CAPÍTULO 3 ANATOMIA E ESCULTURA DENTÁRIA

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2 CAPÍTULO 3 ANATOMIA E ESCULTURA DENTÁRIA

3 INTRODUÇÃO Neste capítulo, descrevemos de uma forma geral aspectos da anatomia humana, necessários para melhor fixação e entendimento da anatomia da cabeça, articulações, músculos e movimentos mastigatórios. Esses conhecimentos básicos são importantíssimos para que o técnico, ao confeccionar as próteses, consiga visualizar e compreender a dinâmica e o mecanismo biomecânico da mastigação, pois a substituição de alguns elementos dentários, ou mesmo de todos, está inteiramente ligada ao conjunto de todos os órgãos adjacentes (ossos, músculos, articulação), e deve levar em conta a importantíssima função de preparar os alimentos para que possam ser deglutidos e digeridos, para a absorção dos nutrientes, mantendo a saúde geral do paciente. Além disso, deve-se levar em conta o fator psicológico, a autoestima, a estética e a fonação, que está diretamente relacionada com a posição dos dentes na articulação das palavras. O técnico deverá conhecer e identificar as semelhanças e diferenças de todos os dentes do arco, sua localização e sua oclusão. Técnicas de aprendizagem em escultura dentária são descritas, com orientações práticas. De início, a escultura regressiva do dente isolado, e em seguida, a escultura progressiva das superfícies oclusais, com noções de oclusão e uso do articulador. Nosso objetivo, ao final deste capítulo, é que o iniciante em prótese dentária e o acadêmico de Odontologia sejam capazes de identificar e esculpir todos os dentes, individualmente ou em oclusão, e que para o profissional sirva como revisão para atualização e aprimoramento de todos esses detalhes anatômicos, tão indispensáveis para a confecção e sucesso das próteses dentárias. 88

4 3.1. ANATOMIA GERAL DEFINIÇÃO Ciência que estuda micro ou macroscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. A anatomia humana estuda o homem. Existem quatro níveis estruturais básicos no corpo: células, tecidos, órgãos e sistemas. Essas divisões foram feitas com a finalidade de facilitar o estudo especifico de determinados constituintes. Exemplo: Citologia: Estudo das células. Histologia: Estudo da estrutura microscópica dos tecidos. Osteologia: Estudo dos ossos. Miologia: Estudo dos músculos. Artrologia: Estudo das articulações. Neurologia: Estudo dos nervos NOMENCLATURA ANATÔMICA É o conjunto de termos empregados para descrever e indicar as partes do organismo DIVISÃO DO CORPO HUMANO Cabeça: Crânio e face. Tronco: Tórax, abdômen e pelve. Membros: Superiores e inferiores CONSTITUIÇÃO Tecido epitelial: Recobre a superfície do corpo, reveste as cavidades internas do corpo e tem a função de proteção, absorção e secreção. Tecido conjuntivo: É o arcabouço básico usado como suporte e sustentação de outros tecidos. Tecido muscular: Tem função contrátil, é o responsável pela mobilidade do esqueleto, faz o bombeamento do sangue, movimenta o alimento através do tubo digestivo. Tecido nervoso: Forma o encéfalo, a medula espinal, os nervos. Sua função é a irritabilidade e a condutibilidade. Tecido ósseo: Forma o esqueleto. Sua função é a sustentação dos órgãos do corpo humano FATORES GERAIS DE VARIAÇÃO DENTRO DE INDIVÍDUOS DE UMA MESMA ESPÉCIE Observamos, no caso do homem: a) Idade: Com o progredir da idade ocorrem modificações anatômicas. b) Gênero: Masculino ou feminino dimorfismo sexual. c) Grupo étnico: Grupos raciais branco, negro, amarelo. d) Biótipo: Tipo constitucional para cada grupo racial. Exemplo: Longilíneo: Esguios, magros, altos, membros longos. Brevilíneo: Baixos, pescoço curto etc. Normolíneo: Intermediários. e) Fatores individuais de variação: são as características próprias de cada individuo. 89

