O número de participantes e assistidos no mês de junho de 2007 apresentou a seguinte
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- Luiz Eduardo Vilarinho Alencar
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1 1. Introdução O relatório da área de seguridade tem por finalidade apresentar as principais atividades desenvolvidas no mês, informando os números e valores relativos ao período de Junho de 2007, bem como notícias sobre a Previdência Social e sobre o segmento de Previdência Complementar. 2. Números de Junho de Participantes e Assistidos O número de participantes e assistidos no mês de junho de 2007 apresentou a seguinte distribuição: Situação Quantidade Plano BD Quantidade Plano CD Ativos (Coelce e Faelce) Vinculados 44 6 Em Vesting ou BPD 7 3 Em Processo de Aposentadoria 1 0 Em Prazo de Opção 1 2 Aposentados Pensionistas Total Definem-se como participantes Em Vesting ou BPD aqueles que se desligaram do patrocinador e optaram por suspender o recolhimento de contribuições ao Plano de Benefícios, tendo direito a um benefício proporcional ao seu tempo de filiação, a ser recebido quando implementar todas as condições estabelecidas no Regulamento do Plano. Cabe-nos esclarecer que participantes enquadrados na situação em processo de aposentadoria são aqueles que estão aguardando a carta de concessão do benefício da Previdência Social, enquanto que participantes em prazo de opção são aqueles que se desligaram do patrocinador e estão em prazo de opção por um dos institutos previdenciários previstos no regulamento do Plano de Benefícios.
2 2.2. Benefícios Concedidos CD. Foi concedido no mês de junho 4 (quatro) benefícios do Plano BD e nenhum benefícios do Plano 2.3. Desligamentos dos Planos de Benefícios No mês de junho houve o desligamento de 1 (um) participante do Plano BD e 7 (sete) participantes do Plano CD. 3. Despesas Previdenciárias 3.1. Despesa com Benefícios de Complementação de Aposentadoria e Pensão (Plano BD) A despesa com benefícios de complementação totalizou R$ ,96 (dois milhões, quatrocentos e dezesseis mil, setecentos e quarenta e seis reais e noventa e seis centavos), sendo distribuídos conforme o quadro abaixo: JUNHO/2007 Tipo de Benefício Qtd. Benefícios Valor em R$ Valor acumulado no exercício, em R$ Aposentadoria por Invalidez , ,79 Aposentadoria por Tempo de Contribuição , ,24 Aposentadoria Especial , ,56 Aposentadoria por Idade , ,45 Pensão , ,24 Vesting ou BPD , ,82 TOTAL DOS BENEFÍCIOS PAGOS , , Despesa com Benefícios do Plano CD O valor da despesa do Plano CD no mês de junho foi de R$ ,76 (quatorze mil, quinhentos e vinte e dois reais e setenta e seis centavos). Tipo de Benefício Qtd. Benefícios Valor em R$ Valor acumulado no exercício, em R$ Aposentadoria Normal , ,85 Benefício de Pensão por Morte ,16 Benefício por Entrada em Invalidez - - 0,00 Auxílio-Doença , ,14 TOTAL DOS BENEFÍCIOS PAGOS , ,15
3 3.3. Despesa com restituição de contribuições Plano BD A despesa com restituição de contribuições do Plano BD totalizou R$ ,63 (quarenta e sete mil, duzentos e oitenta e seis reais e sessenta e três centavos). Convém destacar que o valor acima refere-se ao pagamento de acordos extrajudiciais com exparticipantes Plano CD A despesa com restituição de contribuições de 7 (sete) participantes totalizou R$ ,72 (novecentos e oitenta e três mil, duzentos e quarenta e quatro reais e setenta e dois centavos). 