Revista Locus Científico

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2 Revista Locus Científico A Revista Locus Científico é uma publicação da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC). Seu escopo de ação engloba a divulgação de artigos técnicos inéditos, avaliados por um renomado Conselho Editorial. EXPEDIENTE ESTRUTURA DA PUBLICAÇÃO A revista é composta de textos e artigos de divulgação da cultura do empreendedorismo inovador e artigos inéditos referendados por revisores "ad-hoc". MISSÃO Publicar informações relevantes, artigos técnicos originais e trabalhos de revisão na área do Empreendedorismo Inovador. EDITOR Josealdo Tonholo (ANPROTEC/UFAL) COORDENAÇÃO EXECUTIVA Márcio Caetano (MTB 4964/14/95/DF) DIAGRAMAÇÃO Consenso Editora Gráfica (48) TIRAGEM exemplares IMPRESSÃO Gráfica Brasil - Uberlândia CONSELHO EDITORIAL Afrânio Craveiro () Carlos Eduardo Negrão Bizzotto (FURB) Cláudio Furtado Soares (UFV) Conceição Vedovello (FAPESP) Desirée M. Zouain (IPEN) Esteban Cassin (Univ. de San Martín, Argentina) Fernando Dolabela (Fundação Dom Cabral) Guilherme Ary Plonski - (ANPROTEC/USP) Jorge Audy (PUC/RS) José Carlos Assis Dornelas (EMPREENDE) Josemar Xavier de Medeiros (UnB) Luís Afonso Bermúdez (UnB) Maria Alice Lahorgue (UFRGS) Norman de Paula Arruda Filho (FGV/PR) Paulo Alvim (SEBRAE) Renato de Aquino Faria Nunes (UNIFEI) Roberto Sbragia (USP) ANPROTEC DIRETORIA: Guilherme Ary Plonski Presidente - USP Gisa Bassalo UFPA Francilene Procópio Garcia UFCG Josealdo Tonholo UFAL Paulo Roberto de Castro Gonzalez CIENTEC Silvestre Labiak Junior UFTPR Sheila Oliveira Pires Superintendente executiva CONSELHO CONSULTIVO Fernando Kreutz (Diretor da FK Biotecnologia) José Eduardo Fiates (ex-presidente da ANPROTEC, Diretor da Fundação Certi) Luís Afonso Bermúdez (ex-presidente da ANPROTEC, Diretor do CDT/UNB) Marco Antônio Raupp (Presidente da SBPC) Maurício Pereira Guedes (ex-presidente da ANPROTEC, COPPE/UFRJ) Newton Lima Neto (Prefeito de São Carlos e ex-reitor da UFSCar) Rafael Lucchesi (Diretor de Operações da CNI) EQUIPE TÉCNICA ANPROTEC Coordenação Unidade Administrativa e Financeira - Francisca Silva Aguiar Coordenação Unidade Comunicação e Marketing- Márcio Caetano Setúbal Coordenação Unidade Atendimento ao Associado - Kátia Sitta Fortini Coordenação Unidade Projetos - Rutiléia Azevedo de Jesus Locus Científico - Uma revista ANPROTEC Editor: editor@anprotec.org.br ISSN versão impressa ISSN versão digital Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores CNPJ: / Endereço: SCN Quadra 01 - Bloco C Salas 208 a 211 Edifício Brasília Trade Center Brasília - Distrito Federal Cep / PABX: (0xx61) anprotec@anprotec.org.br

3 extensão tif ou jpg. As figuras, fotografias ou desenhos com cor (300 dpi/grayscale) com extensão tif/jpg, para atender ao padrão da Revista. As fotografias deverão ser preferencialmente em preto e branco. Os autores devem ponderar sobre a efetiva necessidade de anexar fotografias, considerando a possível sazonalidade das imagens e dos casos registrados. Para figuras, gráficos, esquemas, tabelas, etc, idênticos aos já publicados anteriormente na literatura, os autores devem providenciar a permissão para publicação junto à empresa/sociedade científica que detenha o copyright e enviar à editoria da Locus junto com a versão final do manuscrito. As referências serão nominadas entre colchetes ( [SOBRENOME, ANO] ou [SOBRENOME e OUTRO-SOBRENOME, ANO] ou [SOBRENO- ME et al., ANO] ) e a lista de referências será colocada no final do texto, em ordem alfabética por sobrenome de autor. As legendas das figuras devem ser colocadas em folha à parte, separadas das figuras. A seguir, devem ser colocadas as figuras, os gráficos, os esquemas, as tabelas e os quadros. No texto, apenas indicar a inserção de cada um(a). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A lista de referências completas, por ordem alfabética de sobrenome do autor, com apenas a inicial do nome, deve vir ao final do texto. Sua apresentação deve pautar-se, sempre que possível, nos modelos apresentados a seguir: SOBRENOME, N.; OUTROSOBRENOME, N2; TERCEIROSOBRENO- ME, N3; Título: subtítulo. Cidade: Editora, ano. (Coleção tal) SOBRENOME, N. Título do capítulo. In: SOBRENOME, N. Título do livro. Cidade: Editora, ano. p. SOBRENOME, N. Título da obra. Editora, ano. Título do capítulo. p. SOBRENOME, N. Título do artigo. Nome do Periódico, Cidade, v., n., p., mês abreviado ano. SOBRENOME, N.. Título: subtítulo. Cidade, ano. Disponível em: < Acessado em: Dia Mês Ano. Recomendamos fortemente que os proponentes: 1- verifiquem exaustivamente a conexão entre a referência citada e o texto em que é inserida [todas as referências citadas devem estar explicitas no texto, entre colchetes]; 2- avaliem a qualidade da referência e sua efetiva vinculação com o conteúdo a ser referenciado; 3- baseiem-se nos últimos textos publicados pela revista para dirimir dúvidas quanto às referências bibliográficas. SUBMISSÃO DOS ARTIGOS Os manuscritos devem ser enviados para a Editoria do Locus Científico, através do editor@anprotec.org.br, ou em mídia digital para a ANPROTEC. Devem ser acompanhados de carta indicando: a) modalidade do artigo (artigo original, revisão ou educação); b) a área de interesse (CEI, PIT, DLS ou HIS); c) o do autor principal, para correspondência. MANUSCRITOS REVISADOS A Editoria reserva-se o direito de efetuar, quando necessário, pequenas alterações nos manuscritos, de modo a adequá-los às normas da revista ou tornar seu estilo mais claro, respeitando, naturalmente, o conteúdo do trabalho. Qualquer que seja a natureza do manuscrito submetido, ele deve ser original quanto à metodologia, informação, interpretação ou crítica. A qualificação do trabalho será atestada por no mínimo dois consultores ad hoc, de reconhecida atuação nas áreas, indicados pela Editoria. Manuscritos aprovados e enviados aos autores para revisão devem retornar à Editoria dentro de prazo máximo de dois meses ou serão considerados retirados da pauta da publicação. RESENHAS DE LIVROS Autores de livros que desejem ver a resenha de seu livro publicada na Locus Científico, devem enviar uma cópia do livro aos cuidados do Editor, no endereço da ANPROTEC. O Editor definirá um relator para providenciar a resenha do livro que poderá ser publicado no caso de ser considerado documento relevante ao Movimento de Empreendedorismo Inovador. Somente serão considerados livros que tenham responsabilidade editorial e ISBN. COPYRIGHT Ao submeter o artigo, o autor concorda automaticamente com a cessão dos direitos de publicação em mídia impressa e/ou eletrônica para a ANPROTEC, sem prejuízo dos direitos de propriedade intelectual dos autores. Ao receber o aceite, o autor de contato providenciará a assinatura do documento de anuência e autorização de publicação (enviado pelo editor). CUSTOS DE PUBLICAÇÃO Não há encargos de publicação ou impressão para os autores. O autor de contato receberá 10 exemplares do número da revista em que publicou. Caso haja interesse de um número maior de exemplares, estes serão cobrados do solicitante ao custo de R$ 10,00 (dez reais) cada, para lotes de 50 revistas. Há possibilidade de preparação de separatas especiais, com capa idêntica à da revista e o artigo completo, com ônus para o solicitante, sob consulta. Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores CNPJ: / Endereço: SCN Quadra 01 - Bloco C - Salas 208 a Edifício Brasília Trade Center Brasília - Distrito Federal - Cep PABX/fax: (0xx61) anprotec@anprotec.org.br Editor: editor@anprotec.org.br LOCUS CIENTÍFICO SUMÁRIO EDITORIAL Josealdo Tonholo ARTIGOS ORIGINAIS E DE OPINIÃO Habitats de Inovação Sustentáveis (HIS) Um estudo de diferentes modelos de instituições de suporte ao empreendedorismo tecnológico A study of different models of institutions for technological entrepreneurship support Márcio Barbosa Guimarães Cota Júnior, Henrique Mendes Silva e Lin Chih Cheng Cultura do Empreendedortismo e Inovação (CEI) Paradoxos do Design Design paradoxes Ligia Aparecida Inhan Matos Uso Intensivo de Tecnologias (PIT) As novas empresas de base tecnológica em São Carlos e sua sinergia com o potencial acadêmico, tecnológico e inventivo The new technology-based companies in São Carlos (Brazil) and the synergy with the academic, technological and inventive potential Ana Elisa Tozetto Piekarski e Ana Lúcia Vitale Torkomian EDITORIAL Caros Colegas, Com alegria me reporto aqui, após ter encontrado os colegas que fazem o Movimento Brasileiro de Empreendedorismo Inovador, no Seminário Nacional, realizado em Aracaju, em parceria com a equipe do Parque Tecnológico de Sergipe. Foi um evento marcado por dois pontos altos: de um lado a apresentação dos resultados de dois super-projetos - o programa CERNE e a taxonomia de Parques Tecnológicos e de outro a expressiva participação da comunidade acadêmica, em particular no Fórum dos Dirigentes Universitários. Nesta quarta edição do Fórum, tivemos o privilégio de ter as representações do MEC/SESU, através da cortez e produtiva visita do Prof. Ronaldo Mota (que agora está em posição estratégica para o movimento, no MCT), contamos com mais de 20 reitores - inclusive a representação da Andifes e o presidente do CRUB, o presidente da SBPC, Prof. Raupp, a presença do MIDIC/ADBI, além do CNPq, com a força da Profa. Wrana Panizzi. Tanto a ANDIFES quanto o CRUB se comprometeram a levar o tema do Empreendedorismo Inovador para as suas agendas de discussões. Quanto à qualidade técnico científica do evento, foi mantida, com excelentes trabalhos publicados nos anais, seja como trabalhos completos (que tiveram apresentação oral), trabalhos cursos (painéis) ou como Boas Práticas (publicado em livro digital-cd). Ressaltamos que o Locus Científico está aberto para receber estes trabalhos, que passarão pelo crivo rígido de nossos assessores ad-hocs, para comporem a revista. A definição da cidade de Campo Grande como sede do Seminário Nacional de 2010 fechou o evento, com muita justiça aos dedicados pantaneiros que cuidaram minuciosamente dos aspectos técnicos da proposta. Neste número contamos com a valorosa colaboração da equipe da UFMG, que traz a sua leitura sobre a importância do sistema local de inovação para alavancagem de instrumentos de estímulo ao empreendedorismo. Temos ainda um artigo de opinião, muito bem sustentado, sobre importância do design. Por fim, a equipe de São Carlos fecha nosso número da revista, com a apresentação da sinergia que ocorre na região, particularmente entre o setor produtivo e a academia, que permite avanços ímpares no desenvolvimento local e também nacional. Abraços, Josealdo Tonholo Editor editor@anprotec.org.br