5 CAP. 3 ANATOMIA E ESCULTURA DENTÁRIA 3.2. ANATOMIA DA CABEÇA Procuramos mostrar nesta parte, sucintamente, os componentes do crânio e da face, dando maior destaque à maxila e à mandíbula, pois são os ossos da face que estão diretamente relacionados com a prótese dentária. A cabeça apresenta duas partes distintas: crânio e face CRÂNIO Constituído por oito ossos: Quatro são ímpares: Occipital Frontal Etmoide Esfenoide Dois são pares: Parietal Temporal OSSO PARIETAL OSSO FRONTAL OSSO ESFENÓIDE OSSO ETMÓIDE OSSO NASAL OSSO LACRIMAL OSSO TEMPORAL PROCESSO ZIGOMÁTICO DO OSSO TEMPORAL OSSO ZIGOMÁTICO (MALAR) MAXILAR FOSSA MANDIBULAR OSSO OCCIPITAL MANDÍBULA VISTA LATERAL DA CABEÇA. No osso do crânio, temporal, situa-se um dos detalhes (ou acidentes) anatômicos de maior interesse para a prótese dentária, que é a fossa mandibular, local onde ocorre a articulação temporomandibular (ATM), de fundamental importância na confecção dos aparelhos protéticos. É a única articulação móvel entre o crânio e a face. 90

6 OSSO FRONTAL OSSO PARIETAL OSSO NASAL OSSO ESFENÓIDE OSSO TEMPORAL OSSO LACRIMAL MALAR OU ZIGOMÁTICO MAXILAR VÔMER MANDÍBULA VISTA FRONTAL DA CABEÇA. 91

7 CAP. 3 ANATOMIA E ESCULTURA DENTÁRIA FACE Constituída de catorze ossos, dos quais: Seis são pares: Nasal Lacrimal Concha nasal inferior Palatino Malar zigomático Maxilar Dois são ímpares: Vômer Mandíbula FACE Osso maxilar Osso par, de formato quadrilátero, assemelha-se a uma pirâmide quadrangular de base voltada para o lado da cavidade nasal. Tem seu interior escavado, formando uma grande cavidade revestida por membrana mucosa, denominada seio maxilar, o que o torna osso pneumático. Na porção lateral da face anterior, logo abaixo da margem da órbita, aparece uma abertura, denominada forame infraorbital, por onde transitam vasos sanguíneos e nervos. No osso palatino, logo atrás dos dentes incisivos, aparece uma depressão bem côncava denominada forâme ou fossa incisiva passagem para o nervo nasopalatino e vasos sanguíneos septais descendentes. A superfície inferior do corpo do osso maxilar é apresentada pelo processo alveolar, formado por duas lâminas ósseas paralelas que vão se unir atrás do último molar. O espaço contido entre essas duas lâminas ósseas é dividido por lamínulas ósseas que formam os alvéolos dentários, que constituem os nichos onde se alojam as raízes dentárias. Quando as duas maxilas estão articuladas entre si, seus processos alveolares, juntos, formam o arco alveolar. Do corpo do osso maxilar parte outro processo denominado palatino, que é uma lâmina óssea horizontal que irá se articular com o processo de mesmo nome do outro osso maxilar, para formarem a parte esquelética do palato duro OSSO MAXILAR. 92

8 Osso mandibular Osso ímpar, situado na porção inferior da face, consiste de um corpo horizontal, curvo, que forma o mento (queixo), em forma de ferradura, com a concavidade voltada para a língua, e dois ramos perpendiculares, que formam com as porções laterais do corpo, uma curva afilada na porção póstero-inferior, denominado ângulo. Na face externa do corpo, na linha média, está a sínfise da mandíbula, que é uma linha vertical mediana que representa a fusão dos dois centros embrionários de ossificação do corpo. Logo abaixo existe uma elevação triangular, que é a protuberância mentual OSSO MANDIBULAR. Entre o primeiro e o segundo pré-molares, na face externa do corpo, existe o forame mentual, entre a borda inferior e a crista alveolar da mandíbula, que são duas aberturas (direita e esquerda) que dão passagem aos nervos e vasos sanguíneos mentuais. Na borda superior do corpo da mandíbula está o processo alveolar, com as cavidades alveolares, semelhantes ao processo de mesmo nome do osso maxilar, onde irão se alojar as raízes dos dentes inferiores. Na linha média, pela face interna do corpo, próximo à borda inferior, apresenta uma depressão, que é a fossa digástrica, onde ocorre a inserção do músculo digástrico. Na região do mento, seguindo em direção ao terceiro molar, parte a linha milohídea, abaixo da qual existe uma concavidade no corpo da mandíbula, que é a fossa submandibular, que aloja a glândula salivar de mesmo nome. E acima, outra depressão, denominada fossa sublingual, que aloja a glândula salivar sublingual. A porção superior do ramo está dividida pela chanfradura, que é uma depressão profunda, denominada incisura da mandíbula, ficando posteriormente ao processo condilar com as extremidades lisas e convexas (côndilos), sobre a borda superior de cada ramo. Na parte anterior da incisura da mandíbula encontra- -se o processo coronoide. A região de ligação do processo coronoide com o ramo é denominada colo. Ainda no processo coronoide, inicia-se uma crista que se dirige para baixo e vai até o último molar, terminando em uma área de formato triangular chamada trígono retromolar, sobre o qual se encontra a papila piriforme. Na porção média do ramo, pelo lado interno, tem início o canal dentário inferior, em uma abertura larga chamada forame dentário inferior ou forame mandibular, que tem a sua frente uma lâmina óssea: a espinha de Spix. Nesse canal emergem nervos e vasos sanguíneos alveolares e destinados a irrigação e nutrição dos componentes dentários. 93

