Perfil dos alunos dos cursos de licenciatura em Física no estado de Rondônia
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- Judite César Belo
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1 Perfil dos alunos dos cursos de licenciatura em Física no estado de Rondônia Laffert Gomes Ferreira da Silva Roberta Lavor Serbim Uchoa Lopes Marcelo Ferreira da Silva Resumo Este trabalho tem por objetivo analisar, através de questionários, o perfil dos alunos dos cursos de Licenciatura em Física promovidos pela Fundação Universidade Federal de Rondônia, no Estado de Rondônia. A partir dessas informações, podemos traçar algumas perspectivas acerca da formação de docentes em física dentro do Estado, a fim de, obter uma melhor compreensão sobre os obstáculos sofridos pelos discentes em sua vida acadêmica, além de gerar discussões que visem uma melhoria na qualidade do Ensino de Física. Palavras-chave: Ensino de Física, Licenciaturas, Rondônia. Abstract The profile of the students of the courses of graduation degree in Physics in the State of Rondônia This work has for objective to analyze, through questionnaires, the profile of the students of the courses of graduation degree in Physics promoted by the Foundation Federal University of Rondônia, in the State of Rondônia. From these information, we can inside trace some perspectives about the formation of teachers in physics of the State, in order to, get one better understanding on the obstacles suffered for the learning in its academic life, beyond generating quarrels
2 that aim at an improvement in the quality of Education of the Physics. Keywords: Education of the Physics, graduation degree, Rondônia.
3 Introdução Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Este trabalho tem por objetivo analisar o perfil dos alunos dos cursos de Licenciatura Plena em Física oferecidos pela Fundação Universidade Federal de Rondônia nos Campi Universitários de Ji-Paraná e Porto Velho. A partir das informações coletadas, por meio de questionários, podemos traçar algumas perspectivas acerca da formação de docentes em Física no Estado de Rondônia, com a finalidade de obter uma melhor compreensão sobre os obstáculos sofridos pelos discentes em sua vida acadêmica e propiciar discussões que visem uma melhoria na qualidade do Ensino de Física no Estado. Existe em Rondônia cerca de 400 mil alunos matriculados nas escolas públicas e uma das grandes dificuldades é conseguir profissionais preparados para as atividades de docência na disciplina de Física. Segundo a Secretaria de Educação do Estado de Rondônia SEDUC, no concurso de 2008 foram ofertadas 256 vagas para professores de Física e somente 6 candidatos foram aprovados em todo o Estado. Em 2010, o concurso disponibilizou 121 vagas e somente 23 candidatos passaram dos 83 inscritos. Em Rondônia são ofertados atualmente quatro cursos de Licenciatura Plena em Física, dois oferecidos pela Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR, sendo um na capital Porto Velho e outro no município de Ji-Paraná, o terceiro é oferecido pela Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA em Ariquemes e o último é ministrado pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal - FACIMED. Aqui, vamos nos concentrar apenas nos cursos ofertados pela UNIR, uma vez que os cursos de Física da FACIMED e da FAEMA são cursos recentes e não possuem previsão para novos formandos. Em Ji-Paraná o curso existe desde 1992 e passou por várias reformulações políticopedagógicas. A primeira visita da Comissão de Avaliação de Curso, do Ministério da Educação - MEC, ocorrida no ano de 2000, encontrou uma série de problemas e dificuldades no Curso, que resultou no Reconhecimento Provisório (apenas 12 meses) e na Convalidação dos Diplomas dos únicos seis discentes formados até então. Apenas recentemente o curso foi reconhecido em definitivo, conforme Processo nº / , pela Portaria nº 207/MEC de 12 de março de Ao comparar a grade curricular atual (2006) do curso com a antiga (2003) observa-se um aumento na quantidade de disciplinas pedagógicas e psicológicas, atendendo as exigências da Resolução CNE/CP 2/2002 que estabelece uma nova distribuição de carga horária para os cursos de Licenciatura e do Parecer CNE/CES 1.304/2001 proposto pelo MEC, que estabelece as Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Graduação em Física. De fato para a formação qualificada de um Licenciado em Física é necessário aulas aprofundadas dos
