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1 BOLETIM CEPEA do agronegócio SETEMBRO/2017 BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

2 Notas Metodológicas - BOLETIM CEPEA do Agronegócio Brasileiro BRAZILIAN AGRIBUSINESS CEPEA REPORT O Boletim Cepea do Agronegócio Brasileiro é uma publicação mensal, elaborada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), que aborda aspectos da conjuntura e da estrutura do agronegócio brasileiro sob diferentes óticas, oferecendo um panorama completo a respeito do desempenho do setor. Em todas as suas edições mensais são apresentadas as mais recentes perspectivas e análises a respeito do PIB do agronegócio brasileiro. Complementarmente, volumes trimestrais mais completos abordam também aspectos sobre o mercado de trabalho e o comércio internacional do setor. A cada semestre, há ainda textos de opinião, elaborados por analistas envolvidos no setor, visando tratar de problemas específicos relacionados ao agronegócio brasileiro. O agronegócio, setor foco deste boletim, é entendido como a soma de quatro segmentos: insumos para a agropecuária, produção agropecuária básica, ou primária, agroindústria (processamento) e agrosserviços. A análise desse conjunto de segmentos é feita também para o ramo agrícola e para o pecuário. Especificamente em relação ao PIB do Agronegócio Brasileiro, trata-se de resultado de pesquisa realizada em parceria entre o CEPEA e a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Pelo critério metodológico do Cepea, o PIB do agronegócio é medido pela ótica do produto, ou seja, pelo Valor Adicionado total deste setor na economia, a preços de mercado. O PIB do agronegócio brasileiro refere-se, portanto, ao produto gerado de forma sistêmica na produção de insumos para a agropecuária, na produção primária e se estendendo a todas as demais atividades que processam e distribuem o produto ao destino final. Para a análise do PIB do setor, o Cepea calcula e analisa diferentes indicadores, que retratam o comportamento do setor por diferentes óticas: o PIB-volume Agronegócio, que é produto medido pelo critério de preços constantes; o Deflator do PIB do Agronegócio, ou índice de inflação do setor; o PIB-renda Agronegócio, que reflete a renda real do setor, sendo consideradas no cálculo variações de volume e de preços reais; e os Preços relativos, que relacionam os deflatores do agronegócio e seus segmentos com o deflator do PIB nacional. Destaca-se que as taxas calculadas para cada período consideram o mesmo momento do ano anterior como base, exceto para as quantidades referentes às safras agrícolas, para as quais computa-se a previsão de safra para o ano (frente ao ano anterior). Importante também destacar que cada relatório considera os dados disponíveis preços e produções observadas e estimativas anuais de produção até o seu fechamento. Em edições futuras, ao serem agregadas informações mais atualizadas, é possível, portanto, que os resultados sejam alterados. Para detalhamento metodológico, acessar material completo: Em relação ao mercado de trabalho do agronegócio brasileiro, o Cepea passou a divulgar informações trimestrais contemplando o pessoal ocupado no setor, segundo seus segmentos. A pesquisa do Cepea utiliza como principal fonte de informações os microdados da PNAD-Contínua e, de forma complementar, dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS-MTE) e de pesquisas do IBGE. É importante mencionar que as análises do Cepea se baseiam na PNAD-Contínua, que não contempla indivíduos que atuam no setor produzindo apenas para próprio consumo. A descrição metodológica do cálculo e o acompanhamento do mercado de trabalho do agronegócio podem ser obtidos mediante solicitação, contatando-se o pibcepea@usp.br. Em relação ao setor externo, o Cepea elabora mensalmente quatro índices para acompanhamento do desempenho agregado das exportações do agronegócio brasileiro: o Índice de Preços em dólar (IPE-Agro/Cepea), o Índice de Volume (IVE-Agro/Cepea), o Índice de Câmbio Efetivo do Agronegócio (IC-Agro/Cepea) e o Índice e Atratividade das Exportações Agro (IAT-Agro/Cepea), ou de Preços em Reais. O IPE-Agro/Cepea é um indicador dos preços, em dólares FOB, das exportações do agronegócio brasileiro, que inclui produtos agropecuários in natura e processados. É, portanto, um preço médio recebido pelos exportadores referente às 16 categorias de produtos acompanhadas pelo Cepea. O índice de volume agregado, IVE-Agro/Cepea, mede a evolução do volume físico de exportações do agronegócio brasileiro. Já o IC-Agro/Cepea é o índice de câmbio efetivo do agronegócio brasileiro, que representa uma média ponderada das taxas de câmbio, em valores reais, dos 10 parceiros comerciais mais importantes do Brasil. Da composição do IC-Agro/Cepea com o IPE-Agro/Cepea resulta o IAT-Agro/Cepea, que representa o preço em Reais das exportações do agronegócio nacional e mede a atratividade das exportações do setor, que pode crescer tanto porque os preços em dólares (IPE-Agro/ Cepea) aumentaram como porque o Real se desvalorizou em relação às outras moedas. Nessa presente edição do boletim, tem-se ainda uma seção dedicada a tratar brevemente da evolução dos custos de soja com defensivos agrícolas ao longo das últimas 10 safras colhidas. CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA (CEPEA). BOLETIM CEPEA DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO. PIRACICABA, V. 1, N.5, EQUIPE RESPONSÁVEL: Coordenação Geral: Geraldo Sant Ana de Camargo Barros, Ph.D, Pesquisador Chefe/Coordenador Científico do Cepea/ Esalq/USP; Equipe técnica: MSc. Nicole Rennó Castro, MSc. Leandro Gilio, Dra. Adriana Ferreira Silva, Dr. Arlei Luiz Fachinello, Ana Carolina de Paula Morais, Msc. Gustavo Ferrarezi Giachini no PIB e Mercado de Trabalho do Agronegócio; Dr. Alexandre Nunes de Almeida no Mercado de Trabalho do Agronegócio; Dra. Andréia Cristina de Oliveira Adami no setor externo do agronegócio.

