IV-38 ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA DRENAGEM DE SOLOS HIDROMÓRFICOS SOBRE ALGUNS PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA

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1 IV-38 ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA DRENAGEM DE SOLOS HIDROMÓRFICOS SOBRE ALGUNS PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA Jucelane de Castro Alcantara Soares (1) Engenheira Química pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Mestranda em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)/Bolsista da FACITEC PMV. Antônio Sérgio Ferreira Mendonça (2) Engenheiro Civil pela UFES. Mestre em Engenharia de Recursos Hídricos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ). Ph. D. em Engenharia de Recursos Hídricos pela Colorado State University. Professor Adjunto IV do Departamento de Hidráulica e Saneamento (DHS) da UFES. Endereço (1) : Avenida Marechal Campos, 226 Edifício São João, Apto Vitória - ES - CEP: Brasil - Tel: (27) ou jcas@npd.ufes.br RESUMO As regiões apresentando solos com turfas e/ou solos predominantemente orgânicos tem uma influência considerável sobre a qualidade dos cursos d água que as drenam. Tendo em vista a influência dos solos hidromórficos sobre os parâmetros físico químicos de qualidade de água, o presente trabalho apresenta estudo a respeito de alguns dos mais afetados, com o objetivo de análise da variação, de fatores influentes e comparação de suas concentrações com limites preconizados pela Resolução CONAMA nº 20 Classe 2 e com padrões de potabilidade de água da Portaria nº 36 do Ministério da Saúde. Os parâmetros enfatizados neste estudo são ph, OD, Cor, SO 4 =,Al e Fe total. O trabalho realizado verificou significativa influência dos solos predominantemente orgânicos e/ou turfas sobre corpos d água. Os resultados mostraram grande influência das chuvas e estiagens nas bacias sobre a qualidade dos corpos d água. Os parâmetros ph, Cor, Al e Fe total apresentaram valores mais elevados após a ocorrência de chuvas do que no período de seca. O parâmetro SO 4 = apresentou valores mais elevados na campanha realizada no período de estiagem, no qual predomina o escoamento subterrâneo nos cursos d água. As regiões que se destacaram quanto à presença de solos com turfa e sua influência sobre a qualidade de água foram as regiões BA (Barreiras), SU (Suruaca) e BN (Barra Nova), excetuando - se alguns pontos da região BN localizados próximos ao mar. PALAVRAS-CHAVE: Solos com Turfa, Qualidade de Água, Hidromórficos. INTRODUÇÃO Diversas características das bacias hidrográficas apresentam influência sobre a qualidade da água. Dentre estas características se incluem os tipos de solo existentes. Desta forma, tem se que a drenagem do horizonte turfoso de solos hidromórficos provoca alterações nos aspectos qualitativos da água, tornando a imprópria para alguns usos. O presente trabalho visa um maior conhecimento da contribuição do solo com presença de turfa sobre os parâmetros de qualidade de águas acarreta por drenagem destas áreas. Estes estudos foram realizados em áreas litorâneas situadas no Norte do Estado do Espírito Santo. Este estudo mostra a influência de solos com a presença de turfa sobre os parâmetros físico químicos de qualidade de água, a partir dos resultados de monitoramento in situ com aparelhos portáteis e de análises de amostras de água. ABES Trabalhos Técnicos 1