4 conteúdos da Física, além de aulas nas áreas da Pedagogia e Psicologia, pois o futuro docente em sua experiência diária irá interagir com pensamentos, sentimentos e ações dos alunos, ou seja, com comportamentos diferenciados. Já em Porto Velho a graduação foi criada em 2007, visando atender a insuficiência de profissionais, além de promover e difundir os conhecimentos científicos no Estado de Rondônia, o curso encontra-se em fase de estruturação, com previsão da primeira turma de formandos para 2010 que se resume em apenas um aluno. Segundo Vasconcelos (2005, p. 80) Na organização curricular que privilegia disciplinas conteudísticas e técnicas entangues e fechadas, transmitindo conhecimentos próprios de sua área, nem sempre em consonância perfeita com as necessidades e exigências do profissional que se pretende formar naquele curso. Levando em consideração a bagagem cultural e intelectual dos cursos de Licenciatura em Física existentes no Estado, faz-se necessário entender os problemas que os discentes têm em relação a sua graduação, a fim de estudar soluções para uma maior e melhor formação de educadores em Física para a Região Amazônica Ocidental. Fundamentação Teórica A Educação no Brasil passa por período de crise, segundo o próprio Ministério da Educação, com exceção dos Licenciados em Física e Química, existem profissionais suficientes para trabalhar como docentes na Rede Pública de Ensino, porém esses profissionais não possuem o interesse em seguir a carreira como docente. De fato, a própria arte de lecionar está desmoralizada nos dias atuais, o professor de Ensino Básico não é visto com o mesmo respeito que já foi em outros tempos. A grande parte dos recém formandos no Ensino Médio, não se interessa em fazer uma Licenciatura, tendo em vista o pouco glamour da profissão futura ou simplesmente por baixos salários que acabam por não compensarem os anos de estudo. De acordo com Carvalho (1992, p. 52) A profissão de professor foi desvalorizada brutalmente nestes últimos trinta anos isto é uma questão política séria para o Brasil, que tem nos discursos oficiais de seus políticos a educação como uma questão fundamental. Como conseqüência direta do rebaixamento salarial da profissão, os candidatos aos cargos de professor também sofreram um rebaixamento social.
5 No caso especifico, da formação de Licenciados em Física, temos a pouca procura e a grande evasão como principais fatores da falta desses professores no país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP a quantidade formandos em Licenciatura em Física no Brasil no período de 2002 a 2010 foi de aproximadamente 7 mil pessoas, pouco mais de 1/3 de que o país realmente necessita. Ainda de acordo com Carvalho (1992), os poucos egressos ocorridos na faculdade atendem primeiramente as escolas privadas do país, por uma maior valorização financeira dos mesmos. O salário médio de um professor do ensino público no País, trabalhando 40 horas e em início de carreira é de R$ 1.527,00 (MEC, 2009), abaixo dos valores pagos as pessoas que se formam nos cursos de Bacharelado ou trabalham no ensino privado. Em Rondônia o salário é R$ 1.433,24, sendo o mais baixo da Região Norte e o 17º do Brasil. Aos que seguem essa carreira, é comum o comprimento de jornadas de trabalho excessivas a fim de completar o orçamento, ocasionando assim um desgaste para o profissional além da queda de sua produtividade. Metodologia Para atender aos objetivos do presente estudo, foi feito primeiramente um levantamento, através de análise bibliográfica, sobre: (i) a carência de Professores de Física em todo o país (ii) a quantidade de professores Licenciados em Física no Brasil (iii) e os vários problemas enfrentados por esses professores. Em seguida, buscou-se especificar a analise anterior visando obter dados do Estado de Rondônia e para concluir o estudo, foi aplicado aos alunos do curso de Licenciatura em Física da UNIR um questionário (Figura 1), a fim de traçar o perfil dos discentes desses cursos e conhecer as dificuldades enfrentadas por esses alunos no decorrer da sua graduação. Discussão dos Resultados Como mencionado anteriormente, foi aplicado aos alunos dos dois cursos de Licenciatura em Física da UNIR um questionário visando fazer um levantamento sobre o perfil dos mesmos e apontar possíveis problemas que possam impedir a sua formação. Ele foi respondido por 72 alunos dando uma representatividade de 43 % dos alunos matriculados, vale frisar que segundo os chefes dos departamentos de Física tanto em Porto Velho quanto em Ji-Paraná esse valor se
6 torna representativo se levarmos em consideração que já existe um grande número de desistências e trancamentos desde o início do semestre. A. Identificação Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Idade: anos e meses. Ano de ingresso no curso de Física: Período que cursa atualmente: B. Questões 1) Você cursou seu ensino médio: ( ) Todo em escola pública ( ) Todo em escola particular ( ) Maior parte em escola pública ( ) Maior parte em escola particular 2) Qual(is) o(s) motivo(s) o levou(aram) a escolher o curso de Física? 3) Quais foram/são suas principais dificuldades no curso de Física? 4) Quais motivos o levariam a desistir do curso? 5) Você acredita que eventuais problemas do curso podem contribuir (ter contribuído) para a desistência de alguns colegas? Justifique. 6) Você pretende seguir a carreira docente como profissão? Justifique. 7) Caso não pretenda seguir a carreira docente, qual(is) o(s) motivo(s) lhe levou(aram) a escolher um curso de licenciatura? Figura 1 - Questionário aplicado aos alunos do Curso de Licenciatura em Física de Porto Velho e Ji- Paraná. (Francisco et al., 2009, Adaptado.) 8% 4% 0% Todo no ensino público Maior parte no ensino público Todo no ensino privado 88% Maior parte no ensino privado Figura 2 - Local onde os alunos cursaram seu ensino básico.