3 INTRODUÇÃO PIB do Agronegócio Brasil SETEMBRO/2017 C omo já apontado em análises anteriores divulgadas pelo Cepea, a excelente safra atual, além de estimular os demais segmentos do agronegócio, tem sido importante propulsora do crescimento do PIB-volume do setor. Ademais, nos últimos meses, verificou-se ainda uma importante recuperação da agroindústria. Consideradas informações até setembro/17, estima-se crescimento interanual de expressivos 6,3% no PIB-volume do agronegócio, sendo 17,2% para o indicador do segmento primário do setor. No caso do PIB-volume agroindustrial, que em análises anteriores demonstrava queda frente a 2016, estimativas atuais apontam alta de 1% em Como reflexo, o agronegócio pôde contribuir de forma decisiva com o crescimento, ainda que modesto, registrado pelo PIB nacional, de 0,6% nos primeiros nove meses de 2017 (em comparação com o mesmo período de 2016). Em contrapartida, o PIB-renda do agronegócio segue pressionado pela consistente desvalorização dos produtos do setor. Esse cenário, que, por um lado, expressa uma perda relativa de rentabilidade da produção do agronegócio, por outro, tem sido importante para o controle da inflação e para garantir a manutenção do poder de compra da população, principalmente de menor renda. No caso dos trabalhadores do agronegócio, houve relativa estabilidade da população ocupada no terceiro trimestre, frente ao trimestre anterior. Na parcial de 2017 (de janeiro a setembro), manteve-se o cenário de redução da população ocupada no setor, sobretudo para trabalhadores por conta-própria e sem instrução. Até como um impacto dessa dinâmica, o rendimento médio do trabalho do trabalhador do setor aumentou em Nessa edição do Boletim Cepea do Agronegócio Brasileiro, tem-se, ainda, uma síntese dos primeiros resultados de um estudo que busca mapear o mercado do agronegócio em todos os estados brasileiros. De forma específica, buscou-se responder às seguintes questões: a) onde estão os trabalhadores do agronegócio brasileiro?; b) como o mercado de trabalho do agronegócio se distribui entre os seus diferentes segmentos em cada unidade da federação? Como principais resultados, verificou-se que a população ocupada no agronegócio brasileiro se concentra principalmente em cinco estados: São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná. Por outro lado, os estados com maior participação do agronegócio no mercado de trabalho estadual foram Mato Grosso, Piauí, Maranhão, Pará e Alagoas. Analisando-se por segmento, tem-se que, enquanto 60% da agroindústria se concentra nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, o segmento primário tem uma distribuição espacial relativamente mais homogênea, com destaque para Minas Gerais e Bahia, mas também para a região Sul e partes do Norte e Nordeste. 3