2 Os parâmetros foram avaliados e comparados com limites preconizados pela Resolução n.º 20 de 18/06/86 do CONAMA para águas Classe 2 e com os limites para potabilidade de água do Ministério da Saúde, Portaria nº36 de 19/01/90. MATERIAIS E MÉTODOS Foi utilizado equipamento denominado Hydrolab para monitoramento dos parâmetros ph, Oxigênio Dissolvido (O.D.), Temperatura e Condutividade. Coletas de amostras de solo e de água foram feitas em cursos d água situados na planície litorânea do Norte do Estado do Espírito Santo. Para amostras de solo apresentando turfa foram feitas análises nos laboratórios AGROLAB e de Análises Ambientais Moacir Cavalheira de Mendonça, da SEAMA. Estas análises avaliaram características físico químicas do solo. Outras amostras de solo também com presença de turfa foram submetidas a testes de solubilização e lixiviação. As coletas de amostras de água foram realizadas em trechos dos cursos d água escolhidos sendo feito posterior encaminhamento para o laboratório da SEAMA visando a caracterização de parâmetros físico - químicos. Estas coletas de amostras de água foram realizadas de acordo com o Guia de Coleta e Preservação de Amostras de Água da CETESB (1988). As análises laboratoriais foram feitas de acordo com o Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (APHA, 1995). Para discussão da influência de solo com presença de turfa sobre a qualidade de água destacaram se para o presente artigo os parâmetros ph, OD, Cor, SO 4 =, Al e Fe. Os pontos de monitoramento foram divididos em regiões com características específicas para facilitar a observação e discussão da influência sobre a qualidade das águas drenando estas áreas. As regiões receberam as seguintes nomenclaturas: - BN: região Barra Nova, - SU: região Suruaca e ZA: região Zacarias. A Tabela 1 apresenta os pontos de monitoramento com respectivas coordenadas geográficas e tipo do corpo d`água. Os resultados obtidos a partir dos pontos monitorados ao Norte do Estado do Espírito Santo (Figura 1), assim como algumas discussões estão a seguir. A Figura 2 apresenta a localização de solos hidromórficos (HGPa3 Podzol Hidromórfico álico; HGPad1 e HGPad3 Glei Pouco Húmico álico e distrófico) na área de estudo. 2 ABES Trabalhos Técnicos

3 Tabela 1: Pontos de monitoramento de água com suas respectivas coordenadas geográficas e características referentes ao curso d`água PONTOS COORDENADAS TIPO DO CORPO D`ÁGUA MONITORADOS GEOGRÁFICAS (Leste/Norte) ZA / Canal ZA / Canal ZA / Canal SU / Canal SU / Canal SU / Canal SU / Canal SU / Canal SU / Canal SU / Canal SU / Rio SU / Rio SU / Rio SU / Rio BN / Canal BN / Canal BN / Poço BN / Canal BN / Canal BN / Canal BN / Rio BA / Córrego BA / Córrego BA / Canal Figura 1: Pontos de monitoramento de qualidade de água BA BA07 BA11 BN17 BN19 BN03=BN04 BN01=BN02 BN05 BN12 BN14 BN SU03 SU04 SU06 SU08 SU10 SU17 SU19 SU26 SU25 SU23=SU ZA LINHARES ZA08 ZA RIO DOCE ABES Trabalhos Técnicos 3

4 21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental Figura 2: Mapa com a localização de solos hidromórficos Fonte: Projeto RADAMBRASIL (1987) RESULTADOS E DISCUSSÃO AMOSTRAS DE SOLO Os resultados das análises de amostras de solo coletadas para caracterização físico química e análise de microelementos são apresentados nas Tabelas 1 e 2. Na observação da Tabela 1, o parâmetro ph representa uma acidez considerada alta, sendo esta a acidez ativa. A acidez potencial também considerada alta refere se à soma da acidez trocável e não trocável. Com relação ao parâmetro Al, obteve se uma elevada concentração, pois assim como o Fe e o Mn (Tabela 2), é liberado dos complexos orgânicos pela desobstrução de cargas da matéria orgânica (Lopes & Guidolin, 1989). A CTC foi considerada elevada, como seria esperado, pois estes solos com presença de turfa são originados de acúmulos vegetais, entre outros, e a presença da matéria orgânica possui uma grande quantidade de cargas negativas. Quanto ao S (Tabela 2), que apresentou 66,96 ppm também está relacionado a presença da matéria orgânica, ou seja, a grande quantidade deste elemento em tecidos vegetais (Brady, 1976). 4 ABES Trabalhos Técnicos