4 HABITATS DE INOVAÇÃO SUSTENTÁVEIS (HIS) LOCUS CIENTÍFICO ISSN versão impressa ISSN versão digital Um estudo de diferentes modelos de instituições de suporte ao empreendedorismo tecnológico A study of different models of institutions for technological entrepreneurship support Márcio Barbosa Guimarães Cota Júnior*, Henrique Mendes Silva e Lin Chih Cheng Departamento de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais Núcleo de Tecnologia da Qualidade e da Inovação- NTQI Avenida Presidente Antônio Carlos, Escola de Engenharia sala 3207 Pampulha Belo Horizonte MG Brasil Caixa Postal 209 Fone: [31] Fax: [31] s: marciobarbosa@ufmg.br* henriquems@ufmg.br lincheng@ufmg.br * autor de contato / corresponding author Artigo submetido em 16 de abril de 2008, recebido na forma corrigida em 03 de agosto de 2008 e aceito em 21 de setembro de RESUMO No processo de transformação de uma tecnologia em um empreendimento de sucesso, instituições de suporte ao desenvolvimento do negócio, geralmente conhecidas como incubadoras, têm um papel importante no desenvolvimento da tecnologia e do mercado, auxiliando na consolidação da empresa. Diversos tipos de incubadoras são encontrados, diferenciando-se em termos dos seus objetivos, dos serviços oferecidos e da sua organização. Esse trabalho apresenta um estudo dos diferentes modelos de incubadoras de empresas e analisa quatro instituições brasileiras que atuam oferecendo suporte ao empreendedorismo tecnológico. Essas instituições são comparadas com os modelos encontrados na literatura e entre si, ilustrando a diversidade encontrada no cenário dos programas de incubação no Brasil. PALAVRAS-CHAVE: incubação de empresas modelos de incubadoras empreendedorismo tecnológico 1. INTRODUÇÃO O tema inovação tem sido cada vez mais discutido como primordial para o desenvolvimento de uma comunidade e para a criação de vantagens competitivas para as empresas. Um dos meios de induzir o processo de inovação é o auxílio à ABSTRACT In the process of transformation of a technology into a successful enterprise, business development aid institutions, commonly known as incubators, have an important role in the development of the technology and the market, helping the company in its consolidation. Several types of incubators exist, with the difference in its objectives, services provided and organization. This work presents a study of the different models of business incubators and analyzes four Brazilian institutions that support technological entrepreneurship. These institutions are compared with the models found in the literature and with each other, picturing the diversity found in the Brazilian incubation programs scene. KEYWORDS: business incubation models of incubators technological entrepreneurship criação de novas empresas de base tecnológica (EBT). O processo de transformar uma idéia em uma empresa com produtos que atendam o mercado, por sua vez, é muito complexo, e muitos empreendedores não conseguem transformar suas tecnologias em negócios de sucesso. Muitas tecnologi- INSTRUÇÕES PARA AUTORES A Revista Locus Científico é uma publicação da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC). Seu escopo de ação engloba a divulgação de artigos técnicos inéditos, avaliados por um renomado Conselho Editorial. ESTRUTURA DA PUBLICAÇÃO A revista é composta de textos e artigos de divulgação da cultura do empreendedorismo inovador e artigos inéditos referendados por revisores ad-hoc. MISSÃO Publicar informações relevantes, artigos técnicos originais e trabalhos de revisão na área do Empreendedorismo Inovador. EDITOR Josealdo Tonholo (ANPROTEC/UFAL) CONSELHO EDITORIAL Afrânio Craveiro () Carlos Eduardo Negrão Bizzotto (FURB) Cláudio Furtado Soares (UFV) Conceição Vedovello (FAPESP) Desirée M. Zouain (IPEN) Esteban Cassin (Univ. de San Martín, Argentina) Fernando Dolabela (Fundação Dom Cabral) Guilherme Ary Plonski - (ANPROTEC/USP) Jorge Audy (PUC/RS) José Carlos Assis Dornelas (EMPREENDE) Josemar Xavier de Medeiros (UnB) Luís Afonso Bermúdez (UnB) Maria Alice Lahorgue (UFRGS) Norman de Paula Arruda Filho (FGV/PR) Paulo Alvim (SEBRAE) Renato de Aquino Faria Nunes (UNIFEI) Roberto Sbragia (USP) COORDENAÇÃO EXECUTIVA Márcio Caetano (MTB 4964/14/95/DF) LOCUS CIENTÍFICO ISSN versão impressa ISSN versão digital OBJETIVO E POLÍTICA EDITORIAL Serão considerados para publicação na Locus Científico artigos técnicos ou revisões, preferencialmente escritos em português, abordando temas relacionados ao Empreendedorismo Inovador, dentro de um dos temas a seguir: a) Cultura do Empreendedorismo e Inovação (CEI); b) Promoção de Empreendimentos Orientados para o Uso Intensivo de Tecnologias (PIT); c) Promoção de Empreendimentos Orientados para o Desenvolvimento Local e Setorial (DLS); d) Habitats de Inovação Sustentáveis (HIS). Artigos Originais: referem-se aos trabalhos inéditos de opinião ou pesquisa (não podem ter sido publicados em revistas nem anais de congressos ou similares, exceto quando houver convite do Editor). Devem seguir a forma usual de apresentação, contendo introdução, desenvolvimento, considerações, conclusões, referências bibliográficas, etc. Artigos de Revisão: são destinados à apresentação do progresso, contendo uma visão crítica, com o objetivo principal de beneficiar clientela formada por especialistas da área. O Editor da Locus poderá, eventualmente, convidar pesquisadores qualificados para submeter artigo de revisão. Artigos sobre Educação: refere-se a trabalhos de pesquisas relacionadas ao ensino de Empreendedorismo e/ou de experiências inovadoras no ensino nos níveis infantil, fundamental, médio, graduação e pós-graduação. PREPARAÇÃO DE MANUSCRITOS Todos os trabalhos deverão ser enviados pela forma digital, aos cuidados do Editor da Locus Científico, através do editor@anprotec.org.br. Recomendamos que os autores observem atentamente os últimos artigos publicados, para verificar aderência ao conteúdo e formato solicitado. O texto deve ser digitado em ARIAL 12 página A4, com espaço duplo, utilizando somente Microsoft Word. Deverão ter no máximo 25 páginas (no formato acima), incluindo figuras, tabelas, esquemas, etc. Todas as páginas devem ser numeradas, bem como as de figuras, tabelas, gráficos, esquemas, etc. A primeira página deverá conter o título do trabalho, nome, instituição, s e endereços dos autores. Havendo autores com diferentes endereços estes deverão se seguir imediatamente ao nome de cada autor. Os autores devem ser agrupados por endereço. Indicar com asterisco(*) o autor para correspondência, responsável pelo artigo, anotando seu no rodapé desta página (um só ). A segunda página deverá conter o título e o resumo do trabalho em inglês e português (Abstract), com no máximo 200 palavras cada, além da indicação de três palavras-chave em português e também em inglês (Keywords). As figuras (gráficos, esquemas, etc.) deverão ter qualidade gráfica adequada (usar somente fundo branco). Caso os arquivos de texto e imagens sejam grandes a ponto de inviabilizar o envio pela Internet, deve ser enviado um CD, com conteúdo completo do trabalho (ressaltamos que o tempo de trânsito postal pode implicar em maior demora no processo editorial). As figuras devem ser enviadas em arquivo eletrônico separado do texto (a imagem aplicada no processador de texto não significa que o original está copiado) e digitalizadas em alta resolução com 68 89

5 USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS (PIT) ca de apenas cinco meses, haviam 12 empresas incubadas [Piekarski, 2007]. Com relação à procura pelas incubadoras mantidas pela Fundação ParqTec, o número médio de seis visitas semanais por parte de pesquisadores ou grupos que buscam informações sobre o processo de incubação é significativo. Mesmo com instrumentos de disseminação da cultura REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS empreendedora ainda restritos (a exemplo dos cursos de graduação que oferecem disciplinas de Empreendedorismo e do programa de formação de empreendedores vinculado ao Projeto Proeta, da Embrapa Instrumentação Agropecuária), São Carlos tem conseguido estimular novas empresas, que contribuem para o adensamento da capacidade produtiva, tecnológica e inovativa local. BOLLINGER, L.; HOPE, K.; UTTERBACK, J.M. A review of literature and hypotheses on new technology-based firms. Research Policy, Amsterdam, v.12, n.1, p.1-14, fev CHAKRABARTI, A.K.; LESTER, R.K. Regional economic development: comparative case studies in the US and Finland. In: Engineering Management Conference, IEMC 02, Aug IEEE International, v.2, p , Ago FAPESP. Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo São Paulo: Fapesp, v.2, p. GUSMÃO, R. Práticas e Políticas Internacionais de Colaboração Ciência Indústria. Revista Brasileira de Inovação, Rio de Janeiro, v.1, n.2, p , jul-dez LICHT, G.; NERLINGER, E. New technology-based firms in Germany: a survey of the recent evidence. Research Policy, Amsterdam, v.26, n.9 p , abr PIEKARSKI, A.E.T. O Sistema de Inovação em São Carlos sob uma abordagem sistêmica e a análise de redes Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos, p. PIEKARSKI, A.E.T.; TORKOMIAN, A.L.V. As fontes de financiamento de P&D e as redes de cooperação: o caso do PIPE/FAPESP em São Carlos. In: Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 23, 2004, Curitiba. Anais... São Paulo: USP/PGT, out p CD-ROM. PINHO, M.; CÔRTES, M.R.; FERNANDES, A.C. A fragilidade de empresas de base tecnológica em economias periféricas: uma interpretação baseada na experiência brasileira. Ensaios FEE, Porto Alegre, v.23, n.1, p , TORKOMIAN, A.L.V. et al. Parque Tecnológico de São Carlos: perfil das atividades empresariais. São Carlos: DEP/Grupo de Gestão de Tecnologia, Mimeo. 75p. TORKOMIAN, A.L.V.; PINHO, M.S.; PIEKARSKI, A.E.T. A dinâmica de geração e uso do conhecimento em São Carlos: um estudo através das áreas de potencial científico e tecnológico. In: Seminário Nacional da Anprotec, 16, 2006, Salvador. Anais... Brasília: Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, ago CD-ROM. WALLMARK, J.T.; MCQUEEN, D.H.; SEDIG, K.G. Measurement of output from university research: a case study. IEEE Transactions on Engineering Management, Nova Iorque, v.35, n.3, p , ago as, mesmo as mais promissoras, não se tornam grandes sucessos comerciais. Algumas terminam como artigos acadêmicos, outras são esquecidas, umas usadas para fins diferentes do planejado, enquanto algumas exceções viram até peças de museus [JOLLY, 1997]. Mesmo depois de ser criada e estabelecida, a EBT ainda precisa de um desenvolvimento adicional de duas dimensões, (i) tecnologia e (ii) mercado [SHANE, 2004]. Isso porque, geralmente, nos estágios iniciais a tecnologia não se encontra em uma forma comercializável e o seu mercado foco ainda está sujeito a muita incerteza. É nesse estágio de desenvolvimento adicional que as incubadoras e aceleradoras de negócios estão inseridas. Por definição, as incubadoras e aceleradoras de negócios se propõem a auxiliar EBT(s) no seu processo de consolidação como empresas estabelecidas no mercado. Este trabalho se propõe a analisar quatro instituições brasileiras que atuam como incubadoras ou aceleradoras de negócios. O objetivo é mostrar o modelo de cada uma e compará-los com os modelos estudados na literatura. Além disso, o trabalho pode servir de base para apresentar o estágio atual dos programas de incubação do Brasil. As empresas estudadas foram:, Fundação BIOMINAS, INOVA- UFMG e Ltda. A escolha das incubadoras se deu a partir do objetivo de obter uma amostra com diferentes tipos de incubadoras. Primeiro, escolhemos uma incubadora que possuísse um centro de pesquisa integrado (); segundo, uma incubadora voltada a uma área de negócio específica (Fundação BIOMI- NAS biotecnologia); terceiro, uma incubadora totalmente ligada a uma universidade (); e, por fim, uma empresa que adotasse o modelo de incubação o qual a empresa oferece gestão especializada em troca de participação acionária, que por definição, consiste no modelo de aceleração de negócios (). O estudo foi feito através de entrevistas não estruturadas com representantes das quatro instituições e de consultas a materiais informativos oficiais dessas organizações. O objetivo era obter informações para analisar a situação das empresas sob uma ótica não aprofundada, para compará-las com a literatura, entre si, e também apresentar os aspectos gerais dos programas de incubação no Brasil. O restante do trabalho está apresentado da seguinte forma. A segunda parte é uma revisão da literatura sobre o papel dos programas de incubação. A terceira consiste em uma breve descrição das quatro empresas analisadas. A quarta parte apresenta a análise dos dados coletados e a quinta a conclusão. 