4 PIB DO 4 AGRONEGÓCIO SAFRA RECORDE NO CAMPO IMPULSIONA PIB-VOLUME DO AGRONEGÓCIO, MAS PREÇOS PRESSIONAM PIB SOB A ÓTICA DA RENDA As últimas estimativas disponíveis (que contam com informações até setembro/17), indicam retração interanual de 3,7% no PIB-renda do agronegócio brasileiro (Tabela 1). Conforme já apontado em análises anteriores, a renda do setor segue pressionada pelo movimento de preços desfavorável: na comparação de janeiro a setembro de 2017 com o mesmo período de 2016, houve decréscimo relativo de 9,4% em relação aos preços da economia como um todo¹. Por outro lado, para o PIB-volume do agronegócio, as estimativas para o ano apontam para um expressivo crescimento de 6,3%. No ramo agrícola, verificou-se a maior queda nos preços relativos, de 11,6%, influenciada, principalmente, pelo decréscimo observado no segmento primário (-18,5%). Nesse ramo, a queda nos preços foi de tal magnitude que se sobrepôs ao expressivo crescimento estimado de 9,2% do PIB-volume, levando à queda de 3,5% prevista para o PIB-renda em Especificamente no segmento primário agrícola, o crescimento estimado no volume, de 25,5%, compensou a redução de 18,5% nos preços relativos, de modo que a expectativa para o PI- B-renda é de crescimento interanual de 2,2%. De modo geral, no caso das lavouras, avaliações de pesquisadores do Cepea apontam que o principal fundamento para os preços baixos é a maior oferta, diante das ótimas safras no País. No ramo pecuário, as reduções nos preços relativos foram menores, e de magnitudes mais semelhantes entre os segmentos. Tanto no segmento primário como no agroindustrial, a pressão sobre os preços atrelou-se principalmente aos mercados de bovinos e de frango. Segundo pesquisadores do Cepea, alguns fatores podem ser levantados para explicar os preços baixos nesses mercados, como a demanda interna enfraquecida na ponta final das cadeias e as incertezas geradas nas negociações diante da operação Carne Fraca e das delações. Por outro lado, as exportações registraram bom ritmo (mesmo considerados os efeitos da operação e das delações), dando alguma sustentação às cotações. A Tabela 1 apresenta os resultados detalhados por ramos e segmentos para as variações anuais do PIB-volume, dos Preços Relativos e do PIB-renda estimados para 2017 (com base nas mais recentes informações disponíveis). ¹ Sendo considerada a relação entre o deflator do PIB do agronegócio e o deflator implícito do PIB nacional.

