LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE.
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- João Lucas Tomé Antas
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1 LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE. VIGÊNCIA: FEVEREIRO DE 2015 à MARÇO DE 2016 Empresa: PANIFICADORA CONDE LTDA FILIAL 01 Equipe Técnica Executora: Reginaldo Beserra Alves Engº Segurança do Trabalho CREA 5907 D/PB
2 Sumário CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA... 3 APRESENTAÇÃO... 3 OBJETIVO GERAL... 4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 4 METODOLOGIA... 4 EQUIPAMENTOS... 4 PROCEDIMENTO... 5 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE... 5 ANÁLISE QUALITATIVA... 5 ANÁLISE QUANTITATIVA... 8 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS... 8 MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS... 9 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS Responsabilidade Técnica
3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA RAZÃO SOCIAL: PANIFICADORA CONDE LTDA NOME FANTASIA: CONDE DO PÃO FILIAL 01 CNPJ: / ENDEREÇO: Avenida Dr Theomario Pinto da Costa, 2144 Lote 34ª / Chapada CNAE: ATIVIDADE PRINCIPAL: GRAU DE RISCO: 02 HORÁRIO DE TRABALHO: Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios minimercados, mercearias e armazéns. 06h:00m as 13h:50m 14h:00 as 22h:20m APRESENTAÇÃO A elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade cumpre determinação das Normas Regulamentadoras NR 15 e Decreto de 14/10/86, respectivamente, os quais devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo conselho de classe. O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma Regulamentadora NR 15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para insalubridade de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio e 10% para insalubridade de grau mínimo. O pagamento do adicional de insalubridade não exime o empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar os agentes insalubres. A eliminação, através de medida de proteção coletiva, do agente ambiental comprovada através de avaliação pericial permitirá a cessação do pagamento do adicional de insalubridade. 3
4 Para que haja monitoramento do grau de insalubridade dos ambientes, faz-se necessário uma revisão anual dos respectivos laudos. OBJETIVO GERAL Cumprir determinações legais, através de parecer técnico das avaliações qualitativas e quantitativas dos riscos ambientais, verificando a existência de insalubridade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Identificar os riscos ambientais, quais sejam: físicos, químicos e biológicos presentes nos ambientes de trabalho; b) Indicar as atividades insalubres, definindo o grau de insalubridade; METODOLOGIA A metodologia utilizada para a realização deste laudo baseou-se em: visita in loco de todos os ambientes, onde existe colaborador da empresa PANIFICADORA CONDE LTDA; avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos físicos e dados do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais PPRA 2015/2016; NR 15 (Atividade e Operações Insalubres) da Portaria 3 214/78 - Anexo I - Limites de Tolerância para Ruídos Contínuo ou Intermitente, Anexo - III Limite de Tolerância para Exposição ao Calor e Anexo 14 - Agentes Biológicos; ACGIH (American Conference of Governmental Institute of Higiene); EQUIPAMENTOS INSTRUMENTO Decibelímetro* MODELO/MARCA DEC 460 / Instrutherm (*) Equipamento calibrado, Padrão com descrição Calibrador de Decibelímetro/Dosímetro EC031, com rastreabilidade RBC/Total Safety, conforme certificado de calibração em anexo. 4