2. O PAPEL DOS PROGRAMAS DE INCUBAÇÃO E SUAS FORMAS 2.1. Histórico e definições A primeira incubadora de empresas nasceu na década de 70 nos Estados Unidos, com o objetivo de fornecer espaço para empresas se instalarem e se desenvolverem em uma região [SHERMAN, 1999; BARROW, 2001]. Desde então, diver- sos tipos de incubadoras e outras organizações, como aceleradoras de empresas e parques tecnológicos, surgiram e se diversificaram, com características e objetivos diversos. Esse trabalho procura não fazer distinção entre instituições devido ao nome usado, uma vez que o foco é estudar as organizações que auxiliam no processo de criação e, principalmente, de desenvolvimento de empresas iniciantes de base tecnológica. Assim, a utilização dos termos incubadora ou aceleradora, daqui em diante, será feita de forma a representar esse tipo de instituição, independente de como é chamada. Atualmente existem muitas definições para programas de incubação e empresas incubadoras [RICE, 1992 apud SHER- MAN, 1999; SMILOR e GILL, 1986 apud MIAN, 1996; GRIMALDI e GRANDI, 2005; MIAN, 1996; PHAN, SIEGEL e WRIGHT, 2005] a partir das quais pode-se afirmar que a incubadora é a empresa que auxilia empresas iniciantes a se consolidarem no mercado, oferecendo suporte para transformar uma idéia/ tecnologia em um negócio/produto de sucesso Tipos de incubadoras Muitos pesquisadores dividem as incubadoras em vários tipos distintos, pois existem empresas com objetivos e missões completamente opostos apesar de serem todas elas incubadoras. Sherman [1999] divide as incubadoras em três categorias gerais: (i) empowerment, (ii) technology e (iii) mixed-use. A primeira engloba as incubadoras de regiões onde existe alto índice de desemprego e falta de trabalhadores qualificados. A segunda é composta por incubadoras de empresas criadas a partir do desenvolvimento de uma tecnologia e geralmente ocorre dentro de universidades. A terceira envolve muitos tipos de empresas, produção leve e pesada, construção, vendas, serviços e outros. Por outro lado, Barrow [2001] divide as incubadoras em cinco tipos: I. Incubadoras industriais: são patrocinadas por grupos sem fins lucrativos e organizações não governamentais, com objetivo de criar empregos em resposta ao fechamento de empregos ou desemprego geral. II. Incubadoras relacionadas a universidades: têm o objetivo de comercializar a ciência, tecnologia ou propriedade intelectual vinda da pesquisa universitária. Oferecem às empresas acesso a laboratórios, computadores, biblioteca e assistência de seus alunos e professores. III. Incubadoras de desenvolvimento de propriedade com fins lucrativos: oferecem escritório compartilhado e espaço para produção, além de serviços compartilhados, cobrando aluguel das incubadas. IV. Incubadoras de investimento com fins lucrativos: são categorizadas como venture capitalist ou angels, por terem um portfolio de empresas a fim de lucrar com a venda das mesmas. V. Incubadoras de empreendimento corporativo: são grandes empresas que oferecem dinheiro, facilidades, 88 Piekarski, A.E.T., e Torkomian, A.L.V., Locus Científico, Vol. 02, no. 03(2008), pp

6 HABITATS DE INOVAÇÃO SUSTENTÁVEIS (HIS) experiência, competência e força de venda as pequenas empresas em troca de participação acionária. Grimaldi e Grandi [2005] já dividem as incubadoras em dois grandes grupos, as públicas e as privadas. Dentro do grupo das incubadoras públicas, existem dois tipos. Primeiro os Centros de Inovação em Negócios (BIC Business Innovation Centres), cuja atividade de incubação consiste em oferecer um conjunto de serviços básicos às empresas incubadas, incluindo espaço, infra-estrutura, canais de comunicação, informação sobre oportunidades externas de financiamento, etc. Segundo, as Incubadoras de Empresas de Universidades (UBI University Business Incubators). Essas são similares às BIC(s), mas dão mais ênfase na transferência de conhecimento científico e tecnológico das universidades para empresas. Incubadoras privadas podem ser divididas também em dois tipos: incubadoras em empresas corporativas (CPI Corporate Private Incubators) e incubadoras de empresas independentes (IPI Independent Private Incubators). CPI(s) são incubadoras pertencentes a grandes empresas com o objetivo de dar suporte à criação de novas unidades de negócio independentes. IPI(s) são criadas por indivíduos ou empresas com a intenção de ajudar empreendedores a criar e desenvolver seus negócios. Elas investem o próprio dinheiro nas novas empresas e adquirem uma participação acionária. Às vezes são chamadas de aceleradores, já que geralmente não intervêm durante a fase de definição do conceito do negócio, mas sim quando o negócio já foi lançado e precisa de capital e competências. A divisão proposta por Grimaldi e Grandi [2005] aponta dois modelos extremos de incubadoras, de um lado as BIC(s) e de outro as IPI(s), como mostra a Figura 1. O modelo 1 caracteriza-se pela capacidade de redução de custos de iniciação para iniciativas empreendedoras, com alvo em mercados locais, procurando visibilidade e contatos regionais, requerendo pequena quantidade de capital para começar e valorizando a provisão de ativos logísticos. Por outro lado, o modelo 2 caracteriza-se pela habilidade de acelerar o processo de iniciativas altamente promissoras, atrativas em termos do tamanho de investimento, rápidas e agressivas, procurando serviços de alto valor agregado (acesso a tecnologia avançada, mercado, gestão de conhecimento e competências e suporte operacional para o dia a dia). Incubadoras desse modelo também oferecem sinergia criada por parcerias tecnológicas e comerciais estratégicas entre novos empreendimentos e as redes de relacionamento das incubadoras. Figura 1 Modelos de Incubadoras [fonte: GRIMALDI e GRANDI 2005, p. 114] Em uma zona de interseção entre os dois modelos, se encontram as UBI(s). Esse tipo de incubadora tem a capacidade de reduzir os custos de iniciação para iniciativas empreendedoras baseadas no conhecimento, geralmente pequenas iniciativas com alvo em nichos de mercado nacionais ou locais. Tempo, transferência de tecnologia e recursos são importantes para desenvolver o potencial das empresas incubadas por completo Propósito das incubadoras Pelo fato de existirem tipos diferentes de incubadoras, essas instituições acabam tendo propósitos e missões diferentes uma das outras. Umas querem lucrar com as empresas incubadas, outras querem gerar emprego e desenvolvimento econômico e social. Muitos autores ligam a diferença de propósitos entre as incubadoras ao tipo das mesmas. Por exemplo, para Barrow [2001] a missão da maioria das incubadoras públicas, incluindo as de universidades, é a criação e a sobrevivência de empresas, e que os negócios fiquem e cresçam perto de onde foram criados. Assim, mais empregos podem ser gerados a partir da incubação. Para Grimaldi e Grandi [2005], com relação à missão institucional, é possível distinguir entre incubadoras com ou sem fins lucrativos. BIC(s) e UBI(s) não têm fins lucrativos, enquanto IPI(s) e CPI(s) os têm. Allen e Bazan [1990] apud Mian [1996] já têm uma visão mais geral sobre o assunto. Para eles, na indústria de incubação de negócios, a missão e, consequentemente, a contribuição das incubadoras, é a criação e o aumento da taxa de sobrevivência das empresas iniciantes. De forma sucinta, duas idéias estão bem consolidadas na literatura. As incubadoras denominadas públicas, sem fins lucrativos, estão preocupados com a criação e sobrevivência de pequenas empresas iniciantes. Enquanto as incubadoras privadas vêem o lucro como um propósito adicional Serviços Oferecidos pelas incubadoras Segundo NBIA [1996] apud Sherman [1999] as incubadoras de negócios proporcionam às empresas iniciantes serviços como plano de negócios, plano de marketing, contratação de executivos e obtenção de capitais. Além disso, as incubadoras também oferecem espaço, equipamentos e serviços administrativos. Mian [1996] já liga os serviços oferecidos pelas incubadoras ao tipo das mesmas. Para ele, o suporte oferecido também se dá na forma de serviços administrativos e auxílio gerencial. No entanto, no caso das incubadoras universitárias de base tecnológicas (UTBI(s)), alguns serviços específicos das universidades se caracterizam como uma contribuição adicional. De forma sucinta, Mian [1996] divide os serviços prestados pelas incubadoras em três categorias: I. Serviços administrativos (e.g. foto copiadora, telefone, fax, internet, sala de conferência, computadores, recepcionista, sala de lanche ou cafeteira, etc). FIGURA 4 Evolução da participação das EBTs em São Carlos por área tecnológica. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo como premissa a importância da caracterização das áreas em que se concentram as atividades que embasam o desenvolvimento tecnológico e inovativo, bem como a busca de evidências do extrapolamento desse potencial para o setor produtivo, este artigo caracteriza a sinergia existente entre as novas empresas de base tecnológica e o potencial acadêmico, tecnológico e inventivo instalado em São Carlos. A partir da Figura 3, considerando as áreas, campos e sub-domínios tecnológicos que compõem o perfil acadêmico, tecnológico e inventivo em São Carlos, é possível verificar a sinergia entre os diversos setores de atividades no município, o que contribui de forma significativa para a construção do ambiente inovativo. Pode-se, portanto, concluir 12 Quando comparada à taxa de ocupação das outras incubadoras mantidas pela FIESP no estado de São Paulo [Piekarski, 2007]. Considerando a área de atuação, algumas empresas atuam em áreas do perfil acadêmico e inventivo, mas que ainda não eram contempladas no perfil tecnológico, a exemplo de duas empresas na área de Biomateriais e uma em Biotecnologia. Duas ressalvas devem ser feitas sobre a avaliação das empresas incubadas. A primeira é que a caracterização com base em dados secundários, adotando o conceito de EBTs proposto por Pinho, Côrtes e Fernandes [2002], leva à percepção de que pelo menos quatro das empresas incubadas não podem ser classificadas como EBTs. A segunda diz respeito ao número total de EBTs no município: a avaliação da área das empresas possui redundâncias, pois do total de 28 empresas incubadas, 10 constam do levantamento apresentado por Torkomian, Pinho e Piekarski [2006]. Considerando essas ressalvas, pode-se afirmar que há 112 ETBs em São Carlos (somando às 98 empresas do levantamento inicial às 14 novas empresas: das 28, 10 já constavam da listagem e 4 não podem ser consideradas EBTs). A Figura 4 apresenta a evolução da participação das EBTs em São Carlos por área tecnológica segundo o levantamento apresentado por Torkomian, Pinho e Piekarski [2006] (série indicada por Classificação anterior ) e o nova classificação, feita a partir da inclusão das novas EBTs apresentadas neste artigo (série indicada por Nova classificação ). Conforme comentado anteriormente, é visível o crescimento da participação das áreas de Equipamentos médico-hospitalares e de Materiais avançados. que o conhecimento gerado é aproveitado, pelo menos em parte (dado que não é possível, a partir dos dados apresentados, estimar, quantitativamente, a capacidade de geração de novos empreendimentos baseados em tecnologia), pelo setor produtivo, considerando a área de atuação das empresas de base tecnológica. Em grande medida, esse aproveitamento é resultante da mobilidade e redes de contato bem estabelecidas entre os profissionais dos meios acadêmico, científico e empresarial. A procura pelas incubadoras existentes constitui um importante indício do crescente movimento de geração de novas empresas em São Carlos. No caso do CEDIN, a ocupação ocorreu de forma extremamente rápida 12. Reinaugurado em meados de 2006, o espaço, inicialmente com capacidade para abrigar oito empresas, foi reformulado e, em cer- 70 Piekarski, A.E.T., e Torkomian, A.L.V., Locus Científico, Vol. 02, no. 03(2008), pp

7 USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS (PIT) xos de conhecimento que ocorrem entre as atividades acadêmicas, tecnológicas e inventivas. FIGURA 3 As áreas relevantes do perfil acadêmico, tecnológico e inventivo em São Carlos. Fonte: Piekarski, Conforme as áreas de concentração citadas na Figura 3, é possível convalidar o transbordamento da capacidade acadêmica para o perfil tecnológico, conforme apontado por Torkomian, Pinho e Piekarski [2006]. Além disso, é possível delinear o perfil inventivo a partir dos resultados das atividades acadêmicas e tecnológicas. Também, verifica-se a retroalimentação existente entre o perfil inventivo e tecnológico. Para compreender alguns desses fluxos, devem ser considerados os critérios adotados nos agrupamentos das áreas do perfil acadêmico, na classificação dos campos tecnológicos das EBTs e dos PIPEs, e a multidisciplinaridade de alguns dos sub-domínios tecnológicos que aparecem elencados. Para exemplificar, a área de Ciências Biológicas que aparece no perfil acadêmico é responsável por constituir as bases para o desenvolvimento tecnológico em Engenharia Biomédica e para os pedidos de depósito de patentes no sub-domínio de Biotecnologia e Engenharia Médica. Seguindo a mesma linha, a Física (enquanto área do perfil acadêmico) contribui para o desenvolvimento tecnológico em Ótica, e inventivo em Técnicas nucleares 9 e Ótica [Piekarski, 2007]. 3. AS NOVAS EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA A infra-estrutura de apoio a novas empresas em São Carlos, que disponibiliza mecanismos de incubação, é constituída pela Fundação ParqTec e pelo CEDIN. A Fundação Parque de Alta Tecnologia de São Carlos (Fundação ParqTec), criada em 1984, foi responsável pela implantação da incubadora mais antiga da América Latina. Atualmente, é gestora de três incubadoras no município, a saber: CINET, SOFTNET e Design Inn. A Design Inn é a incubadora mais recente; teve origem em um Edital do Sebrae Nacional, e possui quatro empresas incubadas, constituídas por profissionais formados pela Unesp de Bauru, voltadas ao design de produto. Essas empresas não fazem parte da avaliação, dado que não possuem características de empresas de base tecnológica. O Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (CINET) e o Centro Incubador de Empresas de Software (SOFTNET) abrigam 16 empresas incubadas, sendo que a maioria delas atuam na área de Software. Outras áreas que se destacam são Materiais e Biotecnologia. O Centro de Desenvolvimento de Indústrias Nascentes (CEDIN), reinaugurado em meados de , mantêm incubadas em suas instalações 12 empresas 11. A Tabela 4 apresenta a classificação das empresas incubadas por área tecnológica. É bastante significativo o crescimento de algumas áreas, tais como Materiais avançados, com participação de 9% nas EBTs (conforme mostra a Figura 2), e de 25% das novas empresas. Serviços de engenharia, que é a segunda área com maior concentração (21% das novas empresas), concentrava apenas 7% das EBTs. As participação das áreas de Computação e Eletrônica, com 39% e 18% de participação entre as EBTs, caíram para 14% cada. A área de Equipamentos médico-hospilares teve um pequeno acréscimo em sua participação (10% para 11%), e Química, que tinha participação de 3%, subiu para 7%, enquanto Mecânica, que participava com 8% das EBTs, caiu para 4%. TABELA 4 Área de concentração das empresas incubadas em São Carlos. Área tecnológica Número de Participação empresas da área Materiais avançados 7 25% Serviços de engenharia 6 21% Computação 4 14% Eletrônica 4 14% Equipamentos médico-hospitalares 3 11% Química 2 7% Mecânica 1 4% Outra 1 4% Total: % 9 Tanto o sub-domínio de Técnicas nucleares quanto Aparelhos agrícolas e alimentares são alinhados ao padrão de desenvolvimento tecnológico do CNPDIA, e provavelmente correspondem aos pedidos de patente dessa unidade da Embrapa [Piekarski, 2007]. 10 O CEDIN foi criado em 1984 e desativado no início de A reativação é resultado da parceria entre os governos municipal e estadual, a FIESP, o Sebrae e as universidades da região (USP, UFSCar e UNESP). 11 As universidades geram a demanda para a incubadora: 73% dessas empresas são oriundas de doutores (três empresas) ou doutorandos (três empresas); além disso, aproximadamente 85% das empresas incubadas são provindas da UFSCar [Piekarski, 2007]. II. Serviços gerenciais e rede de contatos (e.g. financiamento público, plano de negócio, regulamentação empresarial, obtenção de capital, marketing, contabilidade, contratação de pessoal, contato com fornecedores, etc). III. Serviços universitários (e.g. imagem da universidade, laboratórios, estudantes funcionários, consultoria de professores, biblioteca, contato com programas de P&D, programas de transferência tecnológica). Barrow [2001] já faz uma descrição mais geral dos serviços oferecidos por incubadoras. Segundo ele, as incubadoras oferecem serviços gerais, por exemplo, equipamento áudio-visual, recebimento de materiais, serviço de correios, fax e copiadora, serviço de recepção e mensagens, processamento de texto, serviços de administração e de escritório, e acesso a equipamentos de laboratório e computadores. Além desses serviços gerais, Barrow [2001] cita outros serviços profissionais oferecidos pelas incubadoras: questões legais; propriedade intelectual; contabilidade; plano de negócio; recrutamento e seleção de pessoal; educação e treinamento; serviços de TI e internet; acesso a financiamento público e privado. De maneira geral, os autores não têm divergência de opinião com relação aos serviços oferecidos pelas incubadoras. A exceção são os serviços denominados universitários por Mian [1996] Contrapartida das empresas incubadas As únicas formas de pagamento que as pequenas empresas iniciantes têm para oferecer às incubadoras são o aluguel pago pelo espaço utilizado ou participação acionária. Além disso, o que existe na literatura são alguns casos de doações, depois que as empresas atingem estabilidade [CAS- TELLS e HALL 1994]. De acordo com Barrow [2001], com relação ao retorno obtido pelas incubadoras, existe uma grande divisão entre: (i) incubadoras que trabalham em uma base de contingência e têm participação acionária para assegurar seu retorno e (ii) as incubadoras geridas por universidades, agências governamentais e desenvolvedores de propriedade, que obtêm seus retornos e benefícios de outras formas. Esse último grupo se preocupa primeiramente que o negócio sobreviva e possa pagar o aluguel ou dar aos alunos oportunidades de estudar empreendedorismo em condições próximas do laboratório. Além disso, algumas incubadoras incorporam no aluguel cobrança por serviços onerosos, como, por exemplo, internet e telefone, enquanto outras incubadoras os oferecem de graça. As taxas cobradas pelo aluguel e pelos serviços prestados não conseguem pagar todos os custos das incubadoras públicas sem fins lucrativos. Segundo Grimaldi e Grandi [2005] essas incubadoras pagam o restante de seus custos através de financiamento regional/nacional. Por outro lado, as incubadoras privadas, além das eventuais taxas pelos serviços oferecidos, compram participação nas empresas, o que pode gerar um retorno/lucro futuro. 3. DESCRIÇÃO DAS EMPRESAS 3.1. A sigla UFC significa formalmente Parque de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Federal do Ceará. No entanto, o não é um parque tecnológico. Na realidade, é uma incubadora de empresas privada sem fins lucrativos, mesmo estando instalado dentro da Universidade Federal do Ceará (UFC). O foi criado em 1990 e inaugurado em junho de As suas instalações foram desenvolvidas a partir de um antigo projeto abandonado, onde seria fundada a Faculdade de Odontologia da UFC. Atualmente o auxilia 21 empresas, 15 incubadas e 6 associadas. A seleção das empresas a serem incubadas no é realizada através de edital, que avalia a viabilidade do negócio, sem se preocupar com o estágio de desenvolvimento da tecnologia. A empresa não precisa ter vínculo com a UFC ou outra universidade. O conta com uma estrutura um pouco diferente das incubadoras tradicionais, pois possui um centro de pesquisa integrado à incubadora, composto por 6 laboratórios de P&D, 2 centrais analíticas, 2 Plantas Pilotos, 1 unidade de produção de genéricos e 1 Parque Eólico de 900 kva em instalação A Biominas nasceu em 1990 e desde então já auxiliou pouco mais de 30 empresas. Apesar de ser uma instituição privada, obteve ajuda pública. Em 1997, a partir de um terreno doado pelo CETEC (empresa do governo estadual), do prédio construído pela prefeitura de Belo Horizonte MG, e dos móveis doados pela Finep (órgão do governo federal), a Fundação passou a fazer a gestão da incubadora, incorporando incubação de empresas a uma de suas atuações no setor. Desde então, 12 empresas foram graduadas. A Biominas trabalha atualmente com três frentes de trabalho: (i) Incubadora de empresas, (ii) Gestão de novos negócios (iii) Investimento de capital semente. A Incubadora de empresas é a frente mais antiga da fundação. Conta atualmente com cerca de 15 empresas. As empresas são escolhidas mediante negociação entre os gerentes da Biominas e os empreendedores, na maioria das vezes pesquisadores da UFMG, devido à ligação histórica entre a Biominas e a Universidade. A contrapartida das empresas é o pagamento do aluguel, além de algumas taxas extras, como, por exemplo, por consultorias. A frente de Gestão de Novos Negócios da Biominas oferece todos os serviços oferecidos pela frente de Incubação. No entanto, nesse sistema as empresas, devido à participação acionária da Biominas, não pagam o aluguel pelas instalações. O sistema ainda é muito recente. A idéia começou em 2004 e ainda não há casos concretos de empresas geradas a partir desse trabalho. 86 Piekarski, A.E.T., e Torkomian, A.L.V., Locus Científico, Vol. 02, no. 03(2008), pp