7 Quando os alunos do curso de Física foram questionados sobre onde cursaram seu ensino básico, 88% deles responderam que o cursaram todo no ensino público, 8% somente a maior parte no ensino público, 4% a maior parte em escola privada e nenhum deles fizeram todo o ensino básico em escola privada, como visto na Figura 2. De acordo com dados obtidos na própria universidade, a maioria dos alunos que fazem os cursos na área de ciências exatas é proveniente de escolas públicas da região, os alunos de escolas privadas procuram geralmente cursos nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias e Saúde. A faixa etária se diversifica entre 19 e 44 anos, tendo como maioria alunos na faixa de 19 a 22 (53%), o que caracteriza uma média de idade de 23,8 anos (Tabela 1). Ainda temos uma quantidade maior de homens (57%) do que mulheres (43%) no curso, conforme Figura 4. Esse é o perfil dos cursos de exatas, porém é crescente o número de mulheres que perdem os estereótipos que as ciências exatas são apenas para homens. Na educação é flagrante o desequilíbrio existente entre os cursos, as mulheres como os homens continuam acuados a certas escolhas. (Kovaleski et al, 2005, p. 94) Figura 3 - Quantidade de alunos matriculados nos cursos de Física da UNIR, de acordo com a faixa etária. Quando perguntado sobre suas escolhas no curso de Licenciatura as respostas são variadas e diversificadas entre os Campi, tornando a discussão dos resultados de forma separada necessária.
8 Tabela 1 - Quantidade de alunos por idade e ano de ingresso Faixa etária No Campus de Ji-Paraná, temos um agravante significativo que é a quantidade de ofertas para educação superior, no município a UNIR disponibilizava, até pouco tempo, apenas quatro cursos, tendo implantado recentemente três novos cursos, incluindo o Bacharelado em Física. Então quando perguntado aos graduandos em Física o por que de se ter escolhido esse caminho como profissional, as respostas são bem simples: falta de opção, seguida de baixa concorrência. Já no Campus de Porto Velho, as respostas foram mais voltadas para o interesse e a curiosidade, de fato na cidade existe uma grande quantidade de ofertas de cursos superiores dando ao recém formado no ensino médio um universo maior de opções a serem estudadas. Masculino Feminino 43% 57% Figura 4. Porcentagem de alunos no curso de Licenciatura em Física na UNIR de acordo com o sexo. Existe uma perca de 48% das vagas, a média de alunos por classe é de apenas 24 pessoas (Tabela 1), segundo os próprios alunos esse alto número de desistências se relaciona diretamente com a dificuldade em acompanhar as disciplinas ou a novas oportunidades que surgem em paralelo à graduação.
9 Quando questionados sobre as dificuldades, as respostas dos alunos tanto da capital como do interior são bem parecidas e caracteriza-se sobre a necessidade de uma base disciplinar no Ensino Médio, grande parte dos professores de Física atuantes na rede pública rondoniense não é devidamente preparada a executar essa profissão. Um ensino médio que não nos prepara para a vida Acadêmica. Outro ponto a ser discutido é sobre a didática de alguns docentes que, segundo a visão de alguns alunos, não é voltada para a preparação a docência, fator esse que aumenta o grau de complexidade do curso, desestimulando os alunos e aumentando o índice de evasão (...) professores na Universidade que não conhecem a realidade da Educação Básica. Existe a grande preocupação em ensinar apenas as áreas específicas das disciplinas de Física, sem se preocupar em desenvolver a competência pedagógica. (...) é necessário que o docente se sinta responsável por colaborar com a formação de um profissional, e não apenas o ministrado de uma disciplina. (Masetto, 2003, p. 63). As questões financeiras também estão presentes em várias respostas, existe uma grande dificuldade dos alunos em se manter no curso devido ao período em que o mesmo acontece. No interior do Estado, o curso de Física é oferecido de forma intercalada, tendo uma turma no período vespertino em um ano e uma no noturno no outro. Na capital, Porto Velho, o curso só é ofertado no período vespertino, fator esse que ocasiona uma grande evasão, tendo em vista a dificuldade em se manter financeiramente. Segundo Carvalho (1992, p. 51) Esse fator é comum para os cursos de Licenciatura, devido à grande parte dos alunos que ingressam nesses cursos serem provenientes da classe média e classe média baixa, tendo que trabalhar durante o dia e estudar a noite. 22% 8% Sim Não Não sabem 70% Figura 5 - Índice de discentes que pretendem seguir carreira como docentes.