5 INSTRUMENTO Termômetro de Globo* MODELO/MARCA TDD 200 -Instrutherm (*) - Instrumento calibrado com Padrão Termo-higrômetro e Termômetro digital, EC 026 e EC 047 respectivamente, conforme Certificado de Calibração em anexo. PROCEDIMENTO As medições para quantificar os Riscos Físicos (ruído e temperatura) foram realizadas no horário comercial. As cópias dos certificados das aferições dos instrumentos encontram-se em anexo no laudo. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE Ambiente fechado, climatizado (salão de atendimento) e não climatizado (produção), piso em cerâmica, paredes de alvenaria com revestimento total de azulejo, forro de PVC, iluminação artificial e ventilação (ventilador de parede). ANÁLISE QUALITATIVA a) Atividades executadas no local inspecionado: Preparação, cozimento, serviço de restaurante e distribuição de refeições e lanches; arrumar pratos, talheres e mesas, fazer limpeza na cozinha; recebe as mercadorias não perecíveis e perecíveis; conferir as notas, as quantidades, pesar, fazer inventário, realiza pedidos conforme demanda. b) Trabalhadores expostos: Atendente, Gerente, Operadora de Caixa, Encarregado de Produção, Auxiliar de Produção, Supervisora e Vigia. c) Etapas do processo operacional: 1) Atendente: Vendem mercadorias em estabelecimentos do comércio varejista ou atacadista, auxiliando os clientes na escolha. Registram entrada e saída de mercadorias. Promovem a venda de mercadorias, demonstrando seu funcionamento, oferecendo-as para degustação ou distribuindo amostras das 5
6 mesmas. Informam sobre suas qualidades e vantagens de aquisição. Expõem mercadorias de forma atrativa, em pontos estratégicos de vendas, com etiquetas de preço. Prestam serviços aos clientes, tais como: troca de mercadorias, abastecimento de veículos, aplicação de injeção e outros serviços correlatos. Fazem inventário de mercadorias para reposição. Elaboram relatórios de vendas, de promoções, de demonstrações e de pesquisa de preços. 2) Operadora de Caixa: Recebem valores de vendas de produtos e serviços; controlam numerários e valores; atendem o público em agência postal na recepção e entregam objetos postais; recebem contas e tributos e processam remessa e pagamento de numerários por meio postal; vendem bilhetes e ingressos em locais de diversão; processam a arrecadação de prestação de serviço nas estradas de rodagem; vendem bilhetes no transporte urbano e interurbano; fazem reserva e emissão de passagens aéreas e terrestres; prestam informações ao público, tais como itinerários, horários, preços, locais, duração de espetáculos, viagens, promoções e eventos etc.. Preenchem formulários e relatórios administrativos. 3) Gerente:Exercem a gerência de produção nas indústrias de transformação e extração mineral; definem e implementam plano operacional, analisando a demanda de produtos, a capacidade produtiva e recursos auxiliares, elaborando plano de racionalização e redução de custos, plano de investimentos, orçamento de despesas e necessidades de matérias-primas; planejam a produção, programando mão-de-obra e paradas ou intervenções em máquinas, equipamentos e instrumentos industriais; gerenciam equipes de trabalho, administrando salários, admissões, demissões, promoções e promovendo o desenvolvimento das equipes por meio de cursos e treinamentos; asseguram e promovem o cumprimento das ações de proteção ao meio ambiente e também pelas normas de higiene e segurança no trabalho, por meio de orientações às suas equipes; desenvolvem e implantam métodos e técnicas que visam melhorar e otimizar o processo de produção; gerenciam áreas de manutenção, engenharia de processos e logística. 6
7 4) Encarregado de Produção: Vendem mercadorias em estabelecimentos do comércio varejista ou atacadista, auxiliando os clientes na escolha. Controlam entrada e saída de mercadorias. Promovem a venda de mercadorias, demonstrando seu funcionamento, oferecendo-as para degustação ou distribuindo amostras das mesmas. Informam sobre suas qualidades e vantagens de aquisição. Expõem mercadorias de forma atrativa, em pontos estratégicos de vendas, com etiquetas de preço. Abastecem pontos de venda, gôndolas e balcões e atendem clientes em lojas e mercados. Fazem inventário de mercadorias para reposição. Elaboram relatórios de vendas, de promoções, de demonstrações e de pesquisa de preços. 5) Supervisora: Planejam, coordenam e controlam processos de produção de alimentos, bebidas e fumo. Supervisionam e treinam equipes de trabalho diretamente envolvidas com a produção (trabalhadores de chão de fábrica). Elaboram documentação técnica (relatórios e planilhas com dados da produção, manuais de procedimentos operacionais, escalas de serviços e outras) e promovem melhorias no processo de produção. Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental. 