5 Tabela 1: Caracterização físico química de amostra de solo com presença de turfa ao Norte do Estado do ES referente ao ponto RGS10 (413807L/ N) PARÂMETROS RESULTADOS ph (H 2 O) 4,15 Acidez potencial H+Al (meq/100cc) 14,00 Alumínio (meq/100cc a ) 2,90 Capacidade de troca de cátions - CTC (meq/100cc) 15,87 a Cmol/dm 3 Tabela 2: Análise de microelementos de amostra de solo com presença de turfa ao Norte do Estado do ES referente ao ponto RGS10 (413807L/ N) PARÃMETROS RESULTADOS (ppm) Ferro (Fe) 308,20 Zinco (Zn) 9,20 Manganês (Mn) 3,50 Enxofre (S) 66,96 Outras amostras de solo com presença de turfa coletadas próximo a pontos de monitoramento de qualidade de água foram submetidas a testes de solubilização e lixiviação, cujos resultados são apresentados nas Tabelas 3, 4 e 5. Tabela 3: Teste de solubilização e lixiviação para amostra de solo com presença de turfa ao Norte do Estado do ES referente ao ponto BAS12 (412258L/ N) em três profundidades PARÂMETRO 0 10 cm cm cm (mg/l) Solub. Lixiv. Solub. Lixiv. Solub. Lixiv. Alumínio 1,28 0,96 1,44 0,32 0,14 0,50 Ferro total 7,0 3,0 0,7 0,9 0,8 1,4 Zinco 0,42 0,026 0,008 0,027 0,008 0,034 Manganês 0,05 0,03 <0,02 <0,02 <0,02 <0,02 Tabela 4: Teste de solubilização e lixiviação para amostra de solo com presença de turfa ao Norte do Estado de ES referente ao ponto BNS20 (416604L/ N) em duas profundidades PARÂMETRO Superficial Sub - superficial (mg/l) Solubilização Lixiviação Solubilização Lixiviação Alumínio 0,14 0,15 0,60 0,48 Ferro total 0,28 0,25 0,36 0,25 Zinco 0,006 0,012 0,012 0,038 Manganês 0,04 0,03 0,06 0,03 Tabela 5: Teste de solubilização e lixiviação para amostra de solo com presença de turfa ao Norte do Estado do ES referente ao ponto BN08 (420221L/ N) em três profundidades PARÂMETRO 0 20 cm cm > 60 cm (mg/l) Solub. Lixiv. Solub. Lixiv. Solub. Lixiv. Alumínio 3,6 3,8 0,49 0,17 0,28 0,44 Ferro total 0,39 0,18 0,17 0,22 3,1 3,1 Zinco 0,048 0,035 0,016 0,034 0,048 0,64 Manganês 0,28 0,29 0,19 0,12 0,26 0,37 Sulfato ABES Trabalhos Técnicos 5

6 Os resultados apresentados nas Tabelas 3 e 5 de uma forma geral mostraram um decréscimo nas concentrações dos metais em relação a camada superficial tanto para os testes de solubilização quanto para os testes de lixiviação. Entretanto, para a Tabela 4, a maioria dos resultados apresentados para a camada sub superficial mostraram um acréscimo em suas concentrações em relação a camada superficial. As cargas elétricas (negativas e positivas) presentes nas partículas do solo (colóides), assim como as diferenças entre estas cargas estão provavelmente relacionadas com o comportamento da retenção destes metais nas diferentes camadas de solo, tendo em vista que a matéria orgânica presente conduz a uma grande quantidade de cargas negativas. Quanto à adsorção de SO 4 = pode estar relacionada com a presença de cargas positivas (Lopes & Guidolin, 1989). AMOSTRAS DE ÁGUA Alguns parâmetros de qualidade de água foram selecionados para discussão no presente artigo a respeito da influência de solos com presença de turfa sobre os cursos d água drenando tais regiões. ph Os resultados apresentados na Figura 3 mostram o comportamento do parâmetro ph para amostras de água coletadas em cursos d água localizados na planície litorânea situada no Norte do Estado do ES. Figura 3: Valores de ph para os pontos de monitoramento de qualidade de água ao Norte do Estado do ES ph ZA03 ZA07 ZA08 SU03 SU04 SU06 SU08 SU10 SU17 SU19 SU23 SU24 SU25 SU26 BN03 BN04 BN12 BN14 BN17 BN19 BN22 BA06 BA07 BA11 Pontos 2000ac 2001/ /02 6 ABES Trabalhos Técnicos