5 Ramos Segmentos PIB-volume Ramo agrícola Ramo pecuário AGRONEGÓCIO Tabela 1 - PIB do Agronegócio: taxas de variação anual avaliadas de janeiro a julho de 2017 Fonte: Cepea/Esalq-USP e CNA. *Relação entre os deflatores do agronegócio e de seus segmentos e o deflator do PIB Nacional Preços Relativos* PIB-renda Insumos 1,5% -5,7% -4,3% Primário 25,5% -18,5% 2,2% Indústria 1,6% -6,7% -5,2% Agrosserviços 6,6% -11,2% -5,3% Ramo agrícola total 9,2% -11,6% -3,5% Insumos -1,9% -4,4% -6,2% Primário 1,5% -4,6% -3,2% Indústria -1,2% -3,7% -4,9% Agrosserviços -0,8% -3,4% -4,2% Ramo pecuário total -0,3% -3,9% -4,2% Insumos 0,3% -5,3% -5,0% Primário 17,2% -14,4% 0,4% Indústria 1,0% -6,0% -5,1% Agrosserviços 4,1% -8,7% -4,9% Agronegócio 6,3% -9,4% -3,7% Lançando foco sobre o PIB-volume do agronegócio, indicador mais comparável às variações do PIB nacional divulgadas pelo IBGE, estima-se crescimento anual para todos os segmentos do agronegócio. É importante ressaltar, além do grande destaque ao segmento primário do setor, a recuperação agroindustrial recente sendo que estimativas anteriores apontavam para o recuo em volume desse segmento. Em geral, como apontado em análises anteriores, o movimento de queda dos preços relativos, ou seja, valor negativo na relação entre os deflatores do agronegócio e da economia como um todo, expressa a perda de rentabilidade da produção do setor frente à média da economia. Tal fato, quando aliado à estimativa de crescimento da produção do setor, reflete-se positivamente em indicadores econômicos e na sociedade como um todo, dada a contribuição do setor no controle da inflação e disponibilidade de alimentos, fibras e energia a um menor custo de compra no mercado interno e elevação da competitividade das exportações brasileiras. No caso do controle inflacionário, verifica-se na Figura 1 o comportamento da inflação acumulada ao longo do ano para o índice geral do IPCA e para o subgrupo de alimentação no domicílio. Enquanto o IPCA acumulado no ano chegou a 2,21% em outubro, menor patamar registrado para a mesma comparação desde 1998, para o grupo de alimentos no domicílio, houve deflação de 4,56%. Dado o elevado peso desse grupo na formação do indicador cerca de 25% em 2017, verifica-se o papel determinante dos baixos preços dos alimentos no ano para garantir a manutenção do poder de compra da população, principalmente de menor renda. 5

6 6 Figura 1 - Variação acumulada no ano (%) do Índice Geral IPCA e do subgrupo de Alimentação no domicílio, entre janeiro/17 e outubro/17. Fonte: IBGE - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Consideradas as informações recentemente divulgadas pelo IBGE, o PIB brasileiro apresentou ligeira alta de 0,6% nos primeiros nove meses de 2017 (em comparação com o mesmo período de 2016). Como observa-se na Tabela 2, que apresenta as variações do PIB brasileiro e dos valores adicionados setoriais, a agropecuária manteve sua posição de destaque no que tange ao impulso ao PIB nacional neste ano. Ainda que a participação do setor no PIB total seja relativamente baixa (cerca de 5,5% em 2016²), o resultado positivo da agropecuária pôde amenizar o movimento de retração verificado nos demais setores econômicos (indústria e serviços). Tabela 2 - Variação do PIB e valor adicionado setorial, nos primeiros nove meses de 2017* (em %) Fonte: IBGE Contas Nacionais Trimestrais. *Em relação ao mesmo período do ano anterior - % PIB TOTAL 0,6 Agropecuária 14,5 Indústria -0,9 - Indústria de Transformação 0,3 Serviços -0,2 Em termos de perspectivas, segundo a Conab, a produção brasileira 2017/18 de grãos deverá recuar entre 4,4% e 6,2%. Depois de um resultado excepcional em 2016/2017, a produção deverá expressar em 2017/2018 o comportamento normal das safras anteriores. Esse recuo da produção deverá resultar de uma retração da produtividade para praticamente todas as culturas. Além dos grãos, as dinâmicas esperadas para outras importantes culturas na composição do PIB agropecuário, o café e a cana-de-açúcar, devem impactar no PIB do agronegócio em No caso do café, apesar de 2018 ser um ano de bienalidade po- ² Participação calculada pela relação entre os valores adicionados na agropecuária e total da economia. Fonte: IBGE Contas Nacionais Trimestrais.