8 HABITATS DE INOVAÇÃO SUSTENTÁVEIS (HIS) A frente de Investimento em Capital Semente foi criada a partir de um convênio entre a, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Multilateral de Investimento (FUMIN). Nesse sistema a Biominas recebeu, em 1999, 3,5 milhões de dólares para investir (participação) ou financiar novas empresas de biotecnologia. Os retornos obtidos são reinvestidos em novas empresas. O programa já apoiou até hoje 12 empresas com aportes entre 100 e 600 mil dólares sob a forma de financiamento ou participação acionária. Além disso, a Biominas auxilia as empresas apoiadas a captar recursos em fontes de capital como órgãos públicos de fomento, bancos e investidores de capital de risco A foi criada em janeiro de 2003 a partir do Centro de Inovação Multidisciplinar (CIM) e do Centro Inovatec Centro Empreendedor de Inovação Tecnológica da UFMG. O CIM, originado em 1996, detinha know-how na promoção de empreendimentos inovadores e foi a primeira experiência em incubação de empresas na UFMG. O Centro Inovatec, inaugurado em 2002, era o que detinha a estrutura física mais condizente a uma incubadora de empresas. A foi formada a partir da união das duas organizações e atualmente auxilia 7 empresas. Atualmente também está sendo desenvolvido um programa de pré-incubação. A contrapartida das empresas incubadas para com a é apenas uma taxa de custo mensal. Essa taxa não consegue pagar todos os custos da incubadora, que, para isso, recebe auxílio de parceiros como CNPq e FAPE- MIG O é uma empresa privada que atua em atividades de gestão da inovação e tecnologia, com o objetivo de promover a aproximação entre o conhecimento Quadro 1 Características das Instituições Pesquisadas Fundação Localização Como se classifica 1990 Fortaleza - CE Incubadora de empresas de base tecnológica 1990 (criação da incubadora em 1997) Belo Horizonte - MG Instituição privada que visa promover a geração e desenvolvimento de novos bionegócios científico gerado no Brasil e o mercado consumidor. Foi criado em 2002, a partir de um modelo de gestão de inovação tecnológica inédito no Brasil: a Aceleração de Novos Negócios. A empresa foi fundada por 7 sócios, que compõe uma equipe com diferentes experiências: na academia, em gestão de projetos de pesquisa, no mercado, na prestação de serviços, em consultoria empresarial, em gestão de empresas nascentes e no desenvolvimento de novas tecnologias. O conta hoje com cinco empresas aceleradas, todas elas de áreas distintas (e.g. Tecnologia da Informação, Biotecnologia, Nanotecnologia, etc). Dessas empresas, apenas duas estão instaladas no prédio do Instituto Inovação. As outras três localizam-se em outros lugares, de acordo com a necessidade de cada uma. Além aceleração de empresas, o Instituto também presta serviços de consultoria em gestão de desenvolvimento de tecnologias, avaliação de potencial de tecnologias e outros. O modelo de aceleração do funciona da seguinte maneira. O Instituo oferece gestão e capital de giro para a empresa a ser acelerada, em troca de participação acionária. Os serviços de gestão são oferecidos pelos próprios funcionários do Instituto, aliado a alguns projetos de consultoria, sobretudo de pessoas ligadas a Universidades. Dentre as cinco empresas aceleradas apenas uma empresa recebeu investimento externo. Nesse caso, um executivo foi contratado. 4. ANÁLISE O estudo realizado buscou ilustrar os diferentes tipos de instituições de suporte ao empreendedorismo tecnológico, enfatizando as características de cada uma. Das quatro instituições estudadas, apenas uma é pública, mantida por uma universidade federal, duas são privadas, mas sem fins lucrativos, sendo uma delas vinculada a um centro de pesquisa, e uma é privada e com fins lucrativos. O quadro 1 mostra as características de cada uma Belo Horizonte - MG Incubadora de empresas de base tecnológica 2002 Belo Horizonte MG Empresa aceleradora de negócios Em algumas áreas, devido à diversidade de nomes adotados, agrupamentos foram realizados a fim de reduzir o número de áreas e melhor verificar a concentração das atividades. Como resultado, tem-se as áreas de Engenharia de Materiais, Química, Computação, Ciências Biológicas, Física e Ciências Ambientais como as áreas de maior concentração das atividades de ensino e pesquisa em São Carlos 8. O perfil tecnológico Para avaliar o perfil tecnológico, Piekarski [2007] considerou os campos de conhecimento em que se concentram as atividades das EBTs e a classificação dos projetos PIPE por campo de conhecimento. A partir desses itens, foi calculado um índice de concentração das atividades, da mesma forma que para o perfil acadêmico, conforme o conteúdo da Tabela 2. TABELA 2 Campos tecnológicos da atividade de desenvolvimento. Fonte: Piekarski, A participação dos campos de atuação na atividade das EBTs e nos projetos PIPE teve como base: EBTs: participação do campo no total de EBTs da cidade (dado proveniente de Torkomian, Pinho e Piekarski [2006]) (para o cálculo do índice concentração das atividades tecnológicas, a esse item foi atribuído peso 1); PIPEs (Campo de conhecimento): participação do campo do total de PIPEs aprovados em São Carlos (esse item foi considerado com peso 2). O índice de concentração resultante aponta Eletrônica, Computação, Materiais, Engenharia biomédica e Ótica como os principais campos em que se concentram as atividades de desenvolvimento tecnológico em São Carlos. O perfil inventivo A avaliação do perfil inventivo é feita a partir de dados sobre as áreas em que se concentram os pedidos de depósito de patentes. Neste caso, o índice de especialização, que se refere aos subdomínios tecnológicos em que se concentram os pedidos de patentes originados em São Carlos e região, foi obtido de Torkomian et al. [2006], conforme mostra a Tabela 3. TABELA 3 Concentração dos subdomínios tecnológicos dos pedidos de patente de São Carlos e região. Subdomínios Índice de Tecnológicos Especialização Química macromolecular 6,32 Técnicas nucleares 5,51 Biotecnologia 4,34 Meio ambiente-poluição 3,50 Aparelhos agrícolas e alimentares 3,36 Ótica 2,84 Materiais-metalurgia 2,47 Engenharia médica 1,98 Motores-bombas-turbinas 1,50 Análise-mensuração-controle 1,42 Procedimentos térmicos 1,28 Procedimentos técnicos 1,21 Produtos agrícolas e alimentares 1,12 Trabalho com materiais 0,96 Máquinas-ferramentas 0,94 Informática 0,82 Fonte: Adaptado de Torkomian et al., Os subdomínios tecnológicos mais significativos em que se concentram os pedidos de patente são Química macromolecular, Técnicas nucleares, Biotecnologia, Meio ambiente poluição, Aparelhos agrícolas e alimentares, Ótica, Materiais metalurgia, e Engenharia médica. As áreas de conhecimento mais relevantes em São Carlos A partir da avaliação do perfil acadêmico, tecnológico e inventivo, foi elaborada a Figura 3. Trata-se de um esquema que permite visualizar as áreas tecnológicas, campos do conhecimento e subdomínios tecnológicos de maior relevância em São Carlos. O esquema é proveniente dos índices de concentração das atividades de ensino e pesquisa e de desenvolvimento tecnológico, bem como do índice de especialização das atividades inventivas. As setas ilustram os flu- Fins Lucrativos Sem fins lucrativos Sem fins lucrativos Sem fins lucrativos Com fins lucrativos 8 De forma complementar, foram considerados os grandes projetos de pesquisa existentes em São Carlos financiados por órgãos de fomento e que, em sua maioria, envolvem parcerias, dentre os quais se destacam as áreas de: Materiais (cinco projetos: um Cepid, um Instituto do Milênio e três Pronex), Química (dois projetos: uma rede MCT/FINEP e um Pronex), Computação (dois projetos Protem-CC), Educação (dois projetos Pronex), Biotecnologia (um projeto Cepid), Ótica (um projeto Cepid), e Engenharia de Produção (um projeto Instituto do Milênio). 72 Piekarski, A.E.T., e Torkomian, A.L.V., Locus Científico, Vol. 02, no. 03(2008), pp

9 USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS (PIT) quisa 6, vagas de graduação, programas de pós-graduação e projetos PIPE. A partir desses elementos, foi calculado um índice de concentração, conforme mostra a Tabela 1. O índice foi calculado utilizando-se média ponderada; os pesos foram atribuídos a cada um dos elementos considerando-se as exigências necessárias para o desenvolvimento e/ou obtenção de cada atributo. A participação da área em cada um dos itens foi obtida a partir um conjunto distinto de valores, da seguinte forma: Bolsas de formação: participação da área no total das bolsas de iniciação científica, tecnológica, de mestrado, doutorado e pós-doutorado, fornecidas pelo CNPq, pela Capes e pela Fapesp (a esse item foi atribuído peso 2 para o cálculo do índice de concentração); TABELA 1 Áreas de concentração das atividades de ensino e pesquisa. Bolsas de pesquisa: participação da área no total de bolsas nas modalidades de apoio à pesquisa, produtividade em pesquisa, treinamento técnico, recémdoutor e jovem pesquisador, provenientes do CNPq e da Fapesp (item com peso 3); Vagas de graduação: participação da área no número de vagas ofertadas em cursos de graduação nas universidades e faculdades particulares em São Carlos (peso 1); Programas de pós-graduação: participação da área no número de programas de mestrado e doutorado existentes (atribuído de peso 2); PIPEs 7 (Área de concentração): participação da área no total de projetos aprovados em São Carlos, conforme a área de concentração indicada pelo proponente do projeto (peso 2). Vínculo com Universidade Equipe Ocupa espaço no campus da UFC, mas não é da universidade. É administrada por professores aposentados da UFC. Staff é mínimo possível. Incubadora foi criada através de parceria da UFMG com