7 A campanha realizada no ano 2000 foi realizada em período seco. A campanha 2001/01 foi realizada logo após início de período de chuvas, enquanto que a 2001/02 foi realizada 39 dias após. Nos resultados do monitoramento de ph para a campanha realizada antes das primeiras chuvas, no final do ano de 2000, pode ser observado que os valores mostraram se em sua quase totalidade abaixo de 6,5 caracterizando acidez. Nas regiões SU, AV e BA predominaram valores abaixo de 6. Sendo assim, tanto a 1ª quanto a 2ª campanha de 2001 a maior parte dos pontos apresentou elevação de ph em comparação com os valores apresentados na campanha de 2000, excetuando alguns pontos localizados na região BN (Barra Nova), que podem estar relacionados a proximidade da costa litorânea. Os menores valores de ph observados foram apresentados nos canais SU17, BN17 e BA11, respectivamente, 4,0, 3,7 e 4,3, portanto em pontos localizados em que apresentam grande influência de solos com turfa. Quanto aos resultados da 2ª campanha de monitoramento, realizada em 2001(início de fevereiro), pode se observar que a tendência dos valores de ph para a maior parte dos pontos foi de decréscimo ou constância. Este comportamento provavelmente está relacionado aos períodos pós chuvas e aos períodos de estiagem, ou seja, entre a 1ª e 2ª campanhas de 2001 praticamente não ocorreu precipitação pluviométrica. Cabe ressaltar que a 1ª campanha (início de janeiro) realizou se logo após a um período de chuvas ocorrido após período seco. Ress et al. (1989), em trabalho realizado em três bacias adjacentes no noroeste da Escócia enfocando os solos e a química de cursos d água, mencionam que os valores mais baixos de ph estão relacionados a drenagem em regiões com a presença de solos com turfas. De acordo com a legislação CONAMA nº 20/86, que preconiza valores de ph entre 6,0 e 9,0, para águas Classe 2 (Classe das águas do Estado do Espírito Santo). As campanhas 2001/01 e 2001/02 apresentaram em torno de 33% dos valores abaixo do limite inferior. Quanto aos padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde (Portaria nº 36, 19/01/90), cuja faixa de ph está entre 6,5 e 8,5, as mesmas campanhas mostraram aproximadamente 62,5% dos valores abaixo do limite inferior. OD Figura 4: Concentrações de OD (mgo 2 /L) para os pontos de monitoramento de qualidade de água ao Norte do Estado do ES OD (mg/l) ZA03 ZA07 ZA08 SU03 SU04 SU06 SU08 SU10 SU17 SU19 SU23 SU24 SU25 SU26 BN03 BN04 BN12 BN14 BN19 BN17 BN22 BA06 BA07 BA11 Pontos 2000ac 2001/ /02 ABES Trabalhos Técnicos 7