4. Receitas Previdenciárias 4.1. Plano BD As receitas previdenciárias do Plano de Benefícios, constituída por contribuições normais, amortizantes e custeio administrativo previdencial totalizaram R$ ,61 (oitocentos e setenta mil, seiscentos e setenta e dois reais e sessenta e um centavos). Convém destacar que a contribuição amortizante efetuada pela Patrocinadora COELCE é oriunda do valor estabelecido no artigo 65 do Regulamento do Plano de Benefícios, enquanto que as contribuições amortizantes efetuadas pelos participantes são caracterizadas pelo pagamento de jóia, conforme previsto no artigo 64 do Regulamento. Abaixo apresentamos quadro com distribuição das receitas previdenciais do mês de junho, bem como o valor acumulado no exercício. RECEITAS PREVIDENCIAIS Valor em R$ Valor Acumulado no Exercício, em R$ Contribuições Para o Custeio dos Benefícios , ,27 Contribuições Normais , ,53 Assistidos , ,90 Participantes Ativos , ,54 Ativos (normais) , ,59 Autopatrocinados , ,95 Patrocinadora , ,09 Contribuições Amortizantes , ,74 Patrocinadora , ,70 Participantes 1.327, ,04 Contribuições para o Custeio Adm. Previdencial , ,77 TOTAL , ,04
4 4.2. Plano CD As receitas previdenciárias do Plano CD são divididas em 4 grupos, sendo eles: contribuições para o benefício programado (normais e extraordinárias), contribuições para os benefícios de risco e contribuições para o custeio administrativo do Plano. A seguir apresentamos as contribuições efetuadas no mês de junho, bem como o valor acumulado no exercício: Plano CD Valor Acumulado no RECEITAS PREVIDENCIAIS (RS) Exercício Contribuições Para o Benefício Programado , ,86 Participantes Ativos , ,35 Ativos Patrocinados , ,51 Autopatrocinados 628, ,84 Patrocinadora , ,51 Contribuições Extraordinárias (participantes) - - Contribuições Para os Benefícios de Risco 1.220, ,60 Ativos 610, ,30 Patrocinadora 610, ,30 Contribuições para o Custeio Administrativo , ,15 Ativos 7.387, ,45 Patrocinadora 7319, ,44 Assistidos 619, ,26 TOTAL , ,61 5. Reservas dos Planos de Benefícios 5.1. Plano BD O quadro abaixo apresenta as provisões matemáticas recorrentes do Plano BD, referente aos meses de maio de 2007 e junho de Reservas mai/07 jun/07 Reserva Técnica, em R$ , ,83 Reserva Matemática, em R$ , ,22 Benefícios Concedidos , ,42 Benefícios a Conceder , ,98 Reserva a Amortizar ( ,92) ( ,18) Superávit Técnico, em R$ , ,61
5 5.2. Plano CD Apresentamos a seguir as provisões matemáticas do Plano CD, referentes aos meses de maio e junho de Reservas (R$) mai/07 jun/07 Reserva Técnica , ,53 Reserva Matemática , ,00 Benefícios Concedidos , ,752 Benefícios a Conceder , ,25 Fundo Previdencial , ,53 6. Notícias Sobre a Previdência Social Sem reforma, déficit do INSS pode triplicar Projeções do governo indicam que, sem mudança nas regras de aposentadorias, em 2050 não haverá como conter desequilíbrio Rombo atual de 1,84% do PIB pode chegar a 5,21% em 2050; estudo será mostrado hoje na reunião do Fórum Nacional da Previdência Projeções do Ministério da Previdência Social indicam que nem o aumento da formalização do mercado de trabalho nem altas taxas de crescimento econômico evitarão a explosão do déficit previdenciário sem uma reforma nas regras de aposentadoria. Os dados, a serem apresentados hoje na reunião do Fórum Nacional da Previdência Social, mostram que o desequilíbrio das contas do setor pode passar de 1,84% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano para 5,21% em Esse é o cenário base, montado a pedido do ministro Luiz Marinho (Previdência), no qual são mantidos os atuais parâmetros no mercado de trabalho e de crescimento da economia. A partir dele, o governo fez projeções para demonstrar que sem a reforma não haverá equilíbrio nas contas da Previdência. Na primeira simulação, o governo aposta em aumento expressivo da formalização do mercado de trabalho -de 45% da PEA (População Economicamente Ativa) para 71%, ou seja, a cada dez trabalhadores, pelo menos sete teriam carteira assinada em 2050.