governos, mas a Biominas é uma instituição privada independente. Equipe multidisciplinar com profissionais de administração, biologia, farmácia, finanças, além de pesquisador. O e a funcionam dentro de universidades federais, mas a primeira não é subordinada à universidade e, além de incubadora, é também um centro de pesquisa. A é uma instituição privada, que contou com a parceria da universidade federal para a criação de uma incubadora como parte do seu negócio, mas funciona de forma independente. Já o foi criado como empresa privada para explorar um mercado de gestão de negócios tecnológicos emergentes, que os seus fundadores percebiam como mal atendido pelas incubadoras em geral. O e a são mais antigos, tendo sido criados em A atividade de incubação de empresas da Biominas, entretanto, foi criada apenas em A e o são mais recentes, com menos de cinco anos de funcionamento. Ambos herdaram, entretanto, experiências e empresas de incubadoras anteriormente existentes na UFMG. É interessante ressaltar a utilização do nome incubadora de empresas por cada instituição. O e a INO- VA-UFMG se classificam como incubadoras. A Fundação Bi- UFMG é mantenedora da incubadora. Administrada por professores da universidade, apresenta uma equipe composta por profissionais de áreas correlatas à gestão de negócios. Não tem vínculo formal. Equipe multidisciplinar com cerca de 30 pessoas (bioquímico, biólogo, químico, administrador, economista, contabilista, etc) ominas utiliza o termo incubadora para se referir a uma parte de sua atividade, ligada à instalação de empresas em sua infra-estrutura física, que tem um conselho de administração independente com a participação do governo, mas oferece outros serviços de suporte ao empreendedorismo como parte dissociada do negócio de incubação. Já o Instituto Inovação se classifica como aceleradora de empresas, defendendo esse como um modelo de instituição de suporte ao empreendedorismo tecnológico mais eficiente que as incubadoras de empresas. Todas as quatro instituições são direcionadas para o suporte a empreendimentos de base tecnológica. A Fundação Biominas, entretanto, atua apenas na área de biotecnologia, enquanto as outras três instituições são multidisciplinares e auxiliam empresas de diferentes setores. O número de empresas graduadas é coerente com o tempo de funcionamento de cada instituição como incubadora de empresa, sendo maior no e menor na. O quadro 2 mostra as características das empresas auxiliadas pelas quatro incubadoras. Quadro 2 Empresas auxiliadas Seleção Quando chegam, propostas são avaliadas por 2 ou 3 consultores externos. A seleção de empresas ocorre de modo contínuo e é feita a partir da análise do Plano de Negócios do empreendimento. Sempre que há vagas, seleção é feita pela análise dos projetos e sua exposição a uma banca examinadora. Para escolher projeto, são avaliados a tecnologia, o mercado e o perfil do pesquisador. Tempo de incubação Máximo 3 anos São feitos contratos anuais, que podem ser renovados várias vezes Máximo 30 meses Não existe restrição de tempo para o auxílio ao empreendimento Tipos de empresas De base tecnológica, multidisciplinar De biotecnologia De base tecnológica, multidisciplinar De base tecnológica, multidisciplinar Fonte: Piekarski, Os dados das bolsas de formação e de pesquisa foram obtidos em consultas realizadas à Assessoria de Estatísticas e Informação (AEI) do CNPq e em buscas no Sistema Integrado de Informação sobre Fomento a C&T, do Prossiga/MCT (a partir do site ) [Piekarski, 2007]. 7 Aprovados até o final de 2006, em um total de 91 projetos [Piekarski, 2007]. Em Torkomian et al. [2006], são considerados os 46 projetos aprovados até Houve um crescimento significativo no número desses projetos: considerando o acumulado, a participação de São Carlos passou de 11,8% (até 2005) para 14,7% (até 2006) no total de projetos PIPE aprovados no estado. Origem Algumas vêm da universidade, mas, principalmente, da sociedade. Algumas surgem a partir da pesquisa desenvolvida na própria instituição. Algumas nasceram da UFMG, mas sem participação formal da universidade. A maioria é spin-off corporativo. Algumas surgem de idéias internas da Biominas. O alvo principal é a comunidade da UFMG, mas isso não é pré-requisito para a seleção. Todos os empreendimentos até hoje vieram de universidades. 84 Piekarski, A.E.T., e Torkomian, A.L.V., Locus Científico, Vol. 02, no. 03(2008), pp

10 HABITATS DE INOVAÇÃO SUSTENTÁVEIS (HIS) Fases de desenvolvimento Quantidade Quando chegam, algumas estão em estágio de protótipo, outras ainda na idéia. Existe ociosidade na capacidade de 21 galpões. Hoje são 15 empresas residentes, além de 6 associadas não residentes. A geração de novos negócios pode acontecer desde a etapa de idéia do negócio. Existem hoje de 15 a 20 empresas no geral, dentre incubadora e projetos de novos negócios. Existem projetos em fase de pré-incubação, na qual é desenvolvido o protótipo, além das empresas incubadas, já com produto desenvolvido. Atualmente apóia 13 empresas pré-incubadas e 7 incubadas. O auxílio pode iniciar desde a análise de viabilidade de um resultado de pesquisa até empresas já com o produto desenvolvido. Atualmente auxilia 5 empresas, sendo duas delas instaladas na infraestrutura da instituição. FIGURA 2 Número de EBTs em São Carlos por área tecnológica. Para a avaliação das empresas de base tecnológica, foi realizado um levantamento para identificar a quantidade e a área tecnológica em que se concentra a operação de cada empresa 3. O resultado foi uma listagem com 98 empresas, que se concentram nas áreas de Computação, Eletrônica, Equipamentos médico-hospitalares, Materiais avançados, Mecânica, Serviços de engenharia, Ótica e Química, conforme mostra a Figura 2. Os autores apresentam ressalvas quanto aos critérios adotados na classificação e quanto ao peso econômico dessas empresas no município. Considerando os dados da RAIS, apontam, no período de 1996 e 2003, um crescimento de 2,2% para 3,8% na participação das EBTs no emprego industrial em São Carlos, e de 1,3% para 1,5% no emprego total. Histórico 21 empresas já se graduaram. As empresas graduadas, principalmente as primeiras, venderam a tecnologia ou foram incorporadas por outras empresas. 12 empresas já se graduaram. A maioria continua o negócio e algumas se fundiram, mas nenhuma foi vendida para multinacional. 6 empresas já se graduaram, mas todas provenientes da antiga incubadora da UFMG. Empresas auxiliadas pelo encontram-se em expansão no mercado, algumas com vendas a grandes clientes. A origem das empresas auxiliadas pelas quatro instituições é diversa, variando desde idéias surgidas na comunidade até idéias surgidas de pesquisas desenvolvidas dentro da própria instituição, como é o caso do. Nenhuma tem restrição quanto à procedência dos projetos de empreendimentos, apesar da ter a comunidade aca- dêmica da universidade como alvo. Cada uma das instituições oferece, às empresas auxiliadas, infra-estrutura distinta, como mostra o quadro 3. Todas têm espaço para instalação das empresas, com serviços básicos como telefone e internet, mas a diferença é marcante no que se refere ao acesso a laboratórios e plantas industriais. Quadro 3 Infra-estrutura oferecida às empresas incubadas Oferece galpão na incubadora, com energia, água e telefone interno. Oferece laboratórios e planta piloto para uso compartilhado. São 6 laboratórios de P&D, 2 centrais analíticas, 2 plantas pilotos, uma unidade de produção de genéricos e um parque eólico. Oferece salas para as empresas, com ponto de água da rede pública, ponto de água desmineralizada, saída para o esgoto, gás, eletricidade, ponto para ramal telefônico, ponto para internet banda larga e acesso ao servidor da rede interna de computadores. Existe também um almoxarifado que é compartilhado para as empresas que precisam, além de auditório e salas de reunião. Oferece central de lavagem e esterilização e câmaras frias. Existem ainda 4 laboratórios de uso compartilhado com bancadas e equipamentos para utilização pelas empresas. O tem uma infra-estrutura rica nesse sentido, oferecendo os equipamentos dos laboratórios que compõem o centro de pesquisa da instituição, além de plantas pilotos industriais, centrais analíticas e geração de energia própria. Também tem planos de aumentar seu espaço físico, instalando um parque tecnológico para desenvolvimento de mais empresas. Fornece módulo para incubação com ramal para ligações internas e pontos de rede para acesso à Internet. Além disso, oferece 2 salas para reuniões com internet, um auditório, copa, 2 salas para administração e 2 salas para serviços de apoio. Faz parceria com departamentos para uso de laboratórios por parte das empresas, mas existe resistência por parte dos departamentos. Possui um modelo flexível de infra-estrutura. Fornece salas de seu próprio prédio para as empresas que necessitam de uma estrutura comercial, e providencia laboratórios ou estruturas externas (e.g. planta piloto) para as empresas que demandam estrutura mais especializada. A também conta com laboratórios e equipamentos dedicados para uso das empresas, pelos quais cobra uma taxa de utilização, além de almoxarifado compartilhado para as empresas que necessitam. No entanto, a especialização e o controle de higiene muitas vezes inviabilizam a utilização geral dos laboratórios. Algumas das empresas presentes na Biominas realizam produção indus- Fonte: Torkomian, Pinho e Piekarski, Os programas de financiamento da Fapesp considerados na avaliação foram: PIPE, PITE e CEPID. Para os PIPEs e PITEs, foi realizada uma contagem por área de concentração, conforme o enquadramento do proponente do projetos, e uma reclassificação, conforme o campo de conhecimento que o projeto contempla. No caso dos PIPEs, 46% dos projetos se concentram no campo de Eletrônica e Computação (incluindo os sub-campos Instrumentação e Automação e Tecnologia da Informação e Comunicação ), 30% em Materiais (distribuídos em Cerâmicos, Metálicos, Polímeros e outros), 7% em Ótica, 7% em Engenharia biomédica e 11% em outros campos 4. Quanto aos PITEs, embora em volume muito menos significativo (apenas seis projetos), 50% são do campo de Eletrônica e Computação (especificamente em Tecnologia da Informação e Comunicação), 17% em Materiais, 17% em Engenharia biomédica e 17% em outros campos. Sobre os CEPIDs, dos 10 centros existentes no estado, três estão sediados nas universidades de São Carlos, nas áreas de Biotecnologia, Materiais e Ótica [Torkomian et al., 2006]. Piekarski [2007] extrapolou essa análise, buscando identificar o alinhamento entre o perfil 5 acadêmico, tecnológico e inventivo no contexto do Sistema de Inovação em São Carlos. O perfil acadêmico Para a definição do perfil acadêmico, foram utilizadas informações sobre a participação das áreas de concentração nas atividades de ensino e pesquisa na cidade, em relação aos seguintes itens: bolsas de formação, bolsas de pes- 3 O critério adotado foi baseado no conceito de EBTs de Pinho, Côrtes e Fernandes [2002, p. 138]: são empresas que (a) realizam esforços tecnológicos significativos e (b) concentram suas operações na fabricação de novos produtos. 4 O desempenho de São Carlos frente aos demais pólos tecnológicos do estado de São Paulo quanto ao número de projetos PIPE aprovados por empresas sediadas na cidade foi apontado pelas autoras em outros trabalhos, tais como Piekarski e Torkomian [2004], e Torkomian et al. [2006]. A análise dos dados referentes a 2006 corrobora as considerações efetuadas: a participação de São Carlos, que tinha 11,8% do total de projetos no estado em 2005, evoluiu para 14,7%, enquanto a cidade de São Paulo evoluiu de 27% para 27,5% e os demais pólos tiveram sua participação reduzida (no caso de Campinas, de 19,7% para 18%, e em São José dos Campos, de 8% para 7%). 5 O termo perfil se refere às áreas de concentração das atividades. 74 Piekarski, A.E.T., e Torkomian, A.L.V., Locus Científico, Vol. 02, no. 03(2008), pp