8 Na Figura 4, são apresentadas as concentrações de OD observadas. Os resultados do monitoramento mostram que na 1ª campanha de 2001, após início de período chuvoso, a tendência dos teores de oxigênio dissolvido foi de decréscimo, na maioria dos pontos, em relação aos observados campanha de 2000, realizada antes das primeiras chuvas. A maior parte dos mesmos pontos apresentou acréscimo na 2ª campanha de 2001 em relação aos observados na 1 a campanha de Ainda quanto à 2ª campanha, tem se que a maioria dos pontos apresentou também um acréscimo em relação à 1ª campanha de Pode - se observar claramente a existência de influência de chuvas e de estiagem sobre o parâmetro Oxigênio Dissolvido. Os menores teores de OD foram encontrados nas regiões BN e SU, tendo os pontos BN03 e SU08 apresentado concentrações, 0,2 e 0,7 mgo 2 /L, respectivamente. Mendonça et al. (1997) em estudo realizado ao Norte do Estado do ES cita que as reduzidas concentrações de OD podem estar relacionadas ao teor de matéria orgânica encontrada nestas águas devido às características da região que possui alagados e fluxo muito lento da água. Segundo a legislação CONAMA Nº20/86, o limite para OD é no mínimo 5,0 mgo 2 /L.Desta forma, 88 e 71% das concentrações medidas nas campanhas de 2001 se apresentaram abaixo deste valor. Cor Na Figura 5 são apresentadas as concentrações de cor real e aparente medida. Na Figura 5 pode se observar que a maior parte dos pontos monitorados mostrou concentrações de cor real na 1ª campanha de 2001 superiores às registradas na 2ª campanha de Estes resultados estão relacionados provavelmente com as chuvas ocorridas, ou seja, as concentrações da 1ª campanha foram maiores devido ao fato da sua realização ter ocorrido após a ocorrência de precipitações no final de Os pontos que apresentaram as maiores concentrações de cor real foram SU17 (1590), BN17 (4025) e BN19 (3260), excepcionalmente na 2ª campanha, todavia localizados em regiões com presença de solo com turfa. Figura 5: Concentrações de cor real e aparente (mgpt/l) para os pontos de monitoramento de qualidade de água ao Norte do Estado do ES Cor real e aparente (mg/l) ZA03 ZA07 ZA08 SU03 SU04 SU06 SU08 SU10 SU17 SU19 SU23 SU24 SU25 SU26 BN22 BN03 BN04 BN12 BN14 BN17 BN19 BA06 BA07 BA11 Pontos 2001/01R 2001/01A 2001/02R 2001/02A 8 ABES Trabalhos Técnicos

9 Ainda a Figura 5 mostra os resultados para concentrações de cor aparente, como seria esperado, sempre mais alto do que as concentrações de cor real, sendo que os valores da 2ª campanha tenderam também a um decréscimo. Os pontos com as maiores concentrações encontraram se novamente nas regiões SU e BN. Kneale & McDonald (1998) cita que após períodos de chuvas, o nível d água tende a aumentar e substâncias orgânicas ricas em cor são lixiviadas para o curso d água, pois ocorre que, quando os níveis d água estão baixos e a atividade microbiana alta, os produtos orgânicos aumentam no perfil da turfa. A Resolução CONAMA nº 20/86 fixa como limite para cor aparente 75 mgpt/l. Desta forma, todas as concentrações apresentadas nas 1ª e 2ª campanhas de 2001 ficaram acima do valor estabelecido. O mesmo ocorreu na comparação com o padrão de potabilidade do Ministério da Saúde (Portaria nº 36, 19/01/90), o qual fixa o limite em 5 mgpt/l. SO 4 = As concentrações para o parâmetro SO 4 = apresentadas na Figura 6 indicam um acréscimo para a maioria de seus pontos na 2ª campanha de Cabe ser observado que nesta ocorreu aumento da influência do escoamento subterrâneo, por ter havido um período de estiagem entre as duas campanhas. Pontos monitorados em regiões de solos com turfa que apresentaram valores elevados em relação aos outros foram BN14 ( 166) e BN17(201). Ress et al. (1989), cita uma forte correlação negativa entre SO 4 = e ph para o escoamento subterrâneo de uma bacia com a presença de solos minerais e com turfa. Figura 6: Concentrações de sulfatos (mgso 4 = /L) para os pontos de monitoramento de qualidade de água ao Norte do Estado do ES Sulfatos (mg/l) ZA03 ZA07 ZA08 SU03 SU04 SU06 SU08 SU10 SU17 SU19 SU23 SU24 SU25 SU26 BN03 BN04 BN12 BN14 BN17 BN19 BN22 BA06 BA07 BA11 Pontos 2001/ /02 ABES Trabalhos Técnicos 9