9 CAP. 3 ANATOMIA E ESCULTURA DENTÁRIA 3.3. MIOLOGIA É a parte da anatomia que estuda os músculos Função A função dos músculos depende de sua localização. A ação muscular é o resultado da ação das células musculares individuais. Essas células são especiais, por serem as células do corpo que melhor exibem a propriedade da contratilidade, que lhes permite encurtar e desenvolver tensão. São importantes em atividades como o movimento de várias partes do corpo, alteração do diâmetro dos tubos do corpo, propulsão de materiais através do corpo e a expulsão de resíduos do corpo. Além disso, a contração dos músculos esqueléticos produz significativas quantidades de calor, que pode ser usado para a manutenção da temperatura normal do corpo. Devido a suas numerosas funções, o tecido muscular contribui, de maneira importante, para a manutenção da homeostase. (Spencer, Alexander P., 1929; Anatomia Humana Básica, pg. 186) TIPOS DE MÚSCULOS São três os tipos de músculos: músculos esqueléticos, músculos lisos e músculo cardíaco. Os músculos também podem ser classificados como voluntários e involuntários. Os músculos esqueléticos estão fixados aos ossos do esqueleto. As contrações desses músculos exercem força nos ossos e eles se movem. Consequentemente, são responsáveis por atividades como andar e manipular objetos no meio exterior. São músculos voluntários e suas células apresentam bandas transversas alternadamente claras e escuras, dando-lhe um aspecto estriado, motivo pelo qual são referidos como músculos estriados. As células dos músculos lisos não apresentam estrias, e são também chamados de músculos viscerais, pois são encontrados nas paredes dos órgãos ocos e tubulares, como estômago, intestinos e nos vasos sanguíneos. São músculos involuntários governados pelo Sistema Nervoso Autônomo. O músculo cardíaco é um músculo especializado, que forma a parede do coração. É um músculo involuntário como o músculo liso, e estriado como o músculo esquelético. Descrevemos, a seguir, apenas os músculos que exercem função no círculo mastigatório, pois são de fundamental importância para o conhecimento do técnico em prótese dentária MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO São músculos pares que estão envolvidos na mordida e na mastigação. a) Os músculos responsáveis pela elevação da mandíbula, fechando os maxilares (retraindo a mandíbula) são: masseter, temporal e pterigoideo medial. O músculo temporal tem a forma de leque e nasce na fossa do osso temporal, indo se inserir na apófise coronoidea e no ramo da mandíbula: eleva a mandíbula pela contração das fibras anteriores e a projeta para trás pela contração das fibras posteriores. O músculo masseter é formado por dois feixes de fibras: Superficial: Que se insere em cima no malar e na arcada zigomática e embaixo, no ângulo da mandíbula e na face ascendente do ramo. Profundo: Insere-se em cima na arcada zigomática e embaixo, na face externa do ramo ascendente da mandíbula, atingindo a base da apófise coronoidea. Músculo muito poderoso. Normalmente, quando ocluímos, sua saliência externa se torna visível. Na região chamada ângulo da mandíbula, entre o corpo e o ramo, o osso apresenta concavidades e rugosidades irregulares, onde ocorre a inserção do músculo masseter pelo lado externo. Pelo lado interno do ângulo da mandíbula ocorre a inserção do músculo pterigoideo medial. Sua função, fechar os maxilares, juntamente com o músculo pterigoideo lateral, ajuda nos movimentos de lateralidade da mandíbula. 94

10 M. Temporal M. Pterigoideo lateral M. Digástrico posterior M. Masseter MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO. M. Digástrico anterior M. Milo-hioideo 95

