Resenhado por Caroline M a V. de Souza Sifuentes 1 (Universidade de Brasília)

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1 P Caroline Maria V. de Souza Sifuentes DIAS, Juliana de Freitas. A Linguagem do Parto: discurso, corpo, identidade. Coleção: Linguagem e Sociedade Vol. 10. Campinas, SP: Pontes Editores, 274 páginas, Resenhado por Caroline M a V. de Souza Sifuentes 1 (Universidade de Brasília) A obra de Juliana Dias é fruto de três experiências marcantes em sua vida pessoal, profissional e acadêmica: o nascimento de dois dos seus três filhos através de partos assistidos em ambiente domiciliar; a sua vivência e atuação no Espaço Ventre Livre 2, em Brasília; e suas pesquisas de mestrado e doutorado sobre a temática da parturição. No livro, a autora rompe com o conceito de que o parto pertence exclusivamente ao plano biológico e propõe uma reflexão em que o situa no mundo real : organizado em sociedades, com diferentes culturas e, consequentemente, com múltiplas práticas, crenças, costumes e discursos (p. 15). Dias utiliza a Análise de Discurso Crítica (ADC), enquanto teoria e método, para analisar o evento do nascimento na modernidade tardia sob uma perspectiva transdisciplinar entre o discurso, a medicina e um olhar social sobre o tema. Assim, o leitor é levado a refletir mais profundamente sobre as vozes, as identidades e os lugares que ocupam os atores deste acontecimento comum a todos nós: afinal, quem seria o eu e quem seria o outro no evento do parto? Para orientar o percurso desta reflexão, Dias lança mão da proposição de Fairclough (1992), que considera a linguagem como uma forma de prática social que colabora para a constituição das identidades sociais, das relações sociais e dos sistemas de conhecimento e crença. Divido em seis capítulos, o livro se apresenta da seguinte forma: 1. Os cruzamentos dos discursos: Análise de Discurso Crítica e suas fronteiras transdisciplinares; 2. O discurso da história e dos mitos sobre a gravidez e o parto; 3. O discurso da Antropologia do Parto: o lugar da gravidez e do parto nos paradigmas da saúde e da doença; 4. Os discursos dos médicos e das mulheres: vozes, corpos e identidades; 5. O nascimento da Linguagem do Parto; 6. A Linguagem do Parto: reflexões e perspectivas. Juliana Dias inicia o primeiro capítulo situando a Análise de Discurso no âmbito dos estudos da linguagem, fazendo um percorrido desde o surgimento da teoria da enunciação (Benveniste, 1989), passando por uma breve explicação sobre a chamada linha francesa da Análise de Discurso, até chegar à Teoria Social do Discurso, constituída com vistas a uma 1 Caroline Maria Vilhena de Souza Sifuentes é jornalista e mestranda junto ao Programa de Pós- Graduação em Linguística da Universidade de Brasília (UnB). 2 Espaço dedicado ao apoio a mulheres em período pré e pós-gestacional, onde eram promovidas palestras, rodas de conversa, oficinas, cursos, etc. sobre assuntos como parto, amamentação e outros. 181

2 Cadernos de Linguagem e Sociedade, 17(2), 2016 abordagem crítico-discursiva de questões sociais, e finalmente à Análise de Discurso Crítica, ambas propostas por Norman Fairclough em meados da década de 80. A autora opta por adotar, no livro, a concepção de discurso de Fairclough, por considerá-la mais adequada para tempos de globalização e de novas configurações sociais e discursivas concernentes à fragmentação nas identidades dos sujeitos sociais (p. 24). Em seguida, são apresentadas algumas reflexões sobre a ADC na modernidade tardia, detendo-se especialmente nos estudos de Ruth Wodak e Chouliaraki e Fairclough, que concebem o discurso como um momento da prática social, considerando a relação dialética entre as estruturas e os eventos sociais. Dias destaca ainda o elemento da reflexividade, em que as pessoas geram representações do que elas fazem como parte daquilo que fazem (Chouliaraki & Fairclough, 1999). Na sequência, a autora apresenta os percursos analíticos realizados por Fairclough em Analysing Discourse (2003), focalizando três aspectos principais do significado: ação/representação/identidade, e se detendo de forma mais enfática no último deles. Discorre acerca dos estudos sobre identidade na pós-modernidade dialogando com estudiosos como Stuart Hall (2000), Zygmunt Bauman (2001) e Anthony Giddens (2001), entre outros. Ainda no âmbito dos estudos sobre identidade, Dias apresenta alguns estudos e reflexões acerca da temática do poder e da ideologia. A autora descreve sucintamente os cinco modos de operação da ideologia classificados por Thompson (1995) e seus mecanismos, dando exemplos de como eles são utilizados com trechos dos dados de sua pesquisa de doutorado. Em seguida, Juliana Dias propõe a recontextualização do arcabouço metodológico da ADC, proposto por Chouliaraki e Fairclough (1999, p. 43), em função de algumas reflexões baseadas nas orientações dos próprios autores, que sugerem que o arcabouço é um instrumento que pode ser adaptado à realidade de cada análise. Assim, o arcabouço original é apresentado seguido da proposta de algumas mudanças e, então, o novo arcabouço recontextualizado à pesquisa é apresentado pela autora, que se detém a explicar e justificar a transformação e a utilização de cada um dos novos itens. Tendo posto que no primeiro capítulo e na introdução do livro a questão da parturição foi apresentada, assim como os caminhos teóricos e metodológicos que nortearam a pesquisa, Juliana Dias parte para o segundo capítulo, referente à conjuntura histórica. Nele, é dada a conhecer a grande diversidade na vivência do parto em algumas sociedades ao redor do mundo e ao longo da história da humanidade, de acordo com seus valores, atitudes e crenças. A autora convida o leitor a adentrar no universo da parturição desde os tempos mais remotos, percorrendo ritos e práticas da assistência ao parto entre as hindus, as egípcias, na cultura 182