6) Auxiliar de Produção:Preparam materiais para alimentação de linhas de produção; organizam a área de serviço; abastecem linhas de produção; alimentam máquinas e separam materiais para reaproveitamento. 7) Vigia: Vigiam dependências e áreas públicas e privadas com a finalidade de prevenir, controlar e combater delitos como porte ilícito de armas e munições e outras irregularidades; zelam pela segurança das pessoas, do patrimônio e pelo cumprimento das leis e regulamentos; recepcionam e controlam a movimentação de pessoas em áreas de acesso livre e restrito; fiscalizam pessoas, cargas e patrimônio; escoltam pessoas e mercadorias. Controlam objetos e cargas; vigiam parques e reservas florestais, combatendo inclusive focos de incêndio; vigiam presos. Comunicam-se via rádio ou telefone e prestam informações ao público e aos órgãos competentes. 7
8 ANÁLISE QUANTITATIVA a) Método utilizado Inspeção visual no local de trabalho, avaliação quantitativa do nível de ruído e calor (Decibelímetro e Termômetro de Globo) e análise qualitativa dos riscos químicos e biológicos. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS a) Fundamentação técnica e científica Os níveis de pressão sonora aferidos nos ambientes foram em db(a): Atendente: 70,9 Operadora de Caixa: 65,6 Supervisora:63,9 Encarregado de Produção:81,2 Gerente:63,9 Auxiliar de Produção: 81,2 Vigia: 69 Os níveis de temperatura aferidos nos ambientes foram em IBUTG: Atendente: 22,3 Operadora de Caixa: 22,3 Supervisora: 22,3 Encarregado de Produção: 22,3 Gerente: 22,3 Auxiliar de Produção: 22,3 Vigia: 22 b) Fundamentação legal O anexo 1 da NR15, portaria de 08 de junho de 1978 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de 85dB para 08 horas de trabalho. O Quadro I do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR15, estabelece o valor de 30,0 IBUTG para atividade leve. 8
9 MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS a) Medidas de proteção individual Não aplicável. b) Medidas de proteção coletiva Exaustores; Sistema de refrigeração; Ventiladores. 9
10 CONCLUSÃO Da Aplicação do Conceito de Insalubridade Este perito considerou como Insalubres as atividades consideradas como tal na Norma Regulamentadora 15, aprovada pela Portaria nº 3 214, de 08 de junho de 1978, tomando como parâmetros para classificação: Avaliações quantitativas de níveis de ruído e temperatura; Avaliações qualitativas de agentes biológicos e exposição aos agentes químicos; Uso de Equipamentos de Proteção Individual EPIs. Da Classificação das Atividades Insalubres. A análise dos processos relativos às atividades e ao tipo/tempo de exposição aos agentes nocivos, considerando os conceitos definidos na Norma Regulamentadora 15, aprovada pela Portaria nº 3 214, de 08 de junho de 1978, faz concluir que: Em função da exposição a níveis de ruído (agente físico) inferiores aos Limites de Tolerância estabelecidos na Norma Regulamentadora 15, NÃO FAZ JUZ AO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, nenhuma das funções existentes na PANIFICADORA CONDE LTDA FILIAL 01. Em função do tipo de atividade classificada como leve e da exposição a níveis de temperatura abaixo do Limite de Tolerância 30,0 IBUTG, estabelecido na Norma Regulamentadora 15, NÃO FAZ JUS AO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, nenhuma das funções existentes na PANIFICADORA CONDE LTDA FILIAL 01. Em função da ausência de exposição a agentes químicos estabelecidos na Norma Regulamentadora 15, NÃO FAZ JUZ AO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, nenhuma das funções existentes na PANIFICADORA CONDE LTDA FILIAL 01. Em função da ausência de exposição a agentes biológicos estabelecidos pela Norma Regulamentadora 15, NÃO FAZ JUS AO ADICIONAL DE 10
11 INSALUBRIDADEDE, nenhuma das funções existentes na PANIFICADORA CONDE LTDA FILIAL
12 REFERÊNCIAS Portaria 3.214/78 - Anexos I da NR 15 (Limites de Tolerância para Ruídos Contínuo ou Intermitente; Anexo 3 Quadro I da NR 15 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor); Anexo 14 da NR15 do Ministério do Trabalho e Emprego. 12
13 Responsabilidade Técnica Reginaldo Beserra Alves Engº Segurança do Trabalho CREA: 5907-D/PB 13
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