PARÂMETROS HIDROLÓGICOS E EROSIVOS OBTIDOS EM PARCELAS EXPERIMENTAIS, BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ)

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1 PARÂMETROS HIDROLÓGICOS E EROSIVOS OBTIDOS EM PARCELAS EXPERIMENTAIS, BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ) Carlos Eduardo Emiliano Menezes - Graduando em Geografia, UFRJ - cadumenezesrj@yahoo.com.br Mario Guilherme Nacinovic Mestrando em Engenharia Civil, COPPE/UFRJ mggnacinovic@yahoo.com.br André de Souza Avelar - Professor Adjunto do Dept. de Geografia da UFRJ - andreavelar@acd.ufrj.br Cláudio Fernando Mahler Professor Associado da COPPE/UFRJ mahler53@yahoo.com RESUMO O presente trabalho tem por objetivo estudar os processos erosivos que ocorrem em áreas de agricultura familiar, para isso foi escolhida a bacia do Córrego Sujo (54 km 2 ) que está situada na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, onde se concentra a maior parte desta atividade. Esta região é caracterizada pelo elevado uso da água para a produção olerícola que é realizada principalmente através de sistemas de irrigação por aspersão abastecida diretamente dos canais. Neste sentido busca-se avaliar a perdas de solo na agricultura convencional através da instalação de parcelas hidro-erosivas em quatro diferentes tipos de uso do solo: agricultura, pastagem, permacultura e floresta. Foram instalados 4 pluviômetros convencionais e 2 pluviômetros digitais para quantificar a chuva na região e também foram instaladas 3 réguas linimétricas com o objetivo de mediar a vazão dos canais em trecho de alto, médio e baixo curso. A partir disso foi realizadas comparações entre os diferentes tipos de uso do solo que são presentes na área da bacia. Após o monitoramento da relação chuva-escoamento-erosão foi possível perceber que as maiores perdas de solo se encontram na parcela localizada na agricultura convencional, onde as primeiras camadas do solo são revolvidas por trator e o plantio é feito diretamente no saprolito, ou seja, no horizonte C do solo. Quanto à relação chuvaescoamento superficial os resultados demonstram similaridade com a perda de solo, com as maiores freqüências de escoamento na agricultura e elevados volumes de água, demonstrando uma pequena infiltração no solo. Além disso, observa-se uma resposta muito rápida do escoamento aos eventos de chuva. Já na parcela da permacultura foi possível perceber elevado escoamento superficial, porém, com pouca erosão. Nas parcelas da Pastagem e da Floresta tanto o escoamento quanto a erosão se apresentaram com comportamentos similares, ocorrendo pequeno escoamento e praticamente não houve perda de solo. ABSTRACT This work aims to study the erosion processes that occur in areas of family farming. Therefore the watershed of Córrego Sujo (54 Km²) in the Mountainous region of Rio de Janeiro was chosen for this purpose, since it concentrates most part of agriculture activities. This area is characterized by high use of water for fresh vegetables crops production, witch is mainly carried out through spray irrigation systems supplied directly by the canals. For this purpose, we looked forward to evaluate the loss of soil in conventional agriculture by the installation of hydro-erosive parcels into four different types of soil use: agriculture, pasture, agroforest system and forest. Four (4) conventional rain gauges and two (2) digital rain gauges were installed to quantify rainfall in the region, besides three (3) water level gages were also installed to mediate the discharge in high, medium and low current. Thereafter, comparisons among the different kinds of soil use in the basin area were performed. After monitoring the relation rain-flowage-erosion, it was possible to realize that the greatest losses of soil were found in the parcel located in conventional agriculture, where the first layers of soil are scrambled by tractor and planting is done directly in the saprolite, that is, in soil horizon C. Conventional agriculture also demonstrated similarities (positive relationship) regarding the relation rain- superficial flowage and soil loss, with the greatest frequencies of flowage in agriculture and high volumes of water, showing a small seeping in the soil. Moreover, there is a very quick response in flowage related to raining events. In permaculture parcel, it was possible to realize a high superficial flowage, however, with little erosion. In pasture and forest, both flowage and erosion presented similar behavior, with little flowage and practically no soil loss.