11 USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS (PIT) dessa mudança podem ser percebidos pelos critérios de mensuração dos resultados acadêmicos. Os índices mais comumente utilizados são publicações científicas (em journals com referees) e patentes. Os novos critérios, a exemplo da Universidade de Chalmers, incluem diplomas concedidos, citações aos trabalhos dos professores e spin-offs gerados. Se, por um lado, as empresas nascentes, em especial aquelas de base tecnológica, constituem importantes mecanismos de desenvolvimento, por outro, a escassez de recursos financeiros que apóiam o desenvolvimento tecnológico e inovativo requer que um foco de atuação seja definido, ou seja, que áreas propícias ao desenvolvimento tecnológico sejam priorizadas. A definição de foco é importante para o direcionamento de ações em âmbito nacional; quando se trata de uma região geográfica mais específica, esse fator torna-se decisivo. Para que o desenvolvimento tecnológico e inovativo aconteça em âmbito regional, áreas bem definidas, conforme a disponibilidade de infraestrutura e o potencial existente, possibilitam as conexões entre os diversos agentes, criando um ambiente propício. Este artigo visa, portanto, caracterizar o potencial tecnológico existente em São Carlos e verificar se as empresas nascentes 1 são resultantes desse potencial, ou seja, atuam em áreas correlatas. A caracterização é feita a partir da avaliação das áreas de potencial acadêmico, tecnológico e inventivo, a fim de fornecer subsídios para evidenciar se há sinergia com as áreas de concentração das empresas nascentes, que se beneficiam da infra-estrutura de incubação existente em São Carlos. 2. AS ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS, TECNOLÓGICAS E INVENTIVAS Torkomian, Pinho e Piekarski [2006] apresentam uma avaliação das áreas de potencial científico e tecnológico em São Carlos, a partir dos cursos de graduação e programas de pós-graduação ofertados, das empresas de base tecnológica instaladas e dos projetos aprovados em programas de financiamento de P&D da Fapesp. Para a análise dos cursos de graduação, levou-se em conta o número de vagas nas universidades públicas e faculdades particulares do município, conforme a área: 42% do total de vagas oferecidas se concentram na área de Exatas e de Tecnologia, sendo que dessas, 63% estão disponíveis nas universidades públicas. Os cursos de pós-graduação foram avaliados a partir do número de docentes e de programas de mestrado e doutorado existentes, bem como sua classificação junto à Capes: dos professores envolvidos em pós-graduação, 76% fazem parte dos programas da área de Exatas e de Tecnologia, sendo que a área responde por 70% dos programas ofertados em São Carlos. Quanto à avaliação, 59% dos programas na cidade têm conceito maior ou igual a cinco (no Brasil, essa faixa de avaliação inclui apenas 28% dos cursos e no estado de São Paulo, 40%), conforme mostra a Figura 1 2. FIGURA 1 Distribuição dos programas de pós-graduação por conceito Capes em São Carlos, São Paulo e Brasil. trial, mas que não demanda grande infra-estrutura ou espaço devido à natureza da referida indústria. A não conta com laboratórios próprios da incubadora. Todavia, como é um órgão oficial da universidade, tem a liberdade de negociar com os departamentos o acesso das empresas aos laboratórios de pesquisa acadêmica. Apesar da diversidade de laboratórios presentes na universidade, nem sempre esse acesso é facilitado pelos departamentos, que têm autonomia na gestão desses recursos. Um projeto de instalação de um parque tecnológico na UFMG está em andamento e conta com espaço a ser disponibilizado para a instalação de empresas graduadas na in- Quadro 4 Serviços oferecidos às empresas incubadas Assessoria e treinamento Propriedade intelectual Oferecido pelo SEBRAE através de parceria com a incubadora. O escritório de propriedade intelectual foi instalado com apoio do CNPq e presta serviço a preço mais baixo, inclusive para fora da incubadora. Oferece consultoria técnica e acesso a informação (networking). Havia um Núcleo de Propriedade Intelectual, mas que foi desativado por falta de uma demanda contínua. Optou-se por terceirizar o serviço. O não tem uma equipe própria responsável por assessorar as empresas incubadas na gestão dos negócios e conta com a participação do SEBRAE como parceiro, oferecendo cursos aos empreendedores. O mesmo acontece com a, que também conta com a participação de alguns alunos do curso de engenharia de produção da UFMG, para o desenvolvimento de atividades de auxílio às empresas na área que estudam. Por outro lado, a e o possuem, dentro da instituição, pessoas capacitadas com dedicação integral para auxiliar as empresas incubadas. cubadora da universidade. O conta com um modelo mais flexível sob o ponto de vista da infra-estrutura. Das cinco empresas aceleradas, duas estão instaladas no prédio da empresa. As outras três estão instaladas em locais diferentes devido à necessidade de planta-piloto e laboratórios especializados. Dentre os serviços profissionais oferecidos às empresas pelas instituições de suporte foram encontrados diferentes formas e graus de oferta de assessoria na gestão, treinamento e auxílio em questões de propriedade intelectual. O quadro 4 apresenta esse quadro. Oferece apoio no planejamento tecnológico por intermédio de alunos bolsistas. É oferecida também consultoria por parte do SEBRAE. A CT&IT, órgão subordinado à reitoria, oferece auxílio no processo de proteção intelectual para toda a comunidade acadêmica. Oferece serviços como parte das atividades de gestão pelas quais se responsabiliza junto à empresa. Existe uma empresa terceira que dá auxílio em questões de propriedade intelectual. Nas questões sobre patentes e licenciamento de tecnologia, as três instituições sem fins lucrativos contam com órgãos dedicados para lidar com atividades dessa área. O, por sua vez, terceiriza tais atividades para um escritório especializado. Conforme mostra o quadro 5, a e o, diferentemente das outras duas instituições, envolvem-se diretamente na gestão estratégica das empresas auxiliadas. Isso reflete a diferenciação das suas equipes, formadas por profissionais de diversas competências, conforme visto no quadro 1. Quadro 5 Participação na gestão estratégica do negócio Não participa diretamente da gestão estratégica dos negócios. Dedica-se à gestão estratégica nos projetos de geração de novos negócios. Em alguns projetos busca trazer um executivo de fora para gerenciar o negócio. Não participa diretamente da gestão estratégica dos negócios. Toda a gestão do novo negócio é responsabilidade do. Em alguns projetos pode trazer um executivo de fora para gerenciar o negócio. Fonte: Piekarski, Neste artigo, o termo empresas nascentes se refere àquelas empresas ainda em processo de incubação, também denominadas empresas residentes. 2 Devido aos agrupamentos realizados nos dados que originaram esse gráfico (a saber: programas classificados em Outros conforme Fapesp [2004] e programas com conceitos Capes inferiores a três), a soma dos percentuais não equivale a 100% para nas colunas referentes ao estado de São Paulo e ao Brasil. A Biominas e o não vinculam tal atividade de suporte à chamada incubadora de empresas. O, inclusive, apresenta tal característica como um diferencial em relação às incubadoras. A Fundação Biominas tem uma unidade de negócios dedicada à formulação e implantação de estratégias para superação das etapas críticas da criação e desenvolvimento de uma nova empresa de biotecnologia, desenvolvendo um trabalho que 82 Piekarski, A.E.T., e Torkomian, A.L.V., Locus Científico, Vol. 02, no. 03(2008), pp

12 vai desde a identificação de oportunidades até a criação e o desenvolvimento de uma nova empresa. Apenas alguns desses novos negócios gerados nessa atividade se instalam na incubadora da instituição. Quadro 6 Fontes de receita para as instituições pesquisadas Taxas Contribuição de empresas graduadas Participação acionária nas empresas ARTIGO CIENTÍFICO HABITATS DE INOVAÇÃO SUSTENTÁVEIS (HIS) Cobradas taxas de aluguel que vão subindo com o tempo e no terceiro ano são pouco acima do valor de mercado. Duas graduadas já contribuíram para a incubadora. Não tem participação nas empresas incubadas. Cobra aluguel das empresas nas quais não tem participação. Algumas vezes essa taxa inclui serviços de assessoria. Outras vezes são cobradas taxas extras por esses serviços. Também são cobradas taxas para utilização do almoxarifado e de equipamentos dos laboratórios. As empresas graduadas pagam uma mensalidade por período equivalente ao que permaneceram incubadas e continuam mantendo algum contato com a Biominas para captação de recursos, networking, consultoria, etc. Nos projetos de geração de novos negócios a Biominas e as pessoas dedicadas à administração podem ter participação acionária na empresa. Na incubadora há empresas que apenas pagam pela infra-estrutura física. Essa diferença quanto à participação direta na gestão dos novos negócios também se reflete na forma de arrecadação de receita utilizada pelas instituições. O quadro 6 mostra as fontes de receita de cada uma. Cobra taxa de aluguel das empresas incubadas. Não tem participação nas empresas incubadas. Não cobra taxas das empresas auxiliadas. Tem participação acionária nas empresas que auxilia. As duas incubadoras, que não participam diretamente da gestão estratégica das empresas, têm como fonte principal de renda as taxas de aluguel cobradas das empresas. A cobra tais taxas apenas no caso de empresas que recorrem ao auxílio somente do serviço da sua incubadora. Nesses casos a instituição também reconhece como ganho a vinculação de seu nome a projetos de inovação tecnológica. Outras empresas, que desfrutam do auxílio da equipe da Biominas na gestão e no financiamento do negócio não são cobradas pela utilização das instalações físicas quando se estabelecem na incubadora. Em contrapartida, a propriedade do negócio gerado é dividida