3 P Caroline Maria V. de Souza Sifuentes hebraica, e em outros povos. Dias também lança um olhar especial sobre as mitologias grega e romana, resgatando o forte simbolismo presente nelas e no discurso da Gênese e do Êxodo. Analisa ainda o que foi legitimado como história da parturição e o que foi se modificando ao longo do tempo, de acordo com a configuração das relações, do poder e das práticas. Ainda no segundo capítulo, é apresentada a questão do pessimismo sexual, termo referente à hostilidade ao prazer, ao corpo e às mulheres, oriundo de correntes pagãs, na Antiguidade, e incorporado pelo cristianismo, de modo que questões como a sexualidade e a reprodução foram sendo encharcadas das ideias do pecado e da culpa. Assim, o lugar das mulheres nas cenas de parto sofreu um processo de deterioração até culminar, a partir do século XV, em uma assistência ao parto cada vez mais controlada pelos médicos. Juliana Dias narra, então, a história da cesárea, ressaltando sua evolução histórica no contexto ocidental e, especificamente, no Brasil. Por fim, a autora traça um paralelo entre o atendimento ao parto em rotina hospitalar (cheio de procedimentos e intervenções, expostos de forma detalhada) e as práticas e informações inovadoras que permeiam o parto para além da medicina tradicional. No capítulo 3, Dias traça um paralelo entre a construção social da doença e da saúde e a construção social da parturição. A autora inicia com um apanhado histórico da construção da prática médica, das origens da medicina moderna e de seu estatuto como profissão. Em seguida, aponta a relevância da cultura e o lugar da gravidez nos paradigmas de saúde e doença, expondo alguns modelos explicativos da doença como parte de uma modelação cultural que inclui a gravidez e o parto no patológico. O parto como evento fisiológico, previsível, normal difere enormemente do parto visto sob a ótica da doença, do patológico, do especial. A identidade da parturiente contará com diferentes modelações culturais também: a mulher infantilizada e/ou fragilizada, que é tratada como paciente, versus a mulher esclarecida e capaz de tomar decisões juntamente com o médico, que é uma cliente (p. 124). Ainda no mesmo capítulo, Dias faz uma releitura crítica de uma análise sociológica da Medicina, sob o foco da análise do discurso médico sobre o parto e da relação médicopaciente segundo dois modelos da sociologia: modelo conflituoso e modelo consensual. A autora finaliza esta seção discorrendo sobre o hospital como locus de poder na relação médico-paciente, e não somente como estrutura organizacional ou local onde se desenvolve o tratamento. Para Dias, o processo de medicalização do parto tem como cenário a instituição hospitalar, que funciona como catalizador dos diferentes modelos de assistência perinatal. No quarto capítulo, as temáticas da identidade e da ideologia são abordadas, com foco, especialmente, na análise dos dados coletados, visando entender e explicar a constituição ideológica das identidades contrastantes do médico e da mulher 183