11 CAP. 3 ANATOMIA E ESCULTURA DENTÁRIA b) Os músculos responsáveis pelo abaixamento da mandíbula, isto é, abertura, protrusão e lateralidades, são: pterigoideo lateral e supra-hioideos (digástrico, milo-hioideo e geni-hioideo). O músculo pterigoideo lateral insere-se na região de ligação do processo coronoide com o ramo, logo abaixo do côndilo. Abre e protrai a mandíbula, fazendo os movimentos de lateralidade. O músculo digástrico insere-se na fossa digástrica, que é uma depressão da face interna do corpo da mandíbula. O músculo milo-hioideo insere-se na linha milohidea, que se situa na região do mento, seguindo em direção ao terceiro molar. O músculo geni-hoideo insere-se nas espinhas mentuais, que são as saliências existentes na linha média do corpo da mandíbula, pela face interna, dispostas duas a duas. Os músculos digástrico, milo-hioideo e geni-hioideo funcionam como um grupo. Elevam o osso hioide durante a deglutição e abaixam a mandíbula quando o osso hioide está fixado. Além dos movimentos de abaixamento e levantamento, esses músculos também proporcionam os movimentos de projeção, retrusão, lateralidade e circundação (todos os movimentos seguidos). c) Língua: É um órgão musculoso, coberto por membrana mucosa e composta por músculos intrínsecos e extrínsecos. Os músculos intrínsecos localizam-se integralmente na língua, Suas fibras se comprimem, dobram e enrolam a língua quando se contraem. Essas ações são usadas no falar e na movimentação de alimentos na boca. Os músculos extrínsecos ancoram a língua ao esqueleto por meio dos ossos hioide, mandibular e temporal, controlando a extensão, a retração e os movimentos de lateralidade da língua ARTICULAÇÃO Articulação é a conexão ou ligação entre os ossos do esqueleto. Algumas articulações são quase rígidas, permitindo pouco ou nenhum movimento, mas a maioria delas permite aos ossos se movimentarem um em relação ao outro. As articulações podem ser classificadas de acordo com o tecido que as conecta e com o movimento realizado por elas. a) Articulações fibrosas: São todas as articulações nas quais os ossos são unidos por tecido conjuntivo fibroso. Esse tecido fibroso é também conhecido como ligamento sutural. Essas articulações permitem uma pequena ou nenhuma amplitude de movimento, por isso são denominadas articulações imóveis. Exemplo: as suturas entre os ossos do crânio. b) Articulações cartilaginosas: Os ossos são unidos por tecido cartilaginosos (cartilagem), permitindo pequenas extensões de movimento. Exemplo: articulação das costelas e das vértebras (discos intervertebrais). c) Articulações sinoviais: São denominadas também articulações móveis, caracterizadas por serem livremente móveis, permitindo uma grande extensão de movimentos. O movimento das articulações sinoviais é limitado somente por ligamentos, músculos, tendões ou ossos adjacentes. Outra característica desse tipo de articulação é a presença de um líquido preenchendo a cavidade articular. São compostas por cartilagem articular, cápsula articular, membrana sinovial e a sinóvia (líquido sinovial). A cartilagem articular é uma fina camada de cartilagem que cobre a superfície articular lisa dos ossos. A cápsula articular é uma membrana dupla que envolve e encerra a articulação. A membrana sinovial é a camada mais interna da cápsula articular, cuja função é produzir a sinóvia (líquido sinovial), responsável pela nutrição. Algumas articulações sinoviais apresentam, ainda, em seu interior, um disco articular, como, por exemplo, as articulações de mandíbula, joelho, ombro e punho. 96

12 ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) É responsável pela movimentação da mandíbula, osso do esqueleto facial e único que apresenta mobilidade, proporcionando, assim, a mastigação dos alimentos, pois leva os dentes inferiores ao encontro dos dentes superiores, em busca da oclusão. A ATM é uma articulação do tipo sinovial, isto é, apresenta liquido em seu interior a sinóvia, semelhante à clara do ovo. Essa articulação fica entre a cabeça do côndilo da mandíbula e a fossa mandibular do osso temporal, situada à frente do meato acústico externo (conduto auditivo). Entre a cabeça do côndilo e a fossa mandibular existe um disco de tecido fibrocartilaginoso chamado disco articular, que proporcionará a intimidade entre as duas superfícies articulares. O líquido sinovial que banha essa região serve para nutrição das cartilagens e lubrificação das superfícies articulares, nos movimentos mandibulares. Graças à anatomia dessa articulação são possíveis os movimentos de abertura, fechamento, protrusão, retrusão e lateralidades da mandíbula. Durante as fases de erupção da dentição decídua (primeira dentição) e da dentição permanente (segunda dentição) ocorre uma acomodação gradativa dessa articulação, até que todos os dentes permanentes estejam erupcionados, Aí, então, ela estará em uma posição própria e característica para cada indivíduo. Frente às perdas de elementos dentais e de desgastes excessivos dos dentes (bruxismo), começam a surgir alterações que levarão a posições incorretas da articulação, acarretando problemas a essa região do aparelho mastigador, como, por exemplo, dores musculares e trismos. Osso temporal ATM Fossa mandibular Disco articular Cabeça do côndilo Processo coronóide ARTICULAÇÃO TEMPORO MANDIBULAR APARELHO MASTIGADOR Constituinte do corpo humano cuja finalidade é preparar os alimentos para serem aproveitados pelo tubo digestivo. É composto por: Órgão dentário: Dente e periodonto (gengiva, cemento, osso alveolar, desmodonto). Ossos suporte: Maxilar e mandíbula. ATM: Relação com a articulação dentária. Músculos: Mastigadores, cutâneos dos lábios e supra-hioideos. Boca: Vestíbulo bucal (região anterior delimitada pelos lábios e dentes incisivos), cavidade bucal, músculo bucinador (paredes), língua, glândulas salivares (parótidas, submandibulares e sublinguais). Vasos: Carótida externa e seus ramos (linfáticos e veia jugular interna e externa). Nervos: Facial, glossofaríngeo, hipoglosso e trigêmeo. 97