7 sitiva, o clima seco nas regiões produtoras nos últimos meses prejudicou o desenvolvimento da safra, de modo que o resultado para o próximo ano dependerá das condições climáticas nos próximos meses. Para a cana, informações recentemente divulgadas pela Datagro (e obtidas na Udop) apontam menor produção na região Centro-Sul (-3% aproximadamente). Enquanto para a agropecuária se espera certa redução de volume, para a agroindústria, as perspectivas são de recuperação em 2018 (sendo que em 2017 o segmento deve ter apenas modesto crescimento em volume, conforme apontado anteriormente). Como acima destacado, nos últimos meses, já tem sido verificada tendência de recuperação da produção agroindustrial. Considerando-se perspectivas otimistas quanto à trajetória futura da atividade econômica, do emprego e da inflação, espera-se recuperação do poder de compra do consumidor. Como parte relevante da agroindústria nacional tem seus resultados vinculados em grande medida aos do mercado doméstico, esse cenário geral aponta para a recuperação da produção agroindustrial em No caso da indústria de abate e de lácteos, por exemplo, o mercado interno foi um importante entrave ao crescimento em 2017, com a demanda interna enfraquecida na ponta final da cadeia. O desempenho do segmento de serviços do agronegócio reflete os movimentos verificados nos segmentos a montante, de modo que seu resultado em 2018 dependerá do balanço de forças entra a queda na produção prevista para a agricultura e a recuperação esperada da agroindústria. Em resumo, uma análise preliminar aponta para crescimento do PIB-volume do agronegócio no intervalo de 0,6% a 1,2% em

8 MERCADO DE 8 TRABALHO AGRONEGÓCIO TEM MENOS OCUPADOS E RENDIMENTOS MAIORES EM 2017 Na comparação entre a média dos três primeiros trimestres de 2017 e de 2016, houve redução de 2,2%, ou de 264 mil pessoas, no total de ocupados no agronegócio brasileiro. Como já apontado na última análise feita pelo Cepea, a queda das ocupações no setor relaciona-se principalmente ao segmento primário. Nele, a baixa no total de ocupados foi de 6,4% (ou de 580,5 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2016 Ver Figura 1. Diante desse movimento, tem-se que 18,2 milhões de pessoas, em média, ocuparam-se em atividades relacionadas ao agronegócio, representando pouco mais de 20% do total de ocupados no País. Comparando-se o terceiro trimestre do ano com o trimestre imediatamente anterior, a população ocupada (PO) no agronegócio ficou estável, com aumentos para insumos e serviços, mas certa redução para a agroindústria. Figura 1 - Variação na população ocupada (PO) no agronegócio, seus segmentos e no Brasil como um todo, na comparação entre os 9 primeiros meses de 2017 e o mesmo período de 2016 Fonte: Cepea/Esalq-USP, a partir de informações dos microdados da PNAD-Contínua e de dados da RAIS. Insumos 7,5% Primário -6,4% Agroindústria 0,9% Agrosserviços 2,3% Agronegócio Total -2,2% Brasil total -0,3%