4 Cadernos de Linguagem e Sociedade, 17(2), 2016 (grávida/parturiente), na voz dos próprios médicos e na voz das mulheres. Juliana Dias aponta ainda as relevantes influências das práticas sociais localizadas ao longo da história da parturição na construção de tais identidades. A autora destaca a questão da hibridização dos espaços concretos/materiais onde acontece o nascimento e da atenuação das fronteiras rígidas que antes separavam o aparato da medicina do evento do parto, bem como as relações de poder e a fluidez das identidades que estão em jogo. O ambiente frio da medicina poderia ser associado a uma relação de poder mais assimétrica entre o médico e a paciente (...). Um ambiente mais descontraído para a realização dos partos poderia ser considerado como uma hibridização dos espaços públicos e privados, de modo que as barreiras entre o que é institucional e o que é íntimo e pessoal vão se tornando mais tênues. (...) As novas identidades emergentes nessa conjuntura mais híbrida são identidades que atravessam o âmbito da formalidade em que os rótulos médico e paciente faziam sentido. Isso dá lugar a uma nova teia discursiva em que o rótulo médico se perpetua e o rótulo cliente nasce, fruto, talvez, de um diálogo com outros gêneros discursivos mais relacionados à mercadorização da vida moderna. (p ) Dias deixa claro que não se trata, no entanto, de entendermos que a humanização do parto está de fato penetrando na prática da obstetrícia. Ao contrário, ela considera superficial essa compreensão e defende que a análise dos elementos da prática (especialmente, a relação entre a atividade material e as relações sociais e processos) pode abrir um leque de novos olhares a fim de realizarmos uma leitura um pouco mais profunda sobre a questão do cruzamento dessas novas identidades. Em seguida, ainda neste capítulo, a autora se dedica a uma análise detalhada das marcas linguísticas e discursivas que considerou mais importantes no corpus da pesquisa (vozes dos médicos e das gestantes) tais como: modalidade, uso do diminutivo, seleção lexical, metáfora, uso da negação, tempo verbal, referências pronominais. No quinto capítulo, são apresentados alguns aspectos relevantes que tornam a questão da assistência perinatal um tema importante a ser debatido na pós-modernidade. O leitor é conduzido a uma reflexão acerca do nascimento da Linguagem do Parto, através das análises das marcas de identidade que se apresentam de modo instável e fluido nas vozes de médicos e gestantes/parturientes, atravessando o paradigma intervencionista e humanista concernentes à parturição. Neste percurso, Dias apresenta ainda a trajetória histórica das identidades dos médicos e das gestantes, a partir de uma análise das diferentes formações discursivas constituídas e perpetuadas ao longo da história da humanidade, destacando as ideias que permanecem no discurso da modernidade tardia referente ao parto e às mulheres. No sexto capítulo, Juliana Dias apresenta uma reflexão sobre a análise, em que se dedica ao exercício da reflexividade em torno de sua própria produção sobre a temática em foco. São retomadas, pois, as questões de pesquisa e os objetivos, a fim de caminhar para um 184

5 P Caroline Maria V. de Souza Sifuentes desfecho que agregue valor e deixe alguma contribuição para futuros analistas do discurso em seus trabalhos. Dias destaca ainda o discurso baseado em evidências científicas, o papel e o lugar das enfermeiras obstétricas, e, ainda, a função das acompanhantes de parto (doulas) na atualidade. Nas considerações finais, Juliana Dias faz um apanhado geral do que foi abordado sobre a temática da parturição e das análises a que se dedicou neste livro, enfatizando a importância de se dedicar ao estudo do papel da linguagem nas práticas sociais, que ela acredita ser de grande relevância no período atual porque o discurso, em uma perspectiva mais ampla, é visto como um modo de ação, no que concerne à capacidade de as pessoas interferirem no mundo em que habitam, um modo de representar e um modo de ser. (grifos da autora) Retomando a concepção de Fairclough (1999), a autora afirma que o discurso, portanto, contribui tanto para a reprodução quanto para a transformação social. E, para ela, apesar da tendência observada no decorrer da pesquisa à exclusão da mulher do centro do processo, e da entrada maciça do aparato tecnológico por meio da medicalização, uma revolução no universo da parturição só será possível se desencadeada não somente pelos profissionais da obstetrícia, mas, sim, pelas mulheres gestantes, já que são elas as figuras centrais no evento do parto e nesse processo de transformação. A Linguagem do Parto: discurso, corpo, identidade é uma obra mobilizadora. O leitor fatalmente se sentirá provocado a entrar em contato com a história de seu próprio nascimento ou do nascimento de seus filhos, e a refletir sobre os atores e o papel que ocuparam neste evento que é tão comum a todos nós e ao mesmo tempo tão individual. A leitura é fluida e didática, de modo que os aprendizados e as reflexões se dão de forma muito natural e prazerosa. Juliana Dias passeia com total propriedade e intimidade pelo tema e pela ADC, enquanto teoria e método, e conduz o leitor com muita segurança, capítulo após capítulo, pelos percursos teóricos, históricos e analíticos que permearam a pesquisa. Tratar da temática da parturição, que é tão relacionada ao universo da medicina, no bojo dos estudos da linguística, mais especificamente sob o foco do discurso, é absolutamente interessante e inovador, o que faz deste livro uma fonte rica e original de pesquisa, por suas ferramentas de análise e suas contribuições teóricas, que deve ser amplamente utilizado por estudiosos da linguagem em especial analistas do discurso que buscam suscitar reflexões e transformações na sociedade. Recebido em: dezembro de2016 Aprovado em: dezembro de 2016 carolinevilhena@gmail.com 185

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