13 CAP. 3 ANATOMIA E ESCULTURA DENTÁRIA 3.6. ANATOMIA DENTÁRIA É a parte da anatomia humana que estuda o órgão dentário (dente e periodonto), que, por sua vez, faz parte do aparelho mastigador: DENTE Órgão mineralizado implantado em osso próprio, o osso alveolar. Os dentes se dispõem em duas fileiras harmônicas, superior e inferior, formando a arcada dentária, que separam a cavidade bucal em duas partes: vestíbulo e cavidade bucal propriamente dita. Vestíbulo é o pequeno espaço que separa os lábios e bochechas dos dentes e gengiva. Cavidade bucal é o amplo espaço interno aos dentes onde se encontra a língua. O dente se divide em três partes: a) Coroa: Exerce as funções mastigatórias graças a suas características morfológicas e estruturais. Em seu interior apresenta a câmara pulpar, que é preenchida pela polpa. A polpa é formada por tecidos nervosos e vasculares, que têm a função da nutrição e da sensibilidade dos tecidos dentários. A coroa é constituída internamente por dentina e externamente pelo esmalte. A dentina é constituída de tecido dentário orgânico e encontra-se sob o esmalte (na porção coronária) e sob o cemento (na porção radicular) do dente. O esmalte é o tecido mais duro do organismo humano: é formado por 95% de substância inorgânica e 5% de sustância orgânica, mais água. b) Colo anatômico: É assim denominada a região onde termina a coroa (esmalte) e começa a raiz (cemento). A junção esmalte-cemento, forma a linha cervical, que é sinuosa e bem nítida. c) Raiz: Tem como função fixar o dente no osso alveolar e suportar o impacto das forças mastigatórias por meio das fibras do desmodonto. É constituído internamente pela dentina e externamente pelo cemento. O cemento é uma camada de tecido osteóide que reveste a raiz e permite que as fibras conjuntivas se fixem ao dente. No interior da raiz existe um canal, o canal radicular, que liga o ápice da raiz com a câmara pulpar da coroa. No final de cada canal radicular encontra-se o forame apical, pelo qual os vasos sanguíneos e nervos penetram na cavidade pulpar. Esmalte Dentina COROA Cavidade pulpar Gengiva COLO Ligamentos ou Desmodonto Cemento Canal da raiz Osso Alveolar RAIZ Vasos sanguíneos e nervos Forame apical ÓRGÃO DENTÁRIO.