10 De acordo com a Resolução CONAMA nº 20, cujo limite para sulfatos é 250 mgso 4 = /L, as campanhas de 2001 não apresentaram para os pontos monitorados concentrações acima do valor preconizado. O mesmo ocorreu na comparação com o padrão de potabilidade, Portaria nº 36 do MS, cujo limite é 400 mgso 4 = /L. Al Na Figura 7 pode ser observado que as concentrações de Al tendem para a maior parte dos pontos monitorados a um decréscimo na 2ª campanha de Na 1ª campanha de 2001, realizada após o período de chuvas no final de 2000, as concentrações mostraram se elevadas. Para regiões SU e BN com presença de solos com turfa, os pontos que se destacaram foram os canais BN04 e BN19, respectivamente, 0,66 e 0,54 mgal/l. Snoeyink & Jenkis (1980) mencionam que as substâncias húmicas podem combinar com quantidades consideráveis de íons metálicos. Já Ress et al. (1989) cita uma correlação positiva entre COT (carbono orgânico total) e Al para o escoamento subterrâneo de uma bacia com presença de solos com turfa. A legislação estabelece na Resolução CONAMA nº 20 o limite de 0,1mgAl/L. Nas 1ª e 2ª campanhas de 2001, respectivamente, 83 e 88% dos pontos apresentaram concentrações acima do valor preconizado. Quanto ao padrão de potabilidade, Portaria nº 36 do MS, cujo limite é 0,2 mgal/l, tem se que as duas campanhas apresentaram respectivamente, 75 e 71% dos pontos com concentrações acima do valor estabelecido. Figura 7: Concentrações de alumínio (mgal/l) para os pontos de monitoramento de qualidade de água ao Norte do Estado do ES 0,70 0,60 0,50 Alumínio (mg/l) 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 ZA03 ZA07 ZA08 SU03 SU04 SU06 SU08 SU10 SU17 SU19 SU23 SU24 SU25 SU26 BN03 BN04 BN12 BN14 BN19 BN17 BN22 BA06 BA07 BA11 Pontos 2001/ /02 Fe total 10 ABES Trabalhos Técnicos

11 Quanto ao parâmetro Fe total, a Figura 8 mostra as concentrações para os pontos monitorados na região litorânea do Norte do Estado do ES. As concentrações para este parâmetro mostraram - se mais elevadas na 1ª campanha de 2001 e tenderam a um decréscimo na 2ª campanha. para a maioria dos pontos. Isto deve estar relacionado com o período de estiagem ocorrido entre as campanhas de coleta. Algumas das maiores concentrações de Fe total foram encontradas em pontos monitoramento de água de regiões com presença de solos com turfa como os canais SU17, BN14 e BN17, respectivamente, 13,8, 11,8 e 90,3 mgfe/l. A MPCA - Minessota Pollution Control Agency (1996), em resumo sobre impactos de atividades associadas com escavação de turfa sobre a qualidade de água, cita que o ferro pode ser dissolvido ou liberado dos sólidos suspensos pelas águas ácidas na drenagem da turfa. A Portaria nº 36 do MS estabelece como limite para o parâmetro Fe total 0,3 mgfe/l, assim tem se que as 1ª e 2ª campanhas de 2001 apresentaram todos os pontos com concentrações acima do limite estabelecido. Figura 8: Concentrações de ferro total (mgfe/l) para os pontos de monitoramento de qualidade de água ao Norte do Estado do ES 100,0 90,0 80,0 70,0 Ferro total (mg/l) 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 ZA03 ZA07 ZA08 SU03 SU04 SU06 SU08 SU10 SU17 SU19 SU23 SU24 SU25 SU26 BN03 BN04 BN12 BN14 BN17 BN19 BN22 BA06 BA07 BA11 Pontos 2001/ /02 CONCLUSÕES Os resultados apresentados mostram que a existência de turfas nos solos influencia significativamente a qualidade das águas dos cursos d água que os drenam. As alterações de qualidade são influenciadas pelas condições de chuvas e estiagem, que podem intensifica-las ou ameniza-las. Pode se concluir que após um período de chuvas alguns parâmetros apresentaram se mais elevados, se comparados com aqueles observados no período de estiagem. Isto ocorre pelo fato das chuvas causarem aumento dos níveis dos lençóis freáticos e das vazões de escoamento superficial, permitindo assim o ABES Trabalhos Técnicos 11