9 Depois de incorporadas as informações do terceiro trimestre do ano, ao analisar os números médios do período (de janeiro a setembro), manteve-se o padrão já apontado na última análise feita pelo Cepea: as diminuições mais relevantes no total do ocupados no agronegócio ocorreram para trabalhadores por conta própria (-6,3%) e para empregados com carteira assinada (-2,1%) Ver Figura 2A. Por outro lado, o número de empregados sem carteira assinada e de empregadores aumentou, 2,6% e 12,4%, respectivamente, no mesmo período. Também pela ótica dos graus de instrução, o movimento identificado na análise do segundo semestre se manteve de janeiro a setembro, com a redução das ocupações no agronegócio frente a 2016 sendo verificada para pessoas sem instrução Ver Figura 2B. Para as demais categorias de instrução houve aumento das ocupações, especialmente para aqueles com Ensino Superior (completo ou incompleto), categoria para a qual a elevação foi de 6,4%. Figura 2 - Variação na PO do agronegócio por classes de posição na ocupação e categorias de emprego e de níveis de instrução (primeiros nove meses de 2017/mesmo período de 2016). Fonte: Cepea/Esalq-USP, a partir de informações dos microdados da PNAD-Contínua e de dados da RAIS. *completo ou incompleto; ** outros inclui trabalhadores familiares auxiliares e militares e servidores (A): Variação na PO do agronegócio por classes de posição na ocupação de categorias de emprego Emp. c/ carteira -2,1% Emp. s/ carteira 2,6% Empregador 12,4% Conta-própria -6,3% Outros** -1,4% (B): Variação na PO do agronegócio por classes de nível de instrução Sem instrução -37,4% Fundamental* 1,2% Médio* 3,4% Superior* 6,4% De modo geral, quanto ao perfil da PO do agronegócio, 2017 foi marcado pelo aumento dos ocupados nos elos industriais e de serviços frente à redução nos do segmento primário. Naturalmente, essa dinâmica se reflete nas demais análises, em que se verifica redução relativa de ocupados por conta própria e trabalhadores sem instrução, concomitante a um aumento das ocupações com graus mais elevados de escolaridade. Também como um reflexo da dinâmica supramencionada, apesar da redução observada no total de ocupados no agronegócio, o rendimento médio do trabalho do trabalhador do setor aumentou em 2017, para as três categoriais analisadas: +2,8% para empregados e outros, +13,2% para empregadores e +5,8% para trabalhadores por conta própria (Figura 3). A preços do terceiro trimestre de 2017, para os empregados no setor, o rendimento médio mensal foi de R$ 1.678; para os empregadores, de R$ 5.526; e, para os trabalhadores por conta própria, de R$

10 10 Figura 3 - Variação real* e rendimentos médios do trabalho no agronegócio, para empregados, empregadores e conta própria (primeiros nove meses de 2017 / mesmo período de 2016). Fonte: Cepea/Esalq-USP, a partir de informações dos microdados da PNAD-Contínua e de dados da RAIS *Deflacionados pelo IPCA (IBGE). EXPORTAÇÕES PREÇOS INTERNACIONAIS FAVORECEM O AGRONEGÓCIO, MAS MOVIMENTO DO CÂMBIO AMENIZA OS BONS RESULTADOS Nos primeiros nove meses de 2017, as exportações brasileiras do agronegócio têm se mantido em patamares recordes em termos de volume agregado. De janeiro a setembro deste ano, o volume embarcado cresceu 5,7% quando comparado ao mesmo período de Só no mês de setembro/2017 (frente a setembro de 2016), os embarques totais do setor cresceram mais de 53%. Outra boa notícia é que, neste ano, os preços em dólar da maioria dos produtos exportados pelo setor apresentaram alta de aproximadamente 8,3%, mas foram perdendo força ao longo do ano, à medida que se confirmava a boa safra brasileira (Figura 4). Com isso, as exportações do agronegócio nacional atingiram faturamento de US$ 74 bilhões nesse período, 9% acima do valor agregado de janeiro a setembro de Os produtos que mais contribuíram para esse resultado foram a soja em grão, o açúcar, as carnes e as frutas. Em termos de faturamento em moeda nacional, contudo, o crescimento foi de apenas 1,2%. Isso porque o resultado ficou