14 PERIODONTO É formado por elementos que envolvem o dente e que estão diretamente relacionados com sua implantação na arcada dentária. É constituído por: Osso alveolar: Porção óssea da maxila e da mandíbula que envolve as raízes dentárias com a finalidade de suportar ou estabilizar os dentes. É chamado de periodonto de sustentação. Esse osso existe única e exclusivamente enquanto existem dentes. Quando ocorre uma perda dentária, o organismo inicia um processo de reabsorção óssea na região afetada. Alvéolos: São assim denominados os nichos ou cavidades do osso alveolar que alojam as raízes. O número e a forma dos alvéolos estão diretamente relacionados com o número e a forma das raízes. O alvéolo oferece resistência às forças transmitidas pelo dente durante a mastigação. Gengiva: Também denominada periodonto de proteção, é formada por uma membrana mucosa que reveste os ossos alveolares e envolve os colos dentários. Na região dos ossos alveolares a mucosa é de coloração vermelha, sendo denominada mucosa alveolar, e à medida que se aproxima da região do colo do dente torna-se mais espessa, mais aderente e esbranquiçada, denominando-se mucosa gengival ou gengiva propriamente dita. A mucosa gengival sofre frequentemente forças de atrito e de pressão durante o ato mastigatório. Ela é muito importante para a manutenção dos dentes na arcada. Cemento: é uma fina camada do tecido osteoide que reveste a dentina na porção radicular. Sua superfície exterior corresponde ao desmodonto, cujas fibras penetram no cemento, fixando o dente no alvéolo, estabelecendo, assim, a união conhecida como articulação alveolodental. O cemento e o alvéolo contribuem para manter a largura do espaço periodontal; permitir a erupção vertical e o deslocamento mesial dos dentes; possibilitar o contínuo e renovado arranjo das fibras do desmodonto. Desmodonto: É constituído de fibras conjuntivas, vasos sanguíneos e linfáticos, células do tecido conjuntivo e nervos. Sua finalidade principal é unir o cemento radicular ao osso alveolar por meio de suas fibras. Essas fibras podem ser divididas, de acordo com sua fixação e localização, em: fibras gengivais, fibras interdentais e fibras alveolodentais Funções do desmodonto a) Mecânica: Absorver parte das cargas transmitidas durante o ato de mastigação (pequeno movimento do dente para o interior do alvéolo). Transformar as forças de pressão da porção coronária em forças de tração sobre o cemento e a parede alveolar. Funciona como um amortecedor, pois não pode existir um contato direto de osso para osso, o que acarretaria traumas ósseos. Sustentar o dente no alvéolo, proporcionando maior estabilidade mastigadora. b) Biológica: A nutrição do dente é feita por meio dos sistemas sanguíneo e linfático do desmodonto. Em casos de doenças que afetam o periodonto e que produzem lesões graves, pode haver comprometimento da estabilidade do dente no interior do alvéolo. c) Formadora: O desmodonto estimula a formação do cemento e do osso alveolar por meio dos cementoblastos e osteoblastos. d) Sensitiva ou tátil: Um leve toque na superfície da coroa e do dente é registrado de imediato (exame de percussão) MECÂNICA DENTÁRIA Os dentes apresentam uma mobilidade fisiológica, sendo as mais comuns a intrusão e a extrusão. Intrusão: É um aprofundamento do dente em seu alvéolo frente às forças que coincidem com seu eixo longitudinal. Porém, esse movimento é pequeno, devido às fibras do desmodonto, que o detêm. Extrusão: É a volta à posição primitiva. Sua direção vai do ápice radicular para oclusal, e ocorre assim que cessam as forças que propiciam a intrusão. Os dois movimentos associados (intrusão seguido da extrusão) são semelhantes ao movimento de um pistão. São fisiológicos. Outros movimentos ocorrem em certas ocasiões e são denominados: Versão: O dente, frente às forças oblíquas ou transversais em sua coroa, sofre uma inclinação. De acordo com o lado será denominado mesioversão, distoversão, vestibuloversão, linguoversão, intraversão, extraversão. Rotação: Realizada em torno a um eixo vertical coincidente com o próprio dente (giroversão). 99

15 CAP. 3 ANATOMIA E ESCULTURA DENTÁRIA 3.7. DENTIÇÕES Durante a vida de um indivíduo, ocorrem duas dentições: Na primeira dentição, ou decídua, também conhecida como dentição de leite, os dentes irrompem a partir do sexto mês de vida e o processo se completa até os dois anos e meio, com um total de vinte dentes. (fig. 3.7a) A segunda dentição, ou permanente, surge a partir dos seis anos de idade substituindo todos os dentes decíduos, até cerca dos dezessete anos. Os terceiros molares (dentes do siso) geralmente irrompem dos dezessete aos vinte e cinco anos. É muito frequente que esses dentes fiquem inclusos tanto no maxilar quanto na mandíbula. Essa dentição completa possui um total de trinta e dois dentes (fig. 3.7b). INCISIVO CENTRAL INCISIVO LATERAL CANINO 1º MOLAR 2º MOLAR 3.7a 1ª DENTIÇÃO OU DECÍDUA. INCISIVO CENTRAL INCISIVO LATERAL CANINO 1º PRÉ-MOLAR 2º PRÉ-MOLAR 1º MOLAR 2º MOLAR 3º MOLAR b 2ª DENTIÇÃO OU PERMANENTE.

