Prof a TATHYANE CHAVES
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- Vinícius Sintra Anjos
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1 Prof a TATHYANE CHAVES
2 ÉTICA do grego = ethos = modo de ser ou caráter MORAL do latino = morales = relativo aos costumes Etimologicamente pode-se falar indistintamente de ÉTICA ou de MORAL
3 ÉTICA conjunto de conhecimentos do comportamento humano que tenta explicar as regras morais de forma racional reflexão sobre a moral ciência ou filosofia da conduta humana MORAL conjunto de regras aplicadas no cotidiano orienta cada indivíduo, norteando suas ações julgamento sobre certo e errado
4 Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício CHAUÍ, 1997, p. 337 AMORAL ato realizado à margem de qualquer consideração a respeito das normas EXEMPLO: A avaliação estética de um livro requer a postura não-moral do crítico
5 MORAL sobrevivência ser humano age sobre a natureza cultura MORAL CONSTITUÍDA orienta o comportamento através de normas comportamento moral varia de acordo com o tempo e o lugar
6 ESTRUTURA DO ATO MORAL Aspectos: NORMATIVO - normas ou regras de ação e os imperativos que enunciam o deve ser FATUAL atos humanos enquanto se realizam efetivamente, efetivação ou não da norma na experiência vivida
7 FINALIDADE DA ÉTICA? Qual o bem supremo que podemos conseguir em todos os atos de nossa vida? A palavra que designa o bem supremo, aceita por todos, é a felicidade e, segundo a opinião comum, viver bem, agir bem, é sinônimo de ser feliz
8 ÉTICA caminho do bem liberdade FELICIDADE
9 ÉTICA ciência da conduta humana, segundo o bem e o mal, com vistas à felicidade O caminho real da FELICIDADE exige comportamento Ético, que é indissociável de um contínuo aperfeiçoamento das virtudes pessoais
10 O SER HUMANO É MORAL vida do ser humano - distinta da vida dos animais dotada de faculdades superiores: inteligência, vontade e amorosidade permite: conhecer as coisas prever atos e suas consequências julgar atos e fatos da vida, de maneira responsável moral
11 felicidade bem supremo, pleno e permanente FACULDADES SUPERIORES INTELIGÊNCIA conhecer os outros e a si VONTADE determinar-se, decidir-se, optar por isto ou aquilo AMOROSIDADE aproximação envolvente com outras pessoas
12 O MÉTODO DA ÉTICA conhecimento da realidade, racional, busca da essência do mundo, dos seres, das coisas, do homem, da vida introspecção sensibilidade intuímos 1º Princípio Ético: FAÇA O BEM Intuição por meio dela podemos intuir que toda pessoa tem acesso, por natureza, aos mesmos princípios éticos
13 NATUREZA HUMANA Um dos primeiros grandes temas da ética é o Criatura LIVRE Faz o bem e o mal Constrói a própria vida segundo bem entende É herói Cria sua vida Faz arte Ama Age LIVREMENTE O aprofundamento na natureza do ser humano será sempre um constante desafio, porém indispensável no estudo da Ética
14 Tema básico da ÉTICA LIBERDADE O homem é dotado de LIVRE ARBÍTRIO quem implica em : AUTODETERMINAÇÃO RESPONSABILIDADE ÉTICA arte de administrar a própria liberdade - administrar os chamados atos humanos
15 MORALIDADE Roubar para dar esmola aos pobres 1ª ação = má 2ª ação = boa a boa intenção não transforma um ato objetivamente mau em bom
16 ATOS DO HOMEM meramente fisiológicos realizados sem intervenção das faculdades superiores ATOS HUMANOS realizados de maneira consciente com pleno conhecimento e vontade
17 ATOS HUMANOS procedem da inteligência ou da vontade somente o Ato Humano tem significado moral ou ético somente ele pode ser moralmente bom ou moralmente mau
18 ATOS HUMANOS Obstáculos que afetam a vontade: MEDO: trepidação do ânimo perante o perigo presente ou futuro VIOLÊNCIA: de caráter físico (agressão, força) ou moral (ameaça, chantagem sentimental) PAIXÕES: movimentos da sensibilidade humana que podem desencadear à margem das faculdades superiores (ato de arrependimento) HÁBITOS: tendências ou disposições firmes e constantes hábitos bons = virtudes hábitos maus = vícios
19 principal obstáculo da inteligência = a ignorância, o desconhecer, o não saber História: O Rei que não sabia de nada Ruth Rocha
