentou distribuição de frequência tendendo a Normal (p-valor = 0,0134). Este trabalho, para os valores de CE nas três frequências, as médias foram próximas da mediana e apresentaram leve assimetria a direita, não houve prejuízo nas análises posteriores, com relação a esse atributo. Segundo Pimentel Gomes (2000), nos experimentos de campo, se o coeficiente de variação for inferior a 10%, o coeficiente é classificado como baixo, o experimento tem alta precisão; de 10 a 15% são considerados médios e de boa precisão; de 20 a 30% alto, com baixa precisão e acima de 30% muito alto. O inconveniente desta classificação é o fato de não se considerar a cultura, a variável em estudo, a heterogeneidade do solo, etc. Nos atributos de condutividade elétrica, apenas para a CE (15 Khz), se considerarmos o módulo de tal coeficiente, apresentou um alto valor, sendo que para as outras frequências houve pequena dispersão, de acordo com Pimentel Gomes (2000). Greco et al. (2011), também encontraram leve assimetria a direita para os valores de CE (0,00 0,90m), IV Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias SGeA ISSN:
3 sendo que o coeficiente foi igual a 0,71, apresentando um coeficiente de variação de 44,03%. Somadas ao coeficiente de curtose igual a 1,17, estas medidas levaram os autores a afirmarem que os dados de CE tivessem distribuição normal. Com relação aos atributos, a argila (ARG) apresentou assimetria negativa, coeficientes de variação considerados baixos, segundo Pimentel Gomes (2000), com valores 2,19, como pode-se observar na Tabela 1. O atributo Argila apresentou assimetria negativa, sendo que as médias foram 51,87% e 7,74 mmolc dm-3, respectivamente, coeficientes de variação considerados baixos, segundo Pimentel Gomes (2000), com valor 2,19. A variável MO apresentou leve assimetria a direita, coeficiente de variação considerado baixo (7,07%), segundo Pimentel Gomes (2000), distribuição de frequência indefinida e média igual a 3,44%. No trabalho de Machado et al. (2007), estudando a variabilidade espacial de atributos químicos do solo em área de sistema de plantio convencional no município de Uberlândia, MG, chegaram a valores similares ao deste trabalho com relação à média e amplitude da MO, em que encontraram média igual a 3,08%. As correlações entre os atributos pesquisados, bem como a significância do teste de correlação estão apresentados na Tabela 1. As correlações entre as medidas de CE 2 Khz, 7 Khz e 15 Khz foram significativas ao nível de 1% de probabilidade, sendo positivas, variando entre 0,49 e 0,68. Isso mostrou um comportamento semelhante com respeito às medidas de CE nas três diferentes frequências. A matriz de correlação permite observar o comportamento da argila em relação aos demais atributos e a condutividade elétrica. Diante dos diferentes índices de condutividade, a argila variou de maneira que, conforme aumenta a intensidade da corrente elétrica, mais negativo o valor obtido na matriz de correlação, sendo esta uma relação diretamente proporcional. Esta também apresentou correlação de 0,31 a nível de significância de 1% com o atributo químico potássio e com a matéria orgânica. Tabela 1. Matriz de correlação linear entre a condutividade elétrica e de alguns atributos de um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. Atributos (a) Coeficiente de correlação (b) CE 2 Khz CE 7 Khz CE 15 Khz CTC CE 7 Khz 0,49** CE 15 Khz 0,54** 0,68** - - ARG -0,15-0,18** -0,28** - MO 0,07 0,05 0,08 0,52** (a) CE = condutividade elétrica; K, ARG, CTC e MO são respectivamente potássio, argila, capacidade de troca catiônica e matéria orgânica; (b) * Significativo a 5%, ** Significativo a 1%. Os parâmetros geoestatísticos dos semivariogramas ajustados para cada atributo analisado, apresentaram dependência espacial para todos os atributos. Fato este de sumo interesse para a determinação de zonas especificas de manejo. Os coeficientes de determinação espacial r² apresentaram valores acima de 0,90 para todos os semivariogramas. Tabela 2. Parâmetros dos semivariogramas e validações cruzadas para a condutividade elétrica e alguns atributos de um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. Atributo (a) Parâmetros do ajuste Modelo (b) C o C o+c A o (m) r 2 SQR (c) ADE (d) Validação cruzada % Classe A b R CE 2 Khz Esf. (11090) 3, , ,923 7, ,1 ME -1,04 1,153 0,538 CE 7 Khz Exp. (2152) 2, , ,981 1, ,0 ME 1,28 1,067 0,663 CE 15 Khz Gau. (8976) 2, , ,67 0,948 1, ,0 AL 0,07 1,091 0,681 ARG Gau. (11090) 2, , ,92 0,978 2, ,1 MA -4,07 1,078 0,926 MO Exp.