12 transporte de uma maior quantidade de materiais e substâncias (orgânicas) presentes nos solos com turfa para os cursos d água. As concentrações dos parâmetros de qualidade de água ph, Cor, Al e Fe total geralmente aumentaram após o período de chuvas e decresceram no período de estiagem posterior, indicando que a maior presença de matéria orgânica nos cursos d água está relacionada a ocorrência de chuvas. No caso do parâmetro SO 4 =, houve acréscimo nas concentrações na campanha após período de estiagem, verificando se que quando ocorreu predomínio do escoamento subterrâneo o sulfato esteve mais presente. Deve se ressaltar que pontos localizados próximos ao litoral, como alguns na região BN, sofrem influência salina e diferem dos pontos localizados em direção ao interior e que possuem solos com turfa. Neste aspecto, as regiões que mais se destacaram foram BA e SU, assim como pontos na região BN. Pode ser observado que os canais abertos artificialmente em solos com presença de turfa apresentaram maiores alterações de qualidade de água do que os cursos d água naturais. Na comparação com limites máximos estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 20/86 e com padrões de potabilidade do Ministério da Saúde (Portaria n o 36) pôde ser observado que os parâmetros OD, Cor, Al e Fe total em grande parte dos pontos se apresentaram fora dos limites estabelecidos. O parâmetro ph também apresentou várias ocorrências abaixo dos limites preconizados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. APHA. Standard methods for the examination of water and wastewater. 19. ed. New York, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Classificação de resíduos sólidos: NBR Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Lixiviação de resíduos : NBR Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solubilização de resíduos : NBR Rio de Janeiro, BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Projeto RADAMBRASIL. Folha SE. 24 Rio Doce : Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Vegetação e Uso Potencial da Terra. Rio de Janeiro : Projeto RADAMBRASIL, p BUCKMAN, H. O. & BRADY, N. C. Natureza e propriedade dos Solos. Tradução de Antônio B. Neiva Figueiredo Fº. Rio de Janeiro : Freitas Bastos, CETESB. In : AGUDO, Edmundo Garcia (Org.). Guia de coleta e preservação de amostras de água. 1. ed. São Paulo : CETESB, CHAPMAN, D. & KIMSTACH, V. The selection of water quality variables. In : CHAPMAN, Deborah. (Org.). Water quality assessments : a guide to the use of biota, sediments and water in environmental monitoring. 1. ed. Cambridge, Great Britain : University Press, KNEALE, P. E. & McDONALD, A.T. Bridging the gap between science and management in upland catcments. In.: Water quality : processes and policy. John Wiley & Sons Ltd, LOPES, A. S. & GUIDOLIN, J. A. Interpretação de Análise do solo : conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo : ANDA, 1989). 11. MENDONÇA, A. S. F. et al. Relatório de impacto ambiental : Atividades da PETROBRÁS no Norte do Estado do Espírito Santo. Vitória : UFES, p MOTA, S. Preservação de recursos hídricos. Rio de Janeiro : ABES, MINESSOTA POLLUTION CONTROL AGENCY. Peat operations and environmental protection O NEILL, Peter. Environmental Chemistry. 1. ed. London : Chapman & Hall, p RESS, R. M., PARKER-JERVIS, F., CRESSER, M. Soil efects on water chemistry in three adjacent upland streams at Glendye in Northeast Scotland. Wat. Res., Great Britain, v. 23, n. 4, p , SNOEYINK, V. L. & JENKIS, D. Water Chemistry. John Wiley & Sons, Inc. Canada ABES Trabalhos Técnicos

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