16 LM CLASSIFICAÇÃO E FUNÇÃO DOS DENTES Os dezesseis dentes permanentes de cada arcada estão dispostos em grupos morfofuncionalmente diferentes. Primeiro grupo: É constituído pelos dentes incisivos (cortados em bisel), que são divididos em incisivos centrais (os dentes mais próximos à linha mediana) e os dois incisivos laterais. Esse grupo tem como função a preensão e a incisão (corte) dos alimentos. As superfícies, vestibular e lingual, são mais ou menos lisas, permitindo o fácil deslizamento dos dentes. O bordo incisal é extenso, formando em conjunto uma lâmina de faca, contínuo e curvo, devido à curvatura do arco. Tem também importante participação na fonação (articulação das palavras). São quatro dentes por arcada. Segundo grupo: É constituído pelos dentes caninos (cônicos), situados ao lado dos incisivos. São em número de dois (um em cada hemiarco). Têm como função a dilaceração (rasgar, perfurar) dos alimentos. São dentes bastante robustos e reforçados, e apresentam formato de lança, capazes de perfurar com facilidade os alimentos mais duros. Incisivos Canino Pré-molares Molares NOMENCLATURA DENTÁRIA Terceiro grupo: É constituído pelos dentes pré-molares (dois em cada hemiarco) e pelos dentes molares (três em cada hemiarco). Os primeiros têm como função a redução dos alimentos a fragmentos. Os segundos possuem coroas largas com cúspides arredondadas. Esses dentes têm como função a trituração dos alimentos, pois as cúspides deslizam umas sobre as outras, dando pouca possibilidade ao alimento de escapar. A função primordial dos dentes é a redução e trituração dos alimentos em partículas capazes de serem deglutidas. Além disso, durante a dinâmica da mastigação, propiciam adequado grau de proteção às estruturas que os suportam: o periodonto propriamente dito. a) Faces da coroa V vestibular: É a face do dente voltada para o vestíbulo. L ou P lingual ou palatina: É a face do dente voltada para a língua (cavidade bucal). Nos dentes superiores, pode ser considerada face palatina, pela proximidade com o palato. M mesial: É a face de contato ou proximal, voltada para a linha mediana. D distal: É a face de contato ou proximal, mais distante da linha mediana. O ou I oclusal ou incisal: Nos dentes posteriores, é a superfície que entra em contato com as mesmas faces do dentes antagônicos. Nos dentes anteriores (incisivos e caninos), as faces vestibular e lingual encontram-se formando o bordo incisal. Para facilitar a identificação ou localização exata de acidentes anatômicos ou fatores patogênicos, as faces dentárias foram divididas em terços: Verticais: Terço mesial, terço médio ou mediano e terço distal. Horizontais: Terço incisal ou oclusal, terço médio ou mediano e terço cervical. C O Terço oclusal O V C D Terço distal Terço mediano I Terço mesial M D Terço médio M Terço cervical C 3.8a 3.8a D C M D M V L O L 3.8a 3.8a 3.8a 101