2 PALAVRAS-CHAVE: Erosão, Agricultura Irrigada e Chuva. INTRODUÇÃO Os processos hidrológicos que ocorrem nas cabeceiras de drenagem são fundamentais para o entendimento das relações entre escoamento superficial, infiltração e recarga das zonas saturadas dos solos que, por conseguinte são repensáveis pela manutenção do fluxo de base dos rios existentes nas regiões com coberturas de florestas tropicais (Hewllet, 1969; Dunne, 197; Gregory & Walling, 1973; Dunne & Leopold, 1978; Selby,1985; Reichardt,1987; Coelho Netto, 1987, 1994; Coelho Netto & Fernandes, 199; Avelar, 3, dentre outros). A partir do momento que a vegetação florestal é substituída por cultivos agrícolas ou pastagens ocorre uma diminuição da infiltração da água no solo, com significativa elevação do escoamento superficial nas encostas. Ao longo do tempo estas mudanças reduzem o estoque de água subterrânea nas cabeceiras de drenagem, comprometendo a vazão dos canais nas bacias a jusante, principalmente nos períodos de estiagem. Antes da primeira metade do século XX a água era encarada em escala planetária como um recurso natural abundante e renovável. A partir daí, com o aumento da complexidade socioeconômica e a degradação ambiental associada, deu-se mais atenção às condições de escassez e da poluição deste recurso, fundamental à vida humana e à manutenção dos ecossistemas. Atualmente, as sociedades de vários países buscam uma reavaliação do conceito de abundância e renovabilidade da água, conscientizando-se dos graves riscos ambientais, sociais e econômicos, refletindo em novos paradigmas para o uso dos recursos hídricos (Tundisi, 3). Nas cabeceiras de drenagem situadas na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, entre os municípios de Teresópolis e Nova Friburgo, há intensa produção agrícola associada à irrigação e ao uso de insumos químicos e biológicos. Nesta região, a maior parte da produção agrícola se caracteriza pela olericultura (verduras e legumes), que utiliza sistemas de irrigação por aspersão, abastecidos pela retirada de água dos canais fluviais através de bombeamento. Além disso, há intenso uso de fertilizantes orgânicos (esterco) e químicos (geralmente NPK) nos solos, bem como a aplicação de pesticidas foliares, que tendem a causar a eutrofização na água dos rios e a dispersão de contaminantes para o solo e as águas superficiais e subterrâneas. Outro agravante é que a partir do momento em que implantam-se novas áreas de agricultura, tende a ocorre erosão nestas áreas e se dá o transporte de sedimentos para os canais, gerando assoreamentos em alguns trechos dos canais e elevando-se os valores de turbidez (Guerra, 1994; Avelar 3). Sabe-se hoje que alguns contaminantes são mais facilmente transportados quando adsorvidos às partículas de argila disponibilizadas pela erosão, podendo ainda aumentar sua concentração após encontrar condições de sedimentação (Fetter, 1993; Chapra, 1997; Baird, 1999, dentre outros). Deste modo, estes problemas estão diretamente relacionados às condições hidrológicas e erosivas presentes nestas cabeceiras de drenagem, pois tanto 2

3 o transporte do excedente de nutrientes deixados pela fertilização como a difusão de contaminantes ocorre em solução aquosa. A área de estudo em questão compreende a bacia do Córrego Sujo (54 km²) e está inserida na bacia do rio Piabanha (~ km²), situando-se na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro (figura 1a) e sendo caracterizada pelo elevado uso de água para a produção olerícola (verduras e legumes) figura 1b, principalmente através de sistemas de irrigação por aspersão abastecidos diretamente dos canais (Barreto, 5; Oliveira, 7). Neste sentido o presente trabalho pretende buscar entender as perdas de solo na agricultura convencional que é tanto praticada em toda esta região. (b) (a) (c) Figura 1: Mapa de localização da Bacia do Córrego Sujo (a), condição típica de irrigação agrícola (b) e fisionomia geomorfológica da bacia (c). 3