(3078) 1, , ,981 5, ,9 MA -0,19 1,055 0,991 (a)ce= condutividade elétrica; ARG, CTC K e MO são respectivamente argila, potássio, capacidade de troca catiônica e matéria orgânica;(b) gau = gaussiano, exp = exponencial e esf. = esférico; (c) SQR = soma dos quadrados dos resíduos; (d) ADE = avaliador da dependência espacial, sendo ME = média, AL = alta, MA = muito alta. Em relação ao solo, o mapeamento de suas propriedades físicas e químicas depende de um número significativo de amostragens, para obter um mapeamento preciso da distribuição espacial de seus atributos, possibilitando a obtenção de IV Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias SGeA ISSN:
4 zonas de manejo. Zonas de manejo são áreas numa propriedade agrícola ou talhão de uma propriedade que possuem atributos de relevo e de solo com menor heterogeneidade (LUCHIARI JUNIOR et al., 2000) e que após delimitadas permitem otimizar as operações mecanizadas, o uso de insumos, e demais atividades necessárias para a produção agrícola que implicam em redução de custos e menor deposição de agroquímicos no meio ambiente. O atributo que apresentou maior dependência espacial foi MO (ADE = 99,9%), r² próximo de 1 (0,981), soma de quadrado de resíduo aproximadamente zero (SQR = 5, ) e modelo exponencial, cujo alcance foi de 954m. Ajustes com parâmetros similares ocorreram para o semivariograma do atributo Argila. De acordo com o critério de Cambardella et al. (1994), Argila e MO indicam forte dependência espacial. No trabalho de Bernardi et al. (2011), também encontraram forte dependência espacial para os atributos MO, CTC e Argila, com o ajuste do modelo de semivariograma exponencial para os três atributos e alcance 42,4m, 145m e 62,4m, respectivamente. No que tange aos modelos de semivariogramas ajustados para o atributo CE, estes apresentaram ajuste esférico para CE (2 Khz), exponencial para CE (7 Khz) e Gaussiano para CE (15 Khz), com alcance 1387m, 771m e 1430,67m, respectivamente, e dependência moderada paras três frequência de CE, variando entre 50,1% e 72%. Machado et al. (2006), desenvolveram um trabalho sobre o mapeamento da condutividade elétrica e relação com a argila de Latossolo de sob plantio direto; o modelo de semivariograma ajustado aos dados de CE foi o exponencial, com alcance 160m. a b Figura 1. Semivariogramas simples e mapas de krigagem (a) da Matéria Orgânica (MO) e (b)argila de um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico de Lucas do Rio Verde, MT. Em Grego et al. (2011), os semivariogramas para CE (0,00 0,30m) e CE (0,00 0,90m) mostraram dependência espacial, sendo os ajustes todos gaussianos e alcances variando de 175 a 240m, indicando as distâncias máximas para atingir o patamar (C1) da dependência espacial. Os semivariogramas simples, bem como os mapas de krigagem da CE, nas frequências 2, 7 e 15 Khz para a área estudada, permitem observar um certo padrão entre os mapas para as três frequências, ou seja, apontam menores valores de condutividade elétrica na região sudeste, sendo que nas demais regiões observou-se maiores concentrações de CE, com destaque para uma pequena área na região Sul. A medida da CE é muito importante para avaliação de solos, Anderson Cook et al. (2002), classificaram solos com precisão de 90% quando combinados dados de condutividade elétrica. Com relação a MO, observa-se no mapa de krigagem (Figura 1a), valores menores deste atributo na parte superior do mapa, com pequena extensão para parte sudeste. Notou-se uma pequena correlação positiva (r < 0,10), entre CE e IV Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias SGeA ISSN:
5 MO, conforme a Tabela 1. No trabalho de Reis et al. (2009), houve pequena correlação negativa entre estes atributos (r = -0,13). No que tange ao atributo Argila, pode-se verificar um comportamento bem diferente com relação a disposição do mapa de krigagem (Figura 1b) com relação ao da CE, em que houve maior concentração de Argila na região norte do mapa, se estendendo para direção noroeste e oeste. Neste trabalho, a correlação entre CE e Argila foi negativa (r = - 0,28), valor bastante similar com o encontrado por Reis et a. (2009), sendo que o coeficiente de correlação foi igual a - 0,24. Assim sendo, diante do ajuste obtido para os dados de condutividade elétrica e matéria orgânica e argila, com coeficientes de correlação significativos, este estudo permite afirmar que atributos que apresentam maior custo e trabalho oneroso para sua obtenção, como a argila e a matéria orgânica, podem ser estimados utilizando ferramentas geoestatísticas através de dados de condutividade elétrica, relativamente de maior facilidade de obtenção, para caracterizar o solo e delimitar áreas especificas de manejo. Conclusão O uso de equipamentos como o Profiler permitem caracterização do solo, assim como delimitação de zonas especificas de manejo, entretanto são necessários outros estudos para os atributos analisados neste trabalho. Referências ANDERSON COOK, C. M.; ALLEY, M. M.; ROYGARD, J. K. F.; KHOSLA, R.; NOBLE, R. B.; DOOLITTLE, J. A. Differentiating soil types using electromagnetic conductivity and crop yield map. Soil Science Society of America Journal, Madison, v. 66, p , BERNARDI, A. C. C. et al. Avaliação da produção e propriedades químicas espacializadas e da calagem e adubação a taxas variadas em lavoura de milho para silagem em São Carlos, SP. In:. (Org). Agricultura de precisão: Um novo olhar. São Carlos, P CAMBARDELLA, C.A.; MOORMAN, T.B.; NOVAK, J.M.; PARKIN, T.B.; KARLEN, D.L.; TURCO, R.F.; KONOPKA, A.E. Field-scale variability of soil properties in central Iowa soils. Soil Science Society of American Journal, Madison, v.58, n.5, p , CAMINHA JUNIOR, I.C.; SERAPHIM, O.J.; GABRIEL, L.R.A. Caracterização de uma área agrícola irrigada com efluente agroindustrial, através de análises químicas e da resistividade do solo. Energia na Agricultura, Botucatu, v.13, n.4, p.40-54, CLARK, R.L.; CHEN, F.; KISSEL, D.E.; ADKINS, W. Mapping soil hardpans with the penetrometer and electrical conductivity. INTERNATIONAL CONFERENCE ON PRECISION AGRICULTURE, 5., 2000, Minneapolis. Proceedings... Minneapolis: P.C. Robert, CD-ROM. DALCHIAVON, F.C.; CARVALHO, M.P.; ANDREOTTI, M. & MONTANARI, R. Variabilidade espacial de atributos da fertilidade de um Latossolo Vermelho Distroférrico sob Sistema Plantio Direto. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v.43, n.3, p , DOOLITTLE, J.A.; SUDDUTH, K.A.; KITCHEN, N.R.; Indorante, S.J. Estimating depths to claypans using eletromagnetic induction methods. Journal of Soil and Water Conservation, Ankeny, v.49, n.6, p.572-5, GEOPHYSICALSURVEY SYSTEMS. Profiler EMP-400. The world leader in subsurface Imaging, 2006, 85p. GRECO, C. R. et al. Geoestatística aplicada a condutividade elétrica do solo e altitude do solo cultivado com cana-deaçúcar. In:. (Org). Agricultura de precisão: Um novo olhar. São Carlos, P GS+: Geostatistics for environmental sciences. 7. ed. Plainwell: Gamma Desing Software, p. JAYNES, D.B. Improved soil mapping using electromagnetic induction surveys. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON PRECISION AGRICULTURE, 3., 1996, Minneapolis. Proceedings... Minneapolis: P.C. Robert, R.H. Rust and W.E. Larson, p IV Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias SGeA ISSN:
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