10 Quando perguntamos se havia o interesse em seguir a profissão de professor, 70% (Figura 5) responderam que sim, porém as justificativas foram variadas seguindo principalmente a idéia do mercado de trabalho que é amplo e da falta de opções para quem faz a Licenciatura. Dentre as respostas obtidas, transcrevemos algumas falas, como exemplo: Sim, pois creio que possa contribuir positivamente para o futuro do nosso Estado melhorando o ensino público. (Aluno X) Sim, quero estar em sala de aula me dedicar e ajudar os alunos a se interessarem pela área de Física. (Aluno Y) Não, pois em nosso país o professor não é totalmente reconhecido de varias maneiras: em termos de salário, apoio político, etc. Mas a esperança é a que mude para melhor. (Aluno Z) Para os 30% restantes, confirmaram que devido à desvalorização dos salários, desvalorização do profissional da educação e falta de infraestrutura, não vão ou não sabem se querem trabalhar como licenciados. Conclusão Através dos dados levantados pode-se concluir que os alunos dos cursos de Licenciatura em Física no Estado de Rondônia são, em sua maioria, de origem humilde e buscam nessa graduação maneiras de melhorar sua situação financeira. A pouca procura pelo curso, a concorrência no Vestibular UNIR 2010 na capital foi de 1,25 e no interior 1,49 e a falta de profissionais no Estado é um grande atrativo para esses jovens, porém ao se deparar com a correria acadêmica esses discentes encontram inúmeras barreiras, o que gera o grande número de evasões existentes no curso. Dentre essas barreiras destacam-se: uma formação de baixa qualidade oferecida pela educação pública em todo o país e a falta de didática por parte dos docentes na Universidade, didática essa que segundo os próprios alunos aumenta a complexidade do curso. Buscar novas e diferentes estratégias para o Ensino de Física, além de caracterizar melhor o processo de ensino-aprendizagem de forma a centralizar o curso a sua própria formação, pode solucionar o problema que é a falta de professores na educação pública não só no Estado de Rondônia como em todo o país.
11 Agradecimentos Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Os autores SILVA, L. G. F.; LOPES, R. L. S. U.; SILVA, M. F. agradecem o apoio recebido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal no Nível Superior (CAPES) através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Referências BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Estatísticas dos Professores no Brasil Disponível em < Acesso em 5 jun BORGES, O. Formação inicial de professores de Física: Formar mais! Formar Melhor!. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 28, n. 2, p , CARVALHO, A. M. Reformas nas Licenciaturas: A Necessidade de uma Mudança no Paradigma mais de que uma Mudança Curricular. Brasília, Em Aberto, n. 54, p , FRANCISCO JR, W. E. PETERNELE, W. S. e YAMASHITA, M. Formação dos Professores de Química no Estado de Rondônia: Necessidades e Apontamentos. Química Nova na Escola, v. 31, n. 2, p , KOVALESKI, N. V. J; PILATTI, L. A. As escolhas de cursos pelas mulheres: qual formação para quais papéis sociais? O caso das estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - unidade de Ponta Grossa. PARANÁ, Gestão Industria, v. 01, n. 01, p , MARINHO, G. F. Psicologia da Aprendizagem. 5 ed. São Paulo: Ática, p. MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. 1 ed. São Paulo: Summus, p. SOUZA, E. C.; MENEZES, A. P. S. Práticas Avaliativas no Ensino de Física na Amazônia. Latin- American Jornal Physics Education, v. 03, n. 03, p , SEDUC. Secretaria de Estado da Educação de Rondônia. Edital nº 022/GDRH/ SEAD de 11 de fevereiro de Disponível em: < >. Acesso em 5 jun SEDUC. Secretaria de Estado da Educação de Rondônia. Edital nº 002/GDRH/ SEAD de 11 de janeiro de Disponível em: < >. Acesso em 5 jun
12 . Resultado final do concurso SEDUC-RO Disponível em: < >. Acesso em 5 jun Resultado final do concurso SEDUC-RO Disponível em: < >. Acesso em 5 jun VASCONCELOS, M. L. Ensinar e Aprender no Ensino Superior. 2 ed. São Paulo: Cortez Editora, p. Laffert Gomes Ferreira da Silva. Licenciado em Física, Pesquisador da Universidade Federal de Rondônia. Laffert@unir.br Roberta Lavor Serbim Uchoa Lopes. Mestranda em Educação, Pesquisadora da Universidade Federal de Rondônia. roberta_serbim@yahoo.com.br Marcelo Ferreira da Silva. Pesquisador e professor da Universidade Federal de Rondônia. marfersilva@yahoo.com
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