4 MATERIAL E MÉTODO Para a realização do monitoramento da bacia foram instalados 4 pluviômetros convencionais e 2 pluviômetros digitais (figura 2 e 3), para medir a precipitação diária total. Também foram construídas quatro parcelas hidro-erosivas, do tipo Gerlach (figura 4), de 5x2 m, delimitada por uma chapa metálica, com uma caneleta em uma de suas extremidades que é coberta por uma telha de amianto escorada em uma estrutura de madeira. Essa caneleta é conectada por uma mangueira de borracha a um galão de 5 litros (figura 5). Este galão é responsável por coletar a água escoada, assim como os sedimentos provenientes da área da parcela. Assim, sabendo-se o total de precipitação (pluviômetro) e o quanto escoou (parcela hidro-erosiva) obtém-se o volume de água que infiltrou no solo, como demonstra a equação da figura 4. Figura 2: Pluviômetro Digital Figura 3: Pluviômetro Convencional P (mm) Es (mm) erosão (g / l) I = P - Es I (mm) Figura 4: Parcela hidro-erosiva do tipo Gerlach Figura 5: Parcela hidro-erosiva As parcelas hidro-erosivas foram instaladas em quatro diferentes tipos de uso do solo: agricultura, pastagem, fruticultura e floresta; com intuito de estabelecer uma comparação entre os diferentes usos que são presentes em toda área da bacia. 4

5 Também foram instaladas 3 réguas linimétricas com o objetivo de mediar a vazão dos canais em trecho de montante e médio curso, ainda será instalada mais uma régua no baixo curso do canal a fim de conhecer o volume total de água que sai da bacia (figura 6) Figura 6: Régua Linimétrica A água coletada das parcelas são separadas em garrafas de 5 ml e etiquetadas de acordo com a data do evento de chuva e o local de onde foi retirada. Essa água é levada para laboratório e colocada em latas de refrigerante previamente pesadas, são despejados 25 ml do conteúdo de cada garrafa dentro das latas que são levadas a estufa na temperatura de 5º C até que toda água seja evaporada. Depois da lata totalmente seca novamente elas são pesadas e a diferença entre o peso final e o peso inicial corresponde à quantidade de perda de solo em 25 ml de água coletada, esse valor é multiplicado por quatro para saber quantas gramas de solo estão contidas em um litro de água. Sabendo-se o quanto em grama se perde em um litro e quantos litros foram escoados em cada parcela, é possível saber a quantidade total de solo perdido durante cada evento de chuva. Esses dados são lançados em tabelas no Excel e transformados em gráficos que correspondem à relação chuva-escoamento-erosão e à relação chuva-escoamento superficial. As medições de vazão atualmente são feitas em dois pontos da bacia, a primeira em uma das cabeceiras do córrego sujo, a montante da bacia, próximo à área onde se encontram as parcelas hidroerosivas, já o segundo ponto de medição fica no médio curso da bacia. A leitura da vazões dos canais também são verificadas duas vezes por dia através de réguas linimetricas instaladas. Faz-se periodicamente a medição da vazão através do molinete (Global Water modelo FP1) em três locais do Córrego Sujo, para realização da medição da vazão uma trena de 5 metros é esticada de uma margem a outro do canal e o equipamento é introduzido na água de 3 cm em 3 cm no período de 1 minuto, assim sucessivamente até a margem oposta. Esses resultados são lançados em uma formula matemática onde: 5

6 Assim é possível calcular a vazão total do canal por segundo (figura 7). Figura 7: Medição de vazão Também foram feitas coletas periódicas nos canais a fim de fazer a análise físico-químico e biológica da água. A análise físico-quimico é realizada com um frasco de 25 ml retiradas diretamente do canal onde são inseridos os instrumentos que fazem a leitura do Ph, Condutividade Elétrica, Sólidos Totais Dissolvidos e a Oxi-redução. Já para a análise biológica a água coletada é armazenada em frasco de vidro escuro com uma quantidade de % do volume da amostra de ácido nítrico e enviado para a Universidade Católica de Brasília, onde são feitas as analises de íons inorgânicos. (figura 8). Figura 8: Analise da água Na caracterização físico-química dos solos os valores de Ki e Kr Indicam elevado intemperismo químico Onde : 6