17 CAP. 3 ANATOMIA E ESCULTURA DENTÁRIA b) Coroa anatômica: Parte do dente recoberta pelo esmalte dentário. Limitada pelo colo anatômico e linha da junção esmalte-cemento. c) Coroa clínica: Parte visível do dente, acima do plano gengival. d) Colo anatômico: Porção estrangulada que une a coroa com a raiz do dente, formando uma linha de junção esmalte-cemento denominada linha cervical. e) Ameia: Espaço triangular, de base vestibular ou lingual, situado entre as faces de contato de dois dentes da mesma arcada. f) Ápice: Extremidade de cúspide ou de raiz. g) Ângulos e arestas: União de duas ou três faces (superfícies) dentárias. Esses diedros ou triedros são ângulos sempre arredondados, sem cantos vivos. Como os ângulos diedros são longos, denominam-se bordos ou arestas. Cada face dentária é separada de sua vizinha por quatro bordos, por exemplo: face vestibular: vestíbulo-oclusal, vestibulomesial, vestibulodistal, vestibulocervical. h) Cíngulo: Também chamando esporão. Saliência na face lingual dos dentes anteriores, junto ao colo (no terço cervical). Representa vestígio de cúspide lingual. i) Cristas marginais: Elevação linear de esmalte dentário, que une cúspides ou delimita faces dentárias. Exemplo: em pré-molares e molares, as cristas marginais mesiais e distais delimitam a face oclusal e unem as cúspides vestibulares com as linguais. Nos dentes anteriores, delimitam as faces linguais, contornando a fossa lingual. Quando a crista interrompe um sulco dentário obliquamente, denomina-se crista oblíqua ou ponte de esmalte. j) Cúspide: Elevação piramidal situada nas faces oclusais dos pré-molares e molares. Assemelha-se a uma pirâmide de base quadrangular. Apresenta quatro faces ou planos inclinados, denominadas vertentes. Duas são lisas e se localizam na face vestibular ou lingual dos dentes, e duas são triturantes, localizadas nas faces oclusais dos dentes. O número de cúspides de um dente também serve para classificação: uni, bi, tri, tetra e pentacuspidados. k) Desmodonto: Conjunto de ligamentos (fibras conjuntivas) que unem a raiz do dente ao alvéolo, responsável pela fixação, nutrição e estimulação da formação de cemento e osso alveolar. 3.8j CÚSPIDE. l) Espaço interdental: Espaço triangular que se situa entre as faces proximais dos dentes, abaixo da área de contato (terço cervical), e é preenchido pela papila interdental. m) Fossa: Depressão ampla, que ocorre nas faces linguais dos dentes incisivos e às vezes nos caninos. n) Fosseta, fóssula ou fóvea: Pequena depressão de forma triangular, mais ou menos profunda. Ocorre nas faces oclusais dos pré-molares e molares, resultante do encontro de dois ou mais sulcos principais, ou na terminação destes. o) Sulco principal: Depressão linear localizada na face oclusal dos dentes posteriores, que separa as cúspides. Pode ser mesiodistal, vestibulolingual, oclusovestibular e oclusolingual. p) Sulco secundário ou sulco de escape: Pequenas depressões do esmalte dentário, situadas nas vertentes triturantes das cúspides (oclusal dos dentes posteriores). q) Junção cemento-esmalte: Pequeno estrangulamento entre a coroa anatômica e a raiz. Linha sinuosa onde o esmalte coronário se encontra com o cemento radicular. r) Lóbulo ou lobo: Segmento arredondado da face vestibular dos dentes incisivos e caninos, separados por sulcos de desenvolvimento que caracterizam os dentes jovens ou recém irrompidos. s) Ponto ou área de contato: Local onde se tocam as faces proximais ou de contato, na posição normal das arcadas dentárias. Forma o limite superior do espaço intermediário (ou interdental). Com a função mastigatória, transforma-se em faceta de contato. Tem como função evitar a impactação dos alimentos entre os dentes. A falta do adequado contato entre os dentes vizinhos do mesmo arco poderá provocar traumas, como a reabsorção óssea horizontal da crista alveolar. t) Tubérculo: Elevação de esmalte dentário, arredondada, encontrada em algumas faces dentárias. Por exemplo, a elevação mesiolingual do primeiro molar superior, que se denomina tubérculo de Carabelli, e os tubérculos resultantes dos prolongamentos dos cíngulos dos incisivos e caninos. u) Tuberosidade ou bossa: Elevação vestibular, lingual e proximal, que sobressai nessas faces e corresponde ao ponto de maior espessura do esmalte, É muito evidente nas faces vestibulares de todos os dentes, próximo ao colo dentário. São mais discretas nas faces linguais dos pré-molares e molares. Nas faces proximais, são discretas e localizadas próximo às faces oclusais, na região da área de contato. Tem como função proteger as partes marginais gengivais, desviando os alimentos da gengiva durante a mastigação. v) Acidentes anatômicos: É como se denominam os detalhes das peças anatômicas. Por exemplo, na coroa dos dentes temos ponto de contato, bossas, cúspides, fossetas, sulcos etc. 102

18 3.9. FÓRMULA DENTÁRIA É a maneira simplificada de especificar a quantidade de dentes em cada hemiarco. Cada dente é representado pela letra inicial. Na dentição decídua não existem dentes pré-molares. Dentição decídua: representado por letras minúsculas i 2 2 c 1 1 m 2 2 Dentição permanente: representado por letras maiúsculas I 2 2 C 1 1 PM 2 2 M NOTAÇÃO DENTÁRIA É a indicação prática (representação ou registro) do dente e sua localização no arco dentário. Pode ser feita de duas maneiras: Forma convencional Os dentes também foram representados por números de 1 a 8 para dentes permanentes: 1: incisivo central; 2: incisivo lateral; 3: canino; 4: primeiro pré-molar; 5: segundo pré-molar; 6: primeiro molar; 7: segundo molar; e 8: terceiro molar. Na dentição decídua, usam-se algarismos romanos, de I a V I: incisivo central; II: incisivo lateral; III: canino; IV: primeiro molar e V: segundo molar. a) Dentição permanente: LM Superiores superior LM D E D inferior E Ex: 3 canino superior esquerdo; 5 segundo pré-molar inferior direito. Inferiores b) Dentição decídua: Superiores LM superior LM D E V IV III II I D V IV III II I inferior I II III IV V I II III IV V E Ex: II incisivo lateral inferior direito; V segundo molar superior esquerdo. Inferiores 103

19 CAP. 3 ANATOMIA E ESCULTURA DENTÁRIA LM 1 2 D E E D NOTAÇÃO DENTÁRIA.

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