11 limitado pela valorização de mais de 11% da moeda nacional (Real) nesse período. Com isso, a valorização do Real segurou a atratividade das vendas externas do setor, que caiu 3,5% nesse período; mesmo assim, o faturamento em Reais cresceu, puxado pelo aumento do volume embarcado (Figura 4). A soja em grão foi o carro-chefe do resultado positivo nesse período, e teve a China como a grande compradora, pois o país asiático absorveu 78% das vendas brasileiras da oleaginosa em 2017 (até setembro). O país também é o principal parceiro comercial do Brasil, e suas compras representaram mais de 30% das vendas do agronegócio nacional no período. O setor de carnes também demonstrou bom desempenho em 2017, com o produto bovino apresentando crescimento tanto de volume quanto de preços. Em resumo, destes nove meses de 2017, conclui-se que a alta dos preços em dólares não foi suficiente para compensar a valorização da moeda nacional, o que provocou queda na atratividade das exportações brasileiras, com impacto negativo sobre a rentabilidade do produtor. Ainda assim, o volume exportado cresceu consideravelmente e se mantém em direção a um novo recorde histórico. A boa safra de grãos foi fundamental para o País atingir esse bom desempenho. Em termos de indicadores macroeconômicos, a inflação em queda, devido à contribuição do forte crescimento da oferta agrícola em 2017, possibilitou boa redução nas taxas de juros do País, o que pode favorecer os investimentos na produção agrícola, contribuindo, assim, para que a oferta brasileira de alimentos, fibras e energia continue em expansão. Além disso, a demanda internacional parece se manter firme, com a China demonstrando forte disposição em elevar as compras de alimentos. Figura 4 - Variação percentual do IPE-Agro/Cepea, IVE-Agro/Cepea, IAT-Agro/Cepea e IC-Agro/ Cepea. Comparação entre as médias de janeiro a setembro de 2016 e as de janeiro a setembro Fonte: Cepea/Esalq/USP, com base em dados do MDIC. IPE-agro 8,3% IVe-Agro 5,7% IC-Agro -11,3% IAT-Agro -3,5% 11

12 PIB do Agronegócio Brasil SETEMBRO/2017 ESPECIAL 12 ESTUDO INÉDITO MAPEIA O MERCADO DE TRABALHO DO AGRONEGÓCIO NOS ESTADOS BRASILEIROS E ssa nota tem por objetivo apresentar os principais resultados de um estudo inédito desenvolvido pelo Cepea, que mapeou o mercado de trabalho do agronegócio em todos os estados brasileiros. De forma específica, essa primeira etapa da pesquisa buscou responder às seguintes questões: a) onde estão os trabalhadores do agronegócio brasileiro? b) como o mercado de trabalho do agronegócio se distribui entre os seus diferentes segmentos em cada unidade da federação? A contribuição da pesquisa relaciona-se, primeiramente, à relevância do agronegócio no Brasil, sobretudo em alguns estados, e à heterogeneidade regional que marca esse setor. Além disso, inexiste até o momento um estudo que tenha avaliado o mercado de trabalho do agronegócio de forma agregada em âmbito estadual no Brasil. Acredita-se que informações mais localizadas sobre o mercado de trabalho do agronegócio podem fornecer importantes subsídios para a discussão acerca do desempenho e das vulnerabilidades do setor e daqueles que nele atuam. Dentre os principais resultados, verificou-se que a população ocupada no agronegócio brasileiro se concentra principalmente em cinco estados: São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná. Por outro lado, os estados com maior participação do agronegócio no mercado de trabalho estadual foram Mato Grosso, Rondônia, Piauí, Maranhão e Pará (Figura 5).

13 Figura 5 - (A) Distribuição (número de pessoas) da PO do agronegócio nas unidades da federação em 2015; (B) Participação (%) da PO do agronegócio na PO total de cada estado em Fonte: Cepea, com base em informações do IBGE, da RAIS e das MIPs estaduais Além da distribuição da PO do agronegócio pelos estados, destaca-se que a distribuição destes trabalhadores entre os segmentos do agronegócio dentro dos estados também ocorre de forma bastante heterogênea regionalmente. De modo geral, para os estados das regiões Norte e Nordeste, o segmento primário do agronegócio tem um maior peso na distribuição dos postos de trabalho do setor. Por outro lado, para os estados do Centro-Sul, parte relevante dos trabalhadores do agronegócio está nos elos industriais e de serviços vinculados ao setor. Analisando por segmento, tem-se que, enquanto 60% da agroindústria se concentra nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, o segmento primário tem uma distribuição espacial relativamente mais homogênea, com destaque para Minas Gerais e Bahia, mas também para a região Sul e partes do Norte e Nordeste. No link abaixo está o material completo a respeito dessa primeira fase do estudo, com maior detalhamento e exposição dos dados para o mercado de trabalho do agronegócio nos estados. Relatório completo do mercado de trabalho nos estados: 13

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