7 RESULTADOS E DISCUSSÕES A partir das primeiras chuvas os resultados dos escoamentos começaram a dar origem a gráficos da relação chuva-escoamento-erosão (gráfico 1) e chuva-escoamento superficial (gráfico 2). Esses gráficos foram feitos de acordo com o tipo de cobertura vegetal onde a parcela se encontra e contam com informações que correspondem ao período de 1º de Junho de 8 a 31 de Março de 9. Na relação chuva-escoamento-erosão foi possível perceber que as maiores perdas de solo se encontram na parcela localizada na agricultura convencional, onde no período de estudo foram computados aproximadamente 55 kg/há, enquanto na parcela da permacultura kg/ha, na agricultura 4 kg/ha e na floresta cerca de 3,7 kg/ha. Cabe ressaltar que na agricultura convencional é comum que as primeiras camadas do solo sejam retiradas e revolvidas por trator no intuito de arar o solo. Deste modo o plantio é feito diretamente sobre o saprolito, ou seja, no horizonte C do solo. (figura 8). Figura 8: Área da agricultura convencional Como pode ser visto na figura acima toda a parte onde está sendo utilizada para agricultura teve uma grande retirada de solo, esse horizonte C que se encontra exposto é um horizonte mais fácil de ser erodido uma vez que suas partículas não são bem agregadas como nas camadas superiores do solo, tornando assim o solo muito mais sujeito à erosão nos eventos de chuva, além desse solo ser constantemente revolvido para introdução de novas culturas. Outrom fatom que chama bastante atenção é que na parcela da Permacultura o escoamento superficial também é grande, cerca de 15. l/há mas as perdas de solo são muito reduzidas, em torno de kg/há isso porque os horizontes A e B não foram retirados do solo e a cobertura vegetal esta em fase de regeneração no estagio de uma capoeira. Nas parcelas da pastagem e da floresta as perdas de solo são 7

8 mínimas, demonstrando assim que a cobertura vegetal é muito importante para a conservação do solo evitando assim os processos erosivos. (gráfico 1) Gráfico 1: Relação chuva-escoamento-erosão Agricultura Relações chuva-escoamento-erosão Tempo ( dias ) 1/6/8 16/6/8 1/7/8 16/7/8 31/7/8 15/8/8 3/8/8 14/9/8 29/9/8 14//8 29//8 13/11/8 28/11/8 13/12/8 28/12/8 12/1/9 27/1/9 11/2/9 26/2/9 13/3/9 28/3/9 6 chuva ( mm ) erosão (g/l) 7 Chuva 24h erosão Pastagem Relações chuva-escoamento-erosão Tempo ( dias ) 1/6/8 16/6/8 1/7/8 16/7/8 31/7/8 15/8/8 3/8/8 14/9/8 29/9/8 14//8 29//8 13/11/8 28/11/8 13/12/8 28/12/8 12/1/9 27/1/9 11/2/9 26/2/9 13/3/9 28/3/9 6 chuva ( mm ) erosão (g/l) 7 Chuva 24h erosão Permacultura Relações chuva-escoamento-erosão Tempo ( dias ) 1/6/8 16/6/8 1/7/8 16/7/8 31/7/8 15/8/8 3/8/8 14/9/8 29/9/8 14//8 29//8 13/11/8 28/11/8 13/12/8 28/12/8 12/1/9 27/1/9 11/2/9 26/2/9 13/3/9 28/3/9 6 5 chuva ( mm ) erosão (g/l) 6 7 Chuva 24h erosão 8