6 Nessa hipótese, o déficit sairia de 1,84% para chegar a 5,71%. Ela prevê aumento real do salário de 1,6% ao ano entre 2011 e 2050 e taxas conservadoras de crescimento da economia -começando em 3,50% e caindo para 1,49% no mesmo período. Entre 2007 e 2010, o estudo trabalha com as taxas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Outro cenário trabalha com taxa média de crescimento da economia de 3,03% até 2050, com aumento de produtividade e do salário mínimo de 2,5% ao ano. Aí, nem o impulso da economia iria conter o desequilíbrio das contas, que fecharia o período em 5,43% do PIB. "A mensagem é que a formalização e o crescimento são necessários, mas não suficientes para estabilizar o sistema no longo prazo", afirma o secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer. Em outras palavras, o estudo será usado para rebater os setores que condenam a reforma e dizem que o crescimento da economia e do mercado de trabalho serão a solução para os problemas da Previdência, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores). Na avaliação do secretário, as pessoas que defendem essa tese não levam em conta que o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada, em um primeiro momento, aumenta a receita. Depois, porém, esse contingente de pessoas vai demandar benefícios da Previdência, gerando novos gastos. Já taxas mais elevadas de crescimento econômico são sinônimo de aumento de produtividade. "Politicamente é inevitável repassar esse ganho para o salário mínimo, o que impactará nas contas." O governo, porém, concorda com a tese de que não é preciso promover mudanças no curto prazo. "A idéia é alterar as regras apenas para quem [ainda] vai entrar no mercado de trabalho. Afinal, o curto prazo está sob controle", diz Marinho. (VALDO CRUZ e JULIANNA SOFIA - Folha de S.Paulo)
7 7. Notícias Sobre o Segmento de Previdência Complementar Mulheres x aposentadoria Por que elas são mais vulneráveis? Muito se fala que as mulheres estão menos preparadas para a aposentadoria do que os homens. Mas, por que isso acontece? A expectativa de vida, a disparidade de renda e, muitas vezes, o inesperado, deixam as mulheres vulneráveis neste sentido, principalmente pela falta de planejamento na idade ativa. Idade ativa Apesar do número de mulheres economicamente ativas ter crescido e hoje representar 44,3% das 20,5 milhões de pessoas ocupadas distribuídas entre Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, dados revelam que o desemprego atinge mais as mulheres. Como a questão previdenciária está diretamente ligada aos anos de trabalho ininterrupto, aposentar-se pela previdência social, por exemplo, torna-se bastante complicado. Outra realidade que dificulta a aposentadoria das mulheres é o fato de que elas ganham menos que os homens. De acordo com o IBGE, os salários das mulheres correspondem a 70% dos salários recebidos pelos homens. Na prática, isso significa que irão receber um benefício menor ao se aposentar. Aposentadoria: um mito? De acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos - COBAP, Benedito Marcílio, dos 24 milhões de aposentados brasileiros, 60% voltaram a trabalhar porque são responsáveis por manter a casa onde moram. Estudo do IBGE revela que, de 1991 para 2000, os domicílios chefiados por mulheres aumentaram quase 37%, passando de 18,1% para 24,9%. "Aquele sonho de trabalhar durante anos, depois se aposentar e passar o tempo apenas descansando e curtindo a vida, desfrutando de suas conquistas durante os anos de trabalho, virou um pesadelo. Hoje a maioria dos aposentados tem que trabalhar, e o pior é que não há trabalho para eles. Eles são obrigados a entrar no mercado informal, sem carteira assinada e muitas vezes exercendo funções que nem são adequadas à sua idade", explica Marcílio.
8 De olho no futuro A expectativa de vida ao nascer da mulher é maior do que a do homem e, ainda que a perspectiva de viver mais tempo possa parecer positiva para muitos, não se pode esquecer das implicações financeiras dessa nova realidade. É preciso despertar para a necessidade de planejamento de longo prazo. De acordo com a economista e consultora em Finanças Pessoais, Eliana Bussinger, as mulheres devem estar preparadas para tomar o controle da sua vida financeira porque, em algum momento, estarão sozinhas e serão as únicas responsáveis pelo seu futuro financeiro. Dados do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro apontam que 59% das brasileiras estarão sozinhas após os 60 anos. Entre os homens, esse percentual é bem menor: de 22,7%. Planejamento Sem poder contar com o apoio de terceiros (marido, Governo), as mulheres precisam despertar para a importância de planejar o longo prazo. Assim, independente de ter 20 ou 50 anos, é importante que as trabalhadoras pensem em formas de garantir uma aposentadoria tranqüila, sem ter que trocar os momentos de relaxamento pelo desespero da falta de dinheiro. Os planos de Previdência Privada podem ser uma opção. Mas, antes de escolher um entre os existentes no mercado, é preciso atenção aos seguintes detalhes: Reputação: dê preferência para empresas que tenham renome no mercado. Informação: antes de assinar um contrato, busque responder a todos os seus questionamentos. Afinal, é do seu dinheiro que estamos falando. Disponibilidade financeira: tenha certeza que você poderá arcar com o plano. Não vale a pena entrar no cheque especial ou se perder em dívidas para ingressar na previdência privada. Credibilidade: antes de fechar o contrato, acione os órgãos de defesa do consumidor para checar se há reclamações contra a empresa.
9 Acompanhamento: não deixe de conferir com cuidado a rentabilidade de seu plano de previdência complementar. As empresas que atuam neste mercado são obrigadas a enviar os dados periodicamente. Mudança: se estiver insatisfeito com a seguradora, não tema em abandoná-la. A legislação vigente permite a troca de instituição, desde que as condições do plano sejam semelhantes. Melhor idade para começar: quanto mais cedo, melhor! (InfoMoney) Outros Assuntos da Área de Seguridade/ participação de eventos: Apresentação dos Resultados da FAELCE, com a participação de 40 aposentados, no dia 01 de junho de Exibição do filme do Projeto Pipoca com Guaraná para aposentados, no dia 29 de junho de 2007.
Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc - DRAA
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