entre os empreendedores e a instituição. O financiamento dos projetos é um ponto crítico na geração e no desenvolvimento de novos negócios e as instituições estudadas desempenham papéis distintos quanto ao auxílio à captação de recursos financeiros. Conforme resume o quadro 7, a e o Instituto Inovação têm recursos próprios para investir nos projetos de interesse. No caso das outras duas instituições é necessário buscar recursos em outras fontes, como fundos públicos. No entanto, a Biominas e o também buscam recursos públicos (e.g. editais). ARTIGO CIENTÍFICO USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS (PIT) As novas empresas de base tecnológica em São Carlos e sua sinergia com o potencial acadêmico, tecnológico e inventivo The new technology-based companies in São Carlos (Brazil) and the synergy with the academic, technological and inventive potential Ana Elisa Tozetto Piekarski *,1 e Ana Lúcia Vitale Torkomian 2 1 Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Rua Presidente Zacarias, 875 Guarapuava PR CEP Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Via Washington Luís, Km 235 São Carlos SP CEP s: aetpiekarski@gmail.com* torkomia@power.ufscar.br * autor de contato / corresponding author Artigo submetido em 18 de março de 2008, recebido na forma corrigida em 06 de setembro de 2008 e aceito em 21 de setembro de RESUMO Este artigo apresenta uma avaliação das áreas de potencial acadêmico, tecnológico e inventivo em São Carlos, bem como uma classificação das áreas de atuação em que se concentram as novas empresas, que se beneficiam da infra-estrutura de incubação existente no município. O objetivo é verificar se as novas empresas de base tecnológica são resultantes do potencial tecnológico instalado. PALAVRAS-CHAVE: Novas EBTs Desenvolvimento tecnológico São Carlos LOCUS CIENTÍFICO ISSN versão impressa ISSN versão digital ABSTRACT This article presents an evaluation of academic, technological and inventive potential areas in São Carlos, as well as a classification of the core technologies of new firms which benefits from incubation infrastructure existed in the city. The goal is to verify if the new technology-based firms are outcome of the technology potential installed. KEYWORDS: New technology-based firms Technological development São Carlos City Quadro 7 Auxílio no financiamento dos negócios Utiliza algumas parcerias com FIEC, CNPq, SEBRAE e UFC para ajudar financeiramente as empresas. Existe resistência dos inventores incubados em receber capital de risco. Facilita o acesso das empresas incubadas ao capital através de auxílio na preparação de projetos e pelo relacionamento com fundos de investimento. A própria Biominas opera programas de capital semente para financiar projetos de geração de novos negócios, utilizando verba de convênios.. 5. CONCLUSÃO A avaliação das quatro empresas brasileiras de suporte ao empreendedorismo mostrou quatro diferentes tipos de Monitora os organismos de apoio e fomento à inovação, detectando oportunidades para obtenção de recursos via editais e chamadas públicas e auxilia na construção de projetos para busca de financiamento público. SEBRAE destina recursos para projetos de pré-incubação na incubadora. investe capital de giro próprio nos negócios auxiliados. organizações. A frente de Gestão de Novos Negócios da Fundação Biominas e o, apesar das diferenças quanto aos fins lucrativos, mostraram-se adequadas ao 1. INTRODUÇÃO Licht e Nerlinger [1998] consideram a existência de universidades, escolas técnicas e laboratórios de pesquisa nãoacadêmicos, de acordo com a área em que atuam, como fatores importantes para a criação de novas empresas de base tecnológica e clusters regionais. Outros fatores significativos são a disponibilidade de infraestrutura e de links de comunicação. As universidades fornecem um conjunto de funções no processo de inovação [Lindholm-Dahlstrand e Jacobson, 2002 apud Chakrabarti e Lester, 2002]. Elas ajudam a criar e difundir conhecimento, não apenas por perseguir fronteiras em pesquisas por si mesmas, mas também por difundir o conhecimento sistematizado e codificado acumulado no mundo. Elas também influenciam a direção dos avanços tecnológicos. Ultimamente, muitas universidades têm estado ativamente envolvidas na tentativa de iniciar novas empre- sas baseadas em pesquisas executadas por profissionais do meio acadêmico (professores e funcionários) e estudantes. Novas empresas baseadas em tecnologia, principalmente as pequenas, têm efeito positivo em relação à inovação e à empregabilidade, pois precisam de inovações para entrar no mercado, o que as torna propulsoras de uma economia dinâmica. Esses resultados levam os países ao desenvolvimento de políticas para encorajar a criação e crescimento desses empreendimentos [Bollinger, Hope e Utterback, 1983]. Esse argumento é reforçado por Gusmão [2002, p. 339] ao considerar que a mudança mais espetacular nas relações ciência-indústria observadas na última década é o crescente aumento de certas modalidades formais de transferência de conhecimentos e sua transformação em bens econômicos, particularmente através do depósito de patentes e da criação das chamadas spin-offs. Para Wallmark, Mcqueen e Sedig [1988], os resultados 76 Piekarski, A.E.T., e Torkomian, A.L.V., Locus Científico, Vol. 02, no. 03(2008), pp

13 ARTIGO DE OPINIÃO CULTURA DO EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO (CEI) modelo emergente de incubadoras privadas proposto por Grimaldi e Grandi [2005]. As duas empresas estão mais próximas do modelo IPI Independent Private Incubators. Além de deter capital para investimento em novos negócios, elas agregam valor ao serviço oferecido às empresas que apóiam ao disporem de equipes multidisciplinares participando diretamente da gestão do negócio e desfrutando de participação acionária nas empresas. O, a e a frente de Incubação da se enquadram melhor ao modelo mais tradicional, ou seja, as incubadoras públicas propostas por Grimaldi e Grandi [2005]. Enquanto o e a frente de Incubação da estão mais próximas das BIC(s) Business Innovation Centres, a se enquadra no modelo UBI University Business Incubators. Eles não participam diretamente da gestão estratégica dos negócios, oferecendo, principalmente, facilidades quanto a infra-estrutura de baixo custo e auxílio no acesso a financiamentos. Alguns serviços universitários são oferecidos como diferencial, principalmente pela, que é um órgão que faz parte de uma universidade. O também tem uma relação com a universidade e funciona dentro do seu ambiente, mas não é subordinado a ela. Por outro lado, a frente de Investimento em capital semente da, se enquadra melhor no modelo proposto por Barrow [2001], mais especificamente, as Incubadoras de investimento com fins lucrativos. Apesar dos lucros obtidos pela Biominas nessa frente serem totalmente reinvestidos em outras incubadas, ela funciona mais como um investidor, comprando participação acionária e financiando recursos. Sob o ponto de vista da classificação feita por Sherman [1999], podemos afirmar que as quatro incubadoras se enquadram na segunda categoria (technology), pois todas têm como foco a inovação tecnológica. Além de analisar os modelos de incubação das quatro empresas com os modelos estudados pela literatura, este trabalho ilustra a evolução e flexibilidade dos modelos de incubação no Brasil. O aparecimento de iniciativas diferenciadas, como os novos modelos propostos pelo e a frente de Gestão de Novos Negócios da Fundação Biominas, e também os serviços diferencias do (centro de pesquisas) e da (serviços universitários) comprovam a evolução e flexibilidade das incubadoras. No entanto, apesar da evidente evolução dos programas de incubação das empresas, ainda é necessário questionar a real eficiência dos mesmos. Para isso, é preciso definir mais claramente os parâmetros para avaliação do sucesso dessas instituições. Por exemplo, não se sabe ao certo se a eficiência de uma incubadora deve ser avaliada quanto a geração de novos empregos, a taxa de sobrevivência de empresas iniciantes ou quanto ao lucro [ver, por exemplo, SHERMAN, 1999 e MIAN, 1996]. Isso é um campo que pode ser explorado por pesquisas futuras. Figura 1: Esquema simplificado dos principais conceitos do design (FORTY, 2007; LOBACH, 2001; SOUZA, 1996). CONSIDERAÇÕES FINAIS Os paradoxos do design não se restringem aos apresentados. A concorrência mercadológica entre os profissionais formados em design e os demais profissionais tem se tornado cada vez mais acirrada. Assim, enquanto o avanço das gráficas e dos softwares contribuiu para a ampliação do mercado de designer, cresceu também a disseminação da cultura do é pra ontem ou do tá bom assim mesmo, fazendo que o empresário perca o caminho para o designer que projeta o material visual. A responsabilidade recai sobre os três atores, o designer, o agente gráfico e o empresário, que se submetem ao tempo sem planejamento. Já no meio do design de produto, a falta de conheci- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS mento dos empresários e a falta de explicação mais minuciosa do designer sobre o que efetivamente ele pode fazer, têm reduzido o design ao embelezamento do produto, no processo final de produção, sem maiores implicações ou melhoramentos que realmente levem a empresa a um lucro sustentável. Dessa forma, é premente conceituar a atividade e o processo criativo e projetivo do designer. Agradecimentos: A Ely Edison da Silva Matos, pelas sugestões de mestre. Ao Prof. Bezamat de Souza Neto, sempre empreendedor, sempre arriscando. FORTY, Adrian. Objetos do Desejo: design e sociedade desde São Paulo: Cosac Naify, LOBACH, Bernd. Design Industrial. São Paulo: Edgard Blucher, SOUZA, P.L.P. ESDI: biografia de uma Idéia. Rio de Janeiro: EDUERJ, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROW, C. Incubators: A Realist s Guide to the World s New Business Accelerators. Chichester, England: John Wiley, CASTELLS, M.; HALL, P. Technopoles Of The World: The Making of 21st Century Industrial Complexes. London, England: Routledge, CHENG, L.C.; DRUMMOND, P.; MATTOS, P. O planejamento tecnológico de uma empresa de base tecnológica de origem acadêmica: revelando passos necessários na etapa de pré-incubação. In: Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, 15, 2005, Curitiba. Anais. Curitiba: ANPROTEC, 2005, p GRIMALDI, R.; GRANDI, A. Business incubators and new venture creation: an assessment of incubating models. Technovation, v. 25, n. 2, p , JOLLY, V. K. Commercializing New Technologies Getting From Mind To Market. Boston, Massachusetts: Harvard Business School Press, MIAN, S. A. Assessing value-added contributions of university technology business incubators to tenant firms. Research Policy, v. 25, p , PHAN, P. H.; SIEGEL, D. S.; WRIGHT, M. Science parks and incubators: observations, synthesis and future research. Journal of Business Venturing, v. 20, n. 2, p , SHANE, S. A. 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