9 Floresta Relações chuva-escoamento-erosão Tempo ( dias ) 1/6/8 16/6/8 1/7/8 16/7/8 31/7/8 15/8/8 3/8/8 14/9/8 29/9/8 14//8 29//8 13/11/8 28/11/8 13/12/8 28/12/8 12/1/9 27/1/9 11/2/9 26/2/9 13/3/9 28/3/9 6 5 chuva ( mm ) erosão (g/l) 6 7 Chuva 24h erosão Na relação chuva-escoamento superficial os resultados demonstram similaridade com a relação de perda de solo, onde na agricultura são maiores as freqüências de escoamento e os volumes de água são muito grandes, cerca de 1.. l/há demonstrando uma pequena infiltração no solo já que a resposta do escoamento aos eventos de chuva são muito rápidos. Na parcela da permacultura, igualmente a parcela da agricultura a freqüência dos escoamentos são muito grandes (15. l/há), porém os volumes de escoamento são menores, demonstrando assim um maior infiltração no solo, essa maior infiltração pode se atribuir a cobertura vegetal, onde a água da chuva escoa pelos arbustos encontrando assim um caminho preferencial para o solo junto as raízes. Novamente as parcelas da pastagem e da floresta apresentaram uma pequena quantidade de escoamento. l/ha e 2. l/há respectivamente (gráfico 2). Gráfico 2: Relação chuva-escoamento superficial Agricultura Relação chuva-escoamento superficial tempo (dias) 1/6/8 16/6/8 1/7/8 16/7/8 31/7/8 15/8/8 3/8/8 14/9/8 29/9/8 14//8 29//8 13/11/8 28/11/8 13/12/8 28/12/8 12/1/9 27/1/9 11/2/9 26/2/9 13/3/9 28/3/9 6 chuva (mm) escoamento (L) chuva esc. sup. agricultura 9

10 Pastagem Relação chuva-escoamento superficial tempo (dias) 1/6/8 16/6/8 1/7/8 16/7/8 31/7/8 15/8/8 3/8/8 14/9/8 29/9/8 14//8 29//8 13/11/8 28/11/8 13/12/8 28/12/8 12/1/9 27/1/9 11/2/9 26/2/9 13/3/9 28/3/9 6 chuva (mm) escoamento (L) chuva esc. sup. agricultura Permacultura Relação chuva-escoamento superficial tempo (dias) 1/6/8 16/6/8 1/7/8 16/7/8 31/7/8 15/8/8 3/8/8 14/9/8 29/9/8 14//8 29//8 13/11/8 28/11/8 13/12/8 28/12/8 12/1/9 27/1/9 11/2/9 26/2/9 13/3/9 28/3/9 6 chuva (mm) escoamento (L) chuva esc. sup. agricultura Floresta Relação chuva-escoamento superficial tempo (dias) 1/6/8 16/6/8 1/7/8 16/7/8 31/7/8 15/8/8 3/8/8 14/9/8 29/9/8 14//8 29//8 13/11/8 28/11/8 13/12/8 28/12/8 12/1/9 27/1/9 11/2/9 26/2/9 13/3/9 28/3/9 6 chuva (mm) escoamento (L) chuva esc. sup. agricultura O resultado das vazões mostra que no primeiro ponto de medição por se tratar de um pequeno tributário a vazão tem aproximadamente 51 L/s em condições normais e no médio curso aproximadamente 414 L/s como pode ser visto nas tabelas 1 e 2.

11 Tabela 1: Medição Canal tributário Tabela 2: Medição de vazão do médio curso do Córrego Sujo 11

12 O intemperismo químico deve-se a concentração acentuada de Alumínio e a concentração de Ferro, os resultados encontrados nas analise feitas são tipicos de latossolos. Na agricultura convencional podemos perceber uma baixíssima quantidade de matéria orgânica, indicando assim uma baixa capacidade de agregação do solo, facilitando com isso a erosão superficial do solo, conforme indica tabela 3. Tabela 3: Caracterização físico-química dos solos junto às parcelas hidro-erosivas. Ao fazer a analise granulométrica foi possível classificar os solos como areno-argiloso e argilo arenoso, que permitem a formação de agregados independente da quantidade de matéria orgânica (tabela 4). Isto leva as ocorrências erosivas, dependendo do manejo e uso do solo. Desta forma a agricultura convencional mostra-se mais vulnerável em relação às demais. Tabela 4: Caracterização e propriedades físicas dos solos junto às parcelas hidro-erosivas 12