20 1 o Princípio prático FAÇA O BEM Não faça aos outros o que não queira que lhe façam O primeiro princípio prático coíbe o ato de egoísmo ou de ódio Faça aos outros aquilo que possa ser exemplo para todos O bem se deve fazer e perseguir, o mal se deve evitar Faça o bem: a si mesmo, aos outros e à natureza Consciência moral = juízo do intelecto prático xxxx julga acerca da bondade ou malícia de um ato Função reflexiva = julga aquilo se fez, aprovando ou desaprovando, como um tribunal
21 VIRTUDES MORAIS Prudência - hábito de decidir bem. Equivale a busca do conhecimento de todas as circunstâncias dentro das quais devemos agir (inimigas dessa virtude: a desatenção; a precipitação; a negligência, que leva ao dolo, à fraude, à trapaça) Justiça - dar a cada um o que é seu Fortaleza - disposição da vontade que leva a não desistir do esforço necessário para fazer o bem ou para resistir ao mal Temperança - é a virtude moral que nos dispõe a ter moderação nas atitudes, é ter equilíbrio
22 VIRTUDES são hábitos, adquiridos disciplinarmente predispõem as pessoas para agir bem não são inatas virtudes adquirem-se Ser feliz é o resultado do hábito do bem agir Virtude: hábito que torna o homem bom e lhe permite cumprir bem a sua tarefa Aristóteles, 2001
23 PRINCÍPIOS E NORMAS ÉTICAS INTERNO vs EXTERNO Havendo divergências a pessoa deve seguir o princípio ético interior, pois é a regra de conduta pessoal a consciência pessoal é a regra suprema da moralidade O homem é mais feliz na medida em que consiga maior aprovação íntima da sua conduta maior harmonia interior
24 ÉTICA NATURAL É própria da natureza humana O homem tende à verdade (inteligência), ao agir (vontade) e ao amor (amorosidade) livremente responsavelmente O ser humano se autogoverna e busca a ordem a felicidade livremente ÉTICA POSITIVA Os seres humanos a definem expressamente É a escrita, formulada mediante expressão cultural Tem função educativa, todavia, a família é a sociedade mais apropriada para a formação ética das pessoas
25 ÉTICA E RELIGIÃO Decálogo conhecido especialmente nas religiões monoteístas (judaísmo, cristianismo e islamismo) 1. Amar a Deus 2. Respeitar seu Nome 3. Guardar as festas 4. Amar aos pais 5. Não matar 6. Não pecar contra a castidade 7. Não roubar 8. Não mentir 9. Não cobiçar a mulher alheia 10. Não cobiçar coisas dos outros Os dez mandamentos são também Ética Positiva
26 NÍVEIS DE MORALIDADE SEGUNDO KOHLBERG Pré- Convencional Estágio 1 Estágio 2 Castigo e Obediência Troca Instrumental Impulsividade Autoproteção Oportunidade Convencional Estágio 3 Conformidade Interpessoal Conformidade Estágio 4 Lei e Ordem Consciência Pós- Convencional Estágio 5 Estágio 6 Direitos Básicos e Contrato Social Ética e Princípios Universais Autonomia Interdependência Integração
27 NÍVEL PRÉ-CONVENCIONAL baseia-se na obediência sem crítica até atingir a maturidade 1 º ESTÁGIO egocentrismo criança obedece a fim de evitar castigo ou para merecer recompensa 2º ESTÁGIO descentralização reconhecimento de que, ao lado do interesse pessoal trocas e acordos
28 NÍVEL CONVENCIONAL valoriza-se o reconhecimento do outro 3º ESTÁGIO identificação com as pessoas do grupo confiança e lealdade aos parceiros fazemos porque gostaríamos que os outros agissem da mesma maneira 4º ESTÁGIO - relações individuais são consideradas do ponto de vista do sistema, da sociedade regras, papéis e leis que garantem o bom funcionamento ordem social e bem-estar da sociedade
29 NÍVEL PÓS-CONVENCIONAL conflitos entre as regras e o sistema 5º ESTÁGIO - enorme variedade de valores e opiniões conflitos inconciliáveis entre o legal e o moral 6º ESTÁGIO - comportamentos morais passam a ser regulados por princípios princípios universais de justiça: igualdade dos direitos humanos, respeito à dignidade das pessoas não é uma recusa de leis ou contratos, mas a percepção de que eles são válidos porque se apóiam em princípios
30 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Alonso, Félix; López, Francisco; Castrucci, Plínio. Curso de Ética em Administração. Ed. Atlas. São Paulo, 2010 Filosofando, Introdução à Filosofia - Aranha, Maria Lúcia de Arruda; Martins, Maria Helena Pires. Ed. Moderna. São Paulo, PESQUISA ICONOGRÁFICA:
* Ambos usados como adjetivos de conduta - moral ou ética refere-se a conduta boa - - imoral ou antiética refere-se a conduta má -
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