13 Ao fazer o ensaio de permeabilidade foi possível constatar que os solos da floresta estão mais estruturados e apresentam valores elevados de condutividade hidráulica (permeabilidade). Isto favorece a infiltração e explica a inexistência de escoamento superficial nesta condição ambiental. Por outro lado a agricultura convencional mostra uma baixa condutividade hidráulica e portanto há uma maior facilidade para ocorrência de escoamento superficial, conforme tabela 5. Tabela 5: Ensaios de Permeabilidade Tipo de Cultivo Olericultura Pastagem Permacultura Floresta Profundidade (cm) Permeabilidade (cm/s) a 3 3,68 x -6 3 a 6 2,72 x -7 6 a 9 - a 3 2,66 x -3 3 a 6 8,69 x -5 6 a 9 1,7 x -3 a 3 1,29 x -3 3 a 6 3,67 x -3 6 a 9 2,52 x -3 a 3 9,34 x -4 3 a 6 5,48 x -4 6 a 9 1,41 x -3 CONCLUSÕES A agricultura irrigada entre os quatro tipos de uso diferentes estudados é o uso que traz maior impacto na bacia, haja vista o volume de água retirado dos canais e a elevada produção de sedimentos, resultando em processos de assoreamento significativos dentro da bacia estudada. Os maiores valores de perda do solo estão associados à agricultura convencional devido o tipo de manejo usado, com a retirada das camadas superiores do solo a matéria orgânica é quase nula, sendo assim o solo é para a agricultura apenas o substrato, sendo que toda parte nutricional necessário provem dos defensivos e insumos aplicados no solo. Na analise granulométrica realizada na tabela 4 foi encontrada uma maior variabilidade de materiais que compõem o solo na parcela da agricultura convencional, essa variabilidade se da por conta do revolvimento do solo para entrada de novos plantios. Por fim, a parcela da agricultura demonstrou uma baixa permeabilidade, assim durante os eventos de chuva as maiores concentrações de escoamento superficial e perda de solo são encontradas nesta parcela. 13

14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRETO, A. C. M. - Caracterização Hidrológica e dos Diferentes Usos do Solo da Bacia do Córrego Sujo Município de Teresópolis RJ. Monografia UFRJ/IGEO. Rio de Janeiro, 5. COELHO NETTO, A.L. & AVELAR, A.S. - Hidrologia de encostas em interface com a geomorfologia In: GUERRA, A.. J. T. E CUNHA, S.B. Geomorfologia - Exercícios, Técnicas e Aplicações, Ed. Bertrand Brasil 2ª Ed., 3 138, 2. COELHO NETTO, A.L. - Hidrologia de encostas na interface com a geomorfologia In: GUERRA, A.. J. T. E CUNHA, S.B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos, Ed. Bertrand Brasil, 2ª ed., , DUNNE, T & LEOPOLD, L.B. - Water in Environmental Planning - W.H. FREEMAN & Company, San Francisco, 818p, HEWLETT, J.D. - Principles of Forest Hydrology, Univ. of Georgia press, Athens - USA, 183 p, TENGBERG, A., STOCKING, MICHAEL & DECHEN, S.C.F. The impact of erosion on soil productivity An experimental design applied in São Paulo state, Brazil. In: Journal Geografiska Annaler. V. 79 A, p.95-7, OLIVEIRA, E.S. Indicadores Geoambientais de Qualidade das Águas na Bacia do Córrego Sujo, Médio Vale do Rio Paraíba do Sul, Teresópolis (RJ), Tese UFF. Niterói, 7. SANTOS, C.A., SOBREIRA, F.G. & COELHO NETTO, A.L. Comportamento hidrológico superficial e erodibilidade dos solos da região de Santo Antônio do Leite, Distrito de Ouro Preto MG. In: REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 55(4): , out. dez. 2. FRANCO, F.S., COUTO, L., CARVALHO, A.F., JUCKSCH, I., FILHO, E.I.F., SILVA, E. & NETO, J.A.A.M Quantificação de erosão em sistemas agroflorestais e convencionais na Zona da Mata de Minas Gerais. In: Sociedade de Investigações Florestai v.26, n.6, p , 2. MARTINS. S. G., SILVA, M. L. N., CURI, N., FERREIRA, M. M., FONSECA, S. & MARQUES, J. J. G. S. M. Perdas de solo e água Poe erosão hídrica em sistemas florestais na Região de Aracruz (ES). In: Revista Brasileira de Ciencias do Solo. 27:395-43, 3. 14

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